Informativo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora
Arquidiocese de Sorocaba
Sorocaba/SP - Ano XIII - No. 74 - Junho 2013
Junho: mês de
Santo Antonio,
São João e São Pedro
Dom Bosco:
Transformar os Jovens
em Protagonistas
Página 7
A Missa Explicada
Páginas 4 e 5
As Promessas do
Sagrado Coração
de Jesus
Página 6
Acesse o nosso site: www.auxiliadorasorocaba.com.br
Mensagem
do Pároco
JESUS MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO,
FAZEI O NOSSO CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO.
Queridos (as) Paroquianos (as) e amigos (as),
Queria iniciar este breve editorial agradecendo a todos os
leigos(as) da nossa Paróquia pela maravilhosa Novena de
Nossa Senhora Auxiliadora e pela celebração de Corpus
Christi, por todos aqueles que trabalharam na Sagrada
Liturgia e nos Eventos. A nossa Paróquia está crescendo no
seu SIM a Deus como Maria Santíssima assim nos ensinou
com o seu testemunho! O meu muito obrigado e Deus
continue nos abençoando!
O mês de Junho é um mês especial para nós, enquanto
Igreja Universal, celebramos o Sagrado Coração de Jesus e
o Imaculado Coração de Maria e também grandes santos
da Igreja como Santo Antônio, São João Batista e São Pedro.
“A devoção ao Coração de Jesus tem sido, e continua a
ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da
piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura,
a expressão ‘Coração de Cristo’ designa o mesmo mistério
de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada
no seu núcleo mais íntimo e pessoal” – Diretório sobre
a Piedade Popular/Congregação para o Culto Divino e
Disciplina dos Sacramentos (2001).
Experimentar o amor e a Misericórdia de Deus, com
certeza, nos faz pensar em nosso compromisso de amor
com os irmãos. “Deus nos amou quando ainda éramos
pecadores” (Rm 5,8) – somos todos chamados a amar
aos irmãos com este mesmo amor: livre, desinteressado,
oblativo.
Que Deus renove e derrame suas bênçãos neste novo mês
sobre todos nós!
Com afeto,
Pe. Douglas Verdi, sdb
Pároco
Horário de Missas
Segunda a Sexta Feira - 7h00 e 19h30 Sábados - 7h00 e 16h30 Domingos - 7h00, 8h15, 10h00, 18h00 e 19h30
Feriados - 9h00
Informativo Paróquia em Ação
Publicação Mensal da Paróquia
Nossa Senhora Auxiliadora
Sorocaba/SP
www.auxiliadorasorocaba.com.br
Dízimo: um ato de fé!
Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de
reconhecimento a Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz
por nós.
Ao oferecer o Dízimo o
cristão expressa a sua
convicção de pertença a
Deus, tanto de si mesmo
como de tudo o que
possui. Antes, portanto,
de ser partilha o Dízimo é
ação de graças.
“Que o meu dízimo seja agradável a Ti Senhor”
Dizimistas Aniversariantes
do Mês de Junho
01 Irene Beatrice Z. Cintra
Mercia Floriano
04 Vitor Edmundo M. Alfieri
05 Ana Laura Costa F.L.dos Santos
07 Maria Inês Caetano
08 Maria Emilia Fernandes Ciríaco
09 Carmelina Trofimena L. Santos
10 Luiza Rego dos Santos
12 Marco Antonio Gomes
Michela Yukie de A. Rodrigues
Neuci Zuca
14 Liduina Lunardi Vieira (Tutu)
16 Acir de Souza
19 Marisa Gedi Casari
20 Magali Alves de Medeiros
22 Maria de Fátima Wahl
25 Eijo Yamagushi
26 Luis Carlos Maldaner
27 Isabela Ribeiro P. Marcondes
28 Pedro de Souza Barros
Alexandre Moyses Diebe
Parabéns à todos!
Que Deus os Abençoe!
Faça você também a experiência do Dízimo!
