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No Espirito Sant.
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Três gentis leitora
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Senhoritas Elisa Cerqueira Maia (Zazá), Altamira Leonardo e
iMarilia Serra (Lili).
A senhorita Venina Silva nossaleiton
em S. Pedro, Estado do E. Santo,
O "Jornal das Moças" a bordo do "íris"
Em Minas
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A'querida senhorita Tua d'.\rcoli, nossa leitora residente
em Ponte Nova, Minas.
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Uma leitora
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Commissario, sub commissario e pessoal de câmara
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Contém, de uma fôrma perfeita e assimilável, todos os agentes medicinaes que vencem e curam a anemia. O tônico mais completo, depurativo anti-escrophuloso. Receitado diariamente pelos médicos mais eminentes, que attestam o seu alto valor therapeutico, nas doenças seguintes :
l MÃES DEVEM PENSAR NA
SAÚDE DOS FILHOS QBE
VÃO NASCER
B
infeliz nos meus primeiros partos, devido
ao meu estado de anemia, aggravado com
os incoinmodos naturaes desse estado, fastio e insomnias, via meus filhos nascerem
mortos ou antes de tempo.
Procurando evitar esses maus successos,
pois desejava muito crear meus filhos, e não
tendo obtido resultado com a medicação a
que me sujeitei anteriormente, comecei a
usar, por deliberação própria, suggestionada pelos casos de curas que conhecia, o
10D0LINO DE ORH, e para encurtar descripções, posso apresentar, como resultado do
poder fortiticante do IODOLINO, meu filho
Arthur, de cinco mezes, forte como a mãe,
que não só alimentou-se bem durante a gravidez sem torneiras nem insomnias, como
eve um parto rápido, e continua forte, com
bastante leite, alimentando o filho que tanto
desejava, e que graças ao IODOLINO, viu
üascer com saúde.
ERNESTA VAZ DE MATTOS.
Samt5 Ánna, 50 de Setembro de 1919.
vyiiu
Anemia - Fastio - Pallidez
— Eserophulas — Flores
brancas—Magreza — Falta
de animo e Tristeza.
PARA AS MÃES
No período da gestação e
amamentação é prodigioso
•
insubstituível nas convalescenças
s resultados colhidos são sempre superiores em to»
as as edades. Fortifica, desenvolve e evita a invasão de
olestias causadas pelo enfraquecimento do organismo.
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drogarias e pharmacias do Brasil.—Agentes ; Silva
i.° Março 151 —- Rio de Janeiro.
Gomes & C
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MOÇAS
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Ka belieza da outis reside o encanto da mullief. e, como
essa belieza sd se obtém usando AGÜA BRANCA NEVAJL,
deveis nsal«a continua e quotidianamente.
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Nftviísi corresponde ao cumprimento deste dever
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..", Tremula de emoção, semi-loueade alegria, segui «Ma soear» Helena, que lenta e
grave conduzia-me ao parlatorio. Depois de
uma ausência de um anno ia ea rever emfim a
minha encantadora Maud. Deante dos meus
olhos humídos, com uma insistência que me
admirava, ea via os olhos asues, Immensamente azues da linda Maud. E eu sorria, eislevada. Acabávamos de transpor a porta do
salão e ainda meus olhos se conservavam baixoá e minhas mãos unidas, tremulas e hurnidas... Vi «Ma soeur» Helena que se affastava
da minha frente e só então... olhei.
Senti que toda estremecia reconhecendo a
minha Maud de 12 annos, h?uma linda creaturiuha loira que sorria docemente olhawlo-me
encantada..,
Num aeeesso incontido, corri para ella, chorando:
Maud!... Maud!... solucei. Nfeo me
esqueceste!... vieste vêr-me...
E abafava o choro no macio foio das pelles
que lhe envolviam o pescoço. Sentia o mesmo
perfume innocente dos seus cabellos claros que
me acariciavam o rosto afogueado e eu revi a
minha companheira de Asylo, n'aquella bonita joven despontando para a moeidade,.. para
a vida. Recordei as partilhas simples dos nossos desgostos, das nossas alegrias e até dos
nossos prêmios, e senti que um grito de revolta ia escapar-me do& lábios entreabertos, Não
era a invejada sua felicidade oh! nâol...
