Informativo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Arquidiocese de Sorocaba Sorocaba/SP - Ano XIII - No. 74 - Junho 2013 Junho: mês de Santo Antonio, São João e São Pedro Dom Bosco: Transformar os Jovens em Protagonistas Página 7 A Missa Explicada Páginas 4 e 5 As Promessas do Sagrado Coração de Jesus Página 6 Acesse o nosso site: www.auxiliadorasorocaba.com.br Mensagem do Pároco JESUS MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO, FAZEI O NOSSO CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO. Queridos (as) Paroquianos (as) e amigos (as), Queria iniciar este breve editorial agradecendo a todos os leigos(as) da nossa Paróquia pela maravilhosa Novena de Nossa Senhora Auxiliadora e pela celebração de Corpus Christi, por todos aqueles que trabalharam na Sagrada Liturgia e nos Eventos. A nossa Paróquia está crescendo no seu SIM a Deus como Maria Santíssima assim nos ensinou com o seu testemunho! O meu muito obrigado e Deus continue nos abençoando! O mês de Junho é um mês especial para nós, enquanto Igreja Universal, celebramos o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria e também grandes santos da Igreja como Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. “A devoção ao Coração de Jesus tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão ‘Coração de Cristo’ designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e pessoal” – Diretório sobre a Piedade Popular/Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos (2001). Experimentar o amor e a Misericórdia de Deus, com certeza, nos faz pensar em nosso compromisso de amor com os irmãos. “Deus nos amou quando ainda éramos pecadores” (Rm 5,8) – somos todos chamados a amar aos irmãos com este mesmo amor: livre, desinteressado, oblativo. Que Deus renove e derrame suas bênçãos neste novo mês sobre todos nós! Com afeto, Pe. Douglas Verdi, sdb Pároco Horário de Missas Segunda a Sexta Feira - 7h00 e 19h30 Sábados - 7h00 e 16h30 Domingos - 7h00, 8h15, 10h00, 18h00 e 19h30 Feriados - 9h00 Informativo Paróquia em Ação Publicação Mensal da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Sorocaba/SP www.auxiliadorasorocaba.com.br Dízimo: um ato de fé! Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de reconhecimento a Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz por nós. Ao oferecer o Dízimo o cristão expressa a sua convicção de pertença a Deus, tanto de si mesmo como de tudo o que possui. Antes, portanto, de ser partilha o Dízimo é ação de graças. “Que o meu dízimo seja agradável a Ti Senhor” Dizimistas Aniversariantes do Mês de Junho 01 Irene Beatrice Z. Cintra Mercia Floriano 04 Vitor Edmundo M. Alfieri 05 Ana Laura Costa F.L.dos Santos 07 Maria Inês Caetano 08 Maria Emilia Fernandes Ciríaco 09 Carmelina Trofimena L. Santos 10 Luiza Rego dos Santos 12 Marco Antonio Gomes Michela Yukie de A. Rodrigues Neuci Zuca 14 Liduina Lunardi Vieira (Tutu) 16 Acir de Souza 19 Marisa Gedi Casari 20 Magali Alves de Medeiros 22 Maria de Fátima Wahl 25 Eijo Yamagushi 26 Luis Carlos Maldaner 27 Isabela Ribeiro P. Marcondes 28 Pedro de Souza Barros Alexandre Moyses Diebe Parabéns à todos! Que Deus os Abençoe! Faça você também a experiência do Dízimo! Pároco - Padre Douglas Verdi-sdb | Jornalista Responsável - Andrea Freire Diagramação - Cerquetto Comunicação | Fotos - Equipe de Comunicação Impressão - Gráfica Paratodos | Tiragem 1.000 exemplares | Realização - Equipe de Comunicação | Comercial - Contato 9785.4992 | Contato Secretária - 3222.2380 End.: Rua Avelino Argento nº 386 Jd Paulistano - Sorocaba/SP - Cep 18040-670 “Este informativo é uma publicação de periodicidade mensal, distribuída gratuitamente na paróquia, e bairros adjacências da matriz. É proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem prévia autorização”. Junho: mês de Santo Antonio, São João e São Pedro O mês de junho é especial em todo o Brasil. É época de Festa Junina, com muita celebração, comes e bebes e homenagens a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro, que são comemorados nos dias 13, 24 e 29, respectivamente. Populares na Europa, as festas “joaninas” foram trazidas pelos portugueses e com a influência dos costumes indígenas e da cultura dos negros se difundiram em todo o país, tornando-se a mais popular festa brasileira, com danças e comidas típicas. Vamos conhecer um pouco sobre os santos homenageados neste mês. Santo Antonio Nasceu em Lisboa, e foi batizado com o nome de Fernando. Dos pais herda a maior nobreza, a de ordem espiritual, pois os dois professavam uma grande fé. Desde muito jovem escolheu Nossa Senhora como guia e mãe, visitando as igrejas e os mosteiros a ela dedicados. Aos 16 anos ingressa no Mosteiro de S. Vicente, em Lisboa. Três anos depois transfere-se para Coimbra e se dedica ao estudo e à oração, pelo espaço de dez anos. Em 1219 é ordenado sacerdote. Pouco depois conhece os franciscanos, vindos de Assis, e se impressiona com o modo simples e alegre de viver daqueles frades e decide fazer-se franciscano como eles. É recebido na Ordem com o nome de Frei Antônio. Certa vez, chamado de improviso a falar numa celebração de ordenação, revela uma sabedoria e eloqüência extraordinárias, que deixam a todos espantados. Começa sua fama de pregador itinerante. Após percorrer o norte da Itália, passa a pregar no sul da França, mas enfrenta os hereges da região que impediam o povo de comparecer aos seus sermões, e então decidiu recorrer à eficiência do milagre. Foi o que aconteceu, na cidade de Rímini: diante da apatia de um público que se negava a escuta-lo, Frei Antônio aproximou-se da praia, e começou a dirigir-se aos peixes, dizendo-lhes: “ Escutem a Palavra de Deus, peixes do mar, já que os hereges não querem escutála”. De repente, centenas de peixes levantavam a cabeça para fora da água e o escutavam, mansos e em perfeita ordem. O fato propagou-se por toda a cidade e as pessoas passaram a escutar o santo e até mesmo um considerável número de hereges converteu-se à fé católica. É conhecido popularmente, como o santo casamenteiro. No seu dia, as igrejas distribuem os famosos pães de Santo Antônio. A tradição diz que guardá-los dentro de uma lata de mantimento, é garantia de comida durante todo o ano. É comemorado no dia 13 de junho com grande festa pelos fiéis que em sua honra rezam a famosa “Trezena de Santo Antonio”. São João Filho de Isabel e Zacarias, João Batista era primo de Jesus e a ele coube a missão de anunciar a chegada do Messias. O primeiro encontro entre ambos aconteceu ainda quando Isabel estava grávida e Maria foi visitá-la. Logo que a Virgem saudou a prima, João estremeceu em seu ventre, denotando um gesto de reconhecimento de estar diante do Senhor. O segundo encontro ocorreu justamente quando o Messias procurou o primo para Ele próprio ser batizado. O gesto de humildade de Jesus marcou o início de sua vida pública. É o mais popular entre os homenageados e no dia 24 grandes festas são realizadas. Diz uma lenda que a fogueira de São João, o mais tradicional símbolo das festas juninas, existe porque foi a maneira encontrada por Isabel de avisar Maria do nascimento do menino. São Pedro São Pedro era um pescador no mar da Galiléia; irmão de Santo André, foram chamados por Cristo para se tornarem “pescadores de homens”. Seu nome original era Simão, mas Jesus deu-lhe o título de Kephas, que, em língua aramaica, significa “pedra”, e cujo equivalente grego tornou-se Pedro. O nome surgiu quando Simão declarou “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16,16), ao que Jesus respondeu “Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18), entregando-lhe as “chaves do reino do Céu” . Os evangelhos dão testemunho da posição de destaque ocupada por Pedro entre os discípulos de Jesus. Após a ressurreição, Pedro se tornou chefe da comunidade cristã. Vamos então homenagear esses santos tão queridos dos brasileiros com muita festança. Vamos montar o nosso “arraiá” e dançar quadrilha, comer pipoca e tomar quentão. Viva Santo Antonio! Viva São João! Viva São Pedro! A Missa Explicada - parte 3 Liturgia Eucarística Nossa atenção concentra-se agora no altar. Saímos da Mesa da Palavra para a Mesa da Eucaristia.Para solenizar este momento faz-se a procissão das oferendas: pão, vinho e os símbolos da vida da comunidade, pois cada cristão é convidado a fazer-se oferta(Rm 12,1); somos coparticipantes do