XII Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia 25 a 28 de setembro de 2012 Porto de Galinhas – PE AVALIAÇÃO DA BIOATIVIDADE DO EXTRATO AQUOSO DE FOLHAS DE Piper cocorvadensis CONTRA Artemia salina Fernanda Karoline Andrade Vasconcelos1; Valeska F. F. O.1; Chisjacele S. F. A.2; William W. F.3; Afonso Cordeiro Agra Neto3 1 [email protected] (Faculdade Frassineti do Recife, Recife, Pernambuco) [email protected] (Faculdade Frassineti do Recife, Recife, Pernambuco) 2 2 [email protected] (Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco) 3 [email protected] (Jardim Botânico do Recife, Pernambuco) 3 [email protected] (Jardim Botânico do Recife, Pernambuco) 1 O uso de inseticidas sintéticos no controle de insetos-pragas podem impactar negativamente o meio ambiente, pois a maioria apresentam alto poder residual, lenta degradação e toxicidade contra organismos não-alvos. Os inseticidas vegetais são amplamente estudados como estratégia de controle alternativo. Alguns estudos evidenciam eficiente atividade inseticida apresentada por espécies vegetais da família das piperaceaes. Desta forma, torna-se necessário a realização de pesquisas complementares que forneçam informações toxicológicas das espécies retrocitadas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda do extrato aquoso (6 mg/ml de peso seco) de folhas de Piper cocorvadensis contra o microcrustáceo Artemia salina. O ensaio ocorreu em triplicata para cada concentração testada e utilizou-se 10 larvas de Artemia salina em cada tubo, inclusive no tubo controle. A leitura da mortalidade foi feita após 24 horas. Para as concentrações 20, 30, 40 e 50 ppm obteve-se, respectivamente, 10, 30, 66 e 95% de mortalidade. Tais resultados apontam para uma CL50 abaixo de 1000 ppm, indicando assim, alta toxicidade do extrato avaliado, bem como, a necessidade de se realizar estudos adicionais com outros organismos. Palavras-chave: inseticidas, piperaceae, Artemia salina Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia (SBE) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 585