D ir eit o Administração C i ên c ia s C on tá b eis JORNAL DAS FACULDADES MILTON CAMPOS • N.… 137 • ANO XVI • 2010 Renata Mendes/ TJMG J u l h o Renata Mendes/ TJMG Agostinho Gomes Azevedo assumiu na vaga do desembargador Ernane Fidélis substituindo o desembargador Ernane Fidélis. Os três primeiros foram empossados pelo ex-presidente do TJ, Sérgio Resende, que é professor da FDMC; o quarto foi empossado pelo novo presidente, Cláudio Costa. Segundo a professora Lucia Massara, diretora da FDMC, o aumento proporcional da presença de graduados pela Rodrigo Vilaça/ TJMG Três dos nove desembargadores empossados pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em maio e junho são graduados pela Faculdade de Direito Milton Campos e um quarto fez Mestrado aqui. Os novos desembargadores ex-alunos são Júlio César Lorens (graduado em 1986 e Mestre também pela MC em 2003), Evandro Lopes da Costa Teixeira (graduado em 1987) e Agostinho Gomes de Azevedo (graduado em 1982); o desembargador José Osvaldo Corrêa Furtado de Mendonça obteve seu grau de Mestre pela Milton Campos em 2007, tendo se graduado pela UFMG em 1987. Júlio César Lorens, Evandro Lopes da Costa Teixeira e José Osvaldo Corrêa Furtado de Mendonça foram empossados em 27 de maio, quando o TJMG instalou as 6ª e 7ª Câmaras Criminais, recém-criadas; Agostinho Gomes de Azevedo tomou posse em 16 de junho, Rodrigo Vilaça/ TJMG Quatro de 9 novos desembargadores são ex-alunos da Milton Campos O desembargador Evandro Teixeira graduou-se em 1987 na FDMC José Osvaldo fez o Mestrado na Milton Campos O desembargador Julio Lorens assina o termo de posse Milton Campos na instância máxima da justiça mineira é reflexo natural dos bons resultados obtidos pelos exalunos em concursos públicos para os diversos cargos, o que já vem se tornando uma tradição. “Vale notar – diz ela – que todo o mérito é dos nossos próprios alunos, que estudam e se dedicam verdadeiramente ao que fazem, cabendo a nós, da faculdade, apenas oferecer a eles os melhores professores e as melhores condições para sua formação, o que temos procurado fazer nesses quase 40 anos de existência.”• No concurso para juízes substitutos cujo resultado foi recentemente divulgado pelo TJMG, nove dos 94 candidatos aprovados também são ex-alunos da Milton Campos. No concurso para o Ministério Público estadual, a Milton Campos teve quatro ex-alunos dentre os 28 candidatos aprovados (mais detalhes na próxima edição). Extensão tem três cursos para o segundo semestre Três cursos de extensão que contam como atividades complementares para os alunos já estão definidos para o segundo semestre letivo deste ano: Teoria Geral dos Contratos, Processo Civil e Direito Material e Processual do 3 Parceria põe governança corporativa na FDMC Trabalho. O de Teoria dos Contratos será ministrado pelo professor Marcelo de Oliveira Milagres nos meses de agosto e setembro; o de Processo Civil será ministrado pela professora Renata Silva Souza em setembro e outubro; o de Di- Novos bacharéis saem para o mercado com confiança em alta 4e5 reito do Trabalho será dado em outubro e novembro e o ministrante ainda não está definido. O custo de cada curso é de um crédito e as informações estão disponíveis na Secretaria da FDMC, onde serão recebidas as inscrições.• 6 8 Agosto terá congresso de história do direito Novo Dacon promete continuidade e novas lutas R E C O N H E C I M E N T O Bibliotecária da Milton Campos é sócia honorária do Instituto Histórico F A C U L D A D E S M I L T O N C A M P O S A Faculdade do seu tempo. O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais é uma entidade particular, sem fins lucrativos, fundada em 15 de agosto de 1907, por João Pinheiro da Silva, na época presidente do Estado, que reúne 100 sócios efetivos distribuídos entre homens e mulheres interessados em preservar e cultivar a memória de Minas Gerais. Sua sede fica à rua Guajajaras, 1.268, sobreloja. Sua Biblioteca Histórica está aberta ao público de segunda a sextafeira, no horário de 15h30 até 17 horas. lizada em escritos de Portugal). Seu discurso de posse foi uma poesia histórica sobre a revista do Instituto, reconhecida nacionalmente, no qual cita os 100 nomes dos sócios efetivos, em quatro estrofes. A bibliotecária já tem publicadas cinco coletâneas de autoria coletiva, das quais participa com contos, poesias, crônicas, textos bem humorados e hai-kais. Em suas produções, ela procura resgatar textos e personagens históricos, como a princesa Isabel, sobre a qual já escreveu 16 páginas em poesia. Ela cursa atualmente pós-graduação em Gestão da Economia Solidária e De- senvolvimento Sustentável. Já foi membro do Conselho Regional de Biblioteconomia por duas gestões, sendo vice-presidente em uma delas. Responsável pela formatação da Revista da Faculdade de Direito Milton Campos, bem como das revistas virtuais, cabe a ela ainda pedir o número de autorização do Ibict, para periódicos editados, ou seja, o ISSN. Faz parte da Comissão do Jubileu, sendo a mentora das exposições e vídeos históricos. É secretária da Associação dos Diplomados pelas Faculdades Milton Campos (Adfamic) e preside uma ONG que pretende implantar bibliotecas em comunidades carentes na região de Nova Lima e futuramente em outras regiões. Em seu discurso, ela agradeceu as “manifestações de carinho de meus amigos, familiares, professores, diretores e sócios da Milton Campos”, destacando a diretora Lucia Massara e o professor Jorge Lasmar. Estiveram presentes na solenidade, entre outros, seus familiares, o diretor e coordenador pedagógico da Faculdade de Direito Milton Campos, professor Marcos Afonso de Souza, os professores Ricardo Malheiros Fiúza, Mônica Aragão Martiniano Ferreira e Costa, Angélica Vianna Bandeira e Marley Duarte Costa, e a funcionária Sylvia Noemia Seraine Gomes.