Diário Oficial
GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 08 DE MAIO DE 2014
ANO 177 - DIÁRIO OFICIAL/GO Nº 21.827
13
Laboratório Teuto Brasileiro S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2013 e 2012
CNPJ 17.159.229/0001-76
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 - (EM MILHARES DE REAIS)
Reservas de lucros
Reservas de capital
Subvenção
Reserva de
Capital
para Reserva de Reserva Reserva incentivos
Notas socialinvestimentos reavaliação
legal de lucros
fiscais
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE
2013 E 2012 - (EM MILHARES DE REAIS)
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes
Contas a receber
Estoques
Impostos a recuperar
Despesas antecipadas
Outros créditos
Notas
2013
2012
4
5
6
8
11
13
8.059
243.920
153.278
3.878
7.945
3.074
420.154
9.281
147.384
117.884
3.298
17.287
2.997
298.131
7
8
21
12
11
13
14
15
16
9.050
15.704
152
9.109
293
31.819
19.459
238.624
1.585
325.795
745.949
7.566
14.630
118
31.166
292
15.166
17.663
209.259
1.628
297.488
595.619
Notas
2013
2012
17
18
19
20
21
24
22
49.762
123.435
19.074
17.115
350
14.619
7.182
231.537
39.572
113.689
20.420
15.322
392
7.518
15.619
212.532
18
20
9
21
23
22
176.781
5.712
5.948
1.806
7.866
4.871
202.984
125.889
8.239
444
1.455
3.615
4.228
143.870
68.808
2.676
36.499
7.612
139.275
5.559
50.999
311.428
745.949
68.808
2.676
38.655
3.646
92.334
5.559
27.539
239.217
595.619
Não circulante
Títulos a receber
Impostos a recuperar
Programa fomentar
Bancos conta vinculadas
Despesas antecipadas
Outros créditos
Propriedades para investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do ativo
Passivo
Circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Programa fomentar
Dividendos a pagar
Outras obrigações
Não circulante
Empréstimos e financiamentos
Obrigações tributárias
Passivo fiscal diferido
Programa fomentar
Provisão para demandas judiciais
Outras obrigações
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de capital
Reserva de reavaliação
Reserva legal
Reserva de incentivos fiscais
Ajuste de avaliação patrimonial
Reserva de lucros
24
Total do passivo e patrimônio líquido
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2013 E 2012
(em milhares de reais, exceto lucro por ações)
Receita operacional líquida
Custo dos produtos vendidos
Lucro bruto
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outras receitas/despesas
operacionais, líquidas
Resultado antes das receitas e
despesas financeiras e dos impostos
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Resultado antes do imposto de
renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição
social diferidos
Imposto de renda e contribuição social
Resultado do exercício
Notas
25
26
29
30
2013
2012
561.526
366.862
(329.432) (214.244)
232.094
152.618
(75.227) (83.920)
(20.406) (31.210)
28
6.928
(1.017)
27 a.
27 b.
143.389
7.832
(49.073)
36.471
5.410
(38.337)
9
9
102.148
3.544
2.176
(25.012)
79.312
1.333
4.877
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 -
(em milhares de reais)
Resultado do exercício
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente do exercício
2013
79.312
79.312
2012
4.877
4.877
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO
INDIRETO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE
2013 E 2012 - (em milhares de reais)
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício
Ajustes para reconciliar o resultado do
período com recursos provenientes
de atividades operacionais
Impostos diferidos
Depreciação e amortização
Baixa de ativos imobilizados
(custo menos depreciação acumulada)
Provisão para créditos de liquidação
duvidosa e perda no recebimento de créditos
Provisão para perdas de estoques obsoletos
Provisão para demandas judiciais
Despesas de juros
Avaliação a valor justo de propriedade
para investimento
Redução (aumento) nos ativos
Contas a receber
Resgate de aplicação financeira FIDC
Estoques
Impostos a recuperar
Programa fomentar
Despesas antecipadas
Contas vinculadas
Outros créditos
Aumento (redução) nos passivos
Fornecedores
