Linguagens e Códigos e suas
Tecnologias - Arte
Ensino Médio, 2ª Série
ARTE NO BRASIL HOLANDÊS
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem: Albert Eckhout/ Dança dos Tapuias, século 17/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem: Frans Jansz/ conografia de Olinda, de 1645/ Biblioteca Nacional
Digital (Portugal)/Public Domain
Na virada do século, os portugueses defenderam o Brasil dos invasores ingleses, franceses
e holandeses. Porém, os holandeses resistiram e se instalaram no Nordeste do país por
quase 25 anos (1).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem:Provavelmente pintado por V Mierefeld/
João Maurício de Nassau-Siegen (ou Johann
Moritz von Nassau-Siegen), 1603-1679, foi o
governador-geral das colônias holandesas no
Brasil. , 1637/ Public Domain
O domínio do Conde João Maurício de Nassau-Siegen sobre o Recife ocorreu por volta do
século XVII. Portugal, até 1640, estava sendo governado pelo rei Felipe II de Espanha. Este
decretou o fechamento dos portos ibéricos aos holandeses. Os flamengos, desta forma,
optaram pela exploração da Capitania de Pernambuco, na época, polo de riquezas oriundas,
principalmente, dos engenhos de açúcar (2).
Imagem:John Ogilby/ Siege holandesa de Olinda, 1671/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
A tomada das colônias nordestinas brasileiras pelos neerlandeses/holandeses começou a
partir de 1624, porém a época de principal domínio ficou a cargo da chegada de Maurício de
Nassau ao Recife, em 23 de janeiro de 1637.
Nassau
consolidou o
domínio na
Capitania de
Pernambuco e
o expandiu
para o litoral
das Capitanias
do Ceará,
Sergipe e
Maranhão (3).
Imagem: Frans Jansz. Post/Vista da Ilha de Itamaracá, 1637/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Recife – Sua História Contada em Fotos
Disponível em:
http://chicomiranda.wordpress.com/category/historia/recife/
Sua presença, na invasão flamenga, foi
resultado da aceitação ao convite da
Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais, que era um exemplo
alternativo de empresa de mercadores
para administrar os recentes domínios
conquistados no Brasil, em troca de
ajuda financeira e títulos militares e de
nobreza.
Podemos pensar, nos termos de hoje,
que se tratava de uma empresa privada
com o objetivo de organizar e explorar
o comércio exterior (ao contrário de
Portugal, onde prevaleceu a
intervenção e dependência forte do
Estado), da qual Nassau tornou-se
funcionário (4).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem: Baseada em desenho de Frans Post/ Vista
da Cidade Maurícia (Recife) , 1645/ Public Domain
Imagem: Emil Bauch/ Porto do Recife, Século 19/ Museu
Histórico e Diplomático - Palácio do Itamaraty/ Public Domain
Até o fim do seu governo, em 1644, o príncipe Maurício de Nassau contribuiu
determinantemente para a instalação e desenvolvimento cultural, com o objetivo
visionário de transformar Recife numa capital moderna, a qual chamaria
Mauritsstadt. (5).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Como exemplo,
podemos citar
que Nassau
introduziu
métodos
aperfeiçoados de
cultivo de canade-açúcar e de
fumo
(Agricultura);
drenou terrenos,
construiu canais,
diques, pontes,
palácios
(Arquitetura e
Urbanização);
construiu jardins,
museus e um
observatório
astronômico
(Ciência) (6).
Imagem:Paulo Cesar/ Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Além disso, Nassau, de
formação erudita e
humanística, fomentou
comitivas de artistas, cientistas
e intelectuais em geral, donde
se encontraram nomes como
os do artista plástico e
botânico Albert Eckhout, do
pintor Frans Post, do geógrafo
e cartógrafo Georg Markgraf,
do médico Willem Piso e do
escritor Gaspar Barleus (7).
Imagem: Fulviusbsas/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
O Conde Maurício de Nassau trouxe, à “Nova Holanda”, artistas e cientistas que se
instalaram em Recife.
Foi sob a orientação de Nassau que o arquiteto Pieter Post projetou a construção da
Cidade Maurícia e também os palácios e prédios administrativos (8).
Imagem: LeRoc/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Embora fosse comum a
presença de artistas nas
primeiras expedições
enviadas à América,
Maurício de Nassau
afirmou, em carta a Luiz
XIV, em 1678, ter a sua
disposição seis pintores
no Brasil, entre os quais
estavam Frans Post e
Albert Eckhout.
