TÍTULO
AVALIAÇÂO DE MIRNAS SUPRESSORES DE TUMOR NO CARCINOMA DE CÈLULAS
ESCAMOSAS ORAL
Aluno: ANDRESSA RAQUEL ALVES PINHEIRO
Colaboradores: VIVIANE GALANTE , FLÁVIA REGINA LIMA, VIVALDO MOURA NETO
Orientador: CLÁUDIA MARIA PEREIRA
Curso / Instituição de Ensino Superior: ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Introdução / Objetivos / Material e Métodos / Conclusões / Resultados / Referências Bibliográficas
Mais da metade dos casos de carcinoma de células escamosas oral (CCEO) são diagnosticados em estágios avançados,
implicando num pior prognóstico e na diminuição da taxa de sobrevida. Recentemente, os microRNAs (miRNAs), têm
sido apontados como biomarcadores para o CCEO. Os microRNAs são pequenas moléculas (~22 nucleotídeos) de
RNAs não-codificantes capazes de regular a expressão de diversos genes humanos. A molécula de miRNA age na fase
pós-transcricional, inibindo a produção de proteínas, ao se ligar à um determinado mRNA-alvo (RNA mensageiroalvo). Os miRNAs desempenham um importante papel no processo de invasão tumoral, podendo agir como supressores
de tumor, dificultando assim o processo de proliferação e metástase das células tumorais. Este estudo teve por objetivo
avaliar a expressão de cinco miRNAs supressores tumorais (miR-34a, miR181a, miR-200c, miR-125b e miR-128a)
através da técnica de PCR em tempo real em linhagens imortalizadas de CCEO, comparadas com uma linhagem de
queratinócitos normais. Os resultados demonstraram que os cinco miRNAs supressores tumorais apresentaram-se com
expressão reduzida em pelo menos uma das linhagens de CCEO analisadas. E que miR-34a foi o que apresentou uma
perda de expressão mais acentuada. Este miRNA é apontado como uma molécula supressora nas fases iniciais do
processo de metástase. Uma vez que o processo de invasão na carcinogênese oral ainda não se encontra bem
estabelecido, os resultados de hipoexpressão de miRNAs supressores tumorais no CCEO encontrados neste estudo,
poderão servir de base para estudos mais amplos, com a finalidade de se estabelecer um diagnóstico precoce e/ou uma
melhora no prognóstico desta doença.
Referências Bibliográficas:
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Bolsa de Iniciação Científica (IC):
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PROPEP 2015