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Programa Fomentar
Outras obrigações a pagar
2013
2012
79.312
4.877
5.504
16.345
(1.334)
11.665
811
2.984
(2.890)
4.706
4.251
22.962
2.031
2.994
1.985
16.243
(1.746)
129.255
(8.118)
33.327
(93.646)
(39.939)
(1.654)
(34)
9.341
22.057
(18.213)
(122.088)
1.256
1.151
(27.239)
(4.520)
(52)
(17.373)
(28.954)
(7.879)
(83.610)
10.190
(1.345)
(734)
310
(8.488)
(67)
9.475
2.279
1.056
731
10.340
23.881
Recursos líquidos provenientes das
atividades operacionais
7.100
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento
Aquisição de ativo imobilizado
(45.971)
Aquisição de ativo intangível
(26)
Recursos líquidos provenientes das
atividades de investimento
(45.997)
Fluxo de caixa proveniente das atividades de financiamento
Captação de empréstimos e
financiamentos
181.707
Amortização de empréstimos e
financiamentos
(118.803)
Juros pagos
(25.229)
Recursos líquidos provenientes das
atividades de financiamento
37.675
Fluxos de caixa líquidos nos períodos
(1.222)
Aumento (redução) no caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes de caixa no início
do exercício
9.281
Caixa e equivalentes de caixa no final
do exercício
8.059
Fluxos de caixa líquidos nos períodos
(1.222)
(26.402)
(47.594)
(1.055)
(48.649)
158.975
(69.261)
(14.716)
74.998
(53)
9.334
9.281
( 53)
Ajuste de
Lucros
avaliação (prejuízos)
patrimonial acumulados
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Realização de reserva de reavaliação
(líquido dos efeitos tributários)
Resultado do exercício
Destinação do lucro:
Constituição de reserva legal
Constituição de reserva de incentivos fiscais
Constituição de reserva de lucros
68.808
2.676
41.302
3.403
24.892
87.701
5.559
-
-
(2.647)
-
243
-
2.647
4.633
-
-
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Realização de reserva de reavaliação
(líquido dos efeitos tributários)
Lucro líquido do exercício
Destinação do lucro:
Constituição de reserva legal
Constituição de reserva de incentivos fiscais
Dividendos mínimos obrigatórios
Constituição de reserva de lucros
68.808
2.676
38.655
3.646
27.539
92.334
5.559
-
-
(2.156)
-
3.966
-
23.460
46.941
-
-
Saldos em 31 de dezembro de 2013
68.808
2.676
36.499
7.612
50.999
139.275
5.559
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores do
Laboratório Teuto Brasileiro S.A.
Anápolis - GO
Examinamos as demonstrações financeiras do Laboratório Teuto Brasileiro
S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
- A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou
erro.
Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é
a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base
em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada
com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a
execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou
erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião
sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em
conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e
apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira do Laboratório Teuto Brasileiro S.A. em 31 de dezembro
de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil.
Campinas, 09 de abril de 2014
KPMG Auditores Independentes – CRC GO-001203/O-2 F-GO
Jarib Brisola Duarte Fogaça - CRC 1SP125991/O-0
Marcio Jose dos Santos - CRC 1SP252906/O-0
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)
1 Contexto operacional - O principal objetivo é a industrialização própria ou
sob encomenda de terceiros e a comercialização de produtos farmacêuticos,
dietéticos, fitoterápicos, suplementos alimentares, de higiene e toucador. A
Companhia tem licença especial para fabricar produtos oficiais e especializados
farmacêuticos que tenham entorpecentes, podendo, ainda, importar, reembalar
e comercializar matérias-primas. Em 20 de outubro de 2010, foi celebrado
contrato de compra e venda de ações, no qual a Pfizer Medicamentos Genéricos
e Participações Ltda. adquiriu 40% do total das ações, sendo estas
consideradas ações ordinárias de classe B.