E foi a prepotência da beileza que me fez exclamar n'um desespero infindo que me saccudia a alma:
Tu és bonita!... foste feliz... Tomaram conta de ti... educaram te... tens uma
mãe... estiinam-te!.,. Passeiase podes rir!.,.
E eu, minha Maud, como sou feia, desprezain me, vês?... Eras a minha única amig&, tinhas pena de mim... depois que foste... depois que te perdi, que eras a minha
felicidade., só posso chorar!.., sem affecto...
sem consolação... sem alegria... sem vida!..',
E solucei alto.
Então, com uma vizinha melancólica, que
nunca conseguirei esquecer, a pequena Maud
murmurou, beijando-me o rostoN&oiales assim, Aly !... Eu tenho inveja de ti...
E, como eu a olhasse estupefacta, buscando*lhe os olhos claros que fugiam de repousar
nos meus, ella continuou:
Podes ainda ver Deus na nossa capelinha santa 1... podes fazer ramos de lyrios $
t>ia«vww.*'./y»w^'"«>',''*'*<'*M"**'f*,»a'^<>'"ij>iii*>»<mti»in.,Vw.ttl..„
*#*'
açucenas para coroar a Virgem no seu altar
augusto!... Podes brincar na nossa pequeDa
chácara... correr perseguindo as borboletas
doiradas... e eu não posso! Sou bem fofo
liz! —
Tapei-lhe a bocca e beijei-lhe os olhos molhados de lagrimas:
Por que?.., perguntei admirada. Lá fé.
ra, não amam o nosso bom Deus?... não ha
capellas e santos para que os vejas?.., Nào
ha prados para que brinques, ou tua nova
mãe é mâ?
Maud dilatou os grandes olhos e affastou-u
de mim levemente. Olhei-a...
Vês? murmurou tristemente.
Não! —disse eu — que tens?...
E ella n'uüja resignação angélica):
Sou cega!...
Senti que um zunido agudo atacava meus
ouvidos, e estonteada, os olhos dilatados, recuei; depois vendo «Ma fcoeur» Helena que corria para mim, atirei-me no seus braços bondosos apertando-a, molhando-& de lagrimas e
soluçando horrorisada:
Mami é cega!... Maud é cega!.,,
>
Aly DEY.
A amizade
A amizade é um dos sentimentos mais
puros que um homem pode sentir por outro ser que lhe in&pira confiança. Menos
forte que o amor, é, porém, mais duradouro que este.
Conta-se que Dario, rei da Pérsia, cercava ha muito tempo a cidade de Babylonia,
que lhe resistia victoriosamente. Em suas
fileiras, tinha elle um amigo dedicado, cujo nome era Zopiro, e que servia ha
muito, com denodada bravura, ás suashostes.
Vendo a impossibilidade da occupaç&o,
Zopiró, de cujo amor á pátria não havia
exemplo nesse tempo, resolveu mutilar-se,
e, por meio da açitucia, entregar a cidade a
Dario.
Cortou um braço, furou uma vista, e 4 este estado apresentou-se aos inimigos, at*
tribuindo suas desgraças ao seu rei^ co&seguiu que os soldados de Bobylonia lhe
dessem asylo.
A' noite, emquanto todos dormiam, m
piro tomou as chaves das portas, abriu
e deixou entrar as tropas de Dano, í
tomaram conta da cidade.
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Nunca nenhum exemplo de amizade
deu a este
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MYOSOTIS.
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MuWÈtà XAW&m
A voz de Antônio estava surda e tremula;
advinhava-se que elle mentia.
Gabrit Ia sentiu-se corar e abaixou os olhos,
—E' extrardinario, disse ella, muito baixo,
~
mezes...
três
aqui
devia passar
E depois de pequena reflexão, deu um pas«
m para sahir.
Uma resolução extranha se passou então no
cérebro de Antônio.
