UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Prof. Paulo Jorge Sarkis Reitor Prof. Clóvis Silva Lima Vice-Reitor Prof. Baltazar Schirmer Pró-Reitor de Graduação Adm. Alberi Vargas Pró-Reitor de Administração Prof. João Luiz de Oliveira Roth Pró-Reitor de Assuntos Estudantis Prof. Ailo Valmir Saccol Pró-Reitor de Extensão Prof. Roberto da Luz Júnior Pró-Reitor de Planejamento Prof. Carlos Leite Maciel Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Adm. José Horlando Rocha Martins Pró-Reitor de Recursos Humanos Prof. Isaias Salim Farret Chefe de Gabinete O Projeto Político-Pedagógico da Universidade Federal de Santa Maria foi aprovado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em reunião realizada em 12.12.2000. Processo N. 23081.014136/2000-58 Parecer N. 029 de Dezembro de 2000 – CEPE Parecer N. 082 de Dezembro de 2000 - CLN APRESENTAÇÃO Com o objetivo de definir princípios para orientação das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal de Santa Maria, a instituição elaborou, neste ano de 2000, um Projeto PolíticoPedagógico. A concepção do documento ocorreu de modo a permitir contemplar, de modo mais amplo possível, os interesses prioritários de todos os segmentos da Universidade, bem como suas expectativas de diálogo produtivo e renovador com a sociedade. Para articular a comunidade universitária, foi estudado e desenvolvido um texto base na Pró-Reitoria de Graduação. A partir de maio, foi incentivada a discussão ampla, através do envio de um documento de referência a todas as unidades e de sua disponibilização na home page da UFSM. Foi motivada a discussão por parte de alunos, funcionários e professores, bem como buscou-se a contribuição da comunidade. Entre maio e novembro deste ano, foram recebidas manifestações, sugestões e críticas. Após uma sistematização, foi feito um novo estudo do material por membros de diversas unidades da instituição, procurando o atendimento de prioridades coletivas. O empenho em contemplar, na medida mais ampla possível, todos os envolvidos em suas ações, tem como resultado o presente documento. O processo representou, em termos históricos, para a instituição, além de um trabalho de articulação de segmentos e discussão ampla, uma auto-avaliação fundamental. As perspectivas traçadas foram definidas em razão do debate sobre problemas vividos no passado e no presente, e da necessidade de encaminhamentos práticos e racionais de flexibilização de procedimentos e adequação de posturas acadêmicas às expectativas da própria comunidade. A Universidade está consciente de que seu papel não é apenas receber demandas da sociedade, nem apenas dialogar com ela. Seu papel é propriamente constitutivo e estruturador. Ao produzir, discutir e difundir conhecimento, ela contribui para transformações sociais. Suas orientações institucionais estão associadas às suas expectativas de participação consciente na mudança social. Confiamos que a sociedade seja cada vez mais capaz de integrar forças dedicadas ao benefício coletivo, afirmando a importância da ética e da capacidade de reflexão sobre problemas sociais. Reforçamos assim através deste documento a compreensão da Universidade como instituição capaz de cumprir responsabilidades e fomentar transformações. Desejamos contribuir para a sustentação de prioridades e o enfrentamento de desafios, com senso de empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre nossas próprias ações, avaliando resultados e perspectivas. Paulo Jorge Sarkis, Reitor. INTRODUÇÃO O Projeto Político-Pedagógico da Universidade Federal de Santa Maria está dividido em quatro unidades. A primeira parte do documento, "PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: ELEMENTOS FUNDAMENTAIS”, consistem em uma exposição geral que pretende, sinteticamente, indicar desafios colocados para a instituição no que se refere às suas relações com o contexto em que se situa, formular princípios que regem as diretrizes conceituais de reflexão sobre educação superior no presente documento, discutir elementos referentes à política administrativa da Universidade, e apontar caminhos para consolidar uma concepção de ensino superior humanizado, pautada na ética e na interação com a sociedade. A segunda parte do documento, "ESTRATÉGIAS REFERENTES ÀS CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DE PROPOSTAS", é composta de quatro segmentos, em que são apresentadas estratégias que permitem colocar em prática orientações fundamentadas conceitualmente na parte anterior. As ações indicadas são de responsabilidade de diversas unidades administrativas da instituição, e estão voltadas para o atendimento de prioridades na qualificação dos alunos e o aprofundamento das relações entre a vida universitária e as demandas sociais. Os segmentos se referem a: projetos político-pedagógicos de cursos, currículos e avaliação institucional; incentivo à pesquisa e à extensão; condições para a formação continuada; universidade, sociedade e humanização. A sua terceira parte, "PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSO", está dividida em três unidades. "Princípios Orientadores" consiste em uma relação de cinco princípios gerais, referentes à concepção filosófica e pedagógica que deve presidir a elaboração de currículos de cursos. Sob forma esquemática, são sintetizados elementos orientadores da política curricular, em consonância com a fundamentação teórica exposta na unidade anterior. "Pontos a Trabalhar" estabelece oito tópicos de referência para reflexão, fundamentais para a definição de concepções filosóficas, políticas e administrativas de cursos. A relação propõe, em coerência com as unidades anteriores, uma pauta de trabalho, com o fim de que cada curso, ao formular e defender um projeto político-pedagógico, racionalize suas perspectivas de trabalho, incluindo aspectos fundamentais para sua sustentação e avaliação. "Estrutura" apresenta, em uma série de itens, uma forma de índice, correspondente à organização formal que os elementos referentes ao Curso devem receber no Projeto Político-Pedagógico de Curso. Ao elaborar seu Projeto específico, o Curso deve considerar os "Princípios Orientadores", tendo em vista as especificidades de sua área; reunir, articular e interpretar dados indicados em "Pontos a Trabalhar", de modo a obter clareza na formulação de seus problemas e suas intenções. A reflexão prévia, orientada or essas duas unidades, deve resultar na formulação dos elementos indicados na "Estrutura". A existência de um Projeto Político-Pedagógico de Curso é importante para estabelecer referências de compreensão do presente, e de expectativas futuras. Nesse sentido, é importante que, ao realizar atividades de avaliação institucional de seu funcionamento, o Curso leve em conta os tópicos indicados em "Princípios Orientadores", tenha condições de discutir publicamente os aspectos enumerados em "Pontos a Trabalhar", e consiga assim reconhecer na construção de seu Projeto Político-Pedagógico a expressão de sua identidade e de suas prioridades. Como quarta parte, acrescentamos a Resolução que dispõe sobre este Projeto Político-Pedagógico Institucional, propondo diretrizes, regulamentações e encaminhamentos para as perspectivas de ação na Universidade, tendo em conta as suas condições de trabalho e seus horizontes de transformação. A Resolução contempla demandas prioritárias, integra temas fundamentais em um conjunto de orientações articuladas, e incentiva a interação entre os diversos segmentos da instituição. Entre a Resolução e as três partes anteriores existe uma continuidade, no sentido de que as reflexões, os encaminhamentos e as regulamentações são expressões de uma linha de trabalho voltada para a sustentação ética e racional das decisões administrativas. O Projeto Político-Pedagógico da UFSM consiste em uma formulação institucional, contemplando interesses referentes ao conjunto da comunidade acadêmica. Cada curso, especificamente, deve valorizar os princípios de trabalho construídos em sua experiência, avaliar as possibilidades de superação de fronteiras, implementar ações de qualificação de seus cursos, e ter presentes as demandas prioritárias da sociedade. Para cumprir esses objetivos, cabe estabelecer seu próprio projeto político-pedagógico, centrar esforços na consolidação de uma grade curricular consistente, desenvolver estratégias práticas de qualificação dos alunos, e manter um programa de avaliação institucional sistemático. A primeira unidade deve servir como referencial conceitual relativo a esses objetivos. As unidades "Estratégias referentes às condições de implementação prática de propostas" e "Projeto político-pedagógico de curso" devem servir como orientações práticas de trabalho. A Resolução sistematiza e regulamenta os elementos apresentados. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: A possibilidade de consolidar as atividades da Universidade Federal de Santa Maria, no que se refere à função social de seu desempenho em ensino, pesquisa e extensão, depende, cada vez mais, de uma definição clara de seu papel como instituição pública. Em um contexto em permanente transformação, o processo de modernização do país, com o avanço da qualificação em tecnologia, tem convivido face a face com o aumento da complexidade das relações sociais. Desigualdade e tensões têm caracterizado a sociedade brasileira, exigindo das instituições públicas o comprometimento com o bem coletivo. As enormes proporções da pobreza tornam necessários projetos coletivos dotados de sustentação ética e racional. As incertezas que surgem, quando são avaliadas estratégias para a superação da desumanidade historicamente estabelecida, são resultantes da percepção da complexidade dos problemas vividos no contexto com o qual a Universidade interage. Essas incertezas merecem tanto mais atenção quanto mais tomamos consciência das responsabilidades diretas e indiretas associadas às tomadas de posições diante dos problemas com que nos defrontamos. As concepções de conhecimento que podem permitir à Universidade cumprir sua função social, necessariamente, devem levar em conta a intenção de propor visões da realidade que não sejam unívocas ou unilaterais. A possibilidade de convivência de posições diferentes, perspectivas variadas, é fundamental para a formação de conhecimento, com ponderação e rigor. O questionamento que surge com a comparação entre diferentes posições é fecundo para a renovação de idéias e o aumento da clareza quanto aos potenciais inerentes a diferentes procedimentos de reflexão. Um conhecimento com pretensão de verdade absoluta deve resultar em distorção. Se compreendermos a realidade como caracterizada pela constante transformação, devemos encontrar métodos adequados para a produção de conhecimento, que levem em conta essa caracterização. A imposição de verdades absolutas remove da produção de conhecimento seu caráter histórico e dinâmico, impondo sobre a realidade modelos que autoritariamente se sobrepõem aos movimentos de mudança. O conhecimento não tem seu valor condicionado à idéia de que ele possa ser encarado como verdade irrefutável, como dogma. Seu valor depende de sua capacidade de dar conta da realidade, em sua constante transformação. Para isso, deve o próprio conhecimento ser transformado, superando limitações e interiorizando novas exigências apresentadas pelo processo de mudanças da realidade. É preciso enfatizar que, ao entendermos a realidade como processo em constante mudança, não restringimos a realidade ao domínio específico do mercado. Se é verdade que, em larga medida, o mercado de trabalho depende do fluxo de egressos do ensino superior, disso não resulta, no entanto, que a Universidade seja apenas uma prestadora de serviços para a cobertura de vagas. O Projeto Político-Pedagógico da Universidade, consciente das transformações da realidade, propõe um encaminhamento para suas orientações acadêmicas, de modo a, na medida do possível, realizar intervenções no processo histórico. Essas intervenções devem acontecer de maneira que a realidade conduza suas mudanças no sentido de um aumento das condições de atendimento das demandas coletivas, e de uma diminuição da desigualdade social. Caso não contribua para esse sentido dos acontecimentos, considerando a responsabilidade que lhe cabe, a Universidade estaria se omitindo, ou contribuindo para o incremento de problemas. Por defender a sustentação de suas ações em valores éticos, a Universidade quer, contra a omissão e contra o aumento dos problemas, firmar sua posição como responsável por benefícios à comunidade, como é esperado de uma instituição pública e gratuita capaz de interagir com o contexto que a mantém. Se estivesse apenas cobrindo vagas do mercado de trabalho, a Universidade estaria contribuindo para conservar o estado dos problemas sociais, pois as demandas do mercado, em larga medida, expressam contradições e conflitos do sistema econômico e político. Cumprir necessidades imediatas de viabilização das relações econômicas é menos do que deve ocupar a instituição pública e gratuita. Ela deve interferir no cerne das contradições e dos conflitos que reconhece à sua volta, realizando ações que beneficiem a sociedade com que interage. Para isso, é fundamental que a Universidade estabeleça expectativas, quanto ao perfil dos egressos de seus cursos. Um aluno que entra na Universidade Federal de Santa Maria deve, ao final de sua trajetória, ser um cidadão capaz de um envolvimento importante no quadro de mudanças sociais. A formação acadêmica deve não apenas dar condições para que exerça uma profissão, tendo um desempenho satisfatório, mas ir além disso. A formação acadêmica, independentemente das áreas de atuação, deve dar ao aluno a capacidade de identificar problemas relevantes à sua volta, avaliar diferentes posições quanto a esses problemas, conduzir sua postura de modo consciente, e atuar junto à sociedade, que através dos recursos da Universidade investiu em sua formação. Deve dar a ele também a clareza de que, sendo formado em uma instituição pública, desta recebe a qualificação necessária para, através de suas idéias e seu trabalho, beneficiar a sociedade. Ganhar um diploma não é, no caso, apenas uma forma de defender os próprios interesses, mas antes de tudo uma forma de contribuir para resolver problemas que dizem respeito a outras pessoas. Sem que se possa definir sua função social, o conhecimento adquirido se constitui apenas como exercício de individualismo. Em tempos de exigência de responsabilidade, em escala histórica sem precedentes no país, o individualismo se converte em vaidade e, no extremo, em frieza violenta e anti-social, que contraria os interesses de uma instituição pública e gratuita dedicada à educação. Nessa perspectiva, além de preparar para uma atuação profissional, ou uma qualificação técnica, um curso acadêmico deve preparar para o enfrentamento das dificuldades colocadas pela experiência da vida em sociedade. Cada aluno deve ser encarado pela instituição como um sujeito capaz de participação atuante no âmbito coletivo, de entendimento do contexto em que vive, e de avaliação ética dos problemas colocados pela realidade. A formação universitária, se deixa de lado o componente propriamente humanístico do processo de formação, reduz os estudantes a figuras anônimas e indiferentes. Cabe levar em conta o que o aluno da Universidade vai fazer com o conhecimento obtido, como vai refletir a respeito dos problemas que o cercam, como vai avaliar as repercussões diretas e indiretas do emprego de seu conhecimento no contexto social. Conceber a competência intelectual em termos de qualificação puramente técnica, sem levar em conta esses elementos, é contribuir para a conservação de estruturas sociais injustas, fundamentadas em heranças autoritárias. 1 Considerando o documento Responder às exigências do mundo do trabalho , preparado por Ulrich Teichler para os Anais da Conferência Mundial sobre Ensino Superior de 1998, como tendência geral, as universidades devem ter em vista, em suas propostas de formação, privilegiar "aptidões sociais e a dimensão da personalidade", trabalhando competências gerais que permitam aos estudantes a atualização contínua, e não apenas a aquisição imediata de informações que, com o tempo, tornam-se obsoletas. As orientações dadas à formação acadêmica devem necessariamente levar em conta esses elementos. Sem isso, teríamos em nossos egressos problemas importantes. Eles seriam, basicamente, reprodutores de idéias que conheceram em sua formação. Incapazes de atualização, repetiriam sempre as mesmas idéias, inábeis para adaptar o que sabem a exigências novas resultantes de transformações da realidade. Teríamos egressos que, sem compreender com a devida medida a importância de interagir com o contexto à sua volta, restringiriam seu interesse ao âmbito da satisfação individual. Teríamos ainda, provavelmente, uma tendência geral à consagração pelos alunos das informações obtidas como verdades absolutas, sem a consideração da necessidade de pesquisa, de reflexão constante, de revisão de perspectivas e de valores. As chances de intervenção na realidade com o emprego do conhecimento acadêmico, nessas condições, seriam diluídas, diante da complexidade das transformações históricas. A fim de dar condições para a implementação de práticas acadêmicas que contribuam para o benefício social, é necessário que a Universidade se organize internamente, em coerência com seus objetivos e em favor de sua interação com o contexto. Para isso, deve desenvolver um respeito a princípios de trabalho capazes de sustentar essa coerência e qualificar essa interação. 