Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre Rotação em torno de eixo fixo Dinâmica do movimento plano: Resumo:  TCM: Teorema do Centro de massa: Rext  m  aCM  TMA: Teorema do momento angular: M Q  IQ   IQ    P  Q  dm 2 Pólo Q pertence ao sólido: Pólo Q fixo (vQ = 0) ou pólo QCM TCM e TMA: F  m  aG iExt i M i M i GFi  IG   Ou OFi  IO   Equações de movimento: Rotação em torno de eixo fixo.  F  m  a  m   r  F  m  a  m   r  M  I  2 n Gn t Gt G G G G 1 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 1. (Beer Johnston 10a Ed. Pag. 1052) - Um fio é enrolado em torno de um disco de raio r homogêneo 0.5 m e de massa de 15 kg. Se o cabo é puxado para cima, com uma força de intensidade T = 180 N, determinar (a) a aceleração do centro do disco, (b) a aceleração angular do disco, (c), a aceleração do cabo.  F  ma i G  m  ay  T  P i m g ay  2. (Beer Johnston 10a Ed. Pag. 1053) - Uma esfera uniforme de massa m e raio r é projetada ao longo de uma superfície horizontal áspera com uma velocidade linear v0 e sem velocidade angular. Denotando por k o coeficiente de atrito cinético entre a esfera e o chão, determine (a) o tempo t1 em que a esfera vai começar a rolar sem deslizar, (b) a velocidade linear e a velocidade angular da esfera no tempo t1. TP 180  150 m  ay   ay  2 2 m 15 s ⤹  M F iExt i  m  aGx    N  a    g  m  aG     N  P  0  N  m g  M O  IG   i G  IG  2 IG  m  r 2 5  M O  IG   T  R  IG   IG   M R 15  0.52  IG   I G  1.875kg  m2 2 2 2 i T  R 180  0.5 rad       48 2 ↻ IG 1.875 s aGx  0  aGy  2 2 F  r  m  r 2  5 2   m  g  r  m  r 2   5 2 5 g   g  r       5 2 r m  s2 Inicialmente v =  = 0 aP  aQ     P  Q       P  Q aA  aG     A  G        A  G    A esfera começará a rolar sem deslizar quando o ponto de contato dela com o solo possuir velocidade nula. vC  0 t  0  v  v0 a A  2  ˆj  48  kˆ  0.5  iˆ  0 v  t   v0  a  t aA  2  ˆj  24  kˆ  iˆ  aA  26  ˆj vG  t   v0    g  t ˆj m aA  ac  26  ˆj  2   s  vC  vG    GC 0  vG  iˆ    kˆ  r  ˆj 0  vG  iˆ    r  kˆ  ˆj  iˆ 2 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 0  iˆ  vG  iˆ    r  iˆ  vG    r v0    g  t    r   t   0    t 5 g   t   0  t 0 2 r 5 g t 2 r 5 g v0    g  t    t  r 2 r 5 v0    g  t    g  t 2 2v0 7   g  t  v0  t  t1  2 7  g 3  t     I0  k 2  Velocidade linear vG  t   v0    g  t 2v0 vG  t  t1   v0    g  7  g 7v  2v0 2 vG  t  t1   v0  v0  vG t  t1   0 7 7 5 vG  t  t1   v0 7  I0  k 2  m  I0  k 2  k  18in  k  P g 18 ft ft  g  32.3 2 12 s 2  18  322 I0      12  32.2 I0  22.5lb  f  s2 Tomando o centro de rotação O: M Velocidade angular: 5 g  t    t 2 r 5   g 2v0   t  t1     2 r 7  g 5v   t  t1    0 7 r P g O  IO   i  12   24  T     400     22.5    12   12  800 T  22.5 A aceleração do bloco será: F iext  m  aG  T  P  m  a i 644 lb 3. (Meriam Kraige pag. 432) - O bloco de concreto de peso 644 lb é elevado pelo mecanismo mostrado de içar, onde os cabos estão firmemente enrolados em torno dos respectivos tambores. Os cilindros, que são mantidos juntos a girar como uma unidade única sobre o seu centro de massa, em O, têm um peso combinado de 322 lb e um raio de giração de cerca de 18 in. Se uma tensão constante de P = 400 lb é mantida pela unidade de potência em A, determinar a aceleração vertical do bloco e a força resultante sobre o rolamento em O. T  644  P 644  a  T  644  a g 32.2 32.2 ft s2  12  a    r  a      12  Resolvendo: 800  T  22.5 T  644  644 a 32.2 20 800  T  22.5  800  T  T  644  20     22.5  Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 22.5T  22.5 644  20 T  20  800 22.5T  20T  22.5 644  20  800 42.5T  14490 16000 30490  T  717lb 42.5 800  T 800  717    22.5 22.5 rad ft   3.67 2  a  3.67 2 s s IO  IG  m d 2 50 I O  0.559   0.52 32.2 T Equilíbrio no centro da polia: F ix F iy  Ox  400  cos 45  0 0 1.5527 IO  0.94719slug  ft 2 M i  IO   4 rad 50  0.5  0.94719      26.3938 2 s     Fni  m  an    Fni  m   2  rG i i i Como  = 0: (roda parte do repouso):  Oy  822  717  400  sen450  0 On  0 i  Ox  283lb  Oy  1322lb    Fti  m  at    Fti  m    rG O  Ox2  Oy2  O  1352lb 4. (Hibbeler 12a Ed. Cap. 17 pag. 428 ) - Uma roda desbalanceada de 50 lb possui um raio de giração kG = 0.6 ft sobre um eixo passando através de seu centro de massa G. Se a roda parte do repouso, determine as reações sobre seu pino O. OFi i i Ot  50  m   rG Ot  50  1.5527   26.39   0.5 Ot  50  20.487  Ot  29.51lb 5. (Hibbeler 12a Ed. Cap. 17 pag. 429 ) - Uma barra de 20 kg num certo instante possui velocidade angular  = 5 rad/s. Determinar as reações na conexão da barra em O e a aceleração angular. Use g = 9.81 m/s². Diagrama de corpo livre: Momento de Inércia: I G  m  kG2  I G  P 2  kG g 50  lb  2  0.62  ft   ft  32.2  2  s  IG  0.559lb  ft  s2  IG  0.559slug  ft 2 IG      Fni  m  an    Fni  m   2  rG i i On  m   rG 2 On  20  52 1.5  On  750N     Fti  m  at    Fti  m    rG Teorema de Steiner ou dos eixos paralelos: i i Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre Ot  P  m   rG Ot  P  m    rG 209.81 20 ↺  M F iG i 1.5  IG   ml2  12 20  32 60  196.2  30    1.5   12 60  Ot 1.5  180 60  294.3  45      60    354.3 12 5  Equações de movimento para o tambor:     Fxi  m  an    Fxi  m   2  rG i i Ox  m   rG 2 15 354.3 rad     5.905 2 60 s    Ot  196.2  20  5.905 1.5  Ot  372.35N    Fyi  m  a y    Fyi  m    rG i i Oy  P  T  m   rG 177.15 Oy  T  P  m    rG Usando: M i FiO 609.81  IO   0.4 Oy  T  588.6  24  IO  IG  m d 2 m l2 m l2 l IO   m     IO  12 3 2 ↺  M F 2 20  32 IO   I O  60kg  m 2 3 60  20  9.811.5  60      5.905 60 rad s2 6. (Hibbeler 12a Ed. Cap. 17 pag. 430 ) - O tambor mostrado possui massa de 60 kg e raio de giração k0= 0.25 m. Uma corda de massa desprezível é presa ao tambor e a uma massa de 20 kg. Se o bloco é abandonado, determine a aceleração angular do tambor. iO i  IO   Momento de inércia do tambor: IO  m kO2  IO  60  0.252  IO  3.75kg  m2 T  r  IO   0.4 T  0.4  3.75      T 3.75 Se a corda não se desliza sobre a polia, a aceleração tangencial da polia será a mesma do bloco: a    rG  Equação de movimento para o bloco:    Fyi  m  a y  Pb  T  m  a i 20  9.81T  20  a 196.2 T  20  a a a     rG 196.2  T 20 196.2  T 196.2  T 20   0.4 8 0.4 196.2  T 0.4 T  T 3.75 8 3.75 196.2  T   3.75  8  0.4  T  196.2  3.75  3.75T  3.2  T 735.75   3.2  3.75  T T 735.75  T  105.86 N 6.95 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre  0.4 0.4 T   105.86 3.75 3.75   11.29 rad m  a    rG  a  4.51 2 s2 s 0.4 6. (Livro Unip pg. 78 3.10) - 3 hastes finas, homogêneas, cada qual com massa m e comprimento L foram utilizadas na construção de um triângulo, conforme ilustrado. Pede-se o momento de inércia em relação a um eixo ortogonal ao plano da figura e que passe pelo CM – Centro de massa. Potência transferida pela força resultante F: Pmotor  F  v Momento do motor: Mmotor  F  d Como v    d Pmotor  F    d Pmotor  