Apresentação: KRAP + Movimento Passe Livre-DF queremos ajudar a mudar, mesmo que muito pouco, a realidade atual, principalmente a nossa, a urbana, de cidade grande, que valoriza a desordem, o caos, a violência, o autoritarismo. Achamos que devemos mudar a cultura atual, já que, além de adotar a filosofia punk/libertária, também percebemos que muitos dos problemas são também culturais. Por exemplo, existe uma regra geral, imposta pelas elites, mas muito reproduzida, ainda mais na cidade, de um individualismo feroz que dita pra todo mundo a especulação/ acumulação de capital. A selva onde vivemos tem seus valores e práticas pra que a gente siga competindo desta maneira maluca, se matando, votando a cada 4 anos e confiando na classe política como se uma elite de doutorxs tivesse as soluções pra nossas vidas. Temos que valorizar outras culturas. Quais?Associação, união, solidariedade, respeito entre as pessoas comuns, o que nós mes- Movimento Passe Livre-DF: O Movimento Passe Livre iniciou suas atividades no dia 25 de outubro de 2004, partindo de uma iniciativa da Convergência de Grupos Autônomos (CGA). Nos organizamos de maneira apartidária, autônoma, horizontal (não trabalhamos com hierarquias e tod@s tem direito a igual poder de fala e de decisão)e procuramos utilizar o consenso como forma de decisão. Nossa luta é contra os abusos sofridos pel@ usuári@ de transporte coletivo, que paga um preço absurdo para andar em latas velhas, enquanto o empresário anda de helicóptero por aí. Para isso é preciso que o transporte deixe de ser uma mina de dinheiro para os seus donos. O processo para alcançar essa nossa necessidade é o que chamamos de desmercantilização, ou seja, fazer com que o nossos direito de ir e vir deixe de ser uma mercadoria e passe a ser um direito de fato. Iniciamos a nossa caminhada com - 8 mos podemos fazer, e não as instituições que estão aí tipo as grandes empresas de transporte que enchem o bolso roubando 3 reais numa passagem, o GDF , os partidões, o voto.Sim, o voto. Tem como a gente fazer política além do voto, em vez de votar toda copa do mundo. O KRAP é pela política além do voto, ajudando em lutas contra a cultura de opressão, puxadas por vários grupos que também querem mudar a realidade de hoje, como o MPL. Procuramos instigar discussões/reflexões que mudem a prática. No bairro de Brazlândia, fizemos alguns eventos, discussões críticas, nesse sentido, que valorizassem as pectos comunitários. Somos abertos, escreva pra gente, não nos fechamos em roupas nem em dogmas científicos! | [email protected] | Caixa Postal:2311, CEP 70343-970, Brasília-D.F abandeira do passe livre estudantil. Mas, nesses quase dois anos, nos movimentamos um bocado contra os aumentos das tarifas que o governo ainda tem a cara de pau de implementar. Vári@s de nós foram presos e cada um de nós tem uma história de porrada da polícia para contar. Mas temos também histórias alegres de quem descobriu que não precisamos esperar ninguém para lutar pelos nossos desejos e necessidades, de quem sentiu o gostinho da liberdade, ocupando ruas e decidindo em assembléias o que costumam decidir por nós. Nesses quase dois anos, mais do que combater as injustiças do transporte coletivo, tentamos combater as injustiças de todo um sistema - o tal do capitalismo- que sempre submete os muitos que estão abaixo aos poucos que estão acima. Tentamos mostrar que política se faz com as próprias mãos, todos os dias, e não depende de ninguém, além de nós mesm@s. |www.vidasemcatracas.blogspot.com| [email protected] mais informações: www.intergalaticodf.blogger.com.br | www.caravanacga.blogspot.com | [email protected] Nossos sonhos não cabem nas urnas: Existe Política além do Voto! A experiência da Convergência de Grupos Autônomos (Pg. 2 e 3) A Campanha “Nossos sonhos não cabem nas urnas: Existe política Além do voto!” (Pg.4 e 5) Apresentação dos Grupos Participantes (PG. 6, 7 e 8) Convergência de Grupos Autônomos-DF A experiência da Convergência de Grupos Autônomos - 2 A Experiência da Convergência de Grupos Autônomos: tiva de construir uma movimentação, Atualmente muitas pessoas conhecem as iniciativas autônomas no DF, Brasil e no mundo: somos daquele pessoal que protesta contra o neoliberalismo, dos mascarados e mascaradas que batem de frente contra o capital, daquelas iniciativas comunitárias, de mutirões de bairro, de mídias populares, etc. Tudo isso no entendimento de que a autonomia é aquela prática em que os coletivos de pessoas decidem sobre si e suas vidas, sem ninguém mandar em ninguém. Também vemos na autonomia aquela prática que não quer substituir nenhuma exploração por outra, nenhum poder opressor por outro supostamente mais justo. No DF somos também mais ou menos isso. Porém, para chegarmos até aqui tivemos um longo caminho percorrido. Caminho este composto por acertos, erros, incertezas, desafios, derrotas e vitórias. Naquela época não tínhamos quase nenhum grupo ou atividade autônoma organizadas. Podemos dizer que, lo calmente, as nossas atividades iniciaram-se no começo de 2004. no DF. Começamos a nos reunir na tenta- ainda que pequena, das pessoas que acreditavam em outra política, feita pelas pessoas para as pessoas. Aquelas reuniões resultaram no primeiro Encontro de Grupos Autônomos do DF, em setembro de 2004. De lá saímos com a proposta de organizar algumas pequenas mas radicais lutas no DF. Tentamos organizar discussões sobre - e contra - a Área de Livre Comércio das Américas (a ALCA); organizamos jornadas de lutas contra a violência policial; fizemos uma edição de um jornal nosso (Autonomia DF) e, por fim, começamos algumas mobilizações em favor do Passe Livre estudantil. Cada uma destas atividades teve seus resultados positivos e negativos, como: integração entre os grupos, conhecimento das formas de precaução reação a abusos de autoridade, divulgação de nossas perspectivas de organização etc. Talvez o resultado mais visível daquela construção é o Movimento Passe Livre do Distrito Federal, que surgiu como iniciativa de algumas pessoas da CGA, cresceu, juntou muita gente, fez muitas coisas e hoje é um movimento autônomo de grande visibilidade. Outro grupos também surgiram nesse processo, como a Ação Rebelde Dignidade Candanga, Coletivo Corpus Crisis, etc. Apresentação: Ação Rebelde Dignidade Candanga + Corpus Crisis - www.sextosol.blogger.com.br [email protected] Ação Rebelde Dignidade Candanga Sob a inspiração da luta e das conquistas do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), em julho de 2005 foi criado, em Brasília, o Coletivo de Solidariedade à Luta Zapatista. Inicialmente o coletivo desenvolveu estudos sobre a história, a organização e as conquistas daquele grupo, pretendendo integrar-se à rede internacional de solidariedade às Comunidades Autônomas em Rebeldia de Chiapas e ao EZLN. Posteriormente, em dezembro de 2005, decidiu-se mudar o nome do grupo para Ação Rebelde Dignidade Candanga. Essa mudança refletia um redirecionamento das ações para o âmbito local, junto àqueles que tornaram possível a existência de Brasília. As candangas e os candangos, tal como as populações indígenas de Chiapas e de todo continente americano, foram, e continuam sendo, excluídas dos frutos de seu trabalho e de sua cultura, e expulsas dos espaços onde vivem.Os candangos e candangas não têm acesso à qualidade de vida da cidade Corpus Crisis: 7 que eles e elas construíram, pois têm sido enfraquecidos e submetidos aos poderosos. Esses poderosos só puderam chegar aonde chegaram por meio de um processo de dissociação e de seqüestro da ação política. Pensando assim, vemos que é preciso construir uma dignidade candanga, não uma dignidade qualquer, mas uma dignidade rebelde. Sem pretender copiar os zapatistas ou tomálos como manual revolucionário, mas reconhecendo a importância e a potencialidade de seus princípios de estar “à baixo e a esquerda” e “caminhar perguntando”, iniciamos diferentes atividades de intervenção na realidade. Desenvolvemos um trabalho de promoção de debates junto a turmas de alfabetização de adultos em parceria com alfabetizadoras que trabalham na Vila