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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Língua Portuguesa
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
1a série do Ensino Médio
Turma _________________
2o semestre de 2014
Data _____ / _____ / _____
Escola ___________________________________________________
Aluno ___________________________________________________
Leia o texto e responda à questão 01.
senhor feudal
Se Pedro Segundo
Vier aqui
Com história
Eu boto ele na cadeia.
ANDRADE, Oswald. Poemas da Colonização In: Pau-Brasil. São Paulo: Globo, 1990. p. 94.
Questão 01
No poema, a palavra “história” pode ser substituída por
(A) narração de fatos.
(B) enredo, trama.
(C) coisa, objeto.
(D) conversa fiada.
Leia o texto e responda à questão 02.
O torcedor
Carlos Drummond de Andrade
No jogo de decisão do campeonato, Eváglio torceu pelo Atlético Mineiro, não
porque fosse atleticano ou mineiro, mas porque receava o carnaval nas ruas se
o Flamengo vencesse. Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos dois
tem carro, e ele previa que a volta seria problema.
Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno – 1a série do Ensino Médio
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O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de ser atleticano para detestar todos os
clubes de futebol, que perturbam a vida urbana com suas vitórias. Saindo em
busca de táxi inexistente, acabou se metendo num ônibus em que não cabia
mais ninguém, e havia duas bandeiras rubro-negras para cada passageiro. E
não eram bandeiras pequenas nem torcedores exaustos: estes parecia terem
guardado a capacidade de grito para depois da vitória.
Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até mesmo dentro da bola chutada por
44 pés. A bola era ele, embora ninguém reparasse naquela esfera humana que
ansiava para tornar a ser gente a caminho de casa.
Lembrando-se de que torcera pelo vencido, teve medo, para não dizer terror.
Se lessem em seu íntimo o segredo, estava perdido. Mas todos cantavam, sambavam com alegria tão pura que ele próprio começou a sentir um pouco de
Flamengo dentro de si. Era o canto? Eram braços e pernas falando além da
boca? A emanação de entusiasmo o contagiava e transformava. Marcou com
a cabeça o acompanhamento da música. Abriu os lábios, simulando cantar.
Cantou. Ao dar fé de si, disputava à morena frenética a posse de uma bandeira. Queria enrolar-se no pano para exteriorizar o ser partidário que pulava em
suas entranhas. A moça, em vez de ceder o troféu, abraçou-se com Eváglio
e beijou-o na boca. Estava batizado, crismado e ungido; uma vez Flamengo,
sempre Flamengo.
O pessoal desceu na Gávea, empurrando Eváglio para descer e também continuar a festa, mas Eváglio mora em Ipanema, e já com o pé no estribo se lembrou. Loucura continuar flamengo a noite inteira à base de chope, caipirinha,
batucada e o mais. Segurou firme na porta, gritou: “Eu volto, gente! Vou só trocar de roupa” e, não se sabe como, chegou intacto ao lar, já sem compromisso
clubista.
ANDRADE, Carlos Drummond de. O torcedor. In: De conto em conto. 1. ed. São Paulo: Ática, Coleção
Quero Ler. 2002, p. 12-4.
Questão 02
O conflito gerador das ações ocorridas na narrativa é
(A) o personagem ter trocado de time.
(B) o Flamengo ter vencido a partida.
(C) o personagem sentir-se no Maracanã.
(D) a comemoração pela vitória dentro do ônibus.
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Avaliação da Aprendizagem em Processo • Prova do Aluno – 1a série do Ensino Médio
Leia o texto e responda à questão 03.
Maria Moura
Fiz uma reunião com o pessoal para apresentar o Duarte. Antes já tinha falado
com o João Rufo, que achou a ideia boa: “Aqui estava faltando mesmo um feitor, sangue novo.” João estava se sentindo cansado, como eu já disse, não era
mais como dantes. E ia recomeçar a lenga-lenga de todo dia, mas eu cortei:
- Já sei disso tudo, João. Por isso mesmo quis saber o que você acha do Duarte.
E na hora da reunião, para explicar de saída o motivo de Duarte começar pelo
alto, em posição de confiança, ataquei logo de frente:
- Acho que vocês todos conhecem ele – ou pelo menos sabem quem é: o meu
primo Duarte, filho do meu tio Xandó das Marias Pretas. [...]
Olhei a cara de todos. Não tinha nenhum emburrado; estava se vendo que eu
não contava novidade e João Rufo já devia ter dado o serviço.
O Duarte então se levantou, estendeu a mão para eles; de um em um os cabras
lhe apertaram a mão. Eu mandei servir um dedal de jerebita, para festejar.
