DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração da J Malucelli Energia S/A (Companhia) tem a satisfação de submeter à sua apreciação o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. As informações estão apresentadas em milhares de reais. Mensagem do Presidente O ano de 2011 foi marcado por acontecimentos fundamentais para a evolução e consolidação do Grupo JMalucelli na área de energia, sobretudo a continuidade dos novos empreendimentos, dentre as quais se destacam as PCHs de Queixada, Olho D’Água e Portão, as Eólicas Rei dos Ventos 1, Rei dos Ventos 3 e Miassaba 3 e as concessionárias de transmissão Transenergia Renovável, Transenergia São Paulo, Transenergia Goiás, Goiás Transmissão e MGE Transmissão. Em pouco mais de dez anos de atuação, a JMalucelli Energia desenvolveu um portfólio de aproximadamente 1000 MW em ativos em operação e projetos de geração a partir de fontes de energia renovável como PCHs, Biomassa, Eólica e usinas hidrelétricas, além de 375 km em linhas de transmissão e uma série de subestações. Até dezembro de 2011, foram aportados R$ 200 milhões através da parceria firmada em 2009, com o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (“FI-FGTS”), para ampliar o portfólio de projetos de geração e transmissão em conjunto com parceiros estratégicos como Furnas e Eletronorte. Além disso, todos os projetos em fase de implantação já estão enquadrados no BNDES. Tivemos um excelente ano em 2011 e 2012 é ainda mais promissor, pois temos a expectativa de atingir 200 MW de capacidade instalada, sobretudo com a entrada em operação da PCH Queixada, com 30 MW, em Goiás, para a qual realizamos um investimento total acima de R$ 210 milhões. Estamos trilhando o caminho para sermos uma das maiores plataformas de investimentos em projetos de geração de energia, proporcionando satisfação aos nossos parceiros comerciais, colaboradores e a comunidade como um todo. João Marcos Prosdócimo Moro Diretor - Presidente DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Perfil Holding do grupo J. Malucelli que atua nos ramos de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. Sua atuação vai desde a identificação de potenciais em inventários até a estruturação financeira do empreendimento, podendo posteriormente usufruir do expertise da J. Malucelli Construtora de Obras, para a implantação de usinas. Geograficamente a Empresa se faz presente nos seguintes estados: Breve Histórico Desde sua fundação em 2001, a empresa vem investindo nos mais diversos tipos de empreendimentos na área de geração, PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), termelétricas movidas a biomassa, além de hidrelétricas de médio porte, parques eólicos e linhas de transmissão. Representando um novo marco, por um acordo de investimento firmado em 2009 o FIFGTS ingressou no Quadro Societário da J. Malucelli Energia, visando a subscrição de 40,81% do Capital Social, que corresponderá ao aporte de R$ 300 milhões. Os recursos do FI-FGTS estão sendo canalizados para a construção, ampliação e implantação de empreendimentos de geração e transmissão de energia. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Organograma do Grupo O organograma a seguir sintetiza a composição societária do Grupo, retrocedendo às participações das pessoas físicas da Família Malucelli, principais acionistas da Companhia. J. MALUCELLI ENERGIA PART. LTDA. FI-FGTS 63,51% 36,49% J MALUCELLI ENERGIA ESPORA ENERGÉTICA 55,00% MGE TRANSMISSÃO 25,5% NORTE ENERGIA 0,25% PIE-RP TERMOELÉTRICA 75% TRANSENERGIA RENOVÁVEL 25,5% REI DOS VENTOS 3 51% QUEIXADA ENERGÉTICA (1) 100% TRANSENERGIA SÃO PAULO 51% BRASVENTOS EOLO 51% OLHO D’ÁGUA ENERGIA (2) 100% TRANSENERGIA GOIÁS 51% BRASVENTOS MIASSABA 51% PORTÃO ENERGÉTICA (2) 100% GOIÁS TRANSMISSÃO 25,5% SEPOTUBA ENERGÉTICA (2) 100% SALTO MACIEL ENERGÉTICA (2) 100% PAIAGUÁS ENERGÉTICA (2) 100% (1) EMPREENDIMENTO EM CONSTRUÇÃO (2) EM FASE PRÉ-OPERACIONAL (PROJETOS) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 A Companhia possui o controle direto das empresas: Queixada Energética S/A, Olho D’Água Energia S/A, Portão Energética S/A, Sepotuba Energética S/A, Salto Maciel Energética S/A e Paiaguás Energética S/A. A Companhia possui controle compartilhado nas empresas PIE-RP Termoelétrica S/A, Espora Energética S/A, Transenergia São Paulo S/A, Transenergia Goiás S/A, Transenergia Renovável S/A, Goiás Transmissão S/A, MGE Transmissão S/A, Rei dos Ventos 3 Geradora S/A, Brasventos EOLO Geradora S/A e Brasventos Miassaba 3 Geradora S/A. Aquisição de Participações No decorrer de 2011 foi homologada pela ANEEL a participação nas empresas Transenergia São Paulo S/A, Transenergia Goiás S/A, Transenergia Renovável S/A, Goiás Transmissão S/A, MGE Transmissão S/A, Rei dos Ventos 3 Geradora S/A, Brasventos EOLO Geradora S/A e Brasventos Miassaba 3 Geradora S/A., além da aquisição adicional de 11,26% da Espora Energética S/A. Segmentos de Atuação do Grupo Os investimentos atuais do Grupo estão diversificados em empreendimentos voltados aos seguintes segmentos de energia: Transenergia Goiás Portão Energética Transenergia Renovável Olho D’Água Energia MGE Transmissão Transenergia São Paulo Paiaguás Energética Rei dos Ventos 3 Geradora Norte Energia Sepotuba Energética Termoelétricas Goiás Transmissão Salto Maciel Energética PIE-RP Termoelétrica Eólicas Hidrelétricas Queixada Energética Transmissão Espora Energética Brasventos EOLO Geradora Brasventos Miassaba 3 Geradora DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Projeto de Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte A Companhia integra o Consórcio Norte Energia que foi vencedor no Leilão para participação no Projeto Hidrelétrico de Belo Monte. O Projeto prevê a instalação de uma usina hidrelétrica no Rio Xingu, localizado no Estado do Pará. A potência instalada fará da UHE de Belo Monte a terceira maior hidrelétrica do mundo e a maior usina inteiramente brasileira, tendo como principais destaques: Potência Instalada de 11.233 MW; Reservatório de 516 Km2, sendo uma das melhores relação entre MW produzido e Km2 inundado do mundo; Geração de 18 mil empregos diretos e mais de 80 mil indiretos; Investimento de R$ 3,5 bilhões para implantação de 14 Planos Sócio-Ambientais e 53 Projetos Ambientais, com significativas melhorias na qualidade de vida da região; Os investimentos orçados para o projeto superam R$ 29,6 bilhões. Projetos Os projetos que compõem o Portfólio do Grupo podem ser classificados nos seguintes estágios: Em Operação • Capacidade de Geração 40,1 MW Com Obras em Andamento • Capacidade de Geração 125,37 MW • Capacidade de Transmissão 1.405,3 MVA • Investimento Total Previsto R$902 milhões Em fase de Implantação • Capacidade de Geração 132,2 MW • Investimento Total Previsto R$ 943 milhões Em fase de Estudos • Capacidade de Geração 681,6 MW DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Projetos em Operação Dos projetos administrados no Grupo, encontra-se em funcionamento a PIE-RP Termoelétrica S/A e a Espora Energética S/A. PIE-RP ESPORA Situada em Ribeirão Preto, São Paulo, iniciou suas operações em 2002 e tem como características ser uma termoelétrica movida a Biomassa, com potência instalada de 37,30MW. Os principais clientes são a CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz, CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, COPEL – Companhia Paranaense de Energia, Paranapanema S.A., entre outros. Atua também no mercado de exportação de energia ao Uruguai e Argentina. Situada no Rio Corrente, Goiás, iniciou as operações em setembro de 2006, possuindo uma potência instalada de 32MW. É proprietária de uma linha de transmissão de 104 km, tendo como principal cliente a Companhia Energética de Goiás – CELG. Detalhes dos Projetos com Obras em Andamento Os investimentos a seguir referem-se à participação da JM ENERGIA. Projetos Queixada Energética Goiás Transmissão Transenergia Renovável Transenergia Goiás Transenergia São Paulo MGE Transmissão Complexo Brasil dos Ventos Total de Investimentos Previstos Início 2009 2010 2010 2011 2011 2010 2011 Obras Conclusão 2012 2012 2012 2013 2012 2012 2012 Investimentos Previstos 214.182 106.457 74.964 37.229 41.395 73.761 354.394 902.382 Potência Instalada 30MW 306MVA 210MVA 251MVA 408MVA 230MVA 95,37MW Detalhes dos Projetos em Fase de Implantação Os investimentos a seguir referem-se à participação da JM ENERGIA. Projetos Portão Investimentos Previstos 127.100 Potência Instalada 16MW DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Olho D’Água Salto Maciel Paiaguas Sepotuba Foz do Turvo Burro Branco Pinhalzinho Total de Investimentos Previstos 188.038 126.700 170.200 102.300 72.300 74.400 82.200 943.238 33MW 17MW 23MW 13,5MW 8,8MW 10MW 10,9MW Detalhes dos Projetos em Fase de Estudos Os investimentos a seguir referem-se à participação da JM ENERGIA. Projetos Rio Corrente Rio Ivaí Complexo Floresta, Serra Verde e Juazeiro Potência Instalada 27,3MW 90,6MW 432 MW Contexto Setorial A capacidade instalada de geração de energia no país é de aproximadamente 117 GW, originados através de 2.565 empreendimentos em operação. Segundo a ANEEL, a expansão do sistema adicionará aproximadamente 51 GW nos próximos anos, uma elevação da capacidade de 43% atingindo 168 GW. A participação na geração de energia elétrica no Brasil é predominantemente estatal. A contribuição da iniciativa privada na geração da energia é de aproximadamente 40,0% e tem sido crescente após a promulgação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico. Nos termos da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico as operações de compra e venda de energia elétrica são realizadas em dois diferentes segmentos de mercado, denominados Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL). O primeiro, um mercado regulado, destina-se aos consumidores cativos, às distribuidoras de energia elétrica e aos mercados mais estáveis em termos de fornecimento. Nele, um pool de distribuidoras compram sua necessidade projetada de energia elétrica em leilões públicos regulados pela ANEEL e organizados pela CCEE. O ACL é especifico para venda direta de energia entre os geradores e os Consumidores Livres e agentes comercializadores. Estes últimos englobando as operações entre concessionárias geradoras, Produtores Independentes de Energia (“PIEs”), autoprodutores (“APE”), comercializadores e importadores de energia elétrica, e os chamados “consumidores especiais”. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Consumidores Livres são aqueles cuja carga instalada (demanda contratada) supera 3 MW e, para aqueles cujo início do fornecimento é anterior a 7 de julho de 1995, atendidos em tensão igual ou superior que 69 KV ou, em qualquer tensão para os demais, e que, em virtude desse critério de elegibilidade, podem optar por serem atendidos por outros fornecedores, diferentes da Distribuidora local. Consumidores Especiais são aqueles cuja carga instalada (demanda contratada) é igual ou maior que 500 KW, que também podem optar pela contratação do suprimento de energia elétrica de fornecedores diferentes da Distribuidora local, desde que a energia advenha de empreendimentos de geração a partir de fontes alternativas, tais como usinas de Biomassa, energia eólica, PCH ou sistemas de co-geração qualificada. Expansão e Desempenho Operacional Capacidade A capacidade instalada de geração do Grupo não teve variação no ano de 2011, permanecendo com 40,1MW de capacidade instalada. Os empreendimentos em andamento visam acrescer uma capacidade instalada de 125,37MW e 1.405,3 MVA no decurso dos próximos anos. Investimentos Em 2011, foram aportados recursos na de R$ 17.237 na Transenergia São Paulo S/A, R$ 16.410 na Transenergia Renovável S/A, R$ 12.750 na Goiás Transmissão S/A, R$ 12.240 na MGE Transmissão S/A, R$ 16.320 na Rei dos Ventos 3 Geradora S/A, R$ 12.240 na Brasventos EOLO Geradora S/A, R$ 15.300 na Brasventos Miassaba S/A e R$ 3.917 em outros projetos, totalizando R$ 106.414 em aportes diretos nos diversos empreendimentos de energia. Endividamento e Estrutura de Capital Nos últimos anos o Grupo retomou fortemente os investimentos nos projetos que se encontravam em carteira e na prospecção de novas oportunidades de negócio. Tal movimento tem como diretiva transformar a Companhia em uma grande plataforma de investimentos no segmento de energia. As diretrizes da Companhia primam pela combinação de fontes de financiamentos, incluindo a obtenção de capitais de terceiros e aporte de capitais próprios, sempre objetivando a maximização dos valores dos projetos selecionados e, por conseguinte, o valor da empresa como um todo. Dentro da política de captação e investimentos a administração busca a melhor estrutura de capitais possível. Os parâmetros adotados visam manter capitais próprios DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 em níveis de aproximadamente 30% dos valores investidos, financiando o restante das inversões a custos que permitam uma adequada alavancagem financeira e conduzam à boa rentabilidade dos projetos. Na data do balanço patrimonial as dívidas financeiras da Companhia são representadas, basicamente, por capitais obtidos no mercado financeiro e angariados junto a empresas ligadas. Composição Societária O Quadro Acionário da J. Malucelli Energia se encontrava composto da seguinte forma na data de encerramento das Demonstrações Financeiras: CNPJ 10.673.103/0001-76 Sócio/Acionista J. Malucelli Energia Participações Ltda. 09.234.078/0001-45 Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS Nacionalidade Brasileira % Capital Total 63,51% Brasileira 36,49% Governança Corporativa No tocante à governança corporativa, a Companhia está alinhada com as boas práticas administrativas. A Companhia é regida por um Conselho de Administração e por uma Diretoria, respeitadas as condições do seu Estatuto Social, das deliberações em Assembléia Geral, o Acordo de Acionistas firmados entre a J. Malucelli Holding e o FI-FGTS e demais legislações aplicáveis. O Conselho de Administração é composto por 5 (cinco) membros, todos acionistas, eleitos em Assembléia Geral e reúne-se, no mínimo, uma vez a cada trimestre. Os seguintes conselheiros compõem o Conselho por ocasião do encerramento das Demonstrações Financeiras de 2011: Nome Alexandre Malucelli CPF 677.121.509-15 Cargo Presidente Mandato Até 2014 Paola Malucelli de Arruda 028.838.819-44 Conselheira Até 2014 João Francisco Bittencourt 010.566.629-72 Conselheiro Até 2014 Geddel Quadros Vieira Lima 220.626.341-15 Conselheiro Até 2014 Alexandre Pereira Nascimento 255.296.248-39 Conselheiro Até 2014 A Diretoria é composta por 4 (quatro) membros, acionistas ou não, eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração. Os seguintes diretores compõem a diretoria por ocasião do encerramento das Demonstrações Financeiras de 2011: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Administrador João Marcos Prosdócimo Moro CPF 059.468.839-68 Cargo Diretor Presidente Mandato Até 2012 Joaquim Monteiro Martins Franco Filho Theophilo Garcez Duarte Neto 064.727.709-30 Diretor Técnico Até 2012 088.948.849-53 Diretor de Negócios Até 2012 Paola Malucelli de Arruda 028.838.819-44 Diretora Financeira Até 2012 As principais tratativas societárias estão delineadas no Estatuto Social e no Acordo de Acionistas firmado entre a J. Malucelli Energia Participações Ltda. e o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), dentre as quais: Alteração do dividendo mínimo obrigatório e da política de dividendos da Companhia; Alteração do Plano de Investimentos; Aprovação do orçamento anual e quaisquer alterações que representem mais de 10% do orçamento previamente aprovado; Aumento e reduções do capital da Companhia; Aquisições de Ações da Companhia para permanência em tesouraria, bem como sua revenda ou recolocação no mercado; Aprovação do pagamento de juros sobre o capital próprio e distribuição de dividendos; Destinação das reservas de lucro da Companhia para outro fim que não a distribuição de lucros ou capitalização; Realização de fusão, cisão, transformação ou incorporação ou qualquer outra forma de reestruturação envolvendo a Companhia; Alteração do objeto social da Companhia; Registro da Companhia como companhia aberta; Aprovação das Demonstrações financeiras anuais e do relatório da administração; Alienação, aquisição ou operação de bens do ativo não circulante, ou a ele destinados pela Companhia cujo valor individual ou agregado; Concessão de garantias ou contragarantias pela Companhia em valores, individuais ou no agregado, igual ou superiores a R$ 10 milhões de reais, desde que não contemplado no orçamento anual da Companhia; e Qualquer ato jurídico celebrado pela Companhia, de um lado, com os acionistas ou administradores da Companhia, ou com Partes Relacionadas aos mesmos, do outro. Aspectos Sociais e Ambientais A responsabilidade social e a sustentabilidade estão incorporadas às operações da JMalucelli Energia, tendo como foco não só na prevenção do impacto ambiental e social, mas também na melhoria do meio ambiente e do espaço onde está presente. O respeito aos costumes locais e o empenho na educação e na disseminação de valores sociais devem fazer parte de uma política de envolvimento comunitário da empresa, resultado da compreensão de seu papel de agente para melhorias sociais. A questão ambiental ganha muita importância, uma vez que se tornam necessárias pesquisas em fontes de energia renováveis, tecnologias de eco-eficiência e de controle de impacto ambiental. Uma empresa concessionária ou permissionária consciente de sua responsabilidade nos âmbitos social e ambiental deve gerenciar suas atividades de forma a identificar a ocorrência de impactos ambientais, buscando ações próprias que DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 eliminem ou reduzam essas agressões ao meio ambiente, disseminando as práticas e conhecimentos adquiridos nesse sentido, ampliando as ações positivas. A utilização da energia limpa é um dos vetores de progresso mais importantes para o sucesso dessa era que se inicia, a era do desenvolvimento sustentável. Executando com essa alternativa, as usinas hidrelétricas, termoelétricas, parques eólicos e biomassa renovável, a JMalucelli Energia trabalha com a energia que o Brasil precisa. Outrossim, As recentes mudanças institucionais e de regulamentação do setor elétrico brasileiro, assim como a revisão e ampliação dos benefícios concedidos às PCHs, têm estimulado a proliferação de aproveitamentos hidrelétricos de pequeno porte e baixo impacto ambiental, promovendo o desenvolvimento de regiões remotas do país. Dentre os impactos causados pela instalação de uma PCH, pode-se destacar: • Aumento da arrecadação de tributos para os municípios e para o Estado; • Geração de empregos na fase de implantação do projeto. Estima-se que para a construção de PCHs de 30MW, a média de empregos a serem gerados durante cada uma das obras será de 1.500 postos de trabalhos, senda 1.300 diretos e 200 indiretos; • Geração de empregos na fase operacional. De acordo com os padrões adotados pela JME e considerando-se as necessidades técnicas das PCHs, espera-se contratar 30 operadores para suas PCHs em implantação (funcionamento 24 horas por dia em regime de turnos). Além disso, a operação da holding JME atualmente conta com 5 funcionários, número esse que deverá ser aumentado para cerca de 30 ao longo da implantação dos projetos da Companhia; • Melhorias em infraestrutura. A implantação de PCHs em áreas remotas do país é extremamente benéfica para o desenvolvimento da infraestrutura local, uma vez que a grande maioria está localizada em regiões de baixo IDH; • Incentivo ao turismo ecológico. Os empreendimentos hidrelétricos e as melhorias de infraestrutura locais possibilitam a exploração e desenvolvimento do turismo ecológico, atraindo renda e gerando empregos nos municípios e estados onde estão instalados. Sob a visão ambiental, pode-se afirmar que a experiência na implantação de PCHs no país é bastante notória, o que vem permitindo a reavaliação constante não só dos aspectos sócio-ambientais, como também dos aspectos técnicos e econômicos associados aos projetos. A JME, seguindo as práticas sócio-ambientais que norteiam as atividades de todas as empresas do Grupo J Malucelli, adota uma política clara de redução de impactos, que inclui (i) o incentivo ao uso consciente de energia elétrica através de programas desenvolvidos junto às comunidades; (ii) a promoção de programas de capacitação de mão de obra local quando da construção das usinas por parte da J. Malucelli Construtora de Obras; e (iii) a convivência sustentável entre o empreendimento, a fauna, flora e os recursos naturais locais. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 As atividades de geração da JME aumentarão a disponibilidade de energia elétrica nas regiões onde estão implantados os projetos, ampliando oportunidade de instalação de unidades industriais e projetos de eletrificação rural. A execução dos programas ambientais e das medidas mitigadoras dos impactos dos projetos segue os padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais/IBAMA e também incluem iniciativas voluntárias adotadas pelo Grupo. Dentre os principais programas desenvolvidos estão à conservação e monitoramento da ictiofauna, o monitoramento da qualidade da água, a conservação da fauna e da flora, o apoio as comunidades locais, a compensação ambiental e a educação ambiental. Em seus projetos, o Grupo segue a risca as "Diretrizes para Elaboração de Projeto Básico - Usinas Hidrelétricas", editadas pela ELETROBRÁS/ANEEL-MME em 1998. Para tanto, produz um relatório prévio ao inicio da fase de execução de cada um de seus processos, contemplando (i) o estudo cartográfico e topográfico das regiões afetadas pela inundação e pela barragem, (ii) estudos geológicos e geotécnicos, identificando a formação presente na área afetada e o impacto das alterações promovidas pela instalação das barragens, (iii) estudos hidrometereológicos e fisiográficos, com dados sobre a climatologia, a pluviometria e a vazão da bacia hidrográfica, (iv) estudos energéticos com os respectivos critérios para sua determinação e o projeto de suas turbinas, (v) estudo sobre a tecnologia de concreto utilizada, contendo a descrição das obras civis necessárias para a implementação do projeto, e (vi) programas ambientais mitigadores do risco. Relacionamento com Auditores Independentes A Companhia tem contratado os serviços de auditoria externa da KPMG AUDITORES INDEPENDENTES, não sendo objeto do contrato quaisquer outros serviços complementares que possam sugerir conflitos de interesse. Demonstrações Financeiras A administração revisou e concorda com as demonstrações financeiras e também com o relatório de auditoria independente emitido sobre as respectivas Demonstrações Financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, reconhecendo as novas premissas contábeis em uso no País com vistas à convergência às normas internacionais de contabilidade. Agradecimentos Com as informações prestadas, a Companhia pretende facilitar a compreensão dos resultados do exercício de 2011 e apresentar os esforços empreendidos para reforçar continuamente a sua eficiência, mesmo ante as dificuldades enfrentadas ao longo do DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 ano. Registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de maior relevância. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ( Em Milhares de Reais) Notas Explicativas ATIVOS CIRCULANTE Caixas e equivalentes de caixa Impostos a recuperar Créditos com partes relacionadas Adiantamento de fornecedores Despesas do exercício seguinte Outros direitos realizáveis NÃO CIRCULANTE Depósitos e cauções Créditos com partes relacionadas Investimentos Imobilizado TOTAL DO ATIVO Nota 08 Nota 18 Nota 18 Nota 9 Nota 10 Controladora 2011 2010 (Reapresentado) Consolidado 2011 2010 (Reapresentado) 31.158 2.545 35 25.197 1.570 1.811 27.853 94 407 26.754 593 5 10.249 5.705 592 446 1.570 125 1.811 29.133 255 525 26.754 593 1.000 6 361.391 37 31.284 329.979 91 234.579 37 234.089 453 503.555 37 31.284 232.267 239.967 249.075 37 136.075 112.963 392.549 262.432 513.804 278.208 ( As Notas Explicativas Integram o Conjunto das Demonstrações Financeiras) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ( Em Milhares de Reais) Notas Explicativas PASSIVOS CIRCULANTE Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações com partes relacionadas Obrigações fiscais Empréstimos e financiamentos Outras obrigações Controladora 2011 2010 (Reapresentado) Consolidado 2011 2010 (Reapresentado) 126.706 320 162 49.523 1.319 75.382 - 92.857 387 115 58.728 860 27.736 5.031 247.961 15.904 184 49.523 5.610 176.740 - 108.633 15.549 115 48.683 1.471 37.784 5.031 Nota 12 75.335 75.335 89.905 89.905 75.335 75.335 89.905 89.905 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 13 Capital Social Reservas de capital Ajuste de Avaliação Patrimonial (reflexa) Prejuízos Acumulados 190.508 79.772 194.119 12.214 (95.597) 79.670 34.920 88.971 14.353 (58.574) 190.508 79.772 194.119 12.214 (95.597) 79.670 34.920 88.971 14.353 (58.574) TOTAL DO PASSIVO 392.549 262.432 513.804 278.208 NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Nota 11 Nota 18 Nota 12 ( As Notas Explicativas Integram o Conjunto das Demonstrações Financeiras) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em Milhares de Reais) Notas Explicativas DETALHES DESPESAS OPERACIONAIS Despesas gerais e administrativas Pessoal Serviços de terceiros Despesas tributárias Resultado de Equivalência Patrimonial Outras receitas e despesas operacionais Nota 14 Nota 9 Nota 15 PREJUÍZO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO Resultado Financeiro Nota 16 PREJUÍZO DO EXERCÍCIO Controladora 2011 2010 (Reapresentado) Consolidado 2011 2010 (Reapresentado) (22.773) (2.979) (3.362) (9.273) (31) (598) (6.530) (24.705) (2.127) (2.200) (14.816) (54) (5.508) - (22.463) (3.053) (3.467) (9.863) (379) 1.766 (7.467) (24.658) (2.188) (2.200) (14.827) (409) (4.587) (447) (22.773) (24.705) (22.463) (24.658) (16.389) (8.884) (16.699) (8.931) (39.162) (33.589) (39.162) (33.589) (As Notas Explicativas Integram o Conjunto das Demonstrações Financeiras) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ( Em Milhares de Reais) NOTAS EXPLICATIVAS DETALHES SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Nota 16 Integralização de Capital 17ª e 19ª AGE Constituição de Reserva de Capital 17ª e 19ª AGE Realização do Ajuste de Valor Patrimonial Prejuízo do Exercício CAPITAL 26.989 RESERVA DE CAPITAL AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 46.902 16.492 PREJUÍZOS ACUMULADOS (27.124) 63.259 (2.139) 2.139 (33.589) 7.931 42.069 (33.589) 14.353 (58.574) 79.670 (2.139) 2.139 (39.162) 44.852 105.148 (39.162) 12.214 (95.597) 190.508 7.931 42.069 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 34.920 Integralização de Capital (19ª, 21ª e 24ª AGEs) Constituição de Reserva de Capital (19ª, 21ª e 24ª AGEs) Realização do Ajuste de Valor Patrimonial Prejuízo do Exercício 44.852 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 79.772 88.971 105.148 194.119 (As Notas Explicativas Integram o Conjunto das Demonstrações Financeiras) TOTAL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ( Em Milhares de Reais) CONTROLADORA 2011 2010 DETALHES CONSOLIDADO 2011 2010 ATIVIDADE OPERACIONAL Prejuízo do Exercício (39.162) (33.589) (39.162) (33.589) 24 598 9.926 92 (8.473) 16.819 7 5.508 (36) (2.530) 12.273 30 (1.766) 9.926 93 (8.807) 19.937 9 4.587 89 (36) (2.483) 12.226 (67) 832 (7.767) 356 (45) (2.970) 344 (969) (2.111) 15.520 449 (3.971) (27.178) (21.026) (22.485) (7.199) (106.414) (21.254) 246 (137.018) (3.211) (447) (105.483) (21.254) (115.597) (38.096) (3.211) (113.048) (127.422) (140.676) (242.334) (154.355) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aporte de Capital dos Acionistas Empréstimos e Financiamentos Compra Financiada de Ativos 150.000 7.051 - 50.000 92.374 (31.086) 150.000 120.270 - 50.000 92.374 (31.086) RESULTADO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO 157.051 111.288 270.270 111.288 Ajustes para Reconciliar o Prejuízo ao Resultado Operacional de Caixa Depreciações e Amortizações Resultado da Equivalência Patrimonial Perdas Com Investimentos Baixas do Ativo Imobilizado Provisões Contábeis Juros e Atualizações sobre Empréstimos Concedidos Juros e Atualizações sobre Empréstimos Obtidos Variações das Contas Operacionais: Fornecedores Impostos e Contribuições Outros Ativos e Passivos RESULTADO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Em Sociedades Investidas Empréstimos à Partes Relacionadas Imobilizado e Intangível RESULTADO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA 2.451 (50.414) 5.450 (50.266) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA No Final do Exercício No Início do Exercício 2.451 2.545 94 (50.414) 94 50.508 5.450 5.705 255 (50.266) 255 50.521 (As Notas Explicativas Integram o Conjunto das Demonstrações Financeiras) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A J Malucelli Energia S.A. (Companhia) tem sede na cidade de Curitiba, estado do Paraná, e tem por objeto a exploração do ramo de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; geração hidrelétrica e térmica, mediante autorização do Poder Público; importação e comercialização de energia; participação em licitações na privatização de empresas distribuidoras de energia elétrica; representação comercial e comércio de produtos, bens e serviços ligados aos empreendimentos que compõem o objeto social; participação em outras sociedades no país e no exterior, como sócio quotista ou acionista em projetos e empreendimentos ligados ao objeto social. A Companhia e suas controladas possuem as seguintes concessões e autorizações para exploração de energia elétrica: Concessão/Autorização Detentora PIE-RP Termoelétrica S.A. Controlada em conjunto Espora Energética S.A. Controlada em conjunto Queixada Energética S.A. Controlada Olho D’Água Energia S.A. Controlada Portão Energética S.A. MGE Transmissão S.A. Transenergia Renovável S.A. Transenergia São Paulo S.A. Transenergia Goiás S.A. Goiás Transmissão S.A. Rei dos Ventos 3 S.A. Brasventos EOLO S.A. Brasventos Miassaba S.A. Controlada Controlada em conjunto Controlada em conjunto Controlada em conjunto Controlada em conjunto Controlada em conjunto Controlada em conjunto Controlada em conjunto Controlada em conjunto Segmento Geração Energia Termoelétrica Geração Energia Hidroelétrica Geração Energia Hidroelétrica Geração Energia Hidroelétrica Geração Energia Hidroelétrica Transmissão Transmissão Transmissão Transmissão Transmissão Geração Energia - Eólica Geração Energia - Eólica Geração Energia - Eólica DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Características das empresas consolidadas: a. Queixada Energia S.A. Em 30 de junho de 2010 foi iniciada a implantação da PCH Queixada no Rio Corrente na Cidade de Itarumã, estado de Goiás. O Empreendimento contará com a potência instalada de 30MW, com um fator de capacidade de aproximadamente 72%. b. Portão Energética S.A. e Olho D’Água Energia S.A. Com previsão de capacidade instalada de 16MW e 33MW e localizados nos estados de Santa Catarina e Goiás, respectivamente, as Pequenas Centrais Hidrelétricas tiveram sua implantação iniciada no segundo semestre de 2010. As empresas investidas Portão Energética S.A., Olho D´Água Energia S.A. e Queixada Energética S.A., Sepotuba Energética S.A., Salto Maciel Energética S.A., Paiaguás Energética S.A., encontram-se em fase pré-operacional e são dependentes dos investimentos através de aportes de capital da J. Malucelli Energia S.A. ou de capital ou recursos de terceiros. Os critérios de consolidação das demonstrações financeiras estão mencionados na Nota Explicativa 4. Características das empresas avaliadas por equivalência patrimonial: a. PIE-RP Termoelétrica S.A. Situada na cidade de Ribeirão Preto, a investida se encontra em operação desde 2002, sendo uma usina de geração de energia térmica, movida a Biomassa. A potência instalada da Geradora é de 35,5 MW. b. Espora Energética S.A. Instalada no Rio Corrente, estado de Goiás, iniciou suas operações em setembro de 2006, tendo uma potência instalada de 32MW. A empresa também é proprietária de linhas e transmissão de 104 Km. A comercialização da energia é concentrada com a CELG - Companhia Energética de Goiás. c. Transenergia São Paulo S.A. Através de Decreto de 9 de novembro de 2009 foi outorgada à Transenergia São Paulo S.A. concessão para exploração do serviço público de transmissão de energia elétrica mediante construção, operação, manutenção e demais instalações associadas necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 controle, telecomunicação, administração e apoio do empreendimento Subestação Itatiba, em 500 kV, no Estado de São Paulo. A concessão é de trinta anos, contados a partir da data de assinatura do respectivo Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica. Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. d. Transenergia Goiás S.A. Através de Decreto de 9 de novembro de 2009 foi outorgada à Transenergia Goiás S.A. concessão para exploração do serviço público de transmissão de energia elétrica, relativa à Linha de Transmissão Serra da Mesa - Niquelândia, 2o Circuito, em 230 kV, e Linha de Transmissão Niquelândia - Barro Alto, 2o Circuito, em 230 kV, no Estado de Goiás. A concessão é de trinta anos, contados a partir da data de assinatura do respectivo Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica. Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. e. Transenergia Renovável S.A. Através de Decreto de 18 de março de 2009 foi outorgada à concessão para exploração do serviço público de transmissão de energia elétrica mediante construção, operação, manutenção e demais instalações associadas necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio dos empreendimentos Linha de Transmissão Chapadão Jataí, em 230 kV, Circuito Duplo, nos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, Linha de Transmissão Barra dos Coqueiros - Quirinópolis, em 230 kV, Linha de Transmissão Palmeiras - Edéia, em 230 kV, Subestação Jataí, em 230 kV, Subestação Quirinópolis, em 230 kV, e Subestação Edéia, em 230 kV, no Estado de Goiás. f. MGE Transmissão S.A. A MGE Transmissão é uma sociedade de propósito específico (SPE), constituída em 03 de fevereiro de 2010, tem por objetivo principal a exploração da concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica através da implantação, operação e manutenção de instalações de rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), integrantes do lote A, conforme consta do Edital de Leilão nº 005/2009, emitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. Através de Decreto em 23 de junho de 2010 foi outorgada a concessão para exploração da linha de transmissão no Estado de MG e ES, a Companhia assinou em 12 de julho de 2010 junto à Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Contrato DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 de Concessão nº 008/2010, pelo prazo de 30 anos. A linha de transmissão em 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 248 km, origem na Subestação Mesquita e término na Subestação de Viana 2, localizada nos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, linha de transmissão em 345kV, circuito duplo, com extensão aproximada de 10 km, origem Subestação de Viana 2 e término na Subestação Viana, localizada no Estado do Espírito Santo; Subestação Viana 2, em 500/345 kV - 900 MVA, localizada no Estado do Espírito Santo, Entradas de linha, interligação de Barras, autotransformador, reatores de linha, barramentos, instalações vinculadas e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Pela disponibilização das instalações de transmissão para a operação comercial, a MGE Transmissão tem direito, nos primeiros 05 (cinco) anos de operação comercial, à Receita Anual Permitida (“RAP”), reajustada anualmente, conforme cláusulas do contrato de concessão. A Aneel procederá à revisão da Receita Anual Permitida (“RAP”), durante o período da concessão em intervalos periódicos de cinco anos, contados do primeiro mês de julho subsequente à data da assinatura do referido contrato de concessão. Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. g. Goiás Transmissão S.A. A Goiás Transmissão é uma sociedade de propósito específico (SPE), constituída em 03 de fevereiro de 2010, tem por objetivo principal a exploração da concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica através da implantação, operação e manutenção de instalações de rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), integrantes do lote A realizado em 27.11.2009. Através de Decreto em 23 de junho de 2010 foi outorgada a concessão para exploração da linha de transmissão no Estado de Goiás, a Companhia assinou em 12 de julho de 2010 junto à Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Contrato de concessão nº 002/2010, pelo prazo de 30 anos. A linha de transmissão em 500 kV, circuito duplo, com extensão aproximada de 193 km, origem na Subestação Rio Verde Norte e término na Subestação de Trindade, linha de transmissão em 230kV, circuito duplo, com extensão aproximada de 37 km, origem Subestação Trindade e término na Subestação Xavantes, linha de transmissão em 230 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 29 km, origem na Subestação Trindade e término na Subestação de Carajás, Subestação Trindade em 500/230 kV - 1200 MVA, entrada de linha, interligação de barras, reatores de linha, barramentos, instalações vinculadas e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração de apoio. A SE Trindade eliminará sobrecargas nas SE Bandeirantes e Anhanguera e sua integração ao SIN, por meio das referidas LT, garantirá o adequado suprimento de energia elétrica à região e a promoção da continuidade do desenvolvimento socioeconômico. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Pela disponibilização das instalações de transmissão para a operação comercial, a Goiás Transmissão tem direito, nos primeiros 05 (cinco) anos de Operação comercial, à Receita Anual Permitida (“RAP”), reajustada anualmente, conforme cláusulas do contrato de concessão. A Aneel procederá à revisão da Receita Anual Permitida (“RAP”), durante o período da concessão em intervalos de periódicos cinco anos, contados do primeiro mês de julho subsequente à data da assinatura do referido contrato de concessão. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. h. Brasventos Eolo Geradora de Energia S.A. A Companhia foi constituída em 26 de fevereiro de 2010 com sede na cidade de Natal no Estado de Rio Grande do Norte, e tem por objeto a implantação, operação, manutenção e exploração das instalações de geração eólica, seu sistema de transmissão de energia eólica, seu sistema de transmissão de energia elétrica associado e demais obras complementares ao Parque Eólico Rei dos Ventos I localizado no município de Galinhos, no mesmo estado. O prazo de entrega de energia a ser produzida no Parque Eólico está previsto para o mês de julho de 2012, que terá potência instalada de 48,6 MW. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. i. Brasventos Miassaba 3 Geradora de Energia S.A. A Companhia foi constituída em 8 de abril de 2010 com sede na cidade de Natal no Estado do Rio Grande do Norte, e tem por objeto a implantação, operação e manutenção e exploração das instalações de geração eólica, seu sistema de transmissão de energia associado e demais obras complementares ao Parque Eólico Miassaba 3, localizado no município de Guamaré, no mesmo Estado. O prazo de entrega da energia a ser produzida no Parque Eólico está previsto para o mês de julho de 2012, que terá potência instalada de 50,4 MW. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. j. Rei dos Ventos 3 Geradora de Energia S.A. A Companhia foi constituída em 26 de fevereiro de 2010 com sede na cidade de Natal no Estado de Rio Grande do Norte, e tem por objeto a implantação, operação, manutenção e exploração das instalações de geração eólica, seu sistema de transmissão de energia eólica, seu sistema de transmissão de energia elétrica associado e demais obras complementares ao Parque Eólico Rei dos Ventos 3 localizado no município de Galinhos, no mesmo estado. O prazo de entrega de energia a ser produzida no Parque Eólico está previsto para o mês de julho de 2012, que terá potência instalada de 48,6 MW. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia encontra-se em fase pré-operacional. k. Umuarama Incorporações Ltda. Constituída em 30 de julho de 2011, tem como finalidade prestar serviços de incorporação, loteamento e comercialização de bens imóveis, e a participação em outras sociedades na qualidade de acionista ou quotista, bem como em associações de qualquer natureza. 2 Aquisição de participações societárias Durante os exercícios de 2011 e 2010 a Companhia movimentou suas participações societárias adquirindo participação acionária nos seguintes empreendimentos: Empresa Data transação Espora Energética S.A. 30/11/2009 Transenergia São Paulo S.A. 15/12/2010 Transenergia Góias S.A. 15/12/2010 Transenergia Renovável S.A. 15/12/2010 MGE Transmissão S.A. 15/12/2010 Goiás Transmissão S.A. 15/12/2010 Brasventos Eolo Geradora de Energia S.A. 15/12/2010 Brasventos Miassaba 3 Geradora de Energia S.A. 15/12/2010 Rei dos Ventos 3 Geradora de Energia S.A. 15/12/2010 3 Data homologação Aneel Participação 2011 2010 12/04/2011 07/06/2011 16/08/2011 10/05/2011 15/03/2011 01/03/2011 55% 51% 51% 25,50% 25,50% 25,50% 43,74% 51% 51% 25,50% 25,50% 25,50% 19/07/2011 51% 51% 28/06/2011 51% 51% 28/06/2011 51% 51% Bases de preparação das demonstrações financeiras i. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas (denominadas Grupo) foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A demonstração de resultado abrangente não apresentou saldos de movimentação e portanto não foi elaborada. A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada em Reunião da Diretoria Executiva em 08 de Março de 2012. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 ii. Bases de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • Os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo. O instrumento financeiro derivativo é composto por swap cambial (nota 19); • Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros são compostos por aplicações financeiras de curto prazo, empréstimos e recebíveis (nota 19). iii. Moeda funcional As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para a unidade de milhar mais próxima, exceto quando indicado de outra forma. iv. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, de acordo com as normas CPC, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. 4 Mudança de prática contábil No exercício de 2010 o Grupo adotou o critério de Consolidação Proporcional para os empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures), alcançando os ativos, passivos, receitas, custos e despesas dos empreendimentos Espora Energética S.A. e PIE-RP Termoelétrica S.A. Em 2011, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC revisou o Pronunciamento Técnico CPC 19 - Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto. Após a revisão, no caso de controle compartilhado de uma entidade (joint venture), o Pronunciamento passou a prever o método da equivalência patrimonial nas demonstrações consolidadas. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Com base nisso, o Grupo adotou para os investimentos com controle em conjunto, a apresentação da Demonstração Individual da Controladora e das Demonstrações Consolidadas pelo método da Equivalência Patrimonial. A mudança de critério não proporciona alterações no Patrimônio Líquido ou na Demonstração de Resultado apresentadas anteriormente. Para fins de comparabilidade as Demonstrações Financeiras de 2010 estão sendo reapresentadas de acordo com a nova prática. As empresas avaliadas pelo método da Equivalência Patrimonial e os procedimentos adotados na avaliação desses investimentos estão detalhados na nota explicativa 09. No quadro a seguir destacam-se as reclassificações internas realizadas e os ajustes decorrentes do desreconhecimento das controladas em conjunto PIE-RP e Espora Energética S.A., na consolidação do exercício de 2010: Ativo Circulante Caixas e equivalentes de caixa Clientes Impostos a recuperar Estoques Créditos com partes relacionadas Bens Mantidos para Venda Adiantamento de fornecedores Despesas do exercício seguinte Outros direitos realizáveis Controladora - 2010 Saldos Publicados Originalmente Reclassificações (1) 27.890 94 407 26.754 635 Não Circulante Clientes Impostos e Contribuições a Recuperar Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Depósitos e cauções Outros Créditos Investimentos Imobilizado 234.542 234.089 453 Total do Ativo 262.432 Passivo Saldos Reapresentado Consolidado - 2010 Saldos Publicados Originalmente Reclassificações (1) Ajustes (2) (37) 593 (630) 27.853 94 407 26.754 593 5 33.761 5.674 6.181 1.828 1.599 6.988 9.620 1.148 723 593 (630) 37 - 234.579 37 234.089 453 298.900 295 1.440 405 13 77.504 219.243 37 37 - - 262.432 332.661 - 37 Controladora - 2010 Saldos Publicados Originalmente Reclassificações (1) Saldos Reapresentado (37) - Saldos Reapresentado (4.591) (5.419) (6.181) (1.303) (1.599) 19.766 (9.620) (148) (87) 29.133 255 525 26.754 593 1.000 6 (49.862) (295) (1.440) (405) (13) 58.571 (106.280) 249.075 37 136.075 112.963 (54.453) 278.208 Consolidado - 2010 Saldos Publicados Originalmente Reclassificações (1) Ajustes (2) Saldos Reapresentado Circulante Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações fiscais Obrigações com partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Outras obrigações 92.857 387 115 860 58.728 27.736 5.031 - 92.857 387 115 860 58.728 27.736 5.031 132.758 20.059 642 3.446 55.837 47.725 5.049 - (24.126) (4.510) (527) (1.975) (7.154) (9.941) (19) 108.633 15.549 115 1.471 48.683 37.784 5.031 Não Circulante Obrigações Tributárias Empréstimos e financiamentos Impoatos e Contribuições Diferidos Provisões 89.905 89.905 - - 89.905 89.905 - 120.233 204 109.690 7.394 2.945 - (30.328) (204) (19.785) (7.394) (2.945) 89.905 89.905 - Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de capital Ajuste de Avaliação Patrimonial (reflexa) Prejuízos Acumulados 79.670 34.920 88.971 14.353 (58.574) - 79.670 34.920 88.971 14.353 (58.574) 79.670 34.920 88.971 14.353 (58.574) - - 79.670 34.920 88.971 14.353 (58.574) Total do Passivo 262.432 - 262.432 332.661 - (54.454) 278.208 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Demonstração do Resultado Controladora - 2010 Saldos Publicados Originalmente Reclassificações (1) Saldos Reapresentado Consolidado - 2010 Saldos Publicados Originalmente Reclassificações (1) Ajustes (2) Saldos Reapresentado Receita Líquida - - - 34.441 - (34.441) - Custos Custos com Geração Energia Elétrica - - - (25.524) (25.524) (25.524) (25.524) 51.048 51.048 - Lucro operacional Bruto - - - 8.917 (25.524) 16.607 - Despesas Operacionais Despesas gerais e administrativas Pessoal Serviços de terceiros Despesas tributárias Resultado com Equivalência Patrimonial Perdas com Recuperabilidade de Ativos/Ágio Provisão para Contingências Despesas Extraordinárias Outras Receitas e Despesas Operacionais (24.705) (19.197) (5.508) - 17.070 (2.200) (14.816) (54) - (24.705) (2.127) (2.200) (14.816) (54) (5.508) - (29.091) (23.760) (4.463) (1.523) (1.279) 1.934 17.070 (2.200) (14.816) (54) - 4.433 4.502 (11) (355) (4.587) 4.463 1.523 1.279 (2.381) (24.658) (2.188) (2.200) (14.827) (409) (4.587) (447) Prejuízo Antes do Resultado Financeiro (24.705) - (24.705) (20.174) (25.524) 21.040 (24.658) (8.884) - (8.884) (15.237) - 6.306 (8.931) (35.411) (25.524) 27.346 (33.589) - - - 1.822 - (1.822) - (33.589) - (33.589) (33.589) (25.524) 25.524 (33.589) Resultado Financeiro Prejuízo Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social - Diferido Prejuízo do Exercício (1) Referem-se a reclassificações espontânea entre as rubricas para melhor apresentação dos saldos contábeis. (2) Referem-se a ajustes decorrentes do desreconhecimento dos ativos, passivos, receitas, custos e despesas das controladas em conjunto Espora Energética S.A. e PIE-RP Termoelétrica S.A., consolidados anteriormente de acordo com a proporcionalidade da participação da controladora. 