Jornal da Anglobal
INFORMATIVO ANGLOBAL
Entrevista
ViCtor Lima
“O maior desafio da empresa nestes
nove anos foi acompanhar o crescimento
das telecomunicações em Angola.”
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9º Aniversário
Anglobal
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Reunião Geral
dos Delegados
das Províncias
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Ano 2 - Nº 8
Esta edição do nosso Jornal regista mais um aniversário, bem como a entrada da Anglobal no seu décimo ano de
existência. Dentre os inúmeros marcos desta trajectória pode-se destacar o fato de ter-se transformado na maior
empresa nacional dentro do seu segmento e de ter atingido a memorável marca de 100% de municípios atendidos
por suas equipas. Seu efectivo de pessoal duplicou nos dois últimos anos, 96% dos quais nacionais.
A Anglobal orgulha-se, também, de
ter tido papel preponderante no maior
projecto internacional contemporâneo de comunicações do continente –
o WACS - West África Cable System,
ancorado em Sangano. Isto apenas
para citar alguns dos projectos mais
relevantes.
No plano interno, ainda de forma
resumida, implementou há dois anos
um Plano Estratégico que hoje reflecte-se em todas as áreas da organização,
norteando seu caminho rumo aos
objectivos preconizados na sua Visão,
a de ser líder no seu segmento de
actuação dentro do território angolano.
A sua área de TI desenvolveu uma
infraestrutura de comunicações que
em 2012 já permite que em qualquer
dos seus principais escritórios ou
estaleiros, num total de seis unidades
distribuídas por três províncias, as
pessoas possam intercomunicar-se
de forma praticamente “Plug and
Play”.
Todos os processos administrativo-financeiros da empresa, desde o
início deste ano, são suportados
por um dos principais sistemas ERP
disponíveis no mercado, já totalmente
operacional, ao qual foi acoplado uma
ferramenta de gestão de produção
adaptada especificamente às necessidades da empresa, o Atlas. Gestão
Documental, CRM, software para
Modelagem de Processos, são mais
algumas das ferramentas já disponíveis ou em fase de implementação.
Ainda para a gestão de produção,
foi adoptada uma ferramenta de
Malange vem do contexto Kimbundu antigo que significa
“as pedras” (Ma-lanji) e é unicamente nesta província, a segunda maior de Angola, que existe a espécie Palanca Negra Gigante, internacionalmente conhecida como símbolo
do País. Além desta atracção é de destacar a existência de
quatro monumentos históricos classificados, falamos do
Forte de Cabatuquila, das Ruínas do Duque de Bragança,
da Igreja Metodista Unida e do Antigo Palácio da Justiça. De facto, história e tradição não faltam a esta província
cuja capital, chamada também Malange, está este ano a
comemorar 80 anos de elevação a cidade.
Na Província existem vários grupos etnolinguísticos tais
como o Kinbundo, Bangalas, Bondos e Songos que ocupam a parte do centro e sul, depois existem os Gingas
na parte norte e na parte planáltica estão os Umbundos,
Kiokos e Suelas.
Quanto ao lazer é de realçar o facto de a natureza desta
província proporcionar aos visitantes pontos turísticos de
enorme beleza natural. As Pedras Negras de Pungo Andongo, um local rico em crenças - reza a história que lá estão
marcadas as pegadas da rainha N´Ginga, M´Bandi e do rei
N´Gola Kiluange; as Cataratas de Kalandula - um fenómeno
natural de elevada relevância paisagística; e ainda a Baixa
de Cassange - uma vasta planície que vai da região de Malange às Lundas e é limitada pelos rios Cambo e Cuango.
A região de Malange é extremamente rica em recursos. A
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Telemetria que agilizará o suporte à
manutenção de aproximadamente mil
e duzentos geradores em todo o País.
Sua área de gestão de pessoas
implementa um programa de qualificação do seu corpo funcional que até
o final do ano terá possibilitado mais
de 1600 horas de qualificação aos
seus colaboradores.
Estamos nos preparando para solicitar a certificação ISO em 2013. Enfim,
entramos numa fase de início de maturidade. A todos os parceiros internos
e externos, nossos colaboradores,
nossos clientes, nossos fornecedores, um muito obrigado pautado na
certeza de que juntos contribuiremos
cada vez mais com o presente e o
futuro do nosso País, com uma Angola cada vez melhor.
