E-mail: [email protected] - Twitter: @profmigueljr - Facebook: www.facebook.com/profmigueljunior O QUE SERÁ DE 2015? O ano de 2014 foi um dos piores da história. Nunca o Brasil foi tão aviltado no exterior e a culpa foi estritamente nossa. Ano agitado, repleto de eventos importantes, como a Copa do Mundo, eleições gerais, crise econômica mundial, mapa gigante da corrupção, declarações polêmicas de políticos envolvidos em escândalos etc. A Copa do Mundo, que todo mundo achou que seria um fiasco, foi um sucesso. Ao menos fora de campo, pois dentro a Seleção Brasileira, maior detentora de títulos mundiais, passou por um vexame histórico, perdendo de 7 x 1 para a campeã Alemanha. “Gol da Alemanha” tornou-se um bordão. Nem bem esquecemos o Mensalão e já surgiu o Petrolão, muito pior do que o primeiro. Membros do governo e da direção da Petrobras usaram a maior estatal brasileira para aplicarem o maior desvio de dinheiro público da história. Os bandidos levaram quase tudo. As eleições foram uma verdadeira vergonha nacional. Os candidatos, ao invés de apresentarem propostas, digladiaram-se e tornaram as plataformas de mídia verdadeiros ringues. Ofensas pessoais, acusações e difamações aconteceram a todo instante. Dilma Rousseff, do PT, foi eleita, mas o grande vencedor foi Aécio Neves, que obteve uma expressiva votação e se prepara para o próximo pleito. 2015 é um ano de perspectivas, muitas delas pessimistas. A economia não dá sinais de melhora, a inflação não demonstra boa vontade em cair, o salário está cada vez mais desvalorizado, o superávit cai a todo tempo, perdemos a crença nos políticos e até o nosso esporte nacional, o futebol, está em crise. Creio que as expectativas não são boas. Uma avalanche de notícias ruins chegará fumegante. Os municípios estão trançando as pernas para pagar as contas. Muitas cidades estão abandonadas. Algumas do Vale do Paraíba, além de todos os problemas, ainda passam por instabilidade política, como Cruzeiro. Não se sabe ao certo se o prefeito fica, se a ex-prefeita volta, trocam-se os secretários, os diretores e nada anda. Ao povo resta trabalhar, pagar seus impostos e sofrer as consequências cos desmazelos político-administrativos pelos quais passa. O Brasil é um país com talento par ser desenvolvido, mas com a sina de ser famigerado. Lamentável! Miguel Júnior, é mestre em Linguística Aplicada pela Unitau-Taubaté, graduado em Jornalismo pela Unesp e licenciado em Língua Portuguesa pela Universidade de Barra Mansa. É professor de Cultura Regional e Brasileira, Estudos Contemporâneos e Metodologia Científica das Faculdades Integradas Teresa D'Ávila (Lorena-SP); de Língua Portuguesa, Literatura e Redação das Redes Objetivo e Salesiana; de Comunicação Integrada de Marketing e Redação Publicitária da Associação Educacional Dom Bosco (Resende-RJ).