1 TEICHLER, Ulrich. Responder às exigências do mundo do trabalho. Tendências da educação superior para o século XXI. Anais da Conferência Mundial sobre Ensino Superior. Brasília: UNESCO/CRUB, 1999. Administrativamente, é preciso evitar que a burocracia universitária constitua um fim em si mesmo, pois a razão de ser da legislação universitária e do sistema de funcionamento das diversas unidades institucionais é, antes de mais nada, a possibilidade de dar condições para um trabalho produtivo. O aperfeiçoamento do sistema rumo à melhoria dessas condições é um aspecto importante da dinâmica operacional da administração, em que as normativas devem cumprir rigorosamente funções claras e compatíveis com os objetivos da instituição. A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é básica para a sustentação da Universidade. A qualidade do ensino depende da competência em pesquisa. As atividades de extensão se articulam com as experiências de pesquisa e ensino. Em diversos casos, a participação de alunos em atividades de extensão pode constituir em situação essencial de formação. A participação discente nos projetos e atividades de pesquisa e extensão proporcionam formação integral ao estudante. Importa ressaltar nessa articulação seu caráter dinâmico. Propostas de ensino, projetos de pesquisa e experiências de extensão passam por transformações com o passar do tempo. As transformações ocorridas em uma esfera repercutem nas outras. O caráter dinâmico da articulação permite que a qualificação em uma esfera possa representar superação de dificuldades nas demais. Para a qualificação dos egressos, em qualquer área de conhecimento, é necessário adotar duas tendências comentadas por Teichler, no documento mencionado. A primeira é a aprendizagem interdisciplinar. Para compreender fenômenos e solucionar problemas, muito freqüentemente é necessário um trabalho de colaboração intelectual entre diferentes disciplinas, constituindo transversalidade. A segunda é o desenvolvimento de formação continuada. Os programas de formação devem reconhecer suas limitações temporais, preparar para experiências de integração social, e dar condições para atualização constante. A valorização do egresso é importante para avaliar a consistência das ações da instituição. Elementos como eficiência administrativa, articulação entre ensino, pesquisa e extensão, valorização da interdisciplinaridade e da formação continuada, são fundamentais para a condução racional da vida acadêmica humanizada. No entanto, a possibilidade de o sistema se sustentar, realizando adaptações internas sempre que necessário, só será efetivamente viabilizada, se a instituição dispuser de uma sistemática de avaliação interna qualificada. A avaliação institucional estabelece, quando rigorosa, confiável e objetivamente discutida, o horizonte de superação de limitações como dado interno ao sistema administrativo. Em termos práticos, a implementação de uma condução da vida acadêmica caracterizada como ética e racional depende da participação de todos os segmentos da comunidade universitária. A interiorização de uma perspectiva renovada no cotidiano das atividades acadêmicas será permitida pela elaboração, no âmbito de cada curso da Universidade, de um Projeto Político-Pedagógico específico. A possibilidade de cada curso da UFSM ter clareza quanto a suas prioridades, e estabelecer com coerência suas estratégias de trabalho, depende de seu modo de formular e encaminhar seus próprios interesses. Através da redação de um Projeto Político-Pedagógico, cada curso apresentará publicamente os seus princípios norteadores, contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes e fundamentadas. A grade curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Político-Pedagógico. Sua construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso. A racionalização da grade curricular, no interior do Projeto Político-Pedagógico de Curso, deverá levar em conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para chegar ao perfil de egresso. Poderão ser utilizados recursos como a atribuição de carga horária a atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem contabilizadas na parte flexível dos currículos, e a elaboração de projetos de ensino, destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas institucionais vigentes. As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de formação mais produtivo, devem ocorrer por iniciativa tanto de professores como de alunos. No processo de formação, alunos e professores são ambos responsáveis pelos resultados. Ambos devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem. Em todas as áreas do conhecimento, e em todos os níveis de formação, a Universidade entende ser imprescindível a presença, na formação do aluno, de estudos de Ética. Sem essa presença, aspectos como a consciência da função social do saber produzido na Universidade Pública e Gratuita, e a relação entre necessidades individuais e problemas de caráter coletivo, se arriscariam a ficar à margem do processo. Cada curso deve não apenas prever a reflexão sistemática sobre Ética, como procurar, na medida do possível, incentivar atividades acadêmicas que situem a formação profissional em um horizonte de interesse humanístico. Para além dos limites dos cursos regulares, a Universidade deve cumprir seu papel de oferecer oportunidades novas permanentemente, valorizando a perspectiva de formação continuada, incentivando, quando for viável, a realização de cursos seqüenciais, e implementando trabalhos em educação à distância. Tanto no sentido geral de um Projeto para a Universidade, como no sentido específico de um Projeto para cada curso, na Universidade Federal de Santa Maria o Projeto Político-Pedagógico é proposto como associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade pública, uma concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a intervenção social, interessados na superação de problemas. A implementação de práticas que considerem essa associação exige coerência institucional entre princípios e práticas, aspecto muitas vezes fácil de proclamar, e que exige trabalho coletivo rigoroso para cumprir. Resultando de um comprometimento coletivo, em que o Colegiado de Curso tem um papel fundamental, o Projeto Político-Pedagógico de Curso deve supor uma fundamentação teórica geral, que o oriente conceitualmente; apresentar a política de formação do curso; explicitar as relações constituídas entre ensino, pesquisa e extensão; reservar espaço para o estudo de Ética; constantemente firmar valores referentes à dignidade humana; e deve prever, em seu próprio interior, a sistemática e o aproveitamento da avaliação institucional. Como tendência geral, que tem marcado as discussões curriculares recentes, é cada vez mais afirmado o valor da flexibilidade como princípio de organização curricular. O Projeto PolíticoPedagógico de Curso deve estipular um grau razoável de flexibilização, capaz de permitir a atualização constante das atividades acadêmicas. As decisões institucionais importantes deverão ser amparadas no exercício da avaliação institucional continuada. Sem uma avaliação que explicite claramente os problemas e os méritos das ações institucionais, toda decisão é arriscada e vaga. No contexto incerto e complexo em que vivemos, decisões arriscadas e vagas podem ter muitas conseqüências. Com a sistematização da avaliação institucional, cada Curso especificamente, e a Universidade de modo geral, têm mais condições de compreender e planejar seu próprio universo de mudanças. ESTRATÉGIAS REFERENTES ÀS CONDIÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA DE PROPOSTAS CURSOS, CURRÍCULOS E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INCENTIVO À PESQUISA E À EXTENSÃO CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO CONTINUADA UNIVERSIDADE, SOCIEDADE E HUMANIZAÇÃO PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DE CURSOS, CURRÍCULOS E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A possibilidade de cada curso da UFSM ter uma identidade clara,determinando suas prioridades e estabelecendo, com coerência, suas estratégias de trabalho,depende de que ele seja capaz de formular um Projeto Político-Pedagógico específico. Esse Projeto deve contemplar elementos como:orientações de composição curricular, política de articulação entre ensino,pesquisa e extensão, e perfil de egresso. Por essa razão, deve ser realizada a formalização dos Projetos Político-Pedagógicos, com consideração rigorosa de critérios legais de avaliação e diretrizes curriculares. A redação de um projeto político-pedagógico permite apresentar publicamente os princípios norteadores do funcionamento do curso, e contribui para organizar as atividades dentro de orientações coerentes e fundamentadas. Pretende dar coerência às relações entre áreas de atuação do curso, estratégias pedagógicas, estrutura curricular, elenco de disciplinas, qualificação docente e métodos de avaliação.2 A concepção de uma grade curricular deve seguir os seguintes princípios: - respeitar o projeto político-pedagógico, buscando atingir o perfil esperado de egresso; - para cada semestre, formular quais capacidades, quais atributos intelectuais, quais habilidades de solução de problemas devem ser desenvolvidas.Isto é, o curso não deve se restringir a propor vencimento de conteúdos, mas estabelecer uma seqüência de etapas, em termos de desafios e exigências intelectuais e práticas. Ao final de cada semestre, o aluno deve desenvolver um certo conjunto de atributos intelectuais, com os quais poderá ser capaz de lidar com matérias mais complexas posteriormente. Além de adquirir informações, deve adquirir condições para pensá-las. Nessa perspectiva, a sucessão de semestres deve contemplar, em etapas graduais, a constituição do perfil de egresso; - disponibilizar parte do currículo do curso na forma de atividades, com relação às quais, existe a possibilidade de escolha por parte do aluno, de acordo com a linha de formação, com a participação e supervisão do colegiado na definição da oferta. Essa disponibilização será formulada como estabelecimento sistemático de propostas de atividades complementares. Entre as modalidades de atividades, podem ser contempladas as seguintes formas: participação em eventos; atuação em núcleos temáticos; atividades de extensão; estágios extracurriculares; atividades de iniciação científica e de pesquisa; publicação de trabalhos; participação em órgãos colegiados; monitoria; outras atividades a critério do Colegiado. Podem ser incentivadas ainda atividades de produção técnico-científica (desenvolvimento de software educativo, e tradução de textos, por exemplo), bem como ações sociais (horas e serviços comunitários em hospitais, asilos, creches, presídios, etc.). A flexibilidade é muito importante para o aluno, que aperfeiçoa sua formação de acordo com suas convicções3 , e para o curso, que vence a estagnação e se comunica de maneira mais direta com demandas acadêmicas e sociais do momento presente. A grade curricular deve ser organizada em razão de um plano de etapas de formação intelectual. Uma estratégia para isso pode ser a elaboração de projetos de ensino, com o fim de articular disciplinas umas com as outras, em razão de afinidades de conteúdos e pontos de continuidade. A proposição deve ocorrer em dois sentidos: - horizontal, envolvendo disciplinas diferentes em um mesmo semestre; - vertical, envolvendo disciplinas em seqüência. 2 3 Considerar, a este respeito: Projeto Pedagógico de Curso. Subsídios para Elaboração e Avaliação. Fortaleza: UFCE, 1999. A esse respeito, ver Flexibilização Curricular. Pré-Proposta da Câmara de Graduação. Belo Horizonte: UFMG, 1997. p. 3. O estabelecimento de cadeias de conexões horizontais e verticais entre disciplinas incentiva o apoio recíproco entre docentes, dinamiza a aprendizagem e remove a impressão de que as matérias são estanques entre si. É necessária a articulação entre Projetos Político-Pedagógicos e Reformas Curriculares, de modo que as orientações gerais do Curso estejam em coerência com os princípios de implementação do currículo. Essa coerência assegura que a ordenação dos conteúdos corresponda a uma expectativa de formação profissional, em que competências e habilidades sejam claramente desenvolvidas. Como medida fundamental, à Administração Central cabe estabelecer, nesse sentido, um roteiro mínimo para elaboração dos Projetos Político-Pedagógicos. Com esse roteiro e considerando as especificidades de sua área, cada Coordenação, com o respectivo Colegiado, estaria amparada na definição de uma pauta de elaboração do texto do seu Projeto. O incentivo à discussão constante da situação do curso é importante para acentuar o senso de integração e aumentar a condição de entendimento e avaliação dos interesses comuns a docentes e discentes. Um processo de avaliação interna regular, nesse aspecto, oferece subsídio, em termos de dados objetivos e referências de discussão, para o encaminhamento dessa avaliação. Com relação à avaliação institucional4, cabe enfatizar os seguintes tópicos: é imprescindível o incentivo à avaliação interna dos cursos, e sua discussão pública, empreendida pelos Colegiados de Cursos; deve-se condicionar reformas curriculares ou reformas de conteúdos de disciplinas à avaliação institucional; é necessário prever no Projeto Político-Pedagógico o respeito e aperfeiçoamento constante da avaliação institucional. A concepção de um Projeto Político-Pedagógico específico para cada curso deve ajudar também a formular, em termos bem práticos, com precisão, as contingências de sua rotina de trabalho. Com base nessa descrição, é importante adaptar a organização da documentação administrativa dos cursos (pastas, formulários, arquivos de computador, etc.) de modo que as atividades administrativas sejam agilizadas e, em qualquer situação que exija um levantamento de dados (avaliação externa, ou contingência interna), seja simplificado o acesso a informações. 4 Com relação aos objetivos da avaliação institucional, ver: Avaliação das condições de oferta de Cursos de Graduação. Relatório Síntese 1998. Brasília: MEC, 1998. p. 11. INCENTIVO À PESQUISA E À EXTENSÃO Com o fim de fomentar a produção científica discente, devem ser incentivadas as seguintes ações: 1 - Aperfeiçoar os programas de iniciação científica adotados na universidade, de modo a absorver um maior número de alunos, e aumentar o reconhecimento interno e externo aos trabalhos realizados. Instituir o estágio não remunerado de pesquisa, com direito a certificado, a que poderá ser atribuída uma carga horária (ou créditos) no histórico escolar para as Atividades Complementares, em quaisquer níveis de formação, quando reconhecidos pelos Colegiados de Curso. Contribuir para eliminar o senso comum de que só se faz pesquisa com bolsas, valorizando os esforços de quem participa espontaneamente. Estimular a formação sistemática de pesquisadores bolsistas e voluntários, com vistas à qualificação profissional e à preparação para pós-graduação. Inserir alunos de graduação em projetos de ensino, pesquisa e extensão. Aproximar alunos de graduação e pós-graduação em grupos de pesquisa. Aproximar alunos pesquisadores de áreas de formação diferentes em reuniões temáticas de interesse comum. 2 - Vincular preferencialmente projetos de pesquisa e extensão a disciplinas. Quando o registro de um projeto é feito em um Gabinete de Projetos, abrir um campo de formulário para indicar as disciplinas que têm relação direta ou indireta com os objetivos do projeto. Seria conveniente que fosse indicado de maneira clara o benefício trazido pelas ações para a qualidade de ensino, bem como motivada a participação de alunos da disciplina em suas atividades. 3 - Com parcerias entre graduação e pós-graduação, incentivar projetos de aperfeiçoamento do ensino, propondo experiências metodológicas e bibliográficas renovadas. Aperfeiçoar a divulgação dos mecanismos de fomento, para aumentar o nível de participação. 4 - Em razão de prioridades da instituição, desenvolver projetos de pesquisa e extensão sobre temas diretamente ligados às condições de estudo em cursos de nível médio, de graduação e pós-graduação, e às formulações do presente Projeto Político-Pedagógico da UFSM, para produzir reflexões renovadas que contribuam para a gestão universitária. Dentre esses temas estão: políticas curriculares; fontes de informação e ensino; relações entre a Universidade e problemas sociais imediatos em Santa Maria e região; ética; interdisciplinaridade; avaliação institucional; formação continuada; infra-estrutura dos cursos. 5 - Incentivar, nas diferentes áreas, em articulação com as linhas de pesquisa da instituição, atividades sistemáticas de extensão atentas a demandas da comunidade, dedicadas ao benefício coletivo, capazes de "dar prioridade às práticas voltadas ao atendimento a necessidades sociais emergentes como as relacionadas à área de Educação, Saúde, Habitação, produção de alimentos, geração de emprego e ampliação de renda"5. Considerar, em sua elaboração, a compreensão de necessidades locais, regionais e nacionais. Contemplar, na política institucional de extensão, e em suas articulações com ensino e pesquisa, eixos temáticos que se refiram a problemas sociais, econômicos e culturais, incluindo: preservação e sustentabilidade do meio ambiente; promoção à saúde e à qualidade de vida; educação básica; desenvolvimento da cultura; transferência de tecnologias apropriadas; atenção integral a criança, adolescente e idoso; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas; reforma agrária e trabalho rural6. 5 Citação do Plano Nacional de Extensão Universitária, transcrito no documento Política de Extensão da UFSM 1998-2001, publicado pela Pró-Reitoria de Extensão em 1998, à p. 50. 6 Idem, p. 54. CONDIÇÕES PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA: ESTÍMULOS À CAPACITAÇÃO DOS ALUNOS PARA O ESTUDO CONTINUADO E À ATUALIZAÇÃO DE EGRESSOS Para permitir o aumento de condições de acesso dos estudantes a informações, devem ser realizadas as seguintes ações: 1 - Promover DCGs, ACGs e/ou cursos complementares referentes a: Língua Portuguesa; Línguas Estrangeiras; Informática7. Intensificar o acompanhamento da pesquisa mais recente na sua área de formação. Inserir em disciplinas já existentes atividades que contemplem esses conteúdos. 2 - Desenvolver uma política de aumento do acervo das bibliotecas, com elaboração de projetos para obtenção de recursos. 3 - Aumentar as condições de acesso à Internet no campus. 4 - Incentivar a participação de docentes, discentes e funcionários em seminários e conferências. Acompanhar trabalhos de pesquisa recentes é importante como atualização e apoio para formulação de projetos novos; apresentar trabalhos é decisivo como forma de trocar idéias, divulgar a produção e permitir que ela seja debatida e avaliada em público. 5 - Ofertar cursos seqüenciais, considerando as vagas disponíveis. Os cursos seqüenciais, distintos dos cursos de graduação e de pós-graduação, contemplam campos de saber específicos, que podem envolver mais de uma área de conhecimento. Esses cursos representam oportunidades de formação complementar 8, e sua proposição deve considerar princípios como flexibilidade e interdisciplinaridade. 6 - Desenvolver atividades em educação à distância. Para além das delimitações de espaço físico da Universidade, a oferta de ensino à distância contempla um aumento no horizonte de atendimento de demandas sociais, bem como uma renovação das condições de ensino, pesquisa e extensão. 7 - Promover um maior aproveitamento de TV Campus e Rádio UFSM para apresentação de atividades de atualização (conferências e debates). 8 - Criar uma sala de teleconferência. 9- Incentivar ações interdisciplinares, e outras atividades de caráter complementar, eventuais ou permanentes de conexão entre disciplinas regulares9. Promover eventos reunindo pesquisadores de várias áreas. Contar créditos em disciplinas de outros cursos, conforme orientação de Colegiado 7 A instituição mantém a política de dispor de computadores especificamente para atendimento dos estudantes de graduação. Dados numéricos em Ufsm – Catálogo 1999. Santa Maria: UFSM, 1999. p. 129. 8 Conforme Parecer n. CES 672/98 do Conselho Nacional de Educação. 