Mmotor   6 Na frequência de regime:   2  f    2  3000 rad    314.16  60 s Pmotor  M motor    M motor  L L M motor CM Pmotor  120   M motor  0.3819N  m 314.16 TMA: M R  Mmotor  Mdiss  ICM  L I  3 I _  I _  I /  I \  1 l 3  ml2 I_   m    12 3 2  I CM  2 m l2 2 7. (Livro Unip pg. 83 3.11) - Um ventilador, ao ser ligado, parte do repouso com aceleração constante, e atinge frequência f = 3000 rpm em 5 s, com o motor gerando potência média Pm = 350 W. Para manter a frequência de regime de trabalho, o motor desenvolve potência constante Pmotor = 120 W. Considerar que o valor médio, do momento das forças dissipativas, nos movimentos acelerados, seja 75% daquele no movimento de regime de trabalho; pedem-se: (a) o momento das forças dissipativas, no regime de trabalho; (b) o momento de inércia do ventilador; (c) o tempo gasto até o ventilador parar, após ser desligado. No regime de trabalho, a velocidade angular é constante:  = 0. Logo: Mmotor  Mdiss  0  Mdiss  Mmotor  0.382N  m Considerando o movimento inicial, desde o repouso até a frequência de trabalho:   0    t  314.16  0    5 314.16 rad  lig  62.832 2 5 s 2  t   0  t  2 2 62.832  5   0  5     785.4rad 2 Emotor   Pmootor dt  Emotor  350  t  Emotor  1750 J 5 Energia dissipada: Ediss   Pdiss dt  Ediss   M diss  dt Ediss    0.382  0.75  dt Ediss  0.287   dt  Ediss  0.287  785.38  Ediss  225.4J F d Potência resultante: PR  M R   Energia transferida ao sistema armazenada na forma de energia cinética: Ec   PR dt  EC   M R  dt Ec   I    dt Ec   I  d  dt  Ec   Id dt e Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre I  2 I  314.162  Ec   Ec  49348.2  I 2 2 Pela conservação da energia: Ec  EC  Em  Ediss  49348.2  I  1750  225.4 I 1524.6  I  0.031kg  m2 49348.25 CM Pelo TMA, com o motor desligado: M R  I   0.287  0  0.031 0.287 rad     9.26 2 0.031 s   0    t  0  314.16  9.26  t 314.16 t  t  33.93s 9.26 8. (Livro Unip pg. 67 3.01) - Duas esferas de massas m1 = 0.010 kg e m2 = 0,03 kg estão localizadas nas extremidades de uma haste de peso desprezível, com comprimento L = 0,10 m. Determinar o momento de inércia (em kg.m2): (a) em relação a um eixo vertical passando pelo ponto médio da haste. (b) em relação a um eixo paralelo do item anterior que passa pelo centro de massa do conjunto. 7 0.075 ICM  0.01 0.0752  0.03 0.0252 ICM  7.5105 kg  m2 9. (Livro Unip pg. 83 3.04) - Um balão esférico de raio R é constituído por uma película fina e homogênea de massa m. Considerando um eixo radial, pedem-se: (a) o momento de inércia; (b) o raio de giração. (a) L2 L2  m2 2 2 2 IO  0.01 0.05  0.03 0.052 I O  m1 IO  1104 kg  m2 (b) Somas  Massa (kg) m1 = 0.01 m2 = 0.03  mi  0.04 x (m) 0 0.1 2 ICM  m  R2 (Esfera oca) 3 (a) (b) ICM  2 m  R2  m  k 2  k  2 R 3 3 y x 0.025 10. (Livro Unip pg. 83 3.11) - Uma barra homogênea ilustrada a seguir, de massa m e comprimento L, está articulada pela extremidade A, girando em um plano vertical, sob ação de um momento M. No instante ilustrado a velocidade angular é  = 8 rad/s; para esse instante, determine: (a) a aceleração angular da barra (em rad/s2). (b) as componentes da reação na articulação. Dados: m = 40 kg; L=6 m M = +120 N.m g = 10 m/s2 mi.xi (kg.m) 0 0.003  mi  xi  0.003 m1  x1  m2  x2 m1  m2 0.01 0  0.03  0.1 xCM  0.01  0.03 0.003 xCM   xCM  0.075m 0.04 y ax H x xCM  ay V  P TCM.: Teorema do centro de massa: F xi i F yi  m   ax   H  m  ax  m   a y   V  P  m  a y i  TMA: Teorema do momento angular: Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre M FiO T1  R  T2  R  IO   IO   i T1  T2   R  6 120  400   IO   2 2 m l2 l  m  12 2 2 T1  T2   R  40  6  I O  480kg  m2 3 6 120  400   480   2 rad ↻ s2 m s2 L2 m a y    r  a y  2.25  3  a y  6.75 2 s L2 ax   2  r  ax  82  3  ax  192 0.36 T1  T2  V  400   40  6.75  V  400  270 270 V  130N T2  i TCM.: Teorema do centro de massa:  P  T  m1  a  m1  a1   1 1 T2  P2  m`2  a  TMA: Teorema do momento angular: M i FiO  IO   200  5  T2 440 N  T1  3 6 440 3  T  2800 N 1 6 18 200  5  155.56 x yi 2 8 146.67 y F 2  a  a  T1  T2   8  T2  5  T2  200  240 T1   mp  T1  T2  200  T1  20  4  T  120  12  T1  T2   2 4 200  T1  5  T1  5  T2  T2  120  3  T1  3  T2 6  T1  5  T2  200   4  T2  3  T1  120 H  40   192   H  7680 N 11. (Livro Unip pg. 107 3.29) - Os blocos ilustrados a seguir têm massas m1 e m2. A massa da polia é mp e seu raio é R. Desprezar a massa da corda e admitir que não há escorregamento entre a corda e a polia. Considere a aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2. A aceleração do bloco de massa m1 vale aproximadamente, em m/s2: Dados: m1 = 20 kg m2 = 12 kg M = 8 kg R = 0.3 m 8 mp  R 2  2 200  T1  20  a  T2  120  12  a mp  R2 a  T1  T2   R  2 R 2 1080  480      2.25  a1  a2    R ml2 ml2 m l2 IO    IO  12 4 3 IO  2 O=G ; P1 = m1.g = 200N P2 = m2.g = 120N Como a corda não escorrega: O=A ; P = m.g = 400N  Teorema dos eixos paralelos: I O  I CM  m  OG  I O  mp  R 2 T1  T2 155.56 146.67 a 4 4 T1  T2 155.56 146.67 a a 4 4 m a  2.22 2 s a 12. (Livro Unip pg. 91 3.14) - Um disco uniforme, com eixo fixo, possui raio R = 0,4 m e massa m = 6 kg. Em repouso, o disco é acionado pea força F = 20 N, através de uma corda enrolada no mesmo. O atrito nos mancais, gera um binário (momento) resistente Mres = 1.5 N.m. Pedem-se: Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre (a) a reação do eixo fixo. (b) o número de voltas necessária para que o disco atinja a velocidade angular de  = 40 rad/s. ⤹  M G  0  PB  0.152  22.2  0.254  0 PB  37.1N A polia girará no sentido antihorário. 9  TCM.: Teorema do centro de massa: H  m  ax   0  V  P  F  m  ay  0  H 0    V  60  20  0  V  80 N  TMA: Teorema do momento angular: M FiO  IO   Cinemática do movimento: aA    rA  aB    rB aA  0.254   aB  0.152   FRB  mB  aB  PB  TB TB  PB  mB  aB  TB  44.5  4.536  0.152   i PB g F  R  MRes  ICM  m  R2 20  0.4  1.5   2 6  0.42 6.5 rad 8  1.5      2 0.48 s 2 0.48 13.54 F2  02  2   402  0  2 13.54      TB  44.5  0.6895  FRA  mA  aA  TA  PA TA  mA  aA  PA  TA  2.2629  0.254    22.2 PA g TA  0.5748   22.2  Equações de movimento: momento de inércia da polia: 1600 rad 27.08 59.08  59.08 n n  n  9.4 2 2 13. (Beer Johnston 5 Ed. 16.5 Pag. 551) – Uma polia pesando 53.4 N e raio de giração 0.203 m está unida a dois blocos como ilustrado. Supondo-se que não exista atrito no eixo, determinar a aceleração angular da polia e a aceleração de cada cilindro. 0.254 m 0.152 m I  mk2  I  I P 2 k g 53.4  0.2032  I  0.224kg  m2 9.81 ⤹  M G  IG  TB  0.152  TA  0.254  IG   44.5  0.6895    0.152   0.5748   22.2  0.254  0.224  6.764  0.1048   0.146    5.6368  0.224   1.1272  0.2508  0.224 1.1272 rad  0.2508  0.224   1.1272    0.4748 s 2 2.37 44.5 N 22.2 N  Sentido do movimento: Para manter a polia em equilíbrio: rad   2.37 2 ↺ s Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre m  s2 m aB  0.152  2.37  aB  0.360 2  s a A  0.254  2.37  a A  0.602 14. (Hibbeler pag.442 17.13) – Determine a aceleraçãoangular da polia da figuram que possui uma massa de 8 kg e raio de giração kG = 0.35 m. A massa da corda é negligenciável.  