EXPERIÊNCIA DE CAMPO COM A APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MONITORAÇÃO NO CONTROLE DA CORROSÃO INTERNA DE OLEODUTOS COM INIBIDORES PEDRO ALTOÉ FERREIRA (1) , DÉCIO GOMES PEIXOTO (2) E CRISTINA VELLOSO MOTA FERREIRA (3) (1) Petrobras- Cenpes – Gerência de Tecnologia de Equipamentos, Materiais e Corrosão, CEP: 21949-900 - Rio de Janeiro- RJ - Brasil Tel.: (0xx21) 3865-6529 Fax.: (0xx21) 3865-6790 e-mail: [email protected] (2) Petrobras- UN-RNCE – Natal – RJ – Brasil Tel : (0xx84) 235-3285 e-mail : [email protected] (3) Fundação COPPETEC – UFRJ CEP: 21949-900 - Rio de Janeiro- RJ - Brasil Tel.: (0xx21) 3865-6529 Fax.: (0xx21) 3865-6790 email : [email protected] EVENTO: XXI CONBRASCORR Centro de Convenções São Camilo São Paulo – S.P. – Brasil 20 a 22 de agosto de 2001. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade dos autores. SINOPSE O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados obtidos com a monitoração da corrosão interna na avaliação da inibição da corrosividade de um oleoduto terrestre. São apresentados os resultados obtidos com a monitoração antes e depois da aplicação de um inibidor de corrosão comercial, selecionado para minimizar a corrosividade do oleoduto. É feita uma discussão sobre a sensibilidade das respostas obtidas com as técnicas usadas em relação às variações das condições operacionais. Palavras chaves: Inibidor, Dutos, Corrosão, Monitoração 1 - INTRODUÇÃO A aplicação de programas de controle de corrosão é cada vez mais comum na indústria do petróleo. A Petrobras, em suas regiões de produção, em conjunto com o seu centro de pesquisa, tem particularmente priorizado a atenção e trabalho nesta área (1). O presente trabalho procura ilustrar o trabalho desenvolvido pela Petrobras em uma das áreas de produção envolvendo seus oleodutos terrestres. Neste trabalho são apresentados os resultados obtidos com a monitoração da corrosão interna antes e depois da aplicação de um inibidor de corrosão comercial nos oleodutos da região sul de produção da unidade de negócios do Rio Grande do Norte e Ceará. Estes oleodutos apresentaram, desde o início de sua operação, um grande histórico de falhas por corrosão interna associado a diversos contaminantes presentes na água produzida. O presente trabalho mostra os resultados obtidos com a monitoração antes e depois da solução adotada para minimizar a corrosividade, ou seja, a injeção de um inibidor de corrosão e faz uma análise crítica da sensibilidade da resposta obtida com as técnicas usadas em relação às variações das condições operacionais. 2- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE COLETA E TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO, INIBIÇÃO E MONITORAMENTO DA CORROSÃO A figura 01 (ver anexo) mostra o desenho esquemático da malha terrestre de oleodutos da unidade de negócio da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará (UN-RNCE). O estudo em questão foi realizado na região sul de produção, compreendendo os oleodutos de Livramento (LV) /Lorena (LOR), Três Marias (TM)/Lorena (LOR), Lorena (LOR) /Upanema (UPN) e Upanema (UPN) /Estreito-B (ET-B). Isto engloba a monitoração dos pontos 1, 2, 3, 4, 5, 25 e 28. Entretanto, neste trabalho são apresentados somente os resultados onde já foi iniciada a injeção do inibidor de corrosão. Esta malha de oleodutos transporta diferentes fluidos produzidos por vários reservatórios, cada um com uma condição diferente em relação às suas propriedades físico-químicas e de corrosividade.Nestes pontos foram instaladas sondas de resistência elétrica do tipo tangencial com sensibilidade de 0.125 milésimo de mm (5 mils) e cupons de perda de massa tangenciais. Os