Âquelle homem era ás vezes de uma andacia inaudita; sabia tomar dessas resoluções
súbitas que assustam os fortes e os ousados.
Elle deteve Gabritla cora um gesto; e sua
eloqüência era tão imperiosa, que a pobre
creança, cujo coração já sentia muito agitado, eomprehendeu ter chegado a um desses
momentos solemnes e terríveis.
—Mlle., disse Antônio, cuja physionomia
soube revestir nesse momento de uma expressão de tristeza verdadeira e por assim dizer
magestosa, é talvez o único ente no mundo a
quem contarei a minha vida inteira, simplesmente, sem emphase, em poucas palavras.
Soa um paupérrimo artista, filho de um pobre
professor. Aos quinze annos deixei o tecto
paterno, onde não havia mais p&o para mim.
Tinha algum talento, mas imaginei ter muito.
Minha vida tem sido um longo supplicio entremeado d« curtas alegrias. Tive que me dividir
em duas partes, uma para o sonho, o sonho
de gloria, de arte, de amor, de felicidade;
esse sonho em que nos vemos aos pés de uma
mulher amada e que nos ama, á. qual apresentamos a fronte onde a celebridade deixou
cahir um de seus raios.
À outra, a vida real, foi para mim a lueta,
o trabalho constante, o combate sem tréguas
no qual é preciso atacar ao mesmo tempo os
ódios invejosos dos rivaes, as difficuldades da
arte rebelde e os preconceitos, com os quaes,
infelizmente com razão, o mundo se encòuraça
a respeito dos artista, porque, — pobres loucos que somos! — entramos na vida com o or(julho da esperança na fronte e a esperança
i'à mocidade no coração. E' então que encontramas todas as leis sociaés, tão santas como
necessárias, porque protegem a honra do hoa paz da família e a innocencia das mujnem,
lheres e das creanças.
De tempos a tempos faço um trabalho, componho um grupo, einzelo uma estatua, escreVo e desenvolvo um baixo relevo gigantesco
base de um monumento, Durante algumas
Jtò
«oras a multidão pára, contempla, applaude,
• e« á distância contemplo a multidão, absorto nesse orgulho selvagem
que envolve os artetas; depois a multidão passa e continua a
canção; eu escuto ainda muito tempo esse
^
ruído já morto, e
não tem écho se não em
que
•im; depois, de repente, outro ruído se faz
Wrft discordante, agudo, horrivelmente de-
xw
«agradável, e meus olhos serai-cerrados pela
volúpia de ha pouco, abrem-se de repente, e
vejo meus rivaes agrupados em redor do meu
trabalho, insultando-o, es nagando-o sobopeso de suas palavras invejosas e de seu desdem.
A's vezes ainda, acontece me sonhar, um
sonho sereno de futuro. Vejo-me no meu «atelier», rodeado de bellas creanças de lábios
rosados e cabeças louras, em frente de uma
mulher encantadora, que faz as suas alegrias
das minhas alegrias e suas dores das rainhas
dores. Então, continuando o meu sonho desperto, penso: devo procurar essa mulher;
e entro na sociedade, nessa sociedade elegante onde as mulheres são belias e espirituosas,
nessa sociedade onde meu nome tem algum
valor, onde a dona da casa me sorri quando
appareço.
Depois, se por acaso meus olhos fazem uma
escolha, supponho um instante que essa escolha é possível, que a acolheram, que filha de
nobre raça pode acceitar a mão do pobre artista, mas em seguida ouço em torno de mim
um riso mudo, uma zombaria infernal, que se
vae espalhando de ura extremo ao outro do
salão, e me parece que mil vezes murmuram
aos meus ouvidos:
-Recebe-se um artista pelo seu talento,
como se tem um jarro da China sobre um movel, mas não se lhe dá a filha.
