Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE PROJETOS APOSTILA IMPACTO DISTRIBUTIVO Julio Ismodes BRASÍLIA, MAIO DE 2009 2 IMPACTO DISTRIBUTIVO A. Antecedentes Eficiência e equidade são os principiais objetivos da avaliação social de projetos e a economia do bem-estar é a aplicação da avaliação social desta. Significado de bem-estar 1. Crescimento econômico (uso eficiente de recursos) 2. Redistribuição da renda (equidade social) 3. Maior quantidade de bens e serviços disponíveis Os dois primeiros significados representam as principais funções do Estado como terceiro agente na economia social de mercado, conforme se observa no Gráfico 1, a seguir Gráfico 1 Agentes econômicos na economia social de mercado CONSUMIDORES Renda pessoal Gasto pessoal Aquisição de fatores Receitas Vendas EMPRESAS Impostos diretos das pessoas Impostos indiretos às pessoas Imposto sobre o gasto Imposto sobre a compra de fatores E S T A D O Impostos diretos à empresas Neste esquema, os consumidores vendem sua força de trabalho às empresas; elas, por sua vez, vendem bens e serviços aos consumidores, e o Estado representa o terceiro agente. Deleted: moderna 3 As funções básicas do Governo na economia social de mercado são: Deleted: Estado 1. Destinação de recursos (eficiência) 2. Redistribuição de recursos (equidade) 3. Estabilização da economia Estas duas primeiras funções são compatíveis nos primeiros significados de bem-estar A economia do bem-estar ¾ Parte da economia que dá critérios para a solução de problemas para a melhor destinação de recursos escassos. Neste contexto, a avaliação social representa a aplicação da “economia do bem-estar” para os projetos de investimento. ¾ A economia do bem Deleted: estar aplicada quantifica e/ou mede os benefícios e os custos sociais das diferentes alternativas para uma destinação correta de recursos : o A avaliação social ou análise do custo/benefício social é a principal ferramenta de análise. o Sua finalidade é determinar se um projeto ação ou política melhora o Deleted: a bem-estar da comunidade como um todo o Define e aplica critérios para julgar e medir o bem-estar e, neste objetivo. Para a avaliação social dos projetos são aplicadas metodologias para alcançar eficácia na destinação dos recursos, principalmente os públicos. Todavia, as metodologias para avaliação do impacto distributivo, sob o ponto de vista da equidade, não são usadas extensivamente nas avaliações específicas destes projetos. Entretanto, estas têm um papel muito importante na seleção dos projetos orientados à melhora do bem-estar social dos grupos mais pobres. O gráfico 2 explica estes aspectos: Deleted: , Deleted: encontrar um critério único é praticamente impossível na prática.¶ 4 ¾ A avaliação social incorpora os aspectos de eficiência e equidade ¾ A equidade responde a uma função básica no papel do Estado de redistribuição da renda e da riqueza ¾ A participação do Estado é efetivada principalmente através de projetos e políticas de caráter social. ¾ Sob esta perspectiva, a avaliação social identifica impactos por nível socioeconômico dos beneficiários do projeto. ¾ Gráfico 2 Os aspectos da eficiência e equidade da avaliação social de projetos ANÁLISE CUSTO/BENEFÍCIO (ACB) OBJETIVO: EFICIÊNCIA ECONÔMICA AVALIAÇÃO Denominada Análise Custo/Benefício Mede o aporte líquido do projeto, considerando apenas o objetivo EFICIÊNCIA. AVALIAÇÃO Incorpora tanto: (1) EFICÁCIA dos impactos de um projeto ou política e, (2) EQUIDADE, efeitos do projeto sobre a riqueza e distribuição da riqueza A avaliação social tende a limitar-se à eficiência econômica, sem considerar o impacto sobre os grupos beneficiados e prejudicados Adicionalmente também é calculado o “Coeficiente de impacto distributivo” (mudanças nos benefícios líquidos dos beneficiários do projeto). Equidade e pobreza Os conceitos de pobreza levam em conta os seguintes aspectos: • Privação material e baixos níveis de renda, instrução e saúde • Amartiva Sen, Prêmio Nobel de Economia, e um dos principias estudiosos do tema inclui vulnerabilidade, exposição ao risco, e falta de representação social entre suas principias características. 