Avaliação clínica; Avaliação laboratorial; Principais cuidados na abordagem cirúrgica a pacientes com comprometimento sistêmico; Antibioticoprofilaxia na infecção odontogênica oral; Controle pós-operatório. Avaliação pré-operatória História Médica Informação mais importante O paciente pode com segurança realizar a cirurgia? Existe alguma alteração sistêmica? Anestésicos-----resposta pós-operatória Avaliação do Paciente Infectado pelo HIV Formato padrão de registro da história e exame físico: Identificação Queixa principal e história da doença atual História médica passada História médica familiar e social Revisão dos sistemas Exame físico Exames de imagem/ radiográfico e de imagem. Queixa Principal: Representa o motivo principal que levou o paciente à consulta; Deve ser registrada com as próprias palavras do paciente; História da doença atual: História da queixa; Histórico completo e detalhado da queixa apresentada em toda a sua evolução temporal e sintomatológica História da doença atual: Valorize Ordene Aprofunde as informações... Dor: início, intensidade, duração, fatores desencadeantes, melhora ou piora... Avaliação pré-operatória A História Médica passada deve incluir: Hospitalizações e cirurgias; Doenças atuais/recentes; Medicamentos em uso; Alergias; História de uso abusivo de drogas; Revisão dos sistemas; Dados e resultados da última avaliação médica Doenças que devem ser pesquisadas: Angina; Infarto do miocárdio; arritmias; Hipertensão Doença cardíaca reumática Alterações hematológicas; Uso de anticoagulantes; Asma; Doença pulmonar obstrutiva crônica; tuberculose; Doenças que devem ser pesquisadas: Doenças sexualmente transmissíveis Hepatites Doença renal; Diabetes Uso de corticóides Alteração de comportamento Alergias, gestação e amamentação Avaliação pré-operatória Revisão dos Sistemas: de acordo com as respostas pertinentes da HMP Sistema cardiovascular; Sistema respiratório; Sistema nervoso central; Sistema gastrintestinal; Sistema geniturinário; Sistema músculo esquelético; Sistema endócrino; Pele; Cabeça e pescoço. Avaliação do Paciente Medicamentos Liste todos os medicamentos em uso (naturais, homeopáticos, ervas, suplementos nutricionais. Várias interações medicamentosas tem sido documentadas; Avaliação do Paciente Infectado pelo HIV Exame físico: Iniciar com a avaliação dos sinais vitais Registre pulso (60-100 bpm/min)e PA (120/80 mmHg) na consulta inicial; Registre pulso e PA a cada visita do paciente com hipertensão ou que esteja tomando medicamentos anti-hipertensivo; Freqüência respiratória: 16-20 resp/min Temperatura: suspeita de infecção EXAME FÍSICO OU OBJETIVO Inspeção: é a avaliação visual sistemática do paciente submetido ao exame. Palpação: Manobra que utiliza a sensibilidade tátil. Percussão: Utiliza contato físico e audição. Ex. Identificação de patologias pulpares e periodontais; identificação de cúspides e raízes fraturadas. EXAME FÍSICO OU OBJETIVO Auscultação: detectar sons normais ou anormais produzidos pelo desempenho fisiológico de vários órgãos. Olfação: identificação de odores típicos. Ex. Tumores malignos e paciente com diabetes descompensado. EXAME FÍSICO EXTRA-ORAL Observar: postura / trajar/ fáceis / biotipo / possíveis alterações de marcha / pele, etc. Porquê? Face hiperêmica do paciente hipertenso / palidez do anêmico e doente crônico; tom amarelado do ictérico / exoftamia do paciente com hipertireoidismo/ face edemaciada do doente renal. Semiologia da face: músculos / assimetria. Palpação de linfonodos. Palpação de linfonodos: Adenopatia: doença dos nódulos linfáticos. Verificar: alteração de tamanho; forma; consistência; sensibilidade; aderência a planos profundos; supuração; evolução (aguda / crônica). Movimentos mandibulares Avaliar: simetria de excursionamento dos côndilos e percepção de possíveis ruídos, sensibilidade e tumefação da área. Exame intrabucal Deve ser: sistemático/ ordenado/ completo. Boa iluminação Mesa clínica Avaliação do estado de saúde bucal. II- avaliação laboratorialExames complementares Fornecem subsídios indispensáveis para o estabelecimento do diagnóstico definitivo Importante para a elaboração do prognóstico, planejamento terapêutico e proservação do paciente. Associação entre a clínica e o laboratório Quais exames solicitar? Procedimentos cirúrgicos no consultório Sob anestesia