DIÁRIO DO COMÉRCIO 22 - ECONOMIA quinta-feira, 29 de agosto de 2013 BANCO PAULISTA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355 - 2º andar - São Paulo - SP - CEP 01452-002 - Tel/Fax: (11) 3299-2000 Ouvidoria: 0800-772-6116 CNPJ nº 61.820.817/0001-09 www.bancopaulista.com.br RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: 1. Apresentação Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras do Banco Paulista S.A., relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2013, acompanhadas das notas explicativas e do relatório de revisão dos auditores independentes. 2. Ambiente Macroeconômico A economia brasileira não apresentou o crescimento esperado para primeiro semestre para 2013. Além do fraco desempenho no aspecto crescimento, observamos uma depreciação acentuada do Real frente ao Dólar americano. Esse movimento tem gerado expectativa de recrudescimento da inflação e, como consequência, da elevação da taxa de juros básica, fatores que afetam o desempenho da economia e das operações bancárias. 3. Contexto Operacional O Banco Paulista é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco comercial, tendo como objetivo a atuação em operações de crédito para pessoas jurídicas de médio a grande porte, em operações de câmbio de comércio exterior e financeiro e na prestação de serviços, de custódia e administração de fundos e de estruturação de operações para venda e distribuição. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, sendo que certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de sua controlada Socopa – Sociedade Corretora Paulista S.A. e demais empresas pertencentes aos controladores. O Patrimônio Líquido do Banco em 30 de junho de 2013 atingiu R$ 144,9 milhões e o lucro líquido acumulado no semestre foi de R$ 11,6 milhões. 4. Governança, Gerenciamento de Riscos e Recursos Humanos O Banco Paulista conta com uma estrutura de governança baseada em comitês decisórios, na especialização funcional das áreas e na segregação de funções. A estrutura de gerenciamento de riscos garante o aperfeiçoamento contínuo do ambiente de controle de riscos, através do estabelecimento e monitoramento de limites e da revisão periódica das estratégias de negócio e das políticas, processos e sistemas de controle, dentro de uma abordagem conservadora, Balanços patrimoniais 30 de junho de 2013 e 2012 Demonstrações do resultado Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Disponibilidades Em moeda nacional Em moeda estrangeira Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a operações compromissadas Vinculados à prestação de garantias Instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar Créditos vinculados Operações de crédito Operações de crédito - setor privado (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Carteira de câmbio Negociação e intermediação de valores Diversos (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Outros valores e bens Despesas antecipadas Outros valores e bens Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a operações compromissadas Vinculados à prestação de garantias Operações de crédito Operações de crédito - setor privado (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Permanente Investimentos Participações em coligadas e controladas no País Outros investimentos (-) Provisões para perdas Imobilizado de uso Imóveis de uso Outras imobilizações de uso (-) Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis (-) Amortizações acumuladas Total do ativo (Em milhares de reais, exceto lucro por lote de mil ações) 2013 1.329.496 215.701 32.982 182.719 260.740 199.358 61.382 192.644 105.202 61.960 8.216 17.266 20.879 759 20.120 168.194 177.516 (9.322) 470.147 409.419 13.345 49.472 (2.089) 1.191 830 361 230.833 132.018 42.266 3.811 85.941 11.431 12.065 (634) 87.384 87.384 87.316 83.749 82.610 1.391 (252) 2.714 957 5.490 (3.733) 853 1.363 (510) 1.647.645 2012 1.415.655 164.222 38.519 125.703 290.617 215.964 74.653 217.870 71.878 81.549 64.061 382 27.927 527 27.400 180.335 187.063 (6.728) 525.849 451.954 45.721 31.304 (3.130) 8.835 4.301 4.534 132.261 1.245 1.245 25.035 33.889 (8.854) 105.981 105.981 82.428 78.813 77.572 1.241 3.011 957 5.385 (3.331) 604 871 (267) 1.630.344 PASSIVO 2013 2012 Circulante 1.227.665 1.263.783 Depósitos 440.408 460.144 106.494 55.344 Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de terceiros Relações interdependências e interfinanceiras 87.849 96.730 246.065 308.070 232.922 162.674 65.586 81.027 167.336 81.647 13.632 17.742 Recebimentos e pagamentos a liquidar 229 166 Correspondentes 805 802 Recursos em trânsito de terceiros Obrigações por empréstimos e repasses 12.598 16.774 98.144 90.655 Obrigações em moeda estrangeira 52.252 56.595 Repasses no País - instituições oficiais 45.892 34.060 442.559 532.568 Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Carteira de câmbio Fiscais e previdenciárias 647 489 407.521 453.907 4.721 14.197 Negociação e intermediação de valores 10.001 40.266 Diversas 19.669 23.709 Exigível a longo prazo 275.016 238.714 Depósitos 169.715 136.503 - 2.004 169.715 134.499 - 20.007 Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Recursos de aceites e emissão de títulos Obrigações por emissões de letras financeiras Outras obrigações - 20.007 105.301 82.204 Fiscais e previdenciárias 50.377 53.690 Dívida subordinada 49.488 25.632 Diversas Patrimônio líquido Capital Social - domiciliado no país 5.436 2.882 144.964 127.847 127.000 127.000 Reserva de capital 97 97 Reservas de lucros 20.471 750 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM (2.604) Total do passivo 1.647.645 1.630.344 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Saldos em 31 de dezembro de 2011 Lucro líquido do semestre Constituição de reservas Reserva legal Reserva estatutária Saldos em 30 de junho de 2012 Mutações no semestre Saldos em 31 de dezembro de 2012 Lucro líquido do semestre Reserva legal Reserva estatutária Ajuste ao Valor de Mercado - TVM Saldos em 30 de junho de 2013 Mutações no semestre com o objetivo de refletir mudanças nos mercados, produtos e a incorporação das melhores práticas de mercado. As etapas de gerenciamento de riscos envolvem o estabelecimento do contexto, a identificação, análise, avaliação, tratamento, comunicação e o monitoramento. As categorias de exposição mais importantes são: risco de liquidez, risco de crédito, risco operacional e risco de mercado. Os colaboradores do Banco Paulista atuam em conformidade com suas atribuições e os procedimentos estabelecidos, dentro de uma cultura que incentiva o respeito e o envolvimento de todos. O Banco Paulista contava com 235 colaboradores em 30 de junho de 2013. 5. Agradecimentos A administração do Banco Paulista S.A. agradece aos clientes pela preferência e confiança e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 15 de agosto de 2013. A Administração. Capital social 127.000 - Reserva de capital 97 - Reserva legal - Reservas de lucros Reserva estatutária - 127.000 127.000 127.000 - 97 97 97 - 37 37 37 818 581 1.399 581 713 713 713 8.025 11.047 19.072 11.047 Ajuste ao valor de mercado 459 (3.063) (2.604) (3.063) Lucros/(prejuízos) acumulados (7.771) 8.521 (37) (713) 7.771 11.628 (581) (11.047) - Total 119.326 8.521 127.847 8.521 136.399 11.628 (3.063) 144.964 8.565 Receitas de intermediação financeira Operações de crédito Resultado com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Resultado com operações de câmbio Despesas de intermediação financeira Operações de captações Operações de empréstimos e repasses Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado bruto de intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Resultado de participações em coligadas e controladas Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido Participações estatutárias no lucro Lucro no semestre Lucro por lote de mil ações - R$ 2013 108.653 17.264 31.359 (4.593) 64.623 (47.598) (29.869) (8.390) (9.339) 61.055 (42.605) 30.143 (22.612) (30.551) (8.480) 594 8.026 (19.725) 18.450 40 18.490 (6.250) (316) (202) (5.732) (612) 11.628 53 2012 136.696 28.621 42.590 (6.395) 71.880 (63.951) (41.681) (8.590) (13.680) 72.745 (54.517) 12.569 (19.278) (26.095) (6.170) (3.481) 6.580 (18.642) 18.228 (1.376) 16.852 (7.883) (5.551) (3.419) 1.087 (448) 8.521 39 Demonstrações dos Áuxos de caixa Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido ajustado do semestre Lucro do semestre Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisões para imposto de renda e contribuição social diferidos Depreciações e amortizações Resultado de participações em controladas Reversão de provisões para riscos fiscais Reversão de provisões para perdas sobre créditos de operações de varejo cedidos com coobrigação Provisões para contingências cíveis, fiscais e trabalhistas Atualizações monetárias de recebimentos antecipados de créditos de operações de varejo, cedidos Variação de ativos e passivos (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários (Aumento) redução em instrumentos financeiros derivativos - ativo Redução em relações interfinanceiras (Aumento) redução em operações de crédito (Aumento) em outros créditos Redução em outros valores e bens Aumento em outras obrigações Aumento (redução) em depósitos Aumento (redução) de obrigações por operações compromissadas Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisições de imobilizado de uso Aplicações no intangível Alienações de imobilizado de uso Aplicações em investimentos Caixa líquido (aplicado) nas atividades de investimentos Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos Aumento (redução) de obrigações por empréstimos e repasses Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamentos Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 2013 2012 23.128 11.628 11.500 9.339 5.732 496 (594) (2.285) 21.172 8.521 12.651 13.680 (1.087) 504 3.481 (4.943) (3.226) 1.493 545 1.016 (12.781) (78.852) (16.129) 3.995 (35.144) (140.485) 1.260 136.212 31.600 80.186 (30.138) 2.622 36.395 1.242 52.260 88.228 (358.894) 10.863 302.729 (68.256) (48.906) 39.455 (395) (112) 89 (48) (466) (310) (107) 60 (357) 34.587 34.587 27.111 20.007 25.060 45.067 84.165 418.160 445.271 27.111 365.156 449.321 84.165 Notas explicativas às demonstrações Ànanceiras 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Paulista é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco comercial, tendo como objetivo a atuação em operações de crédito para pessoas jurídicas de médio a grande porte, em operações de câmbio de comércio exterior e financeiro e na prestação de serviços, de custódia e Administração de fundos e de estruturação de operações para venda e distribuição. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, sendo que certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de sua controlada Socopa - Sociedade Corretora Paulista S.A. e demais empresas pertencentes aos controladores. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações nº 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação ao mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente. 3 SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro rata dia para as de natureza financeira. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados. b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução nº 3.604/08 inclui dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez As operações pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, deduzido das rendas pertencentes ao período futuro, e as pós fixadas pelo valor de custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As aplicações em operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações. d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam: y Títulos para negociação; y Títulos disponíveis para venda; e y Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado desta valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização. Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro, operações a termo e operações de swap são contabilizados de acordo com os seguintes critérios: y operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa; y operações a termo - pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o valor de mercado do bem ou direito, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos contratos até a data do balanço; y operações de swap - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado a valor de mercado em conta de ativo ou passivo, respectivamente, apropriado como receita ou despesa pro rata até a data do balanço. As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge accounting são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período. e) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas no nível “H” permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, no mínimo por 5 anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Para as operações com prazo superior a 36 meses o Banco se utiliza da prerrogativa de contagem de prazo em dobro prevista na Resolução nº 2.682/99 para determinação do nível de risco. A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito estabelecido pela Resolução nº 2.682/99, conforme demonstrado na Nota 9. f) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment) O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/semestre, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente. g) Investimentos Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados pelo custo de aquisição, deduzidas de provisão para perdas, quando aplicável. h) Imobilizado, diferido e intangível Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. Os bens do ativo imobilizado (bens corpóreos) estão registrados ao custo de aquisição. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens. Os ativos intangíveis representam os direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da sociedade ou exercidos com essa finalidade. São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita os seus benefícios econômicos, enquanto os de vida útil indefinida são testados anualmente quanto à sua recuperabilidade. i) Depósitos, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissões de títulos e obrigações por empréstimos e repasses São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações. j) Imposto de renda e contribuição social As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%. Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da Administração. k) Operações de câmbio São demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos (em base pro rata dia), as variações cambiais auferidas, e provisão para perdas (quando aplicável), nos termos da Resolução nº 2.682/99. l) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09 e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. m) Despesas antecipadas Correspondem, em sua maior parte, a valores pagos antecipadamente, relativos às seguintes despesas: y comissões pagas na contratação de empréstimos e financiamentos, que estão sendo apropriadas ao resultado na rubrica “outras despesas operacionais”, pelo mesmo prazo dos contratos que lhes deram origem, ou, integralmente, por ocasião da cessão desses créditos; y valor pago em função de convênio realizado para cessão de direitos creditórios vencidos - oriundos de operações de empréstimos e financiamentos realizados pelo Banco - referente ao resultado da equalização de preços, calculada considerando o histórico de inadimplência sobre a carteira objeto da cessão, que são apropriadas ao resultado, na rubrica “outras despesas operacionais”, na mesma proporção que os créditos sujeitos ao referido convênio atinjam os seus respectivos vencimentos. 4 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 30 de junho de 2013 e 2012, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim representados: 2013 2012 Disponibilidades - em moeda nacional 32.982 38.519 Disponibilidades - em moeda estrangeira 182.719 125.703 Aplicações no mercado aberto 199.358 215.964 Aplicações em depósitos interfinanceiros 30.212 69.135 Caixa e equivalentes de caixa 445.271 449.321 5 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Aplicações em operações compromissadas 2013 2012 1 a 30 dias Total Total Aplicações no mercado aberto Posição bancada: 32.022 32.022 134.317 Letras do Tesouro Nacional - LTN 787 787 99.765 Notas do Tesouro Nacional - NTN 31.235 31.235 27.729 Título de Dívida Agrária - TDA 6.823 Posição financiada: 167.336 167.336 81.647 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 81.647 Letras do Tesouro Nacional - LTN 119.237 119.237 Notas do Tesouro Nacional - NTN 48.099 48.099 Total 199.358 199.358 215.964 No semestre findo em 30 de junho de 2013, o resultado com operações compromissadas foi de R$ 8.339 (R$ 11.119 em 2012). b) Aplicações em depósitos interfinanceiros 2013 2012 Vencimento até 90 dias 47.278 69.135 Vencimento de 90 a 360 dias 14.104 5.518 Total 61.382 74.653 No semestre findo em 30 de junho de 2013, a renda com aplicações em depósitos interfinanceiros foi de R$ 1.003 (R$ 2.841 em 2012). 6 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS a) Títulos e valores mobiliários - Composição por classificação 2013 2012 Custo (i) Mercado (ii) Custo (i) Mercado (ii) Títulos para negociação Carteira própria - livres 105.076 105.202 68.462 71.878 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 5.843 5.844 5.221 5.227 Letras do Tesouro Nacional - LTN 94.507 94.589 29.963 31.232 Notas do Tesouro Nacional - NTN 32.405 34.478 Títulos da Dívida Agrária - TDA 95 138 499 567 Ações de Companhias Abertas 4.346 4.346 Cotas de Fundos de Investimento 285 285 374 374 Vinculados à operações compromissadas 62.470 61.960 77.360 81.549 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 2.485 2.489 Letras do Tesouro Nacional - LTN 62.470 61.960 28.020 29.207 Notas do Tesouro Nacional - NTN 46.855 49.853 Vinculados à prestação de garantias 8.228 8.216 61.431 64.061 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 4.061 4.061 20.600 20.618 Letras do Tesouro Nacional - LTN 4.167 4.155 Notas do Tesouro Nacional - NTN 40.831 43.443 Total de títulos para negociação 175.774 175.378 207.253 217.488 Títulos disponíveis para venda Carteira própria - livres 40.763 42.266 Notas do Tesouro Nacional - NTN 40.763 42.266 Vinculados a operações compromissadas 3.675 3.811 Notas do Tesouro Nacional - NTN 3.675 3.811 Vinculados a prestação de garantias 82.885 85.941 Notas do Tesouro Nacional - NTN 82.885 85.941 Total de títulos disponíveis para venda 127.323 132.018 Total 303.097 307.396 207.253 217.488 (i) Valor de custo Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição. (ii) Valor de mercado O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado. b) Títulos e valores mobiliários - Composição por vencimento 2013 2012 Sem Até 3 De 3 a Acima de vencimento meses 12 meses 12 meses Total Total Letras Financeiras do Tesouro - LFT 1.443 3.999 4.463 9.905 28.335 Letras do Tesouro Nacional - LTN 64.981 75.734 19.989 160.704 60.439 Notas do Tesouro Nacional - NTN 132.018 132.018 127.773 Títulos da Dívida Agrária - TDA 138 138 567 Ações de companhias abertas 4.346 4.346 Cotas de fundos de investimento 285 285 374 Total 4.631 66.424 79.733 156.608 307.396 217.488 No semestre findo em 30 de junho de 2013, a renda com aplicações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 21.336 (R$ 28.630 em 2012). 