• DIRETORA DA FACULDADE DE DIREITO: Prof.ª Lucia Massara • Élcio Paraíso/Bendita J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 A bibliotecária das Faculdades Milton Campos, Emilce Maria Diniz, tomou posse como sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. A solenidade aconteceu no último dia 29 de maio, data em que se comemorou o centenário da morte de Afonso Penna. Ela recebeu o título das mãos do secretário do instituto e diretor da Faculdade de Administração Milton Campos, Jorge Lasmar, e de seu filho Roberto Diniz. O professor Lasmar, atual ocupante da cadeira número 100, cujo patrono é Hildebrando Pontes, passou a Emilce a Medalha Israel Pinheiro, conferida pelo Instituto a “personalidades de reconhecida expressão moral e cultural, destacadas por excepcionais merecimentos”. O dr. Lasmar descreveu as qualidades da acadêmica que a fizeram ter sido aceita pelos sócios. Emilce, além de bibliotecária das Faculdades Milton Campos há 24 anos, possui diploma em Paleografia (especia- VICE-DIRETOR: Prof. Marcos Afonso de Souza • DIRETOR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO: Prof. Jorge Lasmar • DIRETOR EM EXERCÍCIO: Prof. Carlos Alberto Rohrmann • SECRETÁRIO: Prof. Décio Fulgêncio Alves da Cunha • ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: GM3 Comunicação e Consultoria • EDITOR RESPONSÁVEL: Manoel Marcos Guimarães (JP 1587/MG) • REDAÇÃO: Fernando Affonseca (JP 4350/MG) e Miriam Gomes Chalfin (JP 4525/MG) • EDIÇÃO, PROJ. GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO: Communicatio (31) 3286-1422 • TIRAGEM: 7,5 mil. As Faculdades são uma instituição de ensino superior, de natureza privada, sem qualquer vínculo com órgão público, tendo como entidade mantenedora a Sociedade Civil denominada Centro Educacional de Formação Superior (Cefos). PRESIDENTE: Prof. José Barcelos de Souza• SECRETÁRIO: Prof. Haroldo da Costa Andrade • DIR. FINANCEIRO: Prof. Osmar Brina Corrêa Lima e-mail: [email protected] Home page - http:// www.mcampos.br Tel.: (31) 3289-1900 • CAMPUS I - Rua Milton Campos, 202 • CAMPUS II - Alameda da Serra, 61 Bairro Vila da Serra - Nova Lima - MG Caixa Postal 3268 - Cep 30140-970 - BH Emilce recebe o diploma das mãos do presidente do instituto, Fernando Antonio Xavier Brandão, e do professor Herbert Sardinha C O N V ¯ N I O J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 Milton Campos assina acordo sobre Governança Corporativa Em mais uma iniciativa pioneira, a Faculdade de Direito Milton Campos assinou em maio último convênio com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), cujo objetivo é oferecer condições de cooperação mútua para a difusão das normas e boas práticas nessa área. Na solenidade, a diretora da faculdade, professora Lucia Massara, destacou que um dos objetivos de uma instituição de ensino é exatamente buscar parcerias A conselheira do IBGC Vânia Campion assina o convênio ao lado da professora Maria Celeste que possam oferecer a seus alunos novas facetas para o aprendizado. Para a idealizadora do acordo, a professora da FDMC e auditora-geral do Estado, Maria Celeste Morais Guimarães, a instituição vai dispor de uma poderosa ferramenta para difundir, junto aos futuros bacharéis e advogados, a importância da adoção das práticas do IBGC, que foram apresentadas em palestra proferida pelo coordenador-geral do instituto em Minas Gerais, Robson Laranjo. Em sua palestra, Robson Laranjo definiu a governança corporativa como um sistema existente em todas as organizações, capaz de definir para onde a empresa vai. “É como se fosse o volante da corporação”, explicou. Seus objetivos principais são preservar o valor da organização, facilitar o acesso a recursos e contribuir para a sua longevidade. A representação, chamada “capítulo” do IBGC em Minas Gerais foi inaugurada em junho de 2009. O instituto tem sede em São Paulo, com capítulos também no Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. C O N G R E S S A diretora Lucia Massara aprovou a celebração do acordo com o IBGC Maria Celeste destacou que a Milton Campos tem tudo para formar uma parceria acadêmica perfeita com o instituto, dada a sua tradição em Minas em matéria empresarial, oferecendo inclusive um curso de Mestrado na área. “O advogado é a porta de entrada para a governança corporativa nas empresas”, afirmou. Lucia Massara ressaltou que aprovou imediatamente a ideia do convênio, por considerá-la de excelente gabarito.