[...]
QUEIROZ, Raquel de. Memorial de Maria Moura. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 304. (fragmento)
Questão 03
No texto, o discurso direto, reprodução da fala da personagem, acontece em:
(A) “E ia recomeçar a lenga-lenga de todo dia, mas eu cortei:”
(B) “Fiz uma reunião com o pessoal para apresentar o Duarte.”
(C) “- Já sei disso tudo, João. Por isso mesmo quis saber o que você acha do
Duarte.”
(D) “Não tinha nenhum emburrado; estava se vendo que eu não contava novidade [...].”
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Leia o texto e responda à questão 04.
Disponível em: <http://goo.gl/lQbzkA>. Acesso em: 20 de março de 2014.
Questão 04
Na tira, o autor, Quino, pretende
(A) apenas mostrar o susto de Mafalda ao ouvir os sons altos da TV.
(B) confirmar a fala de Felipe de que “a TV é um veículo de cultura”.
(C) ser favorável à ideia de que ir a pé é melhor do que andar em veículo.
(D) fazer uma crítica ao excesso de violência dos programas de TV.
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Leia o texto e responda à questão 05.
Ciência
Experimento confirma teoria sobre por que pássaros voam em V
Por Flora Lichtman
Pássaros de mesma plumagem podem voar juntos, mas nunca se soube com
certeza por que eles voam juntos em formações em V. Observando 14 íbis-calvos-do-norte – equipados com sensores – em uma migração de aproximadamente 520 quilômetros da Áustria até a Toscana, no norte da Itália, pesquisadores mostraram que a formação ajuda as aves a economizar energia.
Os cientistas relataram na revista “Nature” que os íbis se posicionavam em locais que eram ideais do ponto de vista aerodinâmico, permitindo que aproveitassem os redemoinhos de ar ascendente gerados pelas asas dos pássaros à
frente. O líder, o íbis que está na dianteira do grupo, não se beneficia do empuxo, mas essa posição é revezada.
As aves usavam coletores de dados, feitos sob medida, que permitiam que os
pesquisadores acompanhassem o bater de asas, a velocidade e a direção. [...]
“Dez anos atrás, isso não teria sido possível em termos de tamanho e frequência
de amostragem”, disse Steven J. Portugal, pesquisador da mesma instituição.
O hardware e o software para analisar o conjunto de dados são “os grandes
avanços, permitindo a observação de comportamentos de animais sob condições naturais”, disse Andrew A. Biewener, diretor da estação Concord Field da
Universidade Harvard e professor de biologia evolucionária, que não participou do estudo.
Os pesquisadores analisaram as posições das aves durante sete minutos de
voo e compararam essas observações com previsões teóricas geradas por modelos aerodinâmicos.
Os redemoinhos de ar ascendentes, chamados vórtices de ponta, são um
subproduto do voo alado, segundo Kenny Breuer, professor na escola de engenharia e professor de ecologia e biologia evolucionária na universidade
de Brown em Providence (EUA). Com David Willis e outros colegas, ele desenvolveu as previsões. Enquanto as asas empurram o ar para baixo para
gerar empuxo, outro ar se ergue à direita e à esquerda das asas, formando os
vórtices. As asas de aviões também os produzem, e às vezes podemos vê-los
como rastros de vapor.
Mas o rastro de uma ave é mais complexo do que o de um avião. “A força
desses vórtices de ponta varia durante a fase do bater das asas”, disse o doutor Breuer. “Existe uma posição favorita em que a ave quer voar e uma fase
favorita em que ela quer bater asas para tirar vantagem da ave que está na
dianteira do grupo.”
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Uma análise de 24 mil batidas de asas mostrou que os íbis adaptavam a posição e a fase de asa para otimizar o empuxo dos vórtices, reajustando essas
fases quando mudavam de posições dentro do V. O novo estudo não diz quanta energia os íbis economizaram com essas manobras, mas pequenos ganhos
podem ser úteis em longas migrações, segundo especialistas.
[...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/02/1406113-experimento-confirma-teoria-sobre-por-que-passaros-voam-em-v.shtml>. Acesso em: 11 de fevereiro de 2014. (adaptado)
Questão 05
Uma opinião sobre o fato de que: “Observando 14 íbis-calvos-do-norte – equipados com sensores – em uma migração de aproximadamente 520 quilômetros da Áustria até a Toscana, no norte da Itália, pesquisadores mostraram que
a formação ajuda as aves a economizar energia.” está expressa em:
(A) “O líder, o íbis que está na dianteira do grupo, não se beneficia do empuxo,
mas essa posição é revezada”.
