Análise Comparativa do Processo de Projeto Desenvolvido em dois Softwares Comerciais (NAPA e Maxsurf) aplicado a um Fast Supply Boat (FSV) de deslocamento de alta velocidade para operar no pré-sal. Flávia Vieira Monteiro Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador(es): Richard David Schachter Luiz Felipe Assis Rio de Janeiro Agosto de 2015 Análise Comparativa do Processo de Projeto Desenvolvido em dois Softwares Comerciais (NAPA e Maxsurf) aplicado a um Fast Supply Boat (FSV) de deslocamento de alta velocidade para operar no pré-sal Flávia Vieira Monteiro PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A CONCLUSÃO DO CURSO DE ENGENHARIA – HABILITAÇÃO NAVAL E OCEÂNICA. Banca Examinadora: _______________________________________________ Prof. Richard David Schachter, DENO-UFRJ _______________________________________________ Prof. Luiz Felipe Assis, DENO-UFRJ _______________________________________________ Prof. Severino Fonseca da Silva _______________________________________________ PEnO-UFRJ Prof. Carl Horst Albrecht, DEG-UFRJ _______________________________________________ Eng. Juan Manuel Nunes Prieto - NAPA RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL AGOSTO DE 2015 Monteiro, Flávia Vieira Análise Comparativa do Processo de Projeto Desenvolvido em dois Softwares Comerciais (NAPA e Maxsurf) aplicado a um Fast Supply Boat (FSV) de deslocamento de alta velocidade para operar no pré-sal/ Flávia Vieira Monteiro. – Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, 2015. XIX, 240 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Richard David Schachter Projeto de Graduação – UFRJ/Escola Politécnica/ Curso de Engenharia Naval e Oceânica, 2015. Referências Bibliográficas: p. 239 1. Ferramenta de Projeto de Embarcações 2. Sistema de Projeto com Foco na Solução 3. Integração de Módulos de Projeto.I. Schachter, Richard David II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Naval e Oceânica. III. Título. III Dedicatória À minha mãe, Maria Carmelita, pelo exemplo, incentivo, amor e carinho. Ao meu irmão Felippe pela cumplicidade. Ao meu pai pelas palavras de estímulo e aos meus avôs, em especial ao meu avô Cleber Monteiro, que sempre me serviram de inspiração. IV AGRADECIMENTOS Ao professor Richard D. Schachter pela orientação, conhecimentos e incentivo à elaboração deste trabalho, principalmente nos momentos de incerteza. Ao professor Luiz Felipe Assis pela orientação e estímulo durante à minha formação acadêmica e elaboração deste trabalho. Aos professores da engenharia naval da UFRJ e da Universidade de Coruña pelo conhecimento e experiência transmitidos. À empresa NAPA, em especial ao Engenheiro Juan Prieto, da Napa, Finlândia, que contribuiu de forma efetiva para que esse trabalho fosse realizado. Um agradecimento em especial à minha família que me deram apoio e compreenderam minha ausência em momentos de estudo. Aos amigos que contribuíram de forma efetiva durante a minha formação. Ao CNPq pelo suporte financeiro durante meu período de intercâmbio na Universidade de Coruña. À ANP pelo suporte financeiro durante o desenvolvimento do meu projeto de final de curso. V Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Naval. Análise Comparativa do Processo de Projeto Desenvolvido em dois Softwares Comerciais (NAPA e Maxsurf) aplicado a um Fast Supply Boat (FSV) de deslocamento de alta velocidade para operar no pré-sal Flávia Vieira Monteiro Agosto/2015 Orientador: Richard David Schachter Curso: Engenharia Naval e Oceânica Um dos fatores essenciais para o sucesso de um projeto de uma embarcação é a compatibilidade entre os softwares utilizados. Atualmente, o mercado possui alguns softwares na área de projeto naval que procuram integrar cada vez mais as fases de projeto no mesmo software e dentro desses encontram-se os softwares comerciais NAPA e o Maxsurf. Esse trabalho tem como intuito realizar uma análise comparativa do funcionamento dos softwares comerciais NAPA e Maxsurf. Para isso, foi desenvolvido o projeto da embarcação Fast Supply boat, em paralelo, no NAPA e no Maxsurf, sendo anotadas todas as diferenças percebidas, como a facilidade de utilização, qualidade da interface, tempo necessário para definir os dados de entrada, tempo de processamento das análises, integração do programa, clareza dos dados de saídas. A estruturação e a sequência de utilização em cada Sistema foram analisadas, mostradas e comparadas. O processo de projeto aplicado utilizou uma metodologia comum, desenvolvida para o projeto e envolveu fatores como a definição da Forma (de deslocamento de alta velocidade), Hidrostáticas, Cruzadas, Resistência, Propulsão, Compartimentação, Equilíbrio e Estabilidade, Seakeeping, etc. A cada fator executado, comparações são feitas, resumidas e analisadas no final do trabalho. A embarcação em estudo transporta Passageiros, Óleo, Água e Carga no Convés e opera a 22 nós. Palavras-chave: Sistema de Projeto de Embarcações, Softwares de Arquitetura Naval, NAPA, Maxsurf. VI Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Engineer. Comparative analysis for a design process developed in two commercial software (NAPA and Maxsurf) applied to a high-speed displacement Fast Supply Boat (FSV) to operate at pre-salt Flávia Vieira Monteiro August/2015 Advisor: Richard David Schachter Curse: Naval and Ocean Engineering One of the essential factors for a successful vessel design is the compatibility between software employed in the project. Ship design software, nowadays, can address almost all the design phases. Among this type of software, NAPA and Maxsurf are quite well known. This work aims to compare how NAPA and Maxsurf work by developing a Fast Supply boat in both computer programs. Therefore, we could write down the differences between them e.g., applicability, interface quality, time required to define input data and to process the analysis, software’s integration and output data clarity. We also presented, compared and analysed the programs’ usage structure and sequence. In order to achieve a consistent process comparison in this work, we applied the same methodology to both programs. It consists of factors such as hull form definition (high-speed displacement vessel), Hydrostatics, Cross Curves, Resistance, Propulsion, Compartmentation, Equilibrium & Stability, Seakeeping, etc. For each factor, there is a short comparison analysis at the end of the report. On the top of that, the vessel considered in this report carries passengers, oil, and water and deck cargo at 22 knots. Keywords: Ship Design System, Ship Design Software, NAPA, Maxsurf. VII ÍNDICE 1. Introdução.................................................................................................................. 1 2. Estado da arte dos softwares da Engenharia Naval ................................................... 3 2.1. Software NAPA e seu funcionamento ............................................................... 3 2.2. Software Maxsurf e seu funcionamento ............................................................ 6 2.3. . Parâmetros utilizados para a comparação entre os softwares .......................... 7 3. Definição da área de atuação ..................................................................................... 7 4. Metodologia de Projeto ............................................................................................. 8 5. Características principais da Embarcação ............................................................... 10 5.1. Forma ............................................................................................................... 11 5.1.1. Forma no NAPA ....................................................................................... 13 5.1.2. Forma no Maxsurf .................................................................................... 15 5.1.3. Comparação da Forma .............................................................................. 16 5.2. Hidrostáticas e Cruzadas .................................................................................. 17 5.2.1. Hidrostáticas e Cruzadas no FreeShip ...................................................... 17 5.2.2. Hidrostáticas e cruzadas no NAPA .......................................................... 23 5.2.3. Hidrostáticas e Cruzadas no Maxsurf ....................................................... 31 5.2.4. Comparação das Hidrostáticas e Cruzadas ............................................... 38 5.3. Resistência ao Avanço ..................................................................................... 41 5.3.1. Resistência ao Avanço no NAPA ............................................................. 41 VIII 5.3.2. Resistência ao Avanço no Maxsurf .......................................................... 47 5.3.3. Comparação da Resistência ao Avanço .................................................... 51 5.4. Sistema Propulsivo .......................................................................................... 52 5.5. Escolha do Motor ............................................................................................. 61 5.6. Borda Livre ...................................................................................................... 64 5.7. Arqueação ........................................................................................................ 65 5.8. Tripulação ........................................................................................................ 65 5.9. Estrutura ........................................................................................................... 67 5.10. Compartimentação ........................................................................................... 74 5.10.1. Forma de compartimentar no NAPA ........................................................ 75 5.10.2. Forma de compartimentar no Maxsurf ..................................................... 93 5.10.3. Tabela e Plano de Capacidade .................................................................. 97 5.10.4. Comparação da Compartimentação ........................................................ 104 5.11. Peso Leve e Centro de Gravidade .................................................................. 106 5.11.1. Chapeamento .......................................................................................... 106 5.11.1. Outros Elementos Estruturais ................................................................. 110 5.11.1. Outros elementos do Peso Leve ............................................................. 118 5.11.1. Resultado do Peso Leve .......................................................................... 119 5.12. Arranjo Geral ................................................................................................. 120 5.13. Condição de Carregamento ............................................................................ 122 5.13.1. Condição de Carregamento no NAPA.................................................... 125 IX 5.13.1. Condição de Carregamento no Maxsurf ................................................. 127 5.13.1. Comparação da Condição de Carregamento no Maxsurf e no NAPA ... 129 5.14. Estabilidade Intacta e Equilíbrio .................................................................... 133 5.14.1. Estabilidade Intacta e Equilíbrio no NAPA............................................ 133 5.14.1. Estabilidade Intacta e Equilíbrio no Maxsurf ......................................... 138 5.14.1. Comparação da Estabilidade Intacta e Equilíbrio no Maxsurf e NAPA 141 5.15. Estabilidade em Avaria .................................................................................. 144 5.15.1. Estabilidade em avaria no NAPA ........................................................... 146 5.15.2. Estabilidade em avaria no Maxsurf ........................................................ 151 5.15.1. Comparação da Estabilidade em Avaria no Maxsurf e NAPA ............ 157 5.16. Seakeeping ..................................................................................................... 158 5.16.1. Seakeeping no NAPA ............................................................................. 159 5.16.2. Seakeeping no Maxsurf .......................................................................... 161 5.16.3. Comparação do Seakeeping .................................................................... 164 6. Análise Comparativa ............................................................................................. 165 7. Conclusão .............................................................................................................. 168 8. Anexos................................................................................................................... 169 8.1. Anexo A :Exemplo do relatório de Estabilidade para condição Água, Carga, Óleo e Passageiro-Chegada ...................................................................................... 169 8.2. Anexo B – Resumo dos resultados de estabilidade para todas as condições no NAPA ....................................................................................................................... 173 X 8.3. 3 Anexo C- Resumo de Estabilidade Maxsurf.................................................. 205 Bibliografia............................................................................................................ 236 XI LISTA DE FIGURAS Figura 1- Subsistemas do NAPA ...................................................................................... 5 Figura 2– Janela Principal do NAPA ............................................................................... 6 Figura 3- Módulos do Maxsurf......................................................................................... 7 Figura 4- Forma do FSV ................................................................................................. 11 Figura 5- Comando para Importar a forma para o NAPA .............................................. 14 Figura 6- Forma no NAPA ............................................................................................. 14 Figura 7- Forma no NAPA ............................................................................................. 15 Figura 8- Importação da forma para o Maxsurf ............................................................. 16 Figura 9- Forma no Maxsurf .......................................................................................... 16 Figura 10- Hidrostáticas FreeShip .................................................................................. 17 Figura 11- Janela para definir o trim, limite dos calados e seu passo ............................ 18 Figura 12- Janela para definir as curvas cruzadas- FreeShip ......................................... 20 Figura 13- Abrindo interface gráfica Hydrostatics do NAPA ........................................ 23 Figura 14- Hydrostatics – NAPA ................................................................................... 24 Figura 15- Abrindo o modelo no Maxsurf Stability Enterprise .................................... 32 Figura 16 -Interface da página principal do Maxsurf Stability Enterprise ..................... 32 Figura 17 -Manager NAPA ............................................................................................ 42 Figura 18-SH-POWERING ............................................................................................ 43 Figura 19 - Janela principal do SH-POWERING........................................................... 44 Figura 20- Definindo a curva Transom no NAPA ......................................................... 45 XII Figura 21- Janela do Maxsurf Resistence ....................................................................... 47 Figura 22- Interface do Maxsurf Resistence ................................................................... 48 Figura 23- Hélice Supercavitante- Tela inicial ............................................................... 59 Figura 24- Imagem do programa utilizado para selecionar o propulsor com a curva do hélice............................................................................................................................... 63 Figura 25- Posicionamento do Motor e redutora ............................................................ 64 Figura 26- Representação da Borda Livre ...................................................................... 65 Figura 27- Croquis da Seção Mestra .............................................................................. 68 Figura 28- Seção mestra Modelada – AutoCad .............................................................. 73 Figura 29- NAPA- Geometry Editor .............................................................................. 75 Figura 30- NAPA Geometry Editor................................................................................ 76 Figura 31- Síntese para criar um plano ........................................................................... 77 Figura 32- Criando um compartimento no NAPA ......................................................... 82 Figura 33- Forma de compartimentar no NAPA ............................................................ 82 Figura 34- Botões do NAPA na interface do Geometry Editor ...................................... 83 Figura 35- Geometry editor- Parte da interface- Definição dos compartimentos .......... 84 Figura 36- Síntase do comando para criar comparimento no NAPA ............................. 85 Figura 37- Interface do Maxsurf Modeler Desisgn ........................................................ 93 Figura 38- Vista Superior da Compartimentação do Maxsurf ....................................... 94 Figura 39- Criando os comparimentos no Maxsurf ........................................................ 95 Figura 40 – Plano de Capacidade (1)............................................................................ 102 Figura 41- Plano de Capacidade (2) ............................................................................. 103 XIII Figura 42- Modelo estrutural do chapeamento ............................................................. 109 Figura 43- Peso do chapeamento de um bordo ............................................................ 110 Figura 44- Longitudinais do convés ............................................................................. 111 Figura 45- Longitudinais do Costado ........................................................................... 112 Figura 46- Longitudinais do fundo ............................................................................... 112 Figura 47- Vaus Gigantes ............................................................................................. 113 Figura 48- Cavernas Gigantes ...................................................................................... 113 Figura 49- Hastilhas Gigantes ...................................................................................... 114 Figura 50- Anteparas Gigantes ..................................................................................... 114 Figura 51- Prumo de Anteparas Transversais .............................................................. 115 Figura 52- Anteparas Longitudinais ............................................................................. 115 Figura 53- Longitudinais das anteparas Longitudinais................................................. 116 Figura 54- Conveses intermediários ............................................................................. 116 Figura 55- Longitudinais dos conveses Intermediários ................................................ 117 Figura 56- Estrutura completa exceto Chapeamento .................................................... 117 Figura 57- Arranjo Geral .............................................................................................. 121 Figura 58- Abrindo a Ferramenta Loading Condition no NAPA ................................. 125 Figura 59- Interface NAPA Loading Conditions- Condição que aparece na interface: Carga, água, óleo e passageiro- chegada ...................................................................... 126 Figura 60- Criando uma condição de carregamento no NAPA .................................... 128 Figura 61- Arranjo utilizado para compartimentar ....................................................... 132 Figura 62 – Resultado de Equilíbrio no NAPA ............................................................ 134 XIV Figura 63- Definição dos critérios de estabilidade ....................................................... 135 Figura 64- Critérios de estabilidade no NAPA ............................................................. 136 Figura 65- Gerando relatório de estabilidade intacta no NAPA ................................... 137 Figura 66- Gerando relatório de estabilidade intacta no NAPA ................................... 137 Figura 67- Cálculo de estabilidade intacta no Maxsurf ................................................ 138 Figura 68- Botão para processar uma análise ............................................................... 138 Figura 69- Critério de estabilidade no Maxsurf............................................................ 140 Figura 70- Critério de Estabilidade Maxsrf .................................................................. 141 Figura 71- Zonas de Avaria- Representação ................................................................ 144 Figura 72- Zonas de Avaria .......................................................................................... 145 Figura 73- Abrindo o Macro para calcular a avaria probabilística............................... 146 Figura 74- Janela principal do Macro da Avaria Probabilistica ................................... 147 Figura 75- Parâmetros fornecidos para iniciar o cálculo da estabilidade em Avaria ... 148 Figura 76- Pastas do Macro PROB do NAPA .............................................................. 149 Figura 77- Zonas de Avaria no NAPA ......................................................................... 150 Figura 78- Cálculo de em Avaria no Maxsurf ............................................................. 151 Figura 79- Definido o trim e a banda para o cálculo da Estabilidade em Avaria ......... 152 Figura 80- Janela Damage- Maxsurf ............................................................................ 153 Figura 81 – Avaria Probabilisttica no Maxsurf ............................................................ 154 Figura 82- Zonas de Avaria- Maxsurf .......................................................................... 155 Figura 83- Zonas de Avaria- Maxsurf .......................................................................... 155 XV Figura 84- Zonas de Avaria- Maxsurf .......................................................................... 156 Figura 85- Zonas de Avaria- Maxsurf .......................................................................... 156 Figura 86- Raios de Giro .............................................................................................. 