local Procedimentos cirúrgicos No hospital sob anestesia Quais exames solicitar? Procedimentos cirúrgicos no consultório sob anestesia local Hemograma completo; Avaliação da hemostasia; HIV? Quais exames solicitar? Procedimentos cirúrgicos no hospital sob anestesia local e sedação venosa ou anestesia geral Hemograma completo; Avaliação da hemostasia; HIV? Hepatites A/B? Glicose Prova de função renal; Prova de função hepática; EAS- Urina- elementos anormais e sedimentos; Radiografia de tórax- PA e perfil; Eletrocardiograma e risco cirúrgico Avaliação do Paciente Hemograma inclui: Contagem de células brancas – leucócitos, vermelhas – hemácias; Hemoglobina; Hematócrito; Plaquetas. Avaliação do Paciente Hemograma Isto é importante porque: Detectar anemias e leucopenias Os resultados podem indicar susceptibilidade a infecção e sangramento; Hemograma ●Série branca: leucócitos Neutrófilos / monócitos = fagocitose Linfócitos e plasmócitos = anticorpo Eosinófilos e basófilos = processos alérgicos Série Branca Percentagem % Total de leucócitos Neutrófilos -Metamielócitos -Bastonetes -Segmentados Eosinófilos Basófilos Linfócitos Monócitos Plasmócitos 50 a 70 0-1 3–6 40 – 63 1-4 0 – 0,5 20 – 30 4–8 0 Número por mm3 5000 a 10000 3000 - 7000 0 – 100 150 – 600 2000 – 6300 50 – 400 0 – 50 1000 – 3000 200 – 800 0 Leucócitos ●Leucocitose ●Leucopenia ●Desvio á direita ●Desvio à esquerda Avaliação do Paciente Neutropenia Normal:neutrófilos-4.500–10.000 cels/mm3 Moderada: 2.500-4.500 cels/mm3 Severa: abaixo de 1.000 cels/mm3 Profilaxia: indicada com neutrófilos < 500 cels/mm3 Avaliação do Paciente Hemácias Anemia Diminuição de hemácias ou Hgb – Normal = 4,5 – 5,5 x 10 6 cels/mm3 Avaliação do Paciente Hemoglobina Hemoglobina – carreia oxigênio nas hemácias diminuição de Hgb significa menor capacidade para oxigenação. Homens: 12 – 16 g/dl Mulheres: 14 – 18 g/dl Causas para diminuição de Hgb: Diminuição da produção de hemácias; Produção dificultada. Avaliação do Paciente Hematócrito É a percentagem de hemácias no volume de sangue total. Normal – 37% - 54% Indicação de anemia e especialmente deficiência de vitamina de B12. Cirurgia eletiva: 11 de hemoglobina e 3000 de hemácias Avaliação do Paciente Contagem de Plaquetas Normal: 150,000 – 400,00 cels/mm3 Trombocitopenia:Diminuição da contagem de plaquetas; 100 – 140.000 cels/mm3; > 50- 60.000 cels/mm3 adequada para tratamento dentário de rotina incluindo extrações simples; < 20,000 sangramento espontâneo; Trombocitopenia está associada com hematoma e petéquias em pele e mucosa. Avaliação de Hemostasia ●Contagem de plaquetas ●Tempo de Sangramento ●Tempo de protrombina ●Tempo de tromboplastina parcial Plaquetas ●Contagem de plaquetas: Avaliação quantitativa: 150.000 a 400.000 por mm3 de sangue ●Tempo de sangramento: 1 a 3 min. Mede a função plaquetária em conjunção com a função dos pequenos vasos Tempo de Protrombina ● Mede o mecanismo extrínseco da coagulação Protrombina é uma glicoproteina vitamina Kdependente produzida pelo fígado, necessária Para formação de coágulo de fibrina Tempo de Protrombina ●Varia entre 12 a 14 segundos ●Sistema extrínseco: fatores II, V, VII, X ●É alterado por deficiência adquiridas ●Deficiência de vitamina K e doença hepática e uso de anticoagulante Tempo de Protrombina International Normalized Ratio (INR)• Melhora a avaliação do TP no monitoramento dos pacientes que fazem uso de anticoagulante. • O INR padroniza a taxa de TP por permitir que todos os reagentes de Trombolastina possa ser comparado a uma tromboplastina padrão fornecida pela Organização Mundial de Saúde. • TP > 30 segundos- risco de hemorragia • INR > 3.0 – reduzir a dose de anticoagulante para procedimentos cirúrgicos. Tempo de Tromboplastina Parcial ●Mede o mecanismo intrínseco Tempo de Tromboplastina Parcial ●Deficiência dos fatores VII, IX, XI e XII ●Terapia com heparina e uso de anticoag ●Tempo normal: 45 – 60 seg Avalia deficiência congênita Bioquímica Sangüínea * Glicemia: * Teste de tolerância à glicose * Proteínas totais * Provas de função hepática •Provas de função renal •Cálcio •Fósforo •Fosfatase alcalina Quadro 2: Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos. Categorias Jejum* 2 h após 75g glicose Casual** Glicemia de jejum alterada > 110 e < 126 < 140 Tolerância à glicose diminuída Diabetes mellitus < 126 e >= 140 >= 126 e < 200 ou > 200 ou >= 200 (com sintomas clássicos)*** O jejum é definido como a falta de ingestão calórica de no mínimo 8 horas. ** Glicemia plasmática casual é definida como aquela realizada a qualquer hora do dia, sem observar o intervalo da última refeição. *** Os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e perda inexplicável de peso. Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes Avaliação do Paciente Provas de função hepática: AST (aspartato transaminase) , ALT (Alanina transaminase) Transaminases não-específicas, Freq. elevada na doença hepática aguda, Elevação acentuada pode indicar diminuição da função hepática, Pacientes podem ter tendências a hemorragia, O metabolismo das drogas pode estar comprometido Provas de Função Hepática •Transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) (Aspartato aminotransferase/aspartato transaminase) (8-20 U/L) ●Transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) (Alanina transaminase) M=4-35 e H=7-46 U/L ●Bilirrubinas: produto da desintegração da hemoglobina Bilirrubinas totais: 0,2 a 1,0 mg/dl Bilirrubinas direta: 0,1 a 0,4 mg/dl Bilirrubinas indireta: 0,1 a 0,6 mg/dl Significado das enzimas hepáticas Lesão celular AST-TGO: doença hepática; infarto agudo do miocárdio; pancreatite, infarto renal; ALT-TGP: especificidade aumentada para lesão hepática Bilirrubina total: icterícia Bilirrubina indireta: doença hepatocelular Bilirrubina direta: obstrução do fluxo biliar Provas de Função Renal ● Nitrogênio ureico do sangue: 6-20mg/dl ● Creatinina: valores normais: 0,7 a 1,4 mg/dl • Produtos do metabolismo protéico e muscular excretados pelos rins; • A elevação desses compostos indica uma severa diminuição da função glomerular ou tubular. • Uréia: valores normais: 20 a 45 mg/dl •Clearance de creatinina- exame mais sensível Exame de urina (EAS) Aponta a presença de infecções do aparelho urinário e presume o estado funcional dos rins; Macroscópico Bioquímica Microscópico Exame radiográfico de tórax e eletrocardiograma PA Perfil Permite evidenciar as patologias torácicas capazes de interferir no bom andamento da anestesia e da cirurgia. Eletrocardiograma: registro das atividades elétricas do coração que fornece informações significativas sobre o funcionamento cardíaco Risco cirúrgico. A quem solicitar? O paciente pode suportar o procedimento? Existe risco? Qual a gravidade? Qual o preparo para minimizar ou eliminar os riscos? Consultório ou hospital? Abordagem cirúrgica de pacientes com comprometimento sistêmico Solicitação do risco cirúrgico: ao clínico e cardiologista Informações necessárias: Identificação do paciente, descrição sucinta do procedimento cirúrgico, informando tempo aproximado de cirurgia, previsão de sangramento, e tipo de anestesia. Classificação do estado de saúde do paciente (Sociedade de anestesiologiaASA) ASA I: Paciente saudável; ASA II: Paciente com doença sistêmica moderada ou significante fator de risco; ASA III: Paciente com doença sistêmica séria não incapacitante; ASA IV: Paciente com séria doença sistêmica com risco de vida; ASA V: paciente moribundo; ASA VI: Paciente com morte cerebral declarada cujo órgãos serão removidos para doação. ASA/ GRAU DESCRIÇÃO DO PACIENTE EXEMPLOS CLÍNICOS CONDUTA Paciente saudável. Nenhum distúrbio orgânico, psicológico, ou psiquiátrico. O tratamento é para uma desordem local Cuidados de Rotina. Sem alterações. II Paciente com doença sistêmica moderada e compensada Hipertensão essencial compensada, obesidade acentuada, distúrbio psiquiátrico Cuidados de Rotina. Limitar o tempo do procedimento. Controle da Ansiedade III Paciente com doença sistêmica severa mas não incapacitante. O paciente está compensado mas exige cuidados. Diabetes Mellitus severa, Doença cardíaca congestiva, Doença pulmonar Obstrutiva Crônica. Evitar procedimentos complexos e longos. Controle rigoroso da Ansiedade. IV Paciente com doença sistêmica severa com risco de vida Infarto agudo do miocárdio recente, insuficiência hepática, renal ou pulmonar avançada Cuidados apenas de Urgência e Emergência para o controle da dor e/ou infecção. Tratamento em ambiente hospitalar V Paciente moribundo, onde é esperado o óbito em 24 horas, com ou sem tratamento Sangramento interno incontrolável, progressão rápida da insuficiência cardíaca com falência