©ul. 0.
FJo de Janeiro,
Sexta
feira 3 de Abril
de 1835.
£i. 103$
&itrtnr* Üumiijcnoc.
o s.ilan fcirjj na Tjp. e Livraria
p_slic.-so às tcgumlas , qnarlas,
n. _S_, onde •.«. r^rebcm as àssíp-iiniura.
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INTERIOR.
Continuado do n.° io_>2.
Concluiremos a nossa extensa Replica ao
Arrazoado que em defeza do Sr. Hollanda
Cavalcante, Candidato á Regência do Império,
foi offerecido em dois n." da Novidt.de. O
apologista enlende que nunca, em epoclia
nenhuma da sua vida, o Sr. Hollanda Curaicante, mostrou maior prudência, mais acrizolado patriotismo, sincero autor dn paiz, e maior
conhecimento dns elementos dé força dos Gocernos rcprczcntaticos, do qué" na administração
graciozamenle celebre, com o noíne de Minhlerio dos l\<*i dias. Segundo elle, não foi por
inliabilidade que esse Ministério deixou de
tirar vantagem do erro <le ,1o dc Julho, para
abater as forcas e a preponderância tio parAs razões forão outras e o
tido moderado.
Communicatloáit Mar idade as aprezenta debaixo
da seguinle formula. .Nós chamamos Ioda
a aflenção dos nossos leitores sobre as suas
palavras, que são o mais belio elogio das
influencias e espirito da Moderação. = «Destrnido o partido moderado (pergunta o panegirista tio Sr. Hollanda Cavalcante) qual
partido apparecci/ia , para lhe disputar o
mando ? Com quem devia o Sr. Hollanda
fazer suas allianças, e entre que homens
escolheria os seus agentes ?'-INo j a.tido exai'
tàdo? JNão podia ser; /'. porque esse partido
contava poucas pessoas habilitadas para osmais
importantes empregos, já porque parece que
incorria na mesinu culpa em que então incorrerão os moderados ; isto he querião
reformas já e já. Devia o Sr. Hollanda procurar privativamente os seus agentes no
partíoo reslaurador ? :\ão; porque nem elle era
hwmfe conspirador que quizi.se depor o Sr.
-v
QijifiJ. a-° > nem humu grande parle tia
Minoria com quem eihyontava, ô era. Eiigo,
v. q»e restava? lazer o^que elle foz e
pertè.%',â fazer; islo he, aproveitar algumas
capacidades indevidamente desprezadas, e
cmisdear pela maicr
pane as influencias chamacias moderada)?....
pvrque ento pela mafbr
parte antigos du ordem, e ns qur drvião, pela
sua rii/uezu e mérito, diriAr oi negocias
iificos. » »:-=(> qne tudo eqüivale a dizer puque
o Sr. Hollanda Cavalcante vio a impossibilidade dc que a Administrarão se mantivesse,
sem o auxilio e appoio dos Moderados, em
quem a ordem e a propriedade a.havão segnra hvpatheca, e attenta a inhabilidade
das influencias de hum dos
partidos extremos,
vistas antinarionaes do outro
partido. Bem;
estamos nessa parle de accordo. Podia,
devia porem o nobre deputado de Per riambtico esi»erar que os Moderados lhe
preslassem a sua inteira confiança, depois da
guerra desabada que elle lhes hav:a feito,
c sem ollereeer garantias algumas
que deifizessem a desfavorável impressão de tantos
precedentes ? ^— « Foi-lhe d .ida a segurança,
(responde o Communieado da Novidade) de
que parte da Maioria faria fusão com a parte
da Minoria que appoiava a nova Adininistração. » -»--•. Consultou elle alguma vez a
vontade, as disposições dessa parle da Maioria
a que se allude ? Enlcndeo qne hum ou outro
membro da Maioria podiáo exprimir todo o
seu votto? Ah! qne a inconsiderarão, imprè,!. ili. e dilo-hemos francamente, a incavníe.K
paeid.ide administrativa do Sr. Hollanda,
"i
apparcce em toda a uz, depois
da inútil
defeza do apologista hábil da sua condiktcv:
Com razão havíamos ditto ter o Sr. Hollanda
chegado a imaginar que a preponderância
do seu gênio dominav.i ludo, e que era bastaníe mostrar-se na Camara, para que seus
dezejos fossem plenamente satisfeitos. A proposta ao credito dos 5 mil contos, aprezentada na Camara por hnm Ministério hovo,
setn que fosse precedida de nenhuma das
precauções que he uso tomar nos Governos
reprezentativos, em objefctos de tal magnittide, he hum facto que basta por si sÒ,
para demonstrar á verdade da nossa,asserção.
