COLUNA COMPETÊNCIAS A SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO DE PERNAMBUCO E DE SUAS EMPRESAS PRODUTIVIDADE, UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA EXISTEM VÁRIAS DICAS QUE PODEM AJUDAR TANTO UMA EMPRESA COMO O PROFISSIONAL A SE TORNAREM MAIS PRODUTIVOS. Hoje muito se fala sobre a necessidade que o Brasil, as organizações e os profissionais têm de ser mais produtivos. Afinal, a produtividade de um trabalhador americano é cerca de cinco vezes maior do que a de um brasileiro. Na América Latina, o Brasil não está nem mesmo entre os dez países mais produtivos. Essa situação é preocupante porque a produtividade de qualquer instituição está diretamente ligada à sua capacidade de competir num mundo cada vez mais interligado. O brasileiro trabalha muito, mas produz menos que outras pessoas noutras regiões. As organizações que precisam ser mais produtivas devem investir fortemente na capacitação de sua equipe. É bom lembrar que esse investimento não deve Fábio Menezes, ser restrito à realização de cursos, mas também é sócio da TGI Consultoria em Gestão, facilitador promover visitas técnicas, participação em empresa integrante da Rede Gestão. feiras e eventos e estimular que toda oportunidade de ([email protected]) intercâmbio seja aproveitada para conhecer outras realidades e padrões de desempenho. Outro fator determinante é a qualidade do ambiente empresarial. Quando a equipe se identifica com a organização e se sente reconhecida pelo trabalho realizado, tende a produzir mais e melhor. Investimentos em tecnologia e na atualização de processos também devem permitir um trabalho mais ágil. Além disso, o incentivo à criatividade e inovação deve ser permanente, bem como a adoção de sistemas de meritocracia, uma vez que reconhece as diferenças de produção e estimula a equipe para que faça ainda mais. Não obstante, a atuação de lideranças estratégicas é fator fundamental para desenvolver equipes e comandar a mudança para uma cultura de mais produtividade. Os líderes têm a capacidade de envolver as pessoas com os principais desafios das organizações, além de estimular o sentimento de realização. Sem Fred A. Manske, executivo liderança, todas as outras iniciativas de ganho de especialista em educação de produtividade podem ser comprometidas! liderança e desenvolvimento. “O grande líder é aquele que está disposto a desenvolver as pessoas até o ponto em que elas eventualmente o ultrapassem em seu conhecimento e habilidade.” No que diz respeito ao desempenho dos profissionais, é sempre bom lembrar que a responsabilidade pela capacitação não é exclusiva das organizações, cada pessoa deve procurar se capacitar e ser mais produtiva. De forma geral, pode-se observar que um desafio comum para a maioria dos profissionais é a administração do tempo. Cada pessoa tem seu estilo, mas a experiência mostra que cuidar de um padrão mínimo adaptado de organização, priorizar as tarefas mais importantes e desenvolver a capacidade de dizer não a demandas não essenciais ou até descabidas são atitudes fundamentais. Esses cuidados permitem equacionar uma agenda cheia e um bom padrão de produtividade. Outra prática importante é a realização de reuniões de trabalho. Um discurso ainda presente no meio empresarial é que “falta tempo para fazer reunião”. No entanto, desconfio que muita gente não tem tempo porque não faz reunião produtiva! Uma reunião produtiva precisa ter os horários de início e fim respeitados, uma pauta preestabelecida, coordenação claramente definida e que mantenha o foco das discussões, além dos registros dos encaminhamentos definidos com os respectivos responsáveis. A experiência mostra que uma reunião bem-feita é uma excelente alternativa para a boa administração do tempo e, consequentemente, uma boa ferramenta para a produtividade. Isto posto, podemos concluir que não existe receita mágica para a produtividade, mas a atuação de uma liderança estratégica e a persistência na busca pela inovação para o desenvolvimento de novos padrões produtivos sem dúvida reforçam a competitividade das organizações. Em tempos de competições mundiais, uma coisa é certa: todos nós precisamos produzir bem, num padrão global, sob pena de não sobreviver em mercados hipercompetitivos. Ano 15 • nº 820 Domingo, 22.06.2014 www.redegestao.com.br Você sabia? TRANSMISSÃO DE DADOS NA COPA ULTRAPASSA 7,6 MILHÕES Os torcedores que assistiram às primeiras doze partidas da Copa do Mundo fizeram 1 milhão de telefonemas e 7,6 milhões de transmissões de dados, informou nesta terça-feira o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). As 7,6 milhões de comunicações de dados medidas, que incluem o envio de e-mails, imagens e mensagens multimídia, equivalem à transmissão de 7 milhões de fotografias com 0,55 MB em média. O tráfego foi medido três horas antes de cada partida e 2 horas depois, e se concentrou nas redes de tecnologia 3G (3,9 milhões de comunicações), a 4G (1,1 milhões) e Wi-Fi instalados nos estádios (2,6 milhões). Fonte: Info Exame (http://info.abril.com.br/) O Profissional em Foco FOLGA VERSUS TRABALHO NA COPA Em tempos de Copa do Mundo, vale a pena mencionar matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, em março de 2014, que apresenta como a razão primordial do êxito do Barcelona a maneira como lida com a formação de seus futuros atletas. A equipe espanhola investe maciçamente no treinamento de crianças. A prova disso é que possui mais de vinte campi espalhados pelo mundo, onde busca compartilhar os valores do time e criar um ambiente em que aqueles promissores talentos queiram estar e crescer. Investir na preparação é um eficiente meio de obter profissionais comprometidos e dispostos a pôr em prática os valores de uma organização. Basta ver o exemplo do Barcelona, em que a formação dos “craques corporativos” tem impacto direto no seu sucesso. Fonte: Minuto Ágilis (www.agilis.com.br) Criação Publicitária REDE GESTÃO. HÁ 15 ANOS, TRABALHANDO PELO PERNAMBUCO DE HOJE. www.redegestao.com.br Revisão