FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
AMANDA SIQUEIRA
ESTILO DE VIDA DOS IDOSOS DO GRUPO HIPERDIA DA UNIDADE
BÁSICA LEONARDO ALVES DE SOUZA DO MUNICIPIO DE
VILHENA- RO
PORTO VELHO- RO
2014
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
AMANDA SIQUEIRA
ESTILO DE VIDA DOS IDOSOS DO GRUPO HIPERDIA DA UNIDADE
BÁSICA LEONARDO ALVES DE SOUZA DO MUNICIPIO DE
VILHENA- RO
Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação em Licenciatura Plena do
Curso de Educação Física na Modalidade
de Ensino Presencial pelo Departamento
de Educação Física da Universidade
Federal de Rondônia.
ORIENTADORA: DRA. ANGELIETE GARCEZ MILITÃO
PORTO VELHO- RO
2014
AMANDA SIQUEIRA
ESTILO DE VIDA DOS IDOSOS DO GRUPO HIPERDIA DA UNIDADE BÁSICA
LEONARDO ALVES DE SOUZA DO MUNICIPIO DE VILHENA- RO
Defesa Pública do Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do Grau
Superior em Licenciatura do Curso de Educação Física na Modalidade de Ensino
Presencial pelo Departamento de Educação Física da Universidade Federal de
Rondônia. Com o tema: Estilo de vida dos idosos cadastrados no hiperdia
Palavras-chave: idosos , estilo de vida, hiperdia
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________________
Prof. Dra. Angeliete Garcez Militão – DEF/UNIR
_______________________________________________________________
Prof.Esp. Daniel Delani – DEF/UNIR 1º Membro
_______________________________________________________________
Prof. MS. Eurly Kang Tourinho – DEF/UNIR- 2º Membro
Conceito ______________
Porto Velho___de____________ de 2014.
______________________________________
Prof. Esp. Daniel Oliveira de Souza–
DEF/UNIR - Responsável
Dedico esse trabalho a minha irmã Raiza Maria de Siqueira,
por ter me apoiado, ajudado, sendo minha força e meu exemplo
durante esses quatro anos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, que me deu o fôlego de vida, que me ama,
me protege e nunca me abandona.
A minha família: Raimundo, Lúcia, Raiza, Madalena, Patrícia, Helena, Paulinha,
Paulo, Hércules e Bartolomeu. Obrigada por nunca duvidarem de mim, por me
apoiarem, nunca me deixaram sozinha e sempre acreditaram na minha capacidade.
Aos bebês da casa: Bob e Sally, titia ama muito.
Aos meus amigos: Aimée, Álef, Charles, Cristiano, Dábilla, Douglas, Evanice,
Glenda, João Lucas, Liliane e Vítor Pedraça. Vocês são a prova viva que realmente
há amigos mais chegados que um irmão!
A minha orientadora, Professora Angeliete muito obrigada pela ajuda, paciência
e dedicação. Obrigada por ter me estendido à mão quando eu estava realmente
precisando.
Também aos meus professores de curso, muito obrigada pelos ensinamentos e
apoio. Em especial aos professores: Angeliete, Daniel Delani, Eurly Tourinho,
Roberto Godoi e Ramón.
“A sujeição que na juventude e na idade madura nos penetra no coração e no
espírito, o mau uso e a sufocação que impõe às nossas energias mais nobres, dãonos um maravilhoso sentimento do valor que temos quando conseguimos apesar de
tudo realizar os nossos melhores desejos”.
Friedrich Holderlin
RESUMO
Este trabalho apresenta o resultado da pesquisa descritiva desenvolvida no grupo de
Hiperdia- Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos, localizado no
município de Vilhena na unidade de saúde Leonardo Alves de Souza , sito a avenida Paraná n° 1680,
Bairro Setor 8 , estado de Rondônia, que busca apresentar o estilo de vida dos idosos participantes
do grupo de Hiperdia utilizando como questionário o Perfil do Estilo de Vida Individual – PEVI , que
verifica cinco fatores importantes para determinar o estilo de vida tais como: prática de atividades
físicas, nutrição, comportamento preventivo, stress e relacionamento. Fazem parte do grupo de
idosos do referido grupo 20 idosos, (100%) sendo que no período de aplicação do questionário
apenas 16 (80%) responderam os questionamentos. Os resultados mostram que 56% dos idosos
raramente inclui 5 porções de frutas e legumes, 30 % e 35% nunca e raramente respectivamente
fazem de 4 a 5 refeições variadas por dia, 44% nunca realizam exercícios que utilizam força e
alongamento muscular, 38% não realizam atividade física por pelo menos 30 minutos diariamente,
81% ingerem bebidas alcoólicas. 50% conhecem sua pressão arterial e os níveis de colesterol e
procuram controla-los, 69% usam cinto de segurança e procuram cultivar amigos, 38% incluem no
seu lazer reuniões com amigos, 62% reservam tempo para relaxar e 63% disseram que conseguem
manter a calma durante uma discussão ou quando contrariados .Conclui-se que, os idosos dos
grupos de Hiperdia da unidade básica Leonardo Alves de Souza do município de Vilhena- RO, não
possuem bons hábitos alimentares e são sedentários. Sobre o comportamento preventivo precisam
apenas melhorar no fator ingestão de álcool e uso de cigarro, a maioria são fisicamente inativos,
mantém bons relacionamentos e sabem controlar o nível de stress.
Palavras-Chave: Estilo de vida. Saúde. Idosos.
ABSTRACT
This Project presents the result of a descriptive research developed in the group of Hiperdia
- Registry System and Hypertensive and Diabetics care, in Vilhena municipality in the health centre
Leonardo Alves de Souza that is located in Avenida Paraná n° 1680, Bairro Setor 8, Rondônia, which
aims to present the life style of elderly participant people of the Hiperdia group using a questionnaire:
Individual Life Style Profile – PEVI that verifies five important facts to determine specific life styles
such as, physical activities practice, nutrition, preventive behavior, stress and relationship. There are
20 elderly people in this group, (100%) but only 16 (80%) answered the questions. The results show
that 56% of these group rarely include 5 portions of fruits and vegetables, 30% and 35% never or
almost never, respectively, have 4 to 5 different meals a day; 44% never do any forced physical
activity or stretching one; 38% don’t do at least 30 minute physical activity every day; 81% have
alcoholic beverages; 50% are aware about their own blood pressure and cholesterol situation, they try
to control them; 69% use seat belts and try to maintain friendship; 38% include in their leisure activities
meeting friends; 62% have a specific time to rest and 63% said that can keep calm during arguments
or when someone is against them. It’s conclude that elderly people from these Hiperdia groups of the
Leonardo Alves de Souza basic health center of Vilhena municipality in RO don’t have good feeding
habits and they are sedentary ones. About the preventive behave, they just need to decrease alcohol
and smoke consumption. The majority are physical inactive, they maintain good relationships and
know how to control stress levels.
Key-words: Life style. Health. Elderly people.
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO.............................................................................................................9
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA...........................................................................9
1.1.1 Objetivos...........................................................................................................10
1.2.1 Objetivo Geral....................................................................................................10
1.3.1 Objetivos Específicos........................................................................................11
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................12
2.1 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS....................................................................12
2.1.1 Programa de Saúde da Família.......................................................................12
2.1.2 Núcleo de Apoio á Saúde da Família – NASF...............................................14
2.1.2.1 Educador Físico no NASF...............................................................................15
2.1.3 Hiperdia.............................................................................................................16
2.2 TERCEIRA IDADE................................................................................................17
2.2.1 Efeitos ocasionados pelo envelhecimento...................................................18
2.2.1.1 Biológicos........................................................................................................18
2.2.1.2 Psicologicos....................................................................................................19
2.2.1.3 Sociologicos...................................................................................................19
2.2.2 Doenças comuns na terceira idade...................................................................20
2.3 ESTILO DE VIDA..................................................................................................21
2.3.1 Nutrição.............................................................................................................22
2.3.2 Estresse.............................................................................................................22
2.3.3 Atividade Física................................................................................................23
2.3.4 Comportamento preventivo............................................................................26
2.3.5 Relacionamentos..............................................................................................26
3 METODOLOGIA......................................................................................................27
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO.......................................................................27
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA..................................................................................27
3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA........................................................................27
3.4 ANALISE DOS DADOS.........................................................................................27
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................29
4.1 Fatores Relacionados á Nutrição.........................................................................29
4.2 Fatores Relacionados à Atividade Física..............................................................31
4.3 Fatores Relacionados ao Comportamento Preventivo.........................................33
4.4 Fatores Relacionados aos Relacionamentos.......................................................35
4.5 Fatores Relacionados ao Estresse.......................................................................37
5 CONCLUSÃO..........................................................................................................40
6 OBRAS CONSULTADAS........................................................................................42
7 ANEXOS..................................................................................................................47
7.1 ANEXO 1...............................................................................................................47
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Os
contingentes
de
idosos
vêm
crescendo
consideravelmente,
principalmente nas duas últimas décadas (IBGE, 2014). Esse aumento da
expectativa de vida, apesar de ser um grande triunfo para a humanidade, é um
desafio para o Sistema Único de Saúde (SUS), pois, o aparecimento de doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT), principalmente as doenças cardiovasculares
são mais decorrente, representando a primeira causa de internação dos idosos pelo
SUS (DATASUS, 2009).
Entre os fatores de risco para doença cardiovascular, encontram-se a
hipertensão arterial e a diabetes mellitus, que estão entre as principais patologias
acometidas pelos idosos. Exigindo assim, do poder público, medidas mais efetivas
que garantam uma sistemática melhoria na qualidade de vida dessa população. Em
2002, foi criado pelo Ministério da Saúde, o Sistema de Cadastramento e
Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA), com o objetivo de
atacar a fundo estes agravos, estabelecendo metas e diretrizes para ampliar ações
de prevenção, diagnóstico, tratamento e controle dessas patologias, através da
reorganização do trabalho de atenção à saúde, das unidades da rede básica dos
Serviços de Saúde (BRASIL, 2002).
O HIPERDIA mantem reuniões frequentes para a entrega de remédios,
acompanhamento clínico e outras funções. Essa iniciativa faz parte do planejamento
do Sistema Único de Saúde- SUS dentro das unidades básicas de saúde (postos,
policlínicas), ligado à estratégia á saúde da família que podem ser grupos formados
por um clínico geral, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis
agentes comunitários de saúde, dependendo da demanda local (Caderno de
atenção básica, 2000).
Em Vilhena a Unidade de Saúde Leonardo Alves de Souza conta com 7
equipes de saúde compostas por um enfermeiro, um clínico geral, um técnico de
enfermagem e quatro agentes comunitários. Com 2 grupos com Programa
10
HIPERDIA que foram criados recentemente conta com o total de cerca de 20 idosos
cadastrad que se reúnem mensalmente a cada quinze dias para receber medicação
como: Insulina, Glibenclamida, captopril, Inalapril, Hidrocloprotiazida, Losartana,
entre outros.
O estilo de vida saudável é fundamental para o controle da hipertensão
arterial e diabetes, mesmo em indivíduos que fazem tratamento medicamentoso
adequado. Segundo Nahas (2001), o estilo de vida nada mais é que nossas
escolhas e decisões cotidianas. Para ele, existem, no estilo de vida, os fatores
negativos modificáveis: fumo, álcool, drogas, isolamento social, sedentarismo. No
entanto, conforme afirma também o referido pesquisador, mais do que nunca é
grande o impacto dos hábitos pessoais e do estilo de vida na saúde na prevenção e
controle de doenças.
Entre os principais componentes que afetam diretamente a qualidade de
vida estão: os hábitos alimentares, controle do stress, atividades físicas,
relacionamentos e comportamentos preventivos. Estes quando controlados podem
ter grande influência no estilo de vida e saúde dos idosos, visto que são facilmente
modificados e aumentam a chance de uma velhice mais saudável.
Deste modo, torna-se necessário conhecer o estilo de vida dos idosos
cadastrados no HIPERDIA da Unidade de Saúde Leonardo Alves de Souza para
embasar o planejamento das atividades da equipe de saúde da família para que
promovam e/ou mantenham um estilo de vida saudável e contribuam com a
qualidade de vida dessa população.
1.1.1 OBJETIVOS
1.2.1-Objetivo Geral

