REINO PROTISTA Parte 2 LOCOMOÇÃO Locomoção flagelar Emergem do reservatório Presença de bastão paraxonemal Dois flagelos Bodonídeos (vida livre) Dois flagelos Anterior para locomoção Posterior arrastado para atrás e parcialmente preso ao corpo. Tripanossomos (parasitas) Flagelo anterior desenvolvido e posterior reduzido ao corpo basal Flagelo anterior arrastado para atrás e conectado à membrana celular Quando o flagelo bate, a membrana celular é levantada e se parece com uma membrana ondulante O movimento flagelar começa na extremidade do flagelo (contrariamente ao movimento flagelar de todos os flagelados) NUTRIÇÃO Heterótrofos Bodonídeos (Bodo sp) >>> vida livre >>> capturam alimento particulado (Bactérias) com o flagelo citostoma Vacúolos alimentares endocitose Citofaringe (microtúbulos) Tripanossomos (Trypanosoma e Leishmania) Pouco conhecido o mecanismo de alimentação Alguns com complexo citóstoma-citofaringe para ingerir proteínas Englobadas por vacúolos alimentares por pinocitose Microfagocitose na base do flagelo REPRODUÇÃO E CICLO DE VIDA Reprodução assexuada por fissão binária Evidencias genéticas de reprodução sexuada porém não comprovada Cromossomos não podem ser identificados durante a divisão do núcleo Ciclo de vida dos tripanossomos complexo, envolvendo no mínimo um hospedeiro Tripanossomos monóicos >>>> um hospedeiro (artrópodes e anelídeos) Tripanossomos heteróicos >>>> mais de um hospedeiro sangue de vertebrados Trato digestivo de invertebrados hematófagos - Tripanossomos a forma celular varia em alguns ciclos de vida - Amastigota (A): flagelo reduzido (Leishmania tropica) - Promastigota (C): flagelo livre anterior, cinetoplasto e cinetossoma anterior (Leptomonas muscarus) Usam o flagelo para se ancorar no intestino das moscas - Epimastigota (B): flagelo livre anterior, cintetossoma central (Chritida) - Opistomastigota (D): flagelo livre anterior, cinetoplasto e cinetossoma posterior (Herpetomonas) -Tripomastigota (E): flagelo ligado a membrana, membrana ondulante, cinetoplasto e cinetossoma anterior (Trypanossoma cruzi) Ciclo de Trypanosoma cruzi - Dois hospedeiros Barbeiro Homem O Trypanosoma cruzi apresenta diferentes formas ao longo do seu ciclo de vida, tais como: Epimastigotas: formas que se reproduzem no intestino do barbeiro e não são infectantes para o homem Tripomastigotas metacíclicos: encontrados na porção posterior do intestino (reto) do barbeiro. São eliminados junto com as fezes e são infectantes para o homem Amastigotas: formas encontradas dentro das células de pessoas infectadas Tripomastigotas sanguíneos: encontrados no sangue de pessoas infectadas SINTOMATOLOGIA DA DOENÇA DE CHAGAS -Duas fases aguda (infecção e disseminação do protozoários) crônica (reprodução sistêmica no organismo) -Freqüentemente assintomática - pode apresentar febre - Chagoma >>>>>>> Sinal de Romaña-Mazza - Evolução de ate 15 anos - 30 % dos casos >>>>> cardiomegalia (coração de boi) - Não tem cura - Controle e prevenção das moradias para controlar o vetor e fiscalização dos bancos de sangue OUTRAS DOENÇÃS POR TRIPANOSSOMOS - Trypanosoma gambiense e T. rhodensiense Doença-do-sono Vetor: mosca tse-tse 65.000 mortos/ano - T. brucei Nagana Vetor: díptero Fatal para gado -Leishmania spp Leishmaniose (antropozoonose) Vetor: biriguis ou mosquito-palha (díptero) 1.000 mortos/ano FICHA DIAGNÓSTICA DO FILO KINETOPLASTIDA Forma mantida por película de microtúbulos interconectados Presença de dois flagelos com bastões de sustentação. Nos bodonídeos, ambos flagelos com axonemas; nos tripanossomos só um flagelo com axonema. Mitocôndria única e alongada com crestas dicoides, e concentrações de DNAm (o cinetoplasto) Núcleo único. Reprodução assexuada por divisão binária longitudinal Espécies com ciclos de vida complexos, com