158 Figura 87- Abrindo o Macro do Seakeeping ................................................................ 159 Figura 88- Seakeeping no NAPA ................................................................................. 160 Figura 89-Seakeeping- Onda de proa no passadiço –Napa .......................................... 161 Figura 90- Maxsurf Motions Advanced ........................................................................ 163 Figura 91- Seakeeping- Onda de proa no passadiço- Maxsurf ..................................... 164 Figura 92- Erro do NAPA ............................................................................................ 167 Figura 93- Estabilidade - LC01-SAÍDA- Óleo, Água, Carga e PAX .......................... 173 Figura 94- Estabilidade - LC01-CHEGADA- Óleo, Água, Carga e PAX ................... 174 Figura 95- Estabilidade - LC02-SAÍDA- Água, Carga e PAX .................................... 175 Figura 96- Estabilidade - LC02-CHEGADA- Água, Carga e PAX ............................. 176 Figura 97- LC03-SAÍDA- Estabilidade - Óleo, Carga e PAX ..................................... 177 Figura 98- Estabilidade - LC03-CHEGADA- Óleo, Carga e PAX ............................. 178 Figura 99- Estabilidade - LC04-SAÍDA- Óleo, Água e PAX ..................................... 179 Figura 100- Estabilidade - LC04-CHEGADA- Óleo, Água e PAX ............................ 180 Figura 101- Estabilidade - LC05-SAÍDA- Óleo, Água e Carga .................................. 181 Figura 102- Estabilidade - LC05-CHEGADA- Óleo, Água e Carga .......................... 182 Figura 103- Estabilidade - LC06-SAÍDA- Carga e PAX ............................................. 183 Figura 104- Estabilidade - LC06-CHEGADA- Carga e PAX ...................................... 184 XVI Figura 105- Estabilidade - LC07-SAÍDA- Água e PAX ............................................. 185 Figura 106- Estabilidade - LC07-CHEGADA- Água e PAX ..................................... 186 Figura 107- Estabilidade - LC08-SAÍDA- Água e Carga ........................................... 187 Figura 108- Estabilidade - LC08-CHEGADA- Água e Carga ..................................... 188 Figura 109- Estabilidade - LC09-SAÍDA- Óleo e PAX ............................................... 189 Figura 110- Estabilidade - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX ....................................... 190 Figura 111- Estabilidade - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX ...................................... 191 Figura 112- Estabilidade - LC10-CHEGADA- Óleo e Carga ...................................... 192 Figura 113- Estabilidade - LC11-SAÍDA- Óleo e Água .............................................. 193 Figura 114- Estabilidade - LC11-CHEGADA- Óleo e Água ....................................... 194 Figura 115- Estabilidade -LC12-SAÍDA- Óleo ........................................................... 195 Figura 116- Estabilidade - LC12-CHEGADA- Óleo ................................................... 196 Figura 117 – Estabilidade - LC13-SAÍDA- Água ........................................................ 197 Figura 118– Estabilidade - LC13-CHEGADA- Água.................................................. 198 Figura 119- – Estabilidade LC14-SAÍDA- Carga ........................................................ 199 Figura 120– Estabilidade- LC14-CHEGADA- Carga .................................................. 200 Figura 121- Estabilidade - - LC15-SAÍDA- Pax .......................................................... 201 Figura 122- Estabilidade- LC15-CHEGADA- Pax ...................................................... 202 Figura 123- Estabilidade- LC16-SAÍDA Vazio ........................................................... 203 Figura 124- Estabilidade - LC16-CHEGADA Vazio ................................................... 204 Figura 125- Estabilidade- LC01-SAÍDA- Óleo, Água, Carga e PAX ......................... 205 XVII Figura 126 – Estabilidade- LC01-CHEGADA- Óleo, Água, Carga e PAX................. 206 Figura 127- Estabilidade- SAÍDA- Água, Carga e PAX .............................................. 207 Figura 128- Estabilidade - LC02-CHEGADA- Água, Carga e PAX ........................... 208 Figura 129- Estabilidade - LC03-SAÍDA- Óleo, Carga e PAX ................................... 209 Figura 130- Estabilidade - LC03-CHEGADA- Óleo, Carga e PAX ............................ 210 Figura 131- Estabilidade - LC04-SAÍDA- Óleo, Água e PAX .................................... 211 Figura 132 – Estabilidade - LC04-CHEGADA- Óleo, Água e PAX ........................... 212 Figura 133- Estabilidade - - LC05-SAÍDA- Óleo, Água e Carga ................................ 213 Figura 134- Estabilidade - LC05-CHEGADA- Óleo, Água e Carga ........................... 214 Figura 135- Estabilidade - LC06-SAÍDA- Carga e PAX ............................................. 215 Figura 136- Estabilidade - LC06-CHEGADA- Carga e PAX ...................................... 216 Figura 137- Estabilidade - LC07-SAÍDA- Água e PAX .............................................. 217 Figura 138- Estabilidade - LC07-CHEGADA- Água e PAX ...................................... 218 Figura 139- Estabilidade - LC08-SAÍDA- Água e Carga ............................................ 219 Figura 140- - Estabilidade - LC08-CHEGADA- Água e Carga ................................... 220 Figura 141—Estabilidade- LC09-SAÍDA- Óleo e PAX .............................................. 221 Figura 142- Estabilidade - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX ....................................... 222 Figura 143- Estabilidade - LC10-SAÍDA- Óleo e Carga ............................................. 223 Figura 144- Estabilidade -LC10-CHEGADA- Óleo e Carga ....................................... 224 Figura 145- Estabilidade LC11-SAÍDA- Óleo e Água ................................................ 225 Figura 146- Estabilidade-LC11-CHEGADA- Óleo e Água ......................................... 226 XVIII Figura 147 - Estabilidade LC12-SAÍDA- Óleo ............................................................ 227 Figura 148- Estabilidade-LC12-CHEGADA- Óleo ..................................................... 228 Figura 149- Estabilidade LC13-SAÍDA- Água ............................................................ 229 Figura 150- Estabilidade-LC13-CHEGADA- Água .................................................... 230 Figura 151- Estabilidade LC14-SAÍDA- Carga ........................................................... 231 Figura 152- Estabilidade LC14-CHEGADA- Carga .................................................... 232 Figura 153-- Estabilidade LC15-SAÍDA- Pax ............................................................. 233 Figura 154- Estabilidade- LC15-CHEGADA- Pax ...................................................... 234 Figura 155- Estabilidade - LC16-SAÍDA Vazio .......................................................... 235 Figura 156- Estabilidade- LC16-CHEGADA Vazio .................................................... 236 XIX 1. Introdução No início das atividades offshore, os crew boats eram empregados para realizar o transporte dos funcionários para as plataformas, as quais eram localizadas relativamente próximas à costa. Com a descoberta do pré-sal, a exploração teve um deslocamento para regiões de lâmina d´água mais profunda e, consequentemente, mais afastadas do continente. Para minimizar o custo de operação surgiu o conceito de embarcações FSV, que passaram a transportar carga além de passageiro. Um dos fatores essenciais para o sucesso do projeto de uma embarcação FSV é a escolha dos softwares utilizados durante o seu projeto. Atualmente, os softwares procuram integrar as fases de projeto, diminuído a necessidade de importar dados de um software para outro. Dentro desse conceito encontram-se os softwares comerciais NAPA e Maxsurf. O objetivo do presente trabalho é realizar uma análise comparativa do funcionamento dos softwares comerciais NAPA e Maxsurf, aplicados ao projeto conceitual de um Fast Supply Boat (FSV) para operar no pré-sal. Esse trabalho irá apresentar o seu desenvolvimento conforme a divisão a seguir: Seção 2: Objetivo de apresentar o funcionamento dos softwares NAPA e Maxsurf e definir os parâmetros de comparação entre os softwares. Seção 3: Define qual será a área de atuação da embarcação e as suas características principais. Seção 4: Apresenta a Metodologia de Projeto utilizada. Seção 5: Apresentação das características principais da Embarcação e desenvolvimento do projeto, com seus procedimentos e resultados. Seção 5.1: Tem como objetivo explicar como a forma foi obtida no software FreeShip (Engeland, 2015) e a maneira que ela foi exportada para os softwares Maxsurf e NAPA. Esse procedimento foi dividido em três partes. O 5.1.1 apresentará a definição da forma no NAPA, 5.1.2 a definição no Maxsurf e o 5.1.3 a comparação do procedimentos e dos resultados dos dois softwares. Seção 5.2: Tem como objetivo a apresentar como foram obtidas as hidrostáticas e a cruzadas nos softwares FreeShip, NAPA e Maxsurf. Os resultados do FreeShip são também apresentados nessa seção com o intuído de verificar e confirmar que a forma tratada nos três 1 softwares é a mesma, podendo então seguir com a comparação dos softwares de interesse. Vale ressaltar que essa seção foi dividido em quatro partes, com as três primeiras apresentando o procedimento e o resultado em cada software e a última apresentando a comparação entre os softwares. Seção 5.3: Inicialmente é feita a apresentação do método de cálculo da resistência ao avanço. Em seguida, a seção é dividida em três partes, na primeira parte é apresentado o procedimento no NAPA, a segunda no Maxsurf e terceira a comparação entre os dois softwares. Seção 5.4: O sistema propulsivo é definido nesse seção. Como propulsor utilizou-se um hélice Supercavitante. Como os softwares NAPA e Maxsurf não possuem esse método utilizado para cálculo do propulsor, essa parte não será feita nos softwares. Seção 5.5: Nessa seção é feita a escolha do Motor. A escolha do motor é feita através de estudo de catálogos de empresas dessa área, portanto, conforme na seção 5.4 não é feito um estudo comparativo dessa parte. Seção 5.6: Apresentação da borda livre calculada de acordo com o capítulo 3 da “International Convention on load lines” (Load Lines , 1966). Seção 5.7: Apresentação da arqueação calculada baseada na Convenção Internacional para Medidas de Tonelagem de Navios (1969). Seção 5.8: Apresentação do número de tripulantes de acordo com a NORMAM01 (Marinha do Brasil - Diretoria de Portos, 2005). Seção 5.9: Apresentação dos elementos estruturais. Seção 5.10: Apresentação da compartimentação da embarcação. A compartimentação foi feita nos dois softwares, portanto, nessa seção volta a acontecer a comparação entre os dois softwares. Essa seção foi dividido em quatro parte, a primeira apresentado a forma de compartimentar no NAPA, segunda apresentado a forma de compartimentar no Maxsurf, terceira o plano e tabela de capacidade e a última a comparação. Seção 5.11: Nesse tópico é apresentado o peso leve calculado. Notar que o peso leve só serviu de dado de entrada nos softwares. Seção 5.12: Nesse tópico é apresentado o peso leve calculado. Notar que o peso leve só serviu de dado de entrada nos softwares. 2 Seção 5.13: Tem como objetivo apresentar as condições de carregamento. Esse tópico é dividido em três partes. O primeiro tópico apresenta como criar as condições de carregamento no NAPA, o segundo no Maxsurf e o terceiro a comparação. Seção 5.14: Apresenta o cálculo da estabilidade intacta e equilíbrio para todas as condições de carregamento. Dividido em três partes, tendo a primeira parte a apresentação de como escolher o critério e processar a estabilidade intacta no NAPA, a segunda no Maxsurf e a terceira a comparação. Seção 5.15: Apresenta o cálculo da estabilidade em Avaria nos dois softwares e a comparação. Seção 5.16: Apresenta o cálculo do Seakeeping nos dois softwares e a comparação. 2. Estado da arte dos softwares da Engenharia Naval O uso de softwares durante o projeto de uma embarcação é indispensável nos dias atuais, pois diminui o tempo de projeto, aumenta a precisão dos cálculos e aproxima o seu resultado da realidade, além de servir como uma ferramenta poderosa de otimização. Atualmente os softwares mais conhecidos na área de projeto são: AUTOSHIP (2015), DELFTSHIP (2015), Maxsurf (2015) e NAPA (2015). O Maxsurf e o NAPA são os softwares analisados nesse trabalho. 2.1. Software NAPA e seu funcionamento NAPA é um software comercial que incorpora a definição do modelo 3D com hidrodinâmica avançada, estabilidade e ferramentas de design estrutural. O NAPA pode ser utilizado para conceber qualquer tipo de estrutura flutuante, e acomoda todas as necessidades iniciais de projeto. Esse software é uma ferramenta poderosa, pois para realizar o projeto desde da fase de esboço até a fase de entregas de relatório, somente essa ferramenta é necessária. Este software funciona com divisão de funções em subsistema. O princípio fundamental da divisão do sistema é composto de funções que compartilham um conjunto comum de dados e conceitos, enquanto as conexões entre os subsistemas são mantidos tão estreita quanto possível. No entanto, o funcionamento de um subsistema pode depender de dados criados dentro de um outro subsistema. Vale ressaltar que a definição dos subsistemas GM (geometry) e SM (ship model) criam a base de dados para todos os outros subsistemas. 3 Os subsistemas do NAPA são divididos em subsistemas de aplicação e em funções auxiliares. Os subsistemas de aplicação executam tarefas relacionadas com o projeto do navio, tais como definição da forma, hidrostáticas, condições de carregamento, estabilidade intacta e em avaria e assim por diante. Já as funções auxiliares são necessárias para funções internas do sistema, tais como a administração de projetos, gerenciamento de banco de dados e configuração do sistema. Os principais subsistemas do NAPA são listados abaixo e são apresentados na Figura 1: Reference System: Esse subsistema contém funções para alterar o sistema de referência (Dimensões principais, sistema de cavernamento, velocidade de serviço, número de passageiros...), ou para criar uma lista desse sistema. Geometry: Esse subsistema lida com as funções geométricas associados com o projeto do navio. Nele é possível modelar a forma, modelar os compartimentos e a superfícies de referência. Hydrostatics: O subsistema HYD contém funções que listam e plotam vários parâmetros calculados da forma do casco e outros objetos geométricos. As Curvas e Tabelas Hidrostáticas, Curvas Cruzadas e Curva de Bonjean são obtidas nesse subsistema. Capacities: O subsistema de capacidades (CP) lida com tabelas de sondagem e outras tabelas que contêm quantidade relacionadas com o volume ou a área de superfície de compartimentos em um navio Loading Conditions: Nesse subsistema é possível criar as condições de carregamento e realizar os cálculos de equilíbrio, estabilidade intacta para cada condição. Stability Criteria: O subsistema (CR) consiste no cálculo de requisitos mínimos de estabilidade para condição intacta e em avaria, de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades. Damage Stability: O subsistema (DA) é composto pela análise da capacidade de sobrevivência do navio em caso de uma avaria e o cálculo de estabilidade de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades. Administration: Esse subsistema tem como objetivo principal a administração do projeto, mas também lida com tarefas relacionadas à instalação Table Contents: Esse subsistema fornece acesso direto ao banco de dados de outros subsistemas do NAPA. 4 Figura 1- Subsistemas do NAPA Todos os subsistemas do NAPA são acessados na sua janela principal, que foi apresentada na Figura 2, junto como uma descrição de cada botão. 5 Figura 2– Janela Principal do NAPA Cada subsistema possui uma interface padrão, que possui os comandos pertencentes àquele subsistema. As interfaces são acessadas através do botão “TASK”. Uma outra maneira de trabalhar com os subsistemas é através de comandos na área de entrada de comando. 2.2. Software Maxsurf e seu funcionamento Maxsurf é um Software de arquitetura naval com ferramentas para as diversas fases do processo de projeto de navio e suas análises. Com Maxsurf, os usuários podem modelar formas de casco; avaliar o equilíbrio e estabilidade; prever o desempenho; e realizar definição estrutural e análise iniciais. O software Maxsurf é organizado por módulos, onde cada módulo cria um banco de dados completo, que é usado diretamente por todos os módulos existentes. Todos os módulos do Maxsurf compartilham uma interface gráfica Microsoft Windows, o que aumenta a facilidade de uso. O Maxsurf possui os seguintes módulos: Modeler, Stability, Resistance, Motions, Structure, Multiframe. Os módulos são apresentados na Figura 3. 6 Figura 3- Módulos do Maxsurf 2.3. . Parâmetros utilizados para a comparação entre os softwares Para realizar uma análise comparativa do funcionamento dos softwares comerciais NAPA e Maxsurf os seguintes parâmetros foram usados: 1. Facilidade de utilização: Esse parâmetro analisa a simplicidade no uso de cada módulo ou subsistema; 2. Qualidade da Interface: tem como objetivo avaliar a interface de cada módulo. A qualidade está ligada a clareza dessa interface e a forma que ela está organizada; 3. Tempo necessário para definir os dados de entrada; 4. Tempo de processamento das análises; 5. Clareza dos dados de saída; 6. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada; 7. Facilidade de reconhecer e consertar um erro; 8. Integração do programa: nível de integração entre cada subsistema ou módulo do programa. O último parâmetro, número 8, só vai ser usado quando estiver comparando todos os fatores no mesmo momento. 3. Definição da área de atuação A embarcação selecionada para ser estudada nesse projeto será uma embarcação do tipo Fast Supply Vessel (FSV). Essa embarcação é uma embarcação offshore de transporte de carga 7 e passageiros, que tem como compromisso combinar alta velocidade e estado de mar alto, operando com segurança, conforto e confiabilidade. A área de atuação escolhida foi a Bacia de Santos. Segundo Petrobras (2015), essa é a maior bacia sedimentar offshore do país, com área total de mais de 350 mil quilômetros quadrados e que se estende de Cabo Frio (RJ) a Florianópolis (SC). O FSV ficará baseado no porto de Imbetiba (Capitania dos portos do Rio de Janeiro , 2015), em Macaé, no norte fluminense, uma vez que esse é o maior porto operado pela Petrobras, garantindo agilidade as operações de carga e descarga, bem como reabastecimento de combustível e suprimentos. O porto de Imbetiba tem as seguintes características: Tabela 1- Características do Porto de atuação Área Portuária 55.000 m² Comprimento 90 m Largura 15 m Calado Máximo 8m Número de Píer 3 Quantidade de Berços 6 4. Metodologia de Projeto A metodologia aqui utilizada foi baseada na metodologia de Christopher Jones (1984), a qual propôs unir a linha de raciocínio lógica com a criativa a fim de reduzir erros e retrabalhos e otimizar a criatividade e no método de projeto com Foco na solução (Schachter, R. D., Fernandes, A. C., BogosianNeto, S., Jordani, C. G., Castro, G. A. V, 2006). As atividades de impacto significativo ou indispensáveis ao projeto são consideradas fatores de projeto. Os fatores de projeto considerados para projetar o FSV foram: 8 Tabela 2- Fatores de Projeto Missão Estado de Mar Velocidade Características Principais Forma Hidrostáticas, Bonjean, Cruzadas Estrutura Estabilidade e Equilíbrio Condições de carregamento Peso leve e CG Resistência ao avanço Propulsão Arranjo Geral Seakeeping Manobrabilidade Número de passageiros Carga Compartimentação Arranjo da PM Equipa- mentos Equipamentos do Convés e Casco Nesse trabalho só serão apresentados alguns fatores de projeto, que foram considerados como importantes no foco aqui estudado, que é a comparação dos softwares NAPA e Maxsurf. Os fatores analisados são: 9 Tabela 3- Fatores de Projeto analisados Missão Estado de Mar Velocidade Características Principais Forma Hidrostáticas, Bonjean, Cruzadas Estrutura Estabilidade e Equilíbrio Condições de carregamento Peso leve e CG Resistência ao avanço Propulsão Arranjo Geral Seakeeping Número de passageiros Carga Compartimentação 5. Características principais da Embarcação Como requisitos de projeto foi determinado que a embarcação teria capacidade para 50 passageiros, capacidade de 250 t de carga no convés e capacidade de carga líquida de 313 metros cúbicos, operando a uma velocidade de 22 nós. As dimensões e Características principais foram obtidas de uma regressão linear de embarcações semelhantes e são apresentadas na Tabela 4. Tabela 4- Dimensões Principais Dimensões e Características Principais Lpp(m) 52,09 L(m) 52,4 B(m) 10,5 10 Dimensões e Características Principais 5,5 D(m) Carga líquida ( ) 313 (196 óleo diesel e 117 de água potável) Carga no Convés (t) 250 T (m) 2,6 V(nós) 22 5.1. Forma A forma foi feita a partir de um modelo do FreeShip (Engeland, 2015) que se enquadrasse ao máximo nas características iniciais do FSV. A partir da forma inicial foram feitas variações na proa, na popa e no LCB, procurando entre essas a que apresentasse a melhor combinação de resistência ao avanço mínima e uma avaliação preliminar de seakeeping. A forma final pode ser vista na Figura 4. Figura 4- Forma do FSV Suas características hidrodinâmicas são: 11 Design length : 47.700 [m] Length over all : 52.340 [m] Design beam : 10.500 [m] Beam over all : 10.499 [m] Design draft : 2.600 [m] Midship location Water density : : Appendage coefficient : 23.850 [m] 1.025 [t/m3] 1.0000 Volume properties: Displaced volume Displacement : 789.20 [m3] : 808.93 [tonnes] Total length of submerged body : 51.409 [m] Total beam of submerged body : 10.499 [m] Block coefficient Prismatic coefficient : 0.5624 : Vert. prismatic coefficient Wetted surface area 0.6686 : 0.6688 : 572.70 [m2] Longitudinal center of buoyancy : 23.838 [m] Longitudinal center of buoyancy : -0.024 [%] Vertical center of buoyancy : 1.622 [m] Midship properties: Midship section area : 22.962 [m2] 12 Midship coefficient : 0.8412 Length on waterline : 50.671 [m] Beam on waterline : 10.499 [m] Waterplane properties: Waterplane area : Waterplane coefficient 453.84 [m2] : 0.8408 Waterplane center of floatation : Entrance angle 30.860 [degr.] : Transverse moment of inertia 22.211 [m] : Longitudinal moment of inertia 3636.8 [m4] : 76729 [m4] Initial stability: Transverse metacentric height : Longitudinal metacentric height 6.230 [m] : 98.846 [m] Lateral plane: Lateral area : Longitudinal center of effort Vertical center of effort 115.73 [m2] : : 27.614 [m] 1.416 [m] Posteriormente, a forma foi exportada para o NAPA e para o Maxsurf. 