Accrescenta o autor do Coiniàahtbaflolèst&t
informado, de que « ô mesmo' dè^flta&pí..
1\ da-Veiga, com qttaitto hãtfá iWító_tt-$~e'
\
{ 3838 ]
,«»W^
'tW^^imie
ao Sr. Ilollanda, comtu do ,
PSdü^Hpiíndo-lhe o Sr. Calmon a formação do
?io, e sollicitaudo-lhe a sua protp^^Sfcelle lhe respondera == que havia de
prüi^cl^a^i^m centro justo. » = Demos de
jfW^jr do Communicado que isto
aà-^iijSítóedéáse , e qne houvéssemos dado
essa resposta ao Sr. Calmou, ou a quem qnér
que nos falLui, para appoiarmos a Administração dos 4o dias; segue-se dahi que déssemos palavra de sustentar semelhante Ministcrio ? Era a Administração dos /jo dias
sinônimo da Justiça, que prometliamos guardar em nossas opiniões e votto ? A rejeição
da Proposta dos 3 mil contos foi accaso oppoSta ao sentimento da equi lide? Amigo somos nós do Sr. Aranjo Viana , e todavia
voltámos contra huma Proposição equivalente que, hum anno depois esse Ministério
trouxe ante o Corpo Legislativo. E já que sc
tocou em tal matéria , ja que se fullou na
resposta que o autor do Cammim içado nos
attribue; lembra-se elle da calumnia qne sobre semelhante fundamento fabricou o Sr.
Ilollanda Cavalcante, quando em plena Camara, asseverou que tínhamos mandado offerecer os nossos serviços ao Ministério dns [\o
dias,? Tão negro procedimento dará prova
de hum bom caracter; e servirá para fortificar a crença que podesse prestar-se ao
conto do homem que na Praia grande abordou
o Sr. Ilollanda Cavalcante da parte do Ministro Feijó, para conspirar contra a Re^oncia ? Quem foi capaz de inverter por este
modo o sen!ido das nossas palavras, mesmo
a serem taes quaes as refere o autor do Communicado, não conhece as leis da honra . e
despreza os princípios da probidade mais
coninium.
Nega o apologista do Sr. Ilollanda Cavaicante, que durante os 4o dias se derramasse
o boato de haver sido aprezentado em Conselho hum plano para a separação das Provindas do Norte, como disséramos. He esta,
na opinião do autor do Coninuinicdo, pura
invenção da Aurora: segundo sua lembrança,
o.Jjoato foi espalhado durante a administração Feijó. Náo disputaremos muito sobre
epochas; mas trasladaremos aqui hum papel
euja citação vém a propósito, de que talvez
o Sr, Ilollanda Cavajcante terá conhecimento
e que foi distribuído a mais de huma pessoa,
(diz-se que sob a Administração dds 4o
dias) afim de intervirem com o seu parecer
na matéria. = « Proposta. — Se será convenienle, vista a tendência natural de se s<ípararenr as Províncias do Norte das do Sul,
o colíocar no Norte hum Centro de Poder
executivo, cuja Corte seja Pernambuco,
pondo á testa huma Princeza Brazileira, e
confederando este novo Estado do Norte,
considerado do <Cabo de S. Agostinho até
-o-Amazonas, com o Estado do Sul, consíderado á quem do Cabo de S. Agostinho até
os limite» da Provincia Cisplatina. Si; eouvirá porém formar outro Estado do Centro
fazendo parte delle as Províncias da Bahia .