—Oh! ê horrível! murmurou Gabriela, pailida como uma daquella» estatuas que Antoaio arranca do mármore»
— E o mundo tem razão, tornou elle com
triste firmeza, tem razão, porque no universo,
era nosso século sobretudo, o costume é mais
forte que a lei. E a tradição não pôde ser anniquillada. Tem razão,porque ha pintores que
desposam seus modelos; esculptores que casam era um dia de chuva ou de tédio; poetas
que se tornam genros do seu alfaiate, ao qual
não podem pagar, ou maridos de suas criadas
a quem devem dez annos de .alugueis. Tem
razão, porque o artista está sempre prompto
a vender o carro comprado na véspera para
pagar o jantar do dia seguinte; porque quer
fazer de fidalgo, porque, emfim, antes de pensar no casamento, na família, no repouso do
lar, elle foi máu filho, desapiedado no amor,
e zombou amargamente das alegrias «antas
da casa.
E eis porque, terminou Antônio, o meu sonho começado se aiiniquilla logo, porque miaba vida parece uma eterna viagem sobre um
mar tempestuoso, onde a terra, entrevista
sem cessar, se aflfasta e desapparece sempre.
Gabriaía seutia-se abalada, ouvindo esse
homem, que talvez pela primeira vez se julgava com uma severidade justa a uma implacavei verdade.
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O barão partiu; iria ^esperar minha
Gabriela tinha dezenove annos, era enthuMarselha.
siasta e começava afamar; ella estendeu-lha em —Até
breve! disse elle a Antônio.
expontaneamente a mão.
—Sim, respondeu este.
—E se... disse ella tremendo, ama voz lhe
Gabriela estremeceu. Desta vez ella com.
gritasse: coragem?
prehendeu que elle não deixaria de ir,
Antônio recuou bruscamente •
A manhã seguinte foi empregada nospre.
—Nfto, disse elle com selvagem amargura;
sua piedade teria a duração de ura relâmpago; parati vos da partida. As mulheres se mudam
eu sou um orgulhoso e um maldito; amo-a..-, dificilmente e levam grande numero de ma.
mas saberei fugir, e não me ¦jjWBwaappM^^
mm
vera nunca mais!
Estas palavras desespera*
ram Gabriela, que se retirou
no mesmo instante.
Momentos depois encontrou Antônio á mesa.
Elle estava calmo e triste; ella estava calma tambem.
A mulher mais inexperi
ente acha na confissão de
amor com que a rodeiam a
força de occultar seu amor
a todos os olhos.
Nem minha mãe nem o
barão perceberam cousa aigama.
Desde esse momento, fui
expulso do coração de Gabriela.
Antônio reinou ahi com*
pletamente.
""
' ''"'"""l •'•"'"'"• ¦¦¦¦¦•ttMtf.tv^ :.,,....,.;:. .-.,..¦, -f :¦¦¦¦;
. . y ¦ - .un.......
*£¦*'
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Uma mulher de dezenove
annos é desapiedada quanE se... disse ella tremendo, uma voz lhe gritasse: coragem
do muda de amor.
Ella sentia por mim um affecto infantil, e Ias e de caixas cheias de trapos e outras fuvia nascer no seu coração uma paixão violen- tilidades.
ta por Antônio.
Antônio deu o braço a Gabriela^ara desEu me havia dirigido á sua alma somente;
elle batera á porta da imaginação e da vai- cer a pateo e tomar o carro. Elles nãotrocaram nem um olhar, nem uma palavra, mas
dade.
houve como que um fluido magnético que os
Ha mulheres que amam com o cérebro.
enlaçou durante esse curto trajecto, e quanNa mesa, Antônio foi convidado pelo barão do o carro rodou nas
pedras do pateo, parea ir passar dois dias em Hyéres, na semana ceu a Antônio
que a própria vida lhe fugia;
seguinte. Elle, recusando, acabou por prometter, mas Gabriela viu nos seus olhos a emquanto que Gabriela sentiu que deixava
atraz de si metade da sua.
firme resolução de que estava de não ir.
Minha mãe havia partido ás duas horas, e
O rendeiro que minha mãe esperava no dia ia
a Marselha nesse dia, para partir no dia
seguinte, chegou no momento em que ella
seguinte.
acabava de jantar.