21.52  19.76 rad    10.32 2 4 s m aG  5.16 2 s 15. (Livro Unip pg. 109 3.32) - A figura ilustra uma barra AB, homogênea , de massa m = 20 kg e comprimento L = 0.5 m. Na posição definida pelo ângulo  = 600, a mesma apresenta velocidade angular  = 4 rad/s. Pede-se a aceleração angular da barra. A s  CM L/2 L/2  Equações de movimento: momento de inércia da polia: N n̂ I  m  k  I  8  0.35 2 2 G tˆ A=O 0.98 kg m2 ⤹  M B  IG   CM L/2 T T  0.5 100  0.2  0.98 P.cos   L/2 B P  i 100  T  78.48  8  aG P m g Para que a polia não escorregue em A: aG    r  aG    0.5 21.52  T  8 0.5 21.52  T  4  21.52  T  T  0.5  20  0.98    4   4 T  0.5  20   0.98   21.52  T  2 T  80  21.0896  0.98T 58.91 T  T  19.76N 2.98 TCM: Teorema do centro de massa:  Fni  N  P  sen  m  an  i    Fti  P  cos   T  m  at  i L an   2  rG  rG  2 L at    rG  rG  2   Fyi  m  a 8 9.81 P.sen   TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i O L IO  IG  m    2 IO  2 m  L2 m  L2 m  L2   IO  12 4 3 2 L m L  P  cos     2 3 L m  L2 3  g  cos        2 3 2 L 3 10  cos 600 rad      15 2 2  0.5 s m  g  cos   Calcule os valores de N e T agora, carinha.... 10 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre aT    M L 3  g  cos  aT  2 4 an   2  i FiO  IO   Fat  0.125  IG    N  0.125  I G    0.05  N  0.052   L 2 0.4 16. (Livro Unip pg. 109 3.33) - O disco de raio r = 0.125 m e massa m = 4 kg, momento de inércia baricêntrico ICM = 0.052 kg.m², inicialmente em repouso, é colocado em contato com a esteira, que move-se com velocidade constante, para a direita, v = 3 m/s. O coeficiente de atrito entre a esteira e o disco é  = 0.40, pedem-se: (a) determinar a aceleração angular do disco durante o escorregamento; (b) o ângulo total de rotação do disco, desde o repouso, até que o escorregamento do disco e a esteira cesse. 0.052 N  1.04   F  cos14.04  1.04      0  0.97 0.4   0.245  F  1.04    40 0  0.97  F  0.416    0   0.245  F  1.04    40 0.97   F  0.416  2.32  0.245  F  1.04  2.32  F  40 11 rad    2.332  F    35 2  s   40 N 0.245  F  2.425  F  40  F  2.6578  15.05  N  1.04  35  N  36.3N O escorregamento cessa quando velocidades das superfícies forem iguais:  as vBordaDisco  vesteira  final  r  3 3 rad  final  0.125  3   final  0.125 s Diagrama de corpo livre: 24  F  2 inicial  2     242  2  35      P N F Fat    0.5      75.96  0.125    90   90 75.96   14.04   arctg   2 final 8.23 17. (Livro Unip pg. 102 3.20) - O sistema de polias duplas tem momento de inércia total ICM = 20.3 kg.m², raio interno Ri = 0.23 m e raio externo Re = 0.40 m, respectivamente; inicialmente em repouso,é acionado por um contrapeso de massa m = 65 kg. Pedem-se: (a) a aceleração angular do sistema; (b) a velocidade angular no instante t = 3 s; (c) a velocidade angular no instante em que o contrapeso deslocou-se de 0.3 m. TCM: Teorema do centro de massa: (disco)   Fxi   F  cos14.04  Fat  m  aGx  i   Fyi  F  cos 75.96  N  P  m  aGy  i F  cos14.04  Fat  0   0.245  F  N  40  0  TMA: Teorema do Momento Angular 576 rad 70  Diagrama de corpo livre: Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre (b) as componentes horizontal e vertical da reação do eixo. 12 T Pp  P R2 R1  mB TCM: Teorema do centro de massa: Contra Peso F yi  P  T  m  aG i  V TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i O H 20.3   T  R  20.3    T  R aT  R  TB P  T  m  aG 6510 F 20.3 R 65 PP TB R1 R 20.3   650   65  0.23   0.23 650  88.26   14.95 650 rad     6.3 2 88.26  14.95 s   0    t rad   0  6.3  3    18.9 s 2 2   0  2   s s    R    R 0.3      1.3rad 0.23 2  0  2  6.31.3    16.43 rad   4.05 s 18. (Livro Unip pg. 94 3.16) - A polia dupla ilustrada tem raios R1 = 0.6 m e R2 = 1.2 m, massa mP = 600 kg, raio de giração k = 0.9 m, e é acionada através de uma corda que faz um ângulo  = 60° com a horizontal, com tração F = 3600 N. O movimento da polia, suspende o bloco de massa mB = 300 kg. Considerar que as cordas não escorreguem em relação à polia e g = 10 m/s². Pedem-se: (a) a aceleração do bloco; H  V F R2 mB PB  TCM: Teorema do centro de massa:  Polia: F xi  H  F  cos  mP  aPx i H  3600  cos60  0  H  1800N  Fyi  V  PP  TB  F  sen  mP  aPy i V  6000  TB  3600  sen60  0  V  9117.69  TB F yi  Peso B:  TB  PB  mB  aB i TB  3000  300  aB  TB  3000  300  aB Como não há escorregamento: aB  R1   aB  0.6  TB  3000  300  0.6   TB  3000 180  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i O F  R2  TB  R1  mP  k 2  3600 1.2  TB  0.6   600  0.92   486 4320  TB  0.6  486  4320  TB  0.6  486  4320   3000  180     0.6  486   Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 4320 1800 108   486  2520 2520 108    486      594 rad   4.24 2 s aB  0.6   aB  2.544 T1  T2   R   M  R2 a  2 R 50 M T1  T2    a 2 100  10  a   200  20  a   25  a 100 10  a  200  20  a  25 a m s2 30  a  100  25  a  a  TB  3000  180    TB  3763.2 N 4.24 V  9117.69  TB  V  12880.89 N 3763.2 18. http://adm.online.unip.br/frmConsultaExercicio.aspx Os blocos ilustrados a seguir têm massas m1 e m2. A massa da polia é M e seu raio é R. Desprezar a massa da corda e admitir que não há escorregamento entre a corda e a polia. Considere a aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2. A aceleração do bloco de massa m1 vale aproximadamente, em m/s2: 1.82 100 m  a  1.82 2 55 s 19. http://adm.online.unip.br/frmConsultaExercicio.aspx Uma polia dupla, composta por dois discos solidários entre si, possui momento de inércia total ICM = 0,30 kg.m2, é acionada a partir do repouso, por blocos de massas m1 = 1,5 kg, m2 = 2,5 kg, raios R1 = 0,4 m e R2 = 0,7 m, ligados a fios ideais que não escorregam em relação a polia. Desprezar atritos, adotar g = 10 m/s2. A tração no fio que sustenta a massa m2, expressa em N, é aproximadamente: 25.35 Dados: m1 = 10 kg m2 = 20 kg M = 50 kg R = 0,5 m Sentido de giro: P1  R2  P2  R1  0  P1   TCM: Teorema do centro de massa:  massa m1 F 1i  T1  P1  m1  a1 P1  0.7 25  P1  43.75N  15N  horário 0.4 TCM: Teorema do centro de massa:  massa m1 i T1 100  10  a1  T1  100 10  a1 F 2i  massa m2 R1 P2 R2 F 1i  T1  P1  m1  a1  a1  R2   i T1 15  15  0.7   T1  15 1.05   P2  T2  m2  a2  i 200  T2  20  a2  T2  200  20  a2 massa m2  F2i  P2  T2  m2  a2  a2  R1  i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  O i Polia: 25  T2  2.5  R1    T2  25  1  0.4  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  O i Polia: a1 a2 T1 T2 P2 P1 T1  R  T2  R  I     T1  T2   R   M  R2  2 T1  R2  T2  R1  I G     T1  0.7  T2  0.4  0.3 15  1.05     0.7   25  1    0.4  0.3   10.5  0.735 10  0.4   0.3  0.735  0.4  0.3    10  10.5 1.435   0.5     0.5 