Sacrifício redentor que se atualiza no altar. Na Liturgia da Palavra, Deus chama e propõe as condições da Aliança, e atentamente o povo ouve, aceita e grava em seus corações.Agora na Liturgia Eucarística, a Aliança é selada no Sangue do Cordeiro. A Liturgia Eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia. A Liturgia Eucarística é composta pelas seguintes partes: Preparação dos dons; Oração Eucarística, Ritos da Comunhão. Preparação dos dons - Em procissão apresentamos os dons (pão e vinho, os mesmos elementos usados por Jesus na última ceia, fruto do trabalho humano), bem como outras oferendas (expressando nossa gratidão a Deus) que serão oferecidos com o Cristo durante a Consagração. A apresentação das oferendas não pode ser reduzida a um transporte (simples ou mais solene) do pão, do vinho e da água para a mesa do altar. Nessa caminhada, levando para o altar as oferendas, devemos nos transportar imaginariamente, levando “nossas vidas” (nossas dores e alegrias, sonhos e realizações)para unirem-se ao Sacrifício de Cristo que ora se presentifica; somos coparticipantes dessa oblação de entrega de Jesus ao Pai. A coleta do dinheiro – é também fruto do trabalho e da generosidade dos fiéis. É um sinal de gratidão, destinados aos pobres ou à Igreja. A gota d´agua no cálice com o vinho - é gesto que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Pois na sua Encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu em Si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formarmos um só corpo com Ele. Feita a apresentação das oferendas, o celebrante ao lado do altar, purifica as mãos, em oração, exprimindo o desejo de purificação interior: “Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me de meus pecados” A preparação dos dons termina com a oração sobre as Oblatas, iniciando-se então a Oração Eucarística. Oração Eucarística – É o momento central e culminante de toda a celebração, é uma oração de ação de graças e de consagração. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao alto, ao Senhor, e proclamar as maravilhas de Deus na oblação do Sacrifício, através da oração e na ação de graças, dirigida a Deus Pai por Jesus Cristo, no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade. Como elementos principais da Oração eucarística enumeramos: Ação de graças (expressa de modo particular no Prefácio): em nome de todo o povo santo, o sacerdote glorifica a Deus Pai e dá-Lhe graças por toda a obra da salvação ou por algum dos seus aspectos particulares, conforme o dia, a festa ou o tempo litúrgico. Aclamação: toda a assembleia, em união com os coros celestes, canta o Sanctus(Santo). É a grande aclamação da missa e pode dizerse que é o primeiro canto em ordem de importância (juntamente com o salmo responsorial). Quanto possível deve ser solene e cantado, pois assim ganhará mais autenticamente sua dimensão de aclamação. É de toda conveniência que também se dê particular destaque às aclamações após a consagração. Santo: é parte própria da Oração Eucarística, proferida ou cantada por toda assembleia com o sacerdote. Cantado ou recitado deve ter três repetições da palavra Santo (Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo, o céu e a terra...). Esta repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade. É como se dissesse “Deus é santíssimo”. O Santo é tirado do livro do profeta Isaias 6,3. Existem ao menos três elementos fundamentais: A santidade de Deus – Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo... A majestade de Deus – O céu e a terra proclamam a vossa glória A imanência de Deus – Bendito o que vem em nome do Senhor... (Deus que vem até o seu povo, um Deus presente, um Deus conosco) A maioria das Orações Eucarísticas retoma o tema do Deus santo para continuar a narração das maravilhas de Deus e fazer a transição para a epiclese ou invocação do Espírito Santo na oração Eucarística. Epiclese: consta de invocações especiais, pelas quais a Igreja implora o poder do Espírito Santo, para que os dons oferecidos pelos homens sejam consagrados, isto é, se convertam no Corpo e Sangue de Cristo; e para que a hóstia imaculada, que vai ser recebida na Comunhão, opere a salvação