5 • Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID: a exclusão social é uma característica básica da população em pobreza. • Deleted: . O Banco Mundial identifica a pobreza mediante a: “Comparação de um nível mínimo necessário de consumo de bens e serviços essenciais às pessoas com a renda que recebem”. • “Carência parcial ou total de fatores de satisfação urbanos”. O Instituto Nacional de Estatística e Informativa – INEI Peru • Linha de pobreza: “Limite de renda para financiamento de uma cesta básica” • Pobreza extrema: “incapacidade de financiamento da cesta básica de alimentos” POBREZA E DESIGUALDADE A Curva de Lorenz explica as situaçoes de desiguldade na população dos paise. Esta curva faz o relacionamiento entre a população total de um pais com relação ao nível de renda. Deleted: situação de pobreza no Peru atinge em torno de 40% da população total, produto, entre outros fatores, da desigualdade no país. Esta situação é melhor ilustrada no Gráfico 3 abaixo: Gráfico 3 Curva de Lorenz % da renda 100 0 Formatted: Font: 9 pt Formatted: Font: 9 pt 80 60 40 20 0 Curva de Lorenz Formatted: Font: 9 pt A Formatted: Font: 9 pt B Formatted: Font: 9 pt % da população 60 20 40 80 100 O Coeficiente de GINI (CG) Formatted: Font: 9 pt Formatted: Font: 9 pt Formatted: Font: 9 pt ¾ Quantifica o grau de desigualdade da renda da curva de Lorenz. Formatted: Font: 9 pt Deleted: c 6 CG = A / A + B ¾ Quando há igualdade perfeita o valor do coeficiente de Gini é igual a zero. ¾ Em caso de desigualdade total, o coeficiente é igual à unidade. A curva de Lorenz invertida também permite o estudo da capacidade de Deleted: <#>O método de cálculo aritmético tem a seguinte fórmula:¶ Formatted: Bullets and Numbering pagamento da famílias, utilizado ao final no gráfico 7. Deleted: . METODOLOGIAS UTILIZADAS PARA CÁLCULO DA POBREZA 1 1. O método da Linha de Pobreza LP estabelece limites de renda abaixo do qual uma família com uma renda menor se encontra em situação de pobreza: BID, $ 500 US$ pessoa/ano BIRF, $ 375 US$ pessoa/ano “Umbral da pobreza” entre $ 275 e $ 370 As famílias com uma renda inferior ao valor para financiar uma cesta básica de alimentos se encontram em extrema pobreza. 2. Necessidades básicas insatisfeitas (NBI): Grupo de indicadores que determina como pobres as familias com mais de uma NBI. Estas são: Disponibilidade de água, saneamento, eletricidade, Deleted: o Deleted: lugares moradias inadequadas, vacinas etc. 3. Método integrado elaborado a partir dos métodos anteriores: Crônica; recente, inerciai, integrado. Vide cuadro 1. 1 Resumo elaborado sobre a base da tese de mestrado de Emigidio Ramos e Cesar Torres sobre o impacto distributivo de um projeto de infraestrutura pesqueira para o mestrado em projetos de investimento da Universidade Nacional de Engenharia MPI UNI do ano de 2004 da qual o supracitado foi assessor. Deleted: te Formatted: Justified 7 Quadro 1 Estimativa da pobreza pelo método Integrado NECESSIDADES BÁSICAS LINHA DE POBREZA RENDA ABAIXO DA LINHA DE POBREZA. RENDA IGUAL OU ACIMA DA LINHA DE POBREZA. Presença de pelo menos uma carência crítica Lugares em situação de pobreza crônica Lugares com carências inerciais Ausência de carências críticas Lugares em situação de pobreza recente Lugares em condições de integração social Formatted: Font: Bold Formatted: Font: Bold Formatted: Font: Bold Formatted: Font: Bold O esquema metodológico para determinação da linha de pobreza apresentado no Gráfico 4 determina o seguinte: • O valor necessário para financiar uma cesta básica de alimentos é quantificado a partir das necessidades calóricas pessoais. • O restante dos gastos está destinado a financiar outras necesidades, como saúde e educação Grafico 4 Esquema Metodológico para Determinação da Linha de Pobreza Necessidades mínimas de nutrientes da população Gasto total Coeficiente de Engel Gastos alimentos Gasto familiar total em consumo População de referência Cestas de alimentos (em gramas per capita diárias Quantidade de alimentos Quantidade de nutrientes ingeridos Equivalência