Sergipe, Alag >as c Cu.itauia do Espirito
santo, pondo alli hum Centro de Poder Execativo, como melhor convier. = a saber-=:
Estado do Sul = Provincia do Rio de Janeiro,
Minas Geraes, S. Paulo, Goiaz, Matto G'*osso, Rio grande de S. Pedro e S. Galhardia
= Estado do Centro — no caso supposto de
se dever ler este Estado — Bahia, Sergipe,
Alagoas e Capitania do Espiiito santft. =•=
Eslado do Norte — Pernambuco , Par/ihiba,
Rio Grande do Norte, Ceará, Ma>-a-:li io, Piauhy e Pará. = Observação — Sv-àla opiu»">o
com a alteração do Eslado d) centro, \v íülia
dos sentimentos dc alyurih Deputados do
Norte que preu\u a separação inevitável
cm tantos Estados, quantas sáo .i.í Pioviucias. »—Não podemos dizer as i-i7ôes que
temos, para prestar fé á erisleiioia de semelhante documento, revestida alias de citeunstancias que dariáo grande corpo aos boalos
de que fizemos mensão. M-uj invocamos a
lealdade mesma do autor do Communicado
que aspira ao conceito de homem de honra,
para que declare se huma lal Proposição foi
ou náo aprezentada da parte do Sr. Ilollanda
Cavalcante em \r>ct%. Nem essas vistas de
separação são láo aerias, e destituídas de
fundamento, como a alguns se podem aíigurar ; o assumpto he de sua natureza delicado , e talvez seja nocivo nas circunstancias prezentes, dar-lhe mais largo desenvolviuienlo.
O apologista do Sr. Ilollanda Cavalcante
zomba de nossns temores á::erca das tentativas do* Aristocratas da Corte, e diz muito
senhor tle si, que o século 19 não he propicio ás instituições feudaes, e que não ha
receio de que ellas medrem na America. Nós
pensamos a tal respeito como o nosso antagonisla : não receamos que a Aristocracia
triumphe na lulta que possa intentar contra
o-,princípios da Coinmuuidade Nacional; mas
entendemos que os seus esforços nesse sentido, o seu empenho em fazer retrogradar as
Instituições do nosso paiz, deverão excitar
desconfianças funestas, reacções deploráveis
qne teriáo talvez em resultado a dissolução
do Império. E sc os nossos AristocralMjijut|gm,
on náo a esperança de transplantj&- pfra o
Brazil a Instituição nobiliaria, tal qpÚ Pxisteí
na Europa, diga-o por exemplo a rçMjG|jÍ8yife
soffreo na Câmara viJalicia a Lei jÊʧfiJ?!g\F
Morcgadost diga-o í^L^Aetica sui-ra^pt -..fiemLJWfe.
que nos. últimos annos de reinada. <U^
Pedro i.* se hiáo concedendo essip titulo*
defidalg'uia**recemnascidos, aos filhosidpopri-,
jneiros agraciados; digão-o finaf^nta>;#*..