dispositivos de monitoração foram todos instalados na posição 6 horas, geratriz inferior, possuindo uma válvula lateral que possibilita aos técnicos a amostragem de fluido para análise química e acompanhamento do tratamento de separação de água das estações de coleta e bombeio. As figuras 2 e 3 ilustram os dispositivos utilizados e a figura 4 a operação de amostragem de fluido para análise química (ver anexo). Esses pontos foram inicialmente instalados e monitorados para rastrear a origem dos principais fluidos corrosivos, detectar anormalidades no processo nas estações que favorecessem, por exemplo, a molhabilidade preferencial do duto pelo aumento do teor de água e posteriormente permitir o acompanhamento das ações de controle, como a injeção de produtos químicos (ex: inibidores de corrosão). O inibidor de corrosão foi injetado inicialmente no início do oleoduto, na estação de Livramento e sua aplicação está atualmente estendida para outros pontos da malha terrestre, como por exemplo, o duto Três Marias/Lorena, com base no progresso da monitoração implantada. O inibidor de corrosão comercial foi selecionado com base no histórico da sua eficácia em testes laboratoriais, em condições teoricamente mais agressivas, em relação a parâmetros como a pressão parcial de CO2, temperatura e velocidade. O inibidor é do tipo fílmico, sendo uma mistura de álcool, compostos quaternários de amônia, sais derivados de imidazolina e compostos orgânicos sulforados. Além disso, o inibidor é totalmente solúvel em água, possui densidade 0.95 a 15.6 °C, pH 6.0 e é estável nas condições normais de temperatura e pressão. A dosagem inicial recomendada e praticada foi de 20 ppm ou seja de 44 a 50 litros/dia para uma vazão bruta de 2.200 a 2.500 m3/dia. O óleo que é bombeado com a água produzida na estação de Livramento recebe uma adição complementar ao passar pela estação de Lorena com o próprio óleo produzido pelo campo desta estação e os dos campos de Fazenda Malaquias (FMQ), Três Marias (TM) e Balsamo (BM), que são recebidos nos tanques de Lorena pelo duto TM/LOR. Portanto, a injeção feita em Livramento tem como objetivo controlar o processo corrosivo desde Livramento até Upanema, contemplando a vazão total escoada, isto é com a contribuição do que vem bombeado de Livramento mais Lorena e Três Marias. O residual de inibidor presente no óleo na chegada da estação de Upanema pode vir a reduzir o processo corrosivo no trecho Upanema/Estreito, porém isto não é obrigatório, pois o residual de inibidor pode ser consumido nas partes internas dos tanques da estação de Upanema antes do óleo ser rebombeado junto com a produção desta estação. Atualmente a monitoração do processo corrosivo com inibidor está concentrada nos pontos 2 e 4 (ver figura 1 do anexo), que equivalem aos trechos Livramento/Lorena e Lorena/Upanema da malha de oleodutos. A influência da contribuição da corrente vinda de Três Marias está sendo acompanhada pelos pontos 25 e 3. A coleta dos dados de cada ponto monitorado não pode ser feita de forma igual pois muitos deles foram instalados em períodos diferentes, fruto dos resultados obtidos ao longo da monitoração dos primeiros pontos e também da necessidade de um melhor rastreamento para uma melhor análise e controle do processo de outros trechos. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS As figuras 5 e 6 do anexo apresentam os gráficos da taxa de corrosão obtidos ao longo do tempo via sonda de resistência elétrica no ponto 2 (trecho Livramento/Lorena) e da taxa via cupom de perda de massa. As figuras 7 e 8 apresentam o mesmo tipo de informação, porém para o ponto 4, isto é, para o trecho Lorena/Upanema. 