renal Somente cuidados para a manutenção da vida. I De acordo com a classificação do estado físico (ASA) o dentista , junto com o médico do paciente, podem decidir se o tratamento necessário poderá ser realizado com segurança no consultório ou necessitará de ambiente hospitalar. Avaliação do Paciente Profilaxia Atb Indicada quando: Neutrófilos < 500 cels/mm3; De acordo com a AHA se o paciente tem problemas cardíacos/válvulas; Pacientes usando cateter; Paciente em hemodiálise. Endocardite Bacteriana Regime profilático para tratamento dentário: Agente Regime Amoxicilina: Adultos: 2.0 g; crianças: 50mg/kg via oral 1 h antes do procedimento Situação Profilaxia padrão Pacientes intolerantes à medicação oral Pacientes alérgicos à penicilina Ampicilina: Adultos: 2.0 g /Crianças: 50 mg/kg IM ou EV 30 min. antes do procedimento. Clindamicina : ou Cefalexina/cefadroxil: ou Azitromicina/Claritromicina : Adultos: 600 mg; Crianças: 50mg/kg via oral 1 h antes do procedimento Adultos: 2.0 g; crianças: 50mg/kg via oral 1 h antes do procedimento Adultos: 500 mg; crianças: 15 mg/kg via oral 1 h antes do procedimento Endocardite Bacteriana Regime profilático para tratamento dentário: Situação Agente Pacientes alérgicos Clindamicina : à penicilina e intolerantes à medicação Por via oral: ou Cefazolin * * Regime Adultos: 600 mg; Crianças: 20mg/kg ** EV 30 minutos antes do procedimento Adultos: 1.0 g Crianças: 25 mg/kg IM ou EV 30 minutos antes do procedimento Cefalosporina não deve ser usada em indivíduos com reação de hipersensibilidade do tipo imediata (urticária/ angioedema, ou anafilaxia) à penicilina. ** A dose total para criança não deve exceder a dose de adulto. IM= intramuscular EV= endovenosa Controle pós-operatório: Instruções pós-operatórias Instruções oralmente e por escrito Para o paciente e acompanhante Problemas mais comuns e seu controle Linguagem clara e simples Telefone para contato Controle do sangramento Previsão de sangramento por 24 horas 1º passo – Compressão com gaze úmida Controle do sangramento Não fumar por 12 horas Não sugar líquidos de canudo Não ficar cuspindo Cabeça em plano mais elevado que o corpo (Adverter sobre sangramento noturno) Em caso de persistência ou retorno morder gaze novamente por 1 hora Controle do sangramento Evitar esforço físico – 24 horas Evitar conversação por 3 ou 4 horas Orientar sobre possíveis ocorrências (equimose/hematoma, saliva sanguinolenta...) Sangramento prolongado Sangramento vermelho brilhante Formação de coágulos grandes Retornar para atendimento Edema Pico em 48 a 72 horas Início da regressão entre o 3º e 4º dia Persistência do edema e sinais flogísticos – indicativo de infecção pós-operatória Gelo local – 20 minutos com e 20 sem gelo A partir do 3º dia – aplicar calor Observar variação postural durante o dia Edema X Infecção Trismo Inflamação envolvendo os músculos da mastigação Trismo Exodontia de terceiros molares (difusão do edema pelos músculos) Trismo Múltiplas injeções anestésicas (pterigoideo medial – bloqueio da n. alveolar inferior) Dieta Líquida hipercalórica fria/gelada e de grande volume – 12/24 horas* (*Mais dias dependendo da extensão do trauma) Dieta normal assim que possível Receio de dor = “jejum” Prevenir o aparecimento da dor Dieta Pacientes diabéticos – terapia insulínica e dieta normal mais precoce Procedimentos menores e menos traumáticos Higiene bucal Higiene adequada Melhor cicatrização Evitar trauma local risco de sangramento e dor Associar outros recursos à escovação (Bochechos delicados) Dor pós-exodôntica Geralmente leve a moderada Pico nas primeiras 24 horas Persistência por cerca de 2 dias 1ª dose antes do término do efeito anestésico Controle do desconforto e da dor pós-operatória Ver expectativa de dor do paciente Instruções sobre o uso de analgésicos Controle da dor ‡ eliminação do incômodo doloroso Prescrição clara Controle da infecção Seguir os princípios de cirurgia Avaliar alterações sistêmicas (diabetes, imunossupressão....) Optar em fazer profilaxia antibiótica * Avaliar necessidade de manutenção no pós-operatório Acompanhamento pós-operatório 1 semana Retornar antes caso necessário Complicações mais comuns Persistência da dor Sangramento / Hemorragia Alveolite Infecção Profissional acessível Orientações claras Prevenção e a resolução de praticamente todos os problemas