9 Considerar a respeito KRASILCHIK. Interdisciplinaridade: problemas e perspectivas. Revista USP. n. 39. São Paulo: USP, 1998. UNIVERSIDADE, SOCIEDADE E HUMANIZAÇÃO Para que a Universidade de fato desempenhe sua função social de maneira abrangente e sistemática, 10 consciente de seu papel e empenhada na integração com a comunidade é necessário racionalizar seus esforços de modo a atender da melhor maneira possível as demandas externas11. Para aperfeiçoar a colaboração entre Universidade e sociedade, é imprescindível: 1 - Incentivar projetos de investigação local e regional, em diversas áreas. 2- Incentivar articulações com secretarias municipais, estaduais, prefeituras, órgãos públicos, para atendimento de demandas. 3- Incentivar projetos de ensino, pesquisa e extensão referentes aos dilemas sociais mais imediatos12 Incentivo à promoção de eventos voltados também para os dilemas sociais. Criação de novas formas de estágio, referentes às renovações do mercado, que contem carga horária (ou créditos), de acordo com especificidades da área, reconhecida pelo Colegiado de Curso. 4- Desenvolver na Universidade um programa de atividades envolvendo direitos humanos e cidadania. Dentro desse programa, propiciar: (1) o conhecimento e a reflexão a respeito da fome, miséria, desemprego, violência, exclusão, relações entre o mundo do trabalho e os problemas sociais; (2) a compreensão da situação específica de Santa Maria e região, no contexto nacional, no que se refere a esses problemas; (3) reflexões sobre as relações entre o mundo do trabalho e os problemas sociais; (4) a formulação de estratégias de ação social para intervir nesse processo. 5- Prever nos cursos pontos de reflexão sobre a realidade imediata. Propor disciplinas ou atividades dedicadas à observação direta, na forma de pesquisa de campo ou levantamento de dados, para compreender o contexto social. 6- Promover a humanização no Campus da UFSM, através de atividades culturais e seminários voltados para a integração social e o lazer. 7- Aperfeiçoar os mecanismos de comunicação, incluindo estratégias de divulgação das atividades desenvolvidas, dos serviços prestados à comunidade e das ligações estabelecidas com diversos segmentos da sociedade. 8- Propor o estudo curricular da ética em pelo menos uma das formas abaixo: oferta de disciplina ÉTICA; oferta de disciplina ÉTICA PROFISSIONAL, ministrada por docentes da área específica; ou absorção de reflexão sobre ética no interior das disciplinas. 9- Promover conferências e atividades complementares sobre ética. 10- Incentivar no ambiente acadêmico a intensificação da ética nas relações profissionais. 10 A esse respeito, conforme os objetivos apresentados à p. 16 do documento Política de Extensão da Ufsm 1998-2001, publicado pela Pró-Reitoria de Extensão em 1998. 11 A respeito desse assunto, é fundamental a argumentação do documento O ensino superior e a pesquisa, preparado por Daniel Akyeampong para os Anais da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior de 1998. 12 Ver a este respeito: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Participar-pesquisar. In: ___. (Org.) Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1987. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSOS PRINCÍPIOS NORTEADORES PONTOS A TRABALHAR ESTRUTURA PRINCÍPIOS NORTEADORES O Projeto Político-Pedagógico, como instrumento político, cultural e científico, decorrente de construção coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de sua formação, e pressupõe a adoção dos seguintes princípios: I - Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana, tendo em vista: - os pressupostos axiológico-éticos que deverão perpassar todos os níveis da relação educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social; - a dimensão sócio-política, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e do conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem direcionadas ao desenvolvimento de capacidades e habilidades capazes de instrumentalizar a participação solidária e co-responsável no contexto social; - a dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem aos indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real; - a dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos científicos vinculados ao conteúdo de cada Curso, de modo a desenvolver a capacidade criativa de aperfeiçoar os processos tecnológicos que sustentam o desenvolvimento econômico e social; - a dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e práticas específicas da profissão, articulados com os recursos e métodos de ensino-aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de habilidades, capacidades e competências necessárias ao exercício profissional. II - Articulação de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da realidade, ao trabalho e à função social da Universidade pública, objetivando: - atender as necessidades de transformação social, intervenção responsável e participação solidária; - assegurar contínua atualização quanto às exigências de desenvolvimento cultural, científico e tecnológico; - atender ao disposto na legislação educacional e profissional; - manter coerência em relação ao mercado e ao mundo do trabalho. III - Tratamento das disciplinas e atividades, bem como sua estrutura e operacionalização, com flexibilidade, de modo que: - as práticas e experiências pedagógicas, sociais e profissionais assistidas e/ou supervisionadas, tenham espaços efetivos reservados; - o intercâmbio discente com outras instituições de ensino, nacionais e internacionais, seja oportunizado; - as necessidades e interesses dos alunos sejam contemplados e valorizados; - os alunos participem do seu processo de desenvolvimento humano e profissional, como sujeitos coresponsáveis. IV - Preservação da harmonia e do equilíbrio das diferentes disciplinas e atividades que compõem o currículo, no que respeita a encadeamento, distribuição, seqüência, carga horária e regime de funcionamento; V - Ação articulada e cooperativa dos professores, enquanto principais agentes responsáveis pela efetivação do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos e participação conjunta dos alunos e egressos, no seu processo de desenvolvimento humano e profissional de forma contínua e autônoma. PONTOS A TRABALHAR 1 - Política de formação: de acordo com os termos do Projeto Político-Pedagógico da UFSM, e da legislação educacional pertinente. Definição, por parte da instituição, de critérios de qualidade de formação de profissionais. 2 - Expectativa de formando: definição dos atributos que deve ter o profissional hoje no mercado de trabalho. 3 - Lógica que preside o currículo: definição de expectativas quanto ao aluno ingressante (carências e potenciais), princípios de ordenação das disciplinas, diferencial esperado entre o ingressante e o formando. 4 - Atribuições administrativas: papel do Coordenador, do Coordenador Substituto, do Colegiado; Comissões regulares (tendo como referência o regimento da UFSM, e especificando prioridades do curso específico). 5 - Fundamentação teórica geral: concepções de ensino, de relação professor/aluno, de integração entre as várias disciplinas, expostas com fundamentação bibliográfica e precisão conceitual. 6 - Política de articulação pesquisa/ensino/extensão: relações previstas na instituição entre as atividades de pesquisa desenvolvidas na instituição e a formação nas disciplinas regulares, e destas em relação às atividades de extensão voltadas para a comunidade. 7 - Expectativa de produtividade: nível de rendimento médio esperado dos alunos, atividades extracurriculares, produção discente, produção docente, estratégias para superar problemas de evasão e de matrículas fora da seqüência curricular aconselhada, situação dos egressos. 8 - Articulações: relações do curso com outros cursos da Universidade, outros cursos similares do estado, integrando graduação e pós-graduação. ESTRUTURA 1 - Apresentação: é o item que contém uma síntese das finalidades, estrutura e dinâmica operacional do Projeto Político-Pedagógico do Curso. 2 - Justificativa: constitui-se na explicitação sintética das condições do Curso, justificando o projeto e suas dimensões técnicas e políticas. 3 - Objetivos: explicitar as realizações do Curso que consubstanciam os princípios e diretrizes estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico Institucional, na legislação educacional e profissional, referente à área de conhecimento do Curso. 4 - Perfil Desejado do Formando: definição dos diferentes perfis profissionais, contemplando as competências e habilidades, considerando a formação científica e humanística, enfatizada pelos aspectos éticos, sócioambientais e de cidadania, a serem desenvolvidos pelos alunos, em cada área de conhecimento, refletindo a heterogeneidade das demandas sociais. 5 - Áreas de Atuação: descrição dos campos de atuação do profissional. 6 - Papel dos Docentes: comportamento e atitudes que o docente deve assumir, no desempenho de suas funções no âmbito de cada Curso, com vistas à efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Curso. 7 - Estratégias Pedagógicas: planejamento de atividades que envolvam docentes, discentes, corpo técnico e administrativo, na perspectiva da efetivação dos objetivos do curso. 8 - Currículo: a construção curricular deve ter por base as áreas do conhecimento, contempladas nas diretrizes curriculares e legislação educacional e profissional pertinentes, tendo em vista a formação científica e considerando, ainda, o desenvolvimento de habilidades e atividades formativas. A organização de um currículo, além de relacionar disciplinas acadêmicas, deve articular temas decisivos para a formação. É fundamental que a construção curricular seja compatível com os princípios de flexibilidade (abertura para a atualização de paradigmas científicos, diversificação de formas de produção de conhecimento, e desenvolvimento da autonomia do aluno) e interdisciplinaridade (estabelecimento de conexões entre diferentes disciplinas e diferentes áreas de conhecimento). Na composição do currículo, os seguintes aspectos devem ser considerados. 8.1 - Objetivos do Currículo: devem partir do perfil profissional estabelecido, envolvendo as dimensões cognitiva, afetiva, psicomotora, ética e cidadã. 8.2 - Estrutura Curricular: desdobramento dos conteúdos das diretrizes curriculares em tópicos temáticos e/ou em disciplinas, atividades complementares de Extensão, Pesquisa, Núcleos de Estudos e outros; estabelecimento de carga horária, seqüência recomendada e pré-requisitos, quando for o caso, para as atividades curriculares previstas. 8.3 - Elenco de Disciplinas: relação de disciplinas contendo: - identificação da disciplina; - objetivos; - conteúdo programático, dividido em unidades e subunidades; - bibliografia básica e complementar. 9 - Recursos Humanos e Materiais: descrição dos recursos necessários ao pleno funcionamento do Curso, relacionados a: coordenação, serviços administrativos, serviços de laboratórios, docentes e infraestrutura. RESOLUÇÃO N. 017/2000 Dispõe sobre o Projeto Político-Pedagógico e dá outras providências. O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e considerando a aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão na reunião n. 581ª, de 19.12.2000. RESOLVE: Art. 1º O Projeto Político-Pedagógico Institucional, instrumento político, cultural e científico de construção coletiva, é o documento que orienta as ações institucionais. Art. 2º As ações de reformas curriculares de cursos da Instituição e a criação de cursos novos terão como pressupostos os princípios orientadores do Projeto Político-Pedagógico Institucional, consubstanciados no Projeto Político-Pedagógico do Curso, aprovado pelo respectivo Colegiado, bem como a legislação educacional e profissional vigentes, atendendo às peculiaridades do curso. Art. 3º O Colegiado é o órgão deliberativo para decidir sobre as questões didático-pedagógicas, no âmbito dos Cursos, com competência regimental para conduzir a elaboração e deliberação sobre o respectivo Projeto Político-Pedagógico. § 1º O Colegiado poderá delegar atribuições a uma Comissão formalmente designada, composta ou não por seus próprios membros, para coordenar e sistematizar as discussões com os segmentos do Curso e redigir o Projeto Político-Pedagógico. § 2º Elaborado pelo Colegiado ou por Comissão designada, o texto final do Projeto PolíticoPedagógico, deverá ser submetido à deliberação formal do Colegiado e posterior encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 4º O Projeto Político Pedagógico do Curso deverá observar a seguinte estrutura: I - Apresentação, contendo síntese das finalidades, estrutura e dinâmica operacional do Projeto Político-Pedagógico; II - Justificativa, que se constitui na explicitação sintética das condições de oferta do Curso, justificando o Projeto e suas dimensões técnicas e políticas; III - Objetivos, em que serão explicitadas as ações do Curso que consubstanciam os princípios e diretrizes estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico Institucional, e na legislação educacional e profissional, referentes à área de conhecimento do Curso; IV - Perfil desejado do Formando, definindo os diferentes perfis profissionais, contemplando as competências e habilidades, consideradas para a formação científica, humanística e social; V - Áreas de Atuação, onde serão descritos os campos de atuação profissional; VI - Estratégias Pedagógicas, contendo o planejamento de atividades que envolvam docentes, corpo técnico e administrativo, na perspectiva da efetivação dos objetivos do Curso; VII - Currículo, item que detalha a construção curricular, tendo por base as áreas de conhecimento contempladas nas diretrizes e na legislação educacional e profissional pertinentes, devendo incluir: a) a articulação das disciplinas com os temas concernentes à construção do perfil desejado para o formando; b) o estabelecimento de conexões entre diferentes disciplinas e diferentes áreas de conhecimento; c) o princípio da flexibilidade, propiciando abertura para a atualização de paradigmas científicos, diversificação de formas de produção de conhecimento e desenvolvimento da autonomia do aluno; d) os objetivos do currículo, elaborados a partir do perfil desejado para o formando; e) a matriz curricular, organizada na forma dos Parágrafos Primeiro e Segundo; f) o elenco de disciplinas, contendo a identificação, objetivos e conteúdo programático, dividido em unidades e subunidades; g) a indicação bibliográfica básica e complementar. VIII - Recursos humanos e materiais, item descritivo dos recursos necessários ao pleno funcionamento do Curso, relacionados à Coordenação, serviços administrativos, serviços de laboratório, docentes e infra-estrutura. § 1º A estrutura curricular deverá explicitar: a) o desdobramento dos conteúdos das diretrizes curriculares em tópicos temáticos e disciplinas, referentes à base nacional; b) as atividades complementares e de extensão e pesquisa e núcleos de estudos; c) outras atividades pertinentes, formuladas pelos Cursos para a composição da parte flexível do currículo; d) a fixação de carga horária, seqüência aconselhada e pré-requisitos. § 2º Os percentuais de carga horária destinada à base nacional e à parte flexível, deverão obedecer os limites mínimo e máximo previstos nas diretrizes curriculares para cada Curso. Art. 5º O processo de avaliação institucional deverá ser concebido como instrumento indispensável para a análise da estrutura e das relações internas e externas da Instituição, na busca de uma visão clara e crítica sobre a totalidade dos fatores que envolvem o ensino. § 1º Os resultados do processo avaliativo contínuo serão os referenciais para a tomada der decisões institucionais, que venham ao encontro da melhoria da qualidade do ensino. § 2º O Projeto Político-Pedagógico do Curso deverá prever uma sistemática de trabalho, com vistas à realização da avaliação interna do Curso de forma continuada, sendo que seus resultados deverão subsidiar e justificar as reformas curriculares. Art. 6º Os casos omissos serão dirimidos pelos Colegiados de Cursos e em grau de recurso, pelos Conselhos Superiores da Instituição. Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário. GABINETE DO REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, aos vinte dias do mês de dezembro do ano dois mil. Paulo Jorge Sarkis, Reitor. COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA UFSM PORTARIA 41.928 PORTARIA 44.957 CRÉDITOS AUDITORES/FUNDAMENTAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE SISTEMATIZAÇÃO E REDAÇÃO CRÉDITOS AUDITORES Prof. Aguinaldo Medici Severino Prof. Amarildo Luiz Trevisan Prof. Doádi Antonio Brena Acad. Evans Biscaino Melo Profa. Graziela Lucci Angelo Prof. Jesus Renato G. Brunet Adm. João Isaia Filho Prof. Joél Abilio Pinto dos Santos Profa. Maria Isabel Pimenta Lopes Rel. Pub. Maria de Lourdes Pereira Alexis Andrade Arq. Nériton Clay Oliveira Porto Acad. Rodrigo Leal Rospa Prof. Sérgio Renato de Medeiros Prof. Solon Jonas Longhi Profa. Zuleica Tabarelli Fundamentação Profa. Maria Arleth Pereira CRÉDITOS COORDENAÇÃO GERAL DE SISTEMATIZAÇÃO E REDAÇÃO Prof. Baltazar Schirmer Profa. Cordélia Freitas Dias Prof. Jaime Ginzburg Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Visita Virtual Nesta seção você pode conhecer a universidade através de uma visita fotográfica. Existem diversas imagens selecionadas por assunto que mostram a maioria dos prédios e centros da UFSM. Na seção de fotos panorâmicas, você vai encontrar imagens com vista aérea. Escolha o assunto na lista e "bom passeio"! Fotos Diversas Fotos Panorâmicas Fotos Históricas Iniciar a visita Iniciar a visita Unidades Universitárias Fotos dos demais prédios Iniciar a visita Iniciar a visita Iniciar a visita Retonar à Página Inicial Universidade Federal de Santa Maria Centro de Processamento de Dados Página desenvolvida pela Equipe Design/WWW - 2001 http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_index.php [25/08/03 09:38:28] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Fotos Panorâmicas | Fotos Históricas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos dos demais prédios Retornar à Página Inicial Fotos diversas Período de vestibular Rádio Universidade Estúdio da Rádio Universidade Rede de TV Pista de condicionamento físico Piscina semi-olímpica do CEFD Tratamento Odontológico Usina de Laticínios Creche Ipê Amarelo Coral da UFSM Excursões na Feira das Profissões Avenida Central http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_diversos.php (1 de 2) [25/08/03 09:39:01] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Incubadora Tecnológica Container para coleta seletiva de lixo Aviário Laboratório de Paleontologia Restaurante Universitário Cozinha do Restaurante Universitário Fotos Panorâmicas | Fotos Históricas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos dos demais prédios Retornar à Página Inicial Universidade Federal de Santa Maria Centro de Processamento de Dados Página desenvolvida pela Equipe