3.1- Trecho Livramento/Lorena A injeção do inibidor de corrosão iniciou-se em 12 de setembro de 2000. No início da injeção houve descontinuidade no processo, com vários períodos sem injeção. Este fato foi detectado pela sonda corrosimétrica sendo constatada a normalização em meados de outubro/00. Isto pode ser observado na figura 05, onde a taxa de corrosão cai sensivelmente de 0,100 mm/ano para um valor estabilizado menor que 0,020 mm/ano, ou seja, abaixo da meta perseguida que é uma taxa de corrosão máxima de 0,025 mm/ano. De outubro até os dias atuais, o sistema tem apresentado oscilações entre controlado e descontrolado, com variações identificadas pelas taxas de corrosão detectadas pela sonda. O histórico das taxas generalizadas usando cupons de corrosão também está indicando falhas na atuação do inibidor. Apenas na primeira campanha (06/10 a 07/12/00) foi registrada taxa de corrosão baixa, compatível com a especificação do inibidor. A segunda e terceira campanha apresentaram taxas muito severa e moderada, respectivamente. Em maio de 2001 foi efetuada uma campanha de coleta de fluido e análises de contaminantes (O2, CO2, Sulfeto, Ferro, etc.) através de Kits portáteis, visando identificar possíveis agentes que possam interferir na eficiência do inibidor de corrosão, no trecho LIV/LOR (ver tabela 1 do anexo). Também foi feito um rastreamento para averiguar a taxa relacionada ao tempo de aplicação do inibidor, isto é, se o inibidor foi continuamente injetado na dosagem recomendada ou se ocorreram períodos de sub-dosagem ou interrupção da injeção. 3.2 -Trecho Lorena/Upanema Para este trecho, tanto no gráfico de taxas de corrosão registradas por sondas corrosimétrica, como no gráfico de cupons de corrosão, é observada a atenuação do processo corrosivo após a implementação do programa de inibidor de corrosão, em 12/09/00. Apesar da constatação de redução das taxas de corrosão com o inibidor, a monitoração por cupons indicou um período de descontrole, com indicação de taxas de corrosão moderadas em duas campanhas. Já na última campanha (02/02 a 21/03/01) o resultado obtido na monitoração com cupom de perda de massa acusou a normalização da inibição da corrosão. 3.3 - Sensibilidade das Técnicas aplicadas em relação à variação das condições de corrosividade devido a mudanças no processo Desde o início do bombeio ocorreram períodos onde a dosagem injetada foi inferior à desejada e também períodos em que o sistema ficou sem injeção (falha mecânica da bomba dosadora, etc..). Por exemplo, no início da injeção em 12 de agosto de 2000, o sistema ficou sem injeção de 26 a 29/09/00, 06 a 07/10/00, 22 a 29/12/00, 05 a 09/01/01, 20 a 22/01/01, 24 a 28/02/01 e 08 a 10/03/01. Algumas dessas interrupções foram sentidas pelo sensor de resistência elétrica, pois a persistência do filme do inibidor não é adequada para manter o sistema sobre controle por mais de 12 horas sem renovação. Como a corrosividade do meio em questão é muito elevada, para a sensibilidade de 5 mils, foi possível detectar um aumento na taxa de corrosão em 24 horas. Mesmo detectando a variação em 24 horas após a interrupção da injeção, esta análise é difícil e sempre dúbia, pois outros fatores podem às vezes estar também contribuindo para isto. No caso em questão, como a interrupção durou mais que 24 horas (chegou algumas vezes a até 7 dias – ex: final de dezembro de 2000), este efeito pode ser melhor observado. Em geral, em oleodutos onde existe um variação grande da vazão, teor de água, etc.. devido ao dinamismo do sistema é extremamente difícil manter a concentração de inibidor constante em um sistema que não esteja automatizado. Como a taxa de injeção de inibidor está sendo