Reunião Geral de Delegados das Províncias
Decorreu no passado dia 4 de Outubro uma reunião geral
de Delegados das Províncias no Agatha Hotel, em Luanda.
Esta reunião contou também com a presença de Humberto Santos Filho, PCA da Anglobal, Victor Lima, Administrador Executivo de Produção, Ivo Passos, Líder da Função
de Operações e Manutenção, Francisco Costa, Líder da
Função de Logística e Daniel Cacopa, Líder da Função Administrativa e Financeira.
Ivo Passos, o impulsionador desta iniciativa, referiu que
“o objectivo deste encontro é proporcionar uma troca de
experiências entre os funcionários, ou seja, partilhar eventuais dificuldades e necessidades que cada um sente de
forma a chegar a uma solução benéfica para todos”.
Ivo Passos explicou que, por vezes os colegas nem se conhecem e o facto de se reunirem e partilharem as suas
dificuldades acaba por melhorar o funcionamento da empresa e a comunicação entre os vários departamentos.
Implementação da norma ISO
Malange
população vive essencialmente da agricultura, dedicam-se
ainda à pecuária e tem recursos madeireiros. É de destacar uma componente industrial bastante forte, nomeadamente produção de matérias de construção, bebidas e
tabaco e ainda extracção de vários minérios.
Ao longo dos anos foram desenvolvidas melhorias bem
significativas nesta região, principalmente no que diz respeito às acessibilidades, neste momento, Malange dispõe
de acessos rodoviário, ferroviário e aéreo.
A Anglobal está em Malange desde 2003 onde presta serviços de operação e manutenção de infraestruturas de telecom e possui 13 trabalhadores efectivos.
A Anglobal está neste momento em etapa de reestruturação da Gestão dos Processos para a “Certificação ISO”. Ricardo Ricards, Chefe da área de Auditoria
da Anglobal dá-nos um ponto da situação. “Estão a
efectuar-se actividades alusivas à reestruturação dos
processos e à adequação do Sistema de Gestão Integrado (SGI) às Normas ISO 9001 e ISO 14001, criando
procedimentos que os tornem sustentáveis, desde a
óptica de integração com objectivos futuros, medição,
análise e adequação à melhoria continua ou PDCA da
organização.
Os procedimentos da qualidade estão na fase de elaboração junto das diversas áreas da Anglobal. Como
suporte a esta actividade prepara-se em paralelo uma
proposta de novo funcionograma. É de realçar que os
trabalhos anteriormente citados tornam-se, pela sua
importância e complexidade, as principais actividades
deste processo, já que requerem mais disponibilidade
e maior envolvimento das pessoas a nível das áreas,
para que seja possível traduzir as próprias actividades
e tarefas em procedimentos.
Quanto à implementação da Segurança e Higiene no
Trabalho, temos a destacar que em Luanda já foram
efectuados o levantamento dos meios necessários e
a formação das pessoas, para o combate a incêndio.
Esta actividade está ser projectada também para Benguela, com a perspectiva da criação e formação de
equipas de emergência e evacuação.
Para prevenir acidentes com as centenas de viaturas
que cruzam diariamente o território angolano, estão
previstas formações de condução defensivas para motoristas, assim como elaboração de uma proposta que
visa implementar medidas para a prevenção dos acidentes de viação e operacionais.
Está em curso a criação do Comité de Prevenção de
acidentes de Trabalho. O CPAT, criado por força da
Legislação Angolana, será composto por alguns membros da Direcção e trabalhadores de base destacados
em diversas áreas da Anglobal. Terá como finalidade
analisar a situação de segurança de um modo geral
da Anglobal, assim como identificar as causas dos acidentes de trabalho que se registarem. Para o efeito o
comité irá reunir duas vezes ao ano e terá como coordenador o PCA da ANGLOBAL.”
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Entrevista
Nova Estrutura de Tecnologia
dE Informação e Comunicação
da Anglobal
Por altura do 9º aniversário da Anglobal importa fazer uma retrospectiva da
génese da empresa, reflectir sobre o caminho percorrido e falar sobre os projectos traçados para o futuro.