rad    0.3484 2 1.435 s T2  25  1   T2  25  1  0.3483 13 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre vA  vB  A  rA  B  rB aTA  aTB  A  rA  B  rB T2  25.3483N 20. (Livro Unip pg. 89 3.13) - Duas engrenagens A e B, possuem eixos fixos paralelos, conforme ilustrado. Soldada coaxialmente ‘a engrenagem A, uma polia de raio 0.05m é acionada pela força F = 500 N, através de um fio enrolado na mesma. As engrenagens A e B, possuem, respectivamente, rA = 0.3 m e rB = 0.1 m; os momentos de inércia da engrenagem A e da polia soldada é IA = 1.2 kg.m2; o momento de inércia da polia B é IB = 0.8 kg.m2. Os atritos são desprezíveis. Pedem-se: (a) a aceleração angular da engrenagem A; (b) a aceleração angular da engrenagem B; (c) a força que a engrenagem A aplica na engrenagem B. rA 0.3  A   B    A   B  3   A rB 0.1 f  8 B  f  24  A 24  A  0.3  25  1.2  A  7.2  A  25  1.2  A 25  7.2  A 1.2  A  25  8.4   A 25 rad A     A  2.97 2 8.4 s B    B  3   A   B  3   2.97    B  8.91 f  8   B  f  71.28 N rad s2 8.91 F 21. (Livro Unip pg. 115 3.35) - A figura ilustra um cilindro homogêneo, de massa m = 5.0 kg, raio R = 0.33 m, que abandonado do repouso, apoiado em plano inclinado de ângulo  = 30° com a horizontal, rola sem escorregar ao longo do mesmo. Pedem-se: (a) a aceleração do centro de massa; (b) o mínimo valor do coeficiente de atrito entre o cilindro e o plano inclinado. F f HB HA VA N N PA  VB f  PB y TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A F xi F N f at  H A  N  mA  axA x i yi  VA  F  f  PA  mA  ayA P i  Engrenagem B  Fxi  HB  N  mB  axB   300 i F yi  VB  f  PB  mB  ayB i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i  O  F xi i Engrenagem A: f  rA  F  r  I A  A f  0.3  500  0.05  1.2  A f  0.3  25  1.2  A  Engrenagem B: f  rB  I B  B f  0.1  0.8 B f   0.8  B  f  8  B 0.1 Ponto de engrenamento: TCM: Teorema do centro de massa:  P  sen300  f at  m  a m g  510 F yi 0.5 25  fat  5  a  N  P  cos300  0 i N  P  cos 300  N  50  cos 300 43.3 N  TMA: Teorema do Momento Angular 14 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre M i FiO  IO    K  N  m  a   K W  m  a  a   K  g 9.66 ft / s 2 Cilindro:  f R  F m  R2  2 yi m R    a  aT    R 2 m R f     a    R 2 m R  a  ma f      f  2  R 2 f  25  m a 5 a  5  a  25   5 a 2 2 25   5  2.5   a 25  7.5  a  a  25 m  a  3.333 2 7.5 s a    R     a R 3.333 rad    10.1 2 0.33 s m a 5  3.333 f  f   f  8.3325N 2 2   fat    N f 8.3325   at       0.19 N 43.3 22. Um aro de 10 lb ou um anel fino é dada uma velocidade angular inicial 0 = 6 rad/s quando é colocado sobre a superfície. Se o coeficiente de atrito cinético entre o aro e a superfície é k = 0.3 determinar a distância que o aro se desloca antes de parar o escorregamento. Dados: g = 32.2 ft/s2; 1 in = 1/12 ft I = m r2  TCM: Teorema do centro de massa: F xi i  Fat  m   aG   N W  0  N  W i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i O Aro: Fat  r  m r 2   k  m g  r  m r 2   g 0.3  32.2    k    r 0.5 rad   19.32 2 s Quando parar o escorregamento: vG    r aG  t  0    t   r  t  t 0  r aG    r 6  0.5  t  0.1553s 9.66   19.32  0.5   0    t    6 19.32  0.1553  3 rad s  2  02 32  62    2  2   19.32  s  r    s  0.116 ft   23. (Livro Unip pg. 115 3.36) - A figura ilustra um carretel de massa 5 kg, raio de giração k = 0.09 m e raios R1 = 0.08 m e R2 = 0.16 m que é acionado por uma força F = 22.5 N, aplicada por uma corda enrolada no mesmo e que não escorrega. O carretel apoia-se em superfície horizontal, com coeficiente de atrito estático e cinético, respectivamente, e = 0.30 e c = 0.25. Pedem-se: (a) determinar se ocorre ou não escorregamento; (b) a aceleração angular do carretel. 15 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre R2  F F R1 ` TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A xi  m  aG  F  Fat  m  aG i F Supondo ausência de atrito: yi 22.5  Fat  5  aG  N  P  0  N  P  50N i  F  R1  Fat  R2  I O     F xi 22.5  0.08  Fat  0.12  5  0.092     F R1  1.8  0.12  Fat  0.0405  Como não há escorregamento: o CIR é o ponto de contato do carretel com o solo: TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A  m  aG  22.5  5  aG  aG  i 22.5 5 4.5m s 2 F yi  N  P  0  N  P  50N i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  O i  aG  R2   aG  0.12  22.5  Fat  5  aG  22.5  Fat  0.6   0.12 22.5  Fat  0.6     1.8  0.12  Fat  0.0405   22.5   0.12   1.8  0.6   0.12     0.0405   0.9  0.1125      Carretel: F  R1  IG   22.5 0.08  5 0.092  1.8  0.0405  8 aP  aG     P  G        P  G   Onde P é o ponto de contato do carretel com o piso. Lembrando que  = 0:  aP  4.5  iˆ  44.4  kˆ   R2  ˆj  aP  4.5  iˆ  R2  44.4  kˆ  ˆj  iˆ aP  4.5  iˆ  5.33  iˆ  aP  9.83  iˆ Ou seja, o ponto P se desloca para a direita; a força de atrito apontará para a esquerda: R2 F F R1 N P rad s2 15 N 44.44 rad s 2 0.12 0.9 0.1125 22.5  Fat  0.6  8  Fat  22.5  4.8  Fat  17.7N Da cinemática dos sólidos: ` 16 O i R2 ` TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  Como 0  Fat  e  N 0.350 A força de atrito é maior que a máxima permitida; portanto, a hipótese que não escorrega é falsa; logo a relação aG  R2   aG  0.12   não vale; Assim, teremos que calcular a força de 12.5 N atrito cinética: Fat  e  N 0.2550 10  22.5  12.5  5  aG  aG   5  m 2 2  s  1.8  0.12 12.5  0.0405       0.3  0.405  rad 7.48 2  s Ou seja, o centro de massa está acelerando para direita com aceleração de 2 m/s2 e está girando no sentido horário. Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 24. (Livro Unip pg. 115 3.37) - A figura ilustra um carretel de massa 5 kg, raio de giração k = 0.09 m e raios R1 = 0.08 m e R2 = 0.16 m que é acionado por uma força F = 20 N, aplicada por uma corda enrolada no mesmo e que não escorrega. O carretel apoia-se em superfície horizontal, com coeficiente de atrito estático e cinético, respectivamente, e = 0.30 e c = 0.20. Pedem-se: (a) a aceleração angular do carretel; (b) a aceleração do centro de massa. Da cinemática dos sólidos: aP  aG     P  G        P  G   Onde P é o ponto de contato do carretel com o piso. Lembrando que  = 0:  aP  0  39.51  kˆ   R2  ˆj  aP   R2  39.51  kˆ  ˆj  iˆ 0.12 m aP  6.32  iˆ 2 s Ou seja, o ponto P se desloca para a direita; a força de atrito apontará para a esquerda: F R2 F ` R1 F R2 N P R1 `  Supondo ausência de atrito: F xi i TCM: Teorema do centro de massa: Carretel:  m  aG  Fat  m   aG   Fat  5  aG F  F  N  P  0  N  30N yi F i  R2 TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i F  R1  Fat  R2  IO  R1 P ` 20  0.08  Fat  0.16  5 0.092  1.6  0.16  Fat  0.0405  Hipótese 1: não há escorregamento: N Como a força F é menor que o peso, CM não se desloca na vertical; como, adotando a força de atrito Fat nula e  = 0, não tendo forças na horizontal, teremos:  TCM: Teorema do centro de massa: F xi  m  aG  aG  0 i  Fyi  