daqueles que dela vão participar. É a grande intervenção fecundante do Espírito Santo. Narração da instituição da Eucaristia e consagração: Esse é o momento em que pelas palavras e ações de Cristo se realiza o Sacrifício que Ele instituiu na última Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos apóstolos, como comida e bebida, deu-lhes a ordem de perpetuar este mistério. O cuidado destas narrações mostra-nos o encanto com que a Igreja as guardou na sua memória. Nada do que Jesus disse e fez foi esquecido, e nada deve ser acrescentado ao que Ele fez e disse nesses dois momentos da celebração da Ceia. Esses gestos do Filho de Deus, em hora tão solene, são para fazer, em sua memória até que Ele venha (,,,”fazei isto em memória de mim!...); e as suas palavras são para repetir, sem lhes alterar o sentido, e se possível, a própria forma, enquanto esperamos a sua vinda gloriosa. Neste momento não se deve permanecer de cabeça baixa; devemos nos ajoelhar, mas manter nossos olhos fixos no altar, em Jesus Eucarístico, pois o pão e o vinho foram transubstanciados, transformados no próprio Corpo e Sangue de Cristo. Devemos sim, fazer uma reverência, uma inclinação com a cabeça, nas duas vezes que o sacerdote fizer a genuflexão após cada transubstanciação (a do pão, e depois a do vinho), num gesto de reconhecimento do Senhorio de Jesus. Nesse momento o mistério do amor do Pai renova-se em nós, através dessa entrega de Cristo ao Pai, por nós, trazendo graças para nossos corações, através do Sacramento da Eucaristia. O sacerdote apresenta solenemente esse Mistério de amor dizendo: Eis o mistério da Fé, (ao que a assembleia responde: “Toda vez que comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”). Aqui a indicação é que todos permaneçam de pé para a proclamação de todas as maravilhas que Deus nos concedeu, bem como do Cristo Vivo, Ressuscitado, presente no meio de nós. Não se proclama tamanha graça ajoelhado, mas de pé. Anamnese: recordação e comemoração, ou Memorial (ação que torna atual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio Cristo relembrando principalmente a sua bem-aventurada Paixão, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus. Esta oração leva à oblação. Oblação: neste memorial (o ato de recordar, trazendo presente, revivendo o acontecimento da Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão do Senhor, com os efeitos em nós), a Igreja, de modo especial, aquela que nesse momento e nesse lugar está reunida, oferece a Deus Pai, no Espírito Santo, a Hóstia Imaculada. A Igreja deseja que os fiéis não somente ofereçam a Hóstia Imaculada, mas aprendam a oferecer-se também a si mesmos e, por Cristo mediador, se esforcem por aperfeiçoar-se cada vez mais na união com Deus e com o próximo. Intercessões: As “preces de intercessão” incluídas na Oração Eucarística revelam que a Igreja celebra o Memorial do Senhor em comunhão com todos os seus membros vivos e defuntos chamados a participar da redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue do Cristo. Não se trata de uma exposição de necessidades da comunidade humana terrestre, mas de uma lembrança da Igreja na universalidade de seus membros. Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto a celeste como a terrestre. Em nome de toda a assembleia, o sacerdote faz as intercessões: pela Igreja (Papa, Bispo, Presbíteros, Diáconos, todo o povo de Deus), pela comunidade que celebra sua fé, pelo mundo todo e pelos fiéis falecidos, chamados todos a tomar parte na redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue de Cristo. As intercessões geralmente terminam pedindo pela própria comunidade que peregrina rumo à vida eterna. É a intercomunicação da Graça ou comunhão dos Santos. Doxologia final: (Doxologia = Glorificação) A Oração Eucarística termina com o grande ofertório do Corpo e do Sangue de Cristo ao Pai. É um breve hino trinitário de louvor ao Pai, no poder do Espírito Santo, e por Cristo, com Cristo, em Cristo. Exprime a glorificação de Deus Uno e Trino. Essa glorificação é uma oração presidencial, que deve ser confirmada e concluída pela aclamação da assembleia com o AMÉM!. Ou seja, a participação da assembleia