ENFERMAGEM E A HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Resumo Introdução: O cuidado e a humanização tem se mostrado um dos principais focos da Enfermagem atualmente. Nesta área, assume relevância e destaque, já que trabalha diretamente com pessoas em circunstâncias de fragilidade. A humanização do cuidado tratase de uma questão que no decorrer dos anos repercutiu a favor da enfermagem, mas que precisa evoluir bastante para que se torne uma prática habitual dentro da profissão. Objetivo: Verificar junto aos profissionais de enfermagem que importância eles atribuem a humanização em relação ao cuidado com o paciente e verificar com estes profissionais se a prática de humanizar é adequadamente aplicada em suas praticas profissionais. Método: trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura realizada em periódicos nacionais inseridos nas bases de dados digitais Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) entre 2010 a 2011. Os artigos pesquisados foram escolhidos por acessibilidade, devido à grande importância do tema e da quantidade de trabalhos que abordassem o assunto. Os critérios para seleção dos artigos foram: aqueles que retratavam o assunto e que foram publicados no idioma português que abordassem as palavras-chave humanização da assistência, assistência hospitalar e qualidade da assistência à saúde. Resultado: A visão dos enfermeiros sobre o contexto da humanização da assistência é levantada sobre dois aspectos, o cuidar e o ato de humanizar. O cuidado denota zelo, prestígio, atenção, empenho, dedicação e se consolida no conjunto de ações em coletividade. Entender a importância do cuidado de enfermagem implica conhecimentos éticos que vise valorizar a vida, considerando as diferenças entre os seres. O ato de humanizar pode ser representado pela procura constante do bem estar físico, mental e intelectual do cliente, família ou equipe, contudo a humanização demonstra uma soma de ações que possibilita a realização do cuidado em enfermagem, onde se adequa as melhores técnicas, acolhimento, prestígio moral e educativo, ambiente favorável ao trabalho e, sobretudo contentamento da equipe e dos usuários. Tendo em vista a promoção e humanização nas instituições de saúde, o Ministério da Saúde sancionou o Programa Nacional de Humanização (PNH). Esta ação se deu devido a grande necessidade de atribuir esforços aos desafios de melhoria da qualidade do atendimento e a importância do trabalho dos profissionais da saúde. As iniciativas para humanização da assistência necessitam atingir as instituições hospitalares e de ensino em saúde, visto que é no método de formação que se pretende aprofundar valores e atitudes de respeito à vida humana, alcançando obter a mudança de cultura do atendimento a saúde. Pretende-se que a enfermagem tenha uma extraordinária função na implantação da humanização na área de saúde, tanto no objeto direto da assistência aos clientes, como no ensino do serviço aos componentes da equipe ou na gerência dos serviços da área de saúde. A enfermagem é a ligação entre o entendimento da enfermidade e a compreensão da morte e visa proporcionar ao paciente e ao familiar um maior conforto frente à doença. Conclusão: Concluí-se que há enfermeiros que conhecem total ou parcialmente a essência do que é o cuidado humanizado. Demonstrando que existem diferentes posturas frente à temática. Deste modo pode-se entender que a humanização em enfermagem deve ser acrescentada as práticas dos profissionais de saúde com o intuito de oferecer um cuidado diferenciado. Palavras – chaves: Humanização da assistência; Assistência hospitalar; Qualidade da assistência à saúde. Referencias bibliográficas Araújo FP, Ferreira MA. Representações sociais sobre humanização do cuidado: implicações éticas e morais. Rev Bras Enferm. Brasília 2011 mar/abr [acesso em 2011 dez 02]; 64(2): 287-93. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n2/a11v64n2.pdf. Dias AB, Oliveira L, Dias DG, Santana MG. O toque afetivo na visão do enfermeiro. Rev Bras Enferm. Brasília 2008 set/out [acesso em 2011 dez 04]; 61(5): 603-607. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v61n5/a12v61n5.pdf. Furtado AMO, Souza SRS, Ramos JS, Ferreira MCA. O enfermeiro frente ao paciente fora de possibilidade terapêutica: dignidade e qualidade no processo de morrer. Enfermería Global. abr 2011[acesso em 2011 dez 06]; 22: 1-8. Disponível em: http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v10n22/pt_administracion6.pdf. Gomes ILV, Camara NAC, Lelis GMD, Grangeiro GFC, Jorge MSB. Humanização na produção do cuidado à criança hospitalizada: concepção da equipe de enfermagem. Trab Educ Saúde. Rio de Janeiro, 2011 mar/jun [acesso em 2011 dez 06]; 9(1): 125-135. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tes/v9n1/v9n1a09.pdf. Marques IR, Souza AR. Tecnologia e humanização em ambientes intensivos. Rev Bras Enferm. Brasília 2010 jan/fev [acesso em 2011 dez 02]; 63(1): 141-144. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n1/v63n1a24.pdf. Waldow VR, Borges RF. Cuidar e humanizar: relações e significados. Acta Paul Enf. 2011[acesso em 2011 dez 02]; http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n3/17.pdf. 24(3): 414-418. Disponível em: