Módulo 2: Jornalismo, Ética e Diversidade Compromisso ético Código de Ética do Jornalismo brasileiro norteia a cobertura plural e atenta ao combate de desigualdades É nosso dever combater racismo, sexismo e outra formas de preconceito Não expor ninguém, nem incitar violência ou preconceito Compromisso Ético Mau exemplo: Caso Eloá (Femicídio) :) http://www.youtube.com/watch?v=lRhkZZII5E E (Promotor criticando intervenção midiática) Compromisso Ético http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi05 03201013.htm (Matéria descortina sexismo e racismo) Caderno de textos p.p. 48-49 Compromisso Ético Desafio é superar estereótipos e omissão (Conferir: Minha face é diferente da tua- Um guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia- Angélica Basthi- ONU Mulheres/Fenaj) Conhecendo o termo Estereótipo- 3.1 esse próprio padrão, ger. formado de idéias preconcebidas e alimentado pela falta de conhecimento real sobre o assunto em questão Ex.: o e. do amante latino 3.2 idéia ou convicção classificatória preconcebida sobre alguém ou algo, resultante de expectativa, hábitos de julgamento ou falsas generalizações Compromisso ético No caso das mulheres negras e indígenas o estereótipo sexualizado continua difundido largamente em variados produtos midiáticos Em defesa do jornalismo plural Observar com atenção enquadramento e abordagem das questões de gênero, raça e etnia Dar voz às mulheres negras e indígenas em reportagens variadas Atentar para o tipo de imagem que vai ser veiculada Procurar conhecer legislação, significados e diferença entre os termos Em defesa do jornalismo plural Novos caminhos: Dar visibilidade às questões de raça e gênero, no dia-a-dia Debater por meio de mini cursos internos questões de gênero, raça e etnia. Às vezes os colegas esperam apenas um convite Combater a desinformação e desconstruir mitos e estereótipos não só nas reportagens, mas no ambiente de trabalho Em defesa do jornalismo plural Cuidado com a generalização e estigmatização: homens e mulheres brancas bem sucedidos X populações negras e indígenas marginalizadas e/ ou criminalizadas Estereótipos “positivos” também são perigosos: mulheres negras e indigenas são mais resistentes à dor ou com aptidão natural para o esporte, o sexo e o samba. A eterna ideia da mulata brejeira. O mito de Gabriela e Catarina Paraguaçu Em defesa de um jornalismo plural Nos casos de femicídio procure fazer um paralelo com as desigualdades de gênero. Informe-se se não houve casos semelhantes, repetindo um padrão. Busque ouvir quem proponha alternativas para evitar outras ocorrências Ao falar de violência sobre a mulher procure mostrar também casos e experiências pessoais ou em grupo de superação Em defesa do jornalismo plural Em questões que envolvam violências contra a mulher o cuidado com a fonte, a proteção e o sigilo jornalísitico precisam de atenção redobrada Estatísticas feitas por organizações da sociedade civil e de órgãos de governo podem ser fontes recorrentes de pautas (ONU Mulheres, Secretaria de Políticas Públicas para a Mulheres, Seppir,Rede de Atendimento à Mulher, etc) Em defesa de um jornalismo plural Documentos de encontros, como a III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância apostam na colaboração midiática Lembrar sempre da equidade no tratamento entre homens e mulheres em pautas sobre vários assuntos ( política, economia, cultura, saúde, ciência). Existem especialistas mulheres em várias áreas do conhecimento Em defesa do jornalismo plural Aproveite os assuntos cotidianos para problematizar a questão de gênero, raça e etnia. Numa ocupação urbana, por exemplo, qual é o gênero que predomina no grupo, qual é o papel das mulheres? Em defesa do jornalismo plural Mostre que estes questionamentos enriquecem sua pauta, trazendo elementos para tornar a reportagem mais rica e próxima dos váriados universos da sua audiência Cuidado com o estereótipo da mulher objeto (Episódio de Marcela Temer, durante a posse da presidente Dilma) Evite tratar mulheres das populações tradicionais sob o ponto de vista do exotismo. Que tal mostrar o seu papel nestas comunidades e sua contribuição para a sobrevivência destes grupos? Em defesa de um jornalismo plural Cuidado com as palavras. Procure conhecer o significado correto. Na dúvida, recorra a especialistas Ao tratar com lideranças religiosas de matriz africana ou indígena pergunte o termo correto para o seu cargo. É bom lembrar que há variações de acordo com as tradições religiosas