PRAÇAS
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PAISAGISMO: PARQUES E PRAÇAS
OUTUBRO 2002
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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PRAÇAS NO
BRASIL
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INTRODUÇÃO | Praças secas
A praça é um elemento urbano.
Foi sempre celebrada como um espaço de
convivência e lazer dos cidadãos.
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INTRODUÇÃO | Largos e terreiros
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DEFINIÇÕES
“Praças são espaços livres públicos urbanos
destinados ao lazer e ao convívio da
população, acessíveis aos cidadãos e livres de
veículos, definidos pela malha urbana formal e
que não ocupem mais 2 ou 3 quadras
consecutivas”
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A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA
“A praça como tal, para reunião de gente e para
exercício de um sem-número de atividades
diferentes, surgiu entre nós, de maneira
marcante e típica, diante de capelas ou igrejas,
de conventos ou irmandades religiosas.
Destacava, aqui e ali, na paisagem urbana estes
estabelecimentos de prestígio social. Realçavalhes os edifícios; acolhia os seus
freqüentadores.” Murillo Marx
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A GÊNESE DA PRAÇA NA CIDADE COLONIAL BRASILEIRA
“Os templos, seculares ou regulares,
raramente eram sobrepujados em
importância por qualquer outro edifício,
nas freguesias ou nas maiores vilas.
Congregavam os fiéis, e os seus adros
reuniam em torno de si as casas, as
vendas e quando não o paço da câmara.
Largos, pátios, rocios e terreiros,
ostentando o nome do santo que
consagrava a igreja, garantiam uma área
mais generosa à sua frente e um espaço
mais condizente com o seu frontispício.
Serviam ao acesso mais fácil dos
membros da comunidade, à saída e ao
retorno das procissões, à representação
dos autos-da-fé. E, pelo seu destaque e
proporção, atendiam também a
atividades mundanas, como as de
recreio, de mercado, de caráter político e
militar. Murillo Marx.
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O JARDIM NA CIDADE COLONIAL
Desde a Antigüidade, o jardim era um espaço destinado à
meditação e à contemplação da natureza, ainda que essa
natureza fosse uma recriação humana do ambiente
selvagem. O jardim representava a metáfora do Éden,
atraindo para si uma imagem de paraíso e de tranqüilidade
celestial.
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AJARDINAMENTO DAS CIDADES
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A PRAÇA AJARDINADA
O surgimento da praça ajardinada é um
marco na história dos espaços livres
urbanos brasileiros, pois alteroi a função da
praça na cidade.
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A PRAÇA AJARDINADA | O primeiro ponto de
inflexão
O sucesso do processo de ajardinamento da
cidade é enorme, e algumas das praças
coloniais mais antigas e tradicionais recebem
vegetação e tratamento de jardim, perdendo
algumas das suas peculiaridades como largo,
pátio e terreiro.
“Efetivamente, da concentração complexa e
caótica da praça, buscou-se a concentração
organizada e elegante do jardim. Praça pública e
jardim público abrigaram dos séculos 16 ao 18 a
convivência dos opostos. Talvez o jardim como
antídoto moderno à praça medieval. O jardim
como a antítese da praça.” Hugo Segawa.
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AS PRAÇAS DO ECLETISMO
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O PRAZER DO PASSEIO
“Reunir-se: fazer-se público de sua presença, exibir
pompa, ver homens e mulheres bem-vestidos e bonitos,
contar e ouvir as novidades, assistir a apresentações
musicais, mostrar filhas na busca de maridos, homens
finos admirando e fazendo corte a cortesãs. Os jogos
sociais e sexuais – com a tácita concordância entre seus
praticantes – o plaisir de la promenade, tinha uma palco
magnífico nos jardins público.” Hugo Segawa.
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O PRAZER DO PASSEIO
O desenhos dos espaços livres
ecléticos brasileiros dividiram-se
basicamente em duas linhas: a linha
Clássica e a linha Romântica.
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A LINHA CLÁSSICA | Influência francesa
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ECLÉTICO
CLÁSSICO
 traçados em cruz e variações;
 estar central com ponto focal;
 passeio perimetral;
 canteiros geométricos;
 parterres;
 simetria;
 eixos;
 grande quantidade de áreas permeáveis;
 elementos ecléticos pitorescos (coretos, pavilhões,
espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes,
bustos);
 vegetação arbustiva e forrações, dispostas como
bordadura dos canteiros e caminhos;
 vegetação arbórea plantada ao longo dos caminhos
para sombreamento;
 grande utilização de espécies exóticas européias e
pequena utilização de espécies nativas;
 geometrização e simetria no plantio da vegetação;
 gramados;
• poda topiaria.