F  N  P  0  N  30N i  20 O aG  R2   aG  0.16  1.6  0.16  Fat  0.0405    1.6  0.128    0.04   5016  1.6 rad    9.52 2 0.128  0.04 s 0.168 Fat  5  aG  Fat  0.8    Fat  7.61N 9.52 0.16 Para não haver escorregamento: 50 9N TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i  0  Fat  e  N 0.330 O Carretel: F  R1  IG   20  0.08  5 0.092  1.6  0.0405 39.51rad s 2 Como 7.61  FatE  e  N 9 A força de atrito é menor que a máxima permitida; portanto, a hipótese que não escorrega é 17 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre verdadeira; logo aG  R2   aG  0.16   a relação vale; Assim:   9.52 Carretel: F  R1  IG   20  0.08  6  0.132  1.6  0.1014 rad s2 15.78rad s 2 m aG  0.16  9.52  aG  1.52 2 s Da cinemática dos sólidos: 25. (Livro Unip pg. 134 3.50) - A figura ilustra um carretel de massa 6 kg, raio de giração k = 0.13 m e raios R1 = 0.08 m e R2 = 0.16 m que é acionado por uma força F = 20 N, aplicada por uma corda enrolada no mesmo e que não escorrega. O carretel apoia-se em superfície horizontal, com coeficiente de atrito estático e cinético, respectivamente, e = 0.20 e c = 0.15. Pedem-se: (a) determinar se ocorre ou não escorregamento; (b) a aceleração angular do carretel. (c) a aceleração do centro de massacarretel. aP  aG     P  G        P  G   Onde P é o ponto de contato do carretel com o piso. Lembrando que  = 0:  aP  3.33  iˆ  15.78  kˆ   R2  ˆj  aP  3.33  iˆ  R2 15.78  kˆ  ˆj  iˆ 0.16 aP  3.33  iˆ  2.52  iˆ  aP  5.85  iˆ Ou seja, o ponto P se desloca para a direita; a força de atrito apontará para a esquerda: R2 ` F R1 F N P  R2 ` F F R1 TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A xi  m  aG  F  Fat  m  aG i F yi Supondo ausência de atrito: 20  Fat  6  aG  N  P  0  N  P  60N i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i  F  R1  Fat  R2  I O     R2 20  0.08  Fat  0.16  6  0.132     F R1 ` O 1.6  0.16  Fat  0.1014   Hipótese: se não houver escorregamento: 12 N  TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A F yi 2  N  P  0  N  P  60N i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i O 0.260 o CIR é o ponto de contato do carretel com o solo: 20 i Fxi  m  aG  20  6  aG  aG  6 3.33m s 0  Fat  e  N aG  R2   aG  0.16  20  Fat  6  aG  20  Fat  0.96   0.16 20  Fat  0.96     1.6  0.16  Fat  0.1014   18 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 20   0.16   1.6  0.96   0.16     0.1014   3.2 1.6  0.1536    0.1014        18.82 4.8 0.255 rad s2  20  Fat  0.96 18.82 Fat  20 18.1  Fat  1.9N Como 20 6  m  aG  20  6  aG  aG  xi i 0  Fat  e  N 1.9 TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A F 12 N F R1 ` 3.33m s 2 F 0.260 yi A força de atrito é menor que a máxima permitida; portanto, a hipótese que não escorrega é verdadeira; logo a relação: aG  R2    aG  0.16    aG  3  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  m s2 O i  Carretel: F  R1  IG   20  0.08  6  0.132  1.6   0.1014 Ou seja, o centro de massa está acelerando para direita com aceleração de 3 m/s2 e está girando no sentido horário. 26. (Livro Unip pg. 134 3.51) - A figura ilustra um carretel de massa 6 kg, raio de giração k = 0.13 m e raios R1 = 0.08 m e R2 = 0.16 m que é acionado por uma força F = 20 N, aplicada por uma corda enrolada no mesmo e que não escorrega. O carretel apoia-se em superfície horizontal, com coeficiente de atrito estático e cinético, respectivamente, e = 0.20 e c = 0.15. Pedem-se: (a) determinar se ocorre ou não escorregamento; (b) a aceleração angular do carretel. (c) a aceleração do centro de massacarretel.  N  P  0  N  P  60N i 15.78rad s 2 Da cinemática dos sólidos: aP  aG     P  G        P  G   Onde P é o ponto de contato do carretel com o piso. Lembrando que  = 0:  aP  3.33  iˆ  15.78  kˆ   R2  ˆj  aP  3.33  iˆ  R2 15.78  kˆ  ˆj  iˆ 0.16 aP  3.33  iˆ  2.52  iˆ  aP  0.81 iˆ Ou seja, o ponto P se desloca para a direita; a força de atrito apontará para a esquerda: R2 ` F N P  R2 TCM: Teorema do centro de massa: Engrenagem A F xi ` R1 F R1  m  aG  F  Fat  m  aG i F F yi 20  Fat  6  aG  N  P  0  N  P  60N i  TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  i Supondo ausência de atrito: O F  R1  Fat  R2  I O     20  0.08  Fat  0.16  6  0.132  1.6  0.16  Fat  0.1014  R2 19 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre Hipótese: se não houver escorregamento: 12 N 0  Fat  e  N 0.260 o CIR é o ponto de contato do carretel com o solo: aG  R2   aG  0.16  20  Fat  6  aG  20  Fat  0.96   0.16 20 20  Fat  0.96     1.6  0.16  Fat  0.1014   20   0.16   1.6  0.96   0.16     0.1014   3.2  1.6  0.1536    0.1014        6.27 1.6 0.255 rad s2 20  Fat  0.96  6.27 Fat  20  6.02  Fat  13.98N 12 N Como 0  Fat  e  N 0.260 A força de atrito é maior que a máxima permitida; portanto, a hipótese que não escorrega é falsa; logo a relação: aG  R2  não é valida. Assim, haverá escorregamento e: Fat  c  N  Fat  0.15  60  Fat  9N 20  Fat  6  aG   9  1.6  0.16  Fat  0.1014   9  11 m  aG   aG  1.83 2  6 s     0.16    1.58 rad  0.1014 s2 Ou seja, o centro de massa está acelerando para direita com aceleração de 1.83 m/s2 e está girando no sentido horário com aceleração angular 1.58 rad/s2.  Movimento combinado de rotação e translação: Relações envolvendo energia. Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre Todo movimento de um corpo rígido pode ser sempre dividido em um movimento de translação do centro de massa e outro de rotação em torno do centro de massa. A energia cinética do corpo possui duas parcelas: uma devida à translação do centro de massa e outra devida à rotação: K  1 1 2 M  vcm  I cm   2 2 2 Condição para deslizamento: vCM  R   rolamento sem  Exemplo 1 – Enrolamento de uma casca cilíndrica. Uma casca cilíndrica oca de raio R e massa M rola sem deslizar com uma velocidade vCM ao longo de uma superfície plana. Qual a sua energia cinética?  Solução: K 1 1 2 M  vcm  I cm   2 2 2 1 1 v  2 K  M  vcm  M  R 2   CM  2 2  R    2 2 K  M  vcm  Exemplo 2 – Velocidade de um ioiô. Um ioiô é feito enrolando-se um fio diversas vezes em torno de um cilindro de massa M e raio R. Mantémse presa a extremidade enquanto o cilindro é liberado sem velocidade inicial. O fio se desenrola, mas não desliza nem se dilata à medida que o cilindro cai e gira. Use considerações de energia para achar a velocidade do centro de massa vCM do cilindro sólido depois que ele caiu a uma distância h.  Solução: 1 1 2 M  vcm  I cm   2 2 2 vCM 1   I  M  R2 R 2 K 1 1 1 v  2 K 2  M  vcm   M  R 2   CM  2 2 2  R  3 2 K2  M  vcm 4 Aplicando a conservação da energia: K1  U1  K2  U2 3 2 0  M  g  h  M  vcm 0 4 2 21 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre vcm  4 g h 3  Exemplo 3 – Competição entre corpos girando. Em uma demosntração durante a aula de física, o professor faz uma “competição” de vários corpos rígidos redondos, deixando-os rolar do alto de um plano inclinado. Qual a forma do corpo que alcança primeiro a parte inferior? 