mantida constante e a vazão bruta de óleo e líquida de água está variando com o tempo, ocorrem flutuações na concentração do inibidor no meio e consequentemente na taxa de corrosão, mesmo que o sistema esteja sobre controle. Assim sendo, variações na taxa de corrosão com pequenos aumentos ou diminuições são esperados para as condições específicas deste sistema em questão. Por este motivo, é fundamental o acompanhamento sistemático de todos os parâmetros que influenciam este processo, como as vazões transportadas, taxa de injeção de inibidor, percentual de disponibilidade do inibidor no sistema, ou melhor dizendo, percentual de continuidade na aplicação do inibidor no meio ao longo do tempo, para que uma análise mais apurada possa ser feita pelos técnicos encarregados do duto. No nosso caso, devido a esses condicionantes, é importante que seja feita uma análise considerando a tendência da taxa de corrosão porém, com base nos parâmetros que estão sendo rastreados (ex: vazão bruta de óleo). Como é sabido, existe um atraso na resposta a partir do momento em que o sensor começa a corroer em relação ao tempo em que ele começa a dar o sinal de variação na taxa de corrosão e isto varia de acordo com a velocidade, ou seja, a cinética de dissolução do açocarbono do sensor de resistência elétrica que está exposto no meio. A complexidade da avaliação de um sistema de transporte de óleo como este é ainda maior se considerarmos que concomitantemente ao processo corrosivo uniforme, o qual estamos discutindo através dos dados da monitoração obtidos com os sensores de resistência elétrica, existe o ataque localizado. No sistema monitorado isto foi avaliado pelos cupons de perda de massa instalados. Como no período monitorado não foi observado nenhum ataque localizado significativo, não iremos discutir este efeito. Entretanto, a perda de massa que ocorre por processo localizado é um dos motivos para a discrepância entre os valores absolutos da taxa de corrosão obtidos por resistência elétrica versus perda de massa. Pela experiência obtida comparando os resultados obtidos em períodos iguais em vários oleodutos de produção chegou-se a conclusão que a técnica de resistência elétrica normalmente sinaliza a mesma classificação de severidade da corrosão que o cupom de perda de massa, porém os valores quantificados diferem em termos absolutos. Nos caso onde um ataque localizado ocorre de forma mais intensa, os valores obtidos com base na corrosão generalizada dada pelas sondas normalmente subestimam a corrosividade do meio. 4- CONCLUSÕES Foi possível controlar a corrosão em um oleoduto de produção com a aplicação de um inibidor de corrosão comercial do tipo fílmico. Entretanto, este controle só foi efetivo nos períodos em que o inibidor foi adequadamente injetado. A monitoração da taxa de corrosão via resistência elétrica e cupons de perda de massa indicaram esses resultados quando analisamos a tendência da taxa com o tempo. A ação do inibidor foi inadequada durante vários períodos, o que acarretou no aumento da taxa de corrosão em alguns períodos, principalmente quando a sua injeção foi interrompida ou sua concentração reduzida abaixo do valor recomendado. Existem alguns parâmetros que podem comprometer a eficácia do inibidor, como a contaminação com oxigênio. A análise feita com kits químicos detectou a presença de oxigênio em um dos trechos. Tal informação só foi obtida devido a possibilidade de acesso ao fluido para análise. Isto corrobora com o ponto de vista de que devemos utilizar técnicas diferentes, complementares, para monitorarmos e avaliarmos o processo corrosivo interno de um duto. Apesar das dificuldades de uma análise a curto