Imagem:Frans Jansz. Post/ Engenho, 1670/ Instituto Ricardo Brennand/ Public Domain
Holandeses, flamengos,
alemães, os chamados
pintores de Nassau, por
não serem católicos,
puderam facilmente
dedicar-se a temas
profanos, o que não era
permitido aos
portugueses (9).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Em
consequência
disso,
foram
os
primeiros artistas, no
Brasil e na América, a
abordarem a paisagem,
os tipos étnicos, a
fauna e a flora como
temáticas de suas
produções artísticas,
livre dos preconceitos
e das superstições que
eram de praxe se
encontrar
nas
representações
pictóricas
que
apresentavam temas
americanos.
Foram
verdadeiros repórteres
do século XVII (12).
Imagem: Frans Jansz. Post/ Olinda, s.d. Óleo sobre tela, Século 17/ Acervo do
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil/ Public Domain
OS PINTORES HOLANDESES EM PERNAMBUCO
Os mais notáveis foram Frans Post e Albert Eckout,
a quem o Brasil ficou devendo obras de grande
originalidade e importância documental.
Entre 1630 e 1654, foram produzidas, no Nordeste
brasileiro, pinturas de reconhecido mérito, inclusive
no espaço internacional e que constituem preciosa
documentação do seu patrimônio histórico natural,
de sua gente, de suas pequenas cidades e
conjuntos rurais, além do registro da fauna e flora
que apaixonaram os europeus (11).
Imagem: Albert Eckhout / Mulher Mameluca, entre 1641-1644/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Sua principal tarefa,
nas novas terras, foi
documentar edifícios,
portos e fortificações.
Destacou-se entre os
pintores de Nassau.
Ele foi considerado o
primeiro paisagista a
trabalhar nas
Américas (12).
FRANS J. POST - Nascido em Haarlen, Holanda (1612-1680), foi pintor,
desenhista e gravador. Tinha 24 anos quando chegou ao Brasil,
contratado por Nassau, permaneceria até 1644. Era irmão do arquiteto
Pieter Post.
Imagem: Frans Jansz. Post/ Paisagem Pernambucana com Rio, 1668/
Museu de Arte de São Paulo/ Public Domain
Imagem: Frans Hals/
Portrait of Frans Jansz,
1655/ Worcester Art
Museum/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem:Frans Jansz. Post/Paisagem, século XVII/ Museu do
Estado de Pernambuco/ Public Domain
Para um pintor europeu de paisagens, a natureza de Pernambuco daquela época era um
banquete visual, bem diferente das cenas holandesas. Frans Post viveu em Recife entre 1637 e
1644, não lhe faltaram oportunidades para se embevecer com as cores e a topografia dos
campos, para se encantar com os portos e as edificações militares, preocupações condizentes
com as responsabilidades do seu cargo oficial (13).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Um detalhe curioso de Post foi a utilização da paleta de cores holandesas para representar
as nossas cenas tropicais, mostrando um desenho sóbrio e simplificado, mantendo a
luminosidade da atmosfera local.
Enfim, foi o primeiro pintor que, no
Brasil, registrou peculiaridades da
nossa paisagem. Observando suas
telas, constatamos uma rigidez um
tanto geométrica, mas suavizada
pelas saliências e detalhes que
despertaram sua curiosidade.
Os trabalhos aqui realizados, até
1644, apresentam uma
espontaneidade que depois se
perdeu na sua pintura, quando
executou paisagens “brasileiras”, já
longe do local de origem (14).
Imagem: Frans Jansz. Post/ Brazilian Landscape, 1650/ Metropolitan Museum
of Art Nova Iorque/ Public Domain
Imagem: Frans Jansz. Post/ Hacienda, 1652/ Mittelrheinisches
Landesmuseum/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
No Brasil, Post foi um artista que soube transpor sabiamente as regras de seus mestres
europeus. Tinha, diante dos olhos, as vistas espetaculares e originais do nosso país, uma
natureza desconhecida que lhe oferecia desafios diferentes dos modelos da sua terra. As
pinturas que aqui executou seguiram fiel e tecnicamente as surpresas de um olhar artístico,
sensível e preciso, impregnado de suave e equilibrado lirismo (15).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
ALBERT ECKHOUT - Nascido em Groninger, Holanda (1610-1666), foi artista e botânico,
veio para o Brasil em 1637 e permaneceu até 1644, como pintor contratado por Maurício
de Nassau. Aqui realizou grande parte de sua obra, nela destacam-se naturezas-mortas
com frutas e legumes tropicais, representações dos tipos humanos que habitavam o país e
costumes. Ficou fascinado pelo o que encontrou no Brasil (16).
Imagem:Eeckhout, Van der Eeckhout/Abóboras e melões/ National
Museum of DenmarkL/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Sua comoção
perante a opulência
da natureza é
evidente, o que se
revela especialmente
em seus tipos
humanos e suas
naturezas-mortas.
O Conde de Nassau
enviou, para o Rei da
Dinamarca, uma
coleção de pinturas
de Eckhout (17).
Natureza-morta com
Mandioca, 1640
Imagem:Eeckhout, Van der Eeckhout/Mandioca/ National Museum of
DenmarkL/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem:Eeckhout, Van der Eeckhout/Melão, repolho e outros vegetais,
século XVII/ National Museum of DenmarkL/ Public Domain
O Conde de Nassau,
frequentemente, ofereceu
obras de Eckhout como
presente à nobreza europeia.
O rei da Dinamarca recebeu
vinte pinturas, retratando
tipos brasileiros e
naturezas-mortas. O rei da
França recebeu uma coleção
de pinturas que foi usada para
fazer tapeçarias, as chamadas
“Tapeçarias das Índias”.
Tornaram-se muito conhecidas
e foram tão copiadas que os
cartões originais se
estragaram. Os trabalhos de
Eckhout contribuíram para
que os europeus se
interessassem pelo Brasil (18).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Imagem:Eeckhout, Van der Eeckhout/Bananas, goiaba e outras frutas,
século XVII/ National Museum of DenmarkL/ Public Domain
Eckhout dominou com
requinte e maestria a
arte da sugestão e da
ilusão, utilizando um
amplo leque de recursos
técnicos, divertindo-se
com a luz, a cor, a
perspectiva e o plano,
para levar-nos à
satisfação com tanta
fartura. Imagine-se o
fascínio que sentia um
habitante da Europa
perante uma natureza
pródiga como a nossa,
isto sem esquecer que,
para os europeus do
século 17, frutas eram
iguarias de luxo (19).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Análises mais recentes
passaram a perceber toda a
sensibilidade contida em suas
naturezas-mortas que, além de
mostrar um lindo visual,
parecem transmitir uma
emoção tão viva que sugere o
tato e até mesmo o perfume e
o gosto das frutas tropicais. É
um apelo ao prazer do
alimento e à fecundidade da
terra, uma ode à vida, liberada
de qualquer sentido religioso,
inserida nos cânones das
naturezas-mortas holandesas
do século 17. São obras para
deleite dos sentidos, que
exibem um virtuosismo
renascentista, aliado à
habilidosa concepção (20).
Imagem:Eeckhout, Van der Eeckhout/ Abacaxi, melancias e outras Frutas
(Frutas brasileiras), século XVII/ National Museum of DenmarkL/ Public
Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Eckhout também se interessou pelos
indígenas, em especial os tapuias e os
tupis, que representou em cenas de
guerra, de “domesticação” e de
antropofagia (a classificação “tapuia” foi
empregada, inicialmente, em sentido
amplo, abrangendo todas as tribos que
não pertenciam aos tupis) (21).
Imagem:Eeckhout, Van der Eeckhout/ Índio
Tarairiu (Tapuia), 1641/National Museum of
DenmarkL/ Public Domain
A colonização levou o índio a perder
progressivamente sua identidade, que foi
sendo substituída pelos traços de um ser
colonizado. Assim, o tupi de Eckhout já
apresentava elementos próprios à inserção
colonial.
Quanto ao tapuia, este sim, conservava seus
atributos de guerreiro e canibal. Não
esqueçamos que o interior nordestino,
habitado pelas tribos tapuias, ainda
permanecia muito isolado da colonização e
hostil (22).
Imagem: Albert Eckhout/ Homem Mestiço, século 17 / Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Eckhout, porém, retrata figuras comuns que
encontra em sua vida diária - nem as feições
são sempre lindas, nem os corpos sempre
torneados - embora seja também verdade
que por vezes se rende ao artificialismo do
décor como, quando mostra ferozes animais,
símbolos de um tropicalismo selvagem e
agressivo, numa cena de natureza primitiva
“construída” para lá colocar seus indígenas
(23).