5.1.1. Forma no NAPA No NAPA a importação de arquivo é feito no subsistema GM >DEF, através de comandos. O formato do arquivo importado do FreeShip foi o IGES. O comando utilizado pode ser visto na Figura 5. Onde TEMP é o nome da pasta onde foi colocado o arquivo no formato IGS, FVM é o nome do arquivo e CAS é o nome dado para o casco que será salvo no database. 13 Figura 5- Comando para Importar a forma para o NAPA É importante lembrar, que o objeto importado só é tratado como um casco se esse for nomeado de HULL, nome padrão do programa. Em caso de usar outro nome é preciso usar um comando para o objeto ser tratado como um casco e todos os cálculos serem feitos. Outro cuidado que é preciso ter é na orientação do vetor normal, o que pode ser facilmente corrigido com o comando DEF?>OUT HULL Y. O casco importado pode ser visto na Figura 6 e na Figura 7, que apresentam duas projeções diferentes. Figura 6- Forma no NAPA 14 Figura 7- Forma no NAPA 5.1.2. Forma no Maxsurf Importar para o Maxsurf é um processo muito simples. O primeiro passo é exportar do FreeShip em algum formato que o Maxsurf possua. O formato escolhido é novamente o IGES. O passo seguinte é abrir o Maxsurf, depois clicar com o botão direito em “File”, em seguida clicar em “import” e depois em IGES SURFACES, conforme pode ser visto na Figura 8. 15 Figura 8- Importação da forma para o Maxsurf A Figura 9 apresenta a forma exportada. Figura 9- Forma no Maxsurf 5.1.3. Comparação da Forma Para esse fator de projeto, foram utilizados quatro parâmetros para sua comparação, os outros parâmetros de comparação apresentados na seção 2.3 (2-Qualidade da interface, 4Tempo de processamento das análises, 5- Clareza dos dados de saída) não foram necessários para esse nível de definição. Facilidade de utilização: A exportação para o Maxsurf foi um processo muito mais simples e intuitivo do que o para o NAPA, sendo possível uma pessoa complementarmente iniciante no software realizar o processo. Porém, no software NAPA requer um pouco mais de conhecimento, pois é necessário conhecer os comandos. Tempo necessário para definir os dados de entrada A definição da forma no NAPA levou um tempo maior do que no Maxsurf. O maior tempo no NAPA foi para descobrir os comandos necessários e suas sínteses. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada 16 A importação para o Maxsurf foi bem simples e a possibilidade de cometer um erro é bem pequena. Na importação da forma para o NAPA, é mais fácil de cometer um erro, pois o programa pode não entender a forma importada como um casco, dependendo do nome dado e a orientação do vetor normal pode estar interpretado pelo programa de forma errada. Facilidade de reconhecer e consertar um erro A facilidade de reconhecer um erro é maior no NAPA, pois o NAPA fornece uma mensagem indicando o erro e seu número de referência, onde através desse número é obtida a explicação do erro, sendo assim é mais fácil também de corrigir esse erro. 5.2. Hidrostáticas e Cruzadas Utilizando o FreeShip, o NAPA e o Maxsurf foram geradas as curvas cruzadas e as curvas e tabelas hidrostáticas, depois foi realizada uma comparação entre os resultados. A diferença entre esses resultados é um parâmetro para comparar a forma nos três softwares. Vale ressaltar que a forma usada é uma forma modelada no FreeShip e depois exportada para o NAPA e Maxsurf, portanto, uma possível diferença vem do método de cálculo dos softwares. 5.2.1. Hidrostáticas e Cruzadas no FreeShip Para gerar as hidrostáticas com o FreeShip, basta clicar com o botão direito em “calculations” e depois em “Hidrostatics”, do mesmo modo que é demonstrado Figura 10. Figura 10- Hidrostáticas FreeShip 17 Em seguida, a janela Hydrostatics, a qual está apresentada na Figura 11 irá abrir e nela é possível determinar o trim, o calado inicial e final de cálculo e seu passo. Figura 11- Janela para definir o trim, limite dos calados e seu passo A tabela e a curva hidrostática são apresentadas na Tabela 5 e no Gráfico 1, respectivamente. Curvas Hidrostáticas 2500 2000 1500 1000 500 0 0 1 2 3 4 5 6 Calado Trim Lwl Bwl Volume Displ. LCB VCB Cb Am Cm Aw Cw LCF Cp S KMt KMl Gráfico 1 - Curvas Hidrostáticas – FreeShip Tabela 5- Tabela hidrostáticas - FreeShip Draft Trim Lwl Displ. LCB VCB Cb Aw LCF KMt KMl [m] [m] [m3] [tonnes] [m] [m] [-] [-] [m2] [m] 0 0 11,66 0 31,994 0 0 0,03 41,865 0,952 1911,6 0,1 0 28,609 1,833 33,195 0,066 0,3548 34,536 32,379 3,862 798,36 0,2 0 30,989 7,047 32,095 0,132 0,3249 67,18 31,26 6,879 449,24 0,3 0 32,915 15,586 31,412 0,198 0,313 99,253 30,52 9,192 331,66 0,4 0 34,659 27,35 30,892 0,265 0,3092 130,1 29,928 10,729 274,21 18 0,5 0 36,307 42,207 30,45 0,33 0,31 159,56 29,366 11,633 240,68 0,6 0 37,948 59,989 30,043 0,396 0,3145 186,98 28,803 11,964 217,99 0,7 0 39,637 80,454 29,656 0,461 0,3217 212,02 28,244 11,861 201,41 0,8 Draft 0 Trim 41,338 Lwl 103,4 Displ. 29,278 LCB 0,525 VCB 0,3303 Cb 235,61 Aw 27,675 LCF 11,552 KMt 190,15 KMl 0,9 0 42,974 128,73 28,906 0,589 0,3394 258,47 27,106 11,18 182,83 1 0 44,584 156,38 28,536 0,653 0,3485 281 26,523 10,79 178,59 1,1 0 46,265 186,34 28,162 0,717 0,3568 303,54 25,904 10,419 176,84 1,2 0 47,976 218,58 27,783 0,781 0,3643 325,3 25,293 10,069 175,41 1,3 0 49,606 252,98 27,404 0,845 0,372 345,89 24,702 9,725 173,77 1,4 0 50,763 289,44 27,027 0,909 0,3828 365,32 24,125 9,381 172,08 1,5 0 50,817 327,76 26,659 0,972 0,4016 381,65 23,675 9,031 167,27 1,6 0 50,823 367,57 26,318 1,035 0,4204 394,64 23,343 8,672 160,16 1,7 0 50,785 408,58 26,005 1,096 0,4386 405,02 23,096 8,322 152,07 1,8 0 50,687 450,54 25,726 1,157 0,4559 413,57 22,904 7,998 143,9 1,9 0 50,447 493,33 25,474 1,217 0,4722 420,98 22,772 7,706 136,31 2 0 50,163 536,83 25,252 1,277 0,4876 427,66 22,691 7,442 129,6 2,1 0 50,248 580,97 25,056 1,335 0,502 433,58 22,653 7,2 123,49 2,2 0 50,332 625,68 24,884 1,394 0,5157 438,74 22,644 6,975 117,79 2,3 0 50,417 670,89 24,733 1,451 0,5285 443,25 22,655 6,766 112,49 2,4 0 50,502 716,55 24,601 1,509 0,5405 447,2 22,68 6,572 107,58 2,5 0 50,586 762,56 24,486 1,565 0,5518 450,7 22,716 6,393 103,03 2,6 0 50,671 808,92 24,386 1,622 0,5624 453,84 22,759 6,23 98,847 2,7 0 50,757 855,57 24,299 1,678 0,5723 456,71 22,804 6,082 95,008 2,8 0 50,845 902,54 24,222 1,734 0,5817 459,39 22,852 5,949 91,479 2,9 0 50,936 949,75 24,155 1,789 0,5904 461,98 22,898 5,831 88,269 3 0 51,031 997,25 24,096 1,845 0,5987 464,42 22,943 5,725 85,308 3,1 0 51,128 1045 24,044 1,9 0,6065 466,75 22,988 5,63 82,581 3,2 0 51,209 1092,9 23,999 1,954 0,6141 468,81 23,039 5,544 79,975 3,3 0 51,254 1141,1 23,96 2,009 0,6217 470,44 23,108 5,465 77,387 3,4 0 51,298 1189,4 23,926 2,064 0,629 472,01 23,175 5,395 74,991 3,5 0 51,342 1237,8 23,898 2,118 0,6359 473,54 23,242 5,334 72,768 3,6 0 51,386 1286,4 23,875 2,172 0,6425 475,05 23,308 5,281 70,702 3,7 0 51,431 1335,2 23,855 2,226 0,6488 476,53 23,373 5,235 68,776 3,8 0 51,475 1384,1 23,84 2,28 0,6549 477,99 23,437 5,196 66,982 3,9 0 51,519 1433,2 23,826 2,334 0,6607 479,44 23,501 5,162 65,298 4 0 51,563 1482,4 23,817 2,387 0,6663 480,87 23,563 5,134 63,728 4,1 0 51,608 1531,8 23,81 2,441 0,6717 482,29 23,626 5,111 62,248 4,2 0 51,652 1581,3 23,805 2,494 0,6769 483,69 23,687 5,092 60,857 4,3 0 51,696 1630,9 23,802 2,548 0,6817 485,08 23,748 5,077 59,549 4,4 0 51,74 1680,8 23,8 2,601 0,686 486,45 23,809 5,066 58,311 4,5 0 51,784 1730,6 23,803 2,654 0,6901 487,8 23,869 5,058 57,146 4,6 0 51,828 1780,7 23,805 2,708 0,694 489,15 23,928 5,053 56,039 4,7 0 51,872 1830,9 23,809 2,761 0,6978 490,47 23,986 5,051 54,993 4,8 0 51,916 1881,3 23,814 2,814 0,7015 491,79 24,045 5,052 54,003 4,9 0 51,96 1931,7 23,821 2,868 0,705 493,1 24,102 5,056 53,057 5 0 52,004 1982,4 23,829 2,921 0,7084 494,41 24,159 5,062 52,162 5,1 0 52,047 2033,1 23,838 2,974 0,7117 495,7 24,216 5,07 51,309 5,2 0 52,091 2084 23,848 3,027 0,7149 497 24,274 5,08 50,498 5,3 0 52,135 2135 23,858 3,08 0,718 498,29 24,33 5,092 49,721 5,4 0 52,179 2186,1 23,87 3,133 0,7209 499,58 24,387 5,106 48,985 5,5 0 52,222 2237,4 23,883 3,186 0,7238 500,91 24,445 5,122 48,286 19 Para gerar as curvas cruzadas com o FreeShip, basta clicar com o botão direito em “calculations” e depois em “Cross Curves”. Com isso a janela Cross Curves, Figura 12, abrirá, onde é possível entrar com os dados de entrada. Figura 12- Janela para definir as curvas cruzadas- FreeShip As curvas cruzadas e a tabela são apresentadas no Gráfico 2 e na Tabela 6. 20 Gráfico 2 – Curvas Cruzadas – FreeShip Tabela 6- Cruzadas - FreeShip Deslocamento /banda 0.0º 5.0º 10.0º 15.0º 20.0º 30.0º 40.0º 50.0º 60.0º 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 <-> 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 <-> 0,943 0,986 1,003 1,008 1,007 1,001 0,993 0,984 0,974 0,963 0,952 0,942 0,931 0,921 0,911 0,902 0,892 0,883 0,874 0,865 0,856 0,848 2,21 2,06 1,994 1,95 1,916 1,887 1,862 1,838 1,817 1,796 1,777 1,759 1,741 1,724 1,707 1,69 1,674 1,658 1,643 1,628 1,613 1,599 1,585 <-> 3,111 2,917 2,791 2,703 2,637 2,584 2,54 2,501 2,467 2,436 2,407 2,381 2,356 2,333 2,312 2,291 2,272 2,253 2,235 2,218 2,201 2,186 <-> 3,689 3,556 3,444 3,344 3,252 3,176 3,112 3,058 3,011 2,97 2,934 2,901 2,871 2,843 2,818 2,794 2,771 2,75 2,73 2,712 2,694 2,676 <-> 4,151 4,077 4,015 3,962 3,915 3,872 3,833 3,796 3,761 3,727 3,695 3,664 3,634 3,605 3,576 3,55 3,524 3,5 3,478 3,457 3,437 3,418 <-> 4,228 4,198 4,173 4,152 4,133 4,115 4,099 4,084 4,069 4,056 4,042 4,03 4,017 4,004 3,992 3,98 3,969 3,957 3,946 3,934 3,922 3,909 <-> 4,097 4,107 4,115 4,121 4,127 4,132 4,136 4,141 4,144 4,147 4,15 4,151 4,15 4,148 4,144 4,14 4,134 4,128 4,121 4,113 4,106 4,098 <-> 3,829 3,878 3,918 3,952 3,982 4,01 4,032 4,049 4,062 4,072 4,08 4,087 4,092 4,096 4,099 4,101 4,103 4,105 4,106 4,106 4,104 4,102 21 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 490 500 510 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,839 0,831 0,823 0,815 0,807 0,799 0,791 0,784 0,776 0,769 0,762 0,755 0,748 0,742 0,735 0,729 0,723 0,716 0,71 0,704 0,698 0,692 0,687 0,675 0,67 0,665 1,572 1,558 1,546 1,533 1,521 1,509 1,497 1,485 1,474 1,463 1,452 1,441 1,43 1,42 1,409 1,399 1,388 1,378 1,368 1,359 1,349 1,339 1,33 1,311 1,302 1,294 2,17 2,155 2,141 2,127 2,113 2,099 2,086 2,072 2,059 2,046 2,034 2,021 2,009 1,997 1,985 1,973 1,961 1,95 1,938 1,927 1,916 1,905 1,894 1,873 1,863 1,853 2,659 2,643 2,627 2,611 2,596 2,582 2,567 2,553 2,54 2,526 2,513 2,5 2,488 2,475 2,463 2,451 2,44 2,428 2,417 2,406 2,395 2,384 2,374 2,353 2,343 2,333 3,399 3,382 3,365 3,35 3,334 3,319 3,305 3,291 3,278 3,266 3,253 3,241 3,23 3,218 3,207 3,195 3,183 3,172 3,16 3,149 3,137 3,125 3,113 3,09 3,078 3,066 3,895 3,881 3,867 3,852 3,837 3,821 3,805 3,79 3,774 3,759 3,743 3,728 3,713 3,698 3,684 3,67 3,655 3,642 3,628 3,615 3,602 3,589 3,576 3,552 3,54 3,528 4,089 4,081 4,072 4,063 4,054 4,045 4,036 4,027 4,018 4,009 3,999 3,989 3,979 3,968 3,957 3,945 3,933 3,921 3,908 3,896 3,882 3,869 3,855 3,828 3,814 3,8 4,098 4,094 4,089 4,083 4,076 4,069 4,061 4,052 4,044 4,034 4,025 4,015 4,005 3,995 3,984 3,973 3,962 3,951 3,939 3,928 3,916 3,904 3,892 3,868 3,856 3,843 Deslocamento/banda 520 530 540 550 560 570 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700 710 720 730 740 750 760 770 0.0º 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.0º 0,659 0,654 0,649 0,644 0,639 0,634 0,63 0,625 0,621 0,616 0,612 0,608 0,604 0,6 0,596 0,592 0,588 0,584 0,581 0,577 0,574 0,57 0,567 0,563 0,56 0,557 10.0º 1,285 1,276 1,268 1,259 1,251 1,243 1,235 1,227 1,219 1,211 1,204 1,196 1,189 1,182 1,175 1,168 1,161 1,154 1,148 1,141 1,135 1,129 1,123 1,117 1,111 1,105 15.0º 1,843 1,833 1,823 1,813 1,804 1,795 1,785 1,776 1,767 1,758 1,75 1,741 1,732 1,724 1,715 1,707 1,699 1,691 1,683 1,675 1,668 1,66 1,653 1,646 1,638 1,631 20.0º 2,323 2,314 2,304 2,295 2,286 2,277 2,268 2,259 2,25 2,241 2,233 2,224 2,216 2,207 2,198 2,189 2,18 2,171 2,161 2,152 2,142 2,132 2,123 2,113 2,103 2,092 30.0º 3,054 3,042 3,031 3,019 3,007 2,996 2,984 2,972 2,961 2,95 2,938 2,927 2,915 2,904 2,893 2,882 2,871 2,86 2,849 2,838 2,827 2,816 2,805 2,795 2,784 2,774 40.0º 3,516 3,505 3,494 3,483 3,472 3,461 3,45 3,439 3,428 3,416 3,405 3,394 3,383 3,371 3,36 3,349 3,337 3,326 3,314 3,303 3,291 3,279 3,268 3,256 3,244 3,232 50.0º 3,786 3,772 3,759 3,745 3,731 3,718 3,704 3,691 3,678 3,664 3,651 3,638 3,625 3,612 3,599 3,586 3,573 3,56 3,547 3,535 3,522 3,509 3,497 3,484 3,472 3,46 60.0º 3,831 3,818 3,805 3,792 3,779 3,766 3,753 3,74 3,727 3,713 3,7 3,687 3,674 3,66 3,648 3,635 3,622 3,61 3,597 3,585 3,573 3,561 3,549 3,537 3,525 3,513 22 780 0 0 0,554 0,551 1,099 1,094 1,624 1,617 2,082 2,072 2,763 2,753 3,221 3,209 3,447 3,435 3,502 3,491 5.2.2. Hidrostáticas e cruzadas no NAPA Os cálculos das hidrostáticas e cruzadas são feitos no subsistema HYD (Hydrostatics), existem duas formas de trabalhar com esse subsistema: através de comandos ou através de uma interface gráfica. Foi escolhido utilizar a interface gráfica. Para abrir a interface gráfica clica-se com botão direito no botão “Task” e em seguida em “Hydrostatics”, conforme Figura 13. Figura 13- Abrindo interface gráfica Hydrostatics do NAPA A interface gráfica é apresentada na Figura 14. 23 Figura 14- Hydrostatics – NAPA Os cálculos das hidrostáticas e cruzadas são feitos clicando no botão direito nos respectivos botões. Os seus resultados podem ser vistos na Tabela 7, Tabela 8, Tabela 9, Gráfico 3, Gráfico 4. Tabela 7- Tabela Hidrostática - NAPA 24 25 Tabela 8- CB local e CB real- NAPA 26 27 Gráfico 3- Curva Hidrostática - NAPA 28 Gráfico 4- Curva Cruzadas –NAPA 29 Tabela 9- Cruzadas - NAPA 30 5.2.3. Hidrostáticas e Cruzadas no Maxsurf As curvas Hidrostáticas no Maxsurf são calculadas no programa Maxsurf Stability Enterprise. Primeiramente, é necessário abrir o projeto em trabalho clicando em “file” e depois em “open” e depois abrir o projeto, conforme Figura 15. O modelo a ser aberto foi definido em Maxsurf Modeler Desisgn. O banco de dados criado em Maxsurf Modeler Desisgn é compartilhado com o novo módulo aberto A interface da página é apresentada na Figura 16. 31 Figura 15- Abrindo o modelo no Maxsurf Stability Enterprise Figura 16 -Interface da página principal do Maxsurf Stability Enterprise 32 Para realizar o cálculo das hidrostáticas, a opção “Upright Hydrostatics” é selecionada conforme é apresentado na Figura 16, pelo número 1. Em seguida, o trim, número 2, e os calados utilizados na análise, número 3, são definidos clicando em “Analyzis”, conforme a Figura 16. Para realizar a análise clica-se no botão indicado pelo número 4, na mesma figura de referência utilizada a cima. A tabela hidrostática e as curvas são apresentadas na Tabela 10 e no Gráfico 5. Gráfico 5- Curvas Hidrostáticas 33 Tabela 10- Tabelas Hidrostáticas 34 Os passos para calcular as cruzadas são semelhantes ao das hidrostáticas e os resultados são apresentados na Tabela 11 e no Gráfico 6. 35 Tabela 11- Tabelas cruzadas 36 37 Gráfico 6- Curvas Cruzadas- Maxsurf 5.2.4. Comparação das Hidrostáticas e Cruzadas Os limites das diferenças do resultado entre um software e outro considerados aceitáveis são apresentados na Tabela 12. Esses limites são baseados na referência 38 Requirements concerning, LOAD LINE (INTERNATIONAL ASSOCIATION OF CLASSIFICATION SOCIETIES , 2013). Tabela 12- Limites que são considerados aceitáveis As comparações seram feitas para o calado de projeto 2,6 e para o pontal 5,5 e equação utilizada será: (1) Tabela 13- Comparação das Hidrostáticas- NAPA x FreeShip Comparação Hidrostática- NAPA x Freeship Deslocamento (t) Draft Napa FreShip LCB (m) Dif. Napa FreShip KMT (m ) Dif. Napa FreShip CB Dif. Napa FreShip Dif. 5,5 2243,6 2237,4 0,3% 23,917 23,883 0,1% 5,124 5,122 0,0% 0,7247 0,7238 0,1% 2,6 806,98 808,92 -0,2% 24 24,386 0,2% 6,218 6,226 -0,1% 0,5692 0,57057 -0,2% Tabela 14 - Comparação das Hidrostáticas- Maxsurf x FreeShip Comparação Hidrostática - Maxsurf x FreeShip Deslocamento (t) Draft FreShipp Maxsurf 5,5 2237,4 2233 2,6 808,92 806 LCB (m) Dif. FreShipp Maxsurf 0,2% 23,883 23,864 0,4% 24,386 24,328 KMT (m ) Dif. FreShipp Maxsurf 0,1% 5,122 5,122 0,2% 6,23 6,239 CB Dif. FreShipp Maxsurf Dif. 0,0% 0,7238 0,722 0,2% -0,1% 0,57057 0,568 0,5% 39 Tabela 15- Comparação das Hidrostáticas- Maxsurf x NAPA Comparação Hidrostática - Maxsurf x NAPA Deslocamento (t) Draft Napa Maxsurf LCB (m) Dif. Napa Maxsurf KMT (m ) Dif. Napa Maxsurf CB Dif. Napa Maxsurf Dif. 5,5 2243,6 2233 0,5% 23,917 23,864 0,2% 5,126 5,122 0,1% 0,7230 0,722 0,1% 2,6 806,98 806 0,1% 24,445 24,328 0,5% 6,218 6,239 -0,3% 0,569193 0,5685 0,1% Os resultados foram comparados para o calado de projeto de 2,6 m e para o pontal 5,5 m e seus valores deram um diferença muito pequena, estando dentro das margens fornecidas na Tabela 12. O NAPA fornece dois coeficientes de bloco, o real e o local, conforme apresentada na Tabela 8, o local utiliza o comprimento entre perpendiculares e a boca total e o real utiliza os valores da boca e o comprimento de linha d’água no calado de referência. Os valores fornecidos no Maxsurf e no FreeShip utilizam o comprimento de linha d’água e a boca no calado de referência, portanto o valor utilizado no NAPA foi o real. Conferindo os valores calculados pelo FreeShip, foi observado uma discrepância, para os calados entre 1,9 e 3,1 metros, entre os valores esperados, calculados em uma planilha Excel utilizando o volume , comprimento de linha d’água e boca no calado de referência fornecidos na tabela hidrostática do FreeShip, e os valores fornecidos do coeficiente de bloco na mesma tabela, concluindo dessa forma que esses valores estavam errados, os valores utilizados na comparação foram os encontrados na planilha. Em seguida, o Maxsurf e o NAPA serão comparados de acordo com os parâmetros listados na seção 2.3. Facilidade de utilização: O modo de calcular as hidrostáticas e cruzadas nos dois softwares são muito parecidos, sendo um pouco mais simples no NAPA, por este possuir uma interface somente para esse propósito. Qualidade da Interface O NAPA possui uma interface específica para o cálculo das hidrostáticas e cruzadas, ficando os dados de entrada para este cálculo mais claros e organizados. O Maxsurf possui uma interface só para alguns cálculos, como hidrostáticas, cruzadas, equilíbrio estabilidade e etc., portanto, a interface torna-se mais tortuosa, tendo mais informações na janela do que o necessário para o cálculo de hidrostáticas. Tempo necessário para definir os dados de entrada 40 O tempo para definir os dados de entrada é semelhante nos dois softwares. Tempo de processamento das análises; O tempo de calcular as hidrostáticas nos dois softwares é semelhante. Porém no cálculo das curvas cruzadas, o software Maxsurf teve seu tempo de cálculo muito mais longo do que o do NAPA. Clareza dos dados de saída; Uma desvantagem o Maxsurf é a o formato do arquivo de saída, o qual apresenta a legenda de cada coluna só na primeira página do PDF. Entretanto, no NAPA o arquivo de saída é bem claro e organizado. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada O modo de fornecer os dados de entrada nos dois softwares é muito semelhante, logo não existe uma diferença para essa análise. Facilidade de reconhecer e concerta um erro A facilidade de reconhecer um erro é maior no NAPA, pelo mesmo motivo explicado no tópico sobre a forma, 5.1.3. 5.3. Resistência ao Avanço Para a obtenção da resistência ao avanço, foi utilizado o método estatístico de Holtrop (1984), o qual consiste em um armazenamento de dados de mais de 300 modelos e uma regressão com base nestes resultados. É importante salientar que o método considera fatores como bulbos, apêndices, área transom e inclusive ondas. Este método funciona inclusive para embarcações de deslocamento de alta velocidade. 5.3.1. Resistência ao Avanço no NAPA O cálculo de resistência no “NAPA” foi feito através da ferramenta “MANAGER”, o qual é uma ferramenta poderosa, formada por um grupo de macros que realizam ações específicas em um conjunto de objetos, fornecendo uma interface gráfica do usuário (GUI) para a aplicação. O acesso para essa ferramenta é feito na página inicial no NAPA, clicando em “Tools” e depois em cima “manager”, conforme a Figura 17, e em seguida irá aparecer a janela do 41 MANAGER. Para abrir o gerenciador, deve-se seguir os passos da Figura 18. Para o cálculo de resistência é usado o SH-POWERING. Através desse gerenciador é possível entrar com os dados de entrada, determinar o método utilizado, realizar os cálculos e adquirir os resultados. A janela principal do SH-POWERING, pode ser vista na Figura 19. As pastas ficam do lado esquerdo e suas informações são abertas do lado direito. As pastas de dados de entrada podem ser mudadas e atualizadas. Figura 17 -Manager NAPA 42 Figura 18-SH-POWERING 43 Figura 19 - Janela principal do SH-POWERING 44 Na pasta “Common Input” é possível verificar todos os parâmetros de cálculo e se necessário modificá-los. Um especial cuidado deve ser tomado em relação à área transom, que é a área submersa do espelho de popa. O NAPA, calcula a área Transom automaticamente ao criar a curva transom, normalmente, definida na hora de modelar o casco, porém nesse projeto a forma foi obtida de outro software, ou seja, essa curva não foi previamente definida. Portanto, é necessário modelar essa curva para o cálculo correto da resistência ao avanço. Depois da curva modelada, é necessário defini-la na pasta “Common Input” conforme a Figura 20. Figura 20- Definindo a curva Transom no NAPA 45 Os parâmetros usados para o cálculo são apresentados na Tabela 16. Tabela 16- Parâmetros Geométricos NAPA O resultado da resistência ao avanço pode ser obtido na pasta “Reports” e está apresentado na Figura 14. 46 Tabela 17-Tabela de Resistência –NAPA 5.3.2. Resistência ao Avanço no Maxsurf A resistência no Maxsurf é calculada no programa Maxsurf Resistence. A interface do Maxsurf está apresentado na Figura 22. O MaxSurf Resistence apresenta cinco janelas, apresentadas na Figura 21. Figura 21- Janela do Maxsurf Resistence 47 Figura 22- Interface do Maxsurf Resistence 48 O primeiro passo é conferir o sistema de referência a ser usado, ou seja, a posição das perpendiculares, a linha de base e o calado. Em seguida define-se a velocidade de serviço e depois o método a ser usados é escolhido clicando-se em Analysis e depois em Methods, conforme a Figura 22. Os dados de entrada são apresentados na janela DATA, onde se necessário é possível atualizar os valores. Os valores usados são apresentados na Tabela 18. Tabela 18– Dados de entrada O resultado da resistência ao avanço é apresentado na Tabela 19. 49 Tabela 19- Resultado da Resistência ao avanço no Maxsurf 50 5.3.3. Comparação da Resistência ao Avanço As diferenças entre os resultados estão apresentadas na Tabela 20. Os resultados nos dois softwares são bem próximos, ou seja, o cálculo de resistência tanto no software Maxsurf, quanto NAPA são confiáveis. Para calcular a diferença entre os dois softwares a equação (1), do tópico 5.2.4, foi utilizada. Para realizar o cálculo no Maxsurf é necessário primeiro conferir o sistema de referência, o qual quando aberto em outro modulo, pode modificar. Já no NAPA não existe esse problema, uma vez definido o sistema de referência, ele é usado para todos os subsistemas. No NAPA, uma atenção deve ser dada aos parâmetros de cálculo. O fato de a forma não ter sido definida no próprio programa pode causar dificuldades na determinação de alguns valores, como, por exemplo a área transom, que precisou ser definida da curva para poder ser feito o cálculo. Entretanto, este mesmo valor não é definido pelo Maxsurf, porém nesse caso tem a opção de entrar já com o valor ao invés da curva, que é mais demorado e trabalhoso de ser feito. Tabela 20- Comparação dos resultados da resistência ao avanço Resistência ao Avanço (kN) NAPA Maxsurf 440,00 445,30 Diferença NAPA Maxsurf 1,19% Para concluir esse tópico, será realizada a comparação utilizando os parâmetros padrões definidos com base no que já foi explicado. Facilidade de utilização: Similar entre os dois softwares; Qualidade da Interface: Interfaces diferentes, porém igualmente claras e organizadas; Tempo necessário para definir os dados de entrada: O Maxsurf possui um tempo menor para definir os parâmetros, já que é possível entrar diretamente com os valores de entrada, quando estes não estão definidos corretamente; Tempo de processamento das análises: 51 Um pouco mais rápido no NAPA; Clareza dos dados de saída: Similar entre os dois softwares; Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada: Mais fácil ocorrer no Maxsurf, já que os parâmetros de referência no NAPA estão interligados em todos os subsistemas, já no Maxsurf ocorre dele mudar ao iniciar um módulo diferente. Facilidade de reconhecer e consertar um erro: Mais fácil no Maxsurf, já que em caso de um parâmetro errado é só mudar o valor em uma tabela, já no NAPA algumas vezes precisa de uma definição mais elaborada, tendo como exemplo o cálculo da área transom, que foi necessário definir a curva transom. 5.4. Sistema Propulsivo O sistema propulsivo de embarcações de apoio a plataforma desempenha três funções básicas: propulsão, manobra e stationkeeping. Para escolha do sistema propulsivo utilizou-se a Série Newton-Rader de hélices supercavitantes (R. N. Newton, November 2006) que operam completamente submersos até aproximadamente 40 nós. Este tipo de propulsão é bem adequado para este FSV, cuja velocidade de operação é de 22 nós. Os softwares NAPA e Maxsurf não possuem esse método para cálculo do propulsor, portanto essa parte não será feita nos softwares e não terá a seção comparativa. Essa série possui um número fixo de pás igual a 3. Possui ainda apenas 3 razões de áreas e 4 razões de passo para cada razão de área, como visto na Tabela 21 Tabela 21- Razão de Área vs Razão de Passo Razão de Área Razão de Passo 0.48 1.05 1.26 1.67 2.08 0.71 1.05 1.25 1.66 2.06 52 Razão de Área 0.95 Razão de Passo 1.04 1.24 1.65 2.04 Em função dessas duas razões definiu-se uma nomenclatura para os hélices: O artigo (R. N. Newton, November 2006) descreve um conjunto de experimentos em túnel hidrodinâmica para diversos números de cavitação, definido como: (2) Onde: Os experimentos então geraram curvas Ktvs J, Kqvs J e η vs J em função da razão de área, razão de passo e número de cavitação. (3) (4) (5) (6) Para encontrar hélices adequados deve-se definir a profundidade do eixo do hélice, para calcular a pressão hidrostática no bosso do hélice pela equação (7) e calcular σ pela equação (2). (7) 53 Para isso, todavia, ainda é preciso calcular a velocidade axial média sobre o hélice, Va. Devido à interferência do casco no escoamento incidente sobre ele a velocidade axial média sobre o hélice é menor do que a velocidade de avanço da embarcação. A relação entre essas velocidades e o coeficiente ω, coeficiente de esteira, é apresentada abaixo. (8) (9) O coeficiente de esteira pode ser obtido ou estimado de diversas maneiras, nesse projeto ele foi estimado pelo mesmo método estatístico utilizado para estimar a resistência ao avanço, ou seja, o método de Holtrop [9]. O coeficiente de esteira varia com a forma do casco, velocidade e tamanho do hélice. Com isso pode-se calcular σ pela equação (2): Utilizando as tabelas de número de cavitação imediatamente acima e imediatamente abaixo do obtido é possível interpolar linearmente as curvas Kt, Kq e η nos pontos que tiverem o mesmo J. Sendo σ1 o número imediatamente abaixo e σ2 o número imediatamente acima podemos utilizar a seguinte interpolação: ( ) (10) 54 Para o número de cavitação calculado deve-se interpolar entre σ=1 e σ=2,5 e obter a curva σ=2,28. Isso deve ser feito para as 12 combinações de razão de passo e razão de área. Exemplificando para o hélice A3/95/124: Tabela 22- Número de cavitação 1 σ=1 Kq η J Kt 0,5 0,1435 0,0305 0,374 0,55 0,165 0,6 0,1885 0,04 0,65 0,215 0,0455 0,489 0,7 0,241 0,0512 0,524 0,75 0,262 0,0558 0,561 0,8 0,267 0,0578 0,589 0,85 0,263 0,0576 0,618 0,9 0,248 0,0555 0,64 0,95 0,225 0,0518 0,657 1 0,202 0,048 1,05 0,1785 0,044 1,1 0,154 0,0349 0,414 0,45 0,67 0,678 0,0398 0,678 55 σ=1 η J Kt Kq 1,15 0,13 0,0356 0,669 1,2 0,103 0,0307 0,641 1,25 0,074 0,0254 0,58 1,3 0,043 0,02 1,35 0,0111 0,0145 0,165 1,365 0 - 0,445 0 Tabela 23- Número de cavitação 2 σ=2,5 J Kt Kq η 0,8 0,307 0,657 0,595 0,85 0,277 0,0605 0,62 0,9 0,25 0,0561 0,639 0,95 0,225 0,0517 0,658 1 0,202 0,048 1,05 0,1785 0,044 0,678 1,1 0,155 0,679 0,04 0,67 56 σ=2,5 η J Kt Kq 1,15 0,1305 0,0356 0,671 1,2 0,107 0,0314 0,65 1,25 0,081 0,0269 0,6 1,3 0,054 0,0226 0,494 1,35 0,026 0,0176 0,317 1,39 0 - 0 Aplicando a função de interpolação para J entre 0.80 e 1.35 que é o intervalo comum das duas tabelas obtemos os dados para o número de cavitação calculado, como exemplo interpolou-se Kt para J =0.85: Repetindo-se o processo para as curvas Kt, Kq e η para J entre 0.8 e 1.35 obtevese a Tabela 24 Tabela 24- Número de cavitação 3,205 σ=1,38 J Kt Kq η 0,75 0,1498 0,0274 0,6523 57 σ=1,38 Kq η J Kt 0,8 0,1455 0,0273 0,6773 0,85 0,1379 0,0268 0,6966 0,9 0,1256 0,0253 0,7094 0,95 0,1085 0,0231 0,7087 1 0,0871 0,0201 0,6873 1,05 0,0625 0,0164 0,6302 1,1 0,0347 0,0119 0,4949 Como Va e D estão fixados é possível manipular a equação (3) e obter a equação (11). (11) E assim é possível então calcular uma rotação para cada J e assim calcular T e Q baseado nas equações 11 e 12 respectivamente. Utilizando J=0,85 como exemplo: Sabe-se que: (12) Utilizando a equação 12 é possível calcular a potência requeria pelo propulsor: 58 Repete-se o processo para todos os J mapeados e para as 12 combinações de razão de passo e razão de área e para quantos diâmetros se desejar. Esse processo foi feito utilizando um programa criado durante a disciplina EEN 591, do curso de graduação da Engenharia Naval e Oceânica da UFRJ (Flávia Monteiro, Lucas Castelli e Pietro Giorgio 2014). A Figura 23 apresenta a tela inicial do programa. Figura 23- Hélice Supercavitante- Tela inicial Para a utilização do programa faz-se necessário conhecer o empuxo requerido por um hélice. Esse empuxo é a razão entre o empuxo requerido total e o número de hélices. O empuxo requerido total é maior do que a resistência ao avanço. Isso se deve ao fato da existência do 59 propulsor, como o mesmo acelera o escoamento, por Bernoulli, também causa uma perda de pressão, aumentando o efeito da resistência de pressão dinâmica. Há uma relação entre o empuxo requerido sem propulsor (resistência ao avanço) e o empuxo requerido com o propulsor que define o coeficiente de redução de empuxo como mostrado na equação (13): (13) Onde: O coeficiente de redução de empuxo foi estimado pelo método estatístico de Holtrop, e varia com a forma e diâmetro. Manipulando a Equação obtém-se a equação 13: (14) Como R, t e o número de hélices é conhecido pode-se calcular o empuxo requerido por um hélice: Foi escolhido utilizar dois hélices, logo o empuxo requerido por cada hélice é: O hélice selecionada possui as seguintes características (lembrando que serão utilizados dois desses): 60 Tabela 25- Características do Hélice selecionado Hélice A3/95/124 Diâmetro 2,5 m Rotação 293 rpm Empuxo 262,79 KN Potência 4404,68 KW 5.5. Escolha do Motor Com o empuxo requerido por cada hélice seria possível identificar quais hélices atendem aos requisitos de propulsão e então aplicar as devidas correções e procurar um motor que consiga operar na faixa de potência e rotação adequada. O par ordenado [n,PHP] deve ser corrigido 4 vezes para se tornar BHP (Potência do motor): Perda de transmissão: parte da potência do propulsor é perdida na transmissão, parte é dispersada por atrito com mancais e parte é perdida na caixa redutora. Transmissões diretas costumam perder 1% de potência e transmissões com redução 4%. Nesse projeto prevê-se o uso de redução, por isso será considerada uma perda de 4%. Margem de rotação: essa margem visa prever os efeitos do tempo sobre o propulsor, que irá operar a rotações mais baixa quando for velho e deverá fornecer o mesmo empuxo, assim em rotações mais baixas o motor deve fornecer a mesma potência que fornece na rotação antes da margem. Considerou-se uma margem de rotação de 4%. Margem de mar: Essa margem visa corrigir o empuxo requerido em função do estado de mar, já que o mesmo foi calculado considerando uma superfície sem ondas. Essa margem representa um incremento no empuxo requerido. Como o hélice irá precisar rodar mais rápido para atender a esse novo requisito de empuxo essa margem também corrige a rotação. Enquanto a potência é 61 incrementada no valor da margem, considera-se que o empuxo é proporcional ao cubo da rotação, e assim a rotação passa a ser o produto entre a rotação antes da correção vezes a raiz cubica de 100% mais a margem de mar. Para o estado de mar da bacia de campo considera-se uma margem de mar de 15%. Margem de motor: Essa margem prevê o envelhecimento do motor. Ela adiciona uma potência extra no início da utilização do motor, e com a redução da eficiência do motor com o tempo espera-se que o motor no seu estado menos eficiente forneça a potência antes da correção de margem de motor. Para esse efeito considerou-se uma margem de 10%. Utilizando o hélice obtido aplicou-se as 4 margens e a perda de transmissão: Aplicando a perda de transmissão: Aplicando a margem de rotação: Aplicando a margem de mar: √ Aplicando a margem de motor: √ Os dados do hélice selecionado, junto com os dados de entradas e os dados de saída, com as devidas correções são apresentados na Figura 24. 62 Figura 24- Imagem do programa utilizado para selecionar o propulsor com a curva do hélice Com a curva do hélice selecionou-se o motor MTU 16V 1163 TB93 (engines MTU, 2015) com 5920 bKW. Um resumo do sistema propulsivo está na Tabela 16. Tabela 26- Resumo do sistema propulsivo Diâmetro do Propulsor 2.5 m Razão de Áreas 0.95 Razão de Passo 1.24 Número de Pás 3 Número de Propulsores 2 Rotação do hélice 293 rpm EKW total KW PKW total 8808 KW 63 Margem de Mar 15% Margem de Motor 10% Margem de Rotação 4% Perda de redutora transmissão com 4% BKW total 11589,6 KW Motor 16V 1163 TB93 Rotação do Motor 1300 rpm Redução 1:4.4 Redutora Wärtsilä SCV 68 A Figura 25 apresenta o posicionamento do motor e da redutora Figura 25- Posicionamento do Motor e redutora 5.6. Borda Livre Borda livre representa uma margem de segurança que limita o calado médio máximo. De acordo com o capítulo 3 da “International Convention on load lines” (Load Lines , 1966) a 64 borda livre mínima para a embarcação pode ser determinada, assim como a altura mínima de proa do mesmo. A Borda Livre obtida segundo o regulamento mencionado a cima foi de: Borda Livre=0,48m Figura 26- Representação da Borda Livre 5.7. Arqueação O cálculo da arqueação é baseado na “International Convention on Tonnage Measurement of Ships (1969). A arqueação se divide em Bruta e Líquida. A arqueação bruta expressa o tamanho total do navio em função do volume de seus espaços fechados e a arqueação líquida expressa a capacidade de carga útil do navio. Para o cálculo da arqueação bruta foi utilizado o “International Convention on Tonnage Measurement of Ships, 1969”, Anexo I, Regra 3. O valor encontrado foi de: Para o cálculo da arqueação líquida foi utilizado o “International Convention on Tonnage Measurement of Ships, 1969”, Anexo I, Regra 4. O valor de arqueação líquida encontrada é de 241 toneladas. 5.8. Tripulação O número de tripulantes e sua qualificação, definida de acordo com a NORMAM 01 (Marinha do Brasil - Diretoria de Portos, 2005), é apresentado na Tabela 27. 65 Tabela 27- Número de tripulação e sua qualificação Função Quantidade Qualificação mínima Comandante 1 1º ou 2º Oficial de Náutica Imediato 1 2º Oficial de Náutica Navegador 1 2º Oficial de Náutica Oficial de Radio * (acumulado) Habilitado na Regra IV/2 da STCW Faina de convés 1 Moço de Convés Cozinheiro 1 CZA Taifeiro 1 TAA Operador de DP *(acumulado) Operador de DP 1º Oficial de Máquinas 1 1º Oficial de Máquinas 2º Oficial de Máquinas 1 2º Oficial de Máquinas Condutor de Máquinas 1 Condutor de Máquinas Marinheiro de Máquinas 1 Marinheiro de Máquinas Moço de Máquinas 1 Moço de Máquinas Total 11 - 66 5.9. Estrutura O objetivo principal é garantir a segurança da embarcação, assim como os tripulantes e passageiros que nela navegarão, devido a isto a definição da topologia estrutural foi feita com cuidado para atender de forma efetiva destes quesitos. Existe uma preocupação grande com relação as pressões de slamming que a embarcação deve resistir. O foco é garantir a segurança do navio em questão, mas deve-se notar que existe um grande impacto financeiro associado ao custo do navio, pois o peso de alumínio representa uma parcela relevante do custo total. O material escolhido foi o alumínio pois o mesmo é utilizado em embarcações pequenas e de alta velocidade devido à baixa densidade se comparado ao aço. A topologia é formada por cavernas gigantes, que juntamente com hastilhas e vaus formam os anéis gigantes. As chapas do costado, fundo e convés são reforçadas por perfis longitudinais. A seção mestra pode ser vista na Figura 27. Espaçamento entre cavernas gigantes 1,1 m Espaçamento entre longitudinais 0,4 m 67 Figura 27- Croquis da Seção Mestra A estrutura foi definida utilizando a regra da ABS – Rules for Building and Classing High-Speed Craft (2014). É importante salientar que as espessuras do chapeamentos e dos reforços foram feitas baseadas na lista de espessura de alumínio comerciais fornecida pela empresa Refritutos (2015), como é mostrado na Tabela 28. 68 Tabela 28- Chapas Comerciais Na Tabela 29 as espessuras mínimas dos chapeamentos calculadas pela regra da ABS, Parte 3, capítulo 3, seção 3, são apresentadas junto com as espessuras comerciais utilizadas. 69 Tabela 29- Espessura dos Chapeamentos Espessura Calculada(mm) Comercial(mm) Fundo 12,28 12,7 Costado 8,73 9,52 Convés Principal 5,85 6,35 Antepara Transversal 6,35 6,35 Convés Intermediário 5,84 6,35 Antepara Longitudinal 3,4 6,35 SuperEstrutura 7,21 7,94 Foram calculados os valores da inércia mínima e do módulo de seção mínimo de cada reforçador e gigante da estrutura sendo possível dimensionar os mesmo afim de atender esses requisitos, o resultado foi apresentado na Tabela 30. Tabela 30- Dimensionamento dos reforçadores e verificação Altura da Alma(mm) Longitudinal do fundo Longitudinal convés Espessura Altura do Espessura da flange(mm) do Alma(mm) Flange(mm) 140 9,52 45 9,52 110 6,35 50 6,35 70 Altura da Alma(mm) Espessura da Alma(mm) Altura do flange(mm) Espessura do Flange(mm) Longitudinal costado 125 7,94 75 7,94 Hastilha 350 25,4 250 25,4 Vau 350 19,04 250 19,04 Caverna 440 19,04 250 19,04 Reforçador das Anteparas Longitudinais 70 9,52 30 9,52 Prumo 70 9,52 30 9,52 140 9,52 45 9,52 Longitudinal do Convés Intermediário Tabela 31- Módulo de seção requerida e calculada e Inércia mínima e requerida dos reforçadores Inércia ( ) Longitudinal do fundo Inércia Mínima ( Módulo de Seção Módulo de Seção Mínimo 930,17 202,49 105,48 105,18 Longitudinal convés 283,47 30,64 38,74 31,34 Longitudinal costado 479,71 62,58 54,87 42,26 Hastilha 31334,83 31237,61 1237,51 1049,72 Vau 23060,61 4726,11 915,53 863,90 Caverna 50317,99 25096,94 1659,79 1620,65 117,48 105,77 Reforçador das Anteparas Longitudinais 25,03 21,58 71 Inércia ( ) Inércia Mínima ( Módulo de Seção Módulo de Seção Mínimo Prumo 117,48 105,77 25,03 21,58 Longitudinal do Convés Intermediário 930,17 673,98 105,48 25,86 O módulo de seção mínimo requerido, definido na Parte3- Capítulo2- Seção 1item1.1.1 para seção transversal da viga navio é dado pela equação 15: 𝑆𝑀= L²B*( +0,7) CQ cm²m (15) Onde: √ Com isso: 𝑆𝑀 A Figura 28 apresenta a modelagem feita no AutoCAD (AUTODESK , 2015) da estrutura 6500que estende por toda a embarcação. Ela foi utilizada para calcular o módulo de seção que existe em toda a embarcação. Essa simplificação está a favor da segurança uma vez que outros elementos estruturais contribuiriam para a resistência estrutural. Da Figura 27 retira- 72 se a inercia de 1,6390 m4 e a altura da linha neutra de 2,53 m, a razão dos dois dá o módulo de seção calculado de 0,65m3, que equivale a 650000 cm3, atendendo ao requisito. Figura 28- Seção mestra Modelada – AutoCad Tabela 32- Dados da SM Área (m2) 0.3626 Inércia (m4) 1.6390 Eixo Neutro (m) 2.5322 73 Módulo de Seção do Fundo (m3) 0.6472 Módulo de Seção do Convés (m3) 0.5522 5.10. Compartimentação A compartimentação foi feita em paralelo no software “NAPA” e “Maxsurf”. Primeiramente, vale relembrar o cavernamento e calcular as dimensões de rasgo de avaria. O cavernamento pode ser visto na Tabela 33. Tabela 33- Cavernas Para determinar a extensão das avarias no costado e no fundo foi utilizado o HSC Code - International Code of Safety for High Speed Craft (1994) capítulo 2, parte A. A extensão das avarias no costado e no fundo encontradas seguindo o regulamento são apresentadas na Tabela 34. Tabela 34- Extensão de Avaria 74 Costado Fundo Extensão Lateral (m) 4,5 4,5 Extensão Transversal (m) 2,1 3,57 Extensão Vertical (m) Todo o Pontal 0,21 5.10.1. Forma de compartimentar no NAPA A principal ferramenta para compartimentar no NAPA é o “Geometry Editor”. O Geometry Editor é aberto através da página principal do NAPA, clicando com o botão direito em “Tools” e depois em “Geometry Editor”, conforme a Figura 29. Figura 29- NAPA- Geometry Editor A interface do Geometry Editor está apresentada na Figura 30. 75 Figura 30- NAPA Geometry Editor 76 Antes de começar a compartimentar é possível criar superfícies de referência para os compartimentos evitando “gaps” entre um compartimento e outro. As superfícies também são criadas no Geometry Editor. Para modelar as superfícies é necessário clicar com o botão direito em “Surface”, número 2, e para criar um compartimento em “Room”, número 1, na Figura 30. Uma outra forma de criar superfícies é com comandos na ferramenta “Text Editor”. As superfícies desse projeto foram criadas através de comandos. Um plano é criado na task DEF com o comando PLANE que pode ser representado pelas suas três primeiras letras PLA. A síntese do comando pode ser vista na . Algumas definições da posição do plano são dadas com “#” no início, que significa que o plano está referenciado a uma caverna. Como exemplo, a definição do plano BH1, que localizase na caverna 3. Figura 31- Síntese para criar um plano 77 As superfícies criadas são apresentadas a seguir: PLA MAINDECK Z 5.5 OK PLA SEGUNDODECK Z 3.2 OK PLA PRIMEIRODECK Z 2.8 OK PLA ELEVACAO1 Z1 OK PLA, BH1 X, #3 OK PLA, BH2 X, #9 OK PLA, BH3 X, #16 OK PLA, BH4 X, #22 OK PLA, BH5 X, #32 OK 78 PLA BH10 X, #37 OK PLA BH6 X, 40.5 OK PLA BH7 X, #41 OK PLA BH8 X, #42 OK PLA BH9 X, #45 OK PLA BH11 X, 32.5 OK PLA LC Y, 0 OK PLA LBH1 79 Y, 3.2 OK PLA LBH2 Y, -3.2 OK PLA LBH3 Y, 0.9 OK PLA LBH4 Y, 3.1 OK CYL, TUNNEL AXIS, (45.65, 2.8, 1.1), (45.65,-2.8, 1.1) FORM, R=0.55 OK PLA PLATEPM THR (#22 4.3 5) (#32 3.1 5) (#32 3.1 6) OK PLA TOP Z, 8.02 OK PLA BHAP 80 X, 41.84 OK PLA PLANOUM THR (45.1, 0, 5.62) (45.1, 3.29, 5.62) (43.1 3.29, 10.54) (43.1, 0, 10.54) OK PLA PLANODOIS THR (45.1, 3.29 5.62) (41.84, 3.47, 5.57) (41.84, 3.47, 10.54) (43.1, 3.29, 10.54) PLAN AcomodacaoTripulacao Z=3.2 SIZ #32 #41 - WIN #32 #41 - OK Plan EstradoInferiorSalaMotor Z=1 SIZ #22 #32 - WIN #22 #32 - EXC -R036 -R037 Para criar um compartimento novo, basta clicar no botão indicado pelo número 3 da Figura 30, e a tela da Figura 32 irá aparecer. Nessa tela são dadas as seguintes informações: nome do compartimento, sua descrição, o tipo de compartimento (Tanque de lastro, carga, combustível...). 81 Figura 32- Criando um compartimento no NAPA No NAPA existem três formas de compartimentar, a primeira é dando os limites do compartimento, a segunda é uma combinação geométrica (adicionando um objeto a outro ou reduzindo) e a terceira uma combinação lógica. As duas últimas formas comentadas são apresentadas na Figura 33. Figura 33- Forma de compartimentar no NAPA Os limites do compartimento são definidos no canto esquerdo da página do Geometry Editor. A Figura 35 apresenta um corte desse espaço, para uma melhor visualização. As combinações geométricas e lógicas são feitas na mesma parte clicando nos botões apresentados na Figura 34. 82 Adicionando um compartimento ao outro Reduz um compartimento do outro Criar um compartimento refletido Cria um compartimento simétrico Deleta o Compartimento Move um comando para cima e para baixo Encontra Limites Salva o compartimento Figura 34- Botões do NAPA na interface do Geometry Editor 83 Figura 35- Geometry editor- Parte da interface- Definição dos compartimentos Uma outra forma de compartimentar é através de comandos, na ferramenta “TEXT EDITOR”. A sintaxe básica do comando é apresentada na Figura 36. 