Estrutural, cooperamos na formação da biblioteca comunitária na localidade, organizamos manifestações e encontros com o apoio de grupos e indivíduos autônomos e anticapitalistas com o objetivo de difundir e vivenciar os ideais autonomistas construtores de uma dignidade candanga e rebelde. visite nossa página na internet: http://corpuscrisis.sarava.org/ escreva-nos um email:[email protected] Corpus Crisis são pessoas e grupos que conversam sobre as crises dos corpos: gênero,sexualidades,espaços,arte,transgr essões e políticas. Funcionamos como um coletivo informal e flutuante em que pessoas se agregam ou se afastam de acordo com seus interesses e possibilidades. Não há um núcleo central de produção e comando, embora haja uma divisão de funções que respeita o compromisso de cada qual. O mote de nossas ações é o es pírito faça-você-mesmx, de maneira liberta, espontânea e divertida. Nossa autonomia e a-partidarismo entendem que o que nos move é a vontade de nos organizarmos por nós mesmxs, para fazermos de nossas vidas (e nossos corpos) cada vez mais, nossos! Queremos assim criar um lugar de ação política questionador e inovador, que faça novas abordagens a velhos problemas e articule soluções que saiam do plano teórico e invadam a prática cotidiana. KRAP : KRAP significa Koletivo de Resistência AnarcoPunk.Buscamos,num primeiro momento,associar, unir pelas pessoas que se identifiquem culturas libertária/anarquista/punk Somos jovens como o koletivo, temos muitos sonhos e queremos lutar pra realizá-los, somos abertamente anarquistas e punks, Nossos sonhos não cabem nas urnas! Existe Política Além do Voto- 4 Nossos sonhos não cabem nas urnas: Existe Política Além do Voto! Política é muito mais que apertar um botão nas urnas eletrônicas a cada quatro anos. Na verdade, tudo que fazemos em nossas vidas tem um pouco de política: desde a maneira como você trata seus amigos e sua família até a maneira como você se relaciona com seu trabalho e suas contas. Mais que isso, política também pode ser a associação entre você e pessoas próximas - seja do seu bairro, do seu trabalho, escola, afinidade cultural, etc. Um mutirão na sua quadra, uma assembléia com pessoas que tenham os mesmos interesses, uma reunião de família para dividir as tarefas, tudo isso e muito mais são maneiras de decidirmos sobre nossas coisas e interesses. Além disso, acreditamos que quando nos juntamos pra fazer as coisas ficamos mais fortes que quando tentamos resolver a situação isoladamente ou quando deixamos para alguém essa responsabilidade. Este tipo de atividade, mesmo com todas dificuldades, compensa o esforço: mesmo quando não conseguimos realizar a tarefa por completo, acumulamos força e experiência pra fazer outra mais tarde. Mesmo quando temos algumas discordâncias pessoais bem sérias, o coletivo ganha com a diversidade de opiniões. Quando temos um conflito não resolvido exploramos nossa criatividade pra inventar uma solução. Estamos sempre errando, acertando, avaliando e aprendendo... sempre caminhando e perguntando. Não queremos esperar que a classe política faça as coisas por nós, nem queremos também contar com a boa vontade dos nossos patrões e patroas. Queremos nós mesmos decidir sobre nossas vidas, pois uma pessoa engravatada lá no alto não sabe como vivemos aqui na nossa comunidade. Não queremos que outra pessoa decida sobre nossa vida. Queremos escolher nossas roupas, nossos costumes, nossas crenças, as coisas da nossa realidade, enfim. Pra isso acreditamos que devemos estar organizados e em constante diálogo. Se uma associação dos moradores de alguma quadra e o grupo cultural tem um problema, porque não dialogar e tentar achar uma solução? Estes são só alguns exemplos daquilo que podemos fazer pra governar nossas vidas. Não existe uma fórmula pra isso que queremos, então estamos experimentando, como podemos, a rica experiência da organização popular. Somos de grupos apartidários (pensamos outras formas de coletividade) autônomos (decidimos desde baixo para cima), horizontais (sem hierarquias). Nossos sonhos