Design/WWW - 2001 http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_diversos.php (2 de 2) [25/08/03 09:39:01] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Fotos Históricas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos dos demais prédios | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Fotos Panorâmicas Vista aérea com Reitoria ao fundo Vista aérea - Avenida Central e Reitoria ao fundo Vista aérea do novo Centro de Educação e Centro de Ciências Naturais e Exatas ao fundo Vista aérea com Reitoria e bosque de pinus - Camobi ao fundo http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_panoramicas.php (1 de 2) [25/08/03 09:39:18] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Vista aérea, em destaque Planetário e Reitoria Novo centro de Educação e Reitoria ao fundo Fotos Históricas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos dos demais prédios | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Universidade Federal de Santa Maria Centro de Processamento de Dados Página desenvolvida pela Equipe Design/WWW - 2001 http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_panoramicas.php (2 de 2) [25/08/03 09:39:18] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Fotos Panorâmicas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos dos demais prédios | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Fotos Históricas Vista aérea, em destaque os prédios básicos, Centro de Ciências Rurais e antigo Centro de Educação ao fundo Reitoria em destaque Prédios básicos em construção com Centro de Ciências Rurais ao fundo Centro de Tecnologia http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_antigas.php (1 de 2) [25/08/03 09:39:30] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Um dos primeiros prédios administrativos Antiga Reitoria, centro de Santa Maria Antigo Centro de Educação Prédio básico em construção Fotos Panorâmicas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos dos demais prédios | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Universidade Federal de Santa Maria Centro de Processamento de Dados Página desenvolvida pela Equipe Design/WWW - 2001 http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_antigas.php (2 de 2) [25/08/03 09:39:30] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Fotos Panorâmicas | Fotos dos demais prédios | Fotos Históricas | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Fotos dos Centros de Ensino Centro de Artes e Letras Centro de Educação Física e Desporto Novo Centro de Educação Novo Centro de Educação Centro de Ciências da Saúde Centro de Tecnologia http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_centros.php (1 de 2) [25/08/03 09:39:42] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Fotos Panorâmicas | Fotos dos demais prédios | Fotos Históricas | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Universidade Federal de Santa Maria Centro de Processamento de Dados Página desenvolvida pela Equipe Design/WWW - 2001 http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_centros.php (2 de 2) [25/08/03 09:39:42] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Fotos Panorâmicas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos Históricas | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Fotos dos demais prédios Hospital Universitário Reitoria Colégio Agrícola de Santa Maria Colégio Técnico Industrial Centro de Processamento de Dados Centro de Processamento de Dados (CPD) e Comissão http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_predios.php (1 de 2) [25/08/03 09:40:00] Portal UFSM - Universidade Federal de Santa Maria Permanente de Vestibular (COPERVES) Planetário Prédios Básicos Restaurante Universitário e União Universitária Antiga Reitoria Fotos Panorâmicas | Fotos dos Centros de Ensino | Fotos Históricas | Fotos Diversas Retornar à Página Inicial Universidade Federal de Santa Maria Centro de Processamento de Dados Página desenvolvida pela Equipe Design/WWW - 2001 http://coralx.ufsm.br/_outros/visita_predios.php (2 de 2) [25/08/03 09:40:00] UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO APRESENTAÇÃO 1 - APRESENTAÇÃO A elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria–UFSM reformula as atuais Modalidades da Licenciatura Plena e do Bacharelado, lotados no Centro de Ciências Naturais e Exatas–CCNE, separando-os a partir do ingresso e prevendo-se a implantação a partir do 1° semestre do ano de 2003, ambos funcionando em turno diurno. Os dois Cursos de Geografia – Licenciatura Plena e Geografia - Bacharelado, tem sua implementação e seu desenvolvimento com base nas seguintes considerações: - o atual currículo vem funcionando desde 1985 com a mesma estrutura, necessitando, portanto, de adequação e atualização técnico-científica dos conhecimentos na área; - a estrutura curricular atual, com ingresso único via Vestibular ou pelo Programa de Ingresso ao Ensino Superior – PEIES (num total de 66 vagas), compõe-se de três módulos: 1°) Tronco Comum, formado por disciplinas básicos de conhecimentos afins e instrumental necessários tanto ao Licenciado como ao Bacharel; 2°) Disciplinas específicas da Modalidade Licenciatura Plena; 3°) Disciplinas específicas da Modalidade Bacharelado; - há necessidade de adaptação à atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) que estabelece que os cursos de graduação devem ser estruturados em três núcleos: específicos, complementar e de opções livres, integrando-os de forma mais flexível; - - há necessidade de adequação às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Geografia (Resolução CNE/CES 14 de 13/03/2002) e para a Formação de professores da Educação Básica (Resolução CNE/CP 1/2002 e CNE/CP 2/2002); faz-se necessário o enquadramento às propostas Pedagógico da UFSM (Resolução n° 017/2000). do Projeto Político- Propõe-se, portanto, que a partir do próximo processo seletivo para 2003 da UFSM, o ingresso no Curso de Geografia seja separado em Geografia – Licenciatura Plena (36 vagas) e Geografia – Bacharelado (30 vagas), mantendo-se a estrutura administrativa atual, com Coordenação única para os dois cursos e sua secretaria atendida por um Assistente em Administração. 1.1 - Histórico do Curso O Curso de Geografia foi federalizado como integrante da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Santa Maria, no ano de 1966. Todavia, é importante salientar que já existia, como curso integrante da Faculdade Imaculada Conceição, mantida pelas Irmãs Franciscanas. Durante uma década, existiu como Licenciatura Plena, até que indicações do Conselho Federal de Educação (CFE) converteram as Licenciaturas em cursos de polivalência duvidosa e curta duração, fazendo surgir na UFSM o Curso de Estudos Sociais. Como reação da área de Geociências da Universidade e para salvaguardar os interesses da comunidade docente e discente, foi proposta e aceita a criação de um Bacharelado voltado para a Geografia e, impropriamente, designado Geógrafo. Coexistiu alguns anos com o Curso de Estudos Sociais e era nitidamente mais forte em conteúdo programático e em qualidade. Em 1985, as indicações do CFE cederam, e voltaram as clássicas Licenciaturas Plenas. A UFSM optou, na época, por manter na Geografia a dupla habilitação que, até hoje, persiste. O currículo atual do curso foi implantado em 1985, prevendo duas modalidades de formação acadêmica do aluno: a Licenciatura Plena e o Bacharelado, sendo a opção, inicialmente, feita ao fim do quinto semestre, quando então o aluno já havia completado as disciplinas do núcleo comum, e passava a freqüentar as disciplinas do núcleo específico. A partir de 1994, o Colegiado do Curso de Geografia, visando dar maior flexibilidade aos alunos, aprovou uma mudança no momento da opção, trazendo-a para a primeira matrícula do aluno no curso, com possibilidade de reopção a qualquer momento. Dessa forma, os alunos passaram a ter a possibilidade de cursar disciplinas do sexto ou sétimo semestres sem precisar ter completado todas as disciplinas do núcleo comum, desde que respeitados os pré-requisitos. 1.2 – Definição de Responsabilidades O processo de elaboração do currículo do Curso de Geografia da UFSM é uma aspiração que tem envolvido o corpo docente e discente desde 1992. As discussões desenvolvidas e as mudanças nas diretrizes curriculares, entre outras razões, fizeram com que esse desejo de mudança se estendesse no decorrer do tempo. Entretanto, a retomada e a necessidade de uma nova malha curricular frente as mudanças fez com que se voltasse a repensar esta reformulação. Para tal, resgataram-se as informações já existentes e realizadas pelas coordenações anteriores, atualizando-as frente as Novas Diretrizes Curriculares, Lei de Diretrizes e Bases e ao Projeto Político- Pedagógico da UFSM. Assim, o presente projeto de reformulação curricular se concretizou através das seguintes fases: 1°) Retomada dos trabalhos da reforma curricular; 2°) Nomeação por parte do Colegiado do Curso de Geografia da Comissão de Reforma Curricular, em reunião realizada no dia 28 de maio de 2001, às 14:00 horas, na Sala 1106 D, conforme Ata 088/2001 (Anexo A1). A Comissão Curricular ficou constituída pelos seguintes membros: Profª. Tit. Drª Maria da Graça Barros Sartori (Coordenadora e Presidente da Comissão), Prof. Adj. Dr. Waterloo Pereira Filho (Coordenador Substituto), Prof. Tit. Dr. Roberto Cassol, Profª. Adj. Drª. Meri Lourdes Bezzi e a acadêmica do Curso de Geografia Alessandra Luther, conforme Portaria n° 066/01-CCNE, que passou a desenvolver os trabalhos a partir de 31/ 05/2001; 3°) Contatos por parte da Coordenação do Curso de Geografia e da Comissão Curricular junto a Pró-Reitoria de Graduação e sites do MEC e Conselho Nacional de Educação/Câmara Superior de Educação, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Geografia e de formação de professores da Educação básica em nível superior, Curso de Licenciatura de Graduação Plena, e demais informações disponibilizadas sobre Resoluções e Pareceres curriculares (Anexo B1); 4°) Na primeira reunião da Comissão Curricular, realizada no dia 12/09/2001 (Anexo B2), foram estabelecidas as estratégias para discussão entre os membros da mesma e a comunidade geográfica em geral, envolvendo as seguintes etapas: a) Discussões em nível de Comissão Curricular e Pró-Reitoria de Graduação (Anexo B2 a B7); Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO APRESENTAÇÃO (continuação) b) Convocação, pela Coordenação do Curso de Geografia, de Assembléias docente e discente para a tomada de decisões sobre as Diretrizes do CNE/MEC para cursos de Licenciaturas (Formação de Professores de Ensino Básico) e Bacharelado (Geógrafo); c) Apresentação e discussão de propostas, junto ao Colegiado do Curso; d) Apresentação e discussão das propostas, em Assembléia, com o corpo docente do Curso (Anexo C1 a C7); e) Apresentação e discussão discente do Curso; das propostas, em Assembléia com o corpo f) Ouvidas as sugestões, essas foram reavaliadas pela Comissão Curricular; g) As opiniões conflitantes foram administradas pela Comissão Curricular, na busca do consenso; h) Os casos omissos, por parte da comunidade geográfica discentes), seriam resolvidas pela Comissão Curricular. (docentes e 5°) Consultoria por parte da Comissão Curricular a especialistas em Currículo de Graduação em Geografia; 6°) Elaboração das ementas das disciplinas propostas pela Grade Curricular Final por parte dos professores responsáveis pelas referidas disciplinas, constando o não atendimento das solicitações das ementas, pelos docentes, no prazo estabelecido pela Comissão Curricular, esta se responsabilizará em executá-las mediante consulta a especialistas na área em questão junto a outras Instituições de Ensino Superior. 7°) Discussão e aprovação das disciplinas propostas com seus respectivos programas, bibliografias e carga horária por parte da Assembléia Departamental, Departamento de Geociências/CCNE/UFSM, realizada no dia 03/02/03, ATA nº04/03 e 27/02/03 ATA nº05/03 (Anexo C6 e C7); 8°) Apreciação e aprovação do Currículo Final do Curso de Geografia pelo Colegiado do Curso, em 10/02/03, ATA nº101 (Anexo D); 9°) Entrega da Proposta Final de Reformulação Curricular do Curso de Geografia à Pró- Reitoria de Graduação para encaminhamento do Projeto às demais instâncias superiores, em 14/02/03. 1.3 - Legislação A reformulação do currículo do Curso de Geografia – Bacharelado atende às orientações do Projeto Político–Pedagógico da UFSM na Resolução n° 017/2000, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei n° 9394 de 20/12/96), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Geografia, integrantes dos Pareceres CNE/CES 492/2001 de 09/07/2001 (DOU) e CNE/CES 1.363/2001 de 12/12/2001 (em anexo) e que constam da Resolução CNE/CES 14 de 13/03/2002 (em anexo), e na Lei 6.664 de 26/06/1979 (em anexo), que disciplina a profissão do geográfo. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tendo em vista o Projeto Político-Pedagógico da UFSM, o Curso de Geografia apresenta particularidades no que diz respeito ao seu embasamento teórico no contexto do Ensino Superior, pois deve refletir a concepção de mundo, de Ciência e de Geografia que se constitui no arcabouço teórico, sobre o qual o currículo de Geografia deve estar assentado, direcionando e dando sentido ao curso. Para embasar teoricamente a discussão sobre o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia que se deseja implantar, recorreu-se a Damiani e Carlos (1999, p.91-100), cujas idéias vêm ao encontro dos anseios e expectativas de como se deveria avaliar e repensar o Currículo de Geografia. Não há um consenso entre os professores de Geografia da UFSM, sobre um entendimento único para o Curso de Geografia, a não ser a possibilidade de uma compreensão plural, capaz de permitir o “exercício da liberdade” quanto a pluralidade dos modos de fazer, ensinar e pensar a Geografia hoje. E aqui se encontra um elemento fundamental, norteador das relações. Não existe um caminho teórico-metodológico único capaz de pensar o mundo, através da Geografia, e seria um erro acreditar na possibilidade de criação de um modelo hegemônico, implantado autoritariamente. O exercício da diferença, como prática cotidiana, se coloca como fundamental na Universidade, e assim a Geografia, que aqui se faz, deve-se orientar de modo plural e livre. Dessa forma, permite avançar na discussão de seu papel no mundo moderno, enquanto compromisso de desvendamento da realidade. O exercício da liberdade passa pela possibilidade de constituição do diferente como contraponto ao repetitivo e normatizado. Em parte real e em parte virtual, a constituição do cidadão passa pela afirmação da sua condição humana e, portanto, pela admissão e exercício das diferenças. O currículo de Geografia se produz como conseqüência das últimas transformações ocorridas. Depois de anos de debates a nível nacional, os professores chegaram a uma série de princípios que deveriam nortear a elaboração do novo currículo da Geografia, que sustentaria a articulação entre as disciplinas. Entre os princípios acordados, aparecia como eixo que o currículo deveria contemplar a pluralidade e a universalidade das concepções da ciência geográfica, embora houvesse a unidade da/na diferença como núcleo, sustentada por uma concepção de mundo, de ciência e de Geografia, que compõe um arcabouço teórico, no qual o currículo de Geografia está assentado. Arcabouço que direciona e dá sentido a interdisciplinaridade das disciplinas, por sua vez localizadas estrategicamente no andamento do curso, tendo em vista uma formação geográfica sólida. Com isto se quer reiterar que quaisquer mudanças no atual currículo contemplam a complexidade e o sentido que norteiam o atual currículo e a abrangência de um projeto global. O segundo ponto refere-se ao fato de que o currículo deve permitir uma formação humanística e crítica do aluno de Geografia. Outra questão que reforça a formação do profissional em geografia, também como cidadão, diz respeito à “promoção de uma reflexão permanente e profunda sobre o raciocínio e a prática geográfica, contribuindo para o conhecimento do território brasileiro, considerando seus aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais e naturais”. O que equivale dizer que a proposta comportou âmbitos diversos de apreensão da questão geográfica: de um conhecimento universal e abrangente a conhecimentos particulares, referentes à realidade brasileira. A tal ponto que o segundo não apenas refletisse o primeiro, mas mesmo o metamorfoseasse, com base na revisão das teorias a partir da realidade concreta de um país. O currículo aponta também para o fato de que a Geografia, enquanto ramo do conhecimento, articula-se aos demais em suas relações tanto com as chamadas ciências humanas, quanto com a natureza, abrindo possibilidades aos alunos de comporem seus currículos de forma interdisciplinar. Houve e há no currículo de Geografia disciplinas de outras áreas de conhecimento, bem como houve e há instrumentos que levam os alunos à experiência dos demais cursos da Universidade Federal de Santa Maria. Instrumentos que não são próprios da Geografia, mas que definem formas de relacionamento dos cursos desta Universidade. As grandes áreas de conhecimento da Geografia, consolidadas tradicionalmente, a Geografia Humana, a Geografia Física, a Geografia Regional e a Cartografia, sustentam a articulação complexa do curso, envolvendo conhecimentos das ciências naturais e humanas, bem como sua representação cartográfica, ao mesmo tempo, analítica e sintética. A resolução dessas áreas numa composição nunca foi estritamente harmoniosa, ao contrário, sugere lacunas, distâncias, contradições e desníveis diversos. A Geografia sedimentou um conhecimento na área das ciências humanas, que envolve a relação complexa entre o homem e a natureza, através da qual o homem não aparece desvinculado do natural, como puramente cultural. O Curso de Geografia, expresso em seus conteúdos curriculares, define-se pela introdução de disciplinas temáticas a partir de seu resgate por disciplinas mais totalizantes, que envolvem o arcabouço essencial do curso e situam as disciplinas temáticas. Juntas essas disciplinas definem o currículo como um processo de formação constante, envolvendo, simultaneamente, a educação e a pesquisa. Laboratórios de pesquisas são fundamentais para sustentar os estudos verticais e de formação, substrato do currículo e de sua revisão contínua. As disciplinas de caráter abrangente e sintético são fundadoras do caráter científico da Geografia; baseiam-se no conhecimento da história da Geografia; dos métodos e teorias em/e da Geografia; em disciplinas que durante o curso levam o aluno a pesquisar, desde a iniciação à pesquisa até um projeto final de pesquisa, realizado no último ano do curso. Disciplinas sobre procedimentos de pesquisa, técnicas de campo e laboratório são definidas no currículo, para sustentar seus objetivos científicos. Boa parte do arcabouço