na doxologia acontece pela proclamação “Amem”. É o assentimento total da assembleia litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo presidente da celebração durante a Oração Eucarística. * Na próxima edição deste informativo abordaremos o Rito da Comunhão. Zilbete Gonzaga Bacharel em Teologia, graduada pelo Instituto de Teologia João Paulo II. Responsável pela Catequese com adultos em nossa paróquia. As Promessas do Sagrado Coração de Jesus A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma das expressões mais difundidas da piedade eclesial, tal como refere o “Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia” da Congregação para o Culto Divino. Os Pontífices romanos têm salientado constantemente o sólido fundamento na Sagrada Escritura desta devoção. Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nessas aparições Jesus fez doze promessas em que fala da misericórdia do seu Sagrado Coração. Eis as doze promessas: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei”. (Mt 11,28) 1 - Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado. 2 - Porei paz em suas famílias. 3 - Consolá-los-ei em todas as suas aflições. 4 - Serei o seu refúgio na vida e principalmente na morte. 5 - Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas . 6 - Os pecadores acharão no meu Coração o manancial e o oceano infinito de misericórdia. 7 - As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas. 8 - As almas fervorosas altear-se-ão, rapidamente, às eminências da perfeição. 9 - Abençoarei as casas, onde se expuser e venerar a imagem do meu Sagrado Coração. 10 - Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais endurecidos. 11 - As pessoas que propagarem esta devoção, terão os seus nomes escritos no meu Coração, para nunca dele serem apagados. 12 - Prometo-te, pela excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final, que não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os seus sacramentos, e que o meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora. Sagrado Coração de Jesus fazei o nosso coração semelhante ao Vosso! Atividades Fixas da Paróquia Não deixe de participar! Nos Caminhos de Dom Bosco Transformar os jovens em protagonistas Para provar que os jovens são capazes de grandes coisas, Dom Bosco gostava de contar aos seus rapazes do oratório histórias de vida protagonizadas por jovens que se tinham cruzado com ele. Assim, a partir de vidas reais, mas extraordinárias, era mais simples apontar-lhes a santidade, a felicidade e a plenitude de vida como metas atingíveis. Era a tarde de um dia de Outono de 1857. Na estação da estrada de ferro de Carmagnola, Dom Bosco espera a chegada do comboio que o levará a Turim. Está quase a anoitecer e o céu encontra-se muito nublado. Não se vê para além de alguns metros. A luz do candeeiro da estação faz passar uma luz ténue. Naquela neblina só são nítidas as vozes de alguns rapazes: «Espera, agarra-o, corre, pára-o...». Uma dessas vozes impõese às demais, de alguém que dirige o jogo, à qual todos obedecem. “De quem será essa voz?”, pensou Dom Bosco. O sacerdote levantase do banco e vai até junto do grupo de rapazes. Diante da aparição inesperada desta figura escura, os rapazes fogem, todos menos um, que dá um passo em frente, com as mãos na cintura e um ar de desafio. Pergunta ao padre: - “Quem é você para se meter nos nossos jogos? - “Eu sou um teu amigo” – responde D. Bosco – e gostaria de entrar no jogo contigo e com os teus companheiros. E tu, quem és? “ - “Eu sou Miguel Magone, general da malta. Enquanto isso, tinham chegado aqueles rapazes que pouco antes corriam e gritavam com o seu «general». - Bem, Magone, quantos anos tens? - Tenho doze anos... - Aprendeste algum ofício? - Aprendi o ofício de não fazer nada. - E que tens feito até agora? - Andei na escola… até à terceira classe. - Tens pai? - Não, o meu pai morreu. Minha mãe é viva e trabalha para outros e faz o que pode para dar pão a mim e aos meus irmãos que a fazemos desesperar continuamente. - Que queres fazer no futuro? - Alguma coisa vai ter que ser, mas não sei o quê. - Meu caro Miguel, gostarias de deixar esta vida de preguiça e começar a aprender uma profissão