prazo (24 horas), foi visto que os sensores de resistência elétrica detectaram mudanças na taxa de corrosão com a interrupção da injeção do inibidor. Entretanto, temos que enfatizar que tal resposta foi obtida rapidamente porque a taxa de corrosão do meio isento de inibidor é severa, o que contribui para uma variação da resposta do sensor de resistência elétrica em período de tempo menor. As diferenças nos valores absolutos e na qualidade da informação gerada por cada técnica usada (perda de massa versus resistência elétrica) na quantificação da taxa de corrosão ao longo do tempo demonstra mais uma vez a necessidade de monitorarmos oleodutos com técnicas diferentes e complementares. De uma forma geral os resultados sinalizaram duas características importantíssimas que os técnicos devem considerar sempre no acompanhamento e controle da corrosão interna de dutos : - a influência da disponibilidade do inibidor de corrosão no meio na taxa de corrosão; - a monitoração da taxa de corrosão usando técnicas complementares, pois cada uma, devido às suas limitações e sensibilidade, geram respostas diferentes em tempos diferentes; 4 - AGRADECIMENTOS - Aos Srs. José Flávio e Ricardo Albuquerque, da gerência de manutenção e inspeção da unidade de negócios da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará, que criaram as facilidades e priorizaram a implementação do trabalho de campo. 5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 – Pedro Altoé Ferreira, C. V .M. Ferreira, D. G. Peixoto, E. D. C. da Silva, H. A. S. Junior,“Experiência de Campo na Avaliação da Corrosão Interna de Oleodutos Terrestres : Estratégias e Técnicas Utilizadas” – 20º Congresso Brasileiro de Corrosão, ABRACO. Fortaleza, CE, 2000. ANEXO Figura 1– Mapa esquemático da malha terrestre dos oleodutos da Petrobras no R.N. Figura 2 – Caixa de monitoração mostrando a instalação, na geratriz inferior, dos provadores de perda de massa e resistência elétrica. A foto apresenta o técnico de inspeção fazendo a medida da taxa de corrosão via sensor de resistência elétrica Figura 3– Retirada do cupom Figura 4- Coleta de fluido para análise química mm/y 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 Oct Nov Dec Jan Feb Mar 27/09/00 to 30/03/01 LV/LOR-ML (Leituras Remotas - mm/ano) MultiTrend for Windows © 1997 CorrOcean ASA Figura 5 – Taxa de corrosão via resistência elétrica do oleoduto Livramento/Lorena TAXAS (mm/ano) HISTÓRICO DE TAXAS DE CORROSÃO GENERALIZADA cupons do ponto 02 0,4000 TAXAS DE CORROSÃO 0,3500 LIMITE SUPERIOR 0,3000 0,2500 0,2000 0,1500 0,1000 0,0500 0,025 0,0000 Dez/00 Jan/01 Fev/01 Mar/01 Figura 6 – Taxa de corrosão via perda de massa do oleoduto Livramento/Lorena mm/y 0.12 0.10 0.08 0.06 0.04 0.02 0.00 Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Jan Feb Mar Apr 03/05/00 to 14/04/01 LOR/UPN-ML Corrosion Rate (mm/y) MultiTrend for Windows © 1997 CorrOcean ASA Figura 7 – Taxa de corrosão via resistência elétrica do oleoduto Lorena/Upanema HISTÓRICO DE TAXAS DE CORROSÃO GENERALIZADA cupons do ponto 04 TAXAS (mm/ano) 0,3 TAXAS DE CORROSÃO 0,25 LIMITE SUPERIOR 0,2 0,15 0,1 0,05 0,025 /0 1 01 M ar n/ Ja 0 N ov /0 0 t/0 Se 0 l/0 /0 Ju M M ai ar /0 0 0 00 n/ Ja 9 N ov /9 9 t/9 Se Ju l/9 9 0 Figura 8 – Taxa de corrosão via perda de massa do oleoduto Lorena/Upanema Tabela 01 – Resultado da análise química dos fluidos de alguns oleodutos do R.N. Ponto de Amostragem PT.2 LV/LOR PT.5 (novo) UPN/ET-B PT.28 (novo) LV/UPN 6,82 O2 (ppb) 40-50 E redox (mv) -142,6 CO2 (ppm) 15,5 Fe sol (ppm) 10-15 Fe total (ppm) 15 Alcalinidade (ppm) 60 S= (ppm) <0,1 33,7 7,29 0 -243,9 16 30 50 105 <0,1 30,3 7,14 0 -259,6 N.R 30 40 100 0-2,5 T (°C) 32,4 pH