não cabem nas urnas! Existe Política Além do Voto- 5 Todavia, acima de tudo, acreditamos que essa sociedade capitalista - onde o patrão manda, o governo assina em baixo e intolerâncias como racismo, machismo, etc. são muito fortes - não pode existir. Queremos construir um mundo onde caibam diferentes mundos que não sejam excludentes, e estamos tentando fazer isso pela organização popular. Organizemo-nos para a luta! Nossas organizações são novas, pequenas, e ainda em construção. Já fizemos algumas coisas que muita gente acha importante, mas sabemos que não é o suficiente. Somos um bocado de gente tentando construir outro mundo, mas sabemos que ainda falta muito mais. Tomamos diversas ruas, fizemos diversas mobilizações, ensinamos e aprendemos muitas coisas, etc. Mesmo com nossas conquistas, sabemos que devemos crescer muito mais para fazermos nossos sonhos tornarem-se realidades. Então, a partir de experiências de campanhas sociais organizadas por diferentes organizações políticas, a Convergência de Grupos Autônomos do Distrito Federal (CGA-DF) está organizando a campanha “Nossos sonhos não cabem nas urnas: Existe política além do voto!”. A proposta da campanha é fazer uma caravana em que diferentes grupos realizem, em diferentes cidades do DF, oficinas,debates, diálogos, chamados em propaganda à organização e luta popular Queremos com isso, refletir sobre nossa vida em sociedade, sempre pensando em ações e organizações que não atuem somente em períodos eleitorais; que atuem constantemente de acordo com suas realidades locais - sempre em solidariedade a outras lutas e comunidades. Mesmo votando em uma ou outra pessoa, é necessário participar diariamente da sua realidade. Não fala-se aqui em participar como simples espectadoras/es, mas sim como reais agentes da transformação. Estão participando da campanha a Ação Rebelde Dignidade Candanga (ARDC, coletivo de inspiração zapatista), Centro de Mídia Independente (CMI-BSB), Coletivo Corpus Crisis (que debate os gêneros problematizando os corpos), Koletivo de Resistência AnarcoPunk (KRAP-DF) , o Movimento Passe Livre do Distrito Federal (MPL-DF) e CLC (Coletivo de Luta de Classes). Mais que siglas, estamos fazendo uma caminhada chamando as pessoas comuns a aceitarem o desafio e participarem conosco das tristezas e alegrias desta luta. Calendário: * Região do Paranoá: de 4 a 10 /09 * Região da Estrutural, Guará e Vicente Pires: semana seguinte * Cidade de Brazlândia: semana seguinte Apresentação Centro de Mídia Independente + Coletivo Luta de Classes - 6 Centro de Mídia Independente- Brasília: O Centro de Mídia Independente é uma rede mundial de produtores e produtoras de mídia que fazem e buscam formas alternativas de comunicação popular. Além disso, acreditamos que todos e todas podem e devem produzir jornais, revistas, vídeos, boletos e outras formas de comunicação sem depender de empresas ou do estado. Por isso trabalhamos incentivando a produção de mídia. Queremos ser um meio de voz dos/das sem vozes, ampliando o poder de ação e por fim transformando atos em idéias assim como idéias em atos. Lutamos por uma sociedade livre e igualitária, que conviva com as diferenças e respeite o meio ambiente. Nosso foco é a luta dos movimentos populares que lutam contra a exploração, em favor da justiça social e contra toda forma de opressão. No Brasil, o CMI é uma rede de coletivos autogestionados na luta pela comunicação popular. O CMI-BSB quer amplificar as vozes que as elites insistem em não ouvir. Que nossas vozes ampliadas tornem insuportável essa surdez voluntária! Mantemos, juntamente com outros coletivos espalhados pelo Brasil, uma página na internet onde todas pessoas po- Coletivo Luta de Classes: Mão estendida à companheirada, punho cerrado aos inimigos! Contate-nos! [email protected] dem publicar suas notícias. Além disso desenvolvemos localmente projetos de coletivização da produção de mídia - (como oficinas de repórteres populares, produção de vídeos, cartazes, etc.). Acreditamos que se quisermos melhorar as coisas não adianta esperar