• O A ética sob a ótica da Psicanálise, do Direito e da Literatura discutiu a Ética e Estética da Existência, tema que Foucault elabora no final da obra dele e que diz respeito aos exercícios morais a que uma pessoa pode se submeter para transformar sua própria existência. Ele explica que a Psicanálise defende que o homem não tem um instinto e que, por isso, deveria sempre escolher a forma existencial que lhe cabe, de forma a definir sua identidade, que não nasce pronta. O Direito, por sua vez, garante a legitimidade das formas diferenciadas de conduta. Já a Literatura perpassa boa parte da nossa existência, por meio da escrita; e é também por meio dela que as pessoas podem inventar os mundos que imaginar.• Fábio Belo O II Congresso Nacional de Psicanálise, Direito e Literatura, realizado no final de abril nos auditórios do Campus I da Faculdade de Direito Milton Campos, foi um sucesso. Quem garante é o organizador do evento, o professor de Psicologia Fábio Belo, que destacou a participação de 170 inscritos. “Todos os convidados compareceram e conseguimos atingir o objetivo, que foi falar sobre Ética e Estética da Existência sob as perspectivas do Direito, da Psicanálise e da Literatura”, destacou. Fábio Belo fez questão de agradecer a dois convidados especiais: o professor Márcio Alves Fonseca, tradutor do livro “A hermenêutica do sujeito”, do filósofo Michel Foucault, e o professor Benilton Bezerra, que falou sobre neuroascese. E adiantou que o próximo evento já está programado para o início de 2011, com temática sobre o pensador italiano Giorgio Agamben, autor do livro “Homo sacer”, muito usado no Direito. Segundo Fábio Belo, que é psicanalista com doutorado em Literatura, o congresso José Luis Quadros, Guaracy Araújo e Márcio Alves Fonseca N O V O S B Diploma na mão e prontos para fazer bonito no mercado Os alunos dos cursos de Direito, Administração e Ciências Contábeis das Faculdades Milton Campos já estão em contagem regressiva para a formatura. Dia 16 de julho, os formandos de Direito participam da colação de grau, no D I R E I T Minascentro. Em 6 de agosto, é a vez dos estudantes de Ciências Contábeis e, no dia 9 de setembro, dos alunos da Administração. Essas duas turmas colam grau no auditório do Campus II da Milton Campos.• O Para Ana Maria Lima Maciel, vice-presidente da Comissão de Formatura das quatro turmas de Direito, um dos diferenciais da faculdade é o nome de peso que ela carrega. “A Milton Campos exige muito. Os professores são doutores, juízes ou desembargadores que, com certeza, preparam excelentes profissionais para o mercado”, destaca. A mesma opinião tem a colega Caroline Vasconcelos Costa Lanza: “o nome da Milton Campos realmente abre portas”. As duas também dividem a mesma preferência: Direito Tributário. “Quero fazer pós nessa área e, posteriormente, mestrado em Direito Empresarial”, revela Ana Maria, que garante que valeu a pena abrir mão de tantos momentos de lazer e convívio com a família e os amigos para estudar. Já Caroline pretende trabalhar com o Direito Tributário e Empresarial dentro de uma corporação. “Meu objetivo é conquistar uma vaga numa empresa renomada, de grande porte, e crescer. Por isso, já estou participando de processos seletivos para trainee”, conta. Depois de cinco anos de muita dedicação, sacrifício é palavra comum entre os formandos. Que o diga Caroline. Moradora de Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ela acordou às 5 horas da manhã praticamente todos os dias dos últimos cinco anos. À tarde, desde o 3º período, ficava por conta de estágios. No trajeto de casa para a faculdade, que fica no município de Nova Lima, e na volta, aproveitava o tempo para estudar, principalmente em época de provas. “Cheguei a pensar em desistir por causa do cansaço, mas aí pensava no futuro e não entregava os pontos”, afirma. Para quem está começando Fotos: Phocus 4 Fotografia J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 Rigor da faculdade é chave para o sucesso D I R E I T O agora, a dica que ela dá é jamais deixar acumular matéria. “E levar o curso a sério desde o início, pois a Milton Campos é muito rigorosa”, completa Caroline. Ela faz questão de destacar que o curso superou suas expectativas e que o que foi aprendido pode ser usado por toda a vida.• Possíveis formandos em Direito - manhã e noite ALESSANDRA MARQUES E SILVA, ALESSANDRA RODRIGUES DE CARVALHO, ALLINE FERNANDES DE OLIVEIRA, ÁLVARO JOSÉ ELIAZAR UBALDO, AMANDA APARECIDA DE SOUZA, ANDRÉ BERNARDI CAMPOS, ANDRÉ ROCHA MUNIZ, ANNA LUIZA ARAUJO CEROY CESAR, ANTÔNIO MAROCA SOARES, APARECIDA PRISCILA DE OLIVEIRA, BARBARA ABREU FIGUEIREDO, BÁRBARA PEREIRA STOPATTO, BELIZA OLIVEIRA SANTOS, BERNARDO DE OLIVEIRA CALAZANS, BERNARDO MATOS DE FIGUEIRÔA FERNANDES, BRUNA ARRIEL BELCHIOR, BRUNA FLORÊNCIO MOREIRA, BRUNA MARIA BARBOSA SALGADO, BRUNO FERREIRA ANATÓLIO LIMA, BRUNO FROES MEGALE, CAMILA BARBOSA DE ABREU ROCHA, CAMILLA TURQUIA GOMES, CARLA MARIA FERREIRA DE SOUZA, CARLOS AUGUSTO QUEIROZ DE FIGUEIREDO BRANCO, CAROLINE MÁRCIA CRUZ, CAROLINE VASCONCELOS COSTA LANZA, CELSO LUIZ CORTELETTI FILHO, CEZAR DE CASTRO MELO, CHRISTIANE RIBEIRO RESENDE