7 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender às suas necessidades, bem como administrar a exposição global de risco da instituição. A comercialização de instrumentos financeiros derivativos com as contrapartes é precedida de uma avaliação dos riscos de crédito envolvidos. Os valores registrados nas contas patrimoniais relativos aos instrumentos financeiros derivativos, em 30 de junho de 2013 e 2012, incluído os ajustes ao valor de mercado, são demonstrados a seguir: 2013 2012 Valor Valor referencial Ativo Passivo Líquido referencial Ativo Passivo Líquido Swap 14.600 2.370 2.370 14.600 1.245 1.245 Termos (NDF) 83.229 473 473 45.272 382 382 Termos (Ouro) 14.478 14.423 14.423 Total 112.307 17.266 17.266 59.872 1.627 1.627 a) Composição analítica das operações Valor patrimonial a Descrição Valor referencial receber/(a pagar) Swap 14.600 2.370 IPCA x CDI 14.600 2.370 Ouro 14.478 14.423 14.478 14.423 Termo 83.229 473 USD x EUR 32.707 (44) USD x CAD 1.808 80 USD x AUD 163 20 USD x GBP 2.863 68 USD x JPY 379 32 USD x CHF 1.166 21 USD x NOK 44 3 USD x NZD 120 6 USD x XAU (ouro) 2.389 287 Equivalência em USD 41.590 Total 112.307 17.266 O Banco possui operações de instrumentos financeiros derivativos efetuadas no mercado futuro BM&FBOVESPA, tais operações são exclusivamente atreladas a índices futuros de moedas estrangeiras e possuem em 30 de junho de 2013, o valor referencial de R$ 73.644 (R$ 75.402 em 2012), tendo sido apurado um ajuste a pagar de R$ 1.886 (R$ 2.369 a pagar em 2012). Continua... DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 29 de agosto de 2013 23 - ECONOMIA BANCO PAULISTA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355 - 2º andar - São Paulo - SP - CEP 01452-002 - Tel/Fax: (11) 3299-2000 Ouvidoria: 0800-772-6116 CNPJ nº 61.820.817/0001-09 www.bancopaulista.com.br ...Continuação b) Os instrumentos financeiros derivativos possuem os seguintes vencimentos h) Rendas com operações de crédito 2013 2012 Até 3 De 3 a Acima de meses 12 meses 12 meses Total Total 2.370 2.370 1.529 473 473 (1.250) 14.422 14.422 valores de mercado de tais instrumentos financeiros derivativos é baseada nas pelas bolsas especializadas, e em alguns casos, são utilizadas técnicas de Descrição Contratos de swap Contratos a termo (NDF) Contratos a termo (Ouro) A determinação dos cotações divulgadas precificação. Foram adotadas as seguintes bases para determinação dos preços de mercado: – Futuros, NDFs e opções: cotações de mercado divulgadas pelas Bolsas; – Swaps: o fluxo de caixa de cada uma de suas partes foi descontado a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nas taxas de juros da BM&FBOVESPA. Todas as operações com derivativos realizadas pelo Banco são registradas na BM&FBOVESPA ou na CETIP. Os contratos futuros de DI e de moedas estrangeiras são utilizados, principalmente, como instrumentos para limitação de taxas de captação, em função de descasamentos de prazos, moedas, e/ ou indexadores, com as operações ativas. c) Margem de garantia São dados como margem em garantia para a realização das operações com instrumentos financeiros derivativos, os ativos apresentados a seguir: 2013 2012 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 4.061 20.618 Letras do Tesouro Nacional - LTN 4.155 Notas do Tesouro Nacional - NTN 85.941 43.443 Ouro 40.289 Outros 3.063 94.157 107.413 d) Resultado com instrumentos financeiros derivativos Os resultados obtidos com as operações com instrumentos financeiros derivativos, nos semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012, estão demonstrados a seguir: 2013 2012 Futuros (6.989) (5.152) Swap 1.342 787 Operações a termo - NDF 1.017 (2.030) Operações a termo - Ouro 37 (4.593) (6.395) 8 GERENCIAMENTO DE RISCOS O processo de gerenciamento de riscos no Banco é parte fundamental do processo de tomada de decisão e de acompanhamento periódico da performance dos negócios realizados, nos diversos mercados e segmentos em que atua. O Banco utiliza 3 componentes para a organização das atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos: contexto operacional e de negócio, estrutura de governança e organograma funcional das áreas. y Contexto operacional e de negócio, com o objetivo de identificar, analisar, avaliar, tratar, comunicar e monitorar riscos; y Estrutura de governança, que conta com comitês e fóruns colegiados, especializados e com agenda periódica, com formalização das decisões relevantes; y Estrutura organizacional, que tem por base a definição de atribuições específicas, que asseguram segregação e independência de funções. A Diretoria, composta por diretores estatutários, tem alçada sempre compartilhada para a tomada de decisões que impactem o negócio e, no âmbito destes fóruns, as decisões são definidas por votação majoritária. O Banco adota um gerenciamento integrado de riscos, das necessidades mínimas de capital e da capacidade financeira da Instituição. Os riscos são decompostos segundo sua natureza: de liquidez, de crédito, de mercado, operacional. a) Risco de liquidez O risco de liquidez tem origem no descasamento de volumes e prazos, entre os direitos e obrigações, descasamento este que impossibilita que sejam honradas e liquidadas as obrigações financeiras. Para fazer frente a este risco, o Banco avalia periodicamente suas exposições e define o volume de ‘colchão’ de segurança, ou liquidez mínima, que deve ser constituído e mantido pela Instituição. O gerenciamento do risco de liquidez tem por objetivo o provimento de funding e a gestão das aplicações e captações nos horizontes de curto e de longo prazos. No horizonte de curto prazo, é priorizada a diversificação de fontes de captação. No horizonte de longo prazo, é priorizado o casamento temporal entre captações e aplicações. As práticas adotadas estão aderentes aos critérios estabelecidos pela Resolução nº 2.804/00 e revogada pela Resolução nº 4.090/12, do CMN. b) Risco de crédito O risco de crédito tem origem no não recebimento de direitos financeiros e na efetivação de desembolsos para honrar obrigações financeiras. Para fazer frente a este risco, o Banco avalia periodicamente suas exposições e o rating de crédito de seus clientes e contrapartes, estabelecendo limites e constituindo garantias para fazer frente e permitir a cobertura das eventuais perdas potenciais pela Instituição. O gerenciamento do risco de crédito tem por objetivo a prévia avaliação do grau de risco, o acompanhamento da diversificação e a constituição suficiente de garantias, que possibilitem a minimização de perdas financeiras incorridas pela Instituição. As práticas adotadas estão aderentes aos critérios estabelecidos pela Resolução nº 3.721/09, do CMN. c) Risco de mercado O risco de mercado tem origem quando as posições detidas têm seu valor alterado, em função de alteração nos preços praticados no mercado. Para fazer frente a este risco, o Banco avalia periodicamente a tendência e o comportamento dos indicadores financeiros e dos preços de mercado de suas exposições, avaliando a necessidade de venda ou negociação de novas operações. O gerenciamento do risco de mercado tem por objetivo a maximização da relação entre o retorno financeiro e os riscos decorrentes da variação no valor de mercado das exposições, de forma compatível com a estratégia e o prazo de carregamento destas exposições, banking ou trading. As práticas adotadas estão aderentes aos critérios estabelecidos pela Resolução nº 3.464/07, do CMN. d) Risco operacional O risco operacional tem origem em fraudes, internas ou externas, demandas trabalhistas, processos e práticas inadequadas junto a clientes ou relativas a produtos e serviços, interrupção indevida das atividades da Instituição, falhas em sistemas e processos e o descumprimento de prazos contratuais ou regulamentares. Para fazer frente a este risco, o Banco compila e categoriza periodicamente estes eventos, monitorando a eficácia dos planos de melhoria adotados para minimizar a sua recorrência. O gerenciamento do risco operacional tem por objetivo a captura organizada de informações sobre as fragilidades nos processos operacionais e a avaliação e a adoção de planos de melhoria correspondentes. As práticas adotadas estão aderentes aos critérios estabelecidos pela Resolução nº 3.380/06, do CMN. e) Gestão de capital O gerenciamento de capital conta com processo prospectivo para o monitoramento e o controle do capital da Instituição, incluindo o planejamento e a projeção de metas de necessidade de capital, consistentemente com as estratégias comerciais e de negócio, para a cobertura dos riscos decorrentes. Por capital deve-se entender o conjunto de recursos de longo prazo, próprios e de terceiros, que compõem o Patrimônio de Referência (PR), e que foram enquadrados e autorizados pelo BACEN especificamente para este fim, e que possibilitem a absorção dos riscos e a apuração e a observância dos índices e limites de alavancagem exigidos. O gerenciamento do capital tem por objetivo o acompanhamento, o planejamento e a manutenção do capital, em níveis compatíveis com os riscos incorridos, de forma consistente com o plano orçamentário e as metas e estratégias