de nutrientes dos alimentos Cestas ajustadas a níveis mínimos de calorias Média de preços implícitos Valor mensal de cestas de consumo Valor mensal de cestas de alimentos 8 B. Os métodos para estudo do impacto distributivo dos projetos • Ensaios da CEPAL/ILPES: - Respeito ao cálculo das ponderações distributivas PD e - As necessidades básicas NB como alternativa • A unidade de metodologias do BID: - O Coeficiente de Impacto Distributivo CID. PONDERAÇÕES DISTRIBUTIVAS (PD) Este enfoque requer que os benefícios gerados pelo projeto sejam quantificados em dinheiro e redistribuídos de acordo com as necessidades dos beneficiários mais pobres na área de influência do projeto. Esta metodologia foi desenhada por Arnold Haberger, a partir do seguinte caso: Existe um projeto de envio grátis de 100 kg de congelados (sorvete) de um Deleted: 7 oásis rico a outro pobre, com as seguintes características: - O custo por unidade congelada é $ 10. - Devido ao calor do deserto, parte derrete e somente 45 kg chegam a seu destino, assumindo que ricos e pobres pertencem a estratos distintos. Os benefícios e custos do projeto “sem ponderações” são: – Benefícios: 45 kg * 10 = $ 450 – Custos: 100 kg * $ 10 = $ 1000 – Benefícios líquidos Deleted: $ -550 Os benefícios e custos “com ponderações” são: - – Benefícios: 45 kg * 10 * 1,47 – Custos: 100 kg * $ 10 * 0,63 = $ 630 – Benefícios líquidos = $ 31 O projeto é executado se as ponderações distributivas forem consideradas; caso contrário, não se justifica. - = $ 661 Com a execução do projeto o país perde $ 550 Deleted: Deleted: 9 - Em troca, caso alcançada uma redistribuição da renda: os pobres recebem um prêmio que vale $ 450 - O que fazer se não há como alcançar a mesma redistribuição a um custo menor? Caso não haja, não se justifica levar adiante o projeto analisado Método das Necessidades Básicas (NB) - Parte da suposição de que o valor da redistribuição da renda representa a possibilidade de consumo das chamadas necessidades básicas. - Ao aumentar a renda recebida, a família está em condições de aumentar o nível de consumos e, consequentemente, diminuir estas necessidades. - Se o consumo inicial era inferior a certo montante considerado crítico, então existe benefício com a redistribuição. - Para operacionalizar este conceito se define um nível de renda mínima, o que constitui fator de benefício é a existência de pessoas com renda inferior a este mínimo. - A justificativa econômica radica nas externalidades produzidas na população não pobre de consumo de necessidades básicas inferior ao umbral realizadas pelos grupos pobres. - O método aponta certos benefícios externos para alguns indivíduos relacionados com uma melhora das circunstâncias de outros. - Muitas pessoas crêem sinceramente que é bom que os enfermos sejam curados, os famintos sejam alimentados, os analfabetos sejam instruídos, que se dê moradia aos que não possuem etc. - A través dos séculos estas pessoas têm demonstrado tais sentimentos, mediante atos de caridade nos quais têm gasto seu próprio dinheiro para a realização de um ou mais destes objetivos 10 O Coeficiente de Impacto Distributivo (CID 2 ) • Este Método foi apresentado por Elio Londoro e aplicado no Peru durante a década de 1990, para o Programa Nacional de Água Potável PRONAP PERU BID por $ 140 milhões de dólares norteamericanos O método determina a “proporção da renda adicional recebida pelo grupo de beneficiários de baixa renda referente ao total de benefícios líquidos gerados por um projeto”. O procedimento é o seguinte: - É definido um nível de renda média dos grupos identificados, a fim de decidir se são qualificados como grupos de baixa renda ou não. - Se estabelecem os benefícios e transferências recebidas pelos grupos de baixa renda definidos quando da implantação do projeto, através de: • Os benefícios líquidos gerados pelos projetos que favorecem aos grupos de baixa renda(CB). • As Transferências positivas captadas pelos trabalhadores não qualificados que, por tanto, pertencem ao grupo de baixa renda (DMONC), pelo fato de receber um salário efetivo a preço de mercado maior do que o salário que reflete seu custo de oportunidade a preços de eficiência. 