MELO, CLYSSE JULIANA ROCHA, CRISTIAN ALEXANDRE DO ROSÁRIO SANTOS, CRISTIANNE FONSECA PEREIRA NASCIMENTO, DALILA BANDEIRA DE SOUZA, DANIEL MENEZES FERNANDES, DANIEL VIEIRA LAGE BRANDÃO, DAVID PEIXOTO SAMPAIO, DAYSE GRAZIELA BORGES LOBO, DÉBORA FREITAS ABREU, DIANYNNE BORÉM DE ALMEIDA, DIOGO VIEIRA GOOD GOD, EDILAINE MARQUES BRAGA, ELGAH MARIA ZUM BACH LAMOUNIER, ELIZA HELENA GUEDES REIS TEIXEIRA DOS SANTOS, FABÍOLA GUIMARÃES SOARES, FELIPE ABRAS SILVA, FELIPE CORREA OLIVEIRA, FELIPE COSSO PIMENTA, FELIPE GONTIJO SOARES LOPES, FELIPE LÉCIO OLIVEIRA CATTONI DINIZ, FERNANDA SILVA VIEIRA, FERNANDA SIMOES DANTAS, FLAVIA CAMILA OLIVEIRA MATEUS, FRANCINE DE MELO GUIMARAES, GABRIELA CHAVES CANÇADO, GABRIELA EL BIZRI PORTES, GLAUCIA FERNANDES DA SILVA, GUILHERME SCHIAVO CRUZ, GUSTAVO DE FREITAS VILELA, GUSTAVO HENRIQUE DE QUEIROZ MACHADO, HELENA MARIA SIDNEI DE OLIVEIRA, HENRIQUE ALVES DE SOUZA, IANDRA DE CARVALHO FREITAS, IASMINE RAFAELA PIMENTA GONÇALVES DO NASCIMENTO, IOLANDA AMELIA BARBOSA XISTO, ISABELLA FRANÇA REIS RIBEIRO, JANIS LIGIA JORGE DAHER, JOAO NOGUEIRA DE FREITAS NETO, KARINA OLIVEIRA ARAUJO, KARLA ISABELLA ANDRADE CAPUTO, KELLY ADRIANE DE PAULA, LEONARDO BICALHO DE ABREU, LEONARDO MACHADO PONTES, LEONARDO MONTEIRO RODRIGUES, LILIA FELICIANO JACOMINO, LÍLIAN MOREIRA DE CARVALHO, LUANA MATOS INGLETTO, LUCAS VENEROSO DAUR, LUCIANA RIBEIRO FERREIRA, LUCIANE MARIN, LUDMILA FIGUEIREDO CARVALHO, LUDMILLA CORRÊA DA SILVA LOPES, LUIZ HENRIQUE MAGALHÃES HOSKEN, LUIZ HENRIQUE NERY MASSARA, LUIZA LEMOS ARAÚJO, MANUELA AMARAL DUARTE, MARCELA FERREIRA ITABAYANA, MARCELO CHIARI PRATINI DE MORAES, MARCELO OTTONI DE SALVO COIMBRA, MÁRCIA BRAGA MORATO, MARCO PAULO MASSOTE AGUIAR TAKAHASHI, MARCOS ANTÔNIO AMORIM FERREIRA, MARCOS DAMASCENO, MARCUS VINÍCIUS RODRIGUES PEREIRA, MARIA APARECIDA CAMPOS DUARTE, MARIA EDUARDA GUIMARÃES DE CARVALHO PEREIRA VORCARO, MARIA PAULA MOREIRA DA FONSECA, MARIA VALENTINA DA SILVA ARIANO, MARIANA AMARAL MACHADO, MARIANA BRANDÃO DE QUEIROZ, MARIANA DINIZ LIMA, MARIANA MENDONÇA BALGA, MARIANA URQUIZA VELOSO, MARINA CAMPOS GUIMARÃES VEREZA, MIREILLI CARVALHO MIRANDA MARINHO, MÔNICA DA SILVA DE MOURA BATISTA, MONYQUE BRACARENSE GANDRA, NÁDIA MOREIRA SILVA, NATÁLIA CRISTINA MARQUES PIMENTA, NATALIA DE ANDRADE HORTA, NATÁLIA MAZONI SILVA MARTINS, NATALIA SILVA BITARAES, ODINEA DE PINHO BARROSO QUINET, PAULA XIMENES GUEDES, PAULO ANTONIO GODINHO DE SOUZA, PAULO AUGUSTO FERNANDES FORTES, PAULO MACHADO PONTES, PEDRO AUGUSTO SANTOS PEREIRA FILHO, POLLYANA ALVES SCHIEBER, PRISCILA ALVES DA PAIXÃO, PRISCILA ROSSI RESENDE VIANA, PRISCILA VAZ FERREIRA ADAMI, PRISCILLA MÁRCIA DE CASTRO GOMES, RAFAEL CALDEIRA ALMEIDA, RAFAEL COSTA ZIMMER PRADOS, RAFAEL GUSTAVO SANTOS VIEIRA, RAFAELLA PINHEIRO BELARMINO DE MATOS, RAQUEL CARVALHO MENDES SANTOS, RENATA MADUREIRA CANDIDO, RENATA OLIVEIRA FAJARDO REIS, RICARDO AUGUSTO DE GONTIJO VIVIAN, RICARDO CORDEIRO MELLO MAGALHAES DA ROCHA, RODRIGO BINDER LAS CASAS, RODRIGO CIOLETE DE OLIVEIRA, RODRIGO COSTA SILVA, RODRIGO MONTANARI CABRAL, RONAN MELO SILVA, SAMANTHA ACHOUCHE, SAMIR ALVES DAURA, SIDNEY MACHADO TORRES, SÍLVIO CÉSAR ZAKHIA MARANI, SÔNIA PATRÍCIA DE OLIVEIRA CAMPOS, STEFÂNIA OLIVEIRA DIAS, THIAGO ASSUMPÇÃO HENRIQUES, THIAGO LIMA DINIZ, TIAGO GREGÓRIO DE VIEIRA SANTOS, VINÍCIUS GUIMARÃES CALAZANS PEREIRA, VINÍCIUS HORTA DE VASCONCELOS RASO, VINICIUS NASCIMENTO MIRANDA, VINICIUS RAMALHO LIMA, WALDIRENE NORONHA RODRIGUES A C H R D M É I I N S I S T R A Ç ‹ O E C O N T ˘ B E I S Marca Milton Campos é diferencial Foto: Lux Color Integrante da Comissão de Formatura da turma de Ciências Contábeis, Rosiane Martins Ludgero conta que, agora, pretende se especializar em perícia contábil. “Minha tia também está se formando agora, na mesma turma, e nós pretendemos trabalhar juntas”, adianta. A tia é Adriane Marques Pimenta, que atualmente trabalha como datilógrafa no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Participo de audiências e tenho contato com juízes. Gosto de cálculos e de processos e acabei tomando gosto pela perícia contábil. Vou poder unir o útil ao agradável”, destaca. As duas também têm a mesma opinião quando o assunto é a qualidade do curso. “Os professores exigem muito, o que reflete na qualidade. E a Milton Campos é muito conceituada no mercado”, diz Adriane. “As turmas são menores, o que acaba facilitando o aprendizado. O corpo docente é muito capacitado e a estrutura da faculdade é muito boa, de fácil acesso, principalmente para quem mora em Nova Lima, que é meu caso. E o renome que a Milton Campos tem na área de Direito acaba refletindo também nos demais cursos”, acrescenta Rosiane. O colega Rômulo Moreira Torres também destaca o fato de a turma ser pequena e a preocupação com o currículo. “A faculdade procura incluir matérias sempre atuais, como, por exemplo, normas internacionais de ciências contábeis”, ressalta Rômulo, que já é formado em Direito, com pós na área tributária. “Resolvi fazer Ciências Contábeis porque é um complemento na área em que atuo. É um diferencial”, garante. O próximo passo? “Já penso em fazer mestrado em Direito Empresarial”, revela. A formanda em Administração Sabrina Gouvêa dos Santos também tem em seus planos fazer mestrado, para atuar na área acadêmica. Antes, ela pretende fazer pós-graduação em Comércio Exterior. “Gostei muito do curso, principalmente da área internacional, na qual pretendo atuar”, afirma. Já a colega Suemairy Pessoa prefere atuar na área financeira. O próximo passo, daqui a um ano, é fazer pós em finanças. Agora ela já concorre a uma vaga de trainee em duas empresas e a uma de emprego na Vale, onde faz estágio. “Para quem participa de processo seletivo, o nome da Milton Campos é um diferencial. E o curso foi excelente. Veio agregar muita coisa para minha vida, tanto profissional quanto pessoal, para entendimento de mundo”, finaliza.