Ella notou durante a viagem, desde o pn—Ainda bem, digse o barão,
pôde ir um dia meiro momento, a attitude sonhadora de Ga*
mais cedo!
briela, mas attribuiu a causa a essa raelafiElla olhou para Gabriela.
colia que nasce da viagem e se apodera geEsta manifestou um movimento de alegria, ralmente de todos áquelles
as
percorrem
que
—Sim, disse ella,partamos,
partamos o mais nossas grandes vias meridionaes cobertas de
depressa possível!
pó branco e bordadas de eternas amoreiras,
Estas palavras foram uma revelação, e a arvore mais triste que se pôde encontrarAntônio se sentiu amado. Ella queria também
fugir.
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im^v%ii&KM^lM&ÍÊ&JWJw*W"^^ ¦J**l*^lMA.*)*ái4Mtím»1i***^+*m^mi*^t**^A}tC&
ayeeatiw^a. muá Ki*eMuin*mn-
? JOENAL OAB MOÇAS ?
<
Nao produzir o effeito que annunciamos, para qualquer tosse, mesmo a tosse dos
tuberculosos até ao 2.» grau, bronchites simples ou ehronicas, falta de somno, dores nos pulmOes, irritação da garganta ou da larynge, coqueluche, aslhrna, constipação, grippe etc Devolvemos iminediatamente o dinheiro, á RUA DE SANT" ANNA 216 Rio' M«
dicos notáveis o receitam. Sabor agradável. Dose : - Adultos : 4 a 5 colheresW dia Creanças: -colheres de cha.O Contratossedeve ser usado quando todos os remédios falharem
Affirmamos ma.s uma vez: O Gontratosse é um remédio muito agradaveSi
eíleitos nunca falharam, nem podem falhar. Aos que duvidarem pedimos perguntarem á 3quer pessoa que ja o tivesse tomado e verão que é exacto o que affirmamos
Vale-Bnndes
A quem cortar este vale e encher os claros com as explicações Dedidas mandaremos um Almanaque do Gontratosse para 1922 e a quem mandar este vALEaeompanhado da firma que se acha atraz do envolucro de um vidro de Contratosse, receberá em loear
de um, três Almanaques do Gontratosse e uma folhinha também para 4922. Para a remessa Hn
Almanaque basta sellar o enveíloppe com 40 réis.
i Nome
I Logar
Rm
Estado
&
1
o dulçor de seus olhos se transmittiam, deixando Léa escapar um lento suspiro de interrogação e de saudade. E, notrajeeto, Bíarinho pensava: — «Na próxima semana hei de
pedir-lhe um beijo... Não haverá mal aigum...» E, no portão, lançando-lhe ainda um
aceno, ella pensava: — «Foi... e não me depositou na face ura beijo apaixonado...»
Os dias se revezavam e uma amizade mais
solida se implantava naquelles corações. Porém, assim como fenece a planta, quando
não lhe espargimos a água fresca e vivificante, também aquelle amor estava prestes a
ser abalado... Foi pensando assim que alie, o
joven timido e amoroso, vendo certa vez a
moça um tanto distrahida, a admirar, num
desses momentos em que os namorados emmudecem, a pallidez da lua e a doçura dos seus
raios, roubou lhe bruscamente um beijo. Ella
estremeceu.
Passados alguns instantes, occultando um
casto sorriso, ella exclamou:—«Não faças mais
isto, meu anjo. Se me adoras, se me devotas,
como dizes, um amor incomparavel, restitueme já, agora mesmo, o beijo que me roubaste».
E, então, á luz bella e mystiea da lua, os
lábios de Marinho uniram-se aos de Léa num
delicioso segundo beijo I
Marinho era muito tímido. Amava umaiindae graciosa rapariga. Nas quintas-feiras e
nos domingos o joven par conversava horas
inteiras, sentado num banco, perto da janella.
As suas palavras eram preces de amor, re*
zadas em segredo, num cicio affectuoso; eram
juras solennes de amizade eterna, em que seus
corações pulsavam ardentemente, convictos
ambos de que mais do que elles ninguém sa«
Ma amar. E, assim, o tempo decorria suave,
rápido, encantador...