Imagem:Albert Eckhout/Mulher Tapuia, 1641/ National
Museum of Denmark/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
A presença do negro está
intimamente ligada ao
engenho de açúcar.
Nestes temas, o legado
do pintor inclui oito
pinturas de avantajadas
dimensões, na qual
figuram quatro casais de
“tipos étnicos” das então
chamadas
Índias
Ocidentais.
Ao lado de índios e
negros, há também
mamelucos e mulatos
sendo, todavia, excluídos
os portugueses e outros
tipos europeus (24).
Imagem:Albert Eckhout/Homem Africano, 1641/ National
Museum of Denmark/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
ZACHARIAS WAGENER (1614-68)
Um alemão de Dresden, Zacharias
Wagener, chegou ao Brasil em 1634,
antes mesmo do Conde de Nassau,
retornando à Europa em 1641. Sua
contribuição à arte brasileira é
limitada, mas original.
Pintor amador, fez sua carreira dentro
da Companhia das Índias Ocidentais e
Orientais. A sua coleção, com mais de
cem aquarelas, está guardada no
Museu de Dresden, Alemanha. Elas
integravam o seu Thier-Buch (Livro
dos Animais). São obras habilidosas,
sobretudo se considerarmos que
foram concebidas e executadas não
por um pintor profissional, mas por
um amador (25).
Imagem: Zacharias Wagener/ Tamandua/ Biblioteca Central de
Dresden, Alemanha/
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag004.shtml
Imagem: Zacharias Wagener/Caranguejo aquarela/ Museu de
Dresden, Alemanha/
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag004.shtml
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Sua técnica é simples, observa o
natural, que lhe permite a
objetividade e o detalhamento
relativo ao movimento, à
ambientação, à cor, ao brilho e à
textura.
Imagem: Zacharias Wagener/ Biblioteca Central de Dresden,
Alemanha/http://www.itaucultural.org.br/viajantes/wagener.html
Imagem: Zacharias Wagener/ Insetos aquarela, 1641/
Biblioteca Central de Dresden,
Alemanha/http://www.itaucultural.org.br/viajantes/wagene
r.html
As legendas das aquarelas deste
livro também parecem ter servido
de base para trabalhos de outros
artistas. No caso deste aquarelista,
sua obra é mais científica do que
artística, faltando-lhe sensibilidade
e talento. Entretanto, realizou
alguns trabalhos de reduzido
mérito quando retratou figuras
étnicas, paisagens e construções
da época (26).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
GEORG MARCGRAF (1610-44)
Naturalista alemão, chegou ao
Brasil em 1638. Desenvolveu
trabalho como auxiliar do holandês
Willem Pies, aqui realizando
inúmeros estudos de cartografia.
Imagem:George Marcgraf/ Mapa de Pernambuco incluindo Itamaracá, 1643.
Parte do conjunto cartográfico executado em 1643 para o livro de Barléu com
ilustrações de Frans Post. Acervo do Instituto Ricardo Brennand, Recife, Brasil/
Public Domain
Os dois escreveram uma obra importante, Historia Naturalis Brasiliae, na qual se pode
estudar uma abrangente classificação de mais de setecentas espécies de fauna e flora,
registros etnográficos sobre os habitantes e seus costumes, textos e descrições
astronômicas de planetas e estrelas do hemisfério sul, distâncias geométricas do globo e de
longitudes. Infelizmente, esta última parte de sua obra se perdeu quase completamente.
(27).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Os trabalhos de Marcgraf não
cativam o amante da arte,
porque carecem de paixão e
talento, mas sua obra é um
estudo extraordinário da nossa
(como a chamaríamos hoje)
diversidade ambiental (30).
Imagem:Georg Marggraf/ Historia Naturalis Brasiliae, 1648/ Public Domain
Imagem:Provavelmente pintado por V Mierefeld/ João Maurício de NassauSiegen 1603-1679, foi o governador-geral das colônias holandesas no Brasil,
1637/Siegerlandmuseum de Siegen/ Public Domain
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Em maio de 1694, Nassau
deixou o Recife e voltou à
Holanda, deixando em seu
lugar uma junta de
cidadãos holandeses. Mas
as desavenças continuaram
e, o pior, enquanto isso, os
preços do açúcar
despencavam no mercado
internacional.