curricular se projeta na questão metodológica como essencial, percorrendo toda a formação do aluno. As disciplinas abrangentes no currículo de Geografia, são voltadas, principalmente, para a teoria, métodos e técnicas, bem como para um recorte mais vertical da Geografia Física, da Geografia Humana, Regional e Cartografia, a exemplo da Geografia Urbana e Rural, da Regionalização do Espaço Mundial e do Espaço Brasileiro, da Geomorfologia e da Climatologia, da Cartografia sistemática e temática. As disciplinas específicas são voltadas para o objeto, de forma ainda mais vertical; elas visam atender as preferências por diferentes especializações da ciência geográfica, todas envolvidas por esta formação de conjunto, que define seu encaminhamento. Como exemplo, a Geografia da População, a dos Recursos Naturais, a Teoria e o Método em Geoprocessamento e a Introdução ao Sistema de Informação Geográfica, entre outras. A Geografia se propõe a tarefa de procurar os princípios gerais que regem a organização espacial e as formas espaciais, seja das características físicas, seja dos homens e de suas atividades. Não só deve remeter a gênese dessas formas, através de processos físicos e sociais, que compõem influências das ciências da natureza e das humanidades, mas definir o significado ativo dessa organização. As formas espaciais não devem ser ligadas apenas como inter-relações de processos diversos. Assim sendo, deve-se admitir que as transformações no campo dos conhecimentos geográficos vêm colocando desafios para a formação não apenas do geógrafopesquisador (técnico e planejador) como também para o geógrafo-professor do ensino fundamental, médio e superior. O ensino, que tem como objetivo fundamental o desenvolvimento da criatividade e do compromisso com a Universidade, com o Curso de Geografia e especialmente com Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) nossa sociedade, coloca como constituição da cidadania. fundamental o aprendizado da liberdade e da Integrando-se a essas preocupações, o Curso de Geografia, através dos seus corpos discente e docente, participa de projetos de extensão e assessoria que atendem ao seu entorno quando solicitado, como elaboração de mapas de uso do solo e delimitação político-administrativa de municípios emancipados, cadastramentos urbanos e rurais, além de ações pedagógicas desenvolvidas junto a COPERVES/UFSM, como Programa CLICK, cursos de atualização para professores do Ensino Fundamental e Médio, e participação dos graduandos em cursos pré-vestibulares para alunos carentes (Pré-vestibular Alternativa e Pré-vestibular Práxis). A Universidade se constrói, fundamentalmente, no cotidiano da pesquisa - sem a qual não há ensino comprometido com a formação do cidadão - o que aponta o único caminho viável à produção/reprodução de um conhecimento crítico e original, que marca o sentido da universidade e dá substância ao trabalho acadêmico, qual seja, a perspectiva e/ou a possibilidade de se pensar o mundo moderno desvendando-lhe os significados mais profundos. Neste contexto, o Curso de Geografia da UFSM dispõe de, pelo menos, 12 laboratórios nas áreas específicas e complementares que possibilitam aos acadêmicos integrarem-se às atividades de pesquisa ao longo do curso através de bolsas de iniciação científica fomentadas pela própria Instituição (FIPE, FIEX e PROLICEN) ou por outros órgãos oficiais de auxílio, como FAPERGS e CNPq. Os resultados das pesquisas são divulgados à comunidade científica em congressos de caráter local (Jornada Integrada Acadêmica, Seminário do PROLICEN e Semana Acadêmica), regional (Fala Professor, entre outros), nacional (específicos das áreas da Geografia ou interdisciplinares) e internacional (Chile, Argentina, México, entre outros), cuja participação dos alunos é incentivada pelos docentes orientadores. A palavra de ordem de hoje é a avaliação e nesse sentido se quer efetivamente avaliar a atividade de aprendizagem, através da avaliação dos alunos e no final do curso, a única forma possível se refere à avaliação do trabalho de final de curso (TGI/TGII). Esse trabalho de pesquisa faz-se ao longo do último ano de curso (podendo ser iniciado antes, enquanto projeto de iniciação científica), a partir de uma pesquisa realizada com a orientação de um professor, e é o momento em que o aluno constrói um raciocínio seu, mais do que uma aplicação de idéias. É o momento de reflexão orientada por um tema, apoiado numa pesquisa de campo, em que o aluno aprende a raciocinar por meio de conceitos e não a partir deles. Neste processo ele concretiza o aprendizado pela análise do material bibliográfico, da elaboração e análise do levantamento de dados, tabelas, gráficos, desenvolvendo análises e sínteses pessoais. Portanto, ele precisa ser defendido diante de uma banca composta por três professores; nesse momento, o formando argumenta, defende e explica suas colocações. Esse processo de avaliação já existe no atual currículo do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria e tem apresentado ótimos resultados, consolidando-se na edição da Revista Geografia: Ensino & Pesquisa (Departamento de Geociências/UFSM) desde 1987, na qual são publicados artigos resultantes de resumos de alguns desses trabalhos. 1.1 - Justificativa O atual currículo do Curso de Geografia vem acumulando uma considerável defasagem teórica e metodológica, decorrente das mudanças aceleradas que se processam em seu objeto de estudo, o espaço geográfico. Tais transformações vêm colocando importantes desafios para o profissional do ensino de Geografia os quais só podem ser melhor enfrentados com uma mudança curricular que explore não só as novas fronteiras do conhecimento geográfico, como o turismo, o geoprocessamento, a geografia cultural, etc., como também uma nova postura profissional que busque dar maior flexibilidade na formação do licenciado e do bacharel em Geografia. Essa necessária flexibilidade é reafirmada pela LDB, no momento em que abre novas perspectivas de flexibilização das estruturas curriculares, transformando a “grade” em percursos possíveis para a formação do pesquisador e do profissional em Geografia. Tal perspectiva é ainda reforçada pela versão preliminar do documento das Diretrizes Curriculares para os cursos de Geografia no qual se lê claramente que os cursos “devem buscar, então, caminhos para superar a ‘cultura da cartilha’ e para assumir a liberdade da crítica e da criação, como uma área do conhecimento que tem seu objeto específico, sem abrir mão do rigor científico e metodológico” (PARECER N° CNE/CES 492/2001). Ao contrário de outras áreas do conhecimento, que somente agora passam a consolidar a separação entre Licenciatura e Bacharelado, a Geografia brasileira já tem essa separação consolidada desde a década de 80. Embora as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Geografia (PARECERES N° CNE/CES 492/2001 e CNE/CES 1.363/2001) tratem ambas as modalidades, indistintamente, sem atribuir nenhum requisito específico a uma ou outra, do ponto de vista do conteúdo teóricometodológico da Ciência Geográfica, o perfil profissional do Licenciado e Bacharel são diferentes, se forem consideradas as habilidades e competências específicas para qualificá-los, de fato, para o mercado de trabalho. No caso do Bacharelado, em especial, há que se ter atenção às atribuições do Geógrafo, cuja profissão foi reconhecida pela Lei n° 6.664 de 26/06/1979, que lhe garante o exercício de várias atividades e funções em órgãos do setor público e privado, nas áreas de Planejamento Urbano, Rural e Regional, Consultoria, Controle Ambiental e Pesquisa. Essas atribuições, contidas no Art. 3° da Lei 6.664 de 26/06/1979, não são específicas e de competência do Licenciado em Geografia. A reformulação curricular, que ora se propõe, vai ao encontro tanto da maior flexibilização curricular quanto da necessidade de dar maior versatilidade ao profissional formado. Tal situação resultou em duas modificações principais: de um lado, a abertura de um espaço considerável para a realização de Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs), que permitirão ao aluno um maior direcionamento na sua formação, segundo as matérias de sua preferência, por outro, ampliou-se o número de disciplinas obrigatórias comuns à Licenciatura e ao Bacharelado, permitindo a formação de um profissional igualmente capacitado a refletir, pesquisar, planejar e educar. Será criada a separação entre as duas modalidades, em razão do perfil profissional que deseja alcançar para o licenciado e o bacharel, atendendo-se também as proposições do Projeto Político-Pedagógico da UFSM. Neste sentido, buscar-se-á que o profissional em Geografia, bacharel ou licenciado além da formação acadêmica, venha ser um “cidadão capaz” de se envolver no “quadro de mudanças sociais”, “de identificar problemas” importantes em seu entorno, “de avaliar diferentes posições quanto a esses problemas, “conduzir sua postura de modo consciente e atuar junto à sociedade”. Além disso, do ponto de vista pedagógico a formação acadêmica do licenciado difere da do bacharel, não no conteúdo geográfico, mas na qualificação profissional para atender as habilidades específicas e competências do professor e do técnico-pesquisador, respectivamente. A proximidade da formação e a distribuição das disciplinas na grade, permitirão ao aluno cursar as duas modalidades, somente através do Concurso Vestibular anual ou de Reingresso, sempre obedecendo a oferta de vagas pela UFSM e os critérios estabelecidos pelo Colegiado do Curso de Geografia. 1.2 - Avaliação Institucional e Concepção de Ensino Superior A avaliação do currículo vigente está baseada na necessidade demonstrada pela comunidade geográfica local no que se refere a atualização de bases e conceitos na Geografia, às novas exigências do mercado de trabalho, tanto para o bacharel como para o licenciado, ao impacto do desenvolvimento científico da ciência geográfica e as novas técnicas a serem utilizadas como ferramentas na espacialização dos fenômenos geográficos. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) Neste contexto, o currículo vigente apresentou as seguintes considerações: 1) Descompasso entre o desenvolvimento de novas aplicação da ciência geográfica e o currículo vigente. tecnologias de 2) Desatualização das ementas das disciplinas, onde apenas ajustes não fazem o efeito necessário. 3) Novos desafios profissionais capacitação dinâmica do graduando. No demonstra pouco flexível e inadequado. remetem a necessidade de uma entanto, o atual currículo se 4) Necessidade de separar o Curso de Geografia atual em duas habilitações: Curso de Geografia/Bacharelado e Curso de Geografia/Licenciatura Plena, com integralização curricular no interstício de 04 (quatro) anos e ingresso distinto via Vestibular ou PEIES. 5) Sob o ponto de vista científico, repensar a formação geográfica no que tange a questão ambiental e as novas técnicas cartográficas e contemplá-las efetivamente no novo currículo. 6) Ofertar opções de Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs) e de Atividades Complementares de Graduação (ACGs) inexistentes no atual currículo, o que atende as exigências de flexibilidade que os novos currículos deverão contemplar. 7) Adequar-se as novas exigências da Lei de Diretrizes e Bases (Lei n. 9394/96), das Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas em 2001 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE/CSE), à legislação específica sobre formação de professores e ao Projeto Político-Pedagógico da UFSM, implantado em 2001. Para substanciar a Reforma Curricular do Curso de Geografia, habilitação Licenciatura Plena os trabalhos foram norteados pelo documento Subsídios para elaboração e implementação dos Projetos Políticos-Pedagógicos de Cursos, elaborado pela PróReitoria de Graduação, que define as etapas a serem seguidas ao longo do processo. O referido documento ressalta a importância de proceder a avaliação do Curso e da concepção de Ensino Superior no que diz respeito a área do conhecimento do Curso de Geografia. Seguindo esta orientação, o curso realizou sua avaliação com base nos instrumentos da Avaliação Institucional da UFSM. Posteriormente, os dados foram tabulados, transformados em gráficos de colunas através do Excel e analisados. A população-alvo da avaliação englobou o corpo discente do curso nos anos de 2000/2001 que respondeu ao Módulo 2 do Instrumento de Avaliação, Egressos até 2000 e Formandos 2001, que responderam ao Módulo 4. 1.2.1 - Avaliação Institucional do Curso 1.2.1.1 - Dos discentes – 2000 e 2001 Avaliação do Currículo Vigente se fez através da Avaliação Institucional realizada pelo corpo discente, que avaliou o corpo docente e instalações do Curso, conforme especificado nas figuras de 1 a 5. Assim, na avaliação institucional do Curso de Geografia foi considerada a avaliação interna da PROPLAN/UFSM através do MÓDULO 2 - Instrumento de Avaliação das Disciplinas e Professores do Curso - respondido pelos alunos de graduação em Geografia (Licenciatura Plena e Bacharelado), referente ao ano 2000 e 2001 (Anexos H1,H2,H3). Este módulo é composto por 32 questões distribuídas da seguinte forma: I – Disciplinas – questões de 1 a 8 II – Docente: - Metodologia – questões 9 a 15. - Avaliação da aprendizagem – questões de 16 a 21. - Relacionamento professor/ aluno – questões 22 a 26. - Compromisso docente – questões 27 a 32. Os resultados em valores percentuais foram transformados em cinco figuras e os critérios para os conceitos de A a D referem-se aos seguintes percentuais quando a questão foi atendida: (A-B) até 87,5%; (C) até 50%; (D–E) até 32,5%; 25% quando a questão não foi atendida. Na parte I do Módulo 2, referente à disciplina, foram respondidas as questões de 1 a 8 do Instrumento de avaliação e alguns pontos merecem ser destacados. Analisando-se a Figura 1, verifica-se que as questões de 1 a 6 foram avaliadas de forma satisfatória, (conceitos A-B), tanto pelos alunos da Licenciatura quanto do Bacharelado (2000 e 2001). Entretanto as questões 7 e 8, da mesma Figura, referentes a infra-estrutura disponível na Instituição para o desenvolvimento das disciplinas (biblioteca e recursos), foram as que deixaram a desejar (C, D - E) e se constituem nas principais deficiências e reivindicações da maioria do corpo docente e discente. FIGURA 1 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões 1 a 8, referentes a disciplinas (Licenciatura - Plena e Bacharelado) 100 90 80 Percentual 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 Ano 2000 A-B, atendida 75 a 100% D-E, atendida 0 a 50% 3 4 5 6 7 8 Ano 2001 C, atendida 50 a 75% Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Na análise da Figura 2, percebe-se que o desempenho da maioria dos docentes é satisfatório, pois os conceitos D-E mostram percentuais bastante baixos, tanto na Licenciatura quanto no Bacharelado (2000 e 2001). Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) FIGURA 2 - Avaliação institucional- Módulo 2 -Parte I, questões de 9 a 15, referentes à Metodologia Docente (Licenciatura - Plena e Bacharelado) 80 70 Percentual 60 50 40 30 20 10 0 9 10 11 12 13 14 15 9 Ano 2000 10 11 12 13 14 15 Ano 2001 A-B, atendida 75 a 100% D-E, atendida 0 a 50% C, atendida 50 a 75% Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular De acordo com a avaliação da aprendizagem (Figura 3), os resultados percentuais das questões de 16 a 21, demonstraram que a maioria dos alunos, tanto da Licenciatura quanto do Bacharelado (2000 e 2001), responderam nos conceitos A-B para todas as questões, o que demonstra relativo estado de satisfação por parte do Corpo Discente. FIGURA 3 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões de 16 a 21, referentes à Avaliação da aprendizagem (Licenciatura - Plena e Bacharelado) 90 80 Percentual 70 60 50 40 30 20 10 0 16 17 18 19 20 21 Ano 2000 A-B, atendida 75 a 100% D-E, atendidda 0 a 50% 16 17 18 19 20 21 Ano 2001 C, atendida 50 a 75% Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular De acordo com a avaliação do relacionamento professor/aluno (Figura 4), observa-se que as respostas às questões de 22 a 26 também ficaram concentradas nos conceitos A-B, tanto para a Licenciatura quanto para o Bacharelado (2000 e 2001), denotando que o Corpo Discente registra ter bom relacionamento com os professores do Curso de Geografia. FIGURA 4 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões de 22 a 26 referentes ao relacionamento professor/aluno (Licenciatura - Plena e Bacharelado) 80 70 Percentual 60 50 40 30 20 10 0 22 23 24 25 26 22 Ano 2000 23 24 25 26 Ano 2001 A-B, atendida 75 a 100% D-E, atendida 0 a 50% C, atendida 50 a 75% Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Analisando o compromisso docente (Figura 5), como se pode constatar que as questões de 27 a 32 (2000 e 2001) receberam conceitos A-B, novamente, demonstrando que os alunos reconhecem o compromisso assumido pelos professores do Curso de Geografia no que se refere à responsabilidade, domínio de conteúdo e atualização. FIGURA 5 - Avaliação institucional - Módulo 2 - Parte I, questões de 27 a 32 referentes ao compromisso docente (Licenciatura – Plena e Bacharelado) Percentual 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 27 28 29 30 31 32 27 Ano 2000 28 29 30 31 Ano 2001 A-B, atendida 75 a 100% D-E, atendida 0 a 50% C, atendida 50 a 75% Não respondida em 2000 /Respostas em branco 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Considerando-se os percentuais em conjunto da Parte I do Módulo 2, enviados pela Comissão de Avaliação Institucional do CCNE, referente à disciplina (questões de 1 a 8), a Figura 6 demonstra a média das respostas dos 452 alunos sobre as disciplinas ministradas ao Curso de Geografia, verificando-se que a média do melhor desempenho foi obtido nas questões 1 e 4, com 89,53 e 83,15, respectivamente, e o pior ocorreu nas questões 7 e 8 com 40,57 e 31,18, respectivamente. Nas questões 28 e 29, referentes ao compromisso docente, os percentuais também foram muito significativos (>90%), demonstrando que o corpo docente realiza de forma satisfatória suas atividades de ensino e pesquisa. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) Percentual FIGURA 6 - Questões com melhor e pior desempenho da avaliação institucional Módulo 2 - Parte I, referente à disciplina, metodologia, avaliação da aprendizagem, relacionamento professor/ aluno e compromisso docente (Licenciatura – Plena) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 4 11 15 17 21 24 26 28 29 7 8 Melhor desempenho Disciplina Metodologia 10 14 16 22 23 30 Pior desempenho Avaliação e Aprendizagem Rel. Professor/aluno Compromisso docente Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Considerando-se os percentuais em conjunto da Parte II do Módulo 2, referente a atividade dos docentes do Curso de Geografia (questões de 9 a 15), avaliação da aprendizagem (questões de 16 a 21), relacionamento professor/aluno (questões 22 a 26) e compromisso docente (questões 27 a 32), a Figura 7 demonstra a média das respostas dos 452 alunos. Verifica-se que a média do melhor desempenho foi obtido nas questões 11, 15, 17, 21, 24, 26, 28 e 29, com percentuais de 74.94% a 91,79% e, o pior desempenho, ocorreu nas questões 10, 14, 16, 22, 23 e 30, com percentuais de 8,27% a 13,55%. FIGURA 7 - Questões com melhor e pior desempenho da avaliação institucional Módulo 2 - Parte I, referente à disciplina, metodologia, avaliação da aprendizagem, relacionamento professor/ aluno e compromisso docente (Bacharelado) 100 90 Percentual 80 70 60 50 40 30 20 10 0 4 9 11 15 17 21 22 24 28 32 Melhor desempenho Disciplina Metodologia Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Avaliação e Aprendizagem 7 8 9 14 16 21 23 26 27 Pior desempenho Rel. Professor/aluno Compromisso docente A avaliação dos alunos dos anos de 2000 e 2001 e interpretação dos dados percentuais apresentados permitem inferir que a maioria das questões referentes à Disciplina e Docentes sugerem que o Curso de Geografia dispõe de um corpo docente qualificado e que as disciplinas ministradas da grade curricular atual atendem satisfatoriamente, aos objetivos propostos do currículo em vigor. Não obstante, os dados revelam deficiência na infra–estrutura do ponto de vista do espaço físico, de equipamentos, de laboratórios e de material bibliográfico e cartográfico. 1.2.1.2 - Avaliação dos egressos até o ano 2000 e formandos 2001 A avaliação realizada pelos egressos até o ano 2000 e formandos 2001 do Curso de Geografia foi através do instrumento elaborado pela Comissão Executiva de Avaliação Institucional (UFSM), correspondendo ao Módulo 4, onde constam na Parte I - Informações Profissionais, na Parte II – informações sobre o curso, na Parte III – informações do desempenho pessoal e na Parte IV – condições proporcionadas pela UFSM, na sua passagem pelo Curso (Anexo I). O número de egressos e de formandos que responderam ao Módulo 4 e devolveram à Coordenação foram 13 e 15, respectivamente, cujas respostas estão resumidas nas figuras de 8 a 21. As questões de 1 a 11 da Parte I não foram tabuladas e interpretadas, pois não se mostraram necessárias ao objetivo de utilizar o instrumento para a avaliação do Curso propriamente dito. Assim, trabalhou-se apenas com as questões das Partes II, III e IV. Na avaliação realizada sobre a carga horária do Curso de Geografia (questão 13), tem-se que 85% dos egressos a consideraram boa e 15% regular, enquanto 60% dos formandos 2001 a consideram boa e 33% regular. (Figura 8). Pode-se inferir, então, que a carga horária do currículo atual, atende satisfatoriamente a formação dos alunos. FIGURA 8 – Carga horária do Curso de Geografia 90% 85% 80% 70% 60% 60% 50% 40% 33% 30% 20% 15% 7% 10% Bom Regular Ruim 0% Egressos 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) Analisando-se o estímulo proporcionado pelos professores no processo ensino/aprendizagem (questão 14), 70% dos egressos e dos formandos 2001 responderam que é de bom a ótimo e 31% entenderam que o estímulo recebido foi regular (Figura 9). FIGURA 9 – Estímulo proporcionado pelos professores no processo ensino/aprendizagem 38% 40% 35% 31% 38% 31% 31% 31% 30% 25% 20% 15% Ótimo Bom Regular 10% 5% 0% Egressos 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular No que diz respeito às condições de acesso a estágio profissional (questão 15), 39% dos egressos e dos formandos 2001 o consideram regular, 38% ruim e 23% bom. (Figura 10). FIGURA 10 - Condições de acesso a estágio profissional 45% 39% 40% 39% 38% 38% 35% 30% 25% 23% 23% 20% 15% Bom Regular Ruim 10% 5% 0% Egressos 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Quanto ao estágio curricular contribuir para o desenvolvimento profissional dos alunos (questão 16), as respostas obtidas demonstram que 70% dos egressos concordam que sim, 15% não e 15% não o realizaram por serem do Bacharelado. Entre os formandos 2001, 79% acreditam que o estágio foi importante na sua formação profissional, enquanto 21% acharam que não houve contribuição pois não o realizaram por serem bacharéis. (Figura 11). FIGURA 11 – O estágio curricular contribui para o seu desenvolvimento profissional 90% 79% 80% 70% 70% 60% 50% 40% 30% Sim Não Não houve 21% 15% 20% 15% 10% 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Analisando-se as características dos melhores professores do Curso (questão 17), os resultados obtidos foram que 70% e 68% demonstram domínio do conteúdo, 15% e 19% ressalvam a metodologia por eles empregada e 15% destacam a qualidade do seu relacionamento com os alunos, correspondendo às respostas dos egressos e formandos 2001, respectivamente. (Figura 12). FIGURA 12 – Características dos melhores professores 80% 70% 68% 70% 60% 50% 40% 30% 15% 20% 19% 15% 13% 10% 0% Egressos até 2000 Domínio do conteúdo Formandos 2001 Metodologia empregada Relacionamento com os alunos Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Quanto seguintes a deficiência dados: consideraram seu 44% e sistemas dos 46% de piores não professores demonstraram avaliação (questão domínio inadequados, do 14% e 18), obteve-se conteúdo, 9% a sua 14% os e 9% falta de pontualidade, 14% e 18% consideraram deficiente o seu relacionamento com os alunos, 7% e 18% não gostaram da metodologia empregada e 7% a sua falta de assiduidade, correspondendo, respectivamente, às opiniões dos egressos e formandos 2001. (Figura 13). Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) FIGURA 13 – Deficiência dos piores professores 50% 46% 44% 45% 40% 35% 30% 25% 18% 20% 14% 15% 14% 7% 10% 18% 14% 9% 7% 9% 5% 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Domínio do conteúdo Sistema de avalição Metodologia empregada Relacionamentos com os alunos Assiduidade Pontualidade Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Sobre a articulação entre as disciplinas básicas e profissionalizantes (questão 19), 77% dos egressos e 60% dos formandos 2001 responderam que ela se realizou ao longo do Curso e 23% e 40%, respectivamente, que não . (Figura 14). FIGURA 14 – Houve articulação entre as disciplinas básicas e profissionalizantes 90% 80% 77% 70% 60% 60% 50% 40% 40% 30% 23% 20% Sim 10% Não 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Na questão 20, indagou-se se as disciplinas profissionalizantes atingiram a finalidade de embasar a prática profissional, e do total de egressos e formandos, 62% e 50% responderam sim e 38% e 50% que não. (Figura 15). FIGURA 15 – As disciplinas profissionalizantes atingiram a finalidade de embasar a prática profissional 70% 62% 60% 50% 50% 50% 38% 40% 30% 20% Sim 10% Não 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Os egressos que não se mostraram satisfeitos e responderam não na questão 20 (38%) com a falta de embasamento das disciplinas profissionalizantes para a prática profissional (questão 21), 80% afirmaram que foi devido a deficiente relação entre teoria e prática e 20% pela desvinculação das disciplinas com o contexto social. Entre os formandos insatisfeitos (50%), 43% referem-se a fraca relação teoria/prática, 43% a inadequação de disciplinas básicas e 14% à desvinculação com o contexto social. (Figura 16). FIGURA 16 – Motivo pelo qual não está satisfeito 90% 80% 80% 70% 60% 50% 43% 43% 40% 30% 20% 14% 20% 10% 0% Egressos até 2000 Relação teoria-prática Formandos 2001 Desvinculação das disciplinas com o contexto social Inadequação disciplinas básicas Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Instigados sobre se os conteúdos das disciplinas básicas foram significativos para a sua formação (questão 22), 92% dos egressos e 80 % dos formandos responderam que sim, 8% e 20%, respectivamente, que não. (Figura 17). Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) FIGURA 17 – Os conteúdos das disciplinas básicas foram significativos para a sua formação 100% 92% 90% 80% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 20% 8% 10% Sim Não 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Questionados se os conteúdos das disciplinas profissionalizantes foram significativos para a sua formação profissional (questão 23), 69% dos egressos e 67% dos formandos 2001 responderam que sim, 31% e 33% que não. (Figura 18). FIGURA 18 – Os conteúdos das disciplinas profissionalizantes foram significativos para a sua formação 80% 69% 67% 70% 60% 50% 40% 31% 33% 30% 20% Sim 10% Não 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Analisando-se a questão se houve superposição de conteúdos em diferentes disciplinas (questão 24), as respostas obtidas entre os egressos e formandos, respectivamente, foram: 69% e 63% sim, 31% e 37% não. (Figura 19). FIGURA 19 – Houve superposição de conteúdos em diferentes disciplinas 80% 69% 70% 63% 60% 50% 37% 40% 31% 30% 20% Sim 10% Não 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Sobre a questão 25 que indagava se o aluno obteve orientação nas atividades de pesquisa, ao longo do Curso, 85% dos egressos e 86% dos formandos responderam que sim, 15% e 14%, respectivamente, responderam que não. (Figura 20). FIGURA 20 – Obteve orientação nas atividades de pesquisa 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 86% 85% 15% Sim 14% Não Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Ao avaliar o conceito para o Curso de Geografia (questão 26), tanto os egressos quanto os formandos apresentaram os mesmos percentuais, ou seja, 67% responderam que o mesmo é bom, 25% o consideraram ótimo e apenas 8% o acham regular. (Figura 21). Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) FIGURA 21 – Conceito para o Curso 80% 67% 70% 67% 60% 50% 40% 30% 25% 25% 20% 8% 10% Ótimo Bom Regular 8% 0% Egressos até 2000 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular Verificando se o Curso de Geografia atendeu às expectativas quanto a sua formação profissional, 85% dos egressos e 74% dos formandos responderam que sim e apenas 15% e 26%, respectivamente, acharam que não atendeu. FIGURA 22 – O Curso atendeu as expectativas quanto a sua formação profissional 90% 85% 74% 80% 70% 60% 50% 40% 26% 30% 15% 20% Sim Não 10% 0% Egressos até 200 Formandos 2001 Fonte: CPAVI [email protected] Org. Comissão curricular 1.2.1.3 - Do Discente Ingressante Com base em uma concepção de Ensino Superior e na avaliação de experiência de curso, para avaliar o perfil intelectual e conhecimento prévio do 2° grau do aluno de geografia, optou-se por uma estratégia que levasse a valores objetivamente mensuráveis através do número mínimo e máximo e a média de acertos de todos os candidatos que realizaram as provas do Concurso Vestibular 2001 e 2002, e PEIES - Programa de Ingresso ao Ensino Superior, l/98, ll/99 e lll/2001 (Figuras 23 e 24). FIGURA 23 – Comparação entre o número mínimo, máximo e a média de acertos de todos os candidatos aos Cursos da UFSM, em relação ao Curso de Geografia que realizaram as provas do concurso Vestibular 2001, de acordo com as disciplinas que compõem as provas 25 23 22 23 23 23 23 23 23 23 20 18 18 Acertos 15 15 11,23 10 7,78 11,04 11,05 10,8 9,93 7,56 14 13 11,73 9,86 9,34 7,23 6,36 9,91 6,08 0 0 L. Po rtu gu es a Li t. Br as ile ira Bi ol og ia 3 0 0 0 0 0 1 0 0 10,95 10,04 9,61 5,93 5 0 21 20 19 20 0 2 0 2 1 0 Vestibular 2001 - Todos os Cursos L. Es tra ng ei ra G eo gr af ia Bi ol og ia G eo gr af ia L. Es tra ng ei ra L. Po rtu gu es a Li t. Br as ile ira 0 Vestibular 2001- Curso de Geografia Mínimo Máximo Média Fonte: COPERVES/UFSM (2001) Org. Comissão Curricular Com base na Figura 23, que mostra o desempenho de todos os candidatos a todos os Cursos da UFSM, em relação ao desempenho dos candidatos ao Curso de Geografia, Vestibular provas, verifica-se mínimos foram de menores 2001, de imediato em todas acordo que o elas com as número entre disciplinas de os acertos que que compõem máximos, optaram pelo médios Curso as e de Geografia. Devem ser destacados alguns valores que chamam a atenção e mais relevantes ao objetivo proposto. Na prova de Geografia, os candidatos ao Curso tiveram no máximo 20 acertos, a média foi 9,61 e o mínimo foi 2. Comparando-se esses valores com os de todos os Cursos, foram mais baixos, ou seja, o máximo foi 23, a média 9,93 e o mínimo não houve. Nas provas de Línguas portuguesa e estrangeira, (Figura 23), o desempenho também mostra-se aquém daquele do conjunto dos candidatos, isto é, o máximo de acertos foi de 20 e 21, a média ficou em 9,34 e 10,95 e o mínimo 0 e 1, respectivamente, entre os candidatos à Geografia. Aos demais cursos, foram de 23 e 23 no máximo, a média foi 11,23 e 11,73 e o mínimo não houve. Com base na Figura 24, que mostra o desempenho de todos os candidatos a todos os Cursos da UFSM, em relação ao desempenho dos candidatos ao Curso de Geografia, Vestibular 2002, de acordo com as disciplinas que compõem as provas, observa-se de imediato que confirma-se os mesmos dados do Vestibular 2001, o número de acertos máximos, médios e mínimos foram menores em todas elas entre os que optaram pelo Curso de Geografia. Devem ser destacados alguns valores que chamam a atenção e mais relevantes ao objetivo proposto. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA (continuação) FIGURA 24 - Comparação entre o número mínimo, máximo e a média de acertos de todos os candidatos aos Cursos da UFSM, em relação ao Curso de Geografia que realizaram as provas do concurso Vestibular 2002, de acordo com as disciplinas que compõem as provas 23 25 23 23 22 23 22 22 23 22 22 Acertos 20 20 21 19 16 15 13,05 11,75 10 10,64 7,8 6,25 10,65 9,55 15 13 10,3 10,05 6,45 10,05 8,96 11,12 9,64 7,93 6,16 5,24 22 20 5,09 0 0 0 0 0 G eo gr af ia 0 M at em át ic a 0 0 0 Bi ol og ia 0 Q uí m ic a L. Po rtu gu es a Li t. Br as ile ira 0 Fí sic a 0 H ist ór ia L. Es tra ng ei ra 0 G eo gr af ia 0 M at em át ic a 0 Bi ol og ia 0 Q uí m ic a L. Po rtu gu es a Li t. Br as ile ira 5 0 0 Vestibular 2002 - Todos os Cursos H ist ór ia L. Es tra ng ei ra Fí sic a 0 Vestibular 2002 - Curso de Geografia Mínimo Máximo Média Média Fonte: COPERVES/UFSM (2002) Org. Comissão Curricular Na prova de Geografia, os candidatos ao Curso tiveram no máximo 21 acertos, a média foi 10,65 e o mínimo não houve. Comparando-se esses valores com os de todos os Cursos, foram mais baixos, ou seja, o máximo foi 22, a média foi 10,65 e o mínimo não houve. Na prova de Línguas Portuguesa verifica-se igualdade de acertos, porém em Língua Estrangeira (Figura 24), o desempenho também mostra-se aquém daquele do conjunto dos candidatos, isto é, o máximo de acertos foi 23, a média ficou em 13,05 e o mínimo 0, entre os candidatos à Geografia. Aos demais cursos, foram de 23 no máximo, a média foi 10,64 e 13, 05 e o mínimo não houve. Ao avaliar a Figura 25, que compara os valores mínimos, máximos e a média de acertos de todos os candidatos aos cursos da UFSM, em relação ao desempenho dos candidatos ao Curso de Geografia, ingressos pelo PEIES 2000, de acordo com as disciplinas que compõe as provas, destaca-se, imediatamente, que o número de acertos máximos, médios e mínimos foram inferiores em todas elas, entre os que optaram pelo Curso de Geografia. Em relação a mesma figura, outras análises devem ser destacadas, em função dos objetivos propostos. FIGURA 25 - Comparação entre o número mínimo, máximo e a média de acertos de todos os candidatos do PEIES, I/98, II/99 e III/2000 do Curso de Geografia com os demais Cursos da UFSM de acordo com as disciplinas que compõem as provas 23 25 23 23 23 22 21 23 22 21 21 17 9,33 10 13 12,93 10,23 9,88 8,77 1 0 0 G eo gr af ia 1 0 10,26 5 10,26 8,78 8,37 6,96 3 15 13 12 11,85 10,07 8,19 M at em át ic a Q uí m ic a 2 Bi ol og ia 1 13 10,21 7,21 4 1 Fí sic a 5 17 15 13,36 12,93 15 L. Po rtu gu es a Li t. Br as ile ira Acertos 20 5,93 5 2 2 3 3 3 0 PEIES 98/99/2000 - Todos os Cursos H ist ór ia L. Es tra ng ei ra G eo gr af ia M at em át ic a Bi ol og ia Q uí m ic a L. Po rtu gu es a Li t. Br as ile ira Fí sic a H ist ór ia L. Es tra ng ei ra 0 PEIES 98/99/2000 - Curso de Geografia Mínimo Máximo Média Média Fonte: COPERVES/UFSM (2001) Org. Comissão Curricular Na prova de Geografia, os candidatos ao Curso tiveram no máximo 17 acertos, a média 10,26 e o mínimo foi 3. Comparando-se esses valores com os de todos os cursos, foram inferiores, ou seja, máximo de 23, exceção à média de 10,26 e o mínimo 0 superiores. Nas provas de Línguas Portuguesa e Estrangeira, o desempenho também confirma-se inferior daquele do conjunto dos candidatos, em valores, o máximo de acertos foram de 17 e 15, a média ficou em 10,07 e 10,26 e o mínimo 2 e 3, respectivamente, entre os candidatos à Geografia. Aos demais cursos, os dados foram de 23 e 23 no máximo, a média foi 12,93 e 12,93 e o mínimo de 2 e 0. Embasado na concepção de Ensino Superior, estes dados revelam que, de certa forma, já se percebia pela experiência de curso, com a observação e avaliação dos alunos, no ingresso e ao longo do Curso, tanto pelo Vestibular 2001, 2002 e PEIES 2000. Em síntese, os acadêmicos do Curso de Geografia, a exemplo das demais licenciaturas e bacharelados das ciências básicas, ingressam com uma base de conhecimentos do Ensino Médio e um perfil intelectual aquém do desejável para um bom e esperado desempenho de forma a obterem melhor aproveitamento no Ensino Superior, em termos de Perfil Profissional que se deseja que apresentem ao receberem seus diplomas. Por isso, esse diagnóstico revela o grande compromisso do Curso de Geografia, tanto no atual como no novo currículo, em formar profissionais capacitados a partir de uma maioria de alunos ingressantes com perfil deficiente. Conforme já discutido na fundamentação teórica, cujos resultados são divulgados em eventos científicos de caráter local, regional, nacional e até internacional. Este quadro, já existente, deverá ser melhorado no novo currículo, em face da sua flexibilização a partir das DCGs do Núcleo de Opções Livres e do estabelecimento dos perfis profissionais específicos da Licenciatura Plena e do Bacharelado. Para tal, ao se procurar uma melhor qualificação dos acadêmicos, o corpo docente do Curso de Geografia incentiva-os, desde os primeiros semestres, a integrarem-se às atividades de pesquisa e extensão no decorrer do Curso, para as quais o Departamento de Geociências ( base de sustentação do Curso) dispõe de, pelo menos, 12 laboratórios nas áreas específicas e complementares, através de bolsas de iniciação científica fomentadas pela própria Instituição (FIPE, FIEX e PROLICEN) ou por outros órgãos oficiais de auxílio, como FAPERGS e CNPq. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO OBJETIVOS Para dotar o corpo discente de embasamento intelectual e instrumentalização compatíveis com a qualificação profissional do bacharel, com exigências do mercado, com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Geografia e com as proposições do Projeto Político-Pedagógico da UFSM, no que refere à formação acadêmica e humanística dos egressos da Instituição, o Curso Geografia apresenta como objetivos específicos: de as de se de - compreender o processo histórico da produção do conhecimento científico e suas relações com os aspectos de ordem política, cultural, social, ética e econômica; - conhecer as principais correntes teóricas do pensamento científico e filosófico que influenciaram e marcaram a evolução da Ciência Geográfica; - perceber e refletir sobre a peculiaridade da Ciência Geográfica ser dotada de métodos e procedimentos provenientes, tanto das Ciências Humanas, quanto das Ciências Naturais, e que sejam capazes de estabelecer relações entre sociedade e natureza a partir de uma compreensão integrada e multidisciplinar dos fenômenos e processos com os quais a Geografia se envolve; - reconhecer e compreender as distintas categorias de análises do processo de construção da Ciência Geográfica, particularmente daquelas que envolvem a organização do espaço em todas as suas dimensões e perspectivas; - demonstrar capacidade de apreensão e domínio do instrumental técnico necessário para a execução do(s) método(s) geográfico(s), para intervir no espaço geográfico; - analisar as relações ambientais conflitos dela derivados; - desenvolver, ao longo do curso, uma consciência ética e humanística, habilitando o profissional a atender os objetivos da sociedade. e a inter-relação homem/natureza e os Desenvolver uma metodologia científica na realização das atividades de planejar, executar, e avaliar o processo de organização e reorganização espacial, habilitando-o aos debates com a comunidade científica e a sociedade em geral. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO PERFIL DESEJADO DO FORMANDO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 1 - PERFIL O Curso de Geografia Bacharelado da UFSM tem como objetivo fundamental oferecer uma formação condizente com a atuação do bacharel em Geografia, para que ele possa desempenhar sua profissão com eficiência e espírito crítico, atuando como professor de ensino superior e como técnico e pesquisador responsável por diagnósticos e prognósticos do espaço geográfico, visando os planejamentos geral e regional, bem como elaboração de propostas para minimizar as desigualdades e desequilíbrios socioeconômico-ambientais. Como produtores técnicos devem fornecer ao gestor, tanto da iniciativa pública como privada , os instrumentos para promover a integração do homem com o poder econômico, tentando compatibilizar a sustentabilidade e a qualidade de vida com a preservação dos recursos naturais. Com esse perfil profissional, pode integrar equipes de serviços nas empresas e instituições, em consultorias especializadas nos campos das análises, planejamentos e gestão sobre a ordenação do território, urbanismo, do meio ambiente, desenvolvimento local e regional, Sistemas de Informações Geográficas e Cartografia, bem como funcionário e profissional contratado nas diferentes administrações públicas, organismos autônomos e ONGs, em diferentes serviços destinados a programas de desenvolvimento, urbanismo, meio ambiente, ordenação territorial, transportes e comunicação, entre outros. 2 – HABILIDADES 2.1 - Habilidades Gerais O Curso de Geografia – Bacharelado da UFSM prevê como habilidades gerais que o aluno deve desenvolver as apresentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Geografia (Resolução CNE/CPC 14 de 13 de março de 2002), inerentes ao profissional de Geografia e que devem orientar os Projetos PolíticoPedagógicos dos cursos de graduação no Brasil, sejam de Licenciatura ou de Bacharelado, bem como as atribuições do geógrafo que constam da Lei n° 6.664 de 26 de junho de 1979. (Anexo G) 1. identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações dos conhecimentos; 2. articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico dos processos espaciais; 3. reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos geográficos; 4. planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica; 5. dominar técnicas laboratoriais concernentes a produção e aplicação do conhecimento geográfico; 6. propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no âmbito de área de atuação da Geografia; 7. dominar a língua portuguesa e um idioma estrangeiro no qual seja significativa a produção e a difusão do conhecimento geográfico; 8. trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares; 9. utilizar os recursos da informática. 2.2 - Habilidades Específicas 1. Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas de paisagens, nas suas diferentes escalas espaciais e temporais: a) estabelecer o caráter relacional entre os componentes do ambiente natural e/ou construído e entre os diferentes domínios; b) compreender, analisar e explicar a distribuição dos recursos naturais e a relação entre o processo histórico de sua apropriação e os diferentes modelos de desenvolvimento; c) identificar, analisar e explicar, através de tratamento de dados e análise de informações, o processo de transformação da paisagem e seu grau de degradação. O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão proporcionadas pelas disciplinas dos Núcleos Específicos de Fundamentação Geográfica (área de Geografia Física) e de Representação do Espaço. O aluno poderá, também, complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções Livres. 2. Identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes práticas e concepções concernentes ao processo de produção do espaço: a) reconhecer, analisar e discutir criticamente as determinações (sociais, econômicas, políticas, culturais, ambientais) presentes e atuantes na produção do espaço; b) compreender os vínculos existentes entre a produção do espaço e o processo de produção social nos diferentes períodos da história; c) compreender o processo histórico de urbanização e suas relações com a industrialização e a dinâmica social; d) identificar a questão agrária no conjunto do processo de produção social, analisando e discutindo criticamente as causas e conseqüências desse processo; O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão proporcionadas pelas disciplinas dos Núcleos Específicos de Fundamentação Geográfica (área de Geografia Humana) e de Representação do Espaço. O aluno poderá, também, complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções Livres. 3. Selecionar a linguagem adequada para tratar a informação considerando suas características e o problema proposto: geográfica, a) ler, analisar, interpretar e elaborar material cartográfico,a partir de cartas topográficas, de fotografias aéreas, de sensoriamento remoto e de sistemas de informação geográfica, bem como outros documentos gráficos, matemático-estatísticos, analógicos ou digitais, voltados à compreensão do espaço nas diferentes atividades inerentes ao geógrafo. O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão proporcionadas pelas disciplinas dos Núcleo Específico de Representação do Espaço e do Núcleo de Apoio Teórico-Instrumental. O aluno poderá, também, complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções Livres. 4. Atuar como técnico-pesquisador em equipes multidisciplinares em órgãos de planejamento: a) atuar como técnico nas atividades de ordenamento territorial, parcelamento do solo urbano, zoneamento urbano e regional e informação espacial; Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO PERFIL DESEJADO DO FORMANDO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS (continuação) b) instrumentalizar os órgãos gestores, tanto da iniciativa pública como privada, para compatibilizar a sustentabilidade e qualidade de vida com a preservação dos recursos naturais; c) desenvolver metodologia científica na realização de atividades de planejamento e implantação de política social, econômica e administrativa. O domínio dos procedimentos teórico-metodológicos dessas habilidades serão proporcionadas pelas disciplinas dos Núcleos Específicos de Representação do Espaço e de Aplicação e do Núcleo de Apoio Teórico-Instrumental. O aluno poderá, também, complementar essas habilidades através das disciplinas do Núcleo de Opções Livres. 3 - Competências No exercício de sua profissão, é de competência do Bacharel em Geografia: 1. avaliar a utilização dos recursos naturais, bem como os impactos ambientais decorrentes de seu uso e manejo, propor medidas de contenção, correção ou controle da degradação ambiental e assessorar órgãos, empresas e instituições na elaboração e implementação de políticas e projetos ambientais e/ou territoriais; 2. propor, planejar, executar e coordenar projetos e programas e políticas ambientais; 3. propor, planejar e executar projetos de turismo; 4. planejar a utilização de uma linguagem científica na solução de um problema geográfico; 5. elaborar e avaliar mapas temáticos, representações ou tratamentos gráficos e matemático-estatísticos; 6. desenvolver investigações científicas sobre os aspectos sócio-econômicos, políticos e ambientais e os processos deles resultantes; 7. delimitar e caracterizar regiões e sub-regiões geográficas naturais e zonas geo-econômicas, para fins de planejamento e organização físicoespacial; 8. elaborar mapeamentos regional; geo-humanos, com vista ao planejamento 9. analisar e elaborar estudos e planejamento das bases econômicas das áreas urbanas, agrárias e regionais; físicas geral e e geo- 10. desenvolver, executar atividades ligadas ao cadastro urbano e rural; 11. delimitar a divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e Municípios; 12. analisar e interpretar as condições hidrológicas das bacias fluviais; 13. realizar estudos da estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação viária, de transportes e de revitalização de áreas centrais urbanas; 14. exercer atividades de coordenação de projetos e consultorias na área de Geografia. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso CURRÍCULO DO CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO 2003 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO ESTRUTURA CURRICULAR A estruturação dos conteúdos no Projeto Político–Pedagógico do Curso de Geografia – Bacharelado da UFSM leva em consideração as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Geografia (CNE/CES 492/2001) que determina: Cada IES estabelecerá a seqüência e estrutura semestral das atividades acadêmicas curriculares de acordo com as necessidades intrínsecas da formação pretendida para o profissional em Geografia, de maneira a conferir-lhes um eixo de integração ao longo do curso. Os conteúdos básicos e complementares da Geografia organizam-se em torno de: 1. NÚCLEO ESPECÍFICO, conteúdos referentes ao conhecimento geográfico; 2. NÚCLEO COMPLEMENTAR, conteúdos considerados necessários a aquisição de conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas do conhecimento, mas não excluem os de natureza específica da geografia; 3. NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES, composto de conteúdos a serem escolhidos pelo próprio aluno. Essa estruturação deverá ser flexível para permitir interações e associações de conteúdos de mais de um núcleo. O desenvolvimento das habilidades e competências propostas para o Bacharel em Geografia será alcançado mediante as disciplinas previstas na grade curricular para os Núcleo Específicos (de Fundamentação Geográfica, de Representação do Espaço e de Aplicação), de Apoio Teórico-Instrumental e de Opções Livres. Adequando tal estrutura à realidade do Curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, é proposta a seguinte estrutura: 1 - NÚCLEO ESPECÍFICO Está composto de disciplinas que fornecem domínio dos conceitos básicos da ciência geográfica para melhor incorporar e acompanhar as inovações teóricoconceituais e tecnológicas. Constitui-se, portanto, na base conceitual e instrumental para a aplicação dos diferentes conhecimentos geográficos. 1.1 - Núcleo de Fundamentação Geográfica Reúne as disciplinas capazes de fornecer ao aluno os conceitos fundamentais que compõem o saber característico do conhecimento geográfico em suas diversas áreas (ver Conteúdos do Currículo e Disciplinas da UFSM). 1.2 - Núcleo de Representação do Espaço É composto pelas disciplinas capazes de fornecer os conceitos e técnicas fundamentais da cartografia e geoprocessamento na elaboração de material cartográfico por meio analógico ou digital, a partir de cartas topográficas, fotografias aéreas, sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica para subsidiar as atividades inerentes à prática do geográfo (ver Conteúdos do Currículo e Disciplinas da UFSM). 1.3 Reúne na análise interpretar Disciplinas Núcleo de Aplicação as disciplinas que orientam a aplicação dos conhecimentos geográficos e solução de problemas socioeconômicos-ambientais, preparando-o para a interface Natureza/Sociedade (ver Conteúdos do Currículo e da UFSM). 2 - NÚCLEO DE APOIO TEÓRICO-INSTRUMENTAL Composto de disciplinas consideradas necessárias à aquisição e apoio ao desenvolvimento dos conhecimentos geográficos e que podem ser oriundos de outras áreas do conhecimento (ver Conteúdos do Currículo e Disciplinas da UFSM). 3 - NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES O Núcleo de Opções Livres compreende as Disciplinas Complementares Graduação (DCGs) e as Atividades Complementares de Graduação (ACGs). de 3.1 - Disciplinas Complementares de Graduação O Núcleo de Opções Livres na parte flexível do currículo, composto por Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs), é estruturado de modo a orientar e articular a montagem da grade curricular pelo aluno, evitando-se a fragmentação de conteúdos e buscando-se a incorporação de inovações teórico-metodológicas da Ciência Geográfica, aprofundamento e aquisição dos conhecimentos novos e aperfeiçoamento técnico, de acordo com as demandas do corpo discente. As disciplinas que compõe o Núcleo de Opções Livres serão gerenciadas pelo Colegiado do Curso de Geografia, que decidirá quanto ao conteúdo, carga horária e pertinência das disciplinas a serem criadas e solicitadas ao Departamento de Geociências da UFSM. As disciplinas de outros Departamentos da UFSM, que constam dos vários sub-núcleos, serão, também, gerenciadas pelo Colegiado do Curso de Geografia. O limite mínimo de DCGs será de 10% da carga horária total do Curso. As disciplinas que integram os seis (6) sub-núcleos, também, servirão de subsídios teórico-metodológicos para que se obtenha o desenvolvimento das habilidades e competências previstas para o Bacharel em Geografia e se alcance, assim, os objetivos propostos para o Curso de Geografia. As disciplinas estão listadas sem ordem de prioridade e, currículo, o Colegiado do Curso poderá ordená-las por ordem de das habilidades e competências previstas para o bacharel em poderá acrescentar outras disciplinas ou excluir algumas das cada um dos sub-núcleos. uma vez implantado o prioridade em função Geografia, bem como abaixo elencadas em São sugeridos os seguintes sub-núcleos de opções livres: 010203040506070809101112345678- 3.1.1 - Domínio Físico-Natural – 495 horas Bioclimatologia Humana (GCC) Climatologia Regional do Brasil (GCC) Climatologia Urbana (GCC) Geomorfologia Litorânea (GCC) Geomorfologia do Quartenário (GCC) Oceanografia (GCC) Geologia de Ambientes Urbanos (GCC) Ecossistemas Aquáticos (GCC) Análise Integrada da Imagem (GCC) Zoneamento Ambiental (GCC) Avaliação de Impacto Ambiental (GCC) 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 45 3.1.2 - Domínio Humano-Social – 390 horas Geografia do Turismo (GCC) Geografia Cultural (GCC) Geografia e Epistemologia (GCC) Geografia e História das Videiras e dos Vinhos (GCC) Gestão Territorial (GCC) Políticas Públicas Integradas (GCC) Políticas Urbanas (GCC) Estrutura Interna das Cidades (GCC) 0102030405060708- 3.1.3 - Análise da Informação Espacial – 885 horas Leitura e Interpretação de Documentos Cartográficos (GCC) Cartografia Sistemática e Fotogrametria (GCC) Geografia e Orientação (GCC) Cartografia Digital (GCC) Geoprocessamento II (GCC) Multimídia Cartográfica (GCC) Teoria da Comunicação I (CIN 121) Introdução à Linguagem Visual (ART 210) Data: _____/_____/_____ h h h h h h h h h h h 45 h 60 h 60 h 45 h 45 h 45 h 45 h 45 h 60 45 45 45 45 45 60 60 h h h h h h h h _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO ESTRUTURA CURRICULAR (continuação) 091011121314151617- Fundamentos de Banco de Dados (ELC 119) Computação Gráfica A (ELC 127) Topografia I (EGR 303) Topografia Aplicada (EGR 301) Fotogrametria A (EGR 411) Sensoriamento Remoto B (GCC) Fotointerpretação Geográfica B (GCC) Processamento de Imagens (ELC 129) Cadastro Multifinalitário 60 60 75 45 45 45 45 60 45 h h h h h h h h h 01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940- 3.1.4 - Domínio Conexo – 2370 horas História Contemporânea I-A (HST 236) 60 h História Contemporânea II-A (HST 236) 60 h História do Rio Grande do Sul I-A (HST 325) 60 h História do Rio Grande do Sul II-A (HST 325) 60 h Desenvolvimento Econômico A (CIE 135) 60 h Sociologia Rural para Ciências Sociais (ISP 127) 60 h Sociologia Urbana (ISP 133) 60 h Sociologia Rural A (EDA 503) 45 h Climatologia Agrícola (FTT 202) 75 h Morfologia e Gênese do Solo (SOL 207) 90 h Classificação de Solos A(SOL 305) 45 h Ecologia Agrícola A (FTT 308) 60 h Ecologia Básica (BLG 310) 45 h Ecologia Florestal A (CFL 318) 75 h Fitogeografia Florestal A (CFL 205) 45 h Uso e Manejo e Conservação dos Solos (SOL 205) 75 h Edafologia B (SOL 202) 60 h Economia Rural A (EDA 304) 60 h Agricultura Especial I-A (FTT 504) 90 h Agricultura Especial II-A (FTT 504) 90 h Planejamento Físico Rural(EGR 405) 45 h Economia Brasileira (CIE 138) 60 h Economia Regional e Urbana A (CIE 140) 60 h Economia do Meio Ambiente (CIE 150) 60 h Formação Econômica do Brasil I (CIE 134) 60 h Formação Econômica do Brasil II (CIE 134) 60 h Política e Planejamento Econômico A (CIE 147) 60 h Sociologia Geral (ISP 101) 60 h Filosofia da Natureza (FAF 122) 60 h Antropologia Cultural (PSI 105) 60 h História da Cultura (HSP 208) 60 h Planejamento Urbano e Regional I (DAU 841) 60 h Planejamento Urbano e Regional II (DAU 942) 60 h Economia Urbana (CIE 414) 60 h Introdução aos Transporte (TRP 201) 30 h América Latina: Cidadania, Desenvolvimento e Estado (ACG 196) 30 h Cultura Brasileira (HST 311) 60 h Recursos Hídricos Subterrâneos (GCC) 60 h Geoestatística (GCC) 45 h Paleontologia (GCC) 45 h 3.1.5 - Tópicos Complementares – 420 horas 01- Estratégias de Leitura em Língua Estrangeira (LTE) 02- Teoria do Conhecimento (FAF 125) 60 h 90 h 0304050607- Introdução à Computação (ELC 111) Química Analítica Qualitativa I (QMC 155) Educação Cooperativista (CAD 148) Educação Monetária (CIE 130) Direito Agrário e Ambiental (JUR 530) 45 45 60 60 60 h h h h h Nestes sub-núcleos serão enquadradas Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs), com carga horária de 30 a 90 horas/aula, dependendo da característica da disciplina oferecida. Esta organização em sub-núcleos não deve impedir que o docente ofereça disciplinas independentes dos sub-núcleos, desde que submeta proposta ao Colegiado do Curso de Geografia. Além dos núcleos sugeridos acima, a Comissão solicita ao Colegiado do Curso, que avalie a possibilidade do aluno cursar disciplinas (DCGs) em outros cursos ou unidades da UFSM, desde que sejam em áreas afins. As disciplinas que compõem os três Núcleos Específicos, o de Apoio TeóricoInstrumental e o de Opções Livres funcionarão mediante aulas teóricas e/ou práticas. A seqüência curricular proposta visa atender o aprofundamento dos conteúdos no sentido vertical e horizontal, de forma a embasar os conteúdos das sub-áreas e a servir de pré-requisitos pedagógicos ou recomendáveis. Propõe-se reduzir os pré-requisitos pedagógicos ou formais do Currículo em vigor, mantendo os absolutamente necessários. Entretanto, a estruturação da grade curricular encaminha a uma seqüência aconselhada, em que algumas disciplinas se constituem em pré-requisitos recomendáveis em termos de conteúdo teórico e, portanto, no ato da matrícula a Coordenação do Curso deverá orientar o aluno na seqüência mais adequada. Os pré-requisitos formais serão propostos pelo corpo docente por ocasião da apresentação dos programas das disciplinas, e posteriormente reavaliados pelo Colegiado do Curso. 