Identificar o estilo de vida dos idosos cadastrados na Unidade de Saúde
Leonardo Alves de Souza.
1.3.1 Objetivos Específicos
11

Verificar os hábitos alimentares dos idosos cadastrados na Unidade de
Saúde;

Verificar a prática de atividade física dos idosos cadastrados na Unidade de
Saúde;

Conhecer os fatores relacionados ao comportamento preventivo;

Avaliar o relacionamento social dos idosos cadastrados na Unidade de
Saúde, e;

Identificar o estresse dos idosos cadastrados na Unidade de Saúde.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de
saúde no Brasil. Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do
mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde. Foi instituído pela
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, como forma de efetivar o
mandamento constitucional do direito à saúde como um “direito de todos” e “dever
12
do Estado” e está regulado pela Lei nº. 8.080/1990, a qual operacionaliza o
atendimento público da saúde.
Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à
saúde universal e gratuita, financiada com recursos provenientes dos orçamentos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme rege o artigo
195 da Constituição. Fazem parte do Sistema Único de Saúde, os centros e postos
de
saúde,
os hospitais
públicos –
laboratórios e hemocentros (bancos
de
sangue),
incluindo
os
os universitários,
serviços
de Vigilância
Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e
institutos de pesquisa acadêmica e científica, como a FIOCRUZ - Fundação
Oswaldo Cruz - e o Instituto Vital Brasil.
2.1.1 Programa de Saúde da Família
O programa de saúde da família é entendido como uma estratégia de
reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de
equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são
responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de pessoas (2.400 a
4.000), localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com
ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e
agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade (caderno de
atenção básica, 1999).
De acordo com a Portaria Nº 2488/2011 são características do processo de
trabalho das equipes de saúde da família.

Definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das
UBS e das equipes;

Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo
com as necessidades de saúde da população, com a priorização de intervenções
clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de frequência,
risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização
da agenda de trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se
13
evitar a divisão de agenda segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de
vida, sexo e patologias dificultando o acesso dos usuários;

Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco
clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de
prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis;

Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco,
avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade tendo em vista
a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro
atendimento às urgências;

Prover atenção integral, contínua e organizada à população;

Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em
locais do território (salões comunitários, escolas, creches, praças, etc.) e outros
espaços que comportem a ação planejada;

Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúdedoença da população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e
na busca por qualidade de vida pelos usuários;

Programar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão tais
como a participação coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomenta a
autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos implicados na produção de
saúde, o compromisso com a ambiência e com as condições de trabalho e
cuidado, a constituição de vínculos solidários, a identificação das necessidades
sociais e organização do serviço em função delas, entre outras;

Participar do planejamento local de saúde assim como do monitoramento e a
avaliação das ações na sua equipe, unidade e município; visando à readequação
do processo de trabalho e do planejamento frente às necessidades, realidade,
dificuldades e possibilidades analisadas;

Desenvolver ações Inter setoriais, integrando projetos e redes de apoio social,
voltados para o desenvolvimento de uma atenção integral;

Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e

Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de
saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de
14
locomoção até uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor
frequência e menor necessidade de recursos de saúde e realizar o cuidado
compartilhado com as equipes de atenção domiciliar nos demais casos.
2.1.2 Núcleo de apoio á saúde da família – NASF
O Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família
(NASF), mediante a Portaria GM nº 154, de 24 de janeiro de 2008, republicada em 4
de março de 2008. O principal objetivo foi o de apoiar a inserção da Estratégia de
Saúde da Família na rede de serviços, além de ampliar a abrangência e o escopo
das ações da Atenção Básica, e aumentar a resolutividade dela, reforçando os
processos de territorialização e regionalização em saúde. (Diretrizes do NASF,
2009).
A referida Portaria traz como pressupostos políticas nacionais diversas, tais
como: de Promoção da Saúde; Integração da Pessoa com Deficiência; Alimentação
e Nutrição; de Saúde da Criança e do Adolescente; de Atenção Integral à Saúde da
Mulher; de Práticas Integrativas e Complementares; de Assistência Farmacêutica;
da Pessoa Idosa; de Saúde Mental; de Humanização em Saúde, além da Política
Nacional de Assistência Social e da Saúde do Homem.
O NASF é uma estratégia inovadora que tem por objetivo apoiar, ampliar,
aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família.
Seus requisitos são, além do conhecimento técnico, a responsabilidade por
determinado número de equipes de SF e o desenvolvimento de habilidades
relacionadas ao paradigma da Saúde da Família. Deve estar comprometido,
também, com a promoção de mudanças na atitude e na atuação dos profissionais da
SF e entre sua própria equipe (NASF), incluindo na atuação ações intersetoriais e
interdisciplinares, promoção, prevenção, reabilitação da saúde e cura, além de
humanização de serviços, educação permanente, promoção da integralidade e da
organização territorial dos serviços de saúde (Diretrizes do NASF, 2009).
O NASF deve ser constituído por equipes compostas por profissionais de
diferentes áreas de conhecimento, para atuarem no apoio e em parceria com os
profissionais das equipes de Saúde da Família, com foco nas práticas em saúde nos
15
territórios sob responsabilidade da equipe de saúde de família (Diretrizes do NASF,
2009).
2.1.2.1 Educador Físico no NASF
Na década de 90, o Ministério da Saúde dedicou especial atenção ao
debate acerca da promoção da saúde, institucionalizando a discussão e arrolando
algumas experiências nacionais neste campo, que foram sistematizadas e discutidas
no Grupo de Trabalho Esporte, Lazer e Saúde, composto por representantes da
Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, do Ministério do Esporte, do
Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério
da Saúde, pesquisadores da área coordenadores de projetos de atividade física e
lazer (Diretrizes dos NASF, 2009).
Em março de 2006, foi lançada a Política Nacional de Promoção da Saúde
(PNPS), com sete eixos temáticos de atuação, entre os quais, as práticas
corporais/atividade física. A inserção das práticas corporais/atividade física (PCAF)
ocorreu no decurso histórico do processo de construção da PNPS, em especial
como enfrentamento da prevalência ascendente das doenças do aparelho
circulatório como principal causa da morbimortalidade, sustentada por estudos e
recomendações internacionais, como o documento Estratégia Mundial sobre
Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, produzido pela Organização
Mundial de Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde em 2003, com base em
evidências científicas dos benefícios desses dois fatores de proteção frente às
doenças do aparelho circulatório (Agência Nacional de Saúde Suplementar,2009).
O Ministério da Saúde (MS), atento aos fatores determinantes de saúde e
principalmente aos altos índices de sedentarismo no Brasil, incluiu a atividade física
no Sistema Único de Saúde (SUS), como fator primordial para melhorar a qualidade
de vida da população. Iniciou assim uma série de ações para promoção da saúde e
prevenção de doenças através do exercício físico, e incorporou os Profissionais de
EF no quadro de profissionais da Saúde
Suplementar,2009).
(Agência Nacional de Saúde
16
Desde então, o ministério da saúde salientou a importância da prática de
atividade física, principalmente com a divulgação da Política Nacional de Promoção
da Saúde (2006), (Agência Nacional de Saúde Suplementar, 2009).