Ml
i il
A %
[ 3839 ]
opiniões que muitos desses Srs. manifesto
ou nos seus Círculos, ou nas folhas cuja
e alimentão. Sc lmm
publicação promovem
homem' prejudicado a taes respeitos, se
hum homem que blazona da alta nobreza
de sua familia, fôr elevado ao Mando surecear que a sua
premo, parece razoável
elevação «alimente as pertenções adormecidas
dà Classe que se julga privilegiada , porque
alcançou certos titulos ou signaes de distineção.»= Por mais vans*e inditTerentes que
nós queiramos suppôr estas entidades, o caso
,-fie que ellas forão creadas.» extremadas do
Ifisto dos cidadãos, por nomes que lhes recordão as prerogalivas da Aristocracia Europea,
¦èu a sua exclusiva preponderância. Impôssivcl he que huma tal creação não desse
logo origem a aspirações que as ideas sob
cuja dominação vivemos por séculos, e os
exemplos do velho Mundo até certo ponto
desculpáo. Não se sustenta ahi muito sisudamente que sem Nobreza não pôde existir
a nossa Monarchia ? í\ão será no interesse
e em nome da Monarchia que as velhas influeneias, pertencentes pela maior parte á
Classe que havemos indicado, reclamarão seu
antigo poderio, e quererão fazer vingar seus
errados principios ? Essa Classe não se animará em sua empreza, vendo na Regência
luim cidadão presumido de nobre, e que
por mais de huma vez tem propalado as
suas opiniões a esse respeito ? E serão vantajozas ao Brazil, convirão ao paiz taes aspirações, e a restauração das velhas influencias?
O seu restabelecimento não trará comsigo
suspeitas, agitações, desordens que podem
« custar-nos muito caras ? Eis sobre que cumpria que o autor do Communicado, inscrlo
na Novidade, houvesse reílcclido bem; eis
sobre que também cumpre que meditem o
muito seriamente os Eleitores
que tem tle
Jevar á urna electiva a sentença que deve
influir tanto nos destinos da nossa Pátria.
Por certo, o homem reconhecidamente arrebatado, phrenelico, cuja inhabilidade
polilica a experiência demonstrou, com fumos
de fidalguia, suspeito de tendência
para as
ideas ruinozas da separação, e
pouco ailt-cto
ás instituições ultimamente decretadas, não
pode ser o Regente que nos convenhà.
RIO
DE
JANEIRO.
O autor de hum Commmiicada do Pão
d'as<utear, querendo mostrar
que tem espiiculca-nos para Presidente do Pará,
TJuo vamos acnnipanliadô de alüuns
^ quer
m^j» da Defensora. =^->alquor que £ a
SÇWMo nosso sangue
que devora a -estes hoinens e conseguintemente o
dezejo.de vérnos fcflrer a sorle
que tfivc Q Ppe8Ídente j^
l>o, nem ao menos a decência
publica os
/
impede de manifestarem a ferocidade,
de
seus corações? As desgraças do Pará,
atatastrophe horrenda da
queUa infeliz
cia não poderão inspirar-lhes senJoj*»vinhum
pueril gracejo, huma miserável <(&ectiva?
Que gente !
¦=• O P. Mestre está assombrado,
porque
voltámos contra a Lei de suspensão das
garantias. — « Oh demasiada credulidade !!...
Ai Brazil!!
O Sr. Evaristo contra suspensão degarantiasü .=E logo o latim Timeo
Danaos etiam dona ferenles. etc. Elle deduz
daqui que tudo isto vem a ser huma isca da
Moderação Feijoina. He de hiiina viveza o P.
Mestre !!
= São baldados todos os esforços da Moderação, para conseguirem
que o Sr. Feijó
seja Regente: a Sociedade Defensora deitou tudo a perder. O Pão d'assucar sangrando-se em
saude, declara que a eleição do Sr. Feijó he
nulla, ainda quando por fatalidade houvesse
de triumphar. A Circular da S. D. he huma
caba tia manifesta, e por conseguinte, temos
nullidade insanável no caso. Verdade he
também tem havido Circulares em favor que
do
Sr. Holianda Cavalcante,
porém essas não
importão inconveniente,
porque não podem
ganhar nem hum votto aquelle candidato ,
em razão da grande habilidade com
que forão traçadas. Perdeu pois a Moderação todo
o seu tempo: tem de encontro a seus vottos
o Pão d'assucar e as nul/idades.