Após muitas escaramuças e
batalhas, entre as quais as
duas de Guararapes, em
1648 e 49, que foram
amplamente favoráveis aos
luso-brasileiros, em 1654 os
holandeses se renderam
(28).
ARTE, 2º Ano
Arte no Brasil Holandês
Fontes de pesquisa:
CALDEIRA, Jorge; CARVALHO, Flavio; MARCONDES, Claudio, GOES, Sergio. Viagem
pela história do Brasil. 2. ed. São Paulo: Cia das Letras, 1997.
MELLO, Evando Cabral. Olinda Restaurada: guerra e açúcar no Nordeste, 16301654. 2. ed. Rio de Janeiro, Editora 34, 1998.
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1994.
-IMAGENS USADAS DO SITE:
www. institutoricardobrennand.org.br
- Visita ao Instituto Ricardo Brennand http://www.tourvirtualbrasil.com.br/tour_virtual_ricardo_brennand/ricardo_bre
nnand.html
Tabela de Imagens
Slide
2
Autoria / Licença
Albert Eckhout/ Dança dos Tapuias, século 17/
Public Domain
3 Frans Jansz/ conografia de Olinda, de 1645/
Biblioteca Nacional Digital (Portugal)/Public
Domain
4A John Ogilby/ Siege holandesa de Olinda, 1671/
Public Domain
4B Provavelmente pintado por V Mierefeld/ João
Maurício de Nassau-Siegen (ou Johann Moritz
von Nassau-Siegen), 1603-1679, foi o
governador-geral das colônias holandesas no
Brasil. , 1637/ Public Domain
5 Frans Jansz. Post/Vista da Ilha de Itamaracá,
1637/ Public Domain
Link da Fonte
Data do
Acesso
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dan%C 24/04/2012
3%A7a_dos_Tapuias.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Olinda- 24/04/2012
1645.jpg?uselang=pt-br
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:33475.j 24/04/2012
pg?uselang=pt-br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:QT_24/04/2012
_Johann_Moritz_1937.PNG
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P 24/04/2012
ost__Vista_da_Ilha_de_Itamarac%C3%A1_,_1637.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cidade_ 24/04/2012
mauricia.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Emil_Ba 24/04/2012
uch_-_Porto_de_Recife.jpg
7A Baseada em desenho de Frans Post/ Vista da
Cidade Maurícia (Recife) , 1645/ Public Domain
7B Emil Bauch/ Porto do Recife, Seculo 19/ Museu
Histório e Diplomático - Palácio do Itamaraty/
Public Domain
8 Paulo Cesar/ Creative Commons - Atribuição 3.0 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Recife_Não Adaptada
_PE_%281950-1960%29-XI.jpg
24/04/2012
Tabela de Imagens
Slide
Link da Fonte
Data do
Acesso
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Recife_s
to_antonio.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Olinda_
Frans_Post.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P
ost_-_Engenho_II_%28IRB%29.jpg?uselang=pt-br
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P
ost_-_Olinda_%28MNBA%29.jpg?uselang=pt-br
24/04/2012
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Albert_Eckhout
_Mameluca_woman_circa_1641-1644.gif
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Frans_Hals__Frans_Post_%28Worcester_Art_Museum%29.jp
g
14B Frans Jansz. Post/ Paisagem Pernambucana com http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P
Rio, 1668/ Museu de Arte de São Paulo/ Public ost_Domain
_Paisagem_Pernambucana_com_Rio.jpg?uselang
=pt-br
15 Frans Jansz. Post/Paisagem, século XVII/ Museu http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P
do Estado de Pernambuco/ Public Domain
ost__Paisagem,_s%C3%A9c._XVII.jpg?uselang=pt-br
24/04/2012
9
Autoria / Licença
Fulviusbsas/ Public Domain
10 LeRoc/ Public Domain
11 Frans Jansz. Post/ Engenho, 1670/ Instituto
Ricardo Brennand/ Public Domain
12 Frans Jansz. Post/ Olinda, s.d. Óleo sobre tela,
Século 17/ Acervo do Museu Nacional de Belas
Artes, Rio de Janeiro, Brasil/ Public Domain
13 Albert Eckhout / Mulher Mameluca, entre 16411644/ Public Domain
14A Frans Hals/ Portrait of Frans Jansz, 1655/
Worcester Art Museum/ Public Domain
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
Tabela de Imagens
Slide
Autoria / Licença
Link da Fonte
16 Frans Jansz. Post/ Brazilian Landscape, 1650/
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P
Metropolitan Museum of Art Nova Iorque/ Public ost_-_Brazilian_Landscape_Domain
_WGA18184.jpg?uselang=pt-br
17 Frans Jansz. Post/ Hacienda, 1652/
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frans_P
Mittelrheinisches Landesmuseum/ Public Domain ost_-_Hacienda,_1652.JPG?uselang=pt-br
18 Albert Eckhout/Abóboras e melões/ National
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_
Museum of DenmarkL/ Public Domain
Eckhout__Ab%C3%B3boras_e_Mel%C3%B5es.jpg
19 Albert Eckhout /Mandioca/ National Museum of http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_
DenmarkL/ Public Domain
Eckhout_-_Mandioca.jpg?uselang=pt-br
20 Albert Eckhout /Melão, repolho e outros
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_
vegetais, século XVII/ National Museum of
Eckhout_DenmarkL/ Public Domain
_Mel%C3%A3o,_repolho_e_outros_vegetais.jpg?