de negócio. As práticas adotadas estão aderentes aos critérios estabelecidos pela Resolução nº 3.490/07 e pela Resolução nº 3.988/11, do CMN. 9 OPERAÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de junho de 2013 e 2012, as operações de crédito estão compostas como demonstrado a seguir: a) Por tipo de operação 2013 2012 Operações de crédito: Empréstimos e títulos descontados 180.601 187.227 Financiamentos 4.983 22.073 Financiamentos - Cédulas de Crédito à Exportação 3.012 Financiamentos em moeda estrangeira 985 11.652 189.581 220.952 Outros créditos: Adiantamentos sobre contrato de câmbio (nota 10) 6.659 10.353 Devedores por compra de valores e bens (nota 11) 3.621 6.659 13.974 Total das operações de crédito 196.240 234.926 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (9.956) (15.582) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (2.089) (3.130) Total da provisão para créditos de liquidação duvidosa (12.045) (18.712) 184.195 216.214 b) Por setor de atividade 2013 2012 Setor privado Indústria 84.169 107.908 Comércio 49.999 60.679 Serviços 55.900 47.773 Pessoas físicas 6.172 18.566 Total 196.240 234.926 c) Por faixa de vencimento 2013 2012 Parcelas vencidas 3.731 10.569 Parcelas vincendas até 90 dias 101.979 107.913 de 91 dias a 180 dias 43.660 88.823 de 181 dias a 360 dias 34.805 acima de 360 dias 12.065 27.621 Total 196.240 234.926 d) Composição da carteira por nível de risco Saldos da carteira 2013 2012 Nível Curso normal Vencidas Total % Total % A 2.351 2.351 1,20 4.831 2,06 B 79.141 206 79.347 40,43 82.689 35,20 C 94.026 1.868 95.894 48,87 118.954 50,63 D 1.401 701 2.102 1,07 6.628 2,82 E 8.010 1.632 9.642 4,91 7.936 3,38 F 2.274 347 2.621 1,34 2.380 1,01 G 465 647 1.112 0,57 4.832 2,06 H 2 3.169 3.171 1,61 6.676 2,84 187.670 8.570 196.240 100,00 234.926 100,00 Provisão 2013 2012 Nível % de provisão Curso normal Vencidas Total % Total % A 0,50 12 12 0,10 24 0,13 B 1,00 791 2 793 6,58 827 4,42 C 3,00 2.820 56 2.876 23,88 3.569 19,07 D 10,00 140 70 210 1,75 663 3,54 E 30,00 2.403 491 2.894 24,02 2.381 12,72 F 50,00 1.137 174 1.311 10,88 1.190 6,36 G 70,00 326 452 778 6,46 3.382 18,08 H 100,00 2 3.169 3.171 26,33 6.676 35,68 7.631 4.414 12.045 100,00 18.712 100,00 e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 2013 2012 Saldo no início do semestre 14.929 23.580 Constituições líquidas de reversões 9.339 13.680 Baixas de créditos contra prejuízo (12.223) (18.548) Saldo no final do semestre 12.045 18.712 f) Créditos renegociados e recuperados Os créditos renegociados, no semestre findo em 30 de junho de 2013, totalizam R$ 13.271 (R$ 7.398, em 2012). Os créditos recuperados, no semestre findo em 30 de junho de 2013, totalizam R$ 3.630 (R$ 3.882, em 2012). g) Cessões de crédito Nos semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 não foram realizadas cessões de operações de crédito com coobrigação. Conforme as condições estabelecidas pela Resolução nº 2.686/00 do Conselho Monetário Nacional, o Banco efetuou durante o semestre findo em 30 de junho de 2013, cessões de créditos já vencidos, sem coobrigações, oriundos de suas operações de empréstimos e financiamentos, pelo montante de R$ 2.415 (R$ 8.218 em 2012), para a Paulista Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, entidade ligada, cujos valores nominais atualizados contabilmente totalizavam R$ 2.415 (R$ 8.218 em 2012). Em 30 de junho de 2013, o saldo total de operações de crédito cedidos com coobrigação, registradas em contas de compensação, totaliza R$ 7.096 (R$ 35.812 em 2012). Sobre essas operações foi constituída provisão para possíveis perdas, considerando os mesmos critérios da Resolução nº 2.682/99, totalizando R$ 1.533 (R$ 7.854 em 2012), registrada na rubrica “Outras obrigações diversas” (Nota 17c). 2013 12.597 308 3.630 557 189 (17) 17.264 Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Recuperação de créditos baixados como prejuízo Financiamentos de moedas estrangeiras Adiantamentos a depositantes Outros Lucro/prejuízos com cessões de créditos Total do resultado com operações de crédito 2012 21.447 1.895 3.885 1.247 65 82 28.621 10 CARTEIRA DE CÂMBIO Ativo Circulante Câmbio comprado a liquidar Direitos sobre venda de câmbio Adiantamentos em moeda estrangeira e nacional recebidos Rendas a receber de adiantamentos concedidos (nota 9a) Passivo Circulante Câmbio vendido a liquidar Adiantamento em moeda estrangeira concedidos Obrigações por compra de câmbio Adiantamentos sobre contratos de câmbio (nota 9a) Outros 2013 2012 204.411 243.751 (39.457) 714 409.419 251.007 218.856 (18.448) 539 451.954 243.591 (30.027) 199.902 (5.945) 407.521 213.943 249.776 (9.814) 2 453.907 11 OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS Circulante Impostos a compensar Créditos tributários (nota 24b) Devedores por compra de valores e bens (nota 9a) Devedores diversos no país Títulos e créditos a receber Outros Realizável a longo prazo Créditos tributários (nota 24b) Devedores por depósito em garantia (nota 27b) Títulos e créditos a receber 2013 2012 16.642 10.274 21.396 598 562 49.472 7.522 5.727 3.621 12.955 540 939 31.304 67.844 14.153 5.387 87.384 92.203 8.919 4.859 105.981 2013 2012 12 OUTROS VALORES E BENS Circulante Bens não de uso - veículos Despesas antecipadas (*) (-) Provisão para desvalorização de bens não de uso 361 6.392 830 4.301 (1.858) 1.191 8.835 (*) Inclui o montante de R$ 678 (R$ 3.714 em 2012), relativo a valor pago em função de convênio realizado para cessão de direitos creditórios vencidos - oriundos de operações de empréstimos e financiamentos realizados pelo Banco (notas 3m e 26). 13 INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS Refere-se, substancialmente, a participação na controlada SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S.A. As principais informações sobre a controlada são as seguintes: 2013 2012 Quantidade de ações possuídas 3.200 3.200 Capital social 66.000 66.000 Patrimônio líquido 81.985 81.028 Lucro/(prejuízo) líquido do semestre 546 (3.503) Percentual de participação 100% 100% Saldo do investimento 82.531 77.525 Resultado de equivalência patrimonial 546 (3.503) 14 DEPÓSITOS À vista Interfinanceiros A prazo Outros Sem vencimento 106.494 106.494 1 a 90 dias 87.349 68.678 156.027 91 a 360 dias 500 177.387 177.887 Acima de 360 dias 169.715 169.715 2013 2012 Total 106.494 87.849 415.780 610.123 Total 49.364 98.734 442.569 5.980 596.647 15 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO 2013 2012 61.787 3.799 65.586 2.482 29.073 49.472 81.027 119.237 48.099 167.336 232.922 81.647 81.647 162.674 Carteira própria Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN Carteira de terceiros Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN 16 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES E RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS Sem vencimento 1 a 90 dias 91 a 360 dias 2013 Total 2012 Total - 11.387 40.885 52.252 56.595 Obrigações por empréstimos Empréstimos no exterior (i) Obrigações por repasses Repasses do país - Instituições Oficiais (ii) 45.892 45.892 34.060 45.892 11.387 40.885 98.144 90.655 (i) Os empréstimos no exterior são efetuados com intuito de terem seus recursos destinados a aplicações em operações de câmbio, estão sujeitos a taxas de juros prefixadas. A taxa praticada foi de 3,24 a 6,00% ao ano, dependendo dos volumes, prazos e condições de mercado. Estas taxas de juros somente incidem sobre o montante de R$ 52.141. O saldo remanescente somente está sujeito à variação cambial, pois, refere-se às obrigações por compras de reais, ainda não entregues pelos bancos vendedores. (ii) Repasses do país referem-se a recursos oriundos do Ministério das Cidades e Órgãos Conveniados (Órgãos Públicos Estaduais, Municipais, Distrito Federal e Cooperativas de Habitação), no âmbito do Programa Nacional de Subsídio à Habitação de Interesse Social - PSH. 17 OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e previdenciárias Circulante Impostos e contribuições a recolher Impostos e contribuições sobre os lucros Exigível a longo prazo Impostos e contribuições a recolher Provisão para riscos fiscais (nota 27b) 2013 2012 4.203 518 4.721 5.227 8.970 14.197 45.095 5.282 50.377 4.802 48.888 53.690 2013 2012 b) Dívidas subordinadas Exigível a longo prazo Dívidas subordinadas elegíveis à capital (i) Dívidas subordinadas elegíveis à capital (ii) 21.669 25.632 27.819 49.488 25.632 (i) Referem-se a Letras Financeiras, com cláusulas de subordinação, efetuadas na forma da Resolução nº 3.444 em junho/2010, com o acionista majoritário do Banco, com prazo total de 6 anos. A taxa remuneratória desta operação é de 118,00% do CDI. (ii) Referem-se a Letras Financeiras, com cláusulas de subordinação, efetuadas na forma da Resolução nº 3.444 em junho/2012, com prazo total de 6 anos. A taxa remuneratória desta operação é de 115,00% do CDI. c) Diversas 2013 2012 Circulante Provisão para créditos cedidos com coobrigação (nota 9g) 1.533 7.854 Provisões para pagamentos a efetuar 11.305 6.563 Pendências a regularizar - Câmbio 4.130 Corretagens a creditar - Câmbio 1.404 1.118 Encargos sobre recursos recebidos - PSH 2.055 2.492 Outros valores a pagar 3.372 1.552 19.669 23.709 Exigível a longo prazo Provisões para pagamentos a efetuar 3.508 985 Provisão para passivos contingentes (nota 27b) 1.928 1.897 5.436 2.882 18 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social Em 30 de junho de 2013, o capital social totalmente subscrito e integralizado, é representado por 218.731.760 ações nominativas, sem valor nominal, divididas em 109.365.880 ações ordinárias e 109.365.880 ações preferenciais. b) Dividendos e juros sobre capital próprio O Estatuto Social estabelece dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre lucro líquido, calculado nos termos da legislação societária. c) Lucros acumulados Conforme Resolução nº 3.605/08, o lucro apurado e não distribuído no semestre deve ser destinado a conta de reserva de lucros. Em 30 de junho de 2013 o lucro auferido no semestre foi de R$ 11.628 (R$ 8.521 em 2012). d) Reserva legal O Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada semestre social para a reserva legal, que não poderá exceder a 20% do capital integralizado. 