=Sentido! Sentido! Sentido ! Irmãos, alegraivos, sede perfeitos, admocslai-vos ttc. Nada
de caballas. Eleitores não deis ouvidos aos bozinas de qualquer Cii'>atia que
facão afiotlieose
ao seu santo do dia! O Candidato da voz
publica he o Sr. Cava/cante, grande Athlrla oppoente, hercúleo Antmyonista de Anarchistas e
Moniireliomaeos ele. lia - escândalos notáveis
c notórios do P. Feijó, que são outros tantos
impedimentos para que possa ser eleito Regenle do Império. Cada escândalo destes vale huma destruição. Ile destruidor do direito
publico cccleziastico, visto querer que os Padres cazem. e que os direitos da Coroa, quanto á nomeação dos Bispos, sejão nianticíôs
sem quebra; he destruidor do progresso do Calholieismo. visto querer que se verifique o
grátis dote qttuJ grátis aceepistis, e que os
Calholieos todos conlribuão para a sustentação do Cullo e dos seos Ministros; he destruidor dâ humanidade, visto que não preudeo
sem culpa formada nem surpn&endco contra
as leis, Os snpposlos cabeças de fentatkas
anarchicas; visto que mandou fazer fogo sobre os sublevados que seaprezentárão em cam-»
po com espingardas e peças de artelharia;
he d slruidor da honra du Brazil, visto que
no seu Relatório de 1803 não escondeo á Assemblea Geral os abusos e desordens que hião
nas dillerentes classes do E'stado, neui oc-
TT"
steES?
[ 38.'ío ]
a semelhante resde que ,
Câmara
na
/'onrc
Julho
£$& !>o de
<fham Parecer dc Commissão proattcnlas as circunstancia, extraordinÂtia
§| a Câmara dos Deputados refor"
ri»** ||p!t|pjBituicão, no sentido cm que foi
tlflfepois legalmente reformada ;'he destruidor da União Nacional, visto que redigiu o
Justiceiro aonde clamou constantemente cou<tra os excessos dos Juizes e contra ainstiluicão da Nobreza; he destruidor finalmente, por
¦que escarnece© aquelles que aspirão ;i áalisfazei* o vulto dos pa;1idoM extremos. Irmãos
alegraivos, sede perfeitos, náo \ollcis no P.
Fcijó.
= Qs sermões do Exaltado, e do Pão dc
assacar não tem sido perdidos. I\a sessão
?ultima da Sociedade Di-f-usora, õ." feira á
noite, alguns dos conhecidos agitadores do
tempo das desordens, qnizerão repelir na
Caza aonde se reúne a Sociedade, as mesmas
-scenas
qtie tornarão conumins nas galerias
tia Câmara dos Deputados, nas eleições de
S. Rita etc. Por vezes procurarão arrastrando
os pés, faíendo SHSurro, soltando grittos,
interromper a discussão, ou aterrar .os memfarós do Conselho. Todavia a sessão náo íbi
interrompida, nem o Conselho da Sociedade
Defensora se deixou amedrontar por valentoes de esquina, próprios apenas para accommetter algum cidadão á falsa fé. Nem o objeis*lo da discussão, nem as considerações sisudas a que esta deo lugar, encarando-se por
suas diversas faces o horrorozo aítentado do
Pará, nada pôde cohibir a esses mal edticados que em toda a parte aonde apparecem,
moslráo o que valem, e de cuja impura
prezença a jusli.a e a cueigia das aulhoridades noa linhão livrado por algum tempo,
ftepellidos pela indignação da grande maioria
dos espectadores, vinga;-ão-se de hum modo
digno delles : vicrão para o Campo dar a\sohios
b arrojar pcdias contra a Caza da Municipalidade. Contentes com este brilhante feito
darmas, prelúdio Ial vez daquelles que se
rJífc estarem preparados pata o dia da eleição
do Regente, reliráráo-sc e forão sem duvida
redigir ainda alguns d cenles ann inícios para
o Otário do llio. Os órgãos dos partidos que
tanto deprimem a SocidadeDefensora, honrão
as fileiras a qne pertencem.