Em 2008, foi aprovada a Portaria nº 154/2008 que cria os Núcleos de Apoio
à Saúde da Família (NASF), onde o profissional de Educação Física passa a
trabalhar diretamente no SUS, dentro das Unidades de Atenção Básica à Saúde,
mais especificamente nas Unidades com Estratégia de Saúde da Família, onde
desenvolvem um trabalho multidisciplinar, em parceria com outras categorias
profissionais.
2.1.3 Hiperdia
O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores
de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do
Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição,
dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos
os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional de Saúde,
funcionalidade que garante a identificação única do usuário do Sistema Único de
Saúde – SUS (Mel, Jaime 2014).
Outas funções do Hiperdia são: Orientar os gestores públicos na adoção de
estratégias de intervenção; Permite conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão
arterial e do diabetes mellitus na população. Cadastra e acompanha a situação dos
portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus em todo o país; Geram
informações fundamentais para os gerentes locais, gestores das secretarias e
Ministério da Saúde. (Portal da Saúde 2014).
2.2 TERCEIRA IDADE
O envelhecimento da população mundial e um dos grandes desafios a
serem enfrentados no século XXI. A tendência mundial vem sendo a diminuição da
mortalidade e da fecundidade, bem como o prolongamento da expectativa de vida
das pessoas tem levado ao envelhecimento da população. A expectativa de vida é
17
um processo que vem aumentando com o decorrer do tempo, no Brasil e
acompanhado por modificações no perfil de saúde de sua população (Leonardo
Rocha, 2011).
Seguindo os conceitos da Organização Mundial de Saúde – OMS, o
envelhecimento cronológico se classifica em quatro estágios: a meia idade de 45 a
59 anos; o idoso de 60 a 74 anos; o velho de 75 a 90 anos; e muito velho de 90 anos
em diante. O individuo deve sempre estar em movimento para que seu corpo físico
mantenha-se em equilíbrio. De acordo com Cleto (2002) o envelhecimento é um
fenômeno fisiológico, progressivo e inerente a todos os seres humanos, com tudo
esse envelhecimento não será totalmente ou necessariamente patológico .
Para Neri (2001) a condição da velhice é a última fase do ciclo vital, que é
delimitada por eventos de natureza múltipla como perdas motoras, afastamento
social e especialização cognitiva. Já envelhecimento é o processo genético
(biológico) que apresenta ritmo, efeito e duração que são individuais e que possuem
origem genético, biológico, sócio Histórico e/ou psicológico.
Idosos são os indivíduos que se encontram dentro de uma faixa etária,
socialmente estipulada, de 60 anos para países em desenvolvimento, como o caso
do Brasil ou de 65 anos para países desenvolvidos. Vários elementos são
importantes na determinação das diferenças entre os idosos como gênero, classe
social, saúde, educação, personalidade, história de vida, contexto social, que
segundo Neri (2001), vão auxiliar nas pesquisas com essa população.
Barbosa (2000) aponta a importância da adaptação dessas pessoas ao seu
novo estado físico, psicológico e social, pois “não estar adaptado, significa acelerar o
processo de envelhecimento”.
2.2.1 Efeitos ocasionados pelo envelhecimento
Baseado em Meirelles (1997), há aspectos biológicos, psicológicos e
sociológicos que contribuem para o envelhecimento que são:
2.2.1.1 Biológicos
18
Diminuição progressiva e irreversível da energia livre; Perdas celulares;
Aumento do tecido conjuntivo no organismo; Perda das propriedades elásticas;
Desaparecimento de elementos celulares do sistema nervoso; Aumento da
quantidade de gordura; Diminuição do consumo de oxigênio; Diminuição da
quantidade de sangue que o coração bombeia em repouso; Diminuição do processo
respiratório; Diminuição da força muscular; Diminuição hormonal (excreção das
glândulas sexuais e supra-renais); Perda da osseína e sais de cálcio (osteoporose e
hipocalcemia); Perdas hídricas corporais e do consumo basal de oxigênio; Aumento
da espessura dos tecidos, dos vasos e das cápsulas articulares; Diminuição da
elasticidade ao choque; Diminuição da capacidade de coordenação e da habilidade;
Diminuição das acuidades auditiva e visual; Decréscimo do tamanho das fibras
musculares; Diminuição da capacidade elétrica do cérebro; Baixa taxa de absorção
de calorias; Presença de varizes, aterosclerose; Diminuição da mobilidade pulmonar,
menor número de alvéolos e capilares; Aparelho Locomotor: ossos menos sólidos,
ligamento e tendões fracos, cápsula articular com menos líquido sinovial; Coração:
diminuição da capacidade de performance devido a uma má circulação e perda da
elasticidade das veias; Sistema Nervoso: diminuição de ação e reação, presença de
fadiga e vertigens; Insuficiência cardíaca; Aneurisma dissecante; Inflexibilidade do
marca-passo; Insuficiência na função ventilatória; Cardiomegalia, aneurisma e
embolias; Moléstias infecciosas agudas; Trombo Flebite; Isquemia CerebralObesidade e Perturbações eletrolíticas.
2.2.1.2 Psicológicos:
Na velhice o equilíbrio psicológico torna-se mais difícil, pois a longa história
da vida humana acentua as diferenças individuais, quer pela aquisição de um
sistema de reivindicações e desejos ou pela fixação de estratégias de
comportamento. Algumas características do envelhecimento psicológico são:
Aceitação ou recusa da situação do velho; Aceitação ou rejeição pelo meio; Atitude
hostil ante o novo; Diminuição da vontade, das aspirações e das atenções; Déficit
cognitivo; Deterioração da memória; Baixo nível de tolerância, insegurança e
estreitamento da afetividade.
19
2.2.1.3 Sociológicos:
Isolamento social; Estado de saúde insatisfatório; Insegurança social;
Ruptura com a vida profissional; Perda concomitante da função e do status social; A
falta de opção de o idoso poder escolher ou rejeitar o lazer e a falta de opção do
idoso poder optar por uma aposentadoria ativa ou passiva.
2.2.2 Doenças comuns na terceira idade
Para o Ministério da Saúde (BRASIL, 2007, p.8) o envelhecimento pode ser
compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva
funcional dos indivíduos, o que, em condições normais, não costuma provocar
qualquer problema. No entanto, em condições de sobrecarga como, por exemplo,
doenças, acidentes e estresse emocional, podem surgir condições patológicas que
requeiram assistência. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do
processo de envelhecimento podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação
de um estilo de vida mais ativo.
O envelhecimento, infelizmente, aumenta a prevalência de diversas
afecções, principalmente as de caráter crônico. Neste cenário, deve-se dar atenção
especial aos fatores de risco, sintomatologia e prevenção das doenças mais comuns