Pároco - Padre Douglas Verdi-sdb | Jornalista Responsável - Andrea Freire
Diagramação - Cerquetto Comunicação | Fotos - Equipe de Comunicação
Impressão - Gráfica Paratodos | Tiragem 1.000 exemplares | Realização - Equipe
de Comunicação | Comercial - Contato 9785.4992 | Contato Secretária - 3222.2380
End.: Rua Avelino Argento nº 386 Jd Paulistano - Sorocaba/SP - Cep 18040-670
“Este informativo é uma publicação de periodicidade mensal, distribuída gratuitamente na
paróquia, e bairros adjacências da matriz. É proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem
prévia autorização”.
Junho: mês de Santo Antonio,
São João e São Pedro
O mês de junho é especial em todo o Brasil. É época de Festa Junina, com muita celebração, comes e bebes
e homenagens a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro, que são comemorados nos dias 13, 24 e 29,
respectivamente. Populares na Europa, as festas “joaninas” foram trazidas pelos portugueses e com a influência dos
costumes indígenas e da cultura dos negros se difundiram em todo o país, tornando-se a mais popular festa brasileira,
com danças e comidas típicas. Vamos conhecer um pouco sobre os santos homenageados neste mês.
Santo Antonio
Nasceu em Lisboa, e foi batizado com o
nome de Fernando. Dos pais herda a maior
nobreza, a de ordem espiritual, pois os dois
professavam uma grande fé. Desde muito
jovem escolheu Nossa Senhora como guia e
mãe, visitando as igrejas e os mosteiros a ela
dedicados.
Aos 16 anos ingressa no Mosteiro de
S. Vicente, em Lisboa. Três anos depois
transfere-se para Coimbra e se dedica ao
estudo e à oração, pelo espaço de dez anos. Em 1219 é ordenado
sacerdote. Pouco depois conhece os franciscanos, vindos de Assis, e
se impressiona com o modo simples e alegre de viver daqueles frades
e decide fazer-se franciscano como eles. É recebido na Ordem com
o nome de Frei Antônio. Certa vez, chamado de improviso a falar
numa celebração de ordenação, revela uma sabedoria e eloqüência
extraordinárias, que deixam a todos espantados. Começa sua fama de
pregador itinerante. Após percorrer o norte da Itália, passa a pregar no
sul da França, mas enfrenta os hereges da região que impediam o povo
de comparecer aos seus sermões, e então decidiu recorrer à eficiência
do milagre. Foi o que aconteceu, na cidade de Rímini: diante da apatia
de um público que se negava a escuta-lo, Frei Antônio aproximou-se
da praia, e começou a dirigir-se aos peixes, dizendo-lhes: “ Escutem a
Palavra de Deus, peixes do mar, já que os hereges não querem escutála”. De repente, centenas de peixes levantavam a cabeça para fora da
água e o escutavam, mansos e em perfeita ordem. O fato propagou-se
por toda a cidade e as pessoas passaram a escutar o santo e até mesmo
um considerável número de hereges converteu-se à fé católica.
É conhecido popularmente, como o santo casamenteiro. No seu dia,
as igrejas distribuem os famosos pães de Santo Antônio. A tradição
diz que guardá-los dentro de uma lata de mantimento, é garantia de
comida durante todo o ano. É comemorado no dia 13 de junho com
grande festa pelos fiéis que em sua honra rezam a famosa “Trezena de
Santo Antonio”.
São João
Filho de Isabel e Zacarias, João Batista era
primo de Jesus e a ele coube a missão de
anunciar a chegada do Messias. O primeiro
encontro entre ambos aconteceu ainda
quando Isabel estava grávida e Maria foi
visitá-la. Logo que a Virgem saudou a prima,
João estremeceu em seu ventre, denotando
um gesto de reconhecimento de estar diante
do Senhor. O segundo encontro ocorreu
justamente quando o Messias procurou o
primo para Ele próprio ser batizado. O gesto de humildade de Jesus
marcou o início de sua vida pública.