À conversa com o Tiago Azevedo, Gestor do Departamento de T.I. procuramos perceber do que se tratam dois importantes projectos em curso: o WAN
Angobal – Wide Area Network e o CCTV - Closed Circuit Television.
O que é a WAN Anglobal?
É um projecto iniciado em 2010 que
pretende interligar os quatro pólos
da Anglobal - sede em Benguela,
escritório na Maianga, estaleiro de
Viana e estaleiro do Gamek. A centralização dos serviços está localizada em Benguela e em cada um dos
pólos está localizado um servidor
LAN
PÓLO DO GAMEK
(estaleiro)
LAN
PÓLO DE VIANA
(estaleiro)
LAN
PÓLO MAIANGA
(escritório)
SEDE
BENGUELA
que controla diversos serviços, além
da estrutura que interliga com outros
pólos (LAN - local area network). Isto
permite a cada funcionário da Anglobal aceder a partir de qualquer lugar,
usando o computador de trabalho à
sua conta de correio electrónico e
demais ficheiros que tenha guardado
no servidor. Além disso há uma protecção de rede, ou seja, os ficheiros
são armazenados no servidor segundo certos requisitos e em caso de extravio do computador por exemplo,
será apenas necessário configurar
uma outra máquina com os dados
do utilizador para aceder novamente
aos respectivos documentos.
O CCTV – Closed Circuit Television - será implantado em todos
os pólos da empresa, mas neste momento está activo apenas no estaleiro de Viana. É uma videovigilância
orientada para IP, isto é, direccionada para tecnologia de internet o que
significa que permite controlar todos
os serviços remotamente.
Quais são exactamente as origens
da Anglobal?
Apresentação do Data Center do Estaleiro de Viana no dia da comemoração do 9º aniversário da Anglobal com
Humberto Santos – PCA e Tiago Azevedo - Gestor do Departamento de T.I.
Desta forma os telefones e câmaras
de videovigilância da Anglobal funcionam na mesma base dos computadores, ou seja, em rede o que torna
possível ter a partir do computador
pessoal acesso a dados dos vários
pólos.
O objectivo final deste projecto é
criar uma sala de supervisão a nível
nacional.
Parceria Anglobal – Openlimits
O objectivo desta parceria contempla diferentes projectos com dois objectivos primordiais: a execução
do Plano Estratégico de Tecnologias de Informação e
Comunicação da Anglobal e permitir um intercâmbio
de conhecimentos, experiências e tecnologia entre
as duas empresas. João Gonçalves, representante da
Openlimits explica os traços gerais de cada um dos
projectos.
Software de Gestão Primavera
O início desta parceria ocorreu em meados de 2010
quando foi iniciada a implementação do software de
gestão PRIMAVERA. Este é o ERP (Entreprise Resource Planning) que suporta toda a informação de gestão
da empresa, abrangendo: Recursos Humanos, Imobilizado, Contabilidade, Facturação, Logística e Gestão
Financeira. A implementação encontra-se neste momento num patamar de integração ao nível do que se
faz de melhor em Angola e Portugal.
Projecto ATLAS
Para suportar especificidades da área de telecomunicações, quer móveis quer fixas, e ligar o ERP Primavera a toda a parte de produção da Anglobal de uma
forma mais ágil, foi iniciada a implementação da Plata-
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forma Atlas. O enfoque está na gestão de operações e
no controlo financeiro dos projectos e das obras.
Projecto de Telemetria
“Tem como objectivo monitorar todos os geradores
a nível nacional. A Anglobal contribui com todo o seu
conhecimento técnico da arquitectura e nós trouxemos
a nossa experiência em desenvolvimento de software”,
referiu João Gonçalves, representante da Openlimits. A
principal vantagem é que com a implementação deste
projecto a Anglobal poderá começar a prestar serviços
terceirizados a alguns dos seus clientes.
Restruturação das TIC e Infraestrutura
Tecnológica
“Outra iniciativa que estamos a acompanhar é a restruturação de todo o sistema informático e rede, que está
neste momento praticamente concluído. Mais uma vez
houve uma equipa mista, do lado da Anglobal liderada
pelo Tiago Azevedo e do lado da Openlimits pelo responsável de sistemas, Carlos Fernandes. Este projecto
resultou na interligação de todos os pólos da Anglobal e importa realçar que a experiência de trabalho e
utilização é quase 100% similar em qualquer um dos
escritórios”, declarou João Gonçalves.