na terceira idade.
As afecções cardiocirculatórias apresentam-se com a maior prevalência.
Entre elas a hipertensão arterial, os infartos, anginas, insuficiência cardíaca e AVC’s.
Ademais, somam-se as doenças degenerativas como o Alzheimer, osteoporose e
osteoartrose; doenças pulmonares como pneumonias, enfisema, bronquites e as
gripes são destacadas principalmente nos meses de inverno; ainda os diversos tipos
de câncer, diabetes e infecções (Rocha, Leonardo, 2011).
O estudo com pacientes de mais de 60 anos da Clínica Integrada FOARUNESP concluiu que 66% da população investigada apresentava pelo menos uma
doença crônica, sendo a hipertensão a mais prevalente.
A mesma prevalência foi encontrada no estudo com idosos praticantes de
atividades físicas no grupo GETI da Universidade do Estado de Santa Catarina. Os
20
dados analisados por meio de análise descritiva constataram maior prevalência de
doenças do aparelho circulatório (51,7%), doenças no sistema osteomuscular
(37,9%) e problemas endócrinos, de nutrição ou metabolismo (26,2%) em terceiro
lugar. Em menor escala, 10,3% dos idosos apresentaram problemas respiratórios e
menos de 3%, problemas geniturinários, neoplasias, sistema nervoso, sangue e
transtornos mentais.
Em adição as doenças relacionadas nos estudos supracitados o Caderno de
Atenção Básica ao Idoso do Ministério da Saúde destaca a Depressão como uma
doença a ser cuidadosamente tratada na população de idosos. Segundo este
referencial a depressão é mais frequente nos anos que precedem à aposentadoria,
diminuem na década seguinte e, outra vez, aumentam a prevalência após os 75
anos (BRASIL, 2014).
2.3 ESTILO DE VIDA
Sallis e Owen (1999) definem estilo de vida como o conjunto de ações
cotidianas que reflete as atitudes e valores das pessoas. Esses hábitos e ações
conscientes estão associados à percepção de qualidade de vida que o indivíduo traz
consigo. Os componentes do estilo de vida podem mudar ao longo dos anos, mas
isso só acontece se a pessoa conscientemente enxergar algum valor em algum
comportamento que deva incluir ou excluir, além de perceber-se como capaz de
realizar as mudanças pretendidas. De acordo com Freitag (2008), o estilo de vida
responde por 53% de todos os fatores que favorecem hábitos saudáveis e, em
consequência, levam a maior longevidade.
Nas últimas décadas, o estudo dos determinantes das diversas doenças
crônico- degenerativas tem aumentado muito, uma vez que afetam a saúde e a
qualidade de vida. Essas determinantes são referidas como fatores de risco- sendo
modificáveis,
ou
não
-
sendo
importantes
esses
estudos
para
intervir
preventivamente, reduzindo a chance de ocorrência de doenças. (Manual técnico de
promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar, 2009).
Um estudo realizado sobre estilo de vida, utilizando-se do pentágono do bem
estar no município de Guajará-mirim por Costa, Josielly (2009) com amostra de 45
idosos mostrou que os idosos pesquisados possuem um estilo de vida saudável e a
21
consciência de que através de hábitos saudáveis e uma vida ativa são capazes de
atuar no aumento de níveis satisfatórios de saúde e no melhoramento da qualidade
de vida.
Um estudo com resultado parecido realizado pela Delone (2008) na cidade
de Porto Velho com a amostra composta por 19 idosos participantes da reunião da
pastora dos idosos da paróquia São Tiago. Como instrumento de pesquisa foi
utilizado um questionário adaptado do pentágono do Bem-Estar de Nahas. Os
resultados mostraram que os idosos pesquisados possuem um estilo de vida
saudável.
Tradicionalmente, faz-se referência a três características principais do estilo
de vida associadas (ou determinantes) da saúde individual: características
nutricionais, estresse e a atividade física habitual (Vries, 1978 e Nahas 1991).
Porém, recentemente propôs-se o “Pentágono do bem estar” (Nahas, 1996),
incluindo o comportamento preventivo e a qualidade dos relacionamentos humanos.
2.3.1 Nutrição:
Dentre as muitas mudanças ocorridas na sociedade o fator nutricional
mudou de uma dieta rica em vegetais e alimentos não processados, para outra
centrada em alimentos refinados, industrializados, pobre em fibras, vegetais,
legumes e rico em gorduras- principalmente as saturadas e açucares. Essa má
alimentação, combinada com a falta da prática de atividades físicas – em particular
as nações mais desenvolvidas- tem levado o planeta a surto de obesidade- uma
epidemia de abrangência global, segundo a Organização Mundial de Saúde- OMS.
Outras doenças também podem surgir ou se agravar com uma má alimentação
como: Diabetes, hipertensão arterial, obesidade, dislipidemia e outros.
A intervenção nutricional do idoso tem papel fundamental na prevenção e
controle de enfermidades, diminuindo a incidência de doenças crônicas não
transmissíveis (RG NUTRI, 1992). Associado às alterações decorrentes do
envelhecimento, é frequente o uso de múltiplos medicamentos que influenciam na
ingestão de alimentos, na digestão, na absorção e na utilização de diversos
nutrientes, o que pode comprometer o estado de saúde e a necessidade nutricional
do indivíduo idoso.
22
2.3.2 Estresse:
Outro fator considerado pela OMS uma epidemia global, é o estresse. Há
evidências suficientes de que emoções associadas ao stress são extremamente
prejudiciais à saúde e podem até matar! Vários fatores influenciam no estresse
como: Violência urbana, degradação do meio ambiente, intolerância entre as
pessoas, futuro incerto, entre outros. É preciso que se encontre um ponto de
equilíbrio na vida reagindo á situações estressantes com mais tranquilidade e
segurança (Nahas, 1997).
2.3.3 Atividade Física:
A vida moderna oferece todas as condições para a não realização de
esforços físicos. O conforto que inicialmente parecia o caminho para o bem estar
absoluto, tem se mostrado como principal causa de doenças, principalmente as
hipocinéticas. (pentágono do bem estar). A atividade física ou exercício físico por
sua vez, tem um papel fundamental na manutenção da saúde, aumentando a
energia, ajudando no desenvolvimento de músculos, reforçando os ossos, reduzindo
o stress e prevenindo de doenças cardiovasculares.
Leite (2000) complementa afirmando que a atividade física bem estruturada
e elaborada para idosos pode recuperar o ritmo e a expressividade do corpo, agilizar
os reflexos e adequar os gestos a diferentes situações. A prática responsável e
sistematizada de exercícios físicos permite um envelhecimento mais saudável e
promissor. Possibilitando aos idosos a realização de suas atividades diárias, com
autonomia, independência e por maior espaço de tempo possível.
A prática de exercícios físicos de uma maneira geral, contribui para a
manutenção das capacidades funcionais, como andar ou agachar, por exemplo, e