22  Solução: A equação para o movimento de translação do centro de massa é: F y  M  g  T  M  acm O momento de inércia em relação a um eixo que passa pelo centro de massa: I  Solução: K1  0  U1  M  g  h  U2  0 1 1 2 K2  M  vcm  I cm   2 2 2 K1  U1  K2  U2 1 1 2 0  M  g  h  M  vcm  I cm   2  0 2 2 Somente a força de tensão possui torque em relação a um eixo que passa pelo centro de massa é:   T  R  I cm 1    T  R  M  R2   2 Como o fio se desenrola sem se deslizar: vCM  R   Chamando de: aCM  R      Icm  c  M  R2 1 1 v  2 M  g  h  M  vcm  c  M  R 2   cm  2 2  R  1 M  R2 2 2 1 1 2 2 M  g  h  M  vcm  M  vcm c 2 2 1 2 gh 2 M  g  h  M  vcm 1  c   vcm  2 1 c Todos os cilindros sólidos possuem a mesma velocidade no ponto inferior do plano, mesmo quando possuem massas e raios diferentes, pois eles possuem o mesmo valor da constante c. Todas as esferas sólidas possuem a mesma velocidade na base do plano. Quando menor o valor de c maior a velocidade do corpo quando ele chega na parte inferior do plano. Observando a tabela de momento de inércia, vemos que a ordem de chegada do plano é: Qualquer esfera maciça, qualquer cilindro maciço, qualquer esfera oca com parede fina ou casca esférica e, finalmente, qualquer casca cilíndrica.  Exemplo 4 – Aceleração de um ioiô. Ache a aceleração de cima para baixo do ioiô e a tensão no fio. aCM R 1 M  R  2 acm 1 T  M  acm 2 M  g  T  M  acm 1 M  g  M  acm  M  acm 2 1 M  g  M  acm  M  acm 2 3 2 M  g  M  acm  acm  g 2 3 1 T  M  acm 2 1 2 T  M g 2 3 2 T  M g 3 T  Exemplo 5 – Aceleração de uma esfera rolando. Uma esfera de bliche sólida rola sem Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre deslizar para baixo de uma rampa ao longo de uma guia. O ângulo de inclinação da rampa em relação à horizontal é . Qual é a aceleração da bola? Considere a bola uma esfera homogênea sólida, desprezando seus orifícios.  Trabalho e potência no movimento de rotação Podemos escrever: dW  Ftan ds  ds  R  d dW  Ftan R  d dW    d 2 W     d 23 1 Podemos desenvolver: dW    d dW  I    d  dW  I   Solução: A figura mostra o diagrama de corpo livre, mostrando o sentido positivo das coordenadas. Usando o momento de inércia da esfera sólida: d  d dt dW  I   d d  d dt dW  I  2 2 I  M  R2 5 W   I    d Equações de translação e rotação do centro de massa e chamando de f a força de atrito: 1 1 Wtot  I  22  I  12 2 2 dW d   dt dt P    F x 1  M  g  sen  f  M  acm   f  R  I Como: cm 2    f  R  M  R2   5 aCM  R      aCM R Substituindo, teremos: 2 f  M  acm 5 M  g  sen  f  M  acm 2 M  g  sen  M  acm  M  acm 5 2 M  g  sen  M  acm  M  acm 5 7 5 M  g  sen  M  acm  acm   g  sen 5 7 2 2 5 f  M  acm  f  M   g  sen 5 5 7 2 f   M  g  sen 7 Coeficiente de atrito: 2  M  g  sen f   7 N M  g  cos  2   tg  7  Exemplo 6 – Um anúncio fazendo propaganda da potência desenvolvida pelo motor de um automóvel afirma que o motor desenvolve 1.49.105W para uma rotação de 6000 rpm. Qual é o torque desenvolvido pelo motor?  Solução: P       P  6000 f  6000rpm  Hz 60 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre f  100 Hz   2  f    2 100    200 rad s angular, que representamos por L . Definimos como: Lrp 1.49 105  200 24   237N  m  Exemplo 7 Um motor elétrico desenvolve um torque constante de  = 10 N.m sobre o esmeril montado no seu eixo motor. O momento de inércia é I = 2.0 kg.m². Sabendo que o sistema começa a se mover a partir do repouso, calcule o trabalho realizado pelo motor em 8.0 s e a energia cinética no instante final. Qual a potência média desenvolvida pelo motor?  Solução:   I      I 10 rad     2 2 s    t rad   5  8    40 s 1 1 K  I   2  K  2  402  K  1600 J 2 2 1 1     t 2    5  82    160rad 2 2 W    W  10160 W  1600J W 1600 P  P  200W t 8 A potência instantânea P =  não é constante, porque  cresce continuamente. Porém podemos P calcular o trabalho total por: t2 t2 W   P  dt  W       dt t1 t1 t2 8 W       t  dt   10  5  tdt t1 W  50 0 2 t 8 t 2  W  1600 J t 0  Momento angular e energia de rotação Lembremos que uma grandeza análoga ao momento linear p de uma partícula é o momento L  m  v  r  sen L  m v  l Pode-se mostrar que a taxa de variação do momento angular é igual ao torque da força resultante: dL dr dp   pr dt dt dt dL dr mdv   mv  r  dt dt dt dL  v  mv  r  ma dt 0 dL  r F dt dL  dt Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 25 Para um corpo rígido de i partículas, o momento angular de cada uma será: Li  mi  vi  ri Li  mi   ri  i   ri Li  mi  ri2  i L   Li  L   mi  ri 2  i L  I   Exemplo 1 – A hélice da turbina de um motor a jato possui momento de inércia 2.5 kg.m² em torno do eixo de rotação. Quando a turbina Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre começa a girar, sua velocidade angular em função do tempo é dada por   400  t 2 rad s3  (a) Calcule o momento angular da hélice em função do tempo e ache seu valor em t = 3.0 s. (b) Determine o torque resultante que atua sobre a hélice em função do tempo e calcule seu valor para t = 3.0 s. Ele está girando em torno de um eixo vertical completando uma volta a cada 2.0 s. Calcule a nova velocidade angular do professor quando ele aproxima os dois halteres do seu estômago e discuta como isso modifica a sua energia cinética. Seu momento de inércia (sem os halteres) é igual a 3.0 kg.m² quando seus braços estão distendidos para fora, diminuindo para 2.2 kg.m² quando suas mãos estão próximas do seu estômago. Os halteres estão inicialmente a uma distância de 1.0 m do eixo e a distância final é igual a 0.20 m. Considere o halteres como partículas.  Solução: (a) L  I    L  2.5  400  t 2  I  I prof  Ihalteres L  1000  t 2 L  t  3  1000  32  L  9000 kg  m s I1  3  2  512 2 dL (b)      1000  2t dt   2000  t   t  3  2000  3    6000 N  m  Solução Conservação do momento angular Princípio da conservação do momento angular: Esse princípio vale em todas escalas, desde o sistema atômico como o planetário e decorre da equação: dL  dt dL Quando  i  0  0 dt i Podemos escrever também: I1  1  I2  2  Exemplo 2 – Qualquer um pode ser bailarino. Um professor de física acrobata está de pé sobre o centro de uma mesa girante, mantendo seus braços estendidos horizontalmente com um haltere de 5.0 kg em cada mão. I1  13kg  m2 I2  2.2  2  5 0.22 I2  2.6kg  m2 f  1 1 rad  f  Hz    2 f     T 2 s I1  1  I2  2 I 13 rad 2  1  1  2     2  5 I2 2.6 s I1 13  f1  f 2   0.5  f 2  2.5Hz I2 2.6 1 1 K1  I1  12  K1  13   2  K1  64J 2 2 f2  1 1 2 K2  I 2  22  K2  2.6   5   K1  320J 2 2  Exemplo 3 – A figura mostra 2 discos, um deles é o volante de um motor e o outro é um disco ligado a um eixo de transmissão. Seus momentos de inércia são IA e IB, respectivamente; inicialmente eles estão girando com a mesma velocidade angular A e B, respectivamente. A seguir empurramos os dois discos um contra o outro aplicando forças que atuam ao longo do eixo, de modo que sobre nenhum dos dois discos surge torque em relação ao eixo. Os discos permanecem unidos um contra o outro e 26 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre atingem uma velocidade angular final . Deduza uma expressão para .  