A Anglobal foi fundada pela Telcabo
Portugal. Há 9 anos, o foco inicial era
a montagem de estruturas e o fornecimento de energia socorrida. Após este
início a empresa diversificou e passou
a actuar em todas as áreas das telecomunicações e também desenvolveu
diversas expertises nos seguimentos
de energia. Hoje a Anglobal é totalmente detida por capitais nacionais.
Portanto a génese da Anglobal está
na energia socorrida, que no entanto, a curto prazo, deixará de ser
um produto importante em Angola
para ser algo acessório. A Anglobal
tem projectos alternativos?
Já conseguimos algumas soluções
para telecomunicações que incluem
energias alternativas: painéis solares,
sistemas de AVAC e energias de diminuição de tempo de trabalho dos geradores na ordem dos 50%. Isto implicará em menor consumo de gasóleo,
na redução dos custos,e aumento do
tempo de vida útil das próprias máquinas. Igualmente importante é a forte redução na emissão de dióxido de
carbono, o que contribui para a presevação do meio ambiente.
Como caracteriza o contributo da
Anglobal para impulsionar o ramo
das telecomunicações no País?
Na altura em que as telecomunicações começaram a expandir-se em
Angola a energia tinha muitas falhas.
Por isso, as operadoras procuraram
soluções que lhes oferecessem segurança na assistência técnica e é ai que
a Anglobal desempenha um papel importante. Para além de fazer serviços
de implementação de soluções de
telecomunicações, passou também a
fornecer energia socorrida com todos
os serviços inerentes.
Logo após a fase incial, e acompanhando o desenvolvimento das telecomunicações em Angola e no
mundo, a Anglobal desenvolveu fortemente as soluções de engenharia que
hoje atendem a todos os espectros
destes sectores de actividades. Podemos dizer que o maior contributo da
Anglobal foi ter prestado um suporte
bastante forte às telecomunicações.
“O maior desafio
da empresa
nestes nove anos
foi acompanhar
o crescimento das
telecomunicações
em Angola.”
Estes 9 anos de actividade da Anglobal coincidiram com os anos de
reconstrução de Angola e da conquista da Paz. Quais foram os principais desafios enfrentados?
Ao longo destes 9 anos houve um rápido crescimento e a diversificação da
demanda, o que obrigou a Anglobal a
ser ágil, na implentação de acções de
reestruturação organizacional, no que
diz respeito ao desenvolvimento de
infra-estrutura logística, tecnológica,
de gestão e cultural, além de, ao mesmo tempo, buscar soluções de produtos e serviços adequadas às novas
exigências do mercado.
Outro grande desafio foi formar gente.
Quando a empresa entrou em actividade havia pouco pessoal qualificado.
Ao longo dos anos o mercado mudou
e os clientes começaram a ser muito
exigentes. Por exemplo, hoje em dia
qualquer um dos nossos operadores
usa tecnologia de ponta, as tecnologias em Angola andam a par do que
melhor se faz em todo o mundo. A Anglobal começou por apostar em formação, para criar condições mínimas
de forma a prestar um bom serviço
e actualmente em algumas áreas
96% do pessoal é nacional.
em Angola? Se observarmos outros sectores isso não acontece.
Em Angola as telecomunicações têm
desempenhado um papel fundamental como factor de desenvolvimento
social, económico e de integração
entre as regiões, contribuindo fortemente para salvaguardar a soberania
nacional.
Quais são os grandes objectivos da
Anglobal para os próximos anos?
Um dos objectivos da empresa é diversificar o leque dos clientes. Há pequenos operadores a quem nós podemos fornecer os nossos serviços,
tanto no ramo das energias como nos
produtos de engenharia de telecomunicações.
Como é que vê a Anglobal daqui a
uma década?
Espero vê-la a crescer de uma forma
organizada, estruturada com bastantes quadros nacionais formados com
uma visão profissional. Também espero que, no caso de nossos clientes
e parceiros necessitarem, possamos
dar-lhes suporte mesmo fora do território angolano.