2 Vide Elio Londoro: “La situación de los beneficios netos según beneficiarios” BID, ano 2000. Deleted: ¶ Formatted: Font color: Auto Formatted: Bulleted + Level: 1 + Aligned at: 36,4 pt + Tab after: 54,4 pt + Indent at: 54,4 pt 11 O Coeficiente de Impacto Distributivo é calculado com a seguinte fórmula: CID = DMONC + CB VABEN CID: Coeficiente de Impacto Distributivo. DMONC: Diferencial para mão-de-obra não qualificada em valor presente ou atual. CB: Consumo em valor presente dos beneficiários do projeto pertencentes ao grupo de baixa renda VABEN: Valor Atual Líquido dos Benefícios da Avaliação Econômica Nacional. Resultados do Projeto 3 de água potável na cidade de Cajamarca desenvolvido no Peru no ano de 2002 e apresentados no Quadro 2: a) Identificação do grupo de baixa renda segundo informações por estratos de renda. O estrato de baixa renda considerado é aquele com renda familiar mensal de US$146 (74% da população) de Baños del Inca. O estrato médio de renda, com uma média de renda mensal familiar de superior a US$361 (26% do total da população local). b. O cálculo: O VABEN é superior a US$1.8 milhões. Corresponde ao valor presente ou atual líquido dos benefícios gerados pelo projeto em avaliação social. A DMONC é superior a US$61.7 mil. Corresponde à diferença entre o valor presente de mercado e os preços de eficiência da mão-de-obra não qualificada durante a implementação e a operacionalização do projeto. 3 Projeto de água e saneamento “Baños del Inca-Cajamarca” desenvolvido por Ec. Jorge Toledo no ano de 2003 para obtenção do título de “Especialista em Projetos de Investimento” da Universidade Nacional de Engenharia. 12 O CB superior a US$1.2 milhões. Corresponde ao consumo dos beneficiários do projeto do estrato de baixa renda (74% do total de beneficiários), em valor presente. Quadro 2 Quadro base de cálculo do coeficiente de impacto distributivo (CID) Flujo Actual de la desde el punto de CONCEPTO I. NACIONA (A) 1. 2.018, II. COSTOS OPERATIVOS Y 2, Costos Operación y Mano de obra no Mano de obra Insumos Impuestos 2, Costos Mano de obra no Mano de obra Materiale Impuestos III. EMPRESARI (B) 1/ 18, Inversi Mano de obra no Mano de obra Materiale Equipos Impuestos 378, 3 3, 2, 6, 0, 2/ 2/ 2/ 2/ 14, 5, 8, 6, 1, 3, 2, 0, 2/ 2/ 2/ 2/ 4, 7, 3, 9, 14, 16, 109, 24, 0, 1.213, 6 426, 10, 5/ 3, 5/ 319, 2/ 2/ 2/ 2/ 2/ 61, 38, 138, 24, 57, 1.83 1/ 2 3/ 4/ 6 CONSUMIDORES Rest Bajo estrato Ingreso ingreso (D (E) 58, 163, 3, Transferenci exces sobre Mano Obra No (C 47, 5/ 61, 1.213, Corresponde al valor actual de los beneficios de eficiencia económica Corresponde al valor de mercado de la columna (B), corregido por el respectivo parámetro (MONC; MOC;FCE; PSD) Corresponde al valor actual de los ingresos empresariales Corresponde al diferenciar de mano de obra a precio de mercado y precio sociales. [Columna (A) - columna (B) ] * 0.74. Este última valor, corresponde a la proporción de la población del estrato de bajos ingresos c.Os resultados são os seguintes: CID = 61,685 + 1´213,908 1´836,398 CID = 70 % Um percentual de 70% dos benefícios líquidos econômicos gerados pelo projeto recai sobre o grupo de baixa renda, que é superior aos 50% estabelecidos para priorizar projetos direcionados a grupos de baixa renda, segundo limites traçados pelo BID. Isto permite afirmar que o projeto está de acordo com a política do Estado de dar prioridade aos estratos mais pobres da população. Além do mais, o BID estaria disposto a financiar 70% do custo total do projeto. 