19 DESPESAS DE CAPTAÇÃO NO MERCADO Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Contribuições ao fundo garantidor de crédito - FGC Depósitos interfinanceiros Letras financeiras 2013 14.926 8.535 699 3.789 1.920 29.869 2012 24.076 8.818 1.114 6.343 1.330 41.681 2013 1.374 5.287 13.068 5.986 4.263 165 30.143 2012 3.061 3.496 950 4.778 126 158 12.569 20 RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Tarifas de operações de câmbio Tarifas de serviços bancários Rendas de desenvolvimento de negócios Serviços de custódia Tarifa de Administração de fundos de investimento Outros serviços 21 OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Transportes Serviços técnicos especializados Processamento de dados Comunicações Sistema financeiro Aluguéis Propaganda e publicidade Serviços de terceiros Serviços de vigilância e segurança Materiais Outras DIRETORIA EXECUTIVA 2013 12.680 7.505 5.554 748 693 1.296 41 454 114 106 1.360 30.551 2012 13.666 2.788 4.508 819 769 774 369 341 100 117 1.844 26.095 22 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS Reversão de provisões operacionais Reversão de provisão para riscos fiscais Juros sobre precatórios do tesouro nacional Recuperação de encargos e despesas Variações monetárias sobre depósitos judiciais Rendas de garantias prestadas Variações monetárias ativas Outras 2013 3.226 2.285 265 176 185 827 66 996 8.026 2012 4.944 264 383 225 122 98 544 6.580 2013 9.945 2.084 1.614 1.333 545 1.340 865 503 495 131 870 19.725 2012 5.908 305 3.938 2.775 1.016 2.044 473 547 504 828 304 18.642 23 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Consultorias para operações de crédito Despesas com PSH Despesas com recuperações de contratos de CDC Equalização do preço da cessão (nota 3m) Atualizações monetárias de recebimentos antecipados de créditos cedidos Atualizações monetárias de impostos e contribuições Provisão para perdas com clientes Variação cambial Amortizações e depreciações Comissões sobre contratos de financiamentos Outras 24 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Conciliação das despesas das provisões do imposto de renda e da contribuição social 2013 2012 Resultado antes da tributação sobre lucro e participações 19.102 17.301 (-) Participações no lucro (612) (449) Resultado antes da tributação sobre lucro 18.490 16.852 Adições e exclusões temporárias: (18.237) 2.692 Provisão para créditos cedidos com coobrigação (3.074) (4.108) Ajuste ao mercado de títulos e valores mobiliários (61) (4.946) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9.339 13.680 Reversão de provisão para créditos de liquidação duvidosa (19.667) Provisão para riscos fiscais 400 (1.583) Participações sobre os lucros exercício 2012 (1.793) Outras adições e exclusões temporárias (3.381) (351) Adições e exclusões permanentes: 1.092 3.252 Equivalência patrimonial da controlada (594) 3.481 Outras adições e exclusões permanentes 1.686 (229) 1.345 22.796 Base de cálculo: Imposto de renda/contribuição social 526 (9.105) Deduções incentivos fiscais (8) 136 Imposto de renda e contribuição social 518 (8.969) Ativo fiscal diferido 5.732 1.087 Total de imposto de renda e contribuição social 6.250 7.882 b) Créditos tributários Os créditos tributários apresentaram as seguintes movimentações no semestre: Realização/ 31/12/2012 Constituição reversão Outros 30/06/2013 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 65.940 3.736 (7.867) 61.809 Provisão para riscos e contingências (i) 18.522 1.487 (1.326) (16.958) 1.725 Provisão para créditos cedidos com coobrigação 1.103 613 (1.843) (127) Outros (i) (3.451) 413 (944) 16.958 12.976 Ajuste de valor a mercado - títulos disponíveis 1.735 1.735 Total dos créditos tributários 82.114 7.984 (11.980) 78.118 (i) O valor de R$ 16.958 refere-se à reclassificação do parcelamento da Lei nº 11.941/2009 do PIS e da COFINS. Os créditos tributários serão compensados dentro do prazo permitido pela Resolução nº 3.355. A compensação depende da natureza do crédito gerado. Os créditos tributários de impostos e contribuições foram constituídos somente sobre diferenças temporariamente indedutíveis. O Banco não apresenta prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. O valor presente dos créditos tributários em 30 de junho de 2013 é de R$ 58.792, tendo sido utilizadas as taxas do CDI/CETIP apuradas para os respectivos períodos. Créditos tributários são avaliados periodicamente, tendo como parâmetro a geração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique a ativação de tais valores. A Administração, com base nas suas projeções de resultados, que contemplam os desenvolvimentos do plano de negócios, considera que deverá auferir resultados tributáveis, dentro do prazo regulamentar, para absorver os créditos tributários registrados nas demonstrações financeiras. Essa estimativa é periodicamente revisada, de modo que eventuais alterações na perspectiva de recuperação desses créditos sejam tempestivamente consideradas nas demonstrações financeiras. A realização dos créditos tributários está estimada da seguinte forma: 2013 2014 2016 2017 2018 2021 Total Provisão para créditos de liquidação duvidosa 13.526 12.036 12.891 14.335 9.021 61.809 Provisão para riscos fiscais e para contingências 1.725 1.725 Provisão para créditos cedidos com coobrigação (127) (127) Ajuste de valor de mercado Títulos disponíveis para venda 1.735 1.735 Outras (3.125) 363 359 359 - 15.020 12.976 Total 12.009 12.399 13.250 14.694 9.021 16.745 78.118 Valor presente 11.306 10.876 10.773 11.080 6.563 8.020 58.618 25 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições de mercado, no tocante a encargos e prazos, e são compostas por: Ativo (passivo) Receita (despesa) 2013 2012 2013 2012 Despesas antecipadas (*) 678 3.714 (1.333) (2.775) Depósitos à vista (545) (614) Depósitos a prazo (111.045) (112.498) (4.570) (9.661) Depósitos interfinanceiros (53.912) (46.233) (2.266) (3.368) Captações no mercado aberto (3.799) (18.317) (148) (401) Devedores (credores) conta liquidações pendentes (1.886) 2.369 Letra financeira - dívida subordinada (49.488) (25.632) (1.093) (1.330) (*) Em dezembro de 2010, o Banco firmou um convênio com a Paulista Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, entidade ligada, para cessão de direitos creditórios vencidos - oriundos de operações de empréstimos e financiamentos realizados pelo Banco. O Banco pagou, antecipadamente, o montante de R$ 15.285, referente ao resultado da equalização de preços, calculada considerando o histórico de inadimplência sobre a carteira objeto da cessão, que serão apropriadas ao resultado, na rubrica “outras despesas operacionais”, na mesma proporção em que os créditos sujeitos ao referido convênio atinjam os seus respectivos vencimentos, que ocorreu, substancialmente, até dezembro de 2012. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração Anualmente, quando da realização da Assembléia Geral Ordinária, é fixado o montante global anual de remuneração dos Administradores, conforme determina o Estatuto Social do Banco. O Banco incorreu nos seguintes benefícios de curto prazo aos Administradores: 2013 2012 Remuneração fixa 2.883 2.742 Encargos sociais 649 617 Total 3.532 3.359 O Banco não possui benefícios de longo prazo, de pós-emprego, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para o pessoal-chave da Administração. 26 AVAIS, FIANÇAS E GARANTIAS CONCEDIDAS A TERCEIROS A responsabilidade por avais, fianças e garantias prestadas a terceiros, incluindo as coobrigações sobre créditos cedidos, em 30 de junho de 2013, correspondiam a R$ 39.089 (R$ 62.212 em 2012), não sendo esperadas perdas não provisionadas em relação às mesmas. 