diferente formas celulares Sem plastídios e carboidratos de reserva Espécies de interesse clinico Filo Alveolata Subfilo Dinoflagellata Subfilo Ciliophora Subfilo Apicomplexa (Sporozoa) Sistema alveolar de membranas Seqüências similares de DNA ribossômico Filo Alveolata Subfilo Dinoflagellata Subfilo Ciliophora Subfilo Apicomplexa (Sporozoa) 4000 espécies Maioria solitários (colônias filamentosas) marinhos e água doce 90 % planctônicos, endossimbiontes Metade fotossintéticos >>>>> produtores primários Forma mantida por uma película Vesículas alveolares sob a membrana Alvéolos preenchidos com celulose Atecados ou nus Noctiluca Tecados ou encouraçados (placas de celulose) Ceratium LOCOMOÇÃO Maioria possuem dois flagelos Flagelos com bastão paraxonemal Flagelos em sulcos Flagelo transversal >>>> sulco transversal >>> CÍNGULO ou CINTURA uma fileira de pelos Movimentos natatórios rotacionais (pião) Flagelo longitudinal >>>>>> sulco longitudinal >>>> SULCO Duas fileiras de pelos Propulsão da célula para frente Tecados >>>>> epiteca e hipoteca Atecados >>>> epicone e hipocone OSMORREGULAÇÃO Espécies de água doce e algumas marinhas sistema de túbulos com membranas duplas PÚSULAS Poro na base do flagelo longitudinal NUTRIÇÃO Heterotrofia ou autotrofia em ausência de luz heterotrofia Heterótrofos obrigatórios (carecem de cloroplastos) Maioria saprófagos detritívoros predadores Noctiluca >>>> boca celular permanente (citóstoma) Rodeada por extrussomos (igual Ciliophora) Tricocistos (defesa e captura) Mucocistos (fixação e captura) Toxicistos (defesa e captura) Autotróficos Cloroplastos com três membranas (origem endossimbiótica) Tilacoides em pilhas de três Alguns com estigmas ou manchas pigmentadas Pigmentos fotossintéticos >>>> clorofiila a e c, ficobilinas, β-caroteno Xantofila exclusiva >>>> peridinina Mascaram os pigmentos de clorofila e dão a característica coloração dourada ou marrom Reservas alimentares em forma de amido ou óleo HABITAT Vida livre ou endossimbiontes Zooxantelas >>>> corais Carecem de flagelos no interior do hospede Palmela (bola nua) 30.000 zooxantelas/mm3 de coral Mares vermelhas “blooms” biolumenescência Noctiluca 10 – 100 milhões de dinoflagelados por litro de agua Cores diversos (laranja, rosado, amarelo) Noctiluca TOXINAS Dinoflagelados de maré vermelha >>>>> tóxicos neurotoxinas Saxitoxina (Gymnodinium, Alexandrium) >>> Envenenamento paralisante por frutos do mar (PSP) 300 mortes Brevetoxina (Gymnodinium breve) >>> Envenenamento tóxico por frutos do mar (NSP) Pfiesteria piscicida (“célula do inferno”) Ciguatera REPRODUÇÃO -Dinoflagelados tem três aspectos incomuns: 5 a 10 vezes mais DNA que a maioria das células eucariontes Ausência de histonas Cromossomos permanecem condensados e nucléolo permanece intacto durante a interfase e mitose. -Maioria passa a maior parte como células haplóides - Reprodução assexuada por fissão binária tecados Cada filha fica com parte das placas Cada filha forma a teca completa REPRODUÇÃO SEXUADA FICHA DIAGNÓSTICA DO FILO DINOFLAGELLATA Forma mantida por película de vesículas alveolares Alvéolos podem estar preenchidos com celulose. Presença de dois flagelos com bastões de sustentação. Um transversal e um longitudinal. Flagelos orientados por sulco transversal (cíngulo) e longitudinal (sulco) Mitocôndrias com crestas tubulares Núcleo com cromossomos permanentemente condensados, sem histonas Reprodução assexuada por divisão binária longitudinal Reprodução sexuada ocorre em alguns. Fotosintéticos com clorofila a e c e xantofilas do tipo peridinina. Cloroplastos com três membranas e tilacoides em pilha de três. Sistema único de púsulas para osmorregulação, excreção e flutuação. Filo Alveolata Subfilo Dinoflagellata Subfilo Ciliophora Subfilo Apicomplexa (Sporozoa) 12.000 