É o mais popular entre os homenageados e no dia 24 grandes festas
são realizadas. Diz uma lenda que a fogueira de São João, o mais
tradicional símbolo das festas juninas, existe porque foi a maneira
encontrada por Isabel de avisar Maria do nascimento do menino.
São Pedro
São Pedro era um pescador no mar da Galiléia;
irmão de Santo André, foram chamados
por Cristo para se tornarem “pescadores
de homens”. Seu nome original era Simão,
mas Jesus deu-lhe o título de Kephas, que,
em língua aramaica, significa “pedra”, e
cujo equivalente grego tornou-se Pedro. O
nome surgiu quando Simão declarou “Tu és
o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16,16), ao
que Jesus respondeu “Tu és Pedro e sobre
essa Pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18), entregando-lhe as
“chaves do reino do Céu” . Os evangelhos dão testemunho da posição
de destaque ocupada por Pedro entre os discípulos de Jesus. Após a
ressurreição, Pedro se tornou chefe da comunidade cristã.
Vamos então homenagear esses santos tão queridos dos brasileiros
com muita festança. Vamos montar o nosso “arraiá” e dançar
quadrilha, comer pipoca e tomar quentão.
Viva Santo Antonio! Viva São João! Viva São Pedro!
A Missa Explicada - parte 3
Liturgia Eucarística
Nossa atenção concentra-se agora no altar. Saímos da Mesa da Palavra para a Mesa da Eucaristia.Para solenizar este
momento faz-se a procissão das oferendas: pão, vinho e os símbolos da vida da comunidade, pois cada cristão é
convidado a fazer-se oferta(Rm 12,1); somos coparticipantes do Sacrifício redentor que se atualiza no altar.
Na Liturgia da Palavra, Deus chama e propõe as condições da
Aliança, e atentamente o povo ouve, aceita e grava em seus
corações.Agora na Liturgia Eucarística, a Aliança é selada no Sangue
do Cordeiro.
A Liturgia Eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa,
reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última
Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
A Liturgia Eucarística é composta pelas seguintes partes: Preparação
dos dons; Oração Eucarística, Ritos da Comunhão.
Preparação dos dons - Em procissão apresentamos os dons (pão e
vinho, os mesmos elementos usados por Jesus na última ceia, fruto
do trabalho humano), bem como outras oferendas (expressando
nossa gratidão a Deus) que serão oferecidos com o Cristo durante a
Consagração. A apresentação das oferendas não pode ser reduzida
a um transporte (simples ou mais solene) do pão, do vinho e da
água para a mesa do altar. Nessa caminhada, levando para o altar
as oferendas, devemos nos transportar imaginariamente, levando
“nossas vidas” (nossas dores e alegrias, sonhos e realizações)para
unirem-se ao Sacrifício de Cristo que ora se presentifica; somos coparticipantes dessa oblação de entrega de Jesus ao Pai.
A coleta do dinheiro – é também fruto do trabalho e da
generosidade dos fiéis. É um sinal de gratidão, destinados aos
pobres ou à Igreja.
A gota d´agua no cálice com o vinho - é gesto que simboliza a
união da natureza humana com a natureza divina. Pois na sua
Encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu em Si,
Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se
uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a
Cristo para formarmos um só corpo com Ele.
Feita a apresentação das oferendas, o celebrante ao lado do altar,
purifica as mãos, em oração, exprimindo o desejo de purificação
interior: “Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me de
meus pecados”
A preparação dos dons termina com a oração sobre as Oblatas,
iniciando-se então a Oração Eucarística.
Oração Eucarística – É o momento central e culminante de toda a
celebração, é uma oração de ação de graças e de consagração. O
sacerdote convida o povo a elevar os corações ao alto, ao Senhor, e
proclamar as maravilhas de Deus na oblação do Sacrifício, através
da oração e na ação de graças, dirigida a Deus Pai por Jesus Cristo,
no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade.