• A D M I N I S T R A Ç ‹ O Possíveis formandos em Administração - manhã e noite ALCIONE APARECIDA TEIXEIRA DIAS, ANGELO ANTONIO DE ARAÚJO PERNA, ARNALDO OLIVIER BRASILEIRO FILHO, BRUNO GABRICH RIBEIRO, CARLOS GUSTAVO LODI CARSALADE VON GOSSLER KUBITZ, DANIELA MARTINS NICHOLLS, DÉBORAH VERTELLO FIGUEREDO, DIOGO ADELINO DA SILVA, ERIBALDO AMARAL DA SILVA, FERNANDO DUARTE MENDES VENUTO, FLÁVIO OLIVEIRA BONFORMAGIO, GLEICIANE FERREIRA MAGALHÃES, JENNIFER BRITO ARAÚJO, JULIANA SARAIVA VICENTE DE AZEVEDO, LIANA DE DIVITIIS ZAN, LUCIANA TARDI DOS SANTOS AMORIM, MARCEL FUSCO RODRIGUES, MARTA RODRIGUES FERREIRA, NATALIA CALDEIRA RIBEIRO DE CARVALHO, PATRÍCIA GRAZIELLE PAIS DE ANDRADE, RAFAELA EL ABRAS CARNEIRO, RAFAELA VIANA SAMPAIO E MELLO, SABRINA GOUVÊA DOS SANTOS, SUE MAIRY PESSOA FIGUEIREDO Colação de Grau • Direito - Dia 16/7, às 20 horas, no Minascentro • Ciências Contábeis - Dia 6/8, às 20 horas, no Auditório do Campus II das Faculdades Milton Campos • Administração - Dia 3/9, às 21 horas, no Auditório do Campus II das Faculdades Milton Campos Nossas almas são borboletas C I ¯ N C I A S C O N T ˘ B E I Possíveis formandos em Ciências Contábeis - noite ADRIANE MARQUES PIMENTA, AMÁBILE DE FÁTIMA PIMENTA, AMILTON PEDRO HEY JÚNIOR, HELAINE SIMAN GLÓRIA, IVANA MÁRCIA SILVA CRUZ, JOÃO BATISTA DO CARMO BARBOSA, JORDANA MARQUES SENA, JUSCELINO MOREIRA FEITOSA, LUCIANA MARIA DOS SANTOS, ROMULO MOREIRA TORRES, ROSIANE MARTINS LUDGERO S Quando entendermos a morte como processo de libertação do casulo, e que a vida continua pujante e real, ela deixará de ser momento de conclusão da vida, como muitos pensamos, para ser momento de transformação e de continuidade em diferente etapa. Ao deparar-nos com a perda de alguém que amamos, lembremos que o corpo que vemos é apenas o casulo que lhe foi emprestado, para as experiências necessárias. E pensemos na borboleta que se liberta, para poder alçar vôos, sob os desígnios amorosos de Deus. Gabi, 27/03/1988 - 24/05/2010 Gabriela Maria Vasconcelos Pinto era aluna do 8º período de Direito da Milton Campos e sua morte deixou consternada toda a comunidade de colegas, professores, funcionários e a direção da faculdade e do Cefos. Fica aqui a nossa sentida homenagem.• J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 A A Foto: Photograf Editoração Visual A C O N G R E S S O Faculdades se unem na discussão de história e filosofia do Direito na Milton Campos em agosto A Faculdade de Direito Milton Campos será uma das sedes do maior Congresso de História do Direito já feito no Brasil, que envolverá onze instituições de ensino superior no país em sua organização e movimentará, entre painelistas e conferencistas, 37 pesquisadores de história do direito, entre os quais os mais importantes nomes do Brasil e de Portugal. O congresso terá como tema “Narrativas Alternativas: Do Antigo Regime à República” e será itinerante, sendo realizado em agosto em Recife (entre os dias 18 e 20), na FDMC (entre os dias 24 e 26) e em Ouro Preto (nos dias 27 e 28, na Escola de Farmácia da UFOP). Além das palestras e painéis já definidos, haverá oportunidade para a comunidade acadêmica apresentar comunicações e sugerir novos painéis. As inscrições para participação, envio de comunicações ou sugestão de painéis já estão abertas nas secretarias das instituições organizadoras e pelo site www.filosofiadodireito.org.br. Em busca da democracia étnico-cultural J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 O professor Lucas Gontijo, da FDMC, um dos organizadores, explica as propostas do evento: Como nasceu a ideia do Congresso? Lucas: Há anos venho pesquisando metodologia da história, sobretudo como pesquisador de história do direito com ênfase na historiografia dos povos de língua portuguesa e assim infiltrei-me gradativamente nos bancos de fontes primárias que Portugal dispõe. No ano passado, conheci alguns autores que estava lendo, como Rui Cunha Martins, da Universidade de Coimbra, e Antônio Pedro Barbas Homem, da Universidade de Lisboa, entre ouros, e destes contatos surgiu o congresso. Mas quem abriu esta porta no Brasil foi o professor Cláudio Brandão, de Pernambuco, que dá aula no curso de doutorado de Coimbra. Depois, o projeto foi crescendo com novas parcerias, como a da Ordem dos Ad-vogados do Brasil, do BH Convention & Visitors Bureau, do Instituto Brasileiro de História do Direito e da Fapemig, que têm colaborado