Mas, como todo o ente feiiz, elle soffria.
Não eram duvidas, não eram ciúmes, não eram
desconfianças. Estava certo de que a querida
Léa era fidelíssima, incapaz da occultarlhea
coisa que pudesse toldar os límpidos
jaenor
horizontes que seu coração divisava. Elle
sofria a dôr enigmática, sentida
justamente
não
por
tel-a provocado. Sentia a febre de
upa Beijo. Quantas e quantas vezes, ao despedir-se de sua amada, não se via accommettianeia louca debeijal-a mil vezes, repep>(ia
tolamente, e sentir nos seus lábios o doce
contaeto daquella bocea
pequenina, daquellas
Petropolis.
^esroseas, daquelles lindos cabellos de onix!
Temia, no entanto; receiava, Mas,
porque?
wia repellido ? Não
possuía a certeza de
E
sabe se também ella não
gamado?
C°iIffcmlla comquem
Queira enviar o seu retrato, que publicaremos
t ai I Sempre esforço na mesma anciã naque se separavam, a ternura e gratuitamente.
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Os olhos dos pastores foram, em epo»
de
cas remotas, os primeiros que trataramtarde
estudar os mysterios dos céus. Mais
veio o telescópio de Oaüieo que representava um estupendo progresso. Em seguida,
os astrônomos, desejosos de penetrar os
segredos da mechanica celeste, aperfeiçoaram aquelle apparelho até chegar ao poderoso telescópio moderno. Na therajteutica succedeu o mesmo; primeiramente não
se contava, para alliviar a dôr, senão com
elementos de escasso poder e drogas perigosas; mais tarde operou-se a descoberta
da Aspirina, que representou um enorme
avanço; actualmente a sciencia moderna deu
mais um passo, e, combinando esse analgesico com a Cafeína, o aperfeiçoou, con«
vertendo-o nos
Comprimidos Bayer de Aspinna c CÃfeiiia
"mais
muitíssimo
de
remédio
que são um
alcance" p ra dores de cabeça (especialmente as que tem por. causa trabath^ mental ou infempeiança); dores de dentes e
ouvidos, nevralgias, enxaquecas, resinado*,
eólicas menstriiaes, etc Absolutamente inof*
fensivos pata o coiação. Acceitem aómente
o tubo com a Cruz Bayet
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Rua do Senado, 28 sob.
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carta de insultos á
victoria ou ao abysmo!
A soberania do povo
A confirmação da authenticidadeda carta de insultos ás classes armadas, pelo professor Locard,
antigo chefe do gabinete de investigações de Lyon,
8, precisamente, o autor mais citado pelo Dr. Simdes Corrêa, perito de Arlhur Bernardes — foi,
inoontestavelmente a pá de eal sobre esse debatido caso. Ninguém mais se atreverá a pôr em duvida essa authenticidade que para nós se affirmou
desde o primeijo momento, não só pelos antecedentes ou razões moraes, como principalmente
por um indicio que não falha: pelo estyío.
0 estylo é o homem. E o estylo da celebre earIa de insultos é perfeitamente idêntico ao estylo
dos telegrammas de Bernardes ao presidente da
Republica, ao marechal Hermes, ao senador Frontin e ao deputado Bueno Brandão, nos quaes, o
autor negava a autoria da carta e — aos dous ultimos — pedia que a desmentissem.
A indispensável perícia mandada fazer pelo Club
Militar — trabalho serio, trabalho meticuloso, trabalho que honra o nome do Brasil nesse imporíarite ramo da sciencia — confirmou o nosso juizo
elevou a convicção a todos os espíritos.
Debalde, até á ultima hora,tentaram lançar poei*
ra nos olhos do povo debalde gritaram, debalde insultaram, debalde publicaram pareceres divergenles, feito á custa de evidente suborno. Pobre TheMuro de Minas!