(B)“ ‘Dez anos atrás, isso não teria sido possível em termos de tamanho e frequência de amostragem’ [...]”.
(C)“As asas de aviões também os (os vórtices) produzem, e às vezes podemos
vê-los como rastros de vapor”.
(D)“O novo estudo não diz quanta energia os íbis economizaram com essas
manobras, [...]”.
Leia os textos e responda às questões 06 e 07.
Texto I
Compre livro no táxi
Carlos Drummond de Andrade
Enquanto no Rio de Janeiro os motoristas de praça ainda cuidam de adaptar
os taxímetros à nova tabela de preços, os seus colegas de São Paulo já vão de
primeira na corrida cultural, uma corrida diferente de qualquer outra. Junto à
direção, os carros ostentam pequena e variada coleção de livros. Novidade de
uma empresa de transportes coletivos.
- O senhor gosta de ler tanto assim nas horas de folga? – pergunta o passageiro, que nunca vira livro algum em táxi, salvo aquele que alguém esquecera, de
propósito, para livrar-se de um poeta-processo.
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- Gostar eu gosto, doutor, mas é que nunca tenho folga.
- Então por que carrega esses livros todos no carro?
- Para vender. O doutor já leu Bar Dom Juan, do Antonio Callado? É o quente.
- Li logo que saiu, há tempos. Por sinal que...
- Agora está em segunda edição, e quem lê gosta, confere e comenta. E Milho
pra galinha, Mariquinha, daquela moça Marisa Raja Gabaglia, sabe que o livrinho é uma graça? Pois é. Agora, se o senhor quer saber, Aonde Vamos?
- Eu sei, vamos para o Alto de Pinheiros, como eu lhe disse.
- Não é isso. Aonde Vamos?, que eu disse, é uma novidade, olhe aqui. Do cientista Hannes Alfvén e sua mulher, uns suecos que estudam a sério os problemas, e saem com umas perguntas e umas respostas que obrigam a gente a
parar pra pensar. Espie só os assuntos: a idade do computador, a explosão demográfica, os incompetentes no poder, o direito do homem se multiplicar, e
tal e coisa. [...]
ANDRADE, Carlos Drummond. De notícias e não-notícias faz-se a crônica. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 13. (fragmento)
Texto II
Projeto cultural transforma táxi em biblioteca colaborativa
O Bibliotáxi permite que passageiro leve um livro para casa e o devolva
em outra unidade cadastrada no sistema
Por Anna Carolina Oliveira
Depois dos táxis com wi-fi, bebidas e videogame, agora São Paulo também
conta com uma frota que oferece livros aos passageiros. O projeto Bibliotáxi, como o nome sugere, adapta o conceito da biblioteca para o meio de
transporte.
Lançada na primeira semana de abril, a iniciativa cultural, fruto da parceria
entre a Easy Taxi — aplicativo que permite chamar gratuitamente o táxi mais
próximo do usuário — e o site Catraca Livre visa disseminar o hábito da leitura pela cidade.
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Ao entrar em um táxi cadastrado no app1, o passageiro encontra algumas opções de leitura de gêneros variados, de romances a biografias, e pode levar
o que quiser para casa. O livro pode ser devolvido numa próxima corrida ou
trocado por outro. Quem quiser, pode até ficar com o título. “A devolução não
é obrigatória. Nosso intuito é promover a leitura”, explica Tallis Gomes, CEO da
startup Easy Taxi.
O jovem criador da plataforma, de 25 anos, afirma que todos os novos veículos
cadastrados em sua rede já contam com uma “biblioteca móvel”, cerca de um
terço. “A meta é que, em dois meses, todos os carros da frota façam parte do
Bibliotáxi”, diz Tallis.
Além de consumir cultura, o paulistano também tem a opção de contribuir
para sua disseminação. Quem quiser fazer doações, pode tanto deixar uma
obra no veículo quanto entrar em contato com a equipe da empresa. A própria
Easy Taxi se encarrega de buscar doações maiores, com no mínimo 200 unidades. O acervo conta com cerca de 8 mil títulos espalhados pela frota.
[...]
Disponível em: <http://vejasp.abril.com.br/materia/bibliotaxi-livros-taxi>. Acesso em: 27 de dezembro
de 2013. (adaptado)
Questão 06
Os textos I e II possuem em comum
(A) o objetivo: a venda de livros pelos taxistas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
(B) o público-alvo: os passageiros que doam livros aos motoristas da Easy Taxi.