Solução: O único torque que atua sobre cada disco é o torque que cada disco exerce sobre o outro disco; não existe nenhum torque externo. Logo o momento angular total do sistema dos dois discos é o mesmo antes e depois de eles serem unidos. No equilíbrio final eles giram juntos como se constituíssem um único corpo com momento de inércia: I  I A  IB A conservação do momento angular fornece: I A  A  I B  B  I   I   I   A A B B I I A   A  I B  B  I A  IB 1 1 I A  A2  I B  B2 2 2 1 1 K1  0.04  502  0.02  2002 2 2 K1  450J 1 K2   I A  I B    2 2 1 K2   0.04  0.02 1002 2 K2  300J K1  Um terço da energia foi perdida na “colisão angular”, o análogo rotacional de uma colisão linear completamente inelástica. Não deveríamos esperar conservação da energia cinética, embora a força externa resultante e o torque resultante sejam nulos, porque existem forças internas não conservativas (forças de atrito) que atuam enquanti os dois discos começam a girar unidos e tendem a girar com uma velocidade angular comum.  Exemplo 5 – Momento angular em uma ação policial. Uma porta de largura 1 m e massa de 15 kg é articulada com dobradiças em um dos lados de modo que possa girar sem atrito em torno de um eixo vertical. Ela inicialmente não está aberta. Um policial dá um tiro com uma bala de 10 g e velocidade de 400 m/s exatamente no canto da porta. Calcule a velocidade angular da porta imediatamente depois que a bala penetra na porta. A energia cinética se conserva?  Exemplo 4 – No exemplo anterior, suponha que o volante A tenha massa de 2.0 kg, um raio de 0.20 m e uma velocidade angular inicial de 200 rad/s. Calcule a velocidade angular comum final  depois que os discos ficam em contato. A energia cinética se conserva nesse processo?  Solução: 1 1 I A  mA  rA2  I A  2  0.22  I A  0.040kg  m2 2 2  Solução: 1 1 I B  mB  rB2  I B  4  0.12  I B  0.020kg  m2 Considere um sistema formado pela porta 2 2 juntamente com a bala em seu interior. Não existe   I A   A  I B  B I A  IB 0.04  50  0.02  200 0.04  0.02 rad   100 s nenhum torque externo em torno do eixo definido pelas dobradiças, de modo que o momento angular em torno desse eixo deve se conservar. O momento angular da bala é: L  m v  l  L  0.01 400  0.5 L  2kg  m2 s O momento angular final é: L  I  27 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre L  3.6 105  kg  m2 s   kˆ I  I porta  Ibala I mp  d 2 L  I  1  L   m  R 2     kˆ 2  1  L   1200  202   0.75  kˆ 2  L  1.8 105  kg  m2 s   kˆ  mbala  l 2 (c) 3 15 12 I  0.010  0.52 3 I  5.0025kg  m2 mv  L L  I     I 2 rad     0.40 5.0025 s A colisão entre a porta e a bala é inelástica porque forças não conservativas atuam durante o impacto da bala. Logo, não esperamos que haja conservação da energia cinética. Para conferirmos, calculamos a energia cinética inicial e final:  Exemplo 7 - A máquina de Atwood tem dois corpos de massa m1 e m2 ( sendo m1 maior que m2), ligados por um cordel de massa desprezível que passa por uma polia cujos rolamentos não oferecem atrito. A polia é um disco uniforme, de massa M e raio R. O cordel não escorrega na polia. Determinar a aceleração angular da polia e a aceleração dos dois corpos pela equação: N  1 1 K1  m  v2  K1  0.010  4002 2 2 K1  800J 1 K2  I   2 2 1 K2  5.0025  0.42 2 K2  0.40J i 1 i ,ext  dL dt A energia cinética final é apenas 1/2000 da energia cinética inicial.  Exemplo 6 - Determinar, em cada caso, o momento angular para as seguintes situações: (a) um carro de 1200 kg percorre no sentido anti-horário um círculo com 20 m de raio com velocidade de 15 m/s. (b) o carro mencionado desloca-se com velocidade v  15  m s   iˆ sobre a reta y = y0 =20m, paralela ao eixo x. (c) um disco, no plano xy, com raio de 20 m e a massa de 1200 kg, girando a 0.75 rad/s em torno do seu eixo, que coincide com o eixo z.  Solução: N dL dt i 1 Lz  Lp  L1  L2  i ,ext  Lz  I    m1  v  R  m2  v  R  z,res  m1  g  R  m2  g  R dL  z ,res  Z ˆ dt (a) L  r  p  L  r  m  v  k d 5 2 L  20 1200 15  kˆ  L  3.6 10  kg  m s  mkˆ1  g  R  m2  g  R   I    m1  v  R  m2  v  R   Solução: dt m1  g  R  m2  g  R  I   m1  a  R  m2  a  R (b) r  x  iˆ  y  ˆj  r  x  iˆ  y0  ˆj p  m  v  p   p  iˆ    L  r  p  L  x  iˆ  y0  ˆj   p  iˆ L  y0  p  kˆ   m1  m2   g  R  1 a M  R2    m1  m2   a  R 2 R 28 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre a m1  m2 g 1 M  m1  m2 2  Exemplo 8 – Um disco gira em torno de um eixo sem atrito, que coincide com o respectivo eixo de simetria, com velocidade angular inicial i, como mostra a figura. O seu momento de inércia em relação ao eixo é I1. Num certo instante, o disco cai sobre o outro, de momento de inércia I2, montado sobre o mesmo eixo. Graças ao atrito entre as duas superfícies em contato, os dois discos atingem uma velocidade angular comum aos dois, f. Calcular essa velocidade angular.  Solução: A velocidade angular final está relacionada com a inicial pela conservação do momento angular: Lf  Li  I1  I 2    f f   I1  i I1  i I1  I 2  Exemplo 9 – Um carrossel com 2 m de raio e 500 kg.m2 de momento de inércia gira em torno de seu eixo, sem atrito, completando uma volta a cada 5 s. Uma criança, com 25 kg, está inicialmente no centro do carrossel e depois caminha até a borda. Calcular a velocidade angular que terá, então, o carrossel.  Solução: Pela conservação do momento angular: L f  Li Isis, f   f  Isis,i  i Isis  Im  Ic  Im  m  r 2 I m  m  R2    f  I m  i f  Im  i I m  m  R2 500  i 500  25  22 5  f   i 6 5 1 1 rev f    f  6 5 6 s f   Exemplo 10 – A criança mencionada no exemplo anterior corre com velocidade 2.5 m/s sobre uma tangente à beira da plataforma do carrossel, que está imóvel, e pula para a plataforma. Calcular a velocidade angular final da criança no carrossel.  Solução: Momento angular inicial da criança correndo em relação ao centro da plataforma do carrossel: Li  m  v  R Expressão do momento angular final do sistema criança-carrossel em termos da velocidade angular final f: Lf   m  r 2  Im    f Igualando as expressões: m R Lf  Li 2  Im    f  m  v  R mv R m  R2  Im rad  f  0.208 s f   Exemplo 11 – Uma partícula de massa m descreve, com velocidade v0, um círculo de raio r0 sobre a superfície de uma mesa horizontal sem atrito. A partícula está presa a um fio que passa por um buraco na mesa, no centro do círculo. O fio é lentamente puxado para baixo, de modo que a partícula acaba descrevendo um círculo de raio rf. 29 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre (a) Calcular a velocidade final em termos de r0, v0 e rf. (b) Calcular a tensão T no fio quando a partícula descreve um círculo de raio rf em termos de m, r e do momento angular L0  m  v0  r0 . (c) Calcule o trabalho feito pela partícula pela tensão T, integrando T  dr de r0 até rf. Dar a resposta em termos de r0, rf e L0.  