CONCENTRAÇÃO DAS PROTEÍNAS DE FASE AGUDA NEGATIVAS NO SORO SANGUÍNEO E NO LÍQUIDO PERITONEAL DE EQUINOS SUBMETIDOS À CÓLICA EXPERIMENTAL unesp NOGUEIRA, A.F.S .; DI FILIPPO, P.A.; ANAI, L. A.; FILHO, E. C. SANTANA, A.E. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Unesp, Câmpus de Jaboticabal, São Paulo, Brasil. INTRODUÇÃO: RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estágios iniciais da reação inflamatória incluem alterações denominadas resposta de fase aguda. Esta inclui mudanças na concentração das proteínas de fase aguda (PFA); sendo que algumas delas diminuem sua concentração (PFA negativas), tais como a albumina e a transferrina; enquanto outras aumentam-na (PFA positivas), como haptoglobina e ceruloplasmina. Houve aumento nas concentrações séricas e peritoneais OBJETIVOS: Avaliar e comparar as alterações detectadas no eletroforetograma sérico e no líquido peritoneal de equinos submetidos à obstrução experimental do duodeno, íleo e cólon maior. Determinar o início e o comportamento, em função do tempo, de tais alterações e, se essas podem ser utilizadas no diagnóstico, e prognóstico de intercorrências no pós-operatório. de transferrina, nos animais dos quatro grupos, sendo a resposta peritoneal mais intensa (P<0,05). Para albumina, as concentrações peritoneais apresentaram comportamento positivo descrevendo uma curva em elevação com resultados finais cinco vezes maiores que os iniciais, para todos os grupos (P<0,05). Tais achados referentes às concentrações de albumina e transferrina mostram que, neste caso, estas proteínas comportaram-se como proteínas de fase aguda positiva. 5 – IgA 9 – Cerulo 12 – Transfer 14 – Álbum 15 – α1-antitrip 16 – IgG-CP 19 – Hapto 20 – Glico. Ac 22 – IgG-CL 23 – P24 MATERIAL E MÉTODOS: Grupos experimentais: Vinte e um (21) animais foram distribuídos em quatro grupos: controle instrumentado (GC, n=3), obstrução do duodeno (GD, n=6), íleo (GI, n=6) e cólon maior (GM, n=6). Avaliação laboratorial: As amostras de sangue e de líquido peritoneal foram colhidas antes, três horas após as obstruções, três horas após as desobstruções e no 1º, 3º, 5º e 7º dia pós-operatório. CONCLUSÕES: Os resultados guardam relação com o processo inflamatório pela obstrução intestinal e laparotomia, sendo o fracionamento eletroforético das proteínas de fase aguda presentes no líquido peritoneal mais sensível e eficaz no diagnóstico de processos inflamatórios abdominais e, portanto deve ser priorizado no acompanhamento da evolução do processo de cura e, no diagnóstico de complicações pós-operatórias em equinos com cólica. A proteína total foi determinada pelo método de biureto e as frações protéicas obtidas por eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). REFERÊNCIAS: ALFENAS, A. C.; BRUNE, W. Eletroforese em gel de poliacrilamida. In: ALFENAS, A. C. Eletroforese de isoenzimas e proteínas afins – fundamentos e aplicações em plantas e microrganismos. Viçosa: Editora UFV, 1998, p. 151182. APÓS 3 HORAS DI FILIPPO, P. A.; LOPES, M. C. S.; NOGUEIRA, A. F. S.; SANTANA, A. E.; PEREIRA, G. T. Perfil eletroforético das proteínas séricas e do líquido peritoneal de equinos submetidos à obstrução experimental do duodeno, íleo e cólon maior. 8ª Revista Ciência Veterinária nos Trópicos CRMV/PE. Recife, v. 2, n. 1, p. 2-2, 2008. Aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), conforme protocolo nº 023232-05