decisivamente. Mas fundamental mesmo foi a participação de outras instituições de ensino e da Abrafi, que hoje tem grande penetração no meio acadêmico. Qual é a proposta do evento? Lucas: O nosso Congresso contesta as formas tradicionais de enxergar a história. Não veremos nele a história oficial, ou a história das autoridades, dos grandes atos públicos. Ao contrário, propomos uma análise crítica das práticas jurídicas no mundo de língua portuguesa. Nosso objetivo é mostrar que é possível projetar diversos enfoques, estranhos às narrativas hegemônicas usualmente postuladas nas escolas de direito, e que estes enfoques são subsídios para a construção de uma proposta democrática para o Brasil. A novidade deste congresso será dis- cutir a relação entre os grupos identitários excluídos da história dominante – como os judeus, os escravos, os criminosos, os “invertidos” (terminologia da época para homossexuais), os degredados, os escravos –, sempre a partir de uma perspectiva transversal, de cunho antropológico e crítico, que possibilite compreender complexidades e diversidades culturais, por meio das práticas do direito civil, do direito penal, das técnicas administrativas. O congresso é de história, mas suas preocupações visam fundamentar o Estado pós-nacional, ou seja, o Estado do Século XXI. E porque a escolha pela história dos povos de língua portuguesa, e em especial pela história dos excluídos? Lucas: Porque devemos estudar a nossa própria história e não a história dos europeus centrais, como usualmente se faz no Brasil. A dimensão espacial do evento se configura em todo território de ocupação portuguesa, mas foca, sobretudo, a nossa própria odisséia. E isso implica efeitos e reflexos vindos das relações multiétnicas e multiculturais hauridas neste processo. Somos cafuzos, mamelucos, mulatos, mestiços de todos os tipos étnicos, judeus, árabes, mediterrâneos em geral. Temos por ancestralidade um povo que apareceu aqui para trabalhar e era pobre, sujeitado a técnicas de administração política excludente, violenta, em plena situação de adversidade, de dificuldade. Por isso precisamos de um prisma historiográfico capaz de estudar os aspectos antropológicos, sociológicos e jurídicos desta conformação multiétnica e multicultural. No campo jurídico, pretende-se observar as práticas da magistratura, das câmaras legislativas e das práticas advocatícias e policiais, assim como a subversão, a criminalidade e as insurreições sociais. Ou seja, observar como se desenvolvia o construto ideológico estatal-administrativo e a reação Além da Associação Brasileira de Filosofia do Direito (Abrafi) e das três instituições anfitriãs – a Faculdade de Direito Damas, de Recife, a Faculdade de Direito Milton Campos e a Universidade Federal de Ouro Preto –, outras nove instituições participam da organização do Congresso: PUC Minas, Faculdade de Direito de Varginha, Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete, Unipac, Centro de Estudos Superiores Aprendiz de Barbacena, Facesf de Pernambuco, FAL do Rio Grande do Norte e Curso de Ciências do Estado da Faculdade de Direito da UFMG. da sociedade civil, incluindo-se nesta os grupos identitários historicamente à margem do processo de garantia, de direitos, de segurança. Este é um congresso que congrega história do direito com filosofia do direito? Lucas: Sim, o congresso é de filosofia também, não resta dúvida. Por este motivo é proposto pela Associação Brasileira de Filosofia do Direito. Pois desejamos explicitar, por meio de aportes da filosofia do direito, a complexidade subjacente aos conceitos de Estado Moderno e de direito, em contexto que descortina a história oculta ou não contada pela dita “versão oficial”. Quem e o que era este tal “novo mundo” em processo de estruturação política, pelo viés da tensão entre o tradicional (direito imperial português e direito canônico) e o novo (contingências específicas do processo de ocupação) e adequação às contingências de violência que aqui se plantaram? Como se formou este amalgama? Então há, neste prisma, uma visão sociológica a ser trabalhada, digamos assim. O congresso tem um forte viés político, não tem? Lucas: Claro, esta é mesmo a proposta dos mentores do congresso – e creio que falo aqui em nome dos professores Adalberto Arcelo e Cláudio Brandão –: desejamos trabalhar temáticas como a exclusão, a guetização, a sujeição pela violência, a segregação pelo poder de compra. Precisamos muito construir uma crítica acadêmica, bem feita, aos sistemas político-jurídicos dos países de língua portuguesa e à sua historiografia forjada, manipulada, para assim abrir caminho à afirmação de diferentes grupos identitários que constituem estes povos e foram soterrados sob a ideologia de unidade político-estatal. Queremos, assim, buscar subsídios teóricos que viabilizem a emergência de discursos historicamente silenciados, criar condições de se fazer justiça, de se fundar uma democracia étnico-cultural.