3.2 - Atividades Complementares de Graduação Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Geografia, além da carga horária em disciplinas obrigatórias, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 180 horas para o Bacharelado em Atividades Complementares de Graduação (ACGs) de natureza acadêmico-científico-culturais, escolhidas dentre as abaixo discriminadas. A forma e a proporção de contagem das cargas horárias para cada tipo de atividade deverá ser regulamentada pelo Colegiado do Curso de Geografia em reuniões bimestrais. As atividades Bacharelado são: complementares sugeridas para o Curso de Geografia – 3.2.1 – Estágios de Pesquisa Serão instrumentos que aproximarão o corpo discente da iniciação científica, estimulando o contato com as atividades de pesquisa e de planejamento. Poderão ser realizados sob supervisão de docente do Curso nos diversos laboratórios de pesquisa do Departamento de Geociências ou outros laboratórios da Universidade, desde que de áreas afins. As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). 3.2.2 - Estágios de Extensão Compreende as atividades desenvolvidas pelo aluno, sob orientação docente, caracterizada como de extensão ou de prestação de serviços à comunidade ligadas a área de atuação do Bacharel ou outras ações técnicas. As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO ESTRUTURA CURRICULAR (continuação) 3.2.3 - Outras Atividades Complementares Além das Práticas de Pesquisa e de Extensão poderão ser desenvolvidas outras atividades, dentre as quais: 3.2.3.1 - Trabalhos de Campo e Visitas Técnicas São atividades que complementam e subsidiam os conteúdos de conhecimento científico, específico e técnico. Essas atividades compreendem as realizadas em excursões (de cunho científico), em trabalhos de campo ou em visitas técnicas. A carga horária deverá ser incluída no currículo do aluno como hora/atividade em ACGs com no máximo, 10% do total previsto para as ACGs (180 horas/aula). Serão consideradas as excursões, trabalhos de campo e visitas técnicas desenvolvidas fora daquelas atividades previstas e/ou desenvolvidas nas disciplinas dos núcleos obrigatórios e de opções livres. As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). 3.2.3.2 - Participação em Eventos Científico-Culturais A participação do aluno em eventos de caráter científico-cultural deverá ser incluída no currículo do aluno como hora/atividade complementar, com ou sem apresentação de trabalho. Os aluno ao ACGs. As consulta créditos serão quantificados pelo número de participações apresentadas pelo Colegiado do Curso, compreendendo no máximo 10% da carga horária total de Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). 3.2.3.3 - Outras Atividades a serem definidas pelo Colegiado do Curso de Geografia Neste item serão levadas em consideração as Monitorias Subsidiadas e não Subsidiadas, Feira das Profissões, desde que sejam apresentadas os respectivos comprovantes, compreendendo no máximo 10% da carga horária de ACGs. As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). 4 - ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO O estágio profissional do Bacharel em Geografia, deverá ter uma carga horária de 300 horas, a ser desenvolvido em áreas de ação e atuação do Geógrafo como planejamento urbano, rural, ambiental e regional, entre outras atribuições designadas na Lei 6.664/79. O acadêmico optará, de comum acordo com a Coordenação do Curso, por empresas nos setores público ou privado. Caberá a Coordenação do Curso, juntamente com a PROPLAN/UFSM, estabelecer a normatização dos referidos estágios a serem desenvolvidos fora da Universidade. As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). 5 - TRABALHO DE GRADUAÇÃO DE BACHARELADO (TGB) Para a obtenção do título de Bacharel em Geografia será exigida a realização de Trabalho de Graduação de Bacharelado I e II. O TGB I constituir-se-à em elaboração de um projeto de pesquisa e o TGB II no desenvolvimento do trabalho, sob orientação de professor do Departamento de Geociências. O projeto (TGB I) e o trabalho TGB II serão avaliados, em seção pública, nos respectivos semestres, por uma comissão organizadora composta por três docentes, sendo o orientador membro nato e presidente, podendo um dos membros não pertencer ao Departamento de Geociências. Todos os membros da comissão organizadora deverão ter, pelo menos, título de Mestre. O Colegiado do Curso de Geografia, de comum acordo com o Departamento de Geociências, estabelecerá áreas de orientação para cada um dos docentes orientadores dos Trabalhos de Graduação de Bacharelado (TGB I e II). As Normas deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do Curso, após consulta à Assembléia Departamental (Departamento de Geociências). Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO CONTEÚDOS DAS DIRETRIZES CURRICULARES E DISCIPLINAS DA UFSM NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Fundamentação Geográfica Código Nome da Disciplina N/E* Sem. GCC 140 Climatologia Geográfica I N 1º OBR (4-0) 60 GCC 141 Geografia Econômica “A” N 1º OBR (4-0) 60 GCC 142 Historiografia do Pensamento Geográfico N 1º OBR (4-0) 60 GCC 145 Climatologia Geográfica II N 2º OBR (2-2) 60 GCC 147 Geografia da População Mundial N 2º OBR (3-1) 60 GCC 148 Geografia Econômica “B” N 2º OBR (4-0) 60 GCC 149 Geomorfologia “A” N 2º OBR (4-0) 60 GCC 150 Hidrogeografia N 2º OBR (4-0) 60 GCC 153 Geografia do Espaço Rural N 3º OBR (4-0) 60 GCC 154 Geografia do Espaço Urbano N 3º OBR (3-1) 60 GCC 155 Geomorfologia “B” N 3º OBR (4-0) 60 GCC 157 Metodologia da Pesquisa em Geografia N 3º OBR (2-2) 60 GCC 158 Povoamento e População do Brasil N 3º OBR (4-0) 60 GCC 159 Espaço Geográfico do Rio Grande do Sul N 4º OBR (2-2) 60 GCC 160 Geografia das Políticas Territoriais N 4º OBR (4-0) 60 GCC 161 Geografia do Espaço Brasileiro I N 4º OBR (4-0) 60 *N= Nova/E= Existente Tipo (T-P) CHS Núcleo de Fundamentação Geográfica Código Nome da Disciplina N/E* Sem. Tipo (T-P) CHS GCC 162 Geografia e Solos N 4º OBR (3-1) 60 GCC 165 Gestão Ambiental e Conservação dos Recursos Naturais N 4º OBR (4-0) 60 GCC 167 Biogeografia e Ecologia Aplicada N 5º OBR (2-2) 60 GCC 168 Geografia do Espaço Brasileiro II N 5º OBR (4-0) 60 GCC 169 Geografia do Mundo Contemporâneo I N 5º OBR (4-0) 60 GCC 172 Geografia do Mundo Contemporâneo II N 6º OBR (4-0) 60 Carga Horária em Núcleo de Fundamentação Geográfica 1320 Núcleo de Representação do Espaço Código Nome da Disciplina N/E* Sem. Tipo (T-P) CHS GCC 139 Cartografia I N 1º OBR (2-2) 60 GCC 144 Cartografia II N 2º OBR (2-2) 60 GCC 151 Fotointerpretação Geográfica “A” N 3º OBR (2-1) 45 GCC 152 Sensoriamento Remoto “A” N 3º OBR (2-1) 45 GCC 164 Geoprocessamento I N 4º OBR (2-2) 60 Carga Horária em Núcleo de Representação do Espaço 270 Núcleo de Aplicação Código N/E* Sem. GCC 170 Teorias do Planejamento Espacial em Geografia N 5º OBR (2-2) 60 GCC 171 Trabalho de Campo Integrado I N 5° OBR (0-2) 30 GCC 173 Planejamento Ambiental em Ciência Geográfica N 6° OBR (2-2) 60 Data: Nome da Disciplina ______/______/______ Tipo (T-P) ___________________________ Coordenador do Curso *N= Nova/E= Existente CHS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO CONTEÚDOS DAS DIRETRIZES CURRICULARES E DISCIPLINAS DA UFSM Núcleo de Aplicação Código Nome da Disciplina N/E* Sem. Tipo (T-P) GCC 174 Região e Regionalização N 6º OBR (2-2) 60 GCC 175 Trabalho de Campo Integrado II N 6° OBR (0-2) 30 GCC 176 Planejamento Rural em Ciência Geográfica N 7° OBR (2-2) 60 GCC 177 Planejamento Urbano em Ciência Geográfica N 7° OBR (2-2) 60 GCC 178 Trabalho de Graduação de Bacharelado I N 7° OBR (2-2) 60 GCC 179 Trabalho de Campo Integrado III N 7° OBR (0-2) 30 GCC 180 Estágio Profissional Supervisionado N 8º OBR (10-10) 300 GCC 181 Trabalho de Graduação de Bacharelado II N 8° OBR (2-2) 60 Carga Horária em Núcleo de Aplicação CHS 810 NÚCLEO DE APOIO TEÓRICO-INSTRUMENTAL Código Nome da Disciplina N/E* Sem. FSC 142 Física para Geografia N 1° OBR (4-0) 60 GCC 143 Mineralogia e Petrografia N 1° OBR (1-2) 45 GCC 146 Estratigrafia e Ambientes Geológicos N 2° OBR (2-1) 45 GCC 156 Geoquímica de Superfície N 3º OBR (2-2) 60 GCC 163 Geologia Aplicada à Geografia N 4° OBR (2-1) 45 GCC 166 Técnicas Quantitativas em Geografia N 4º OBR (2-2) 60 *N= Nova/E= Existente Tipo (T-P) CHS NÚCLEO DE APOIO TEÓRICO-INSTRUMENTAL Código Nome da Disciplina N/E* Sem. Tipo (T-P) HST 131 Antropologia Cultural E 6° OBR (4-0) 60 HST 403 Tópicos Aprofundados em História Contemporânea E 5° OBR (4-0) 60 JUR 118 Direito Ambiental E 5° OBR (2-0) 30 MTM 174 Matemática Básica E 1° OBR (6-0) 90 STC 123 Estatística para a Geografia N 3° OBR (2-2) 60 LTE 151 Oficina de Língua Inglesa I N 1° DCG (0-2) 30 LTE 152 Oficina de Língua Inglesa II N 2º DCG (0-2) 30 LTV 130 Comunicação em Língua Portuguesa I-A N 1° DCG (2-0) 30 LTV 131 Comunicação em Língua Portuguesa II-A N 2º DCG (2-0) 30 Carga Horária em Núcleo de Apoio Teórico-Instrumental CHS 735 NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES DCG’s Disciplinas Complementares de Graduação 450 ACG’s Atividades Complementares de Graduação 180 Carga Horária em Núcleo de Opções Livres Data: ______/______/______ ___________________________ Coordenador do Curso *N= Nova/E= Existente 630 SEQÜÊNCIA ACONSELHADA DISCIPLINAS POR SEMESTRE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 1º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina (T–P) CHS 1 FSC 142 Física para a Geografia N OBR (4-0) 60 2 GCC 139 Cartografia I N OBR (2-2) 60 3 GCC 140 Climatologia Geográfica I N OBR (4-0) 60 4 GCC 141 Geografia Econômica “A” N OBR (4-0) 60 5 GCC 142 Historiografia do Pensamento Geográfico N OBR (4-0) 60 6 GCC 143 Mineralogia e Petrografia N OBR (1-2) 45 7 MTM 174 Matemática Básica E OBR (6-0) 90 8 LTE 151 Oficina de Língua Inglesa I N DCG (0-2) 30 9 LTV 130 Comunicação em Língua Portuguesa I-A N DCG (2-0) 30 (27-6) 495 N/E* Tipo* Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 2º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 10 GCC 144 Cartografia II N OBR (2-2) 60 11 GCC 145 Climatologia Geográfica II N OBR (2-2) 60 12 GCC 146 Estratigrafia e Ambientes Geológicos N OBR (2-1) 45 13 GCC 147 Geografia da População Mundial N OBR (3-1) 60 14 GCC 148 Geografia Econômica “B” N OBR (4-0) 60 15 GCC 149 Geomorfologia “A” N OBR (4-0) 60 16 GCC 150 Hidrogeografia N OBR (4-0) 60 17 LTE 152 Oficina de Língua Inglesa II N DCG (0-2) 30 18 LTV 131 Comunicação em Língua Portuguesa II-A N DCG (2-0) 30 (23-8) 465 Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 3º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina (T–P) CHS 19 GCC 151 Fotointerpretação Geográfica “A” N OBR (2-1) 45 20 GCC 152 Sensoriamento Remoto “A” N OBR (2-1) 45 21 GCC 153 Geografia do Espaço Rural N OBR (4-0) 60 22 GCC 154 Geografia do Espaço Urbano N OBR (3-1) 60 23 GCC 155 Geomorfologia “B” N OBR (4-0) 60 24 GCC 156 Geoquímica de Superfície N OBR (2-2) 60 25 GCC 157 Metodologia da Pesquisa em Geografia N OBR (2-2) 60 26 GCC 158 Povoamento e População do Brasil N OBR (4-0) 60 27 STC 123 Estatística para a Geografia N OBR (2-2) 60 (25-9) 510 N/E* Tipo* Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 4º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 28 GCC 159 Espaço Geográfico do Rio Grande do Sul N OBR (2-2) 60 29 GCC 160 Geografia das Políticas Territoriais N OBR (4-0) 60 30 GCC 161 Geografia do Espaço Brasileiro I N OBR (4-0) 60 31 GCC 162 Geografia e Solos N OBR (3-1) 60 32 GCC 163 Geologia Aplicada à Geografia N OBR (2-1) 45 33 GCC 164 Geoprocessamento I N OBR (2-2) 60 34 GCC 165 Gestão Ambiental e Conservação dos Recursos Naturais N OBR (4-0) 60 35 GCC 166 Técnicas Quantitativas em Geografia N OBR (2-2) 60 (23-8) 465 Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 5º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina (T–P) CHS 36 GCC 167 Biogeografia e Ecologia Aplicada N OBR (2-2) 60 37 GCC 168 Geografia do Espaço Brasileiro II N OBR (4-0) 60 38 GCC 169 Geografia do Mundo Contemporâneo I N OBR (4-0) 60 39 GCC 170 Teorias no Planejamento Espacial em Geografia N OBR (2-2) 60 40 GCC 171 Trabalho de Campo Integrado I N OBR (0-2) 30 41 JUR 118 Direito Ambiental E OBR (2-0) 30 42 HST 403 Tópicos Aprofundados em História Contemporânea E OBR (4-0) 60 (18-6) 360 N/E* Tipo* Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 6º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 43 GCC 172 Geografia do Mundo Contemporâneo II N OBR (4-0) 60 44 GCC 173 Planejamento Ambiental em Ciência Geográfica N OBR (2-2) 60 45 GCC 174 Região e Regionalização N OBR (2-2) 60 46 GCC 175 Trabalho de Campo Integrado II N OBR (0-2) 30 47 HST 131 Antropologia Cultural E OBR (4-0) 60 (12-6) 270 Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 7º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 48 GCC 176 Planejamento Rural em Ciência Geográfica N OBR (2-2) 60 49 GCC 177 Planejamento Urbano em Ciência Geográfica N OBR (2-2) 60 50 GCC 178 Trabalho de Graduação de Bacharelado I N OBR (2-2) 60 51 GCC 179 Trabalho de Campo Integrado III N OBR (0-2) 30 (6-8) 210 Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 8º SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 52 GCC 180 Estágio Profissional Supervisionado N OBR (10-10) 300 53 GCC 181 Trabalho de Graduação de Bacharelado II N OBR (2-2) 60 (12-12) 360 Subtotais Computáveis do Semestre Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: Variável** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária é variável em função da possibilidade de inclusão de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DADOS INERENTES À INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR: Carga horária a ser vencida em: Disciplinas Obrigatórias 3.135 Disciplinas Complementares de Graduação 450 Atividades Complementares 180 Carga horária total mínima a ser vencida: 3.765 PRAZO PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EM SEMESTRES: Mínimo Médio (Sequência Aconselhada) Máximo (Sequência Aconselhada + 50%) 06 8 12 LIMITES DE CARGA HORÁRIA REQUERÍVEL POR SEMESTRE: Mínimo (CHT / Pr. Máx. Integralização + arredondamento) 315 NÚMERO DE TRANCAMENTOS POSSÍVEIS: Parciais ( n. mín. de disc. OBR / 5 + arredondamento) 10 Totais (Prazo Médio integr. / 2 + arredondamento) 04 NÚMERO DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS: 53 DADOS NECESSÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO GERAL: Legislação que regula o(a) Currículo do Curso: Parecer n.1363-CES de 12/12/2001; Parecer n.492/2001CNE/CES; Resolução n.14-CNE/CES de 14/03/2003. Reconhecimento do Curso: Parecer n. 511/79-CFE de 05/04/79 Profissão que o curso habilita a exercer: Lei 6.664 de 26/07/1979; Decreto n. 85.138/80. CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR: ACGs: além da carga horária em disciplinas obrigatórias, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 180 horas em Atividades Complementares de Graduação (ACGs). A forma e a proporção de contagem das cargas horárias para cada tipo de atividade deverá ser regulamentada pelo Colegiado do Curso de Geografia em reuniões bimestrais. DCGs: além das 3.015 h em disciplinas obrigatórias e das disciplinas LTE 151 – Oficina de Língua Inglesa I, LTE 152 – Oficina de Língua Inglesa II, LTV 130 – Comunicação em Língua Portuguesa I-A e LTV 131 – Comunicação em Língua Portuguesa II-A o aluno deverá, também, cumprir no mínimo 450 horas em Disciplinas Complementares de Graduação (DCGs) que serão gerenciadas pelo Colegiado do Curso de Geografia, que decidirá quanto ao conteúdo, carga horária e pertinência das disciplinas a serem criadas e solicitadas ao Departamento de Geociências. Data: _____/_____/_____ __________________________ Coordenador do Curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE GEOGRAFIA - BACHARELADO CONSIDERAÇÕES RELEVANTES O Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia – Bacharelado, do Centro de Ciências Naturais e Exatas, reformula o currículo vigente do referido Curso, sendo sua implementação a partir do 1º semestre letivo do ano de 2003. A elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia – Bacharelado atende ao disposto no Processo n. 001401/2003-81 oriundo da Coordenação do Curso. O Curso de Geografia – Bacharelado tem desenvolvimento com base nas considerações a seguir: 1- sua implementação e seu FORMA DE INGRESSO Os alunos terão acesso ao Curso através do Concurso Vestibular; do Programa de Ingresso ao Ensino Superior (PEIES) ou por Processo de Transferência ou Reingresso. 2- NÚMERO DE TURMAS PARA INGRESSO O ingresso dos alunos por processo seletivo (Vestibular e PEIES) será de uma turma por ano, no primeiro semestre letivo. 3- NÚMERO DE VAGAS Serão oferecidas 24 vagas para o Vestibular e 6 para o PEIES. 4- DAS NORMAS DE ESTÁGIO, DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO, DE TRABALHO DE CAMPO E DE VISITAS TÉCNICAS A regulamentação para o desenvolvimento dos Estágios, Trabalho de Graduação, Trabalho de Campo e Visitas Técnicas ficarão a critério do Colegiado do Curso, obedecidos os trâmites legais vigentes. 5- SISTEMÁTICA DE ADAPTAÇÃO Para o Curso de Geografia – Bacharelado não haverá adaptação curricular em função das modificações introduzidas no Concurso Vestibular de 2003 a partir do qual este Curso passa a ter o ingresso de seus alunos separado em relação aos alunos do Curso de Geografia – Licenciatura Plena. A última turma ingressante no Curso de Geografia de 2002, continuará no currículo atualmente em vigor, devendo integralizá-lo até o segundo semestre letivo do ano de 2006. A partir do primeiro semestre letivo do ano de 2007, todos os alunos que não tiverem integralizado seu currículo, respeitando-se a opção que o aluno fez, em definitivo, no quinto semestre, encaminhando-se para o Bacharelado ou Licenciatura submetendo-se às necessárias adaptações. Data: _____/_____/_____ _____________________________ Coordenador do Curso