Como elementos principais da Oração eucarística enumeramos:
Ação de graças (expressa de modo particular no Prefácio): em
nome de todo o povo santo, o sacerdote glorifica a Deus Pai e
dá-Lhe graças por toda a obra da salvação ou por algum dos seus
aspectos particulares, conforme o dia, a festa ou o tempo litúrgico.
Aclamação: toda a assembleia, em união com os coros celestes,
canta o Sanctus(Santo). É a grande aclamação da missa e pode dizerse que é o primeiro canto em ordem de importância (juntamente
com o salmo responsorial). Quanto possível deve ser solene e
cantado, pois assim ganhará mais autenticamente sua dimensão
de aclamação. É de toda conveniência que também se dê particular
destaque às aclamações após a consagração.
Santo: é parte própria da Oração Eucarística, proferida ou cantada
por toda assembleia com o sacerdote. Cantado ou recitado deve
ter três repetições da palavra Santo (Santo, Santo, Santo, Senhor
Deus do universo, o céu e a terra...). Esta repetição é um reforço
de expressão para significar o máximo de santidade. É como se
dissesse “Deus é santíssimo”. O Santo é tirado do livro do profeta
Isaias 6,3.
Existem ao menos três elementos fundamentais:
A santidade de Deus – Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do
Universo...
A majestade de Deus – O céu e a terra proclamam a vossa glória
A imanência de Deus – Bendito o que vem em nome do Senhor...
(Deus que vem até o seu povo, um Deus presente, um Deus
conosco)
A maioria das Orações Eucarísticas retoma o tema do Deus santo
para continuar a narração das maravilhas de Deus e fazer a
transição para a epiclese ou invocação do Espírito Santo na oração
Eucarística.
Epiclese: consta de invocações especiais, pelas quais a Igreja
implora o poder do Espírito Santo, para que os dons oferecidos
pelos homens sejam consagrados, isto é, se convertam no Corpo
e Sangue de Cristo; e para que a hóstia imaculada, que vai ser
recebida na Comunhão, opere a salvação daqueles que dela vão
participar. É a grande intervenção fecundante do Espírito Santo.
Narração da instituição da Eucaristia e consagração: Esse é o
momento em que pelas palavras e ações de Cristo se realiza o
Sacrifício que Ele instituiu na última Ceia, ao oferecer o seu Corpo
e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos
apóstolos, como comida e bebida, deu-lhes a ordem de perpetuar
este mistério. O cuidado destas narrações mostra-nos o encanto
com que a Igreja as guardou na sua memória. Nada do que Jesus
disse e fez foi esquecido, e nada deve ser acrescentado ao que Ele
fez e disse nesses dois momentos da celebração da Ceia. Esses
gestos do Filho de Deus, em hora tão solene, são para fazer, em sua
memória até que Ele venha (,,,”fazei isto em memória de mim!...);
e as suas palavras são para repetir, sem lhes alterar o sentido, e
se possível, a própria forma, enquanto esperamos a sua vinda
gloriosa.
Neste momento não se deve permanecer de cabeça baixa;
devemos nos ajoelhar, mas manter nossos olhos fixos no altar, em
Jesus Eucarístico, pois o pão e o vinho foram transubstanciados,
transformados no próprio Corpo e Sangue de Cristo.
Devemos sim, fazer uma reverência, uma inclinação com a cabeça,
nas duas vezes que o sacerdote fizer a genuflexão após cada
transubstanciação (a do pão, e depois a do vinho), num gesto de
reconhecimento do Senhorio de Jesus.
Nesse momento o mistério do amor do Pai renova-se em nós,
através dessa entrega de Cristo ao Pai, por nós, trazendo graças para
nossos corações, através do Sacramento da Eucaristia. O sacerdote
apresenta solenemente esse Mistério de amor dizendo: Eis o
mistério da Fé, (ao que a assembleia responde: “Toda vez que
comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor,
a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”). Aqui a
indicação é que todos permaneçam de pé para a proclamação de
todas as maravilhas que Deus nos concedeu, bem como do Cristo
Vivo, Ressuscitado, presente no meio de nós. Não se proclama
tamanha graça ajoelhado, mas de pé.
Anamnese: recordação e comemoração, ou Memorial (ação que
torna atual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem
recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio
Cristo relembrando principalmente a sua bem-aventurada Paixão,
a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus. Esta oração leva à
oblação.
Oblação: neste memorial (o ato de recordar, trazendo presente,
revivendo o acontecimento da Paixão, Morte, Ressurreição e
Ascensão do Senhor, com os efeitos em nós), a Igreja, de modo
especial, aquela que nesse momento e nesse lugar está reunida,
oferece a Deus Pai, no Espírito Santo, a Hóstia Imaculada. A Igreja
deseja que os fiéis não somente ofereçam a Hóstia Imaculada,
mas aprendam a oferecer-se também a si mesmos e, por Cristo
mediador, se esforcem por aperfeiçoar-se cada vez mais na união
com Deus e com o próximo.
Intercessões: As “preces de intercessão” incluídas na Oração
Eucarística revelam que a Igreja celebra o Memorial do Senhor em
comunhão com todos os seus membros vivos e defuntos chamados
a participar da redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue
do Cristo. Não se trata de uma exposição de necessidades da
comunidade humana terrestre, mas de uma lembrança da Igreja
na universalidade de seus membros. Eucaristia é celebrada em
comunhão com toda a Igreja, tanto a celeste como a terrestre.
Em nome de toda a assembleia, o sacerdote faz as intercessões:
pela Igreja (Papa, Bispo, Presbíteros, Diáconos, todo o povo de
Deus), pela comunidade que celebra sua fé, pelo mundo todo e
pelos fiéis falecidos, chamados todos a tomar parte na redenção e
salvação adquirida pelo Corpo e Sangue de Cristo. As intercessões
geralmente terminam pedindo pela própria comunidade que
peregrina rumo à vida eterna. É a intercomunicação da Graça ou
comunhão dos Santos.
Doxologia final: (Doxologia = Glorificação) A Oração Eucarística
termina com o grande ofertório do Corpo e do Sangue de Cristo ao
Pai. É um breve hino trinitário de louvor ao Pai, no poder do Espírito
Santo, e por Cristo, com Cristo, em Cristo. Exprime a glorificação
de Deus Uno e Trino. Essa glorificação é uma oração presidencial,
que deve ser confirmada e concluída pela aclamação da assembleia
com o AMÉM!. Ou seja, a participação da assembleia na doxologia
acontece pela proclamação “Amem”. É o assentimento total da
assembleia litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente
pelo presidente da celebração durante a Oração Eucarística.
* Na próxima edição deste informativo
abordaremos o Rito da Comunhão.
Zilbete Gonzaga
Bacharel em Teologia,
graduada pelo Instituto
de Teologia João Paulo II.
Responsável pela Catequese com
adultos em nossa paróquia.
As Promessas do Sagrado
Coração de Jesus
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma das expressões mais
difundidas da piedade eclesial, tal como refere o “Diretório sobre a
Piedade Popular e a Liturgia” da Congregação para o Culto Divino. Os
Pontífices romanos têm salientado constantemente o sólido fundamento
na Sagrada Escritura desta devoção.
Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida
Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este
culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida.
Nessas aparições Jesus fez doze promessas em que fala da misericórdia
do seu Sagrado Coração.
Eis as doze promessas:
“Vinde a mim, todos vós, que estais
cansados e oprimidos,
que Eu vos aliviarei”. (Mt 11,28)
1 - Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado.
2 - Porei paz em suas famílias.
3 - Consolá-los-ei em todas as suas aflições.
4 - Serei o seu refúgio na vida e principalmente na morte.
5 - Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas .
6 - Os pecadores acharão no meu Coração o manancial e o oceano
infinito de misericórdia.
7 - As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
8 - As almas fervorosas altear-se-ão, rapidamente, às eminências da
perfeição.
9 - Abençoarei as casas, onde se expuser e venerar a imagem do meu
Sagrado Coração.
10 - Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais
endurecidos.
11 - As pessoas que propagarem esta devoção, terão os seus nomes
escritos no meu Coração, para nunca dele serem apagados.
12 - Prometo-te, pela excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso
do meu Coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras
sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final,
que não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os seus
sacramentos, e que o meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta
última hora.
Sagrado Coração de Jesus fazei o
nosso coração semelhante ao Vosso!
Atividades Fixas da Paróquia
Não deixe de participar!
Nos Caminhos de Dom Bosco
Transformar os jovens em protagonistas
Para provar que os jovens são capazes de grandes coisas, Dom Bosco gostava de contar aos seus rapazes do oratório
histórias de vida protagonizadas por jovens que se tinham cruzado com ele. Assim, a partir de vidas reais, mas
extraordinárias, era mais simples apontar-lhes a santidade, a felicidade e a plenitude de vida como metas atingíveis.
Era a tarde de um dia de Outono de 1857. Na estação da estrada de ferro
de Carmagnola, Dom Bosco espera a chegada do comboio que o levará
a Turim. Está quase a anoitecer e o céu encontra-se muito nublado. Não
se vê para além de alguns metros. A luz do candeeiro da estação faz
passar uma luz ténue. Naquela neblina só são nítidas as vozes de alguns
rapazes: «Espera, agarra-o, corre, pára-o...». Uma dessas vozes impõese às demais, de alguém que dirige o jogo, à qual todos obedecem.
“De quem será essa voz?”, pensou Dom Bosco. O sacerdote levantase do banco e vai até junto do grupo de rapazes. Diante da aparição
inesperada desta figura escura, os rapazes fogem, todos menos um, que
dá um passo em frente, com as mãos na cintura e um ar de desafio.
Pergunta ao padre:
- “Quem é você para se meter nos nossos jogos?
- “Eu sou um teu amigo” – responde D. Bosco – e gostaria de entrar no
jogo contigo e com os teus companheiros. E tu, quem és? “
- “Eu sou Miguel Magone, general da malta.
Enquanto isso, tinham chegado aqueles rapazes que pouco antes
corriam e gritavam com o seu «general».
- Bem, Magone, quantos anos tens?
- Tenho doze anos...
- Aprendeste algum ofício?
- Aprendi o ofício de não fazer nada.
- E que tens feito até agora?
- Andei na escola… até à terceira classe.
- Tens pai?
- Não, o meu pai morreu. Minha mãe é viva e trabalha para outros e
faz o que pode para dar pão a mim e aos meus irmãos que a fazemos
desesperar continuamente.
- Que queres fazer no futuro?
- Alguma coisa vai ter que ser, mas não sei o quê.
- Meu caro Miguel, gostarias de deixar esta vida de preguiça e começar
a aprender uma profissão ou continuar a estudar?
- Claro que sim! Esta vida de desgraçado já não me agrada. Alguns dos
meus amigos já foram parar à cadeia. E tenho medo que me aconteça
a mesma coisa.
Mas que hei-de eu fazer? O meu pai morreu, a minha mãe é pobre.
Quem me poderá ajudar?”
Dom Bosco sugere-lhe que reze a Deus Pai. Entretanto, tira do seu bolso
uma medalha e entrega-a a Miguel: “Toma, vai ter amanhã com o padre
Ariccio, e diz-lhe que o padre que te deu esta medalha deseja obter
informações sobre o teu comportamento”.
Miguel pergunta-lhe como se chama e de onde vem, mas D. Bosco já
não responde, apresando-se a subir para o comboio que está prestes
a arrancar.