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A LINHA CLÁSSICA | A tríade clássica básica
Tríade clássica básica
 Caminhos em cruz (verdes)
 estar central (amarelo) com ponto
focal (vermelho);
 passeio perimetral (azul)
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Praça da República | Recife
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Praça da República | Recife
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Praça Santos Andrade | Curitiba
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Praça Santos Andrade | Curitiba
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Praça da Liberdade | Belo Horizonte
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Praça da Liberdade | Belo Horizonte
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Praça Paris | Rio de Janeiro
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Praça Paris | Rio de Janeiro
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A LINHA ROMÂNTICA | Influência inglesa
A influência romântica das artes chega ao desenho
dos jardins. O estilo fantasioso, devaneador, poético
e apaixonado que caracterizava o Romantismo,
principalmente nas artes plásticas, música e
literatura, surgiu no paisagismo como busca do
naturalismo e volta às paisagens idílicas retratadas
pelos pintores paisagistas do século XVII, como
Claude Lorraine.
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A LINHA ROMÂNTICA | Elementos pitorescos
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A LINHA ROMÂNTICA | Características
CARACTERÍSTICAS DO ESTILO ROMÂNTICO
 traçados orgânicos e sinuosos (rompimento
com escolas clássicas de composição);
 estares e recantos contemplativos;
 passeios e caminhos que percorrem toda a
área;
 lagos serpenteantes;
 equipamentos ecléticos pitorescos (coretos,
pavilhões,
espelhos
d’água,
estátuas,
monumentos, fontes, grutas, arcos, templos,
malocas, castelos, entre outros);
 grande quantidade de áreas permeáveis;
 criação de cenários naturalistas;
 criação de visuais;
 utilização cênica da vegetação;
 imitação do ambiente natural, naturalismo;
 aplicação de forrações, vegetação arbustiva e
arbórea mais exuberante, de forma a criar
cenários e visuais;
 uso de espécies exóticas européias e de
espécies nativas.
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Passeio Público | Rio de Janeiro
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Passeio Público | Rio de Janeiro
Projeto de Mestre Valentim | 1783
Clássico
Projeto atual de Glaziou | 1862
Romântico
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Praça da República | São Paulo
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Praça da República | São Paulo
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PRAÇAS ROMÂNTICO-CLASSICAS
Principalmente a partir do início do século XX, surgiram projetos
que se utilizavam de elementos dos dois estilos. Geralmente,
eram colocados elementos pitorescos e cenários bucólicos sobre
uma estrutura de caminhos e canteiros com eixos e espaços
centrais bem definidos.
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Praça Batista Campos | Belém
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Praça Batista Campos | Belém
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Praça da República | Belém
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Praça da República | Belém
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TRANSIÇÃO | Praça de Casa forte | Recife
Praça de Casa Forte, é um exemplo bastante
curioso, pois tornou-se representante único da
linguagem eclética clássica na obra de Burle Marx.
Formalmente, esse projeto tem características
ecléticas marcantes, não correspondendo ao
restante da obra de seu autor; entretanto, a forma
de plantio utilizada, que buscou a criação de
espaços temáticos exultando a vegetação tropical
e não a simples reprodução antropizada de um
trecho de natureza ideal e bucólico, como
propunha o romantismo nos anos anteriores,
demonstrava sinais de mudanças na elaboração
de projetos da praça urbana.
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O MODERNISMO E PRAÇA PÚBLICA
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A MODERNIDADE
A consolidação do modelo de cidade industrial, no começo do
século XX, gerou profundas transformações no modo de vida
urbano. O grande aumento da população urbana, devido à migração
do campo para a cidade, e os avanços tecnológicos alcançados
alteraram profundamente as relações sociais e econômicas.
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A MODERNIDADE
Novos hábitos: práticas esportivas e
recreação ao ar livre.
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A MODERNIDADE | Segundo ponto de inflexão: Lazer
Ativo
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS
A praça moderna passou a ser estruturada por estares,
recantos e sub-espaços articulados entre si, rompendo
com a tradição eclética de eixos e caminhos. O programa
privilegia o lazer esportivo e recreativo.
A vegetação era usada como elemento de composição
espacial.
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS
CARACTERÍSTICAS DAS PRAÇAS MODERNAS:
 setorização das atividades;
 utilização de formas orgânicas, geométricas e mistas (de acordo
com os novos padrões estéticos) tanto para piso, como para
caminhos, canteiros, espelhos d’água;
liberdade na composição formal, respeitando os dogmas
modernistas;
grandes áreas de pisos processados;
 criação de estares e recantos como elementos centrais de
projeto;
circulações estruturadas por seqüências de estares;
valorização de ícones e signos da cultura nacional e regional;
 vegetação utilizada como elemento tridimensional de
configuração de espaços;
 plantio em maciços arbóreos e arbustivos, formando planos
verticais;
 plantio de forrações como grandes tapetes;
 larga utilização e valorização da flora nativa e tropical.
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PRAÇAS MODERNAS: HÁBITOS E FORMAS |
exemplos
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Praça Santos Dumont | Goiânia
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Praça Santos Dumont | Goiânia
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Praça Vinícius de Moraes | São Paulo
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Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
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Praça Gov. Israel Pinheiro | Belo Horizonte
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BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
Roberto Burle Marx foi o responsável pela ruptura
formal do paisagismo moderno brasileiro. Seu
projeto para os Jardins do MES é considerado marco
inicial do Paisagismo Modernista brasileiro.
