Novembro 2013 Nº 273 Intersindical dos Profissionais de Nível Médio e Universitário da CELESC SENGE/SC - SINTEC/SC - SINCÓPOLIS - SINDECON ECONOMIA ÀS CUSTAS DAS CATEGORIAS Há dias os Sindicatos que congregam a INTERSINDICAL estiveram em audiência com o Presidente Cleverson Siewert e com o Diretor de Gestão Corporativa André Luiz Bazzo, a convite deles, tendo como pauta o sobreaviso e adicional de periculosidade. Inicialmente, a Diretoria informou que as medidas rebaixadas são necessárias, haja vista a necessidade de redução das despesas com pessoal (P), que extrapola os R$ 150 milhões/ano, objetivando ajustar a empresa aos padrões econômicofinanceiros estabelecidos pelo órgão regulador (ANAEEL), a fim de viabilizar a renovação da concessão em 2015. Como sempre, o P de novo como vilão. E o mais intrigante é que mesmo com o PDV implantado e com outras medidas de redução de despesas com pessoal (horaextra, sobreaviso, etc..) o valor não recua. Com relação ao sobreaviso técnico de final de semana, foi comunicado a alteração que terá inicio às 20 horas de sexta-feira, encerrando-se às 24 horas de domingo. Portanto, uma redução de 8 horas, com vigência a partir do dia 1º de dezembro. A INTERSINDICAL perguntou como ficará o período descoberto, quem será chamado no caso de ocorrências? Como fica o DEC e FEC? E os lucros cessantes? Quem será responsabilizado numa situação de emergência? Com certeza, é uma medida para economia de palitos que custará muito mais, não só financeiramente mas também para a imagem da empresa. A INTERSINDICAL não pode admitir que a responsabilidade recaia nas costas dos empregados, com o chamado sobreaviso moral. Já o adicional de periculosidade terá mudança na forma de pagamento, passando de fixo para convocável, a partir de 1º de janeiro. Assim, no mês de janeiro não haverá pagamento da periculosidade a não ser para os empregados que ganharam na justiça a peri fixa. A audiência, como se pode observar, foi somente de caráter informativo, onde tivemos a oportunidade de fazer o seguinte questionamento: há parecer do departamento jurídico a respeito da implementação destas medidas e suas consequências? Pela resposta evasiva, parece que não. Lembrando que a instituição da peri fixa foi iniciativa da empresa, através de nossa reivindicação constante, dentro de uma campanha que envolveu centenas empregados, objetivando elevar o índice de apropriação de mão-de-obra de investimento (AMO) a certo patamar, como pré-requisito para o pagamento do referido adicional, efetivado em janeiro de 2012. Surpreendentemente, a empresa volta atrás, fazendo emergir um velho problema que trará, entre outras coisas, desmotivação, evasão de profissionais e um grande passivo trabalhista, que no futuro representará muito mais do que a economia hoje proposta. Nossa proposta, que constou no ACT 2010/2011 e que não prosperou, era criar um GT para discutir critérios para o pagamento da peri fixa. Porém, mantendose a forma convocável. Objetivando evitar-se que a empresa cometa este grande equivoco, os sindicatos que congregam a INTERSINDICAL estão tomando as seguintes medidas: 1- Audiência com Diretores da empresa (agendadas para o dia 02/12); 2- Encaminhamento de ofício ao DGC, solicitando reunião do CRH em dezembro; 3- Reunião com assessores jurídicos da Intersindical. Portanto, dentro de nossa forma de atuar, esgotaremos todas as tratativas administrativas antes de implementarmos as medidas judiciais cabíveis. Assim, solicitamos aos nossos representados que aguardem novos desdobramentos na qual informaremos através de nossos boletins. INTERSINDICAL NA LUTA POR UMA EMPRESA PÚBLICA E EFICAZ. FILIE-SE AO SINDICATO DE SUA CATEGORIA SENGE/SC - SINTEC/SC - SINCÓPOLIS - SINDECON Jornalista Responsável: Mylene Margarida MTb/SC 00318 JP Diagramação: Acerte Propaganda