Solução: Achar a razão entre a energia final e a energia inicial do sistema. (a) A conservação do momento angular relaciona as velocidades final à inicial e os raios inicial e final: L f  L0 m  v f  rf  m  v0  r0  v f  (b) Como i v2 r m v f  rf  m v0  r0  L0 L v 0 mr 2  L0    v2 mr  T  m  T  m  r r 2 L T 03 mr T  m (c) O trabalho é: dW  T  dr  dW  Tr  dr L20 m  r3 rf L20 L20 dW    dr  W     dr m  r3 m  r3 r0 L20 W 2 m  r2 Ef  L2f 2 I 2. Conservação do momento angular para relacionar Li a m, v e x: i Tr   Solução: 1. Energia cinética depois da colisão em termos do momento angular Li e do momento de inércia I´do sistema bola-massa: r0  v0 rf  F  ma W 30 r  rf r  r0 L f  Li  L f  Li  m  v  x 3. O momento de inércia I´: 1 I   m  x2  M  d 2 3 4. Ef  As expressões de Lf e de I´na equação de Ef ficam: L2f 2 I  Ef  m  v  x 1   2   m  x2  M  d 2  3   2 2 2  3  m v  x Ef   2 2  2  3m  x  M  d  5. A razão entre a energia cinética depois da colisão e a energia inicial da bola de massa plástica é então: 3  m2  v2  x2    Ef 2 3m  x 2  M  d 2    1 Ei m  v2 2 Ef 3m  x2  Ei 3m  x2  M  d 2 L20  1 1     2  m  rf2 r02   Exemplo 12 – Uma barra de massa M e comprimento d pode girar em torno de um eixo fixo a uma de suas extremidades. Uma bola de massa plástica, com massa m e velocidade v, atinge a barra a uma distância x do eixo e fica grudada na barra. 2 Exercícios de Revisão: Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 1. O rotor de um motor elétrico tem uma freqüência de 3600 rpm , quando a carga e a energia são cortadas. O rotor de 50 kg , que tem um raio de giração do centro de gravidade de 180 mm , então começa a parar . Sabendo que a cinética de fricção devido ao atrito corresponde a um torque de magnitude 3,5 N ⋅ m exercida sobre o rotor , determinar o número de revoluções que o rotor executa antes de vir a parar. Solução:  i 1 x yG Fi ,O 0.15 d d  IO  0.3 G r  GB  B  G 0.3 IO  m kO2  IO  50  0.182  IO  1.62kg  m2 3.5  1.62      2.16 f0  3600rpm  60Hz  32891.067   n  5234.77 2 2  2. B.J. Cap.16.54 - Uma barra em forma de L delgada uniforme ABC está em repouso em uma superfície horizontal quando uma força de magnitude P = 4 N é aplicada no ponto A. Desprezando o atrito entre o barra e a superfície e sabendo que a massa do conjunto de barras idênticas é de 2 kg , determine: (a) a aceleração angular inicial da barra; (b) a aceleração inicial do ponto B. A P rad s2 rad 0  2  60  0  376.991 s rad 0  2  60  0  376.991 s 2   02  2  02  2        2  2 2 0  376.991      32891.067rad 2  2.16 n j xG B L/2=0.15 n  i z  Posição do centro de massa: L 1 0  1 m1  x1  m2  x2 2 xG   m1  m2 2 L xG   xG  0.075m 4 m  z  m2  z2 zG  1 1 m1  m2 1 0.15  1 0 zG   zG  0.075m 2 d  xG2  yG2  d  0.0752  0.0752 d  0.106m Utilizando o Teorema de Steiner para as duas barras e somando: m m m m I G  2 L2  xG2  2 L2  zG2 12 2 12 2 2 2 2 2 I G  2 0.32  d 2  2 0.32  d 2 12 2 12 2 2 IG  2   0.0075  0.106   IG  0.037472kg  m2  n  i 1 Fi ,G TMA  IG  0.3 0.037472 rad rad   8 2    8  j 2 s s 4  0.075  0.037472       31 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre  n F i 1 iz  TCM: n n  m  az   Fix  m  ax  i 1 i 1   aB  2  k  8  j  0.075  i  0.075  k  0    IG  T1  R2  T2  R1  IG   T1  0.5  T2  0.2  0.9   4  k  2  a  aGz  2  k aB  aG    r    v Fi ,G TMA aB  2  k  0.6  k  0.6  i aB  2  k  0.6  k  0.6  i m aB  0.6  i  2.6  k  2  s  4. A polia dupla composta por duas polias de raios R1 = 0.20 m e R2 = 0.50 m, rigidamente soldadas entre si com eixo fixo, em relação ao qual o momento de inércia é I = 0.9 kg.m2. O acionamento da polia dupla é feito a partir do repouso, por blocos de massas m1 = 25 kg e m2 = 12 kg, ligados a fios ideais que não escorregam em relação a mesma. A aceleração linear do bloco 2, expressa em m/s2, é aproximadamente: 32 a1    R2  a  0.5    1  a2    R1 a2  0.2   250  T1  25  0.5   T  251  12.5    1  T2  120  12  0.2    T2  120  2.4    250  12.5     0.5  120  2.4     0.2  0.9   125  6.25    24  0.48    0.9   6.25    0.48    0.9    24 125 101 rad 7.63    101       13.23 2 7.63 s m   a1  6.62 s 2  a1  0.5  13.23   a2  0.2  13.23 a  2.65 m  2 s2 T1  251  12.5  13.23  T1  85.63N    T2  120  2.4  13.23 T2  151.75 N 5. A velocidade angular da polia dupla após 5 s, expressa em rad/s, é aproximadamente:   0    t    0  13.23  5   0    t    66.15 rad s 6. A velocidade do bloco 1 após 5 s, expressa em rad/s, é aproximadamente: v1    R2  v1  66.15  0.5  v1  33.075  n TCM:  P1  T1  m1  a1  2  P2  m2  a2  F  m  a  T i 1 i 250  T1  25  a1  T2  120  12  a2 7. Os blocos ilustrados a seguir têm massas m1 e m2. A massa da polia é M e seu raio é R. Desprezar a massa da corda e admitir que não há escorregamento entre a corda e a polia. Considere a aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2. A aceleração do bloco de massa m1 vale aproximadamente, em m/s2: m s Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 100 10  a  200  20  a  25 a 30  a  100  25  a  a  100 m  a  1.82 2 55 s 8. A haste delgada uniforme AB repousa sobre uma superfície horizontal sem atrito, e uma força de magnitude Q = 0.25 lb é aplicado a uma numa direção perpendicular à haste. Sabendo-se que a haste pesa 1.75 lb, determinar (a) a aceleração do ponto A, (b) a aceleração ponto B, (c) a localização do ponto em que a barra tem zero de aceleração. Dados: m1 = 10 kg m2 = 20 kg M = 50 kg R = 0.5 m  TCM: Teorema do centro de massa:  massa m1 F 1i  T1  P1  m1  a1 i T1 100  10  a1  T1  100 10  a1 F 2i  W m  L2 W  L2 m   IG   IG  g 12 12 g massa m2  P2  T2  m2  a2 i 200  T2  20  a2  T2  200  20  a2   TMA: Teorema do Momento Angular  M Fi  IO  O i W a g i Q g 0.25 1 a a g  aG  g W 1.75 7 TCM: F xi  m  aG  Q  Polia: aG  a1 a2 T1 T2 P2 P1 T1  R  T2  R  I     M  R2  2 2 M R a  T1  T2   R   2 R T1  T2   R    TMA: i Q FiO  IO   L W  L2 Qg      6 2 12 g W L 0.25 g 6g  6   1.75 L 7L 6g   j 7L  a A  aG  AG        AG AG  50 M T1  T2    a 2 100  10  a   200  20  a   25  a M 1 g i 7 aA  L k 2 1 L 6g g i  k  j 7 2 7L  33 Dinâmica dos Sólidos – Prof. Cláudio S. Sartori Notas de aula 02 – 2° Bimestre 1 3 g i  g i 7 7 4 4 aA  g  i  aA  32.2  i 7 7 aA  m aA  18.4  i  2   s  34  aB  aG  BG        BG  L BG    k 2 1 L 6g aB  g  i   k   j 7 2 7L 1 3 aB  g  i  g  i 7 7 2 2 aB   g  i  aA   32.2  i 7 7 m aB  9.2  i  2   s    aP  aG  PG        PG  0 1 6g L  g i    zk    j0 7 7L 2  1 6 gL  g i    zi  0 7 7 L 2  1 6 gL  g   z  0 7 7 L 2  6 gL 1    z   g 7 L 2 7  L 1 L L z Lz  2 6 2 6 3L L 2L z  z 6 6 3