2 Base de preparação das demonstrações financeiras
a. Declaração de conformidade - As demonstrações financeiras foram
elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil (BR GAAP). A emissão das demonstrações financeiras foi
autorizada pelo Conselho de Administração em 06 de abril de 2014. b. M o e d a
funcional e moeda de apresentação - Essas demonstrações financeiras são
apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as
informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o
milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. c. Uso de
estimativas e julgamentos - A preparação das demonstrações financeiras de
acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos,
estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os
valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais
podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas
de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas
prospectivamente. (i) Julgamentos - As informações sobre julgamentos críticos
referentes às políticas contábeis adotadas que têm efeitos significativos sobre
os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas na
seguinte nota explicativa: Nota Explicativa nº 15 - Vidas úteis de ativo
imobilizado. (ii)Incertezas sobre premissas e estimativas - As informações
sobre as incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco
significativo de resultar em um ajuste material no exercício a findar-se em 31 de
dezembro de 2014 estão incluídas nas seguintes notas explicativas: •N o t a
Explicativa nº 5 - Contas a receber; •Nota Explicativa nº 6 - Estoques; •N o t a
Explicativa nº 9 - Ativo fiscal diferido; •Nota Explicativa nº 23 - Provisão para
demandas judiciais. Mensuração do valor justo - Uma série de políticas e
divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração dos valores justos,
para os ativos e os passivos financeiros e não financeiros. A Companhia
estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração dos valores
justos. Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral
de revisar todas as mensurações significativas de valor justo, incluindo os
valores justos de Nível 3, e reportes diretamente à Diretoria Financeira. A equipe
de avaliação revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes
de avaliação. Se a informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou
serviços de preços, é utilizado para mensurar os valores justos, então a equipe
de avaliação analisa as evidências obtidas de terceiros para suportar a
conclusão de que tais avaliações atendem aos requisitos do CPC, incluindo o
nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser
classificadas.Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a
Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os
valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia
baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da
seguinte forma. •Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos
para ativos e passivos e idênticos. •Nível 2: inputs, exceto os preços cotados
incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou o passivo, diretamente
(preços) ou indiretamente (derivado de preços). •Nível 3: inputs, para o ativo ou o
passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não
observáveis). A Companhia reconhece as transferências entre níveis da
hierarquia do valor justo no final do período das demonstrações financeiras em
que ocorreram as mudanças. Informações adicionais sobre as premissas
utilizadas na mensuração dos valores justos estão incluídas nas seguintes notas
explicativas: •Nota Explicativa nº 14 (b) - Propriedade para investimento; •N o t a
Explicativa nº 31 (a) - Instrumentos financeiros. d. Base de mensuração - As
demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico,
exceto no caso das propriedades para investimentos que são avaliadas de
acordo com o valor justo por meio do resultado.
3 Principais políticas contábeis - As políticas contábeis descritas em detalhes
abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios
Total
- 234.341
2.647
4.877
(243)
(4.633)
(2.647)
4.877
-
- 239.217
2.156
79.312 79.312
(3.966)
- (46.941) (7.101) (7.101)
(23.460)
- 311.428
apresentados nessas demonstrações financeiras, exceto nos casos indicados
em contrário. a.Receita operacional - Venda de produtos - A receita
operacional com venda de produtos no curso normal das atividades é medida
pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional
é reconhecida quando existe evidência de que os riscos e os benefícios mais
significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o
comprador; quando for provável que os benefícios econômico-financeiros
fluirão para a Companhia; quando os custos associados e a possível devolução
de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável; quando não haja
envolvimento contínuo com os bens vendidos; e quando o valor da receita
operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Isso ocorre
preponderantemente na entrega dos produtos aos clientes. b. R e c e i t a s
financeiras e despesas financeiras - As receitas e as despesas financeiras da
Companhia compreendem: •receita de juros; • despesa de juros; •
ganhos/perdas líquidos de variação cambial sobre ativos e passivos
financeiros; •descontos obtidos e concedidos. A receita e a despesa de juros
são reconhecidas no resultado através do método dos juros efetivos.
c.Transações em moeda estrangeira - Transações em moeda estrangeira
são convertidas para a respectiva moeda funcional da Companhia pelas taxas
de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários
denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação
são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela
data. O ganho ou a perda cambial em itens monetários é a diferença entre o
custo amortizado da moeda funcional no começo do exercício, ajustado por
juros e pagamentos efetivos durante o exercício, e o custo amortizado em
moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. d.
Instrumentos financeiros - A Companhia classifica ativos financeiros não
derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor
justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento,
empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda.A
Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de
outros passivos financeiros. (i) Ativos financeiros não derivativos - A
Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente
na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são
reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se
torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia
desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de
caixa do ativo expiram ou quando a Companhia transfere os direitos ao
recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma
transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade
do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou
retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou
passivo individual. Os ativos ou os passivos financeiros são compensados e o
valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a
Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de
liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia possuía
os seguintes instrumentos financeiros: Empréstimos e recebíveis - Referem-se
a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis,
porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial, são
mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os
juros, a atualização monetária, a variação cambial, menos as perdas do valor
recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado do exercício
quando incorridos.Os empréstimos e recebíveis compreendem: caixa e
equivalentes de caixa, contas a receber e outros ativos circulantes. (ii)
Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece passivos
inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos
financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a
Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A
Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações
contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.Tais passivos financeiros são
reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de
transação atribuíveis; e após reconhecimento inicial, os passivos financeiros
são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros.
Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, quando aplicáveis e
incorridos, são reconhecidos no resultado na linha de receitas ou despesas
financeiras.A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos e
atividade de hedge.Outros passivos financeiros não derivativos compreendem
empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras obrigações a pagar.
e.Redução ao valor recuperável - Ativos financeiros não classificados como
ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são avaliados a cada
data de balanço para determinar se há evidência objetiva de impairment.
Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: •
inadimplência ou atrasos do devedor. •indicativos de que o devedor ou emissor
irá entrar em falência. •mudanças negativas na situação de pagamentos dos
devedores ou emissores. •dados observáveis indicando que houve um declínio
na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos
financeiros. f.Estoques - Os estoques são mensurados pelo valor de custo ou
pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Os itens são identificados
separadamente analisando todos os gastos de aquisição, transformação e
outros incorridos para trazer os estoques à sua condição e à localização atuais.
O custo de cada item é determinado a partir da média ponderada móvel. Nos
custos de aquisição, compreende-se o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos, exceto os recuperáveis, bem como os custos de
transporte, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição do produto;
abatimentos e outros descontos comerciais são deduzidos na determinação do
custo de aquisição. Os custos de transformação dos estoques incluem todos os
gastos diretamente relacionados com as unidades produzidas, também
incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e
variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos
acabados. O reconhecimento como custo dos produtos vendidos no resultado é
feito mediante a venda do produto, sendo registrado no respectivo período em
que a receita é reconhecida. g. Imobilizado - (i) Reconhecimento e
mensuração - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de
aquisição ou construção, acrescido de reavaliações, deduzido de depreciação
acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment)
acumuladas. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição
de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: •O
custo de materiais e mão de obra direta. •Quaisquer outros custos para colocar
o ativo no local e na condição necessários para que esses sejam capazes de
operar da forma pretendida pela Administração. •Os custos de desmontagem e
de restauração do local onde esses ativos estão localizados. •C u s t o s d e
empréstimos sobre ativos qualificáveis. O software comprado que seja parte
integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte
daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes
vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes
principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do
imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e
o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas
operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes - Gastos subsequentes
são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros
associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de
manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. (iii)
Depreciação - Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear
no resultado do exercício com base na vida útil econômica estimada de cada
componente. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a
vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a
Companhia obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos
não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da
data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos
construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está
disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para os exercícios corrente
e comparativo são as seguintes:
Vida útil média (em anos)
2013
2012
Prédios e benfeitorias
24,49
24,61
Instalações
16,81
15,72
Computadores e periféricos
5,56
9,57
Softwares e aplicativos
5,39
5,24
Máquinas, equipamentos e ferramentas
18,02
11,40
Sistemas de climatização
14,24
14,69
Móveis e utensílios
7,53
6,58
Veículos
7,30
6,19
Anualmente, a Empresa avalia a vida útil de seus ativos com base em laudo de
especialistas. As alterações nas vidas úteis dos ativos são ajustadas
prospectivamente. (iv) Propriedade para investimento - Propriedade para
investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para
valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos
negócios, para utilização na produção ou no fornecimento de produtos ou
serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é
inicialmente mensurada pelo custo e, subsequentemente, ao valor justo, e
quaisquer alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. O custo
inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição da propriedade
para investimento. O custo da propriedade para investimento construída
internamente inclui os custos de material e mão de obra direta, qualquer outro
custo diretamente atribuído para colocar essa propriedade para investimento
em condição de uso conforme o seu propósito e os juros capitalizados dos
empréstimos. Ganhos e perdas na alienação de uma propriedade para
investimento (calculados pela diferença entre o valor líquido recebido na venda
e o valor contábil do item) são reconhecidos no resultado. Quando uma
propriedade para investimento previamente reconhecida como ativo
imobilizado é vendida, qualquer montante reconhecido em ajuste de avaliação
patrimonial é transferido para lucros acumulados.Quando a utilização da
propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como ativo imobilizado,
seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a
contabilização subsequente. Determinação do valor justo das propriedades
para investimentos - Numa empresa de avaliação, externa e independente, os
valores justos são baseados nos valores de mercado e no valor estimado pelo
qual uma propriedade poderia ser negociada na data da avaliação entre partes
conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de
mercado.Na ausência de preços correntes no mercado ativo, as avaliações são
preparadas através da consideração do valor dos fluxos de caixa agregados
estimados do arrendamento da propriedade. A taxa de desconto que reflita
determinados riscos inerentes nos fluxos de caixa então é aplicada nos fluxos
de caixa anuais líquidos para chegar à avaliação da propriedade. h.Intangível (i) Pesquisa e desenvolvimento - Gastos em atividades de pesquisa,
realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento
científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando à
produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de
desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento
puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo
forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros
forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e os recursos suficientes
para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. (ii) Outros ativos
intangíveis - Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia têm
vidas úteis definidas conforme contrato e são mensurados pelo custo, deduzido
da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas. Referem-se a adiantamentos para aquisição de dossiês
farmacêuticos (documentação para obtenção de registro no órgão regulador) e
aquisição de direitos de uso de marca. Os gastos com aquisição de
documentação farmacêutica e cessão de direitos de uso são capitalizados
como adiantamento para aquisição de ativo intangível, quando é provável que
os benefícios econômicos futuros por ele gerados serão superiores ao seu
respectivo custo, considerando ainda sua viabilidade econômica. (iii)
Amortização - Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados com
base na sua utilização efetiva ou em método que reflita o benefício econômico
do ativo correspondente. A amortização é calculada sobre o valor de custo
deste ativo intangível, ou sobre outro valor que substitua o valor de custo,
menos o valor residual desse ativo intangível. As amortizações são
reconhecidas no resultado do exercício através do método linear, com base na
vida útil estimada dos ativos intangíveis. i.Redução ao valor recuperável
(impairment) - Ativos não financeiros - A Administração revisa anualmente o
valor contábil líquido dos ativos não financeiros, que não são propriedades para
investimentos, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, com
o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de
seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor
contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para
desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Estas
perdas, se aplicáveis, são contabilizadas em contrapartida à Reserva de
Reavaliação, se houver, ou como outras despesas operacionais. Ativos
financeiros não derivativos (incluindo recebíveis) - A provisão para créditos
de liquidação duvidosa e/ou perdas com ativos financeiros, quando constituída,
leva em consideração a análise individual dos ativos dos valores a receber de
clientes vencidos. A provisão é constituída em montante julgado pela
Administração da Companhia suficiente para cobrir prováveis perdas quando
de sua realização. j.Benefícios de curto prazo a empregados - Obrigações
de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não
descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço
correspondente seja prestado.O passivo é reconhecido pelo montante
esperado a ser pago para os planos de curto prazo de bonificação em dinheiro
ou participação nos lucros se a Companhia tem uma obrigação legal ou
construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado
prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira
confiável. k. Provisões - Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial
quando existe uma obrigação legal ou construtiva presente que possa ser
estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja
requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como
base as melhores estimativas do risco envolvido. A provisão para demandas
judiciais é determinada pela Administração, de acordo com a expectativa de
perdas, com base na opinião dos consultores legais internos e externos, por
montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. l.Imposto de
renda e contribuição social - O Imposto de Renda e a Contribuição Social do
exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15% e
9%, respectivamente, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável
excedente de R$ 240 mensais para imposto de renda, e consideram a
compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,
limitada a 30% do lucro real.A despesa com imposto de renda e contribuição
social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto
corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que
estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido
ou em outros resultados abrangentes. (i) Imposto corrente - O imposto
corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo
tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente
decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e
qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.
(ii) Imposto diferido - O imposto diferido é reconhecido com relação às
diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins
contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O
imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas
às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que
foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação
das demonstrações financeiras. Na determinação do imposto de renda
corrente e diferido, a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas
relativas a posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de
renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão
para imposto de renda no passivo está adequada em relação a todos os
períodos fiscais em aberto com base em sua avaliação de diversos fatores,
incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação
é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de
julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser
disponibilizadas, o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto à
adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com
imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e os passivos
fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda
lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à
tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é
reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias
dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à
tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de
imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de
relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais
provável. m. Arrendamento mercantil - Os arrendamentos em cujos termos a
Companhia assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade são
classificados como arredamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o
ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo
e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após
Download

013 - Agecom