13 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PAGAMENTO EM PROJETOS Compara a tarifa de um projeto como o do caso da água potável com a capacidade de pagamento da população. Determina a proporção da população que, devido ao nível de renda, não pode pagar parte dela e requer subsídio. Esta análise é efetuada para cada um dos estratos socioeconômicos de renda da população. Seu processo metodológico é mostrado no Gráfico 6. Gráfico 6 Tarifas do Serviço e Capacidade de Pagamento do Usuário Ingreso Familiar Plan de Inversiones 2.5% Ingreso Fam. Cme LP Capacidad de pago según estratos Tarifa Versus Análisis Estrato Bajo Estrato Bajo Estrato Medio (*) Requiere subsidio No requiere subsidio A capacidade de pagamento é definida como a proporção da renda familiar destinada ao pagamento dos serviços de água potável, sendo recomendável que não supere 2.5% da renda disponível da família. ANÁLISE DE RESULTADOS Segundo a Pesquisa Socioeconômica do Estudo do PRONAP 1996, a renda familiar em Baños del Inca teria uma composição que se mostra no seguinte quadro. 14 Quadro 3 Renda familiar mensal em Baños del Inca População (%) 74 26 Estratos Baixo Médio Renda familiar (US $/mês) 146 361 Onde: ¾a renda de famílias por estrato, ¾o custo do serviço e ¾ as respectivas capacidades de pagamento ¾ A necessidade de subsídios seria a seguinte: Quadro 4 Custo do serviço, capacidade de pagamento e necessidade de subsídios Estrato De Ingreso Tarifa Cme LP $/m3 Costo del Servicio $/conex/mes (A) Capacidad De pago $/conex./mes (B) Subsidio Monto por Conexión $/conex./mes (C) Medio 0,19 3.8 9,0 0,00 Bajo 0,19 3.8 3,6 0,20 Nivel de subsidio (%) Monto Subsidio Año 12 (US$/año) (D) ---- 5.3 */ 2,076 (A) US$ 0.19 /m3 * 20 m3/conex./mes (B) 2.5% da renda familiar por estrato. (C) Quando: Capacidade de pagamento (B) não alcança cobrir o custo do serviço (A) (D) ($0.2 /conex./mes)*(1169 conex. * 0.74 * 12). [$ 0.2 por conex. / $ 3.8 por conex.] * 100 PORTANTO: ¾ O subsídio necessário por estrato de baixa renda equivale a 5.3% ([$ 0.2 / $ 3.8] * 100) da tarifa calculada através do CMg LP. Deleted: (A) US$ 0.19 /m3 * 20 m3/conex./mes ¶ (B) 2.5% da renda familiar por estrato.¶ (C) Quando: Capacidade de pagamento (B) não alcança cobrir o custo do serviço (A)¶ (D) ($0.2 /conex./mes)*(1169 conex. * 0.74 * 12).¶ [$ 0.2 por conex. / $ 3.8 por conex.] * 100¶ 15 Quadro 5 Distribuição percentual da população segundo renda Renda % da população % acumulado (s/mes) +550 350-550 220-350 150-220 110-150 menos 1 110 2 18 40 20 5 15 2 20 60 80 85 100 A relaçao entre a capacidade de pagamento das familias, a tarifa pelo serviço Formatted: Left de agua e esgoto e a necesidade de subsidios a la populaçao de baixa renda fica estebelecido no siguente grafico 7. Nele se ten utilizado a Curva de Lorenz Formatted: Font: Not Bold modificada do grafico 3. Gráfico 7 Renda familiar e capacidade de pagamento da população População servida que não requer subsídio 550 495 População servida a subsidiar População não servida 13,8 12,4 440 11,0 Renda familiar Capacidade 385 9,6 de pgto da população 330 8,3 6,9 275 5,5 220 A 165 110 0 20 4,1 F Custo médio de longo prazo de água 55 E C Brecha a subsidiar 40 60 80 2,8 1,4 85 DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL ACUMULADA DA POPULAÇÃO, SEGUNDO RENDA (%) ABEFC: Custo do serviço que pode ser pago pelas famílias. ABGE: renda da empresa administradora do serviço CFE: subsidio 3. 100 16 TARIFAS DO SERVIÇO E CAPACIDADE DE PAGAMENTO DO USUÁRIO Deleted: Modalidades de subsídio ao serviço de água potável À demanda: Transferências diretas para o gasto por consumo de água potável em estratos de população com baixa renda. Concedido mediante vales de pagamento total ou parcial das tarifas correspondentes ou mediante descontos tarifários. À oferta: Concedido às entidades prestadoras de serviço, mediante transferência gratuita de investimentos em infraestrutura ou créditos a taxas de juros menores do que as de mercado. Subsídio cruzado: Mediante tarifas discriminadas o consumo dos usuários de maior renda é penalizado a favor dos usuários de menor renda ou consumo. Consumidores residenciais de maior renda e as atividades econômicas apoiam aos de menor renda para que eles possam pagar o custo dos serviços. Estudos sobre políticas de subsídio, realizados no setor de saneamento, recomendam, para localidades rurais, que o estado aplique subsídios parciais à oferta, que subsidie diretamente a infraestrutura do sistema e que pelo menos os custos operacionalização e administração sejam pagos pelos beneficiários via tarifas. Deleted: c Page Break