(C) o assunto: a presença de livros nos táxis contribui para o incentivo à leitura.
(D) a diversidade: a presença de livros, wi-fi, bebidas e videogame nos táxis.
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“O termo app, na língua inglesa, é uma abreviatura de application, aplicação em português. No
conceito da informática, app é a abreviatura de aplicativo, programas específicos que podem ser
baixados e instalados em determinados equipamentos eletrônicos. (Disponível em <http://www.
infoescola.com/informatica/o-que-sao-apps/>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2014.
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Questão 07
Releia o trecho do texto de Carlos Drummond de Andrade (2º e 3º parágrafos):
“- O senhor gosta de ler tanto assim nas horas de folga? – pergunta o passageiro [...].
- Gostar eu gosto, doutor, mas é que nunca tenho folga.”
A palavra “mas”, em destaque, transmite a ideia de
(A)complemento, pois, mesmo não tendo tempo para ler, o taxista conhece
todas as obras que carrega.
(B)explicação, pois o taxista afirma não ter tempo para ler os livros oferecidos
aos passageiros.
(C)negação, pois o taxista diz que nunca tem folga para ler os livros que carrega no carro.
(D)contradição, pois, embora existam livros no carro, o motorista não tem tempo para ler.
Leia o texto e responda às questões 08 e 09.
[...]
E mirou-o lentamente, fartou-se de vê-lo, com a cabeça inclinada, o braço
caído, mas ao mesmo tempo que o achava criança, achava-o bonito, muito
mais bonito que acordado, e uma dessas ideias corrigia ou corrompia a outra.
De repente estremeceu e recuou assustada: ouvira um ruído ao pé, na saleta
do engomado; foi ver, era um gato que deitara uma tigela ao chão. Voltando
devagarinho a espiá-lo, viu que dormia profundamente. Tinha o sono duro a
criança! O rumor que a abalara tanto, não o fez sequer mudar de posição. E ela
continuou a vê-lo dormir, - dormir e talvez sonhar.
Que não possamos ver os sonhos uns dos outros! D. Severina ter-se-ia visto
a si mesma na imaginação do rapaz; ter-se-ia visto diante da rede, risonha e
parada; depois inclinar-se, pegar-lhe nas mãos, levá-las ao peito, cruzando ali
os braços, os famosos braços. Inácio, namorado deles, ainda assim ouvia as palavras dela, que eram lindas, cálidas, principalmente novas, - ou, pelo menos,
pertenciam a algum idioma que ele não conhecia, posto que o entendesse. [...]
ASSIS, Machado de. Uns braços. In: Várias histórias. Obra completa, vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1994. Disponível em:< http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf>. Acesso
em: 08 de fevereiro de 2014.
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Questão 08
Em: “Voltando devagarinho a espiá-lo, viu que dormia profundamente.”, o emprego do advérbio “devagarinho”
(A) exprime uma ação que acontece sem a intenção de D. Severina.
(B) acentua o caráter muito profundo do sono de Inácio.
(C) intensifica a ideia de que a ação acontece muito lentamente.
(D) expressa a aproximação entre D. Severina e Inácio.
Questão 09
Nos trechos destacados de Uns braços, de Machado de Assis, há emprego de
verbo no pretérito imperfeito, em:
(A)“D. Severina ter-se-ia visto a si mesma na imaginação do rapaz; ter-se-ia
visto diante da rede, risonha e parada”.
(B)“[...] que o achava criança, achava-o bonito, muito mais bonito que acordado, e uma dessas ideias corrigia ou corrompia a outra.”
(C)“E mirou-o lentamente, fartou-se de vê-lo, com a cabeça inclinada, o braço
caído [...].”
(D)“De repente estremeceu e recuou assustada: ouvira um ruído ao pé, na
saleta do engomado; foi ver [...]”
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Leia o poema e responda à questão 10.
[...]
Os teus olhos espalham luz divina,
A quem a luz do Sol em vão se atreve:
Papoula, ou rosa delicada, e fina,
Te cobre as faces, que são cor de neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
Teu lindo corpo bálsamos vapora.
Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora,
Para glória de Amor igual tesouro.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
[...]
Marília de Dirceu, Tomás Antonio Gonzaga.
Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000301.pdf>. Acesso em: 10 de
fevereiro de 2014.
Questão 10
A figura de linguagem que aparece no verso: “Os teus cabelos são uns fios
d’ouro” é a
(A)metáfora.
(B)metonímia.
(C)catacrese.
(D)comparação.
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FOLHA DE RESPOSTAS DO ALUNO
QUESTÕES
A
B
C
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
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D
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