espécies Maioria solitários marinhos, água doce e solos úmidos livres ou fixos Heterótrofos (1/3 ecto ou endossimbiontes ou parasitas) Forma do corpo sistema alveolar Camada fibrosa >>>> epiplasma ou córtex Maioria nús, alguns com lóricas Tintínidos Maioria assimétrica, alguns radialmente simétricos Prorodon LOCOMOÇÃO cilios >>>>> em fileiras Ciliatura somática cinetias Ciliatura oral cilios simples (únicos) Prorodon cilios compostos (agrupados) membranelas Cirros Euplotes Protozoários mais rápidos (0,4-2mm Ondas metacronais (fileira de dominó) Paramecium >>> reação de evitação Stylonychia NUTRIÇÃO Extrussomos >>>> vacúolos secretores especializados Tricocistos (defesa e captura) Toxicistos (enzimas paralisantes e digestivas) Mucocistos (secreção de muco, adesão de presas e formação de cistos) Vida livre >>>>> detritívoros, bacterívoros, herbívoros ou predadores Suspensívoros e filtradores 15 % parasitas Citostoma e citofaringe >>>> vacúolo alimentar Vestíbulo >>> cavidade pré-oral com cílios simples Euplotes Cavidade bucal ou peristômio >>> com cílios compostos Paramecium Suctoria >>>> ciliados sésseis, sem cilios Tentáculos com haptocistos Acineta DIGESTAO local fixo de exocitose >>>> citoprocto excreção por vacúolos contrateis DIMORFISMO NUCLEAR Heterocariose >>>> dois tipos de núcleos Macronúcleo ou núcleo vegetativo com genes que codificam as atividades metabólicas) 1 a muitos poliplóides Micronúcleo (inativo, exceto na divisão celular com copia mestre do genoma) 1 a 20 diplóides Formas diversas (feijão, oval, bastão, etc) REPRODUÇÃO Clonal >>>>> fissão binária transversal Alguns sésseis por brotamento (Vorticella) Paramecium REPRODUÇÃO SEXUADA Conjugação >>> entre dos células ou conjugantes De cada conjugação se obtém quatro células filhas FICHA DIAGNÓSTICA DO FILO CILIOPHORA Forma mantida por película de vesículas alveolares e epiplasma Locomoção por cílios Mitocôndrias com cristas tubulares Dois tipos de núcleos: micronúcleo diplóide e macronúcleo poliplóide Reprodução assexuada por divisão binária transversal Reprodução sexuada por conjugação Sem plastídios, heterótrofos Alveolata Subfilo Dinoflagellata Subfilo Ciliophora Subfilo Apicomplexa (Sporozoa) 5000 espécies Todos parasitas, intra ou extracelulares maioria de vertebrados (malária) Haploides Caracterizados pela presença do complexo apical Prende a parasita em uma célula hospedeira Forma do corpo >>>>> alvéolos película Microtúbulos do complexo apical Proteínas de revestimento ≈ Trypanosoma 150 genes que codificam ≠ versões Carecem de cilios, flagelos (microgametas) ou pseudópodes Locomoção por ondulações da película Alimentação por poros alimenticios ou micróporos (um ou mais) Exocitose por local fixo (posterior) Complexo apical (anterior) Conoide anterior (elementos fibrilares em espiral) 2 aneis polares 2-20 roptrias (secretam enzimas proteolíticas) Numerosos micronemas (túbulos de sustentação) REPRODUÇÃO Assexuada Fissão binária Fissão múltipla Endopoligenia Sexuada >>> união de gametas haplóides Podem ser flageladas Ciclo dominante haploide isogametas anisogametas Gamogonia (fase sexuada) Esporogonia (fase formadora de esporos) Fase de crescimento Homogenético (envolve um hospedeiro) Gregarinas Heterogenético (envolve mais de um hospedeiro) Plasmodium CICLO HETEROGENÉTICO DO Plasmodium falciparum MALARIA FICHA DIAGNÓSTICA DO FILO APICOMPLEXA Forma mantida por película de vesículas alveolares e microtubulos do complexo apical Com sistema único de organelas anterior >> complexo apical Ausência de cílios, flagelos e pseudopodes Mitocôndrias com cristas vesiculares Núcleo único vesicular Reprodução assexuada por divisão binária, múltipla e endopoligenia Reprodução sexuada gamética Meiose única após formação do zigoto Sem plastídios, heterótrofos parasitas