ajuda a diminuir os riscos causados por uma vida sedentária, homens e mulheres de
meia-idade que praticam exercícios regularmente correm menos risco de virem a
sofrer de limitações físicas na velhice. Segundo Matsudo (2001), a atividade física é
definida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos
que resultam em gasto calórico acima do basal. O exercício físico é definido como
23
uma subcategoria da atividade física que é planejada, estruturada e repetitiva,
resultando na melhora ou manutenção de uma ou mais variáveis da aptidão física.
A atividade física está apoiada em vários fundamentos científicos. É
preconizada como indicador de qualidade de vida em todas as faixas etárias de
caráter saudáveis ou comprometidos. Relata ainda a forte associação entre
qualidades físicas (entre outras resistências, coordenação, velocidade, força,
equilíbrio, flexibilidade, relaxamento, ritmo e agilidade), habilidades motoras
(movimentos mais precisos como receber, passar, quicar, arremessar, costurar,
cortar, escrever etc.).
A atividade física para idosos deve ter os seguintes objetivos: manter a
capacidade funcional geral, preservar a integridade musculoesquelética, aprimorar o
estado psicológico, prevenir e tratar coronariopatia e o diabetes tipo II. O plano de
atividade física deve ter: tipo de exercício (ênfase no movimento aleatório, na
flexibilidade e em alguns exercícios de resistência), intensidade (moderada sobrecarga com progressão lenta), duração (com base na capacidade do indivíduo, até
sessenta minutos por dia, em múltiplas sessões), frequência (todos os dias com
atividades de níveis mais baixos, como caminhar).
Os exercícios se forem bem conduzidos, favorecem ás áreas físicas
psíquicas e social tais como: composição corpórea (aumenta a massa magra e
reduz a massa gordurosa, pois, ajuda na queima de calorias, contribuindo para
redução do peso); aparelho cardiovascular central e periférico (aumenta a
capacidade do coração e das veias para bombear sangue); perfil lipídico (reduzindo
LDL colesterol e triglicerídeos e aumentando o HDL colesterol, que tem efeito
protetor
sobre
a
parede
arterial);
aparelho
respiratório
(melhorando
seu
desempenho, aumentando a massa muscular, previne quedas, melhora o equilíbrio,
a força muscular, a mobilidade articular, a massa óssea e a coordenação motora,
melhora a imagem corporal e ajuda o idoso a ter autoconfiança).
As atividades físicas estimulam o crescimento, e o fortalecimento dos
músculos. Os músculos, como estão presos nos ossos, estimulam estes a
crescerem, a aumentar a massa óssea. Elas também melhoram as condições do
coração, da respiração, dando mais fôlego e aumentando a oxigenação do cérebro e
do sangue. A pessoa que faz exercícios tem mais disposição, vontade de viver,
servindo os exercícios físicos de musculação, acompanhados de exercícios de
relaxamento muscular, como poderoso método de tratamento de problemas
24
emocionais e sexuais. As angústias, ansiedade, depressões e fobias podem
melhorar com a realização de exercícios leves de músculos e de respiração
(KNOPLICH, 2001).
Em parte devido ao impacto sobre vários aspectos da saúde física a
atividade física regular tem uma importante influência sobre as capacidades
funcionais, qualidade de vida e saúde mental do cidadão idoso. Embora o hábito de
praticar atividade física regular possa estender o ciclo vital de uma pessoa em um a
dois anos, um benefício muito mais importante é o aumento de seis a dez anos na
expectativa de vida ajustada ao aumento da qualidade de vida incluem relatórios de
maior bem-estar, uma melhora da autoestima e sensação de auto eficácia, bem
como uma redução do risco de ansiedade e depressão (SHEPHARD, 1997).
Os benefícios da atividade sobre o controle da pressão arterial acontecem
por diversos fatores diretos e indiretos da atividade física no organismo e que foram
sintetizados assim: alterações cardiovasculares (diminuição da frequência cardíaca
de repouso, do débito cardíaco em repouso, da resistência periférica e do volume
plasmático, aumento da densidade capilar); alterações endócrinas e metabólicas
(diminuição da gordura corporal, diminuição dos níveis de insulina, diminuição na
atividade do sistema nervoso simpático, aumento da sensibilidade à insulina,
melhora da tolerância à glicose); composição corporal (efeito diurético, aumento da
massa muscular, aumenta de força muscular); comportamento (diminuição do
estresse, diminuição da ansiedade).
A atividade física é um ponto importante na qualidade de vida do idoso. No
entanto, o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de
cada um. Não há nenhuma fórmula predeterminada do que deve ser feito na terceira
idade. O idoso precisa olhar para si e ver qual a sua capacidade funcional nas
atividades do dia-a-dia, como subir as escadas de um ônibus, carregar panelas de
pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, por exemplo, (OKUMA, 1998).
A atividade física é um fator fundamental na saúde do idoso. Estudos
mostram que pelo menos 70% dos idosos tem um problema de saúde e a atividade
física pode ser uma grande aliada do tratamento. A prática da atividade física pode
controlar a manifestação e os sintomas de várias doenças, como hipertensão, por
exemplo; e reduzir o consumo de remédios. Para isso, é preciso trabalhos com três
sistemas do corpo humano: o cardiovascular, o nervoso e o musculoesquelético.
25
A prática de atividade física melhora o andar e o equilíbrio; melhora a auto
eficácia; contribui para a manutenção e/ou aumento da densidade óssea; auxilia o
controle do diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas com
colesterol alto e hipertensão; melhora a ingestão alimentar; diminui a depressão;
reduz as ocorrências de acidentes, pois os reflexos e a velocidade ao andar ficam
melhores; contribui na manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do
idoso (OKUMA, 2006).
2.3.4 Comportamento preventivo:
É tudo aquilo que se pode fazer para evitar ou minimizar danos. Exemplo
disso no cotidiano é o uso de cinto de segurança, uso de preservativo, uso de
equipamentos de segurança no trabalho, entre outros. Tratando do fator saúde,
podemos falar de comportamento preventivo ligado a evitar a ingestão ou moderar
na ingestão de bebidas alcoólicas que podem aumentar o risco de câncer, doenças
hepáticas, problemas sociais e comportamentais, entre outros. Evitar o fumo, pois
aumenta o risco de câncer, problemas respiratórios e cardiovasculares. Não usar
drogas também é incluso no comportamento preventivo, pois o uso de drogas
podem causar problemas familiares, escolares, perda de trabalho, debilidade física,
comportamento antissocial e muitas vezes violento (Nahas, Barros e Francalacci,
2000).
2.3.5 Relacionamentos:
A vida humana, por natureza, é assentada em relacionamentos e é preciso
estar bem consigo mesmo e cultivar os relacionamentos com outras pessoas para