uselang=pt-br
21 Albert Eckhout /Bananas, goiaba e outras frutas, http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_
século XVII/ National Museum of DenmarkL/
Eckhout_Public Domain
_Bananas,_goiaba_e_outras_frutas.jpg?uselang=
pt-br
22 Albert Eckhout / Abacaxi, melancias e outras
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_
Frutas (Frutas brasileiras), século XVII/ National Eckhout_1610Museum of DenmarkL/ Public Domain
1666_Brazilian_fruits.jpg?uselang=pt-br
Data do
Acesso
24/04/2012
24/04/2012
26/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
Tabela de Imagens
Slide
Autoria / Licença
Link da Fonte
23 Albert Eckhout / Índio Tarairiu (Tapuia),
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brazilia
1641/National Museum of DenmarkL/ Public
n_Tapuia.jpg
Domain
24 Albert Eckhout/ Homem Mestiço, século 17 /
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mulato
Public Domain
AE.jpg
25 Albert Eckhout/Mulher Tapuia, 1641/ National http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Albert_Eckh
Museum of Denmark/ Public Domain
out_Tapuia_woman_1641.jpg
26 Albert Eckhout/Homem Africano, 1641/ National http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_
Museum of Denmark/ Public Domain
Eckhout_painting.jpg
27A Zacharias Wagener/ Tamandua/ Biblioteca
Central de Dresden, Alemanha/
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag0
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag0 04.shtml
04.shtml
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag0
04.shtml
27B Zacharias Wagener/Caranguejo aquarela/ Museu
de Dresden, Alemanha/
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag0
http://www.raulmendesilva.pro.br/pintura/pag0 04.shtml
04.shtml
Data do
Acesso
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
24/04/2012
Tabela de Imagens
Slide
Autoria / Licença
Link da Fonte
Data do
Acesso
28A Zacharias Wagener/ Biblioteca Central de
http://www.itaucultural.org.br/viajantes/wagene 24/04/2012
Dresden,
r.html
Alemanha/http://www.itaucultural.org.br/viajant
es/wagener.html
28B Zacharias Wagener/ Insetos aquarela, 1641/
http://www.itaucultural.org.br/viajantes/wagene 24/04/2012
Biblioteca Central de Dresden,
r.html
Alemanha/http://www.itaucultural.org.br/viajant
es/wagener.html
29 George Marcgraf/ Mapa de Pernambuco
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:George 24/04/2012
incluindo Itamaracá, 1643. Parte do conjunto
_Marcgraf_cartográfico executado em 1643 para o livro de _Mapa_de_Pernambuco_incluindo_Itamarac%C3
Barléu com ilustrações de Frans Post. Acervo do %A1,_1643.jpg
Instituto Ricardo Brennand, Recife, Brasil/ Public
Domain
30 Georg Marggraf/ Historia Naturalis Brasiliae,
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Historia 24/04/2012
1648/ Public Domain
-Naturalis-Brasiliae.jpg
31 Provavelmente pintado por V Mierefeld/ João
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:QT_24/04/2012
Maurício de Nassau-Siegen 1603-1679, foi o
_Johann_Moritz_1937.PNG
governador-geral das colônias holandesas no
Brasil, 1637/Siegerlandmuseum de Siegen/ Public
Domain
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Arte no Brasil Holandês Contribuições e Influências