Qual é a sua opinião sobre
esta evolução tão acentuada das telecomunicações
Victor Lima
Administrador Executivo
de Produção
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Formação Profissional
A Anglobal sempre apostou no capital humano de forma
a preparar os seus funcionários para que estes enfrentem
quaisquer tipos de desafios que possam surgir no contexto da sua actividade profissional. De forma a perceber a
opinião dos mesmos sobre este assunto recolhemos depoimentos de trabalhadores com a sua formação já concluída.
Carlos Manuel Rodrigues Loureiro
Técnico de Telecomunicações – Formação em sistemas
de protecção contra descarga eléctricas atmosféricas/ sistemas de terras e sistemas contra sobretensões
“Estas formações são muito benéficas não só porque nos
permitem saber exactamente como se executam os trabalhos, mas também porque nos dão muitos conhecimentos
acerca do funcionamento dos equipamentos instalados.
A empresa tem que ter nos seus quadros pessoas qualificadas, para desempenhar um trabalho profissional, que
permita satisfazer os clientes com qualidade. Em relação à
formação em que eu participei, permitiu-me adquirir mais
alguns conhecimentos, sobre os vários tipos de material e
equipamentos que se estão a instalar para protecção de
descargas atmosféricas e como se deve tecnicamente fazer uma instalação.”
Aires dos Anjos Manuel Lenço
Supervisor de Campo de 2ª - Formação em redes: nova
geração e alto débito
“Os estudos provam que quanto maior for o grau académico e os níveis de formação, tanto mais facilmente os
indivíduos podem fazer a sua adaptação ao mercado de
trabalho. E por isso, ter participado na acção de formação
em redes nova geração e alto débito promovido pela Anglobal foi uma experiencia importante onde pude aprender
algo que veio aumentar os meus conhecimentos na área
de tecnologias.”
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Semana Brasil
Caminhada da Solidariedade
A Anglobal contribuiu para a realização da 8ª Edição
da Semana do Brasil, organizada pela Associação de
Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN) que decorreu de 3 a 8 de Setembro.
Este evento promoveu várias actividades: uma mostra de cinema durante três dias com exibição de filmes brasileiros no Cineplace do Belas Shopping; uma
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palestra do Governador do Banco Nacional de Angola
(BNA) - Dr. José de Lima Massano, no Hotel Skyna e o
1º Festival Gastronómico Brasileiro em Angola com o
objectivo de dar a conhecer a gastronomia brasileira.
Para o encerramento do evento, a AEBRAN promoveu
a “Caminhada da Solidariedade” que contemplou uma
angariação de alimentos a favor do Instituto Nacional
da Criança (INAC).
Nesta edição vamos dar voz aos Kambas que todos os dias percorrem vários quilómetros para fazer o trabalho de
manutenção e limpeza de geradores, um serviço de importância crucial para o funcionamento da Anglobal. Acompanhamos a primeira manutenção do mês de Outubro do gerador Morro Bento 06, no estaleiro do Gamek, com
Mauro Castro e José Mário.
Antes das oito da manhã já começa
a agitação no estaleiro do Gamek, os
funcionários da Anglobal vão chegando e as tarefas são rapidamente iniciadas. À conversa com Fábio Veiga,
Gestor Operacional de Luanda e Bengo percebemos que nestas províncias
existem 183 sites, cuja manutenção e
respectiva limpeza dos geradores são
executadas por seis equipas de duas
pessoas, sendo que o abastecimento
contempla duas equipas.
A primeira tarefa de Mauro Castro e
José Mário é realizar uma manutenção de tipo B no gerador Morro Bento
06, mas estes já sabem antecipadamente que nesse mesmo dia está planeado trabalho nos geradores Morro
Bento 05, Morro Bento 04 e Morro da
Luz, locais bem próximos entre si de
forma a fazer uma gestão optimizada
do tempo. As tarefas de uma manutenção deste tipo são várias: limpar
o filtro do ar, ver o nível de água do
radiador, mudar o óleo do motor, substituir o filtro do gasóleo, ver níveis
da bateria e limpar entradas de ar e
atenuadores de ruído e por fim é feita
uma limpeza profunda a todo o conjunto (interior e exterior).
O planeamento das manutenções
para todas as províncias é feito mensalmente. Nele são definidos os tipos
de manutenção indicada para cada
gerador que pode contemplar um trabalho mais complexo (tipo D) ou mais
leve (tipo A) dependendo do número
de horas de trabalho do gerador e do
estado geral do conjunto.