• A R T I G O JULIANA DIAS FREIRE* Há 15 anos, o legislador brasileiro, seguindo a tendência mundial de buscar instrumentos consensuais para a solução de conflitos, promulgou a Lei Federal nº 9.099, de 26/09/95, dando efetividade ao artigo 98, I, da Constituição Federal. Referida lei regula a estrutura e o funcionamento dos Juizados Especiais Criminais e Cíveis, em que são julgadas as chamadas infrações penais de menor potencial ofensivo, que vem a ser as contravenções penais e os crimes a que a lei comina pena máxima não superior a dois anos. Além de buscar a conciliação das partes, o diploma prima pela informalidade, oralidade, simplicidade e celeridade em seu processo. Em sua audiência inaugural, antes do oferecimento da denúncia, há a possibilidade de resolver, ao mesmo tempo, responsabilidade civil e penal, através dos institutos da composição civil dos danos e da transação penal. Não sendo possível a composição civil do dano, o qual, se ocorresse, acarretaria a renúncia da ação penal, será feita proposta de transação penal pelo órgão acusador onde ocorrerá tentativa do acordo com o autor do fato. Em contrapartida à tradicional jurisdição de conflito, que leva ao processo contencioso entre acusação e defesa, aparece o instituto da transação penal, em que encontramos uma jurisdição de consenso, que busca estimular o acordo entre litigantes, a reparação amigável do dano e, ainda, evitar a instauração do processo. Será proposta a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa e, se aceita pelo autor da infração e satisfeitas as exigências legais do artigo 76 da citada lei, ocorrerá, em regra, sua homologação judicial. Desde a instituição do Juizado Especial, há discussão quanto às consequências jurídicas do descumprimento injustificado do acordo firmado em transação penal. No tocante ao descumprimento da pena de multa, o assunto já se encontra pacificado: em face da Lei 9.268/96, que deu nova redação ao artigo 51 do Código Penal, a pena de multa é considerada dívida de valor, a ser executada nos moldes da dívida ativa da Fazenda Pública. Assim, imposta e não paga, o autor da infração será executado no Juízo Cível, ficando impedida a conversão da pena de multa em privativa de liberdade. Quanto ao descumprimento da pena restritiva de direitos, vários são os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais. Vamos discorrer acerca dos mais importantes. A primeira corrente defende que a sentença em sede de transação penal possui caráter condenatório. Afirmam seus defensores que uma vez descumprida a pena restritiva de direitos imposta na decisão, não pode ocorrer o início da ação penal com o oferecimento da denúncia, convertendo, dessa forma, a restritiva de direitos em privativa de liberdade. Eles encontram fundamento no artigo 181, parágrafo 1º, “c”, da Lei de Execuções Penais. Não seria possível o início da ação penal, com o oferecimento da denúncia, por ter a sentença condenatória feito coisa julgada, tanto na órbita material, como formal, encerrando, assim, a prestação jurisdicional. O STJ tem entendimento nesse sentido, a exemplo da decisão do HC 14666/SP, publicada em 02/04/2001. Para uma segunda corrente, comandada por Damásio de Jesus, não pode haver nem a retomada do processo, com o oferecimento da denúncia, nem sua conversão em pena privativa de liberdade, restando, simplesmente, a ineficiência da sentença de transação penal. Argumenta o renomado autor que a composição penal encerrou o procedimento e que o legislador, não prevendo a hipótese, criou uma situação sem solução contra o autor do fato. A terceira corrente defende a natureza meramente homologatória da sentença da transação penal, aduzindo que não há como realizar a conversão da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade. Assim, uma vez descumprido o acordo homologado, propõe-se a ação penal, com o oferecimento da denúncia. Esta última é a posição do STF, segundo o qual a sentença homologatória da transação penal possui caráter meramente homologatório, apta a fazer coisa julgada apenas formal, sendo possível a propositura da ação penal nos casos de descumprimento da pena acordada. A propósito, em recentíssima decisão publicada em 26/02/10 (Repercussão Geral por Quest. Ord. Em RE n. 602.072-RS), a Suprema Corte reconheceu a existência de repercussão geral sobre o tema e reafirmou a sua jurisprudência acerca da possibilidade de propositura de ação penal quando descumpridas as cláusulas estabelecidas em transação penal homologada. Apesar da decisão do STF, as divergências continuarão a existir, e poderiam ter sido evitadas se não houvesse omissão do legislador quando da elaboração da lei. Diante disso, cabe aos membros do Judiciário e do Ministério Público utilizar esta lei, que modificou a aplicação do direito penal no Brasil, de forma consciente e adequada. Nas palavras do ilustre professor Eugênio Pacelli: “A pressa e a informalidade com que as questões podem ser tratadas – e a realidade demonstra tal incidência – nos Juizados, com os olhos voltados para a eficiência e a rápida satisfação dos interesses em conflito, podem ser nocivas à realização da Justiça Penal. Todo cuidado é pouco, sobretudo no que se refere à atuação dos órgãos do MP e do Judiciário, responsáveis, cada um à sua maneira, pela administração dos Juizados. Mas, ainda que assim seja, pensamos que os Juizados Especiais Criminais vieram para ficar. E devem mesmo ficar.”