No dia seguinte, Miguel vai imediatamente ter com o pe. Ariccio e falalhe daquele encontro, mostrando-lhe a medalha. O sacerdote, ao vê-la,
percebe que se trata de Dom Bosco e escreve-lhe uma carta que lhe
confirmou a história de Miguel. Na carta refere que “o jovem Miguel
Magone tem um bom coração e os hábitos saudáveis, mas é difícil de
domar. Nas aulas da escola e da catequese é o intrometido universal;
quando não faz das suas, está tudo tranquilo; quando está ausente, fica
tudo calmo... Far-lhe-ia muito bem se o aceitasse entre os seus rapazes”.
Com a carta no bolso e a permissão da sua mãe, Miguel vai até Turim e
chega a Valdocco. “Aqui estou eu - exclama Miguel correndo para Dom
Bosco -, eu sou aquele Miguel Magone que encontrou na estação de
Carmagnola.” E entrega-lhe a carta. Dom Bosco lê-a e admite-o entre os
seus jovens, em Valdocco. O rapaz promete que não lhe dará desgostos,
que se empenhará e garante-lhe que fará o que Dom Bosco preferir,
embora ele preferisse continuar a estudar.
Começa assim o período de estudo. Os primeiros dias são muito pesados
para o Miguel. Cantar, gritar, correr, saltar, fazer barulho são as únicas
atividades que o fazem feliz. É engraçado vê-lo quando o sino toca para
o recreio: “Parecia que saía da boca de um canhão, voando por todos
os cantos do pátio”, escreve Dom Bosco, mas um mês depois o rebelde
estava totalmente diferente e até pediu a D. Bosco para se confessar.
Quando faz a sua primeira confissão exclama: - Estou tão feliz!
Fonte: FMA - Filhas de Maria Auxiliadora
Aconteceu em Maio
O mês de maio foi recheado de atividades em
nossa Paróquia: Novena de Nossa Senhora
Auxiliadora, Pentecostes e Corpus Christi.
Durante a novena tivemos a participação de
todas as pastorais e movimentos envolvidos
nas celebrações e, a entrega de flores a Nossa
Senhora é sempre um momento que emociona
as pessoas, que cantando durante a procissão
de entrada não conseguiam conter as lágrimas.
Tivemos ainda a arrecadação de alimentos não
perecíveis, como gesto concreto, que foram
doados ao Oratório Dom Bosco e às Irmãs da
Toca de Assis e recebemos ainda doações para a
compra de cobertores doados ao Lar São Vicente
de Paulo e a Asociação dos Deficientes de
Sorocaba - ADERES. Também durante a novena,
a Equipe de Eventos deu um show servindo
churrasquinho, pastel, doces e refrigerantes.
No dia 19, dia de Pentecostes, vivemos outro
momento de grande emoção. Após a entrada
das sete velas representando os sete dons do
Espírito Santo, o Padre Douglas pediu que os
fiéis viessem à frente e aproximassem a mão da
chama para sentir o calor e fizessem uma oração
pedindo ao Espírito Santo o Dom necessário
para a sua vivência na fé cristã e quando as
Bandeiras do Divino passaram pelos corredores
da igreja, as pessoas faziam questão de tocá-las
e cantavam e acompanhavam com palmas as
músicas cantadas pela Equipe de Pentecostes,
que neste ano visitou trezentas e noventa e
uma casas.
No dia 30, dia de Corpus Christi, tivemos a
procissão do Corpo e Sangue do Senhor seguida
de uma Missa festiva. As pessoas levaram
alimentos não perecíveis e cobertores que
foram colocados ao longo do corredor central
da igreja para serem abençoados, enquanto
passava o Corpo de Cristo, e foram doados para
o Lar São Vicente de Paulo, ADERES e Oratório
Dom Bosco. Acompanhe as imagens desse mês,
realmente, abençoado.
Seguindo a Mãe
encontramos o Filho!
O Espírito Santo vos dará
forças. E sereis minhas
testemunhas!
Eucaristia, Penhor da Vida
Eterna! Sinal de Unidade,
Vínculo de Caridade...
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Junho: mês de Santo Antonio, São João e São Pedro