A cada investida pertinaz e audaciosa desses
meios escusos e eiv.ados de irrefragavel suspeiçjo
—• mais se enraizava no
a convicção de quo a
povo
carta era authenthica. De maneira que o parecer
do professor Locard, telegraphado de Paris, teve
aP*nas o mérito de
esta grande verdajustificar
to: — «Vox populí, vox Dei...*
*
Espere mos, pois, o julgamento da Nação, para
...„>,.,_CTW.....—.7;,,
16 _
-
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VIII — S. 848
Fevereiro — 1922
Bio de Janeiro
o qual appeílou, ordeiramente, confiantemente, o
Club Militar.
Está próximo o dia desse julgamento —- o dia
do pleito presidencial...
Sim, leitores, porque Arthur Bernardes,o insultador das classes militares, ainda é candidato á
presidência da Republica, e, portanto, ao commando supremo das forças de mar e terra!...
Custa a crer em semelhante cousa, mas é verdade ! Mas não só esse homem fatídico mantém a
candidatura, como ainda encontra apoio a essa
provocação, não somente por parte dos seus apaniguados até á escoria do «Cravo Vermelho», mas
também por parte d'aquelle cuja funeção constilucional não lhe permitte outro papel senão o de uma
stricta neutralidade... Eénisto que está a grávidade immensa da situação que atravessamos. Porque
o apoio do Sr, Epitacio Pessoa, do Sr. presidente da
Republica, a uma candidatura claramente, insophismavelmente repudiada pela Nação, é um desafio aos intuitos pacifieos do povo brasileiro.
' Animados
por esse apoio — que pedimos licença para elassiíicar de 1NDECOROS0 — não faltarão actos fraudulentos da verdade das urnas; não
faltarão compressões violentas; não faltarão audacias criminosas.
Peza-nos dizer que o Sr. Epitacio Pessoa, demoiistrando, como está fazendo, a sua infeliz parcialidade, alheia de si a sympathia publica e falta
á sua palavra, que os íntimos do Cattete não cessam de assoalhar, assegurando que S. Ex.—«nunca será o Eleitor de Bernardes».
*
Confiemos, todavia, no civismo dos brasileiros
que saberá não ter medo; que pesará o mérito dos
dois candidatos, e, sem hesitar um momento, sem
discrepar uma linha, fará sahirtriumphante dasurnas esse estadista predestinado que se chama Nilo
Peçanha e esse admirável cidadão que se chama
José Joaquim Seabra — constituindo-os dois uma
força incomparavel para dar á Nação o poder que
ella deve ter, reorfanisando o regimen, restauran-
:.>
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do-lhe a Republica e a Democracia, banidas ha
muito pela intervenção dos conluios oligarçhicos
e
que nos têm rebaixado ás maiores dependências
objeccões, pelo absoluto desgoverno da sua administração.
Ainda neste momento um desses dois grandes e
sinceros patriotas, dá um exemplo grandioso, indo
ao Estado de São Paulo pregar os sãos ideaes republicanos e democráticos, nas vésperas do pleito.
Nunca se fez isto no Brasil!
A campanha eivilista de Ruy Barbosa linha o
seu ponto essencial muito restricto. Esta de agora
é muito mais ampla.
E' a campanha pelos próprios princípios republicanos e pelo pundonor das classes a cuja guarda está confiada a unidade e a soberania da Naca0 __ pundonor que foi vilmenle insultado pelo
candidato da violência e do suborno. E' uma carnpanha de vida ou morte. De vida, com a victoria
dos princípios democráticos e do brio das classes
armadas; de morte, com o triumpho sinistro da
gargalheira e do insulto. De vida, com a victoria
de Nilo Seabra, candidatos do povo;de morte, com
o triumpho traiçoeiro de Rernardes-Urbano, os
candidatos da farça; os candidatos do despeito e
da ambição; os candidatos da esponja, «obre a delapidação dos cofres publicou; as candidaturas do
abysmo e da desgraça, que tripudiarão sobre os
destroços da nacionalidade e da Republica!
Mas o Povo é invencível! Em elle querendo»
em elle tendo a consciência do seu valor, ninguém
lhe resiste, por mais forte e armado que sesinía...