se ter uma vida com real qualidade. Seaward 1997, diz que os relacionamentos
podem ser melhorados se exercitarmos: O otimismo, bom humor, criatividade,
tolerância, confiança, amor, perdão, curiosidade e outros. Características como
hostilidade,
cinismo e excessivo individualismo mostraram-se como fortes
indicadores de riscos para novos eventos cardíacos, independentemente de outros
fatores (Nahas, Barros e Francalacci, 2000).
26
A percepção dos idosos em relação a si próprios e a sociedade são
responsáveis por grande parte das dificuldades apresentadas nesta faixa etária. As
maneiras distorcidas de como os idosos avaliam a realidade e como a sua
identidade é construída são também responsáveis pelo seu afastamento social. Os
idosos muitas vezes sentem-se ignorados pela família, amigos, netos e comunidade
em geral, isso faz com que eles se isolem do mundo que os cerca, perdendo assim
o interesse pelas atividades cotidianas.
3 METODOLOGIA
3.1
CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
Esse estudo se caracteriza como uma pesquisa descritiva, pois tem como
objetivo descrever as características de uma determinada população sem que haja
manipulação do mesmo e é de corte transversal, pois foi realizada em um único
momento.
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
A população desse estudo foi composta por 16 idosos cadastrados nos dois
grupos de Hiperdia da unidade de saúde Leonardo Alves de Souza. A amostra foi
constituída a partir dos idosos que participaram da reunião do Hiperdia no dia
06.11.2014, totalizando 16 idosos, sendo 10 do sexo feminino e 6 do sexo masculino
com idade variando entre 60 a 80 anos.
3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Foi utilizado um questionário do Perfil do Estilo de Vida Individual - PEVI
(anexo 1) adaptado do pentágono do Bem-Estar de Nahas (1996). O questionário foi
27
composto por quinze questões (fechadas) sobre o estilo de vida dos idosos, destas,
três questões envolve nutrição, três analisa o comportamento de risco a saúde ou
mesmo o comportamento preventivo, três verifica relacionamento social, três verifica
o estresse e três identifica a prática de atividade física. Os idosos tiveram as
seguintes opções de respostas: Nunca, raramente, quase sempre e sempre.
3.4 ANÁLISE DOS DADOS
Os dados foram analisados através da estatística descritiva usando
frequência, gráficos e tabelas que demonstram os índices em percentuais
relacionados a cada componente do estilo de vida.
28
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apresentam-se neste capítulo os resultados da investigação, assim como
sua análise para a resposta a pergunta: Qual o estilo de vida dos idosos cadastrados
no Hiperdia da unidade de saúde Leonardo Alves de Souza?
4.1 FATORES RELACIONADOS COM A NUTRIÇÃO
Os gráficos 1, 2 e 3 apresentam os resultados referentes a nutrição. No
gráfico 1 observa-se que mais da metade dos idosos 56% raramente inclui ao
menos 5 porções de frutas e legumes por dia, o gráfico 2 mostra que 38% desses
idosos quase sempre evitam alimentos gordurosos (frituras, carnes, gordas) e doces
e o gráfico 3 mostra um divisão de 35% dos idosos que raramente e/ou sempre
fazem de 4 a 5 refeições por dia.
Esses resultados diferem da pesquisa feita por Delone (2008), que obteve o
seguinte resultado: Quanto à alimentação diária de frutas 53%dos idosos consomem
frequentemente. Todos os idosos incluem diariamente em sua alimentação legumes.
Com
relação
ingestão
de
alimentos
gordurosos
68%
responderam
que
frequentemente evitam alimentos gordurosos. Esses resultados mostraram que os
idosos da pastoral são Tiago tem bons hábitos alimentares, ao contrário do resultado
da pesquisa com os idosos dos grupos de Hiperdia da unidade básica Leonardo
Alves de Souza no município de Vilhena- Ro.
29
Figura 1 – Consumo diário de frutas e legumes.
Figura 2 – Ingestão de alimentos gordurosos e doces.
30
Figura 3 – Alimentação completa de 4 a 5 vezes ao dia incluindo
café da manhã.
4.2 FATORES RELACIONADOS À ATIVIDADE FÍSICA
Os gráficos 4, 5 e 6 apresentam os resultados da prática de atividade física, O
gráfico 4 mostra que 38% dos idosos que responderam ao questionário não realizam
atividades físicas por pelo menos 30 minutos, ao menos 5 vezes por semana. Indo
contra a recomendação do ACSM (2000) quanto à recomendação ao tempo e
repetição que são: Ao menos 30 minutos, de 3 a 5 vezes por semana para prevenir
doenças crônicas degenerativas. O gráfico5, mostra que apenas 31% dos idosos
realizam exercícios que utilizam força e alongamento muscular. Observa-se no
gráfico 6 que 44% preferem utilizarem escadas no lugar do elevador.
Esses resultados não condizem com os encontrados por Rogéria (2008) com
os idosos da pastoral São Tiago. No qual, 74% dos idosos responderam realizar
caminhada por pelo menos 30 minutos consecutivos todos os dias e apenas 16%
não caminham. Com relação a prática de exercícios físicos que utilizam força e
alongamento 68% fazem frequentemente mostrando que ao contrário dos idosos da
presente pesquisa são ativos fisicamente.
31
Figura 4 – Realização de atividade física moderada ou intensa, de
forma contínua ou acumulada, 5 ou mais vezes por semana por
pelo menos 30 minutos.
Figura 5 – Realização de exercícios que envolvam força ou
alongamento.
32
Figura 6 – Prática da caminhada como meio e transporte e uso das
escadas no lugar do elevador.
4.3 FATORES RELACIONADOS AO COMPORTAMENTO PREVENTIVO
Os gráficos 7 e 8 mostram um resultado positivo quanto ao fator preventivo. No
gráfico 7 observa-se que 50% dos idosos conhecem sua pressão arterial, os níveis
de colesterol e procuram controla-los. O gráfico 8 mostra que 81% dos idosos
fumam ou ingere bebidas alcoólicas. Verifica-se no gráfico 9, que 69% dos idosos
usam cinto de segurança e respeitam normas de trânsito.
33
Figura 7 – Conhecimento e controle do colesterol e da pressão
arterial
Figura 8 – Ingestão moderada de bebidas alcoólicas e cigarro.
34
Figura 9 – Uso de cinto de segurança, respeito as normas de
trânsito.
4.4 FATORES RELACIONADOS AOS RELACIONAMENTOS
Os gráficos 10, 11, e 12 são voltados aos relacionamentos. O gráfico 10 mostra
que 69% dos idosos procuram cultivar amigos e dizem estar satisfeitos com seus
relacionamentos. No gráfico 11 verifica-se que 38% dos idosos incluem no seu lazer
reuniões com amigos, atividades esportivas em grupos e visitam associações. O
gráfico 12 demonstra que 44% dos idosos procuram ser ativos na comunidade e se
sentem úteis.
Flávio Hadad diz que: “Participar na vida comunitária e continuar a ter projetos
são fatores essenciais para viver com qualidade.”. A participação ativa do idoso na
comunidade ajuda-o a ter uma qualidade de vida melhor. Uma nota lançada na linha
Vida e Saúde mostra que o convívio social afasta os idosos da depressão, doença
