Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ
Curso Superior de Farmácia
Parasitologia Tricomoníase
Professor MSc. Eduardo Arruda
Apresentação
 Ordem Trichomonadida: várias
espécies;
 Trichomonas vaginalis: única
patogênica para humanos;
 Apenas trofozoíto;
 Não forma cistos;
 Hábitat: Sistema genitutinário
humano;
Apresentação
 Donné (1836): “formas cobertas de
cabelos”;
 Trichomonas: Corpo coberto por
cabelos;
 “Cabelos” = Flagelos;
 Secreções vaginais e penianas.
Morfologia

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

Piriforme (Pêra) ou oval;
06 – 15 mm C / 03 – 12 mm L;
04 flagelos anteriores livres;
01 quinto flagelo, que forma uma
membrana ondulante;
Morfologia
 Núcleo: grande, central e ovóide;
 Axóstilo: atravessa todo o corpo e
exterioriza- se na parte posterior;
 Ingestão por fagocitose e pinocitose,
onde na parte posterior formam- se
finos pseudópodes.
Transmissão
 Relação sexual;
 Doença venérea;
 Vênus: Deusa do amor;
 Espéculos vaginais não esterelizados;
 Tampas de privadas;
Transmissão




Água de bacia (Banho “Tcheco”);
Roupas íntimas e toalhas;
Mãe para filha durante o parto;
Obs: Sexo oral, o parasito não
sobrevive na cavidade bucal.
Ciclo Biológico
 Monoxênico;
 Relação sexual ou outro;
 Trofozoítos alcança o novo hospedeiro
e coloniza (reprodução binária);
 Prefere ambientes com PH menos
ácido;
 Não forma cistos.
Patogenia
 Homem:
 Não causa lesão ou sintomatologia;
 Uretrite com corrimento reduzido;
 Mulher:
 Instalação: vagina é ácida (PH 3,8 –
4,5)/ menstruação e alterações
hormonais (PH 06 – 6,5);
 Produz Ac IgG, IgA e IgM (não
encontrados em homens).
Manifestações Clínicas
 Mulher:
 Algumas assintomáticas;
 Leucorreia: corrimento fluido,
abundante, amarelo- esverdeado,
bolhoso e com odor fétido;
 Associação com bactérias: corrimento
mucopurulento;
Manifestações Clínicas
 Mulher:
 Colpite: vaginite com pontos
avermelhados e salientes;
 Prurido vulvovaginal intenso,
especialmente à noite;
 Não interfere na gestação e não provoca
abortos.
Manifestações Clínicas
 Homem:
 Usualmente assintomático;
 Uretrite com corrimento discreto, claro,
viscoso e às vezes purulento;
 Durante a micção matutina: leve ardor
ou leve prurido.
Diagnóstico Clínico
 Sintomas confundem com outras
doenças sexualmente transmissíveis.
Diagnóstico Laboratorial
 Parasitológico:
 Exame a fresco da secreção vaginal ou
uretral peniana (deve ser feito
rapidamente);
 Exame a fresco do sedimento urinário ou
sêmen (colhidos no laboratório);
Diagnóstico Laboratorial
 Parasitológico:
 Esfregaço corado com Giemsa, Leishman
ou Gram;
 Cultura: positivo a partir do 4 dia.
Diagnóstico Laboratorial
 Imunológico:
 Elisa, RIFI etc.;
 Não usados na rotina;
 Útil em pacientes assintomáticos (casal
onde apenas um é sintomático).
Epidemiologia
 Distribuição mundial;
 200 milhões de mulheres infectadas
no mundo;
 No Brasil: 70% em mulheres com
algum corrimento vaginal;
 Fonte de infecção: humanos;
 Forma de transmissão: trofozoítos.
Profilaxia
 Educação sanitária;
 Uso de preservativos;
 Diagnóstico precoce e tratamento dos
doentes.
Tratamento
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
Mulher: Medicação oral + vaginal;
Homem: Medicação oral;
Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Ornidazol;
Tratar o casal.
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