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BURLE MARX E A CONSOLIDAÇÃO DO MODERNISMO
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Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
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Praça Salgado Filho | Rio de Janeiro
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Praça Ministro Salgado Filho | Recife
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Praça Ministro Salgado Filho | Recife
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Praça Duque de Caxias | Brasília
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Praça Duque de Caxias | Brasília
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Largo da Carioca | Rio de Janeiro
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Largo da Carioca | Rio de Janeiro
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA
Duas são as vertentes que influenciaram a
arquitetura paisagística brasileira moderna:
primeiramente, a já citada e vigorosa obra
de Roberto Burle Marx, e, a partir dos anos
1940, a fértil produção norte-americana –
principalmente de paisagistas californianos
como Thomas Church, Garret Eckbo e
Lawrence Halprin.
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A INFLUÊNCIA NORTE-AMERICANA | exemplos
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Praça Japão | Porto Alegre
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Praça Japão | Porto Alegre
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Praça da Sé | São Paulo
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Praça da Sé | São Paulo
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Praça Luís de Camões | Rio de Janeiro
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Vale do Anhangabaú | São Paulo
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Vale do Anhangabaú | São Paulo
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CALÇADÕES
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CALÇADÕES
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Área Central de Curitiba
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Área Central de São Paulo
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A PRAÇA CONTEMPORÂNEA
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A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
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A CONDIÇÃO CONTEMPORÂNEA
Liberdade e profusão de formas e linguagens são suas
principais marcas da produção contemporânea, e,
paradoxalmente, constituem seu mais forte elemento de
coesão.
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NOVOS USOS
O programa de atividades da praça contemporânea
assemelha-se muito ao programa da praça moderna –
reconfirmando o uso contemplativo, a convivência e o
lazer ativo, e retomando alguns usos há muito
abandonados. A utilização comercial, que fora banida
formalmente do espaço público durante o Ecletismo,
constitui um item do programa que é vigorosamente
retomado.
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NOVOS USOS
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NOVOS USOS | Tabela evolutiva dos programas
PERÍODO
FUNÇÃO
DA
PRAÇA
A liberdade programática
obtida no
Contemporâneo permite
que os arquitetos
paisagistas combinem as
mais diversas propostas
funcionais no programa
de uma praça, usando e
abusando das já
consagradas e
introduzindo
apropriações às vezes
inusitadas.
COLONIAL
ECLÉTICO
MODERNO
CONTEMPORÂNEO
Convívio social
Uso religioso
Uso militar
Comércio e feiras
Circulação
Recreação
Contemplação
Passeio
Convívio social
Cenário
Contemplação
Recreação
Lazer esportivo
Lazer cultural
Convívio social
Cenário
Contemplação
Recreação
Lazer esportivo
Lazer cultural
Convívio social
Comércio
Serviços
Circulação de pedestres
Cenário
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Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
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Praça Belmar Fidalgo | Campo Grande
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Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
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Centro Empresarial Itaú Conceição | São Paulo
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Praça Souto Maior | Curitiba
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Praça Souto Maior | Curitiba
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Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
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Praça São Francisco de Assis | Belo Horizonte
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RECONFIGURAÇÕES
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Praça Ari Coelho | Campo Grande
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Praça Ari Coelho | Campo Grande
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COLAGEM E IRREVERÊNCIA
A introdução de elementos decorativos e
componentes morfológicos diversos e
inusitados, muitos imbuídos de funções
cenográficas, simbólicas ou simplesmente
estéticas, caracteriza a linguagem de
superposição de elementos contemporâneos
sobre estruturas espaciais convencionais. A
irreverência apresenta-se desacatando a ordem
estética e formal vigente, seja por utilização de
desenhos simplórios, de gosto duvidoso, ou
mesmo inquietantes e provocadores.
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COLAGEM E IRREVERÊNCIA
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Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
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Praça Demóstenes Martins | Campo Grande
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Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
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Praça Espanha (Bar Vinte) | Rio de Janeiro
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FORMALISMO GRÁFICO
O formalismo gráfico caracteriza os projetos nos quais toda a estruturação
morfológica obedece a composições bidimensionais de desenho, marcadas por
intensa elaboração gráfica e rigidez. Formalismo que se expressa em desenhos, às
vezes virtuosísticos, às vezes simples, que se utilizam de linhas–mestras, grelhas,
retículas, malhas, eixos para estruturar o espaço globalmente, interferindo,
inclusive, na colocação dos equipamentos e da vegetação.
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FORMALISMO GRÁFICO
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Praça do Ferreira | Fortaleza
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Praça do Ferreira | Fortaleza
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Praça Pio XII | Florianópolis
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Praça Pio XII | Florianópolis
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Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
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Praça XV de Novembro | Rio de Janeiro
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CENÁRIOS
A evocação de signos anacrônicos e de imagens
simbólicas também é uma das características
inovadoras de projetos de espaços livres
contemporâneos nacionais. Apropriando-se de
partidos temáticos, históricos ou simplesmente
simbólicos, os projetos de praças passam a
incorporar elementos e estruturas cênicas para
valorizar o ambiente criado.
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Praça Itália | Porto Alegre
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Praça Itália | Porto Alegre
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Praça do Relógio | São Paulo
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Praça do Relógio | São Paulo
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