• *ADVOGADA GRADUADA PELA FACULDADE DE DIREITO MILTON CAMPOS, PŁS-GRADUADA EM DIREITO PÐBLICO E EM PROCESSO. P U B L I C A Ç ‹ O D E A R T I G O S O espaço para artigos é aberto a professores, alunos e ex-alunos das Faculdades Milton Campos. Envie o seu para [email protected]. O texto deve ter de 4 . 0 0 0 a 6 . 0 0 0 caracteres (com espaço), ser identificado com o nome do autor, telefone para contato e, no caso de estudantes, nome do professor responsável pela revisão. Mande também sua dica para a ilustração. Os artigos são publicados por ordem de chegada. N O T A Os professores e alunos interessados em encaminhar artigos para publicação no ESTADO DE MINAS poderão fazê-lo por intermédio da Assessoria de Comunicação da faculdade: [email protected] J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 Descumprimento de acordo firmado em transação penal P Ł S - G R A D U A Ç ‹ O IMPRESSO ESPECIAL Contrato n.º 9912238913 ECT DR/MG Centro Educ. Form. Superior Professores fazem palestras e mestrandos apresentam trabalhos no XIX Conpedi Quatro professores fizeram palestras e seis mestrandos em Direito Empresarial da Faculdade de Direito Milton Campos apresentaram trabalhos no XIX Encontro do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (Conpedi), em Fortaleza, que teve como tema central "Direitos Fundamentais e Transdisciplinaridade". As palestras foram do coordenador da pós-graduação, Carlos Alberto Rohrmann, sobre “A Fapemig como agência de fomento e a área do direito”; de Nanci de Melo e Silva e Fernanda Aparecida Mendes e Silva Garcia Assumpção, sobre “A Institucionalização Jurídica dos Custos dos Recursos Naturais e a Responsabilidade Social Empresarial” e de Ricardo Adriano Massara Brasileiro, sobre “História do Direito como discurso legitimador: Chiovenda e o Direito Romano; com especial referimento à doutrina da ação”. Os mestrandos que apresentaram trabalhos foram os seguintes: Na sessão sobre “Direito tributário e democracia”, Patrícia Dantas Gaia, sobre “O princípio da preservação das empresas e sua aplicação no direito tributário” e Rosíris Paula Cerizze Vogas sobre “A insegurança jurídica do fator acidentário de prevenção como instrumento de flexibilização das alíquotas da contribuição ao Sat”. Na sessão sobre “Acesso à justiça”, Frederico Oliveira Freitas apresentou “Acesso à jurisdição nos pedidos de separação; divórcio e inventário consensuais” e Thiago Penido Martins, sobre “Direitos Fundamentais: Um novo olhar; uma nova perspectiva.”. Na sessão sobre “Relações privadas e democracia” Luiz Guilherme de Melo Borges apresentou a comunicação “Análise da relação jurídica de consumo sob o prisma dos diferentes modelos de aplicação horizontal dos direitos fundamentais” e Patrícia Maria Oliva Gontijo apresentou “Crédito e superendividamento: uma análise em busca da concretização do princípio da dignidade da pessoa humana”.• DACON Conheça os planos da nova diretoria do Dacon J O R N A L D A S FA C U L D A D E S M I LT O N C A M P O S • N . 1 3 7 • J U L H O / 2 0 1 0 Dar continuidade ao que já está sendo bem feito e melhorar os pontos fracos. Esse é o objetivo da gestão Animus, que acaba de assumir o Diretório Acadêmico Orozimbo Nonato (Dacon). O presidente Lucas Alcici conta que, entre as boas coisas que vão continuar estão as tradicionais festas e viagens que fazem parte do calendário anual do Dacon. Mas será preciso, segundo ele, fortalecer as iniciativas que visam à participação e à integração dos alunos. Nesse sentido, a diretoria teve o cuidado de nomear, para cada departamento, pelo menos um aluno de cada turno. Assim, os estudantes terão mais facilidade quando quiserem entrar em contato com o Diretório Acadêmico. Lucas explica que também haverá uma atuação mais forte nas reivindicações. Ele cita que os pedidos de instalação de “insufilm” nas janelas já estão sendo atendidos, mas que faltam ainda os ventiladores de teto, demanda antiga dos alunos. A revitalização do site do Dacon também está nos planos da nova gestão. No ambiente virtual, Lucas pretende aumentar a participação dos colegas com enquetes e comentários sobre assuntos atuais. Como estamos em ano eleitoral, o Dacon planeja também trazer para a faculdade candidatos e especialistas. O calendário de atividades está sendo elaborado e deve ser divulgado em breve. Confira a seguir os integrantes da nova diretoria do Dacon: • Presidente: Lucas Alcici • Vice-presidente: Luiz Gustavo Mascarenhas • 1º secretário: Saulo Amaral • 2º secretário: Thaís Campos • 1º tesoureiro: Eduardo Barket • 2º tesoureiro: Arctur Cueto • Dep. de Assistência:Fabrício Soares e Charlotte Greco • Dep. de Educação e Cultura: Pedro Andrade e Mariana Ceccato • Dep. Social:Nathália Neiva, Bernardo Cunha e Marcos Camilo Costa • Dep. de Ética e Defesa do Aluno: Juliana Fulgêncio e Renata Favero • Departamento Esportivo: Fernando Botoni e Rodrigo Serrano • Dep. de Relações Públicas: Bruno Araújo, Isabella Farah e Rafaela Linhares• IMPRESSO A nova diretoria com o professor Epaminondas Fulgêncio.