84 Figura 36- Síntase do comando para criar comparimento no NAPA Os limites podem ser dados por coordenadas (X, Y, Z, número da caverna) ou nome da superfícies de referência. As definições dos compartimentos estão abaixo: ROOM R001 'Pique tanque de re' LIM 0, BH1, LC, -, HULL, SEGUNDODECK SYM DMAX,1 OK ROOM R002 'Lastro BB1 Inf' LIM BH1, BH2, LBH1, HULL, -, SEGUNDODECK OK ROOM R003 'Lastro BB2 Inf' LIM BH2, BH3, LBH1, HULL, -, SEGUNDODECK OK ROOM R004 'Lastro BB3 Inf' LIM BH3, BH4, LBH1, HULL, -, SEGUNDODECK OK ROOM R005 'Lastro BE1 Inf' REF R002 85 OK ROOM R006 'Lastro BE2 Inf' REF R003 OK ROOM R007 'Lastro BE3 INF' REF R004 OK ROOM R008 'Carga BB1' LIM BH1, BH2, 0, LBH1, HULL, SEGUNDODECK OK ROOM R009 'CARGA BB2' LIM BH2, BH3, 0, LBH1, HULL, SEGUNDODECK OK ROOM R010 'CARGA BB3' LIM BH3, BH4, 0, LBH1, HULL, SEGUNDODECK OK ROOM R011 'CARGA BE1' REF R008 OK ROOM R012 'CARGA BE2' REF R009 OK ROOM R013 'CARGA BE3' 86 REF R010 OK ROOM R014 'Lastro BB1 Superior' LIM BH1, BH2 , LBH1, -, SEGUNDODECK, HULL OK ROOM R015 'Lastro BB2 Superior' LIM BH2, BH3, LBH1, -, SEGUNDODECK, HULL OK ROOM R016 'Lastro BB3 Superior' LIM BH3, BH4, LBH1, -, SEGUNDODECK, HULL OK ROOM R017 'Lastro BE1 Superior' REF R014 OK ROOM R018 'Lastro BE2 Superior' REF R015 OK ROOM R019 'Lastro BE3 Superior' REF R016 OK ROOM R020 'Sala da Maquina do Leme' LIM -, BH1, LC, -, SEGUNDODECK, HULL SYM 87 OK ROOM R021 'Sala do gerador de Emergencia' LIM BH1,BH2, LC, LBH1, SEGUNDODECK, HULL OK ROOM R022 'Oficina' REF R021 OK ROOM R049 'Tq DE AGUA POTAVEL' LIM 14.2, 17.1, -3.2, -0.5, 3.2, 4.8 OK ROOM R050 'Tq DE AGUA NAO TRATADA' LIM 17.1, 22.2, -3.2, -0.5, 3.2, 4.8 OK ROOM R051 'Tq DE AGUA doce' LIM 12, 14.2, -3.2, -0.5, 3.2, 4.8 OK ROOM R023 'Praca de Maquinas' LIM BH2, BH4, LC, LBH1, SEGUNDODECK, HULL SYM RED R049 RED R050 RED R051 OK 88 ROOM R024 'ACOMODACOESDATRIPULACAO' LIM BH5, BH7, LC, -, PRIMEIRODECK, HULL SYM OK ROOM R025 'Sala do Bow Thruster' LIM BH7, BH9, LC, -, PRIMEIRODECK, HULL SYM OK ROOM R026 'Paiol de Amarras' LIM BH9, -, LC, -, 2.5, HULL SYM OK ROOM R027 'Lastro 7' Lim BH8, BH9, LC, -, HULL, PRIMEIRODECK SYM OK ROOM R028 'LASTRO BB5' LIM BH5, BH10, LC, HULL, -, PRIMEIRODECK OK ROOM R029 'LASTRO BB6' LIM BH10, BH7, LC, HULL, -, PRIMEIRODECK OK ROOM R030 'Lastro BE5' 89 REF R028 OK ROOM R031 ' Lastro BE6' REF R029 OK ROOM R032 'Pique Tanque de Vante' LIM BH9, - , LC, - , HULL, 2.5 SYM OK ROOM R033 'Compartimento do Bow Thruster' LIM BH7, BH8, LC, -, HULL, PRIMEIRODECK, >TUNNEL SYM OK ROOM R034 'Lastro BB4' LIM BH4, BH5, PLATEPM, -, 2.4 , HULL OK ROOM R035 'Lastro BE4' REF R034 OK ROOM R036 'Combustivel BB' LIM BH4, BH5, TQCOMB, HULL, 1, 2.4 OK ROOM R037 'Combustivel BE' 90 REF R036 OK ROOM R047 'TQ de agua tratada' LIM BH11, BH5, LBH3, LBH4, 1 ,4.8 OK ROOM R048 'TQ de oleo lubrificante' REF R047 OK ROOM R052 'Combustivel BB-Fundo' LIM BH4, BH5, LC, -, HULL, 1 OK ROOM R053 'Combustivel BE-Fundo' REF R052 OK ROOM R038 'Salado Motor' LIM BH4, BH5, LC, -, HULL, SYM RED R034 RED R035 RED R036 RED R037 RED R047 RED R048 91 RED R052 RED R053 OK ROOM R041 'AREA PASSAGEIRO' LIM 41.84, PLANOUM, 0, PLANODOIS, 5.5, 8.02 SYM OK ROOM R040 'AREA PASSAGEIROS' LIM 35.2, 41.84, 0, 3.47, 5.5, 8.02 SYM ADD R041 OK ROOM R043 'PASSADICO' LIM 41.84, PLANOUM, 0, PLANODOIS, 8.02, 10.54 SYM OK ROOM R044 'Passadico' LIM 36.23, 41.84, 0, 3.47, 8.02, 10.54 SYM RED R024 ADD R043 OK 92 5.10.2. Forma de compartimentar no Maxsurf A compartimentação, assim como a definição das condições de carregamento, da estimativa da estabilidade intacta e em avaria são feitas no módulo Maxsurf Stability Enterprise. O modelo é aberto clicando em “file” e depois em “Open Design”, conforme a Figura 15. A interface desse módulo possui sete janelas, que são abertas clicando-se em window e depois em cima da janela desejada, conforme pode ser visto na Figura 37. Figura 37- Interface do Maxsurf Modeler Desisgn 93 A compartimentação é criada na janela Input, essa janela é apresentada na Figura 39. Nessa janela os nomes dos compartimentos assim como suas dimensões e características são definidos. Os limites longitudinais dos tanques são definidos através da distância em metros à perpendicular de ré. A Figura 38 apresenta a vista superior da compartimentação no Maxsurf. Figura 38- Vista Superior da Compartimentação do Maxsurf 94 Figura 39- Criando os comparimentos no Maxsurf 95 A Tabela 35 apresenta os compartimentos criados. Tabela 35- Definição dos compartimentos no Maxsurf 96 5.10.3. Tabela e Plano de Capacidade A tabela de capacidade no Maxsurf e no NAPA são apresentados na Tabela 36 e na Tabela 37, respectivamente. O plano de capacidade foi feito no AutoCAD e é apresentado nas Figura 40 e Figura 41. 97 Tabela 36- Tabela de Capacidade do NAPA 98 99 Tabela 37- Tabela de Capacidade no Maxsurf 100 101 Figura 40 – Plano de Capacidade (1) 102 Figura 41- Plano de Capacidade (2) 103 5.10.4. Comparação da Compartimentação A Tabela 38 apresenta uma comparação do volume e centro de gravidade dos compartimentos feitos no Maxsurf e no NAPA. A comparação foi feita de acordo com a equação (16). (16) Tabela 38- Comparação dos compartimentos do Maxsurf e NAPA Comparação - Water Ballast Iten Name Total Volume m^3 PTR 0,43% LastroBE1-INF 0,13% LastroBB1-INF 0,13% LastroBE1-SUP -0,12% LastroBB1-SUP -0,12% LastroBE2-INF 0,19% LastroBB2-INF 0,19% LastroBE2-SUP 0,39% LastroBB2-SUP 0,39% LastroBE3-INF 0,17% LastroBB3-INF 0,17% LastroBE3-SUP 0,14% LastroBB3-SUP 0,14% LastroBE4 0,10% LastroBB4 0,10% LastroBE5 3,27% LastroBB5 3,27% LastroBE6 -0,49% LastroBB6 -0,49% Lastro7 0,23% PTV -0,52% Comparação - Fresh Water Iten Name Total Volume m^3 AguaBE 0,02% AguaBB 0,02% Tq de Água doce -0,04% Tq de Água Potável -0,22% Tq de Água não tratada -0,15% Tq de Água tratada 0,12% Long. Arm m -0,54% -0,07% -0,07% 0,01% 0,01% 0,03% 0,03% -0,07% -0,07% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,24% 0,24% 0,27% 0,27% -0,01% -0,01% Trans Arm m #DIV/0! 0,02% 0,02% -0,07% -0,07% -0,07% -0,07% -0,02% -0,02% 0,12% 0,12% -0,12% -0,12% -0,05% -0,05% -0,11% -0,11% -0,68% -0,68% #DIV/0! #DIV/0! Vert Arm m -0,04% 0,08% 0,08% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,15% 0,15% 0,00% 0,00% 0,10% 0,10% 0,12% 0,12% 0,34% 0,34% -0,22% -0,44% Long. Arm m 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Trans Arm m 0,25% 0,25% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Vert Arm m -0,11% -0,11% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 104 Comparação Diesel Iten Name OleoBE1 OleoBB1 OleoBE2 OleoBB2 Combustível BE Combustível BB Combustível BE-FUNDO Combustível BB-FUNDO Comparação - Lube Oil Iten Name Tq de Lubrificante Total Volume m^3 0,09% 0,09% -0,02% -0,02% 4,68% 4,68% 0,20% 0,20% Long. Arm m 0,00% 0,00% 0,01% 0,01% 0,25% 0,25% 0,02% 0,02% Trans Arm m 0,13% 199,87% -0,19% -0,19% -0,68% -0,68% -0,06% -0,06% Vert Arm m 0,05% 0,05% -0,21% -0,21% 0,06% 0,06% -0,16% -0,16% Total Volume m^3 0,12% Long. Arm m 0,00% Trans Arm m 0,00% Vert Arm m 0,00% As diferenças no valor do volume e do centro de gravidade foram pequenas, logo uma compartimentação está compatível entre os dois softwares. Para concluir esse tópico, será realizada a comparação utilizando os parâmetros padrões definidos no tópico 2.3. Facilidade de utilização: A possibilidade de compartimentar usando comandos, através do “TEXT EDITOR” no NAPA, ou através dos botões em sua interface, torna o NAPA mais fácil de ser utilizado entre os dois softwares estudados. Qualidade da Interface A qualidade da interface do NAPA é muito melhor do que do Maxsurf, pois no NAPA é possível visualizar melhor os compartimentos que estão sendo criados e o conjunto casco mais compartimentos, vendo exatamente o que está sendo feito. Tempo necessário para definir os dados de entrada O Tempo necessário para definir os dados de entrada é semelhante dos dois softwares Clareza dos dados de saída Em relação à clareza dos dados de saída NAPA é melhor, pois seus dados de saída são mais organizados e fáceis de serem entendidos. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada 105 A facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada é maior no Maxsurf. Pois a compartimentação no NAPA, usa superfícies de referência, logo, menos sujeita a erros, evitando “gaps” entre um tanque e outro. Outra vantagem da compartimentação no NAPA é a possibilidade de compartimentar usando as posições das cavernas, o que minimiza os possíveis erros. Facilidade de reconhecer e consertar um erro. A facilidade de reconhecer um erro é maior no NAPA, pois a representação dos compartimentos criados é mais clara e definida, pois no Maxsurf existe umas linhas da modelagem que atrapalham a visualização, conforme visto nas Figura 37 e Figura 38. 5.11. Peso Leve e Centro de Gravidade O peso leve consiste no peso total da embarcação pronta para navegar exceto tripulantes e consumíveis, como combustível, viveres, lubrificante entre outros. O peso leve foi calculado em partes, são elas: Chapeamento externo do casco; Outros elementos estruturais; Superestrutura; Equipamentos da praça de máquinas; Equipamentos de convés; Mobiliário de acomodações e área da tripulação; Mobiliária da Superestrutura. O peso leve foi calculado e depois o seu resultado foi dado como dado de entrada no Maxsurf e no NAPA. 5.11.1. Chapeamento A Tabela 39 gerada através do programa “Maxsurf Stability Enterprise” faz o balanço de momentos de todos os itens e assim calcula o peso total e o CG do conjunto de itens listados. Tabela 39- Peso Leve e CG Item Peso (t) LCG (m) TCG (m) VCG (m) 106 Item Peso (t) LCG (m) TCG (m) 36,72 24,517 0 2,815 Longitudinais do convés 3,36 24,58 0 5,46 Longitudinais do costado 4,64 27,31 0 3,32 Longitudinais do fundo 4,91 21,49 0 0,83 Vaus gigantes 11,29 23,86 0 5,28 Cavernas gigantes 10,53 26,37 0 3,53 Hastilhas gigantes 12,58 21,41 0 0,98 Anteparas transversais 5,54 27,29 0 3,2 Prumos das anteparas transversa 2,16 27,66 0 3,17 Anteparas longitudinais 5,02 16,36 0 2,8 Longitudinais das anteparas lon 1,84 16,46 -0,01 2,77 Conveses intermediários 7,02 24,03 0 2,59 Longitudinais dos conveses inte 4,54 24,6 0 2,46 Motor 1 19,7 28,42 -2 2,78 8,5 25,44 -2 2,28 19,7 28,42 3,9 2,78 8,5 25,44 3,72 2,28 Gerador C18 1 1,95 12,83 1,91 3,85 Gerador C18 2 1,95 16,96 1,91 3,85 1,9 15,14 1,48 3,79 Gerador C446 3,16 6,21 -1,01 4,17 ETE 0,65 21,89 1,96 4,07 Par de Baleeiras 7,6 37,6 0 4,75 Par de Turcos das baleeiras 7,6 37,6 0 4,75 Chapeamento Redutora 1 Motor 2 Redutora 2 Gerador C9 VCG (m) 107 Item Peso (t) LCG (m) TCG (m) Bote de Regate 0,45 29,99 -5,27 4,13 Turco do Bote 0,45 29,99 -5,27 4,13 Amarra reserva 1,02 50 0 2,85 Ancora Reserva 6,54 50 0 3,2 Par de guinchos e mordentes 1,38 50,23 0 3,34 Par de amarras 13,08 50 0 2,85 Par de ancoras 2,04 52 0 3,2 Superestrutura 5,18 39,38 0 7,76 Mobiliário Superestrutura 1,37 38,206 0,353 6,491 Mobiliário Acomodações 2,13 36,75 0,57 5,06 28,661 0,255 3,19 Total Loadgroup FS correction VCG fluid VCG (m) 0 3,19 Os itens de maior relevância, estrutura, superestrutura e grandes equipamentos foram calculados, enquanto os mobiliários foram estimados, baseando-se em itens domésticos de grande porte, ou industriais de pequeno porte. O Chapeamento da estrutura foi calculado utilizando o programa “Maxsurf Structure Advanced”, onde as espessuras e material de cada região foram definidas de acordo com os escantilhões calculados na seção de estrutura. Modelou-se apenas um bordo da embarcação, conforme a Figura 42. O peso e o CG do bordo foi calculado, e é apresentado na forma de tabela dentro do programa, conforme Figura 43. Dobrando o peso para considerar ambos os bordos, tem-se que o peso de Chapeamento é de 36t, com LCG 24,5m, TCG 0m e VCG 2,8m. 108 Figura 42- Modelo estrutural do chapeamento 109 Figura 43- Peso do chapeamento de um bordo 5.11.1. Outros Elementos Estruturais Os elementos estruturais do casco foram modelados como sólidos no programa AutoCad com o apoio de linhas do casco obtidas do programa FreeShip. O programa então é capaz de fornecer volume e CG de um conjunto de elementos. Multiplicando-se os volumes pelo peso especifico do alumínio (2,7 t/m³). As Figura 44 a Figura 55 são capturas de tela obtidas do programa mostrando a modelagem, o volume total dos elementos e seu CG. Cada figura representa um grupo especifico de elementos conforme a lista a seguir: Longitudinais do convés; Longitudinais do costado; 110 Longitudinais do fundo; Vaus gigantes; Cavernas gigantes; Hastilhas gigantes; Anteparas transversais; Prumos das anteparas transversais; Anteparas longitudinais; Longitudinais das anteparas longitudinais; Conveses intermediários; Longitudinais dos conveses intermediários Figura 44- Longitudinais do convés 111 Figura 45- Longitudinais do Costado Figura 46- Longitudinais do fundo 112 Figura 47- Vaus Gigantes Figura 48- Cavernas Gigantes 113 Figura 49- Hastilhas Gigantes Figura 50- Anteparas Gigantes 114 Figura 51- Prumo de Anteparas Transversais Figura 52- Anteparas Longitudinais 115 Figura 53- Longitudinais das anteparas Longitudinais Figura 54- Conveses intermediários 116 Figura 55- Longitudinais dos conveses Intermediários Figura 56- Estrutura completa exceto Chapeamento A Tabela 40 mostra os dados obtidos das imagens, bem como a obtenção da massa de cada grupo de elementos, e o total do conjunto. 117 Tabela 40- Peso dos Elementos Estruturais exceto chapeamento Item Volume Peso LCG TCG VCG Longitudinais do convés; 1,24 3,36 24,58 0,00 5,46 Longitudinais do costado; 1,72 4,64 27,31 0,00 3,32 Longitudinais do fundo; 1,82 4,91 21,49 0,00 0,83 Vaus gigantes; 4,18 11,29 23,86 0,00 5,28 Cavernas gigantes; 3,90 10,53 26,37 0,00 3,53 Hastilhas gigantes; 4,66 12,58 21,41 0,00 0,98 Anteparas transversais; 2,05 5,54 27,29 0,00 3,20 Prumos das anteparas transversais; 0,80 2,16 27,66 0,00 3,17 Anteparas longitudinais; 1,86 5,02 16,36 0,00 2,80 Longitudinais das anteparas longitudinais; 0,68 1,84 16,46 -0,01 2,77 Conveses intermediários; 2,60 7,02 24,03 0,00 2,59 Longitudinais dos conveses intermediários; 1,68 4,54 24,60 0,00 2,46 Total 27,19 73,42 23,63 0,00 3,00 5.11.1. Outros elementos do Peso Leve Depois de ter apresentado o peso e o centro de gravidade da estrutura falta definir os seguintes elementos: 118 Superestrutura; Equipamentos da praça de máquinas; Equipamentos de convés; Mobiliário de acomodações e área da tripulação; Mobiliária da Superestrutura. O peso e o centro de gravidade dos itens mencionados a cima são apresentados na Tabela 41. Tabela 41 – Componentes não estruturais do Peso Leve Nome do Item Motor 1 Redutora 1 Motor 2 Redutora 2 Gerador C18 1 Gerador C18 2 Gerador C9 Gerador C446 ETE Par de Baleeiras Par de Turcos das baleeiras Bote de Regate Turco do Bote Amarra reserva Ancora Reserva Par de guinchos e mordentes Par de amarras Par de ancoras Superestrutura Mobiliário Superestrutura Mobiliário Acomodações Peso (t) LCG(m) TCG(m) VCG(m) 19,7 28,42 -2 2,78 8,5 25,44 -2 2,28 19,7 28,42 3,9 2,78 8,5 25,44 3,72 2,28 1,95 12,83 1,91 3,85 1,95 16,96 1,91 3,85 1,9 15,14 1,48 3,79 3,16 6,21 -1,01 4,17 0,65 21,89 1,96 4,07 7,6 37,6 0 4,75 7,6 37,6 0 4,75 0,45 29,99 -5,27 4,13 0,45 29,99 -5,27 4,13 1,02 50 0 2,85 6,54 50 0 3,2 1,38 50,23 0 3,34 13,08 50 0 2,85 2,04 52 0 3,2 5,18 39,38 0 7,76 1,37 38,206 0,353 6,491 2,13 36,75 0,57 5,06 5.11.1. Resultado do Peso Leve O Peso Leve e o CG encontrado são apresentados na Tabela 42. Tabela 42- Peso Leve e CG Peso (t) LCG (m) 225 28,661 TCG (m) VCG (m) 0,255 3,19 119 5.12. Arranjo Geral A Figura 57 apresenta o arranjo geral feito no AutoCAD (AUTODESK , 2015). 120 Figura 57- Arranjo Geral 121 5.13. Condição de Carregamento Para avaliar o projeto é necessário estudar cada condição de carregamento em que a embarcação possa operar. Faz-se necessário, então, conhecer a condição de equilíbrio estático, peso e sua distribuição, para então avaliar trim, banda, esforços estruturais, estabilidade intacta e em avaria. Combinou-se as possíveis condições de carregamento considerando 0% ou 100% (com ou sem carga de convés, de óleo, de água e passageiros) totalizando 16 condições, que se multiplicam por 2, para se analisar saída, 100% de consumíveis, e chegada, 10% de consumíveis. A Tabela 43 mostra o nome de cada condição, bem como a carga levada. Tabela 43- Condições de Carregamento Nome da Condição LC01- Saída LC01- Chegada LC02- Saída LC02- Chegada LC03- Saída LC03- Chegada LC04- Saída LC04- Chegada LC05- Saída LC05- Chegada LC06- Saída LC06- Chegada LC07- Saída LC07- Chegada LC08- Saída LC08- Chegada LC09- Saída LC09- Chegada LC10- Saída LC10- Chegada LC11- Saída LC11- Chegada LC12- Saída LC12- Chegada LC13- Saída LC13- Chegada LC14- Saída LC14- Chegada LC15- Saída Condição Óleo, Água, Carga e PAX - Saída Óleo, Água, Carga e PAX - Chegada Água, Carga e PAX - Saída Água, Carga e PAX - Chegada Óleo, Carga e PAX - Saída Óleo, Carga e PAX - Chegada Óleo, Água e PAX - Saída Óleo, Água e PAX - Chegada Óleo, Água e Carga - Saída Óleo, Água e Carga - Chegada Carga e PAX - Saída Carga e PAX - Chegada Água e PAX - Saída Água e PAX - Chegada Água e Carga - Saída Água e Carga - Chegada Óleo e PAX - Saída Óleo e PAX - Chegada Óleo e Carga - Saída Óleo e Carga - Chegada Óleo e Água - Saída Óleo e Água - Chegada Óleo - Saída Óleo - Chegada Água - Saída Água - Chegada Carga - Saída Carga - Chegada Pax - Saída 122 Nome da Condição LC15- Chegada LC16- Saída LC16- Chegada Condição Pax - Chegada Vazio - Saída Vazio – Chegada A Tabela 44 contém a quantidade de cada tipo de carga levada em cada condição de carga, bem como consumíveis e lastro. Tabela 44- Quantidade de cada tipo de carga levada em cada condição de carregamento Condição Óleo, Água, Carga e PAX - Saída Óleo, Água, Carga e PAX - Chegada Água, Carga e PAX Saída Água, Carga e PAX Chegada Óleo, Carga e PAX Saída Óleo, Carga e PAX Chegada Óleo, Água e PAX Saída Óleo, Água e PAX Chegada Óleo, Água e Carga Saída Óleo, Água e Carga Chegada Carga e PAX - Saída Carga e PAX - Chegada Água e PAX - Saída Nome da Condi ção LC01Saída Óleo (m³) Água (m³) Carga (t) Passageir os (t) Consumíve is (%) Lastro (m³) 196 117 170 4,6 100 0 LC01Chega da LC02Saída 196 117 250 4,6 10 17,5 0 117 250 4,6 100 35 LC02Chega da LC03Saída 0 0 250 4,6 10 93 196 0 250 4,6 100 0 LC03Chega da LC04Saída 196 0 250 4,6 10 19 196 117 0 4,6 100 18 LC04Chega da LC05Saída 196 117 0 4,6 10 73 196 117 170 0 100 4 LC05Chega da LC06Saída 196 117 250 0 10 22 0 0 250 4,6 100 134 LC06Chega da LC07Saída 0 0 250 4,6 10 166 0 117 0 4,6 100 39 123 Condição Água e PAX - Chegada Água e Carga - Saída Água e Carga Chegada Óleo e PAX - Saída Óleo e PAX - Chegada Óleo e Carga - Saída Óleo e Carga - Chegada Óleo e Água - Saída Óleo e Água - Chegada Óleo - Saída Óleo - Chegada Água - Saída Água - Chegada Carga - Saída Carga - Chegada Pax - Saída Pax - Chegada Nome da Condi ção LC07Chega da LC08Saída Óleo (m³) Água (m³) Carga (t) Passageir os (t) Consumíve is (%) Lastro (m³) 0 117 0 4,6 10 61 0 117 250 0 100 70 0 117 250 0 10 62,4 196 0 0 4,6 100 17,8 LC09Chega da LC10Saída 196 0 0 4,6 10 71,4 196 0 250 0 100 4,3 LC10Chega da LC11Saída 196 0 250 0 10 58,5 196 117 0 0 100 68,9 LC11Chega da LC12Saída 196 117 0 0 10 23 196 0 0 0 100 68,8 LC12Chega da LC13Saída 196 0 0 0 10 44,8 0 117 0 0 100 56,9 LC13Chega da LC14Saída 0 117 0 0 10 138,7 0 0 250 0 100 174,2 LC14Chega da LC15Saída 0 0 250 0 10 174,2 0 0 0 4,6 100 39,6 LC15Chega da 0 0 0 4,6 10 131,4 LC08Chega da LC09Saída 124 Condição Vazio - Saída Vazio - Chegada Nome da Condi ção LC16Saída LC16Chega da Óleo (m³) Água (m³) Carga (t) Passageir os (t) Consumíve is (%) Lastro (m³) 0 0 0 0 100 44,8 0 0 0 0 10 151,4 5.13.1. Condição de Carregamento no NAPA As condições de carregamento no NAPA são criadas na Task Loading Condition. Para abrir a interface dessa ferramenta é necessário ir na página principal do NAPA, clicar com o botão direito em TASK- Loading Conditions- Loading Condition. A Figura 58 apresenta os passos para abrir a ferramenta Loading Condition e a Figura 59 apresenta sua interface. Figura 58- Abrindo a Ferramenta Loading Condition no NAPA 125 Figura 59- Interface NAPA Loading Conditions- Condição que aparece na interface: Carga, água, óleo e passageiro- chegada 126 As definições das condições de carregamento são dadas na aba Load, que pode ser vista na mesma figura, onde as definições são dadas informando a massa em toneladas ou o volume em metros cúbicos ou a porcentagem dos tanques. Nessa aba é possível definir se será feita a definição de todos os tanques ao mesmo tempo, ou definir por tipos de tanques (água de lastro, combustível ...), em Select Subset, marcado pelo número 3, o que pode simplificar a visualização e evitar a entrada de algum valor errado. 5.13.1. Condição de Carregamento no Maxsurf As condições de Carregamento, como já mencionado, são feitas no módulo Maxsurf Stability Enterprise. A condição de carregamento é definida clicando no botão marcado de com o número 1 do lado na Figura 60. As propriedades dessa condição são dadas na janela com o número 2. 127 Figura 60- Criando uma condição de carregamento no NAPA 128 A janela onde são criadas as condições de carregamento é apresentada na Figura 60, marcada pelo número 3. Nessa janela é fornecido a porcentagem de preenchimento de cada tanque. As condições de carregamento ficam separadas por abas nessa janela, e para mudar de uma condição para outra basta clicar nessas abas. 5.13.1. Comparação da Condição de Carregamento no Maxsurf e no NAPA O deslocamento e o centro de gravidade de cada condição de carregamento foram comparados de acordo com a equação (17). A Tabela 45 apresenta os valores do deslocamento e centro de gravidade para cada condição e a Tabela 46 as comparações. (17) 129 Tabela 45- Comparação do deslocamento das condições de carregamento no NAPA e Maxsurf NAPA Condição de Carregamento Óleo, Água, Carga e PAX - Saída Óleo, Água, Carga e PAX - Chegada Água, Carga e PAX - Saída Água, Carga e PAX - Chegada Óleo, Carga e PAX - Saída Óleo, Carga e PAX - Chegada Óleo, Água e PAX - Saída Óleo, Água e PAX - Chegada Óleo, Água e Carga - Saída Óleo, Água e Carga - Chegada Carga e PAX - Saída Carga e PAX - Chegada Água e PAX - Saída Água e PAX - Chegada Água e Carga - Saída Água e Carga - Chegada Óleo e PAX - Saída Óleo e PAX - Chegada Óleo e Carga - Saída Óleo e Carga - Chegada Óleo e Água - Saída Óleo e Água - Chegada Óleo - Saída Óleo - Chegada Água - Saída Água - Chegada Carga - Saída Carga - Chegada Pax - Saída Pax - Chegada Vazio - Saída Vazio - Chegada DESl. (t) 800,7 810,9 793,6 723,9 765,3 696,70 650 618,3 802,4 812,5 738,1 681,9 507,7 441,7 784,9 688,7 533,5 500,2 765,9 687,9 687,9 609,9 535,10 493,40 509,30 433,20 739,10 689,40 391,30 396,60 392,80 413,40 MAXSURF LCG (m) VCG (m) 23,23 23,34 24,24 23,92 23,87 23,12 23,2 23,35 23,08 23,03 23,67 23,46 24,58 23,63 24,28 24,28 23,7 23,89 23,71 23,14 23,94 23,32 23,44 23,88 24,31 23,65 23,81 23,39 25,66 23,75 25,30 24,34 3,27 3,75 3,77 3,96 3,84 4,06 2,38 2,44 3,25 3,7 3,96 4,13 2,52 2,65 3,76 4,03 2,52 2,6 3,82 4,07 2,32 2,41 2,49 2,57 2,48 2,63 3,92 4,09 2,75 2,80 2,70 2,72 DESL (t) LCG (m) TCG (m) 802,1 811,9 794,345 724,1 766,3 697 651,397 618,9 803,75 813,39 738,646 682,1 508,4 441,9 785,654 688,9 534,622 502,5 766,975 688,4 689,2 610,6 536,185 493,8 510 433,3 739,669 683 391,6 396,7 393,2 413,5 23,221 23,331 24,244 23,918 23,861 23,11 23,196 23,326 23,073 23,021 23,902 23,464 24,583 23,632 24,278 24,285 23,687 23,828 23,702 23,132 23,921 23,293 23,43 23,85 24,31 23,65 23,82 23,37 25,67 23,75 25,31 24,34 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 VCG 3,263 3,749 3,766 3,958 3,837 4,06 2,38 2,439 3,244 3,694 3,954 4,133 2,571 2,654 3,578 4,029 2,52 2,595 3,812 4,063 2,319 2,411 2,49 2,57 2,48 2,63 3,92 4,10 2,75 2,80 2,70 2,72 130 Tabela 46- Comparação do deslocamento e centro de gravidade para as Condições de carregamento COMPARAÇÃO Condição de Carregamento Óleo, Água, Carga e PAX - Saída Óleo, Água, Carga e PAX - Chegada Água, Carga e PAX - Saída Água, Carga e PAX - Chegada Óleo, Carga e PAX - Saída Óleo, Carga e PAX - Chegada Óleo, Água e PAX - Saída Óleo, Água e PAX - Chegada Óleo, Água e Carga - Saída Óleo, Água e Carga - Chegada Carga e PAX - Saída Carga e PAX - Chegada Água e PAX - Saída Água e PAX - Chegada Água e Carga - Saída Água e Carga - Chegada Óleo e PAX - Saída Óleo e PAX - Chegada Óleo e Carga - Saída Óleo e Carga - Chegada Óleo e Água - Saída Óleo e Água - Chegada Óleo - Saída Óleo - Chegada Água - Saída Água - Chegada Carga - Saída Carga - Chegada Pax - Saída Pax - Chegada Vazio - Saída Vazio - Chegada Deslocamento (t) LCG (m) VCG (m) 0,17% -0,04% 0,12% -0,04% 0,09% 0,02% 0,03% -0,01% 0,13% -0,04% 0,04% -0,05% 0,21% -0,02% 0,10% -0,10% 0,17% -0,03% 0,11% -0,04% 0,07% 0,97% 0,03% 0,02% 0,14% 0,01% 0,05% 0,01% 0,10% -0,01% 0,03% 0,02% 0,21% -0,05% 0,46% -0,26% 0,14% -0,03% 0,07% -0,03% 0,19% -0,08% 0,11% -0,12% 0,20% -0,03% 0,08% -0,13% 0,14% 0,01% 0,02% 0,01% 0,08% 0,03% -0,94% -0,07% 0,08% 0,02% 0,03% 0,01% 0,10% 0,04% 0,02% 0,01% -0,21% -0,03% -0,11% -0,05% -0,08% 0,10% 0,00% -0,04% -0,18% -0,16% -0,15% 0,07% 1,98% 0,15% -5,09% -0,02% 0,00% -0,19% -0,21% -0,17% -0,04% 0,04% -0,20% -0,04% 0,00% -0,19% 0,03% 0,29% -0,07% -0,04% 0,00% 0,04% As diferenças no valor do deslocamento e do centro de gravidade, foram pequenas, logo as condições de carregamento criadas nos dois softwares são equivalentes. 