Viajando de Lés-a-lés
Esta rúbrica pretende dar a conhecer um pouco do dia-a-dia dos motoristas
da Anglobal, Francisco Costa, Líder da Função Logística, introduz o tema.
Um dos principais desafios no
cumprimento dos objectivos traçados
pela Direcção da Anglobal passa pela
entrega “Tempo Certo e Local Certo”
dos materiais e equipamentos nos
vários projectos. Esta árdua tarefa é
desempenhada por profissionais de
condução afectos à área de Logística
da empresa que com dedicação
cruzam as estradas de Angola, muitas
delas com alto grau de perigosidade.
Estes profissionais passam grande
tempo longe das suas casas,
enfrentam várias adversidades para
no final terem a satisfação do dever
cumprido e ver mais um projecto
concluído.
Carlos Gonçalves é motorista de
pesados na Anglobal onde trabalha
há quatro anos. É com orgulho que
recorda a viagem mais longa que
fez até hoje. “Saímos de Luanda no
dia 29 de Novembro e só voltamos
a 22 de Dezembro”. Foi quase um
mês a “andar de um lado para o
outro”, recorda Carlos Gonçalves,
“passamos pelo Dundo, Cafunfo,
Lucapa, Saurimo e a viagem terminou
novamente em Luanda.
A missão era desenvolver trabalhos
locais, distribuir geradores em
depósitos vazios e fazer a respectiva
substituição. À partida uma missão
trivial, uma entre centenas que já se
levaram a cabo na Anglobal. Pesa o
facto de as vias se encontrarem em más
condições e grande parte das estradas
que levam às províncias não estarem
asfaltadas. Carlos Gonçalves recorda
que em algumas dessas vias eram
necessárias 8 horas para se percorrer
190 km. Além de todos os perigos
inerentes à circulação rodoviária em
grandes viagens como sendo os
acidentes e avarias, é importante
referir também as implicações
emocionais que daí advêm. Damos o
exemplo de Carlos Gonçalves, casado
e com quatro filhos, dois deles ainda
crianças. Os longos períodos longe de
casa são naturalmente difíceis para
ambas as partes mas principalmente
para os seus filhos que perguntam
constantemente pelo pai. No entanto,
Carlos afirma que possui um grande
apoio por parte da família quando
está em viagem e isso dá-lhe ânimo
para continuar. “Quando estou fora os
meus filhos e a minha esposa falam
muito comigo, estão sempre a ligar-me”, refere. Este cenário leva-nos a
depreender que é necessária uma boa
dose de coragem e persistência para
enfrentar os desafios desta profissão
de importância crucial para a Anglobal.
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9º Aniversário da Anglobal
Decorreu no passado dia 29 de Setembro, no novo estaleiro de Viana, a festa de comemoração do 9º aniversário da
Anglobal que reuniu todos os colaboradores e directores da empresa. Paralelamente foram inauguradas as instalações
do Estaleiro que brevemente alojará toda a estrutura da empresa.
Instalações do novo estaleiro de Viana
Reportagem Teresa Afonso
Propriedade
Editora Responsável Aparecida de Oliveira
Anglobal Comércio Indústria e Serviços, Lda.
Colaboradores Marcos Chaves, Humberto Santos, Arménio
Ferreira, Claúdio Gabriel, Pitra Espanhol, Carla Correia, Fábio
Escritórios Centrais
Veiga, Lailila Martins, Victor Lima, Ricardo Richards, Mauro
LUANDA
Castro, José Mário, Filipe Costa, Ivo Passos, Tiago Azevedo,
Rua Dr. Aires Menezes, nº 70, 1º andar, Maianga
João Gonçalves, Lailila Martins, Carlos Gonçalves
Telefones: (+244) 222 394 852 | 937 222 181 | 917 534 925
Fotografia
BENGUELA
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Design e Paginação
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Anglobal e Marcov - Marketing, Comunicação e Vendas
Direcção de Marketing Cláudio Santos
www.marcov.co.ao
Circulação Interna / Tiragem 800 Exemplares
www.anglobal.co.ao
Projecto Gráfico e Editorial
MARCOV - Marketing, Comunicação e Vendas
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