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O QUE SERÁ DE 2015?
O ano de 2014 foi um dos
piores da história. Nunca
o Brasil foi tão aviltado
no exterior e a culpa foi
estritamente nossa. Ano
agitado, repleto de eventos
importantes, como a Copa
do Mundo, eleições gerais,
crise econômica mundial,
mapa gigante da corrupção, declarações polêmicas de políticos envolvidos
em escândalos etc.
A Copa do Mundo, que
todo mundo achou que
seria um fiasco, foi um
sucesso. Ao menos fora
de campo, pois dentro a
Seleção Brasileira, maior
detentora de títulos mundiais, passou por um vexame histórico, perdendo
de 7 x 1 para a campeã
Alemanha. “Gol da Alemanha” tornou-se um bordão.
Nem bem esquecemos
o Mensalão e já surgiu o
Petrolão, muito pior do que
o primeiro. Membros do
governo e da direção da
Petrobras usaram a maior
estatal brasileira para aplicarem o maior desvio de
dinheiro público da história.
Os bandidos levaram quase
tudo.
As eleições foram uma verdadeira vergonha nacional.
Os candidatos, ao invés de
apresentarem propostas,
digladiaram-se e tornaram
as plataformas de mídia
verdadeiros ringues. Ofensas
pessoais, acusações e difamações aconteceram a todo
instante. Dilma Rousseff, do
PT, foi eleita, mas o grande
vencedor foi Aécio Neves,
que obteve uma expressiva
votação e se prepara para o
próximo pleito.
2015 é um ano de perspectivas, muitas delas pessimistas. A economia não dá
sinais de melhora, a inflação
não demonstra boa vontade
em cair, o salário está cada
vez mais desvalorizado, o
superávit cai a todo tempo,
perdemos a crença nos políticos e até o nosso esporte
nacional, o futebol, está em
crise.
Creio que as expectativas
não são boas. Uma avalanche de notícias ruins chegará fumegante. Os municípios
estão trançando as pernas
para pagar as contas. Muitas cidades estão abandonadas. Algumas do Vale do
Paraíba, além de todos os
problemas, ainda passam
por instabilidade política,
como Cruzeiro. Não se sabe
ao certo se o prefeito fica, se
a ex-prefeita volta, trocam-se
os secretários, os diretores e
nada anda.
Ao povo resta trabalhar, pagar seus impostos e sofrer as
consequências cos desmazelos político-administrativos
pelos quais passa. O Brasil
é um país com talento par
ser desenvolvido, mas com
a sina de ser famigerado.
Lamentável!
Miguel Júnior, é mestre em Linguística Aplicada pela Unitau-Taubaté, graduado
em Jornalismo pela Unesp e licenciado em Língua Portuguesa pela Universidade
de Barra Mansa. É professor de Cultura Regional e Brasileira, Estudos Contemporâneos e Metodologia Científica das Faculdades Integradas Teresa D'Ávila
(Lorena-SP); de Língua Portuguesa, Literatura e Redação das Redes Objetivo e
Salesiana; de Comunicação Integrada de Marketing e Redação Publicitária da
Associação Educacional Dom Bosco (Resende-RJ).
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