131 Para concluir esse tópico, será realizada a comparação utilizando os parâmetros padrões definidos no tópico 2.3. Facilidade de utilização, A forma de criar os compartimentos nos dois softwares é bem simples, não tendo uma diferença quanta a facilidade. Qualidade da Interface A interface do NAPA é mais organizada e clara, fornecendo a possiblidade de definir a condição de carregamento por grupos separados por tipo de compartimentos ou todos os compartimentos juntos. Outra vantagem é a representação do arranjo junto com a compartimentação. O arranjo utilizado pode ser definido conforme a necessidade de visualização, o que facilita a ver o que está sendo feito. Um exemplo de arranjo possível no NAPA pode ser visto na Figura 61, o arranjo do Maxsurf pode ser visto na Figura 38. Figura 61- Arranjo utilizado para compartimentar Tempo necessário para definir os dados de entrada No Maxsurf todas as condições de carregamento ficam em abas na tabela onde os compartimentos são criados, o que não ocorre no NAPA, onde cada condição é salva em um arquivo e para trabalhar com ela é necessário abrir esse arquivo o que acarreta um maior tempo para conseguir mudar de uma condição para outra, sendo assim o tempo necessário para definir os dados de entrada no NAPA é maior. Clareza dos dados de saída 132 Os dados de saída do Maxsurf, quando muito extensos, são separados em duas páginas, o que torna a leitura da tabela mais confusa, já que a coluna de nome dos compartimentos só aparece na primeira página, o que poderia ser interpretada como sendo uma forma desorganizada de apresentar os resultados. Entretanto, no NAPA os dados de saída são claros e organizados. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada A facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada é maior no Maxsurf, pelo fato dele não ter a separação dos grupos de compartimento. Facilidade de reconhecer e consertar um erro A facilidade de reconhecer e consertar um erro no NAPA é maior, já que, como já foi explicado, a sua representação do arranjo dos compartimentos é melhor. 5.14. Estabilidade Intacta e Equilíbrio O cálculo da estabilidade intacta e do equilíbrio foram feitas nos dois softwares e comparados. Considerou-se aceitável um trim entre 0 e 1,5%Lpp, o que daria um trim de 0,78m. 5.14.1. Estabilidade Intacta e Equilíbrio no NAPA O cálculo de estabilidade intacta e de Equilíbrio no NAPA são feitas na Task Loading Condition. A Figura 58, tópico 5.12.1, apresenta os passos para abrir a ferramenta Loading Condition e a Erro! Fonte de referência não encontrada. representa sua interface. O cálculo do equilíbrio no NAPA é feito automaticamente ao criar ou abrir uma condição de carregamento e o seu resultado aparece na aba Results, conforme apresentado na Figura 62. 133 Figura 62 – Resultado de Equilíbrio no NAPA A Tabela 47 apresenta o resultado do Equilíbrio no NAPA Tabela 47- Resultado do equilíbrio no NAPA Condição de Carregamento 0 VCG (m) 3,27 T ré (m) 2,871 T vante (m) 2,207 TRIM (m) 0,664 BANDA (graus) 0 23,34 0 3,75 2,865 2,264 0,601 0 793,6 24,24 0 3,77 2,616 2,488 0,128 -0,1 Água, Carga e PAX - Chegada 723,9 23,92 0 3,96 2,67 2,206 0,364 0 Óleo, Carga e PAX - Saída 765,3 23,87 0 3,84 2,655 2,304 0,351 0 Óleo, Carga e PAX - Chegada 696,7 23,12 0 4,06 2,70 1,91 0,78 0 650 23,2 0 2,38 2,581 1,824 0,757 0 Óleo, Água e PAX - Chegada 618,3 23,35 0 2,44 2,49 1,779 0,712 0 Óleo, Água e Carga - Saída 802,4 23,08 0 3,25 2,909 2,167 0,743 -0,1 Óleo, Água e Carga - Chegada 812,5 23,03 0 3,7 2,943 2,174 0,769 0 Carga e PAX - Saída 738,1 23,67 0 3,96 2,651 2,175 0,476 0 Carga e PAX - Chegada 681,9 23,46 0 4,13 2,593 1,969 0,624 0 Água e PAX - Saída 507,7 24,58 0 2,52 2,071 1,74 0,33 0 Água e PAX - Chegada 441,7 23,63 0 2,65 2,108 1,348 0,76 0 Água e Carga - Saída 784,9 24,28 0 3,76 2,593 2,475 0,119 -0,1 Água e Carga - Chegada 688,7 24,28 0 4,03 2,429 2,209 0,22 0 Óleo e PAX - Saída 533,5 23,7 0 2,52 2,27 1,63 0,642 0 Óleo e PAX - Chegada 500,2 23,89 0 2,6 2,174 1,572 0,602 0,2 Óleo e Carga - Saída 765,9 23,71 0 3,82 2,693 2,26 0,433 -0,1 Óleo e Carga - Chegada 687,9 23,14 0 4,07 2,673 1,898 0,775 0 Óleo e Água - Saída 687,9 23,94 0 2,32 2,497 2,119 0,378 -0,1 Óleo e Água - Chegada 609,9 23,32 0 2,41 2 1,748 0,733 0 Óleo - Saída 535,10 23,44 0 2,49 2,32 1,57 0,74 0,00 Óleo - Chegada 493,40 23,88 0 2,57 2,16 1,55 0,61 0,00 Água - Saída 509,30 24,31 0 2,48 2,12 1,69 0,43 0,00 Água - Chegada 433,20 23,65 0 2,63 2,09 1,33 0,76 0,00 Carga - Saída 739,10 23,81 0 3,92 2,62 2,22 0,40 -0,10 Carga - Chegada 689,40 23,39 0 4,09 2,62 1,97 0,66 -0,40 Pax - Saída 391,30 25,66 0 2,75 1,72 1,56 0,17 0,00 Pax - Chegada 396,60 23,75 0 2,80 2,01 1,24 0,77 0,00 Vazio - Saída 392,80 25,30 0 2,70 1,78 1,50 0,28 0,00 Vazio - Chegada 413,40 24,34 0,00 2,72 1,95 1,39 0,56 0,00 Óleo, Água, Carga e PAX Saída Óleo, Água, Carga e PAX Chegada Água, Carga e PAX - Saída Óleo, Água e PAX - Saída DESL. (T) 800,7 LCG (m) 23,23 810,9 TCG (m) O primeiro passo para realizar os cálculos de estabilidade intacta é definir o objeto que será utilizado para esses cálculos, chamado de STABHULL. Esse objeto define quais partes do 134 casco, suas superestruturas e apêndices devem ser incluídas para o cálculo de estabilidade. Sua definição pode ser vista a seguir: ROOM STABHULL, LIM <HULL, Y>0, Z<MAINDECK SYM ADD R040 ADD R041 ADD R043 ADD R044 RED TUNNEL A definição dos critérios a serem utilizados e o resultado da estabilidade e equilíbrio são feitas na janela no canto direito conforme pode ser melhor vista na Figura 63. Figura 63- Definição dos critérios de estabilidade Há 16 tipos diferentes de critérios pré definidos no NAPA, porém existe também a possibilidade de definir um novo critério através de um MACRO. Os critérios pré definidos são apresentados na Tabela 48. O NAPA possui também em seu banco de dados os critérios padrões definidos por regra, mas é prudente verificar se esses estão atualizados. 135 Tabela 48- Tabela com os critérios pré-definidos no NAPA Os critérios utilizados são apresentados na Figura 64. Figura 64- Critérios de estabilidade no NAPA Os passos para gerar o relatório de estabilidade são apresentados da Figura 65 até a Figura 66. 136 Figura 65- Gerando relatório de estabilidade intacta no NAPA Figura 66- Gerando relatório de estabilidade intacta no NAPA 137 O Anexo A apresenta o relatório completo de estabilidade para a condição Água, Carga, Óleo e Passageiro-Chegada. Os resultados da estabilidade intacta para as outras condições de carregamento são apresentadas no Anexo B. 5.14.1. Estabilidade Intacta e Equilíbrio no Maxsurf A estimativa da estabilidade intacta e equilíbrio são feitas no módulo Maxsurf Stability Enterprise. Para iniciar o cálculo de equilíbrio deve-se escolher a opção Equilibrium e a estabilidade a opção LARGE ANGLE STABILITY, conforme marcado na Figura 67. Figura 67- Cálculo de estabilidade intacta no Maxsurf Para processar as análises, clica-se no botão marcado na Figura 68. Porém, para a estabilidade é necessário determinar alguns parâmetros antes. Figura 68- Botão para processar uma análise O resultado do equilíbrio no Maxsurf é apresentado na Tabela 49. 138 Tabela 49- Equilíbrio Maxsurf Condição de Carregamento 802,1 23,221 0 3,263 2,856 T vante (m) 2,246 811,9 23,331 0 3,749 2,851 794,345 24,244 0 3,766 Água, Carga e PAX Chegada Óleo, Carga e PAX - Saída 724,1 23,918 0 766,3 23,861 Óleo, Carga e PAX Chegada Óleo, Água e PAX - Saída 697 Óleo, Água, Carga e PAX Saída Óleo, Água, Carga e PAX Chegada Água, Carga e PAX - Saída DESL. (T) LCG (m) TCG (m) VCG (m) T ré (m) TRIM (m) BANDA (graus) 0,611 0 2,303 0,548 0 2,6 2,542 0,058 0 3,958 2,554 2,252 0,302 0 0 3,837 2,641 2,35 0,291 0 23,11 0 4,06 2,679 1,946 0,734 0 651,397 23,196 0 2,38 2,568 1,859 0,71 0 618,9 23,326 0 2,439 2,481 1,806 0,675 0 803,75 23,073 0 3,244 2,895 2,204 0,691 0 813,39 23,021 0 3,694 2,928 2,208 0,72 0 738,646 23,902 0 3,954 2,583 2,287 0,296 0 Carga e PAX - Chegada 682,1 23,464 0 4,133 2,576 2,008 0,568 0 Água e PAX - Saída 508,4 24,583 0 2,571 2,058 1,786 0,272 0 Água e PAX - Chegada 441,9 23,632 0 2,654 2,102 1,37 0,732 0 785,654 24,278 0 3,578 2,577 2,529 0,049 0 688,9 24,285 0 4,029 2,414 2,256 0,158 0 534,622 23,687 0 2,52 2,261 1,658 0,602 0 502,5 23,828 0 2,595 2,18 1,595 0,585 0 766,975 23,702 0 3,812 2,678 2,304 0,375 0 Óleo e Carga - Chegada 688,4 23,132 0 4,063 2,658 1,931 0,727 0 Óleo e Água - Saída 689,2 23,921 0 2,319 2,49 2,159 0,331 0 Óleo e Água - Chegada 610,6 23,293 0 2,411 2,472 1,776 0,696 0 536,185 23,43 0 2,49 2,307 1,604 0,703 0 493,8 23,85 0 2,57 2,161 1,574 0,586 0 510 24,31 0 2,48 2,111 1,726 0,385 0 433,3 23,65 0 2,63 2,078 1,352 0,726 0 739,669 23,82 0 3,92 2,603 2,265 0,339 0 683 23,37 0 4,10 2,597 1,984 0,612 0 Pax - Saída 391,6 25,67 0 2,75 1,715 1,601 0,114 0 Pax - Chegada 396,7 23,75 0 2,80 1,998 1,256 0,741 0 Vazio - Saída 393,2 25,31 0 2,70 1,77 1,54 0,23 0 Vazio - Chegada 413,5 24,34 0 2,72 1,943 1,425 0,518 0 Óleo, Água e PAX Chegada Óleo, Água e Carga - Saída Óleo, Água e Carga Chegada Carga e PAX - Saída Água e Carga - Saída Água e Carga - Chegada Óleo e PAX - Saída Óleo e PAX - Chegada Óleo e Carga - Saída Óleo - Saída Óleo - Chegada Água - Saída Água - Chegada Carga - Saída Carga - Chegada Para escolher o critério a ser utilizado para o cálculo da estabilidade intacta se deve proceder de acordo com a Figura 69. 139 Figura 69- Critério de estabilidade no Maxsurf Os critérios utilizados no Maxsurf são os critérios dados em HSC 2000 Anexo 8 monocasco, Intacto, HSC 2000, Capítulo 2 parte B ( International Code of Safety for HighSpeed, 1994): embarcações de passageiros, Intacta e A.749(18) Ch3 - Design criteria applicable to all ship, o que pode ser visto na Figura 70. 140 Figura 70- Critério de Estabilidade Maxsrf O relatório completo de estabilidade e equilíbrio do Maxsurf não foi apresentado, pois o arquivo gerado apresenta o resultado de uma forma desorganizada e confusa no formato txt. Os resultados são apresentados no Anexo C de forma resumida para todas as condições de carregamento. 5.14.1. Comparação da Estabilidade Intacta e Equilíbrio no Maxsurf e NAPA A comparação do Equilíbrio para cada condição de carregamento encontra-se na Tabela 50. Essa diferença foi calculada dividindo o valor obtivo pelo Maxsurf menos o valor do NAPA dividida pelo valor obtido no Maxsurf. No caso do trim essa diferença foi calculada dividindo pelo comprimento entre perpendiculares. 141 Tabela 50- Comparação do Equilíbrio 0,17% -0,04% -0,21% CALAD OA TRIM VANTE -0,53% 1,74% -0,10% 0,12% -0,04% -0,03% -0,49% 1,69% -0,10% 0,09% 0,02% -0,11% -0,62% 2,12% -0,13% 0,03% -0,01% -0,05% -4,54% 2,04% -0,12% 0,13% -0,04% -0,08% -0,53% 1,96% -0,12% 0,04% -0,05% 0,10% -0,60% 1,70% -0,09% 0,21% -0,02% 0,00% -0,51% 1,88% -0,09% 0,10% -0,10% -0,04% -0,36% 1,50% -0,07% 0,17% -0,03% -0,18% -0,48% 1,68% -0,10% 0,11% -0,04% -0,16% -0,51% 1,54% -0,09% 0,07% 0,97% -0,15% -2,63% 4,90% -0,35% 0,03% 0,02% 0,07% -0,66% 1,94% -0,11% 0,14% 0,01% 1,98% -0,63% 2,58% -0,11% 0,05% 0,01% 0,15% -0,29% 1,61% -0,05% 0,10% -0,01% -5,09% -0,62% 2,14% -0,13% 0,03% 0,02% -0,02% -0,62% 2,08% -0,12% 0,21% -0,05% 0,00% -0,31% 1,93% -0,08% 0,46% -0,26% -0,19% 0,28% 1,44% -0,03% 0,14% -0,03% -0,21% -0,56% 1,91% -0,11% 0,07% -0,03% -0,17% -0,56% 1,71% -0,09% 0,19% -0,08% -0,04% -0,28% 1,85% -0,09% 0,11% -0,12% 0,04% -0,36% 1,58% -0,07% 0,20% -0,03% -0,20% -0,35% 1,87% -0,08% 0,08% -0,13% -0,04% -0,09% 1,52% -0,05% 0,14% 0,01% 0,00% -0,43% 2,26% -0,09% 0,02% 0,01% -0,19% -0,48% 1,85% -0,07% 0,08% 0,03% 0,03% -0,50% 2,03% -0,12% -0,94% -0,07% 0,29% -0,96% 0,91% -0,08% 0,08% 0,02% -0,07% -0,47% 2,75% -0,10% 0,03% 0,01% -0,04% -0,40% 1,59% -0,06% 0,10% 0,04% 0,00% -0,45% 2,66% -0,09% 0,02% 0,01% 0,04% -0,46% 2,18% -0,08% DESLOCAMENT LCG O CALADO A RÉ VCG 142 Dessa comparação é possível concluir que a diferença entre o resultado de equilíbrio entre o NAPA e Maxsurf é razoável, tendo uma diferença grande no resultado do trim para algumas condições. A seguir, foi feita uma comparação de acordo com os parâmetros definidos na seção 2.3. Facilidade de utilização A forma de escolher os critério no Maxsurf é muito mais simples, tento uma lista de todos os critérios e suas definições juntas, precisando apenas clicar na opção almejada, porém é mais fácil criar critérios novos, ou seja, não definidos no banco de dados, no NAPA. Qualidade da Interface: A interface do NAPA é mais organizada e clara, sendo completamente intuitivo o que deve ser feito para definir os dados de entrada, realizar os cálculos e obter os resultados. Tempo necessário para definir os dados de entrada: O tempo necessário para definir os dados de entrada no NAPA é maior, já que no Maxsurf é só clicar em um botão e no NAPA é necessário escrever, porém essa diferença é muito pequena. Tempo de processamento das análises: O Tempo de processamento das análises no Maxsurf é muito maior do que no NAPA. Clareza dos dados de saída: Os dados de saída no NAPA são apresentados de forma mais clara e organizada, conforme pode ser observado nos relatórios de estabilidade em anexo. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada A facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada é maior no NAPA é similar nos dois softwares. Facilidade de reconhecer e consertar um erro 143 A facilidade de reconhecer e consertar um erro no NAPA é maior, já que a forma que é organizada a janela, os critérios utilizados e o resultado de estabilidade intacta e de equilíbrio ficam bem visíveis. 5.15. Estabilidade em Avaria Para o cálculo de estabilidade em avaria seguiu-se como referência o regulamento “HSC CODE 2000” ( International Code of Safety for High-Speed, 1994), uma vez que esse regulamento foi elaborado para embarcações de sustentação totalmente ou parcialmente dinâmica. Esse regulamento utiliza o critério probabilístico do SOLAS para estabilidade em avaria, independentemente da embarcação ser ou não de passageiro. Dessa forma, aplicou‐se a embarcação a resolução “A.218 (VIII) do SOLAS”. Esse critério compara o índice A, índice de Sobrevivência Acumulado, ao índice de referência R, índice de Sobrevivência Requerida. Para calcular o índice A deve‐se definir zonas de avarias, que não precisam representar a exata compartimentação da embarcação, uma vez que uma dada zona pode conter inúmeros compartimentos. Figura 71- Zonas de Avaria- Representação 144 O método considera avaria em cada zona, e avaria de múltiplas zonas contíguas, e calcula a probabilidade de cada uma acontecer. Por fim calcula o índice de sobrevivência da avaria em questão. Com isso é possível calcular o Índice de sobrevivência alcançado, segundo a equação 19. ∑ (19) Se o índice alcançado for maior que o requerido a embarcação está aprovada no critério. O critério foi aplicado através do software Maxsurf e software NAPA. Definiu-se nos dois softwares 10 zonas de avaria, com representação real da compartimentação, exceto na sala do motor e no pique tanque de vante, essa regiões foram consideradas como sem nenhum tipo de limitação, por simplificação, mas a favor da segurança uma vez que a probabilidade de ocorrer aumenta e o tamanho da avaria também. As zonas definidas são apresentadas na Figura 72. Figura 72- Zonas de Avaria O critério determina que o critério A deve ser uma soma ponderada de três índices A, cada um obtido em uma condição de carregamento especifica, vazio, completamente cheio, e uma intermediária, essas condições são apresentadas na Tabela 51. O critério avalia cada condição isoladamente e conjuntamente para concluir que a probabilidade de sobrevivência da embarcação é suficientemente aceitável, já que em casos de não sobrevivência da embarcação ainda há os recursos de salvatagem. Tabela 51- Condições de carregamento usadas para calcular o ínice A Caso Completamente cheio Intermediária Condição de carregamento Óleo, Água, Carga e PAX - Chegada Óleo, Água e PAX - Chegada 145 Vazio Vazio - Saida Nos tópicos seguintes, será apresentado como calcular a avaria no NAPA e Maxsurf e a comparação desses dois softwares. 5.15.1. Estabilidade em avaria no NAPA O cálculo da estabilidade em Avaria no “NAPA” foi feito através da ferramenta “MANAGER. O acesso para essa ferramenta é feito na página inicial no NAPA, clicando em “Tools” e depois em cima de “manager”, conforme a Figura 17, tópico 5.3.1. Para abrir o macro da avaria probabilística, clica-se no ícone da pasta e em seguida clica em “PROB”, conforme a Figura 73. Através desse gerenciador é possível entrar com os dados de entrada, determinar o método utilizado, realizar os cálculos e adquirir os resultados. A janela principal desse macro, pode ser vista na Figura 74. Figura 73- Abrindo o Macro para calcular a avaria probabilística 146 Figura 74- Janela principal do Macro da Avaria Probabilistica Na janela principal, os parâmetros de referência e parâmetros da embarcação são fornecidos, conforme a Figura 75. 147 Figura 75- Parâmetros fornecidos para iniciar o cálculo da estabilidade em Avaria As definições dos dados de entrada, a escolha do método a ser utilizado, a realização das análises e a aquisição dos resultados são feitas clicando-se nas pastas localizadas à esquerda da janela principal. Essas pastas são apresentadas na Figura 76. 148 Figura 76- Pastas do Macro PROB do NAPA A Figura 77 apresenta as zonas de avarias definidas no NAPA 149 Figura 77- Zonas de Avaria no NAPA O índice alcançado foi satisfatoriamente maior que o requerido conforme mostrado na Tabela 52, que resume os dados do resultado do método executado pelo programa NAPA. Tabela 52- Índice de sobrevivência calculado e requerido no NAPA A Critério 0,86725 R 0,6763 150 5.15.2. Estabilidade em avaria no Maxsurf O cálculo de estabilidade em avaria, assim como o de intacta, é feito no Maxsurf Stability Enterprise. Para iniciar o cálculo deve-se escolher a opção, Probabilictic Damage conforme marcado na Figura 78. Figura 78- Cálculo de em Avaria no Maxsurf Da Figura 79 apresenta onde deve-se clicar para abria a janela onde é definido o lado que vai ser avariado, ângulos de análise e trim. 151 Figura 79- Definido o trim e a banda para o cálculo da Estabilidade em Avaria Os outros dados de entrada para o cálculo da Avaria probabilística são fornecidos na janela “Damage”, que pode ser aberta confirme a Figura 80. 152 Figura 80- Janela Damage- Maxsurf A janela DAMAGE é apresentada na Figura 81, e os dados de entrada são fornecidos em cada aba. 153 Figura 81 – Avaria Probabilisttica no Maxsurf 154 As zonas de avaria definidas no Maxsurf são apresentadas da Figura 82 até a Figura 85. Figura 82- Zonas de Avaria- Maxsurf Figura 83- Zonas de Avaria- Maxsurf 155 Figura 84- Zonas de Avaria- Maxsurf Figura 85- Zonas de Avaria- Maxsurf O índice alcançado foi satisfatoriamente maior que o requerido conforme mostrado na tabela (x). Tabela 53- Índice de sobrevivência calculado e requerido no Maxsurf A Critério 0,989419 R 0,6763 156 5.15.1. Comparação da Estabilidade em Avaria no Maxsurf e NAPA A diferença entre os índices A encontrada nos dois softwares já era esperada, já que os casos de avaria analisados não eram iguais nos dois softwares. No NAPA os caso de Avaria foram definidos pelo programa, e no Maxsurf esses casos são definidos pelo usuário. Facilidade de utilização O Maxsurf possui uma mesma interface para alguns cálculos (estabilidade intacta, equilíbrio, estabilidade em avaria...), o que o torna um pouco mais difícil que o NAPA. Qualidade da Interface: A interface do NAPA é mais organizada e clara, sendo completamente intuitivo o que deve ser feito para definir os dados de entrada, realizar os cálculos e obter os resultados. Tempo necessário para definir os dados de entrada: O tempo necessário para definir os dados de entrada no Maxsurf é maior, já que os casos de avaria são definidos um a um pelo usuário e no NAPA esses casos são definidos pelo software. Tempo de processamento das análises: O Tempo de processamento das análises no Maxsurf é muito maior do que no NAPA. Clareza dos dados de saída: Os dados de saída no NAPA são apresentados de forma mais clara e organizada. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada A facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada é maior Maxsurf, já que os casos de avaria são fornecidos pelo usuário e não pelo software. Facilidade de reconhecer e consertar um erro A facilidade de reconhecer e consertar um erro é igual nos dois softwares. 157 5.16. Seakeeping Seakeeping é um parâmetro muito importante para uma embarcação, pois é necessário garantir conforto da tripulação e de seus passageiros quando a embarcação estiver operando, assim como garantir que a operação seja segura. A análise de seakeeping se restringiu a apenas uma condições de carregamento. Considerou-se apenas a condição de carregamento Vazio – Saída. O ponto considerado importante foi a região do passadiço como é especificado na Tabela 54. Tabela 54- Pontos escolhidos para analisar o Seakeeping Long. Long. Name Pos. [m] Offset Height [m] [m] Pos. Offset Height from from from CG CG [m] CG [m] [m] Passadiço 41 3 8,02 17,6 3 5,58 MII MII tip slide fore/aft. friction stance coeff. 0,7 coeff. 0,17 O espectro de onda utilizado foi o de Jonswap, com características de um mar 3+, com os seguintes parâmetros: Os raios de giro utilizados foram calculados pelo NAPA e foram apresentados na Figura 86. Figura 86- Raios de Giro 158 Nos tópicos seguintes, será apresentado como calcular o seakeeping no NAPA e Maxsurf e a comparação desses dois softwares. 5.16.1. Seakeeping no NAPA O cálculo do Seakeeping no “NAPA” foi feito através da ferramenta “MANAGER”. Para abrir o macro, clica-se no ícone da pasta e em seguida clica em “SHS-SEAKEEPING”, conforme a Figura 87. Figura 87- Abrindo o Macro do Seakeeping Através desse gerenciador é possível entrar com os dados de entrada, determinar o método utilizado, realizar os cálculos e adquirir os resultados. A janela principal desse macro, pode ser vista na Figura 88. 159 Figura 88- Seakeeping no NAPA 160 O gáfico do NAPA fornce o resultado escrito em função de transferência. O tempo de exposição é de 8 horas, conforme apresentado na Tabela 55. Tabela 55- Seakeeping NAPA Figura 89-Seakeeping- Onda de proa no passadiço –Napa 5.16.2. Seakeeping no Maxsurf O cálculo do Seakeeping para o “Maxsurf” é feito no “Maxsurf Motions Advanced”. A Figura 90 apresenta a interface do programa. Dessa figura é possível observar a forma de escolher o método de análise (clicando-se em “Analysis type”). 161 Os dados de entrada são fornecidos na janela “Inputs”, os resultados são obtidos na janela “results” e o gráficos na janela “Polar”. Essas janelas são apresentadas também na Figura 90. 