27 ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS, FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS a) Ativos contingentes Em 30 de junho de 2013 e de 2012, não existem processos classificados pela Administração como prováveis de realização. b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais b.1) Provisões trabalhistas São compostas, principalmente, por demandas movidas por ex-funcionários com pedidos de horas extras e por ex-funcionários de empresas terceirizadas com pedido de reconhecimento de vínculo empregatício e pagamento das respectivas verbas indenizatórias. Os valores das contingências são provisionados de acordo com as análises individuais do valor potencial de perda para as ações individualmente, considerando o estágio atual do processo, o posicionamento dos tribunais em relação à matéria discutida e o parecer de consultores jurídicos externos. O valor indicado como risco provável de perda com estimativa confiável é provisionado integralmente e acrescido de encargos. b.2) Provisões cíveis São compostas, principalmente, por processos cíveis relacionados às operações de CDC sendo danos morais e patrimoniais e outros processos com pedidos condenatórios. Para o provisionamento, são efetuadas análises individuais do valor potencial de perda considerando o estágio atual do processo, o posicionamento dos tribunais em relação à matéria discutida e o parecer dos consultores jurídicos externos. A média histórica de perdas é revisada a cada seis meses. b.3) Provisões fiscais e previdenciárias As provisões para processos fiscais e previdenciários são representadas por processos judiciais e administrativos, substancialmente, representado pela Emenda Complementar 10/96, que visa (i) assegurar o direito ao recolhimento da Contribuição Social calculada à mesma alíquota aplicável às demais empresas não pertencentes ao seguimento financeiro; (ii) afastar a exigência da Contribuição Social sobre os lucros calculada à alíquota de 30% no período compreendido entre 1/1/1996 e 7/3/1996 e durante o período de 90 (noventa) dias compreendido entre 7/3/1996 e 7/6/1996, durante o qual a empresa calculou e recolheu a CSLL à alíquota de 18% com base na Lei nº 9.249/95. O Banco desistiu da contestação judicial da legalidade do recolhimento do PIS e do COFINS optando pelo parcelamento especial previsto na Lei nº 11.941/09. O montante de R$ 46.495 foi revertido no exercício de 2012 para a rubrica de “Outros impostos a recolher”. As movimentações das provisões para contingências e obrigações legais, ocorridas nos semestres, estão a seguir apresentadas: Provisão para contingências Trabalhistas Cíveis Fiscais 2013 2012 Saldo no início do semestre 307 1.268 7.210 8.785 49.555 Constituições 422 867 204 1.493 2.655 Reversões (2.285) (2.285) (Realizações)/atualizações (14) (921) 153 (782) (1.425) Saldo no final do semestre 715 1.214 5.282 7.211 50.785 Depósitos judiciais Trabalhistas Cíveis Fiscais Outros 2013 2012 Saldo no início do semestre 169 2.585 7.596 2.000 12.350 8.004 Atualizações 185 185 445 Constituições 618 1.000 1.618 470 Saldo no final do semestre 169 3.203 7.781 3.000 14.153 8.919 c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis Em 30 de junho de 2013 as contingências passivas classificadas como perdas possíveis estão representadas por 1.271 processos de natureza cível que somam R$ 31.631; 08 processos de natureza trabalhista que somam R$ 182 e 13 processos de natureza fiscal que somam R$ 6.162, todos com base nos valores atribuídos aos respectivos processos pelas partes reclamantes (que não representam, necessariamente, o valor de uma possível perda) e estão representados, substancialmente, pelos seguintes processos: y Ações revisionais de cláusulas de contratos de empréstimos e financiamentos; y Ações indenizatórias, decorrentes da realização de operações financeiras; y Ações trabalhistas. d) Órgãos reguladores Não existem processos administrativos em curso, por parte do Sistema Financeiro Nacional, que possam impactar representativamente o resultado e as operações do Banco Paulista. 28 LIMITES OPERACIONAIS O Patrimônio de Referência Exigido - PRE, obtido de acordo com os normativos em vigor, está demonstrado, a seguir: Risco de crédito 50.856 Risco de exposição cambial 2.455 Risco operacional 17.043 Patrimônio de referência exigido 70.354 Patrimônio de referência 172.230 Risco da carteira banking 2.989 Margem de patrimônio 98.887 O índice da Basiléia, para a data-base de 30 de junho de 2013, apurado de acordo com o estabelecido na Resolução nº 2.099/94, com as alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07 e 3.490/07, e Circular nº 3.360/07, é de 25,83% para o Conglomerado Financeiro. O Banco Paulista S.A. - líder do Conglomerado - efetuou, em junho de 2012 captações, por meio de emissões de Letras Financeiras, com cláusulas de subordinação, para efeito de serem consideradas como capital nível II, na forma da Resolução nº 3.444/07 (nota 17b). GERSON LUIZ MENDES DE BRITO - Contador - CRC 1SP112144/O-0 Relatório dos Auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras Aos Administradores e acionistas do Banco Paulista S.A. Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Paulista S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Paulista S.A. em 30 de junho de 2013 o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para o fato do Banco possuir contabilizado em 30 de junho de 2013 créditos tributários de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 78.118 conforme divulgado na nota 24(b) das demonstrações financeiras. A realização desses créditos depende da geração de lucros tributários futuros conforme plano orçamentário preparado e aprovado pela administração. São Paulo, 15 de agosto de 2013 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Eduardo Wellichen Contador CRC-1SP184050/O-6 DIÁRIO DO COMÉRCIO 24 - ECONOMIA quinta-feira, 29 de agosto de 2013 SOCOPA – SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355 - 3º andar - São Paulo - SP - CEP 01452-002 - Tel/Fax: (11) 3299-2000 Ouvidoria: 0800-773-2009 CNPJ nº 62.285.390/0001-40 www.socopa.com.br RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2013, acompanhadas das notas explicativas e do relatório de revisão dos auditores independentes. A Socopa conta com uma estrutura de governança baseada em comitês decisórios colegiados, na especialização funcional das áreas e na segregação de funções. A estrutura de gerenciamento de Riscos garante o aperfeiçoamento contínuo do ambiente de controle de riscos, através do estabelecimento e monitoramento de limites e da revisão periódica das estratégias de negócio e das políticas, processos e sistemas de controle, dentro de uma abordagem conservadora, com o objetivo de refletir mudanças nos mercados, produtos e a incorporação das melhores práticas de mercado. Os colaboradores da Socopa atuam em conformidade com suas atribuições e os BALANÇOS PATRIMONIAIS 30 de junho de 2013 e 2012 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações em operações compromissadas Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados à prestação de garantias Outros créditos Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Outros créditos Diversos Permanente Investimentos Imobilizado de uso Intangível Total do ativo 2013 132.025 505 57.712 3.799 53.913 44.935 10.689 34.246 28.722 1.110 37.726 3.969 (14.083) 151 151 9.873 9.873 9.873 1.280 2 751 527 143.178 2012 138.687 360 64.550 18.317 46.233 31.739 6.888 24.851 41.821 1.008 50.461 4.226 (13.874) 217 217 11.052 11.052 11.052 1.941 49 1.058 834 151.680 PASSIVO Circulante Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Exigível a longo prazo Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Prejuízos acumulados 2013 59.354 59.354 2 3.265 52.339 3.748 1.293 1.293 734 559 82.531 66.000 16.531 - Total do passivo 2012 73.105 73.105 4 4.839 63.251 5.011 1.050 1.050 474 576 77.525 66.000 15.028 (3.503) 143.178 151.680 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 30 de junho de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL 8 A Socopa - Sociedade Corretora Paulista S.A. esta organizada sob a forma de Corretora de Valores, tendo por objeto a intermediação de negócios nas bolsas de valores, de mercadorias e futuro e nos mercados de balcão, bem como a distribuição de títulos e valores mobiliários, a intermediação de operações de câmbio, e a Administração de clubes e fundos de investimentos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, sendo que certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de seu controlador Banco Paulista S.A. e demais empresas pertencentes aos controladores. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação ao mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente. 3 SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro rata dia para as de natureza financeira. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados. b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução nº 3.604/08, inclui dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, na data da aplicação. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As aplicações em operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações. d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam: • Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização. Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos, para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos, compostos por operações de futuros, são contabilizados de acordo com os seguintes critérios: o valor dos ajustes a mercado são contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa. As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge accounting são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período. e) Negociação e intermediação de valores Representa a intermediação de operações realizadas nas bolsas de valores, registradas pelo valor do compromisso assumido em nome de seus clientes. A corretagem é reconhecida ao resultado pelo regime de competência. f) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment) O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente. g) Permanente Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou adquirido com essa finalidade. O ativo imobilizado (bens corpóreos) está registrado pelo valor de custo. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens. Os ativos intangíveis representam os direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da sociedade ou exercidos com essa finalidade. São avaliados ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita os seus benefícios econômicos, enquanto os de vida útil indefinida são testados anualmente quanto à sua recuperabilidade. h) Imposto de renda e contribuição social As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%. Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da Administração. i) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823/09 e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. 4 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 30 de junho de 2013 e 2012, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim representados: 2013 2012 Disponibilidades 505 360 Aplicações em operações compromissadas 3.799 18.317 Aplicações em depósitos interfinanceiros 53.913 46.233 Caixa e equivalentes de caixa 58.217 64.910 5 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRA DE LIQUIDEZ a) Aplicações no mercado aberto - Operações compromissadas 2013 2012 Revendas a liquidar - Posição bancada Notas do Tesouro Nacional - NTN 3.799 18.317 3.799 18.317 No semestre findo em 30 de junho de 2013, o resultado com aplicações no mercado aberto foi de R$ 148 (R$ 401 em 2012). b) Aplicações em depósitos interfinanceiros 2013 2012 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Ligadas 53.913 46.233 53.913 46.233 No semestre findo em 30 de junho de 2013, o resultado com aplicações em depósitos interfinanceiros foi de R$ 2.414 (R$ 3.368 em 2012). 6 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Títulos e valores mobiliários - Composição por classificação Custo (i) 10.624 2013 Mercado (ii) 10.689 2012 Custo (i) Mercado (ii) 6.897 6.888 Carteira própria Títulos para negociação Letras Financeiras do Tesouro - LFTs 56 56 5.619 5.610 Letras do Tesouro Nacional - LTNs 448 448 Certificado de Depósitos Bancários 1.320 1.343 1.278 1.278 Certificado de Recebíveis Imobiliários 6.100 6.125 Cotas de Fundos Multimercados 2.700 2.717 Vinculados à prestação de garantias 34.273 34.246 24.909 24.851 Títulos para negociação Letras Financeiras do Tesouro - LFTs 11.788 11.794 24.909 24.851 Letras do Tesouro Nacional - LTNs 22.485 22.452 Total 44.897 44.935 31.806 31.739 (i) Referem-se aos custos de aquisições, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços. (ii) O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. No semestre findo em 30 de junho de 2013, o resultado das operações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 1.532 (R$ 1.684 em 2012). b) Títulos e valores mobiliários - Composição por prazo de vencimento 2013 2012 Até 3 De 3 a Acima de meses 12 meses 12 meses Total Total Letras do Tesouro Nacional - LTNs 22.452 448 22.900 Letras Financeiras do Tesouro - LFTs 6.975 4.875 11.850 30.461 Cotas de Fundos Multimercados 2.717 2.717 Certificado de Depósitos Bancários 1.343 1.343 1.278 Certificado de Recebíveis Imobiliários 6.125 6.125 Total 9.692 23.795 11.448 44.935 31.739 Os títulos públicos encontram-se custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) e os títulos privados na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. c) Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos derivativos são utilizados pela Socopa, prioritariamente, para atender às suas necessidades, bem como administrar a exposição global de risco da instituição. Em 30 de junho de 2013 e 2012 a Corretora não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. No semestre findo em 30 de junho de 2013, foi apurado um resultado negativo de R$ 695 (em 2012 positivo de R$ 719), decorrente das operações com futuros. 7 procedimentos estabelecidos, dentro de uma cultura que incentiva o respeito e o envolvimento de todos. Agradecemos aos clientes pela preferência e confiança e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 15 de agosto de 2013. A Administração. GERENCIAMENTO DE RISCOS A SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S.A., por intermédio da instituição líder Banco Paulista S.A., aderiu à estrutura consolidada de gerenciamento de riscos. As práticas adotadas estão aderentes aos critérios estabelecidos pela Res. 2.804 e pela Res. 4.090, do CMN, para risco de liquidez, pela Res. 3.721, do CMN, para risco de crédito, Res. 3.064, do CMN, para risco de mercado, pela Res. 3.380, do CMN, para risco operacional e pelas Res. 3.490 e Res. 3.988, do CMN, para gestão de capital. OUTROS CRÉDITOS a) Negociação e intermediação de valores Caixa de registro e liquidação Devedores/credores - conta “Liquidações pendentes” Operações com ativos financeiros a liquidar Comissões e corretagens a pagar b) Diversos Circulante Impostos e contribuições a compensar Adiantamento para pagamento de nossa conta Títulos e créditos a receber (i) Créditos tributários (vide Nota 15 (b)) Devedores diversos no país Outros Realizável a longo prazo Devedores por depósitos em garantia Títulos e créditos a receber (i) Créditos tributários (vide Nota 15 (b)) 9 Exigível a longo prazo Provisão para riscos fiscais b) Diversas Circulante Outras despesas administrativas Comissões a pagar sobre operações de câmbio Despesas de pessoal Honorários advocatícios a pagar Credores diversos Exigível a longo prazo Honorários advocatícios a pagar Provisões para passivos contingentes Outros créditos 16.255 2012 Outras obrigações - 27.131 37.726 50.602 931 784 52.339 29.040 5.166 50.461 62.367 884 63.251 2013 1.105 102 467 1.191 1.077 27 3.969 2012 2.976 75 420 715 40 4.226 Saldos em 31 de dezembro de 2011 1.424 2.335 6.114 9.873 1.141 2.521 7.390 11.052 Saldos em 31 de dezembro de 2012 2012 4.839 4.839 474 474 2013 637 437 690 93 1.891 3.748 2012 534 542 823 92 3.020 5.011 467 92 559 562 14 576 11 RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 2013 10.481 1.841 2.932 2.954 669 18.877 2012 13.314 1.781 2.596 2.122 194 20.007 2013 4.965 2.916 4.549 50 467 696 321 775 14.739 2012 7.717 3.542 4.075 541 623 687 347 993 18.525 2013 217 482 160 10 31 138 1.038 2012 485 201 19 40 64 175 984 2013 328 49 92 469 2012 345 64 203 612 12 OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 13 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS Recuperação de encargos e despesas Reversão de provisões operacionais Encargos sobre saldos devedores de clientes Variações monetárias ativas Atualizações de depósitos judiciais Dividendos e juros sobre capital Atualização de títulos e créditos a receber 14 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Amortizações e depreciações Atualizações monetárias de impostos Outras Reservas de lucros Capital Reserva social de capital 66.000 - Prejuízo do semestre - Realização de reserva legal - Realização de reservas estatutárias Saldos em 30 de junho de 2012 Mutações do semestre Reserva Reserva Lucros legal estatutária acumulados Total 1.408 16.955 (3.335) 81.028 - - - (3.503) (3.503) - (94) - 94 - - - - (3.241) 3.241 - 66.000 - 1.314 13.714 (3.503) 77.525 - - (94) (3.241) (168) (3.503) 66.000 - 1.362 14.623 - 81.985 Lucro do semestre - - - - 546 546 Constituição de reserva legal - - 27 - (27) - Constituição de reservas estatutárias - - - 519 (519) - 66.000 - 1.389 15.142 - 82.531 - - 27 519 - 546 Saldos em 30 de junho de 2013 Mutações do semestre DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 2013 2013 3.265 3.265 734 734 10 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Serviços do sistema financeiro Processamento de dados Serviços técnicos especializados Propaganda e publicidade Comunicações Aluguéis Serviços de terceiros Outras (Em milhares de reais) (Em milhares de reais) a) Capital social Em 30 de junho de 2013, o capital social totalmente subscrito e integralizado, é representado por 3.200 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Distribuição de dividendos O Estatuto Social estabelece dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre lucro líquido, calculado nos termos da legislação societária. No semestre findo em 30 de junho de 2013, por decisão da alta Administração, não foram pagos dividendos. c) Destinação de lucros Em 30 de junho de 2013, o lucro auferido no semestre foi de R$ 546, onde foram constituídas reservas legais e estatutárias. d) Reserva legal A Corretora deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal, que não poderá exceder 20% do capital integralizado. Corretagens em operações em bolsas Comissão de colocação de títulos Administração de fundos de investimento Corretagens de câmbio Outros serviços 2012 6.273 5.453 719 101 (4.364) (4.364) 1.909 (6.806) 20.007 (6.111) (18.525) (2.549) 984 (612) (4.897) (76) (4.973) 1.470 1.470 (3.503) (1.095) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012 2013 Outras obrigações 22 OUTRAS OBRIGAÇÕES 2013 3.898 3.946 (695) 647 (71) (71) 3.827 (3.254) 18.877 (5.319) (14.739) (2.642) 1.038 (469) 573 573 (10) (10) (17) 546 170,53 Receitas de intermediação financeira Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Resultado com operações de câmbio Despesas de intermediação financeira Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Resultado bruto de intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social Ativo fiscal diferido Participações dos empregados Lucro/(prejuízo) líquido do semestre Lucro/(prejuízo) líquido por ação - R$ Outros créditos 10.595 (i)Títulos e créditos a receber referem-se aos precatórios do Tesouro Nacional. c) Movimentação da provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Nos semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012, a provisão para outros créditos de liquidação duvidosa apresentou as seguintes movimentações: 2013 2012 Saldo inicial 14.012 9.517 Baixa para