5 Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas de forma consolidada, utilizando-se o método de consolidação integral. Na consolidação estão contemplados os investimentos nas seguintes sociedades: Percentual de participação Investidas Queixada Energética S.A. Portão Energética S.A. Olho D’Água Energia S.A. Paiaguás Energética S.A. Salto Maciel Energética S.A. Sepotuba Energética S.A. 2011 2010 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% - Na consolidação das demonstrações financeiras foram eliminados os investimentos da controladora no patrimônio líquido das controladas e os saldos ativos e passivos e receitas e despesas entre elas. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 O exercício social das controladas é coincidente com o da controladora, bem como as práticas contábeis são similares, de forma que na consolidação não existem efeitos materiais a serem considerados. As demonstrações das controladas e da controladora foram levantadas para a mesma data-base, não havendo defasagem de datas entre as posições apresentadas. 6 Resumo das principais políticas e práticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a. Classificação de itens circulantes e não circulantes No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos próximos 12 meses são classificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes. b. Compensações entre contas Como regra geral, nas demonstrações financeiras, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas são compensados entre si, exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento ou norma brasileira de contabilidade e esta compensação reflete a essência da transação. c. Combinações de negócios Para cada combinação de negócios a Companhia escolhe se irá mensurar a participação não-controladora pelo seu valor justo, ou pela participação proporcional da participação não-controladora sobre os ativos líquidos identificáveis, apurados na data de aquisição. Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação acionária, incorridos pelo Grupo com relação a uma combinação de negócios, são reconhecidos como despesas à medida que são incorridos. d. Controladas e controladas em conjunto As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle, controle compartilhado, se inicia até a data em que o controle, controle compartilhado, deixa de existir. As políticas contábeis de controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto, assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Entidades controladas em conjunto são aquelas nas quais o Grupo possui controle compartilhado, estabelecido contratualmente e que requer consentimento unânime nas decisões estratégicas e operacionais. e. Instrumentos financeiros i. Ativos financeiros não derivativos O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos bancários inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O Grupo deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. O Grupo tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseada em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Grupo. Os custos da transação são reconhecidos conforme incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificados como disponíveis para venda. Caixa e equivalentes de caixa DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. ii. Passivos financeiros não derivativos Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. O Grupo tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. iii. Capital social Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo. iv. Instrumentos financeiros derivativos O Grupo mantém instrumentos derivativos de hedge financeiros para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado como incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas como descritas abaixo. Outros derivativos não mantidos para negociação Quando um instrumento financeiro derivativo não é designado em um relacionamento de hedge que se qualifica, todas as variações em seu valor justo são reconhecidas imediatamente no resultado. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 f. Imobilizado i. Reconhecimento inicial Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. O custo inclui gastos que são diretamente atribuível à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria companhia inclui: • O custo de materiais e mão de obra direta; • Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração; • Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e • Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado. ii. Custos subsequentes Gastos subseqüentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. iii. Depreciações Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Terrenos não são depreciados. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. O método de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. g. Valor recuperável de ativos (“impairment”) i. Ativos financeiros Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor a receber sobre condições que não seriam consideradas em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. ii. Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso ativos intangíveis com vida útil indefinida o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 h. Passivo circulante e não circulante Os passivos estão registrados pelo seu valor estimado de realização, ajustados a valor presente quando aplicável, com base em taxas de desconto que refletem as melhores avaliações do mercado quanto valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos destes passivos, e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, em base “pro-rata-dia”. i. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência do exercício e considera os rendimentos, os encargos e os efeitos das variações monetárias, ou variações incidentes sobre os ativos e passivos e os efeitos dos ajustes dos ativos ao valor de realização, quando aplicável. j. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros (exceto recebíveis), e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. k. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado. l. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social são apurados com base no lucro real, de acordo com a legislação vigente, às alíquotas de 15% de IRPJ mais adicional de 10% e 9% incidentes sobre a respectiva base tributária ajustada. A Companhia não DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 reconheceu os efeitos do imposto de renda e da contribuição social diferido ativo, e a base negativa de contribuição social, em virtude do estágio atual de suas operações. 7 Gerenciamento de riscos O Conselho de Administração tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco do Grupo. As políticas de gerenciamento de risco do Grupo são estabelecidas para identificar, analisar e definir limites e controles apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. Risco de crédito A exposição do Grupo ao risco de crédito é influenciada pelas características individuais de cada cliente. Devido aos segmentos de atuação os riscos derivados de inadimplência de clientes são reduzidos, inclusive em decorrência dos ambientes em que o Grupo opera a comercialização da energia gerada. Risco de liquidez A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação do Grupo. Risco operacional Os riscos de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura e de fatores externos, surgem naturalmente das operações do Grupo. O objetivo da administração é gerenciar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação do Grupo e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. Risco de moeda A Companhia está sujeita ao risco de moeda em empréstimos referenciados em moedas diferentes da respectiva moeda funcional. Em geral a Companhia protege 100% de sua exposição esperada de moeda estrangeira. Risco ambiental Os projetos da Companhia acarretam riscos que podem causar danos ao meio ambiente. Por isso, são obrigadas a cumprir uma série de exigências da rígida legislação ambiental brasileira. No entanto, além de atender às exigências da legislação, adota-se uma postura preventiva e pró-ativa nas questões ambientais, buscando antecipar DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 eventuais riscos e/ou problemas, todavia remanescem riscos inerentes a atividade, que podem impactar sobre o ambiente onde se localizam os empreendimentos. 8 Caixa e equivalentes de caixa Os valores relativos ao Caixa e Equivalentes de Caixa na data do balanço discriminam-se como segue: Controladora 2011 1 2.544 2.545 Detalhes Caixa Bancos Conta Movimento Aplicações Financeiras Total Caixa e Equivalentes de Caixa Consolidado 2011 1 5.704 5.705 2010 94 94 2010 243 12 255 As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 9 Investimentos a. A composição dos investimentos demonstra-se a seguir: Controladora 2011 2010 325.609 156.585 4.370 77.504 329.979 234.089 Detalhes Avaliadas pela Equivalência Patrimonial Investimentos em Projetos Avaliados ao Custo Total de Investimentos Consolidado 2011 2010 227.897 58.571 4.370 77.504 232.267 136.075 b. As principais informações sobre os investimentos considerados na consolidação das demonstrações financeiras discriminam-se como segue: Discriminação 2011 Queixada Olho D’Água Paiaguás Salto Maciel Sepotuba Portão Energética Energia S/A Energética Energética Energética Energética S/A S/A S/A S/A S/A Bens e Direitos de Curto Prazo (Circulante) Imobilizado Total dos Ativos 3.827 238.171 241.998 Obrigações de Curto Prazo (Circulante) Patrimônio Líquido Total do Passivo 145.984 96.014 241.998 Despesas Gerais e Administrativas Outras Receitas e Despesas Resultado Financeiro Prejuízo do Exercício (1.975) 7 (311) (2.279) 2 2 13 1.704 1.717 2 2 21 1.696 1.717 (41) (41) (45) (45) - - 1 1 1 - 14 1 11.309 112.406 123.715 14 4 104 108 1 1 25.822 97.893 123.715 2 12 14 108 108 (773) (88) (48) (909) (2) (2) (12) (12) 1 - - 1 1 - 1 - 1 1 - - 2010 Queixada Olho D’Água Portão Energética Energia S/A Energética S/A S/A c. Os principais detalhes sobre os investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, discriminamse como a seguir: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 2011 Investidas PIE-RP Termoelétrica S/A (1) % Participação Classificação 75% Controlada em Conjunto Segmento Termoelétrica Total de ativos 59.850 Patrimônio Líquido Lucro ou Prejuízo 1.164 (7.303) Espora Energética S/A (1) 55% Controlada em Conjunto Hidroelétrica 159.826 105.226 8.357 Queixada Energética S/A (1) 100% Controlada Hidroelétrica 241.998 96.014 (2.279) Olho D’Água Energia S/A (1) 100% Controlada Hidroelétrica 2 2 (41) Portão Energética S/A (1) 100% Controlada Hidroelétrica 1.717 1.696 (45) MGE Transmissão S/A (1) 25,50% Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão 97.403 68.206 2.932 Transenergia Renovável S/A (1) 25,50% 51% Controlada em Conjunto Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão Linhas de Transmissão 295.080 104.651 143.881 Transenergia São Paulo S/A (1) Transenergia Goiás S/A (1) (929) 51% Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão 5.895 48.168 5.685 25,50% Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão 147.431 81.181 4.918 Rei dos Ventos 3 S/A (1) 51% Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão 68.041 39.237 (1.125) Brasventos EOLO S/A (1) 51% Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão 85.121 30.810 (1.363) Brasventos Miassaba S/A (1) Paiaguás Energética S/A Salto Maciel Energética S/A Sepotuba Energética S/A Umuarama Incorporações Ltda. 51% Controlada em Conjunto Linhas de Transmissão 109.900 100% 100% 100% 75% Controlada Controlada Controlada Controlada em Conjunto Hidroelétrica Hidroelétrica Hidroelétrica Incorporações Imobiliárias 42.079 1 1 1 12.827 (930) - Goiás Transmissão S/A (1) 1 1 1 12.827 5.110 36 2010 Investidas PIE-RP Termoelétrica S/A 1 Espora Energética S/A (1) Queixada Energética S/A(1) Olho D’Água Energia S/A(1) Portão Energética S/A(1) (1) % Participação 75,00% 43,74% 100,00% 100,00% 100,00% Classificação Controlada em Conjunto Controlada em Conjunto Controlada Controlada Controlada Segmento Termoelétrica Hidroelétrica Hidroelétrica Hidroelétrica Hidroelétrica Total de Patrimônio Lucro ou ativos Líquido Prejuízo 84.798 21.294 (10.889) 158.190 97.396 8.187 123.715 97.893 (909) 13 12 (2) 108 108 (12) Investidas com demonstrações financeiras auditadas. Em 31 de dezembro de 2010 encontravam-se no aguardo da homologação pela Aneel os investimentos realizados nas empresas MGE Transmissão S.A., Transenergia São Paulo S.A., Transenergia Goiás S.A., Goiás Transmissão S.A., Rei dos Ventos 3 S.A., Brasventos EOLO S.A., Brasventos Miassaba S.A., Transenergia Renovável S.A. e a aquisição da participação de 11,26% da Espora Energética S.A. d. A movimentação dos investimentos societários incluídos na consolidação ou avaliados pelo método da equivalência patrimonial discrimina-se como segue: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Controladora Movimentação do Exercício de 2011 Saldos em 31/12/2010 Investidas Espora Energética S/A PIE-RP Termoelétrica S/A Queixada Energética S/A Portão Energética S/A Olho D’Água Energia S/A MGE Transmissão S/A Transenergia Renovável S/A Transenergia São Paulo S/A Transenergia Goiás S/A Goiás Transmissão S/A Rei dos Ventos 3 S/A Brasventos EOLO S/A Brasventos Miassaba S/A Umuarama Incorporações Ltda Paiaguás Energética S/A Salto Maciel Energética S/A Sepotuba Energética S/A Investimentos avaliados ao custo Totais 42.602 15.971 97.893 108 11 77.504 234.089 Transferência (1) Contábil 15.191 4.133 20.731 4.853 3.068 9.364 5.051 5.194 7.399 (74.984) - Cisão Societária (9.622) 9.622 - Aportes de Capital 400 1.633 31 12.240 16.410 17.237 12.750 16.320 12.240 15.300 1 1 1 1.850 106.414 Resultado Equivalência 4.596 (5.476) (2.279) (45) (40) 748 (237) 2.606 18 1.254 (574) (695) (474) (598) Perda de Investimentos (1) (4.512) 272 (214) (130) (99) (2.667) (786) (1.026) (764) (9.926) Saldo em 31/12/2011 57.877 873 96.014 1.696 2 17.393 36.690 24.566 2.987 20.701 20.011 15.713 21.461 9.622 1 1 1 4.370 329.979 (1) No decorrer de 2011 a Aneel homologou os investimentos realizados nas empresas MGE Transmissão S.A., Transenergia São Paulo S.A., Transenergia Goiás S.A., Goiás Transmissão S.A., Rei dos Ventos 3 S.A., Brasventos EOLO S.A., Brasventos Miassaba S.A., Transenergia Renovável S.A. e a aquisição da participação de 11,26% da Espora energética S.A. que foram transferidos para investimentos avaliados pela equivalência patrimonial.Em decorrência, considerando que a data de aquisição desses investimentos foi a data em que houve a homologação da participação acionária pela ANEEL, a diferença entre o valor do investimento efetuado em 2010 e o valor contábil desses mesmos investimentos em 2011 resultou em um ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura. Para os investimentos adquiridos de partes relacionadas e de terceiros, tal apuração foi contabilizada diretamente no resultado do exercício como perda no investimento. O CPC 15 (R1) - Combinação de negócios determina que o adquirente reconheça o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (1) exceder (2), abaixo: (1) A soma: (i) Da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição; (ii) Do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida; e (iii) No caso de combinação de negócios realizada em estágios, o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação; DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 (2) O valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com este pronunciamento. O valor justo dos investimentos adquiridos de terceiros não foi apurado, dessa forma o ágio foi alocado diretamente no resultado do exercício como perda de investimentos. Movimentação do Exercício de 2010 Investidas Espora Energética S/A PIE-RP Termoelétrica S/A Queixada Energética S/A Portão Energética S/A Olho D’Água Energia S/A Totais Saldos em 31/12/2009 39.282 24.137 63.419 Aportes de Capital 98.802 120 11 98.933 Devolução Resultado de Aportes Equivalência (259) 3.579 (8.166) (909) (12) (259) (5.508) Saldo em 31/12/2010 42.602 15.971 97.893 108 11 156.585 Restrições à propriedade dos investimentos: As ações que a Companhia possui da Espora Energética S.A. estão penhoradas a favor do Banco do Brasil S.A. e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, para garantia de contratos firmados pela Controlada com essas Instituições Financeiras, a composição dos saldos está demonstrada na nota 12 “Empréstimos e Financiamentos”. A Companhia comparece como interveniente em operações de crédito das investidas MGE Transmissão S.A., Queixada Energética S.A., Goiás Transmissão S.A. e Transenergia Renovável S.A., autorizando o penhor (e as obrigações decorrentes) das ações de emissão destas Companhias conforme descrito na Nota Explicativa 21. e. Os valores destinados à aquisição de participações em empresas e os custos relacionados a novos projetos são classificados como Investimentos Avaliados ao Custo e discriminam-se conforme segue: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Investimentos Avaliados ao Custo (1) Transenergia São Paulo S/A Transenergia Renovável S/A(1) Transenergia Goiás S/A(1) MGE Transmissão S/A(1) (1) Goiás Transmissão S/A Brasventos Eolo S/A(1) (1) Brasventos Miassaba S/A Rei dos Ventos 3 S/A(1) (1) Espora Energética S/A Outros Projetos* Totais Controladora 2011 - 2010 4.853 Consolidado 2011 - 2010 4.853 - 20.731 3.068 - 20.731 3.068 - 4.133 9.364 - 4.133 9.364 - 5.194 7.399 - 5.194 7.399 - 5.051 - 5.051 4.370 4.370 15.191 2.520 77.504 4.370 4.370 15.191 2.520 77.504 (*) Compra de projetos de geração de energia. (1) Em 31 de dezembro de 2010 as empresas investidas acima apresentadas estavam registradas como adiantamento de investimentos até que a aprovação da ANEEL fosse obtida, momento em que esses investimentos foram transferidos para investimentos em controladas com aplicação do método de equivalência patrimonial. 10 Imobilizado O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e de construção e demais encargos necessários para colocar o ativo em condições de uso, menos a depreciação, calculada pelo método linear a taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, respectivamente, fixado por espécie de bens, conforme segue: Detalhes Terrenos Outros Total Detalhes Terrenos Equipamentos Pesados Obras em andamento Outros Total Taxa Anual de Depreciação 10 a 20% Taxa Anual de Depreciação 10 a 20% 123 123 Controladora 2011 Depreciação Residual (32) 91 (32) 91 2010 Residual 400 53 453 Custo 6.599 9.113 223.532 761 240.005 Consolidado 2011 Depreciação Residual 6.599 9.113 223.532 (38) 723 (38) 239.967 2010 Residual 5.762 107.107 94 112.963 Custo As controladas, consideradas na consolidação, se encontram em fase pré-operacional, não gerando encargos de depreciação sobre os seus ativos operacionais. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Movimentação do imobilizado: Controladora 2011 2010 Consolidado 2011 2010 Custo Saldos em 01 de Janeiro Aquisições Baixas Saldos em 31 de Dezembro 469 871 (1.217) 123 23 446 469 92.145 149.077 (1.217) 240.005 23 113.047 (90) 112.980 Depreciações Saldos em 01 de Janeiro Depreciações no Período Baixas Alienações Saldos em 31 de Dezembro (16) (24) 8 (32) (10) (6) (16) (17) (30) 9 (38) (10) (7) (17) 91 453 239.967 112.963 Valor Contábil Dos bens vinculados à concessão De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Obras em andamento Durante o exercício de 2010 o Grupo iniciou obras de implantação dos novos projetos, principalmente na controlada Queixada Energética S.A.. No saldo da rubrica constam os custos incorridos até a data das demonstrações financeiras. Custo dos empréstimos Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de empréstimos são reconhecidos como despesa. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 11 Fornecedores A rubrica de fornecedores para a data do balanço discrimina-se como segue: Detalhe Fornecedores por Construção de Imobilizado Fornecedores diversos Totais 12 Controladora 2011 320 320 2010 387 387 Consolidado 2011 15.574 330 15.904 2010 15.163 386 15.549 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos da Companhia e suas controladas, registrados no passivo estão assim demonstrados: 2011 Instituição Banco Banrisul Banco Santander Banco Santander Banco Santander Banco Bradesco Banco HSBC Banco Santander Banco Santander Banco Votorantim Banco Votorantim Banco Alfa Totais Circulante Não circulante 2010 Instituição Bradesco S/A Banco Santander Alfa S/A Banco Votorantim Banco Votorantim Banco Santander Alfa S/A Outros Totais Circulante Não circulante Linha Capital de Giro Conta Garantida Conta Garantida Conta Garantida Conta Garantida Capital de Giro Capital de Giro Conta Garantida Conta Garantida Capital de Giro Capital de Giro Taxa CDI + 3,05% a.a CDI + 3,54% a.a CDI + 3,78% a.a CDI + 3,41% a.a CDI + 2,06% a.a CDI + 3,69% a.a IGPM + 9,6% a.a CDI + 3,54% a.a 10% a.a. CDI + 3,10% a.a CDI + 0,60% a.a Vencimento 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2013 Controladora 11.143 10.000 4.471 10.000 2.100 11.550 26.118 75.335 150.717 75.382 75.335 Consolidado 11.143 10.000 4.471 10.000 2.100 11.550 26.118 4.850 3.000 93.508 75.335 252.075 176.740 75.335 Linha Conta Garantida Conta Garantida Conta Garantida Conta Garantida Cédula de Crédito Bancário Conta Garantida Capital de Giro Conta Garantida Taxa CDI + 0,25% a.m CDI + 0,25% a.m CDI + 0,16% a.m CDI + 0,25% a.m CDI + 0,31% a.m. IGPM + 9,6% a.a CDI + 0,05% a.m Vencimento 2011 2011 2011 2011 2011 2012 2013 Controladora 2.800 5.031 6.068 12.215 22.915 67.112 1.500 117.641 27.736 89.905 Consolidado 2.800 5.031 6.068 12.215 10.048 22.915 67.112 1.500 127.689 37.784 89.905 Garantias: Garantia das operações de crédito: Os empréstimos e financiamentos estão amparados por garantias fidejussórias, representadas pelo aval dos acionistas e notas promissórias em favor das respectivas instituições financeiras e ações da controlada Espora Energética S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 13 Patrimônio líquido Capital social e reservas de capital O capital social da Companhia, pertencente a acionistas domiciliados no País, subscrito e totalmente integralizado, no montante de R$ 79.772 é composto por 234.464 (Duzentos e trinta e quatro mil, quatrocentos e sessenta e quatro) ações ordinárias, com direito a voto, todas sob a forma nominativa, sem valor nominal. A movimentação do capital social da Companhia nos exercícios de 2010 e 2011 demonstra-se conforme segue: Ato Data 15ª AGE 17ª AGE 19ª AGE 21ª AGE 24ª AGE 25/03/2010 08/10/2010 16/12/2010 04/07/2011 27/10/2011 Preço de emissão Integralização de capital Formação de reserva (*) 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 3.098 7.931 11.863 15.121 17.868 46.902 42.069 38.137 34.879 32.132 (*) Do preço de emissão um parcela é destinada à formação de reserva de capital, em conformidade com o art. 182, parágrafo 1º, alínea “a” da Lei 6.404/76. Reserva legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Destinação do lucro De acordo com os estatutos da Companhia, o lucro remanescente após as deduções e constituições de reservas, será destinado valor necessário para o pagamento dos dividendos mínimos obrigatórios das ações ordinárias de 25% (vinte e cinco por cento), ajustados nos termos do artigo 202, da Lei 6.404/76. O saldo dos lucros terá destinação que a Assembléia Geral determinar, mediante recomendações dos órgãos de Administração da Sociedade. Ajustes de avaliação patrimonial A reserva para ajustes de avaliação patrimonial inclui adoção do custo atribuído do ativo imobilizado na data de transição, líquido dos efeitos do Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro diferidos. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado do exercício integral ou parcialmente, quando da alienação dos ativos a que elas se referem. 14 Serviços de terceiros As despesas com serviços de terceiros discriminam-se conforme segue: Detalhe Prestado por Pessoa Jurídica - Projetos - Comissões - Serviços compartilhados do Centro Administrativo - Outros Serviços Prestado por Pessoa Física Totais 15 Controladora 2011 (8.053) (725) (469) (26) (9.273) 2010 (6.326) (7.442) (545) (416) (87) (14.816) Consolidado 2011 (8.053) (725) (1.042) (43) (9.863) 2010 (6.326) (7.442) (545) (426) (88) (14.827) Outras receitas e despesas operacionais As outras receitas e despesas compõem-se da seguinte forma: Detalhe Resultado na alienação de bens e direitos Perdas na avaliação de investimentos Seguros Outras receitas/(despesas) Totais 16 Controladora 2011 3.535 (9.926) (139) (6.530) 2010 - Consolidado 2011 3.535 (9.926) (945) (131) (7.467) 2010 (89) (358) (447) Resultado financeiro O resultado financeiro apurado pela Companhia e suas controladas, discrimina-se como segue: Detalhe Receitas com Aplicação de Liquidez Contratos de Mútuo e outros Despesas de Juros sobre Empréstimos Despesas Bancárias Variação Cambial Outras Totais 17 Controladora 2011 2010 176 1.619 (79) 2.530 (10.948) (12.274) (1.766) (2.855) (917) (759) (16.389) (8.884) Consolidado 2011 2010 176 1.620 (355) 2.577 (10.948) (12.322) (1.766) (2.855) (951) (806) (16.699) (8.931) Custo de empréstimos Os encargos financeiros sobre empréstimos e as variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira, na extensão em que elas sejam consideradas como ajuste, para mais ou para menos, dos custos dos juros diretamente atribuíveis aos ativos em construção são capitalizados e incluídos nos custos destes ativos. A capitalização dos custos de financiamento encerra quando todas as atividades DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 necessárias ao preparo do ativo qualificável para o seu uso estão concluídas. Outros custos de empréstimos são reconhecidos como despesa. O tratamento do custo dos empréstimos discrimina-se como segue: Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Custo dos empréstimos capitalizados Custo dos empréstimos não capitalizados 13.802 12.274 10.102 13.802 12.322 Custo dos empréstimos totais 13.802 12.274 23.904 12.322 Discriminação 18 Partes relacionadas As operações com partes relacionadas discriminam-se como segue: Controladora Descrição Contratos de mútuo com empresas do - PIE-RP Termoelétrica S.A. - Queixada Energética S.A. - J. Malucelli Construtora de Obras - J. Malucelli Concessões - J. Malucelli Equipamentos - Acionista não controlador - Outros 2011 Taxa de Prazo final Saldo a Saldo a remuneração vencimento Receber (Ativo) Pagar (Passivo) 113,5% do CDI a.m. 108% do CDI a.m. 108% do CDI a.m. 108% do CDI a.m. 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012 Remuneração da administração * Ressarcimento de receitas/despesas - Porto de Cima Adm Part Serviços S/A - J. Malucelli Equipamentos Ltda. Totais Circulante Não Circulante Controladora Descrição Contratos de mútuo - PIE-RP Termoelétrica S.A. - J. Malucelli Construtora de Obras - Queixada Energética - J. Malucelli Concessões - J. Malucelli Equipamentos - Acionista não controlador - Outros Remuneração da administração * Ressarcimento de receitas/despesas - Porto de Cima Adm Part Serviços Totais Circulante 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 Despesas 31.284 24.415 446 336 46.938 2.585 - 7.929 495 - 372 6.659 290 10 - - - - 1.654 56.481 25.197 31.284 49.523 49.523 - - 726 474 10.185 - Receitas Despesas 1.865 79 219 43 - 890 4.376 - 8.424 - 2010 Taxa de Prazo final Saldo a Saldo a remuneração vencimento Receber (Ativo) Pagar (Passivo) 113,5% do CDI a.m. 108% do CDI a.m. 0,3% + 100% do CDI a.m. 108% do CDI a.m. 100% do CDI a.m + 1,5% Receitas 26.355 397 2 43.092 10.047 2.296 3.293 - - - 2.494 - 26.754 26.754 58.728 58.728 2.494 - 1.280 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Consolidado 2011 Taxa de Prazo final Saldo a Saldo a remuneração vencimento Receber (Ativo) Pagar (Passivo) Descrição Contratos de mútuo - PIE-RP Termoelétrica S.A. 113,5% do CDI a.m. - J. Malucelli Construtora de Obras 108% do CDI a.m. - J. Malucelli Concessões 108% do CDI a.m. - J. Malucelli Equipamentos - Acionista não controlador 31/12/2012 31/12/2012 31/12/2012 Despesas 31.284 446 46.938 2.585 - 7.929 - 6.659 290 10 - - - - 1.654 7.929 - 726 474 9.813 - Receitas Despesas Remuneração da administração * Ressarcimento de receitas/despesas - Porto de Cima Adm Part Serviços - J. Malucelli Equipamentos Totais Circulante Não Circulante Consolidado Receitas 31.730 446 31.284 49.523 49.523 2010 Taxa de Prazo final Saldo a Saldo a remuneração vencimento Receber (Ativo) Pagar (Passivo) Descrição Contratos de mútuo - PIE-RP Termoelétrica S.A. 113,5% do CDI a.m. - J. Malucelli Construtora de Obras 108% do CDI a.m. - J. Malucelli Concessões 108% do CDI a.m. - J. Malucelli Equipamentos 100% do CDI a.m + 1,5% - Acionista não controlador - Outros 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2011 26.355 397 2 43.092 2.296 3.243 52 - 1.865 219 43 - - - - 1.280 - 48.683 48.683 - 547 287 4.241 - Remuneração da administração * Ressarcimento de receitas/despesas - Porto de Cima Adm Part Serviços - J. Malucelli Equipamentos Totais Circulante 26.754 26.754 - (*) Refere-se ao pessoal chave da administração da controladora e do consolidado. 19 Instrumentos financeiros Os principais instrumentos financeiros contratados com terceiros discriminam-se como segue: a. Instrumentos financeiros por categoria Controladora 2011 Disponível Detalhes Ativos Financeiros: Caixas e Equivalentes de Caixa Créditos com Partes Relacionadas Total Passivos Financeiros: Fornecedores Empréstimos Obrigações com Partes Relacionadas Total 2010 Mantidos até o Empréstimos e Vencimento Recebíveis Disponível - 56.481 56.481 - 320 320 150.717 49.523 200.240 - 2.546 2.546 - Mantidos até o Empréstimos e Vencimento Recebíveis 94 94 - 386 386 26.754 26.754 117.641 58.728 176.369 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Consolidado 2011 Mantidos até o Empréstimos e Vencimento Recebíveis Disponível Detalhes Ativos Financeiros: Caixas e Equivalentes de Caixa Créditos com Partes Relacionadas Total Passivos Financeiros: Fornecedores Empréstimos Obrigações com Partes Relacionadas Total 2010 5.705 5.705 - - 31.730 31.730 255 255 - 26.754 26.754 252.075 49.523 301.598 - 15.549 15.549 127.689 48.683 176.372 - 15.904 15.904 Mantidos até o Empréstimos e Vencimento Recebíveis Disponível As operações entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminadas nas demonstrações consolidadas. b. Valor justo dos instrumentos financeiros Controladora 2011 Detalhes Caixas e Equivalentes de Caixa Créditos com Partes Relacionadas Fornecedores Empréstimos Swap Cambial Obrigações com Partes Relacionadas Total Valor Contábil 2.545 56.481 320 150.526 191 49.523 259.586 2010 Valor de Mercado 2.545 56.481 320 150.526 191 49.523 259.586 Valor Contábil 94 26.754 386 117.520 121 58.728 203.603 Valor de Mercado 94 26.754 386 117.520 121 58.728 203.603 Consolidado 2011 Detalhes Caixas e Equivalentes de Caixa Créditos com Partes Relacionadas Fornecedores Empréstimos Swap Cambial Obrigações com Partes Relacionadas Total Valor Contábil 5.705 31.730 15.904 250.462 1.613 49.523 354.937 2010 Valor de Mercado 5.705 31.730 15.904 250.462 1.613 49.523 354.937 Valor Contábil 255 26.754 15.549 127.568 121 48.683 218.930 Valor de Mercado 255 26.754 15.549 127.568 121 48.683 218.930 c. Posições de instrumentos financeiros - Análise de sensibilidade Para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração foi realizada a análise de sensibilidade, observando os seguintes percentuais de deterioração considerados na avaliação dos cenários: 1. Situação considerada provável pela Administração e que já está contemplada na valorização das operações constantes do balanço patrimonial. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 2. Situação com deterioração de, pelo menos, 25% na variável de risco considerada (Taxa de Juros CDI, IGPM e Dólar Norte Americano). 3. Situação com deterioração de, pelo menos, 50% na variável de risco considerada (Taxa de Juros CDI, IGPM e Dólar Norte Americano). Análise de sensibilidade das operações de swap As operações de swaps registradas pela Companhia e controladas foram contratadas simultaneamente às operações de empréstimo em moeda estrangeira, contemplando prazos, taxas e valores equivalentes, trocando exposição cambial dos empréstimos pela exposição ao CDI. Em 31 de dezembro de 2011, a dívida bruta da Companhia (controladora) em moeda estrangeira era de R$ 25.926 milhões vinculados em Dólares Norte-Americanos. No consolidado a dívida bruta era de R$ 118.011 vinculados em Dólares Norte-Americanos. Detalhes Posição ativa Moeda estrangeira – Dólar americano Valor referencial Controladora Conta de compensação Valor a Pagar Em até um Ano 31/12/2011 31/12/2011 13.000 24.667 13.000 24.858 Posição passiva Mercado Financeiro – taxa pós (CDI) Valor referencial Consolidado Conta de compensação 31/12/2011 Posição ativa Moeda estrangeira – Dólar americano 60.613 117.106 Posição passiva Mercado Financeiro – taxa pós (CDI) 60.613 118.719 Detalhes 191 Valor a Pagar Em até um Ano 31/12/2011 1.613 Análise de sensibilidade da variação da taxa do CDI: A Companhia e controladas mantêm dívidas e créditos indexadas à variação do CDI (considerando a troca das dividas em moeda estrangeira por variação do CDI com os DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 swaps tradicionais). Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia (controladora) apresentava uma dívida de R$ 124.599, representada pelo valor dos empréstimos, e mútuos a receber e pagar na ordem de R$ 6.176. A Companhia efetuou testes de sensibilidade para cenários adversos, deterioração da taxa do CDI em 25% ou 50% superiores ao cenário provável (julgado pela Administração), conforme demonstrado no quadro abaixo: Controladora Valor Exposto em Operação Risco 31/12/2011 Cenário I Cenário II Cenário III Alta na Taxa do CDI 1% 25% 50% Empréstimos Concedidos Taxa CDI 55.699 65 1.621 3.242 Empréstimos Bancários Tomados Taxa CDI (124.599) (145) (3.626) (7.252) Emprestimos com Partes Relacionadas Taxa CDI (49.523) (58) (1.441) (2.882) (138) (3.446) (6.892) Efeito Líquido Controladora Valor Exposto em Operação Risco 31/12/2011 Cenário I Cenário II Cenário III Queda na Taxa do CDI 1% 25% 50% Empréstimos Concedidos Taxa CDI 55.699 (65) (1.621) (3.242) Empréstimos Bancários Tomados Taxa CDI (124.599) 145 3.626 7.252 Emprestimos com Partes Relacionadas Taxa CDI (49.523) 58 1.441 2.882 138 3.446 6.892 Efeito Líquido Consolidado Operação Valor Exposto em Risco Cenário I Cenário II Cenário III Alta na Taxa do CDI 31/12/2011 1% 25% 50% Empréstimos Bancários Tomados Taxa CDI (225.957) (263) (6.575) (13.151) Emprestimos com Partes Relacionadas Taxa CDI (49.523) (58) (1.441) (2.882) (321) (8.016) (16.033) Efeito Líquido DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Consolidado Valor Exposto em Operação Risco Cenário I Cenário II Cenário III Queda na Taxa do CDI 31/12/2011 1% 25% 50% Empréstimos Bancários Tomados Taxa CDI (225.957) 263 6.575 13.151 Emprestimos com Partes Relacionadas Taxa CDI (49.523) 58 1.441 2.882 321 8.016 16.033 Efeito Líquido Análise de sensibilidade da variação da taxa do IGPM: A Companhia mantém dívidas indexadas à variação do IGPM. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia (controladora) apresentava uma dívida líquida de R$ 26.118, representada pelo valor dos empréstimos. A Companhia efetuou testes de sensibilidade para cenários adversos, deterioração da taxa do CDI em 25% ou 50% superiores ao cenário provável (julgado pela Administração), conforme demonstrado no quadro abaixo: Controladora Valor Exposto em Cenário I Cenário II Cenário III Alta na Taxa IGPM Operação Risco 31/12/2011 1% 25% 50% Empréstimos Bancários Tomados IGPM (26.118) (13) (333) (666) (13) (333) (666) Efeito Líquido Controladora Valor Cenário I Cenário II Cenário III Queda na Taxa IGPM 1% 25% 50% Operação Risco Exposto em 31/12/2011 Empréstimos Bancários Tomados IGPM (26.118) Efeito Líquido Consolidado Valor Exposto em 13 333 666 13 333 666 Cenário I Cenário II Cenário III Alta na Taxa IGPM Operação Risco 31/12/2011 1% 25% 50% Empréstimos Bancários Tomados IGPM (26.118) 13 333 666 13 333 666 Efeito Líquido DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Consolidado Operação Risco Valor Exposto em 31/12/2011 Empréstimos Bancários Tomados IGPM (26.118) Efeito Líquido Cenário I Cenário II Cenário III Queda na Taxa IGPM 1% 25% 50% (13) (333) (666) (13) (333) (666) Risco cambial A exposição do Grupo ao risco de moeda estrangeira foi a seguinte - base em valores nominais: 2011 Detalhes Empréstimos bancários garantidos Controladora USD (mil) Consolidado USD (mil) 13.000 60.613 2010 Detalhes Empréstimos Bancários Garantidos Controladora USD (mil) Consolidado USD (mil) 13.000 13.000 Os empréstimos em moeda estrangeira na data do balanço correspondem a US$ 13.000 mil na controladora e US$ 60.613 mil no consolidado e têm sua exposição a riscos de variação cambial reduzidos por contratos de swap de troca de índices. 20 Aspectos ambientais A política nacional do meio ambiente determina que o regular funcionamento de atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que, de qualquer forma, causam degradação do meio ambiente está condicionado ao prévio licenciamento ambiental. Como parte do processo de licenciamento o Grupo é obrigado a realizar investimentos em áreas de preservação ambiental, de modo a compensar o impacto ambiental causado por suas atividades. A Política Ambiental representa os compromissos socioambientais assumidos e adotados pelo Grupo. Dentre eles destacam-se o cumprimento de requisitos legais, a minimização dos riscos do meio ambiente, e a preservação da poluição, a preservação DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 dos recursos naturais, o desenvolvimento sustentável, o atendimento das necessidades e expectativas de suas partes integradas na atividade e seus parceiros e fornecedores. 21 Garantias a terceiros MGE Transmissão S.A.: A Companhia tem autorização para comparecer na qualidade de interveniente ao contrato firmado entre a subsidiária MGE Transmissão S.A. e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, nos termos da recomendação da diretoria apresentada na Proposta de Deliberação nº 012/2011, que fica arquivada na sede da Companhia e em atendimento ao que estabelece o Artigo 17º, parágrafo primeiro, alínea “r” do Estatuto Social da Companhia, autorizando o penhor (e as obrigações decorrentes) das ações de emissão da MGE Transmissão S.A. de sua titularidade. Eventual transferência de participações societárias entre os atuais acionistas da MGE Transmissão S.A. deve conter a prévia anuência do BNDES. Queixada Energética S.A.: A Companhia tem autorização para comparecer na qualidade de interveniente no contrato a ser firmado entre a subsidiária Queixada Energética S.A., o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO, nos termos da recomendação da diretoria apresentada na Proposta de Deliberação nº 013/2011, que fica arquivada na sede da Companhia e em atendimento ao que estabelece o Artigo 17º, parágrafo primeiro, alínea “r” do Estatuto Social da Companhia, autorizando o penhor (e as obrigações decorrentes) das ações de emissão da Queixada Energética S.A. de sua titularidade. Goiás Transmissão S.A.: A Companhia tem autorização para comparecer na qualidade de interveniente/fiadora no contrato a ser firmado entre a subsidiária Goiás Transmissão S.A. e o Banco do Brasil S.A. em Contrato de Financiamento mediante abertura de crédito com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste, bem como em contrato a ser firmado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, nos termos da recomendação da diretoria apresentada na Proposta de Deliberação nº 015/2011, que fica arquivada na sede da Companhia e em atendimento ao que estabelece o Artigo 17º, parágrafo primeiro, alínea “r” do Estatuto Social da Companhia, autorizando o penhor (e as obrigações decorrentes) das ações de emissão da Goiás Transmissão S.A. de sua titularidade. Transenergia Renovável S.A.: A Companhia tem autorização para comparecer na qualidade de interveniente/fiadora no contrato de financiamento entre a subsidiária Transenergia Renovável S.A. e o Banco DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, nos termos da recomendação da diretoria apresentada na Proposta de Deliberação nº 002/2012, que fica arquivada na sede da Companhia e em atendimento ao que estabelece o Artigo 17º, parágrafo primeiro, alínea “r” do Estatuto Social da Companhia, autorizando o penhor (e as obrigações decorrentes) das ações de emissão da Transenergia Renovável S.A. de sua titularidade. Espora Energética S.A.: As ações que a Companhia possui da Espora Energética S.A. estão penhoradas a favor do Banco do Brasil S.A. e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, para garantia de contratos firmados pela Controlada com essas Instituições Financeiras, a composição dos saldos está demonstrada na nota 12 “Empréstimos e Financiamentos”. 22 Cobertura de seguros São mantidos contratos de seguros levando em conta a natureza e o grau de risco, para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Conselho de Administração Presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Alexandre Malucelli Paola Malucelli de Arruda João Francisco Bittencourt Geddel Quadros Vieira Lima Alexandre Pereira Nascimento Diretoria Diretor Presidente Diretor Técnico Administrativo Diretor de Desenvolvimento de Negócio Diretora Financeira João Marcos Prosdócimo Moro Joaquim Monteiro Franco Filho Theophilo Garcez Duarte Neto Paola Malucelli de Arruda Contadora Silvana Fracaro Marques - CRC 026.542/O-8 - CPF 569.917.629-20 KPMG Auditores Independentes AI. Dr. Carlos de Carvalho, 417 _ 160 80410-180. CUritiba, PR - Brasil Caixa Postal 13533 80420-990. Curitiba, PR. Brasil Relatório dos auditores demonstrações financeiras Central Tel F" tnlernet independentes 55 (41) 3544.4747 55 (41) 3544-4750 www kpmg com br sobre as Aos Conselheiros e Din:lOres da .I i\1alu~clli Energia S.A. Curitiba - PR E\aminJmos as dcmonstraçôcs Iinancciras individuais e consolidadas da .I Malucdli Energia S.A. ( Companhia). identificadas como Controladora e Consolidado. respectivamcnte, que compreendem o balanço ratrimonial CIll 31 de dezembro de 20 I I l' as rcspect iV:ls delllol1straçôes do rcsultado. das mutaçôes do patrimõnio liquido e dos lluxos de cai\a. par.1 o e,wrcicio lindo naquela data. assim Cl'IllO o resulllO das principais práticas conl:1heis e demais nolas eo\plicativas. Respollsabilidade da administr:l\'iio sobre ;IS demonstr;tçties fin:tlh.'eir:ts t\ administração da Companhia é respol1s:1\'el pela elaboração c adcquada apresentação das demonstraçôes financeiras individuais c consolidadas de acordo 1."0111 .IS práticas cont<Íhcis adotadas no Brasil. assim como pelos controles internos que ela determinou como necess:1rios para permitir <l elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção rclc\Oante. independentemente se causada por fraude ou erro. RespolIsabilid:lde dos ;Iuditores independentes Nossa responsabilidade é a de e.'\pressar uma opinião sobre essas dClllonslnlções Iinanceiras com base em nossa auditoria. conduzida de acordo com as normas hrasileiras c internacionais de auditoria. Essas normas requercm o cumprimento de exigências "ticas pelos auditores e que a auditoria seja plJn~jada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a cxecução de procedimentos selccionados para ohtcnçüo de evidência a respeito dos valores c divulgações apresentados /1<tS dcrnonstraçôes financeiras. Os procedimcntos sdecionados dependem do julgamento do auditor. incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante !las demonstrações financeiras, indepcndcntcmentc se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos. o auditor considcra os controks internos relcvantes para a elaboração e adequada apreselllaçüo das demonstrações lin<lnceiras da Companhia p,lra planejar os procedimcntos de auditoria quc são apropriados nas circullst:incias. mas não para lins dc expressar uma opinião sobre a "fidcia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui. também. a avaliação d<l adcquação das práticas cont,lbcis utiliLadas c a razoabilidade das estimativas contãbeis feitas pela administração. bcm C0l110 ,I avaliação da apn:scntação das dcmonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acredilamos OPllli:l0, que a evidência de auditoria ohtida é suficientc c apropriada para fundmnenlar nossa .' 1<P1oIG Audllo<u Jn~ •••""nl"_. "m~ $OC'l'<l~""S""~ I"asdo!u .,.. '",ponub,lldade ~""'a"". e !.ma-membro da ,""'" l<PMG do!f1rm••••_ ""!ml:>ro lI,dependoenl'" e IIh11~""s" KPMG Inl"'M~IIMI COOf""lAlnie (KPMG Inle'"a"",lIl I. uma •••bdade Sll'(~ I\PMG A"d~",~. 1nd<'~,k1"'''$ 11Btiwl'M !l/",'fIá ~"b.kry çOl"Po9'ly _ ••",~mb", ,"m of I~"KPMG ~ •• ",. of ~nd"nr motmbMf.ms .o','" KJ'MG ',,''''''-'_ ••••Ccooe'ill"'" (I\PMG '''o~n&_''') .• ,,1""1I'••d s,•••••••. ,','~ Opinião sobre as demonstraç'ões financeiras individuais e consolid:Hll1s Em nossa opinião. as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente. cm todos os aspectos relevantes. a posiç:1o patrimonial c financeira da J Malucelli Energia S.A. em 31 de dezembro de 2011. o desempcnho de suas operações e os seus tlu.\OS de caixa para o exercício findo naquela data. de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Conforme mencionado na nota explicativa nO I. existem controladas da Companhia que ainda não estão gerando receitas dccorrentes da tàse pn~~operacional de suas opcraçôcs. A rCl.::uperaçào dos valores registrados no ativo não circulante depende dc investimentos através de aporte de capital dos acionistas ou através de recursos de terceiros. Outros JISsuntos Em 2.t de fevereiro de 2012 emltll110S UI11 relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais c consolidadas da J i\1alucelli Energia S.A. de 31 de dezembro de 2011 contendo uma limitação de escopo e. consequente. parágrafo dc ressalva pelo nlto de não terem sido concluídas as auditorias das investidas Transenergia Renovável S/A. Transenergia Goiás S/A c Transenergia Sào Paulo S/A. Após aquela data. as auditorias sobre as demonstrações linanct:'iras de J I de dezembro de 2011 daquelas invcstidas foram conduidas c emitidos relatórios de auditoria sobre essas demonstrações financeiras cm 15 dc fcverciro de 2012. 28 de fevcrciro de 2012 e 28 de fcvereiro de 2012 respectivamente. S('111 ressalvas. razão pela qual está scndo re-cmitido este relatório de auditoria. Curitiba. 8 de março de 20 I1 KPMG Auditores Independentes CRC 2SI'O 1442810-6-F-I'R ~-_ ..• Pedro Jaime CervaUi Contador CRC 1SI' 129565/0-7-T-I'R