que acomete muitos idosos no mundo.
35
Figura 10 – Satisfação quanto aos relacionamentos e cultivação de
amigos.
Figura 11 – Lazer incluindo reuniões com amigos, atividades
esportivas e participação em associações.
36
Figura 7 – Sentimento de utilidade no ambiente social.
4.5 FATORES RELACIONADOS AO ESTRESSE
Os gráficos 13, 14 e 15, são relacionados ao estresse. Observa-se no gráfico
13 que 62% dos idosos entrevistados reservar tempo para relaxar. O gráfico 14
mostra um resultado parecido na porcentagem, 63% dos idosos que participaram da
pesquisa disseram que conseguem manter a calma durante uma discussão ou
quando contrariados e o gráfico 15, demonstra que 65% dos idosos responderam
não fazem a divisão do seu tempo entre relaxar e trabalhar.
37
Figura 13 – Reserva de tempo diariamente para relaxar.
Figura 14 – Controle da alteração durante uma discussão.
38
Figura 15 – Equilíbrio do tempo entre trabalho e lazer.
39
5 CONCLUSÃO
O estilo de vida segundo Nahas (1997) corresponde ao conjunto de ações
habituais que refletem os valores, as atitudes e as oportunidades na vida das
pessoas, é composto por comportamentos relacionados à alimentação, aos
cuidados com a saúde, aos relacionamentos sociais, ao controle do estresse e ao
comportamento ativo.
O objetivo dessa pesquisa foi verificar o estilo de vida dos idosos dos grupos
Hiperdia da unidade básica Leonardo Alves de Souza do munícipio de Vilhena- RO.
O resultado dessa pesquisa mostrou que os idosos não têm bons hábitos
alimentares uma vez que 56% raramente inclui ao menos 5 porções de frutas e
legumes, que 30% e 35% desses idosos nunca e raramente respectivamente fazem
de 4 a 5 refeições variadas por dia.
Com relação à prática de atividade física 44% dos idosos entrevistados
nunca realizam exercícios que utilizam força e alongamento muscular e 38% não
realizam atividades físicas por pelo menos 30 minutos, ao menos 5 vezes por
semana. Não atendendo as a recomendação do ACSM (2000) quanto a prática de
atividade física, portanto, estão mais sujeitos a adquirirem doenças crônicas
degenerativas.
Com relação ao comportamento preventivo ou de risco, 50% dos idosos
responderam que conhece sua pressão arterial e os níveis de colesterol e procuram
controla-los, 69% dos idosos responderam que usam cinto de segurança, respeitam
normas de trânsito e não ingerem bebida alcoólica caso vá dirigir. Em contrapartida
81% dos idosos fumam ou ingere bebidas alcoólicas. O portal Unimed diz que uma
pessoa que fuma vive dez anos menos que um fumante, sem contar com os
malefícios ao organismo.
Em relação aos relacionamentos, 69% dos idosos procuram cultivar amigos
e dizem estar satisfeitos com seus relacionamentos, 38% dos idosos incluem no seu
lazer reuniões com amigos e visitam associações e se sentem úteis.
40
No último tópico voltado ao estresse, 62% reservam tempo para relaxar,
63% disseram que conseguem manter a calma durante uma discussão ou quando
contrariados.
Conclui-se que, os idosos dos grupos de Hiperdia da unidade básica
Leonardo Alves de Souza do município de Vilhena- RO, não possuem bons hábitos
alimentares e são sedentários. Sobre o comportamento preventivo precisam apenas
melhorar no fator ingestão de álcool e uso de cigarro, a maioria são fisicamente
inativos, mantém bons relacionamentos e sabem controlar o nível de stress.
Nesse sentido recomenda-se palestras para informar sobre os ricos da
ingestão de bebidas alcoólica, da falta de atividade física para saúde e da
importância de uma alimentação saudável. Recomenda-se ainda a inserção de um
profissional de educação física no programa hiperdia para reduzir esses fatores
negativos do estilo de vida.
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<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_%C3%9Anico_de_Sa%C3%BAde > , acessado
dia 20.11.2014, ás 19h09min.
TAHARA, A.K; SILVA, K.A. A prática de exercícios físicos na promoção de um estilo
de vida ativo.. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. 2003. N° 61.
Disponível
em:
http://www.efdeportes.com/efd61/ativo.htm.
Acessado
em:
25.11.2014 ás 18h15min.
THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3 ed. Porto
Alegre, Artmed Editora, 2002..
UNIMED,
Malefícios
do
cigarro,
disponível
em
<http://www.portal.unimedbh.com.br/wps/portal/inicio/home/saude_sempre/tabagism
o/maleficios/para_o_fumante>, acessado dia 22.11.2014 ás 22h01min.
:
45
VITALLIS,
Consequências
do
envelhecimento
disponível
em:<http://www.vitallis.com.br/entries/vitallidade-total/atividade-fisica-na-terceiraidade.html> , acessado no dia 25.11.2014 ás 20h56min.
7 ANEXOS
7.1 ANEXO 1
46
QUESTIONÁRIO PERFIL DO ESTILO DE VIDA INDIVIDUAL
Nome
_____________________________________________________Idade__________
a) Sua alimentação diária inclui ao menos 5 porções de frutas e verduras?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
b) Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
c) Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo café da manhã completo?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
d) Você realiza ao menos 30 minutos de atividades físicas moderadas ou intensas,
de forma contínua ou acumulada, 5 ou mais dias na semana?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
e) Ao menos duas vezes por semana você realiza exercícios que envolvam força e
alongamento muscular?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
f) No seu dia-a-dia, você caminha ou pedala como meio de transporte e,
preferencialmente, usa as escadas em vez do elevador?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
g) Você conhece sua pressão arterial, seus níveis de colesterol e procura controlálos?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
h) Você não fuma e ingere álcool com moderação (menos de 2 doses ao dia)?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
i) Você sempre usa cinto de segurança e, se dirige, o faz respeitando as normas de
trânsito, nunca ingerindo álcool, se vai dirigir?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
j) Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos.?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
k) Seu lazer inclui reuniões com amigos, atividades esportivas em grupo ou
participação em associações?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
47
l) Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente
social.?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
m) Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar.?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
n) Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
o) Você equilibra o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer?
Nunca ( ) raramente ( ) quase sempre ( ) sempre ( )
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estilo de vida dos idosos do grupo hiperdia da unidade