prejuízo (7) Reversões (67) (263) Constituições 138 4.627 Saldo final da provisão 14.083 13.874 a) Fiscais e previdenciárias Circulante Impostos e contribuições a recolher (Em milhares de reais, exceto lucro (prejuízo) líquido por ação) 15 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Conciliação das despesas das provisões do imposto de renda e da contribuição social 2013 2012 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 573 (4.973) Participações nos lucros 17 Resultado antes da tributação sobre o lucro e depois das participações 556 (4.973) Adições e exclusões (1.054) 3.741 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 71 4.357 Provisão para riscos fiscais e para contingências 107 (462) Outras adições e exclusões (682) (128) Adições e exclusões permanentes (550) (26) Base de cálculo (481) (1.232) Imposto de renda Deduções de incentivos fiscais Imposto de renda - valores correntes Contribuição social - valores correntes Ativo fiscal diferido (10) (1.470) Total imposto de renda e contribuição social (10) (1.470) b) Créditos tributários Os créditos tributários apresentaram as seguintes movimentações no semestre: Saldo Realização/ Saldo Descrição 31/12/2012 Constituição reversão Outros 30/06/2013 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 5.607 28 5.635 Provisão para riscos fiscais e para contingências (i) 1.342 43 - (1.216) 169 Outros (i) 367 192 (274) 1.216 1.501 Total 7.316 263 (274) 7.305 (i) O valor de R$ 1.216 refere-se à reclassificação do parcelamento da Lei nº 11.941/2009 do PIS e da COFINS. Os créditos tributários serão compensados dentro do prazo permitido pela Resolução nº 3.355/06. A compensação depende da natureza do crédito gerado. Os créditos tributários de impostos e contribuições foram constituídos somente sobre diferenças temporariamente indedutíveis. A Corretora não apresenta prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. O valor presente dos créditos tributários em 30 de junho de 2013 é de R$ 5.880 tendo sido utilizadas as taxas do CDI/CETIP apuradas para os respectivos períodos. Créditos tributários são avaliados periodicamente, tendo como parâmetro a geração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique a ativação de tais valores. A Administração, com base nas suas projeções de resultados, considera que deverá auferir resultados tributáveis, dentro do prazo regulamentar, para absorver os créditos tributários registrados nas demonstrações financeiras. Essa estimativa é periodicamente revisada, de modo que eventuais alterações na perspectiva de recuperação desses créditos sejam tempestivamente consideradas nas demonstrações financeiras. A realização dos créditos tributários está estimada da seguinte forma: 2014 2015 2016 2017 2018 2021 Total Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.131 1.126 1.126 1.126 1.126 - 5.635 Provisão para riscos fiscais e para contingências 169 169 Outras 60 41 41 41 41 1.277 1.501 Total 1.191 1.167 1.167 1.167 1.167 1.446 7.305 Valor presente 1.061 989 916 850 788 1.074 5.678 16 PARTES RELACIONADAS Com base nos critérios estabelecidos na Resolução nº 3.750/09, as transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições de mercado, no tocante a encargos e prazos, e são compostas por: a) Saldos das transações com o Controlador Ativo (passivo) Receita (despesa) 2013 2012 2013 2012 Disponibilidades 327 193 Aplicações em operações compromissadas 3.799 18.317 (401) (148) Aplicações em depósitos interfinanceiros 53.912 46.233 (2.266) (3.368) Devedores conta “Liquidações Pendentes” 2.369 b) Remuneração do pessoal-chave da Administração Anualmente, quando da realização da Assembléia Geral Ordinária, é fixado o montante global anual de remuneração dos Administradores, conforme determina o Estatuto Social da Corretora. A remuneração total do pessoal-chave da Administração no semestre foi de R$ 1.469 (R$ 1.633 em 2012) a qual é considerada benefício de curto prazo: 2013 2012 Remuneração fixa 1.199 1.333 Encargos sociais 270 300 Total 1.469 1.633 A Corretora não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para o pessoal-chave da Administração. Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido ajustado do semestre Lucro/(prejuízo) líquido do semestre Ajustes para reconciliar o lucro/(prejuízo) líquido ao caixa líquido Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Reversão de provisão para riscos fiscais Imposto de renda e contribuição social diferidos Depreciações e amortizações Variação de ativos e passivos (Aumento) em títulos e valores mobiliários Redução em outros créditos Redução em outros valores e bens (Redução) em outras obrigações Caixa líquido gerado/(aplicado) nas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado de uso Alienação de imobilizado de uso Aquisição de intangível Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 2012 475 546 (71) 71 (481) 11 328 (263) (3.503) 3.240 4.364 (1.470) 346 (2.979) 3.309 154 (15.151) (14.192) (610) 6.887 29 (15.010) (8.967) (24) (3) (27) (14.219) (13) 76 (4) 59 (8.908) 72.436 58.217 (14.219) 73.818 64.910 (8.908) 17 CUSTÓDIA DE VALORES Encontram-se custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC, em nome de clientes, 12.696.231 mil ações, registradas em conta de compensação pelo valor unitário referencial de R$ 1,00 cada. 18 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS Em 30 de junho de 2013, a Corretora administrava R$ 7.663.477 (2012 - R$ 1.915.087) de recursos de terceiros, conforme demonstrado a seguir: Fundos de Investimento Multimercados 593.898 Fundos de Investimentos em Participações 5.086.115 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios 1.756.276 Fundos de Investimentos Imobiliários 42.147 Fundos de Investimentos em Cotas FIDC 54.156 Clubes de Investimentos 130.885 Subtotal 7.663.477 Aplicações em fundos e clubes de investimentos administrados pela própria Corretora (253.431) Total líquido de recursos de terceiros 7.410.046 19 ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS, FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS a) Ativos contingentes Em 30 de junho de 2013 e 2012, a Corretora não possui ativos contingentes contabilizados. b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais Em 30 de junho de 2013 as contingências e as obrigações legais, com risco de perda classificada como provável, totalizam R$ 733 (R$ 488 em 2012), substancialmente representados pelos seguintes processos: • Ação judicial com o objetivo de afastar a exigência do pagamento do salário-educação. • Ação judicial com o objetivo de afastar a exigência do pagamento do Finsocial. O somatório dos valores acima descritos, julgado suficiente pela Administração em face de possíveis perdas, está provisionado no passivo exigível a longo prazo na rubrica “outras obrigações fiscais e previdenciárias”. Para essas causas, foram efetuados depósitos judiciais, cujo montante atualizado monetariamente, na data do balanço, é de R$ 733 (R$ 321 em 2012), registrado contabilmente na rubrica “outros créditos diversos”, no realizável a longo prazo. A movimentação das provisões para contingências no semestre e a composição dos depósitos judiciais estão abaixo apresentadas: Provisão para contingências Trabalhistas Fiscais 2013 2012 Saldo no início do semestre 1 1.017 1.018 475 Constituições 98 17 115 14 Realizações/reversões (7) (301) (308) (1) Saldo no final do semestre 92 733 825 488 Depósitos judiciais Trabalhistas Fiscais 2013 2012 Saldo no início do semestre 18 1.374 1.392 736 Atualizações 32 32 18 Realizações/reversões/constituições 296 Saldo no final do semestre 18 1.406 1.424 1.050 c) Órgãos reguladores Não existem em curso processos administrativos por parte do Sistema Financeiro Nacional que possam impactar representativamente o resultado e as operações da Corretora. d) Outros assuntos A Corretora possui um auto de infração relacionado ao processo de desmutualização da BM&FBovespa que se encontra em análise do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF, com decisão favorável, pendentes de análise de embargos de declaração, cuja probabilidade de perda avaliada pela Administração com base em pareceres jurídicos é remota. No estágio atual do processo e pela forma que a questão foi abordada no auto de infração a Administração entende que não há como atribuir no momento um valor razoável ao processo como um todo. 20 LIMITES OPERACIONAIS O índice da Basiléia, para a data-base de 30 de junho de 2013, apurado de acordo com o estabelecido na Resolução nº 2.099, com as alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444 e 3.490, e Circular nº 3.360, é de 25,83 % para o Conglomerado Financeiro. 21 OUTRAS INFORMAÇÕES A Corretora é patrocinadora de plano de aposentadoria complementar aos seus funcionários, na forma de contribuição definida. As contribuições no semestre totalizaram R$ 32 (R$ 37 em 2012). DIRETORIA EXECUTIVA GERSON LUIZ MENDES DE BRITO - Contador - CRC 1SP112144/O-0 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e acionistas da SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S.A. (“Corretora”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Corretora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Corretora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Corretora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S.A. em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 15 de agosto de 2013 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Eduardo Wellichen Contador CRC-1SP184050/O-6