,
«áfe*»**>•*?*«
pensamento
¦pelfej.íie ^f struidor
não sabemos
VÃlííÊnÃüliS.
A que est d sujeito hum plebeo!
« O Estafeta, querendo juslificar o Sr.
Uollanda de que i:a Câmara dos Deputados
se descomedisse con Ira nós, exprime-se nestes lermos. « Quem pódc conservar sangue
frio c prudência, a visla da iusolencia e atrefimer.lo deste rechonchiulo marreco? Sc o
Sr. Hollauda náo fosse tao bem. educado, não
Í*A eom- palavras que havia responder ao ius .lente lirreiro: no sitia o Ittiria.o bancos enteztis... I'*brêni o ho nem n >hre, bem educado
d:i colhi .'-orin dn Si. iíodnitda, não se emporcalha co n ia<> vil iaseeto » Eis-ahi a qne
se expõe quem disputa com fidalgos! Q;iasi
inf.ill.velmorite he insuflado pelos seus pag.-nSj eslafelas e lacaios.
=(>¦• Ifo./aiidczcs esperão vencer na eleição
do Regente, eo Est„fcta n-s .icscobrc todo
¦o segredo do triumpho = Os
Moderados,
diz o Estu fria , conseguirão a victoria nas
eleições ile lívõri, pelo s; u descaramento.
— 0 E.,lafrla assevera
que a substituição
dos nossos MagHra los por Juizes de puz,
he obra dos I), f nsnvs Jucobitios.
Sabose
qm* lacs substituições lem lido lugar por
actos legislativos das duas Câmaras, com a
sancção do Poder Moderador. Quem são
portanto ».s Defensores Jocoliinos ?
= Refere o Esl tf et a qne o i.*j tle Julho, o
2ÍS de Setembro, o ** de Outubro, o .5 e 17
dc Abril são obra da Sociedade Defensora.
Quem dissera qwe o patriota Miguel de Frias
c o.fiel Conrado Nlcmeyer forão agentes da
Defensora ?
¦ ¦='sO's Paraenses romperão no exces-so exe-craado de - Janeiro,
por tf,te são menos soffrrdorrs tio que os habitantes das tomais Provindas do Império que gemem debaixo da inftuencia da Sociedade Defensora. Assim o declara o Estafeta na sua folha de 31 de Marco.
OBRA NOVA.
Sábio á luz o a." Tomo da RECREAÇÃO
MORAL E SCIl<VNFICA ou Rllll.lOTÈCA
DA Jl VHMLDE, dedicada a S. M. I. o Sr.
D. PEüilO II., contendo noções de historia
natural, em eslilo claro; narrações dos cosItiiivs de vários povos, com obs rvacões judiciosas sobre a influencia que nesla part»
tem o Clima; do tpie se lirão applicacões ao
Ilrazil, contra a errada opinião de que os
-paizes
quentes lunião o homem iuhabil para
os irahaÜi -s árduos, assim corporeos como
de csjiirilo. &c. Se.este escri pio não hc o
único de que se pude lançar mão para instruoção da inocida le, não se pódc negar
que não existe cm Porluguez hum, em que
se colha maior numero tle idéias ulcis, bcbidas sem o inconveniente dc huma applicação assiilua, que se uão pode lei; nas idades tenras.
Su''scrtre-se pura este Periódico lútterarto,.
'-êiíihimtffa
do qual appa eterno 5 rol. por anno,
coda hum ao menos ;• estampas, /'^'-iJÉJÈjtá^*'
5§qoo rs. , e í).,:.") o o Utfat. sepa rnrfo fZjffiFífaft^
de R. OC1EI.I, Edit-fi"; e IVoprietario,j*tf«*f|-**
do Ouvidor n. iHS/X) 5.' vol. está nojfrjgS:
llio d« Janeiro,
'i*.**
1835.—Typ. de R. OCiÍJBM«P
do Ouvidor b 188.
Download

itrtnr* Üumiijcnoc.