ou continuar a estudar? - Claro que sim! Esta vida de desgraçado já não me agrada. Alguns dos meus amigos já foram parar à cadeia. E tenho medo que me aconteça a mesma coisa. Mas que hei-de eu fazer? O meu pai morreu, a minha mãe é pobre. Quem me poderá ajudar?” Dom Bosco sugere-lhe que reze a Deus Pai. Entretanto, tira do seu bolso uma medalha e entrega-a a Miguel: “Toma, vai ter amanhã com o padre Ariccio, e diz-lhe que o padre que te deu esta medalha deseja obter informações sobre o teu comportamento”. Miguel pergunta-lhe como se chama e de onde vem, mas D. Bosco já não responde, apresando-se a subir para o comboio que está prestes a arrancar. No dia seguinte, Miguel vai imediatamente ter com o pe. Ariccio e falalhe daquele encontro, mostrando-lhe a medalha. O sacerdote, ao vê-la, percebe que se trata de Dom Bosco e escreve-lhe uma carta que lhe confirmou a história de Miguel. Na carta refere que “o jovem Miguel Magone tem um bom coração e os hábitos saudáveis, mas é difícil de domar. Nas aulas da escola e da catequese é o intrometido universal; quando não faz das suas, está tudo tranquilo; quando está ausente, fica tudo calmo... Far-lhe-ia muito bem se o aceitasse entre os seus rapazes”. Com a carta no bolso e a permissão da sua mãe, Miguel vai até Turim e chega a Valdocco. “Aqui estou eu - exclama Miguel correndo para Dom Bosco -, eu sou aquele Miguel Magone que encontrou na estação de Carmagnola.” E entrega-lhe a carta. Dom Bosco lê-a e admite-o entre os seus jovens, em Valdocco. O rapaz promete que não lhe dará desgostos, que se empenhará e garante-lhe que fará o que Dom Bosco preferir, embora ele preferisse continuar a estudar. Começa assim o período de estudo. Os primeiros dias são muito pesados para o Miguel. Cantar, gritar, correr, saltar, fazer barulho são as únicas atividades que o fazem feliz. É engraçado vê-lo quando o sino toca para o recreio: “Parecia que saía da boca de um canhão, voando por todos os cantos do pátio”, escreve Dom Bosco, mas um mês depois o rebelde estava totalmente diferente e até pediu a D. Bosco para se confessar. Quando faz a sua primeira confissão exclama: - Estou tão feliz! Fonte: FMA - Filhas de Maria Auxiliadora Aconteceu em Maio O mês de maio foi recheado de atividades em nossa Paróquia: Novena de Nossa Senhora Auxiliadora, Pentecostes e Corpus Christi. Durante a novena tivemos a participação de todas as pastorais e movimentos envolvidos nas celebrações e, a entrega de flores a Nossa Senhora é sempre um momento que emociona as pessoas, que cantando durante a procissão de entrada não conseguiam conter as lágrimas. Tivemos ainda a arrecadação de alimentos não perecíveis, como gesto concreto, que foram doados ao Oratório Dom Bosco e às Irmãs da Toca de Assis e recebemos ainda doações para a compra de cobertores doados ao Lar São Vicente de Paulo e a Asociação dos Deficientes de Sorocaba - ADERES. Também durante a novena, a Equipe de Eventos deu um show servindo churrasquinho, pastel, doces e refrigerantes. No dia 19, dia de Pentecostes, vivemos outro momento de grande emoção. Após a entrada das sete velas representando os sete dons do Espírito Santo, o Padre Douglas pediu que os fiéis viessem à frente e aproximassem a mão da chama para sentir o calor e fizessem uma oração pedindo ao Espírito Santo o Dom necessário para a sua vivência na fé cristã e quando as Bandeiras do Divino passaram pelos corredores da igreja, as pessoas faziam questão de tocá-las e cantavam e acompanhavam com palmas as músicas cantadas pela Equipe de Pentecostes, que neste ano visitou trezentas e noventa e uma casas. No dia 30, dia de Corpus Christi, tivemos a procissão do Corpo e Sangue do Senhor seguida de uma Missa festiva. As pessoas levaram alimentos não perecíveis e cobertores que foram colocados ao longo do corredor central da igreja para serem abençoados, enquanto passava o Corpo de Cristo, e foram doados para o Lar São Vicente de Paulo, ADERES e Oratório Dom Bosco. Acompanhe as imagens desse mês, realmente, abençoado. Seguindo a Mãe encontramos o Filho! O Espírito Santo vos dará forças. E sereis minhas testemunhas! Eucaristia, Penhor da Vida Eterna! Sinal de Unidade, Vínculo de Caridade...