162 Figura 90- Maxsurf Motions Advanced 163 Os resultado de seakeeping encontra-se na Figura 91. Figura 91- Seakeeping- Onda de proa no passadiço- Maxsurf Como pode se ver a aceleração vertical nesse ponto é um valor baixo e o tempo de exposição é de 8 horas. 5.16.3. Comparação do Seakeeping Facilidade de utilização Os dois softwares são igualmente fáceis de serem usados. Qualidade da Interface: A interface dos dois programas são igualmente claras e organizadas Tempo necessário para definir os dados de entrada: O tempo necessário para definir os dados de entrada é maior no Maxsurf, pois para esse software é necessário calcular os raios de giro, valores que são calculados pelo Maxsurf. Tempo de processamento das análises: O Tempo de processamento das análises é um pouco maior no Maxsurf. Clareza dos dados de saída: 164 Os gráficos no Maxsurf são apresentados de forma mais clara e organizada. Facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada A facilidade de ocorrer erros na definição dos dados de entrada é igual nos dois softwares. Facilidade de reconhecer e consertar um erro A facilidade de reconhecer e consertar um erro é igual nos dois softwares. 6. Análise Comparativa Para realizar uma análise comparativa clara e de fácil entendimento criou-se uma tabela com todas as análises feitas até aqui. A Tabela 56 apresenta a legenda dos graus de comparação utilizados e a Tabela 57 a comparação. Tabela 56- Definição das comparações Muito Bom MB Bom B Razoável R Ruim RU Não se aplica NA 165 NA NA R MB Maxsurf MB NA MB NA NA MB B NAPA MB MB MB MB MB B MB Maxsurf B B MB R R B B NAPA MB MB B MB MB MB B Maxsurf MB MB MB B MB B MB NAPA MB MB MB NA R MB MB Maxsurf B B MB NA MB B B Condição de NAPA MB MB B NA B MB MB carregamento Maxsurf MB R MB Na R B B Estabilidade Intacta e NAPA B MB B MB MB B MB Equilíbrio Maxsurf MB B MB RU R MB B NAPA MB MB MB MB MB MB B Maxsurf B B R RU B B B NAPA MB MB B R B MB B Maxsurf MB MB R B MB MB B Hidrostáticas e Cruzadas Resistência ao Avanço Compartimentação Estabilidade em Avaria Seakeeping consertar um erro Clareza dos ados de saída B Maior facilidade de reconhecer e análises NA na definição dos dados de entrada definir os dados de entrada Menor tempo de processamento das R Forma Software Menor facilidade de ocorrer erros Qualidade da interface NAPA Parâmetro de Análise Menor tempo necessário para Facilidade de utilização Tabela 57– Comparação Fazendo uma análise global de cada parâmetro temos que em relação a facilidade de utilização o Maxsurf é o mais fácil de ser utilizado, porém quando o parâmetro comparado é a interface do programa o NAPA é melhor. Em relação ao tempo, é mais rápido definir os dados de entrada no Maxsurf, entretanto o NAPA realiza as análises muito mais rápido. 166 Apesar do NAPA processar as análises muito mais rápido que o Maxsurf o software tem um grande problema de parar de funcionar e travar a licença. Quando isso ocorre é necessário fechar o programa e quando o programa é iniciado novamente aparece uma mensagem avisando que não existe uma licença disponível, conforme pode ser visto na Figura 92. Figura 92- Erro do NAPA Para resolver esse problema, é necessário entrar com o comando ADM>UNREG NÚMERO, esse número deve ser chutado até aparecer que “destravou a licença”, geralmente esse número é um número próximo ao sublinhado. Esse erro ocorreu algumas vezes durante o trabalho, aumentando o tempo necessário de trabalho. Tanto o NAPA quanto o Maxsurf possuem um manual online de ajuda muito detalhado e bem explicado, ajudando durante o trabalho. Porém, o Maxsurf possui muitos vídeos de 167 tutorais na internet, o que ajuda a aprender como se utilizar o software, o que não ocorre com o NAPA. A integração do banco de dados no NAPA é mais eficiente, pois ela compartilha a sua base de dados, sem modificar as referências ao mudar de um subsistema para outro. O Macro do NAPA é uma grande ferramenta, já que depois de criados eles ficam no banco de dados do NAPA podendo utilizá-los em qualquer outro projeto, o que aumenta a quantidade de ferramentas do software. 7. Conclusão Baseando-se nos dados desse relatório, é possível concluir que esse projeto está bem ajustado, sendo viável navega nas condições de carregamento listadas, garantindo tanto estabilidade intacta quanto em avaria, e que seu comportamento em mar é confortável por uma janela de tempo significativa para condições de mar extremas para a região de operação e mantendo a velocidade máxima. É possível concluir também, que os dois softwares aqui estudados são ferramentas poderosas, conseguindo integrar as fases de projeto. Outra conclusão importante é que eles possuem a mesma aplicabilidade nas mesmas etapas de projeto. O Maxsurf é um software mais fácil de ser usado, sendo melhor para projetistas iniciantes. Entretanto, com o ganho de experiência nos softwares o NAPA passa a ser um software mais poderoso, pois ele é um software mais completo e integrado, com o seu tempo de processamento das análises muito menor que do Maxsurf, o que no dia-a-dia é uma redução nos custos de projeto, sendo assim um grande diferencial. 168 8. Anexos 8.1. Anexo A :Exemplo do relatório de Estabilidade para condição Água, Carga, Óleo e Passageiro-Chegada 169 170 171 172 8.2. Anexo B – Resumo dos resultados de estabilidade para todas as condições no NAPA LC01-SAÍDA- Óleo, Água, Carga e PAX Condição de Carregamento Figura 93- Estabilidade - LC01-SAÍDA- Óleo, Água, Carga e PAX 173 Condição de Carregamento - LC01-CHEGADA- Óleo, Água, Carga e PAX Figura 94- Estabilidade - LC01-CHEGADA- Óleo, Água, Carga e PAX 174 Condição de Carregamento - LC02-SAÍDA- Água, Carga e PAX Figura 95- Estabilidade - LC02-SAÍDA- Água, Carga e PA 175 Condição de Carregamento - LC02-CHEGADA- Água, Carga e PAX Figura 96- Estabilidade - LC02-CHEGADA- Água, Carga e PAX 176 Condição de Carregamento: LC03-SAÍDA- Óleo, Carga e PAX Figura 97- LC03-SAÍDA- Estabilidade - Óleo, Carga e PAX 177 Condição de Carregamento: LC03-CHEGADA- Óleo, Carga e PAX Figura 98- Estabilidade - LC03-CHEGADA- Óleo, Carga e PAX 178 Condição de Carregamento: LC04-SAÍDA- Óleo, Água e PAX Figura 99- Estabilidade - LC04-SAÍDA- Óleo, Água e PAX 179 Condição de Carregamento: LC04-CHEGADA- Óleo, Água e PAX Figura 100- Estabilidade - LC04-CHEGADA- Óleo, Água e PAX 180 Condição de Carregamento: LC05-SAÍDA- Óleo, Água e Carga Figura 101- Estabilidade - LC05-SAÍDA- Óleo, Água e Carga 181 Condição de Carregamento LC05-CHEGADA- Óleo, Água e Carga Figura 102- Estabilidade - LC05-CHEGADA- Óleo, Água e Carga 182 Condição de Carregamento - LC06-SAÍDA- Carga e PAX Figura 103- Estabilidade - LC06-SAÍDA- Carga e PAX Condição de Carregamento: LC06-CHEGADA- Carga e PAX 183 Figura 104- Estabilidade - LC06-CHEGADA- Carga e PAX 184 Condição de Carregamento - LC07-SAÍDA- Água e PAX Figura 105- Estabilidade - LC07-SAÍDA- Água e PAX 185 Condição de Carregamento - LC07-CHEGADA- Água e PAX Figura 106- Estabilidade - LC07-CHEGADA- Água e PAX 186 Condição de Carregamento LC08-SAÍDA- Água e Carga Figura 107- Estabilidade - LC08-SAÍDA- Água e Carga 187 Condição de Carregamento- LC08-CHEGADA- Água e Carga Figura 108- Estabilidade - LC08-CHEGADA- Água e Carga 188 Condição de Carregamento - LC09-SAÍDA- Óleo e PAX Figura 109- Estabilidade - LC09-SAÍDA- Óleo e PAX 189 Condição de Carregamento - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX Figura 110- Estabilidade - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX 190 Condição de Carregamento - LC10-SAÍDA- Óleo e Carga Figura 111- Estabilidade - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX 191 Condição de Carregamento- LC10-CHEGADA- Óleo e Carga Figura 112- Estabilidade - LC10-CHEGADA- Óleo e Carga 192 Condição de Carregamento - LC11-SAÍDA- Óleo e Água Figura 113- Estabilidade - LC11-SAÍDA- Óleo e Água 193 Condição de Carregamento - LC11-CHEGADA- Óleo e Água Figura 114- Estabilidade - LC11-CHEGADA- Óleo e Água 194 Condição de Carregamento- LC12-SAÍDA- Óleo Figura 115- Estabilidade -LC12-SAÍDA- Óleo 195 Condição de Carregamento - LC12-CHEGADA- Óleo Figura 116- Estabilidade - LC12-CHEGADA- Óleo 196 Condição de Carregamento - LC13-SAÍDA- Água Figura 117 – Estabilidade - LC13-SAÍDA- Água 197 Condição de Carregamento - LC13-CHEGADA- Água Figura 118– Estabilidade - LC13-CHEGADA- Água 198 Condição de Carregamento - LC14-SAÍDA- Carga Figura 119- – Estabilidade LC14-SAÍDA- Carga 199 Condição de Carregamento - LC14-CHEGADA- Carga Figura 120– Estabilidade- LC14-CHEGADA- Carga 200 Condição de Carregamento- LC15-SAÍDA- Pax Figura 121- Estabilidade - - LC15-SAÍDA- Pax 201 Condição de Carregamento- LC15-CHEGADA- Pax Figura 122- Estabilidade- LC15-CHEGADA- Pax 202 Condição de Carregamento- LC16-SAÍDA Vazio Figura 123- Estabilidade- LC16-SAÍDA Vazio 203 Condição de Carregamento - LC16-CHEGADA Vazio Figura 124- Estabilidade - LC16-CHEGADA Vazio 204 8.3. Anexo C- Resumo de Estabilidade Maxsurf Condição de Carregamento - LC01-SAÍDA- Óleo, Água, Carga e PAX Code Criteria Value Units Actual Status Margin % HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Angle of steady heel shall not be greater than Pass 16,0 deg 0,3 Pass +98,34 80,00 % 0,87 Pass +98,91 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 309,94 Pass +209,94 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 21,7911 Pass +591,50 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 13,9947 Pass +714,17 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,449 Pass +624,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 40,9 Pass +172,73 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,969 Pass +1879,33 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of (<=) Angle of steady heel / Deck edge immersion angle shall not be greater than (<=) Pass equilibrium A.749(18) Ch3 - Design High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,5 Pass +94,22 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,11 Ht + Hw 12,0 deg 0,5 Pass +95,88 3.2.2: Severe wind and rolling Pass criteria applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than 16,0 deg 0,8 Pass +95,19 80,00 % 2,52 Pass +96,85 100,00 % 290,36 Pass +190,36 (<=) Angle of steady heel / Deck edge immersion angle shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 125- Estabilidade- LC01-SAÍDA- Óleo, Água, Carga e PAX 205 Condição de Carregamento - LC01-CHEGADA- Óleo, Água, Carga e PAX Code Criteria Value Units Actual HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Status Margin % Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,69 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,22 Pass +98,47 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 294,79 Pass +194,79 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,6302 Pass +459,46 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,9744 Pass +538,46 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,116 Pass +458,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,426 Pass +1517,33 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,8 Pass +90,35 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,16 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +93,25 Pass shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +93,88 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,22 Pass +95,97 100,00 % 271,65 Pass +171,65 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 126 – Estabilidade- LC01-CHEGADA- Óleo, Água, Carga e PAX Condição de Carregamento - LC02-SAÍDA- Água, Carga e PAX 206 Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,2 Pass +98,45 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,77 Pass +99,04 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 293,63 Pass +193,63 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,9113 Pass +468,38 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,9774 Pass +538,63 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,119 Pass +459,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,505 Pass +1570,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,6 Pass +92,06 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,38 Ht + Hw 12,0 deg 0,7 Pass +94,39 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,67 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,65 Pass +96,69 100,00 % 269,90 Pass +169,90 Status Margin % shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 127- Estabilidade- SAÍDA- Água, Carga e PAX Condição de Carregamento - LC02-CHEGADA- Água, Carga e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Pass 207 Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,48 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,17 Pass +98,54 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 275,16 Pass +175,16 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,3650 Pass +451,04 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,1408 Pass +489,96 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,030 Pass +415,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,552 Pass +1601,33 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,8 Pass +90,11 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,27 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +93,03 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,1 Pass +93,41 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,07 Pass +96,16 100,00 % 249,04 Pass +149,04 Actual Status Margin % shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 128- Estabilidade - LC02-CHEGADA- Água, Carga e PAX Condição de Carregamento - LC03-SAÍDA- Óleo, Carga e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +97,89 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,03 Pass +98,71 208 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 287,38 Pass +187,38 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,8469 Pass +466,34 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,7998 Pass +528,30 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,100 Pass +450,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,535 Pass +1590,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,7 Pass +90,96 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,67 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +93,64 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +94,02 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,91 Pass +96,36 100,00 % 263,00 Pass +163,00 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 129- Estabilidade - LC03-SAÍDA- Óleo, Carga e PAX Condição de Carregamento - LC03-CHEGADA- Óleo, Carga e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +97,17 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,33 Pass +98,34 100,00 % 267,44 Pass +167,44 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 209 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,2298 Pass +446,75 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 9,8334 Pass +472,07 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 0,995 Pass +397,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 37,3 Pass +148,49 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,554 Pass +1602,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,8 Pass +89,45 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,04 Ht + Hw 12,0 deg 0,9 Pass +92,55 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,1 Pass +92,97 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,31 Pass +95,86 100,00 % 240,50 Pass +140,50 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 130- Estabilidade - LC03-CHEGADA- Óleo, Carga e PAX Condição de Carregamento - LC04-SAÍDA- Óleo, Água e PAX Code Criteria Value Units Actual HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Status Margin % Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +98,31 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,75 Pass +99,06 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 309,73 Pass +209,73 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 31,3273 Pass +894,11 Pass shall not be greater than (<=) HSC mono. Intact 210 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,8860 Pass +1056,90 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,173 Pass +986,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 47,3 Pass +215,15 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 4,492 Pass +2894,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,75 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,40 Ht + Hw 12,0 deg 0,2 Pass +98,23 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,7 Pass +95,75 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,89 Pass +97,64 100,00 % 292,43 Pass +192,43 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 131- Estabilidade - LC04-SAÍDA- Óleo, Água e PAX Condição de Carregamento - LC04-CHEGADA- Óleo, Água e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +98,02 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,85 Pass +98,94 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 303,05 Pass +203,05 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 31,2235 Pass +890,81 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,4739 Pass +1032,93 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,125 Pass +962,50 shall not be greater than (<=) 211 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 47,3 Pass +215,15 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 4,575 Pass +2950,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,29 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,09 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,90 A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,7 Pass +95,38 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,98 Pass +97,52 100,00 % 284,92 Pass +184,92 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 132 – Estabilidade - LC04-CHEGADA- Óleo, Água e PAX Condição de Carregamento - LC05-SAÍDA- Óleo, Água e Carga Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,2 Pass +98,74 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,67 Pass +99,16 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 311,62 Pass +211,62 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 21,9904 Pass +597,82 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 14,1154 Pass +721,19 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,461 Pass +630,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 40,9 Pass +172,73 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,974 Pass +1882,67 shall not be greater than (<=) 212 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,4 Pass +95,07 Hpc + Hw 10,0 deg 0,1 Pass +98,74 Ht + Hw 12,0 deg 0,4 Pass +96,45 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,7 Pass +95,59 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,33 Pass +97,09 100,00 % 292,12 Pass +192,12 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 133- Estabilidade - - LC05-SAÍDA- Óleo, Água e Carga Condição de Carregamento - LC05-CHEGADA- Óleo, Água e Carga Code Criteria Value Units Actual HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Status Margin % Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,81 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,18 Pass +98,53 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 296,12 Pass +196,12 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,7641 Pass +463,71 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 11,0817 Pass +544,70 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,126 Pass +463,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 37,3 Pass +148,49 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,426 Pass +1517,33 Pass shall not be greater than (<=) 213 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,7 Pass +90,81 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,37 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +93,55 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +94,00 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,22 Pass +95,97 100,00 % 273,16 Pass +173,16 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 134- Estabilidade - LC05-CHEGADA- Óleo, Água e Carga Condição de Carregamento - LC06-SAÍDA- Carga e PAX Code Criteria Value Units Actual HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Status Margin % Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,71 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,08 Pass +98,65 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 279,04 Pass +179,04 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,4012 Pass +452,19 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,2667 Pass +497,28 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,043 Pass +421,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,526 Pass +1584,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium Pass shall not be greater than (<=) High-speed turning (Ht) Pass 8,0 deg 0,8 Pass +90,39 214 A.749(18) Ch3 - Design criteria Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,56 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +93,23 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +93,68 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,99 Pass +96,26 100,00 % 253,32 Pass +153,32 Status Margin % shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 135- Estabilidade - LC06-SAÍDA- Carga e PAX Condição de Carregamento - LC06-CHEGADA- Carga e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units -Actual Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +97,06 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,33 Pass +98,34 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 260,84 Pass +160,84 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 16,8397 Pass +434,37 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 9,3994 Pass +446,83 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 0,950 Pass +375,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 36,4 Pass +142,43 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,551 Pass +1600,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,9 Pass +89,12 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +96,96 Ht + Hw 12,0 deg 0,9 Pass +92,32 215 A.749(18) Ch3 - Design criteria 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,2 Pass +92,76 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,29 Pass +95,89 100,00 % 232,92 Pass +132,92 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 136- Estabilidade - LC06-CHEGADA- Carga e PAX Condição de Carregamento - LC07-SAÍDA- Água e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,76 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,88 Pass +98,90 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 285,14 Pass +185,14 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 32,9443 Pass +945,42 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,3747 Pass +1027,16 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,125 Pass +962,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 50,0 Pass +233,33 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,164 Pass +3342,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,56 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,16 Ht + Hw 12,0 deg 0,2 Pass +98,02 shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria 3.2.2: Severe wind and rolling Pass Pass 216 applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,8 Pass +94,92 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,99 Pass +97,51 100,00 % 264,56 Pass +164,56 Status Margin % shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) Figura 137- Estabilidade - LC07-SAÍDA- Água e PAX Condição de Carregamento - LC07-CHEGADA- Água e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +97,17 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,02 Pass +98,72 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 266,81 Pass +166,81 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 33,2501 Pass +955,12 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,5245 Pass +977,69 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,992 Pass +896,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,527 Pass +3584,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,05 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,75 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,62 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,13 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,11 Pass +97,36 shall not be greater than (<=) 217 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 244,26 Pass +144,26 Figura 138- Estabilidade - LC07-CHEGADA- Água e PAX Condição de Carregamento - LC08-SAÍDA- Água e Carga Code Criteria Value Units Actual HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Status Margin % Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +98,27 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,85 Pass +98,94 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 292,49 Pass +192,49 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 18,0725 Pass +473,49 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 11,0577 Pass +543,30 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,128 Pass +464,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,545 Pass +1596,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,7 Pass +91,87 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,13 Ht + Hw 12,0 deg 0,7 Pass +94,26 Pass shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,51 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,71 Pass +96,61 100,00 % 268,76 Pass +168,76 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 218 Figura 139- Estabilidade - LC08-SAÍDA- Água e Carga Condição de Carregamento - LC08-CHEGADA- Água e Carga Code Criteria Value Units Actual HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Status Margin % Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,30 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,22 Pass +98,47 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 265,93 Pass +165,93 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,2926 Pass +448,75 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 9,7852 Pass +469,27 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 0,991 Pass +395,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 37,3 Pass +148,49 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,626 Pass +1650,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium Pass shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,8 Pass +89,98 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,17 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +92,92 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,1 Pass +93,15 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,10 Pass +96,13 100,00 % 238,63 Pass +138,63 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 219 Figura 140- - Estabilidade - LC08-CHEGADA- Água e Carga Condição de Carregamento - LC09-SAÍDA- Óleo e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +97,86 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,83 Pass +98,96 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 289,39 Pass +189,39 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 32,7494 Pass +939,23 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,5037 Pass +1034,66 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,138 Pass +969,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,044 Pass +3262,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,52 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,21 Ht + Hw 12,0 deg 0,2 Pass +98,01 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,8 Pass +95,10 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,91 Pass +97,61 100,00 % 269,60 Pass +169,60 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 220 Figura 141—Estabilidade- LC09-SAÍDA- Óleo e PAX Condição de Carregamento - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,55 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,93 Pass +98,84 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 281,01 Pass +181,01 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 32,5473 Pass +932,82 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,9323 Pass +1001,42 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,063 Pass +931,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,153 Pass +3335,33 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,12 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,92 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,71 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,67 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,03 Pass +97,46 100,00 % 260,16 Pass +160,16 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 221 Figura 142- Estabilidade - LC09-CHEGADA- Óleo e PAX Condição de Carregamento - LC10-SAÍDA- Óleo e Carga Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +98,38 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,80 Pass +99,00 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 289,80 Pass +189,80 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 18,1190 Pass +474,97 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,9680 Pass +538,08 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,118 Pass +459,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,550 Pass +1600,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,6 Pass +92,06 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,44 Ht + Hw 12,0 deg 0,7 Pass +94,37 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,53 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,69 Pass +96,64 100,00 % 265,55 Pass +165,55 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 222 Figura 143- Estabilidade - LC10-SAÍDA- Óleo e Carga Condição de Carregamento -LC10-CHEGADA- Óleo e Carga Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,26 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,28 Pass +98,40 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 266,58 Pass +166,58 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,4340 Pass +453,23 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 9,8970 Pass +475,78 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,002 Pass +401,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 37,3 Pass +148,49 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,597 Pass +1631,33 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,8 Pass +89,79 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,21 Ht + Hw 12,0 deg 0,9 Pass +92,78 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,1 Pass +93,08 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,23 Pass +95,96 100,00 % 239,58 Pass +139,58 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 223 Figura 144- Estabilidade -LC10-CHEGADA- Óleo e Carga Condição de Carregamento -LC11-SAÍDA- Óleo e Água Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,2 Pass +98,78 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,55 Pass +99,31 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 315,96 Pass +215,96 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 30,8934 Pass +880,34 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,8750 Pass +1056,26 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,171 Pass +985,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 47,3 Pass +215,15 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 4,365 Pass +2810,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,1 Pass +98,54 Hpc + Hw 10,0 deg 0,1 Pass +98,96 Ht + Hw 12,0 deg 0,1 Pass +98,79 shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,6 Pass +96,28 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,68 Pass +97,90 100,00 % 299,20 Pass +199,20 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 224 Figura 145- Estabilidade LC11-SAÍDA- Óleo e Água Condição de Carregamento -LC11-CHEGADA- Óleo e Água Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +98,08 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,81 Pass +98,99 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 302,62 Pass +202,62 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 31,6656 Pass +904,84 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,6937 Pass +1045,71 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,154 Pass +977,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 48,2 Pass +221,21 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 4,651 Pass +3000,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,52 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,21 Ht + Hw 12,0 deg 0,2 Pass +98,05 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,7 Pass +95,44 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,93 Pass +97,59 100,00 % 284,48 Pass +184,48 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 225 Figura 146- Estabilidade-LC11-CHEGADA- Óleo e Água Condição de Carregamento -LC12-SAÍDA- Óleo Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,75 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,88 Pass +98,90 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 289,85 Pass +189,85 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 32,9939 Pass +946,99 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,7171 Pass +1047,08 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,165 Pass +982,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,073 Pass +3282,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,34 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +98,03 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,90 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,8 Pass +95,01 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,95 Pass +97,56 100,00 % 270,31 Pass +170,31 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 226 Figura 147 - Estabilidade LC12-SAÍDA- Óleo Condição de Carregamento -LC12-CHEGADA- Óleo Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,51 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,94 Pass +98,83 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 280,10 Pass +180,10 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 32,9819 Pass +946,61 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,1364 Pass +1013,29 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,089 Pass +944,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,247 Pass +3398,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,16 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,89 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,74 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,63 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,03 Pass +97,46 100,00 % 259,20 Pass +159,20 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 227 Figura 148- Estabilidade-LC12-CHEGADA- Óleo Condição de Carregamento -LC13-SAÍDA- Água Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,4 Pass +97,65 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,92 Pass +98,85 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 285,51 Pass +185,51 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 33,2316 Pass +954,54 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 19,6017 Pass +1040,36 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,155 Pass +977,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 50,0 Pass +233,33 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,209 Pass +3372,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,38 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,97 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,91 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,8 Pass +94,84 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,01 Pass +97,49 100,00 % 265,22 Pass +165,22 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 228 Figura 149- Estabilidade LC13-SAÍDA- Água Condição de Carregamento -LC13-CHEGADA- Água Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +97,12 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,03 Pass +98,71 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 265,85 Pass +165,85 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 33,7232 Pass +970,14 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,7466 Pass +990,62 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,017 Pass +908,50 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,637 Pass +3658,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,10 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,71 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,64 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,9 Pass +94,08 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,11 Pass +97,36 100,00 % 243,24 Pass +143,24 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 229 Figura 150- Estabilidade-LC13-CHEGADA- Água Condição de Carregamento - LC14-SAÍDA- Carga Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,3 Pass +97,94 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 0,98 Pass +98,77 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 281,02 Pass +181,02 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,6468 Pass +459,98 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 10,4407 Pass +507,41 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,062 Pass +431,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 38,2 Pass +154,55 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,547 Pass +1598,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,7 Pass +91,00 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,91 Ht + Hw 12,0 deg 0,8 Pass +93,64 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +93,94 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,87 Pass +96,41 100,00 % 255,53 Pass +155,53 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 230 Figura 151- Estabilidade LC14-SAÍDA- Carga Condição de Carregamento - LC14-CHEGADA- Carga Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +97,16 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,30 Pass +98,38 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 262,90 Pass +162,90 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 17,0999 Pass +442,63 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 9,5967 Pass +458,30 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 0,970 Pass +385,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 37,3 Pass +148,49 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 2,577 Pass +1618,00 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,8 Pass +89,47 Hpc + Hw 10,0 deg 0,3 Pass +97,10 Ht + Hw 12,0 deg 0,9 Pass +92,56 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,1 Pass +92,91 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 3,24 Pass +95,95 100,00 % 235,30 Pass +135,30 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 231 Figura 152- Estabilidade LC14-CHEGADA- Carga Condição de Carregamento - LC15-SAÍDA- Pax Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +96,92 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,12 Pass +98,60 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 259,18 Pass +159,18 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 33,5562 Pass +964,84 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,3305 Pass +966,41 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,960 Pass +880,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 50,0 Pass +233,33 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,783 Pass +3755,33 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,21 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,75 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,66 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +93,62 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,32 Pass +97,10 100,00 % 234,47 Pass +134,47 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 232 Figura 153-- Estabilidade LC15-SAÍDA- Pax Condição de Carregamento - LC15-CHEGADA- Pax Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +96,82 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,10 Pass +98,63 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 256,01 Pass +156,01 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 33,9720 Pass +978,03 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,3539 Pass +967,77 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,944 Pass +872,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 48,2 Pass +221,21 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,884 Pass +3822,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,3 Pass +96,83 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,56 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,42 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +93,63 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,21 Pass +97,24 100,00 % 232,10 Pass +132,10 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 233 Figura 154- Estabilidade- LC15-CHEGADA- Pax Condição de Carregamento - LC16-SAÍDA Vazio Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Value Units Actual Status Margin % Pass Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 0,5 Pass +96,83 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 1,14 Pass +98,58 Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 259,70 Pass +159,70 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 34,0405 Pass +980,20 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,6601 Pass +985,58 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 2,002 Pass +901,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 50,0 Pass +233,33 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,860 Pass +3806,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium shall not be greater than (<=) A.749(18) Ch3 - Design criteria Pass High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,03 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,55 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,55 3.2.2: Severe wind and rolling Pass applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 deg 1,0 Pass +93,58 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 % 2,31 Pass +97,11 100,00 % 235,46 Pass +135,46 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 234 Figura 155- Estabilidade - LC16-SAÍDA Vazio Condição de Carregamento - LC16-CHEGADA Vazio Code Criteria HSC mono. Intact 2.3.3.1: Weather criterion Angle of steady heel shall not be greater than (<=) Value Units Actual Status Margin % Pass 16,0 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 deg 0,5 Pass +97,00 % 1,07 Pass +98,66 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 % 261,57 Pass +161,57 HSC mono. Intact 2.3.3.2: Area 0 to 30 or GZmax 3,1513 m.deg 33,6442 Pass +967,63 HSC mono. Intact 2.3.3.3: Area 30 to 40 1,7189 m.deg 18,4753 Pass +974,83 HSC mono. Intact 2.3.3.4: Max GZ at 30 or greater 0,200 m 1,978 Pass +889,00 HSC mono. Intact 2.3.3.5: Angle of maximum GZ 15,0 deg 49,1 Pass +227,27 HSC mono. Intact 2.3.3.6: Initial GMt 0,150 m 5,722 Pass +3714,67 HSC mono. Intact 2.12.1&.2: Combined heeling: Angle of equilibrium High-speed turning (Ht) 8,0 deg 0,2 Pass +97,01 Hpc + Hw 10,0 deg 0,2 Pass +97,67 Ht + Hw 12,0 deg 0,3 Pass +97,56 A.749(18) Ch3 - Design Pass 3.2.2: Severe wind and rolling Pass criteria applicable to all ships Angle of steady heel shall not be greater than (<=) 16,0 Angle of steady heel / Deck edge immersion angle 80,00 deg 1,0 Pass +93,85 % 2,20 Pass +97,25 % 238,06 Pass +138,06 shall not be greater than (<=) Area1 / Area2 shall not be less than (>=) 100,00 235 Figura 156- Estabilidade- LC16-CHEGADA Vazio 3 Bibliografia International Code of Safety for High-Speed. (1994). "HSC CODE 2000”, IMO. American Bureau of Shipping (ABS). (1994). HIGHT-SPEED NAVAL CRAFT. American Bureau of Shipping (ABS). (2014). Rules for Building and Classing HighSpeed Craft . AUTODESK . (2015). http://www.autodesk.com.br/products/autocad/overview. Fonte: AutoCAD . Bentley. (2015). http://www.bentley.com/en- US/Products/Maxsurf/Marine+Vessel+Analysis+and+Design.htm. Capitania dos portos do Rio de Janeiro . (2015). https://www.mar.mil.br/delmacae/terminal.html. Fonte: Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé. Corporation, autoship Systems. (s.d.). http://cadcam.autoship.com/cadproductsservices/cadcamoverview.htm. 236 DELFTSHIP Marine Software. (2015). http://www.delftship.net/. Engeland, M. V. (2015). http://www.ntnu.no/documents/14574940/15027837/Freeship_Manual_2.6.pdf/9 2cf9231-e674-4dca-8550-f12e6b587ffc. Fonte: Manual do FreeShip. engines MTU. (2015). http://www.mtu-online.com/mtu/products/engine-program/dieselengines-for-marine-main-propulsion-dieselelectric-drives-and-onboard-powergeneration/diesel-engines-foryachts/detail/product/511/cHash/089e4b9f413a866bee3730b7ee42f494/. INTERNATIONAL ASSOCIATION OF CLASSIFICATION SOCIETIES . (2013). http://www.iacs.org.uk/document/public/Publications/Unified_requirements/PD F/UR_L_pdf154.PDF. Fonte: Requirements concerning LOAD LINE. International Code of Safety for High Speed Craft. (1994). HSC Code - International Code of Safety for High Speed Craft. INTERNATIONAL CONFERENCE ON TONNAGE MEASUREMENT OF SHIPS. (1969). J.Holtrop. (1984). A statistical Re-Analysis of resistance and Propulsion Data. Jones, C. (1984). " A Method of Sysyematic Design" Developments in Design Methodology. John Wiley & Sons . Load Lines . (1966). International Convention on load lines. Marinha do Brasil - Diretoria de Portos. (2005). Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto . Monteiro, F. V. , Castelli, L.C., Pereira, P. G. A. (2014). Programa de propulsor do tipo supercavitante criado para a dsiciplina EEN 591 do curso de Graduação da Enheganhia Naval e o Oceânica da UFRJ. Petrobras. (2015). http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/estrategia/. 237 R. N. Newton, R. (. (November 2006). PERFORMANCE DATA OF PROPELLERS FOR HIGH-SPEED CRAFT. ASME Transactions, Journal of OMAE, OMAE05-1042. Refritubos Comércio de Metais . (2015). http://www.refritubos.com.br/chapa+de+aluminio+lisa.asp?produto=aluminio. Schachter, R. D., Fernandes, A. C., BogosianNeto, S., Jordani, C. G., Castro, G. A. V. (2006). “The Solution-Focused Design Process Organization Approach Applied From Ship Design to Offshore Platforms Design”. ASME Transactions, Journal of OMAE. Solutions for Design and Operation of Ships. (2015). https://www.napa.fi/. 238