muita coisa nem do jornalista profissional nem do político engravatado. Por isso fazemos nossa comunicação e nossa política pelas nossas próprias mãos, caras e bocas. Acreditamos que a política do dia-a-dia do povo é muito mais importante que a política dos engravatados e dos empresários da comunicação. Esse é apenas um dos motivos que nos fazem crer que devemos juntar nossos esforços com todos os grupos compromissados com um mundo melhor. A partir de nossas parcerias poderemos conversar, com todas nossas diferenças e partes. Queremos juntar forças, não lutar entre nós. Chamamos todo mundo que estiver interessado a participar do coletivo, produzir mídia independente e política além do voto, para retomarmos ao povo a sociedade que o povo construiu. Odeia a mídia? Seja a mídia!!! www.midiaindependente.org [email protected] O Coletivo Luta de Classes (CLC) é um grupo político anarquista formado por pessoas que defendem uma transformação radical da sociedade a partir dos desejos e da organização do próprio povo. Hoje o domínio de toda a política e da economia está nas mãos de alguns poucos. Não é participando deste jogo eleitoral/institucional e aceitando passivamente as condições a que somos submetidos/as pelo sistema capitalista que alcançaremos nosso bem-estar e nossa liberdade. Somos um grupo ainda pequeno e em processo de formação aqui no Di$trito Federal, mas começamos a traçar nossos objetivos para construir juntos a partir da organização e da solidariedade uma nova sociedade, sem opressores/as nem oprimidos/as, sem ricos nem pobres, mas todos iguais, com igual direito de decisão, sem a interferência de políticos profissionais, partidos, nem empresários ou patrões. A experiência da Convergência de Grupos Autônomos Além disso os grupos que já existiam antes da CGA, como o Centro de Mídia Independente e o Koletivo de Resistência AnarcoPunk fortificaram-se e cresceram bastante nesse período. Junto com isso cresceu também (e esse é o nosso maior objetivo) a movimentação autônoma e radicalizada no DF. Lutemos abaixo e à esquerda, sempre! Nesse período de fortalecimento dos grupos aconteceu que a CGA ficou um pouco desativada. As pessoas preferiram - corretamente - dedicarse mais a desenvolver lutas efetivas que a construção da entidade. Todavia, passado este período, sentiuse a necessidade de retomar a ação coletiva e diversa para crescermos em nossa luta. Por isso então buscamos retomar a organização da Convergência, mas agora com algumas diferenças. Atualmente a Convergência de Grupos Autônomos do DF conta com 6 grupos participantes: Ação Rebelde Dignidade Candanga, Comitê Autônomo Estudantil, Centro de Mídia Independente, Coletivo Corpus Crisis, Koletivo de Resistência AnarcoPunk e Movimento Passe Livre - DF. A CGA tem no mínimo uma reunião a cada 15 dias, sendo ela com Desenho de Mulheres Zapatistas em Luta - 3 Manifestação contra o Aumento das passagens- 06/01/06, na Rodoviária do Plano Piloto posta por pessoas enviadas(delegadas) desses 6 coletivos locais. Na reunião da CGA as pessoas apresentam os posicionamentos dos coletivos locais sobre a pauta – previamente estabelecida - e dali tiram-se encaminhamentos, buscando satisfazer a todas as coletividades. Alguns grupos ainda em estruturação, com o Coletivo Luta de Classes e o Exército Revolucionário Insurgente de Palhaç@s, tem acompanhado o processo como observadores. O que temos discutido, ultimamente, é sobre o nosso rumo na construção de outra sociedade. Estamos, sempre com muita paciência, avaliando qual nossa melhor possibilidade de inserção no espaço e intervenção na realidade. A campanha “Nossos sonhos não cabem nas urnas: Existe política além do voto!” é uma dessas investidas. Ao invés de procurarmos dar as soluções às pessoas, buscamos sempre conversar sinceramente com muita gente pra construir um caminho mais rico. Assim foi até agora e assim esperamos que continue... Chamamos todos e todas interessados/as a construir essa luta e essa sociedade conosco, sempre reservando as diversidades e respeitando as diferenças.