E é o Povo Brasileiro que tem de decidir os
seus destinos no dia 1.° de Março,
Confiemos no Povo !
Neutralidade
presidencial
«O ínsultador das classes armadas só poderia
entrar no Gattete se, daqui a 15 de Novembro, o
governo conseguisse supprimir a vergonha e a dignidade da officialidade de terra e mar».
«Será crivei que o presidente nacionalista tenha
pulso bastante firme para que, sem tremer, auxilie o estadista de Viçosa a subir ao Caüele sobre
as ruin&s de todos os sentimentos de dignidade
militar brasileira ?»
Transcrevemos estes dois juízos de dois editoriaes publicados no mesmo dsa.
Tratando de assuraptos diílerentes, ferem esses
trechos o mesmo ponto, isto é, a estranheza que
está causando a todo o mundo a insólita parcialidade do Sr. Epikcio Pessoa, praticando actos de
franca hostilidade ás candidalurss do Povo Brasileiro.
S. Ex. pode ter as predilecçSes que entender
como simples cidadão. Mas como presidente da
Republica, como supremo representante do Povo
Brasileiro, o Sr. Epitacio Pessoa (em o dever de
manter a mais stricta neutralidade.
Se persistir em o não fazer, colioca-se fora da
Constituição e não pode mais allegar foros de aucíoridade legal.
¦-««*»«*.»*»»»*¦—«*'"« ¦—»"»
'"*«*««
"°"»w>i
Nao o é, certamente, quem persegue, transfere
officiaes do Exeecito só porque appiau.
e prende
p
dem a attilude do Club Militar, ou são sympathicos
á causa nacional da Reacção Republicana. ^
cumpre o preceito de neutralidade quem acintosamente põe mandos absurdos nas mãos cie qm:m$e
jacta de ser partidário de uma dacandidatura amai.
Nação; de \m
diçoada pela grande maioria
candidatura que o menos que pode provocarj
uma guerra civil, de terríveis conseqüências.
O simples bom senso está indicando que o pre.
sidente da Republica deve procurar garantir effi.
cazmenle a liberdade do pleito eleitoral: que elle
se realise com a máxima segurança para anibasas
parcialidades, mas que por fôrma alguma seja impedido e fraudado.
Essa é que é a posição digna!
Sahir delia — não se illuda o Sr. Epitacio -é
provocar o povo e tomar uma altitude contra a
qual nenhuma força poderá opp*r-se.
Peza nos dizer estas coisas, e só as externamos
agora, porque, em sua consciência, o próprio Sr.
presidente da Republica ha de reconhecer que eiias são opportunas.
Essa justiça ainda lhe fazemos...
Uma confirmação
solemne
Palavras do Sr. Seabra ao «Diário de Noticias),
da Bahia:
<r.Era preciso apagar a impressão de triumpho
no Triângulo Mineiro, e forem dados ordens de
desrespeito à minha pessoa: vaia, apedrejamento,
ou assassinio, íavez. porque é preciso que se diga
sem ambages, e assignale: estão suspensas as garantias conslitucionaes em Minas.
Não é o povo mi»eiro, nobre, hospitaleiro e
tradicionalmente liberal, que está exercendo essa
compressão nas liberdades publicas: é o presidente P^rnardes assessorado pelo Sr. Raul Soares, e
á frente de arruaceiros profiíí«ionaes, empreitados
por esse fim».
Ha quanto tempo o «Jornal das Moças» diz a
mesma coisa?
Essas palavras do illustre governador da Bahia,
são, pois, a confirmação solemne do que temos |
dito aqui.
Policia lastimável
Com a approximação do Carnaval, recrudesce
nesta cidade a audácia dos gatunos que também
querem arranjar dinheiro para gastar na panaega
.
de Momo.
}
Recrudescem os assaltos á propriedade alneia,
em todos os pontos da cidade, e a todas horas.
A policia cada vez brilha mais pela sua ausência
e pela sua imprestabilidade — absorvida como
anda agora pelas exigências da politicalha,
Vae um pavoroso relaxamento em lJdoS
distrietos! Ninguém tem a menor noçSo m* .
devores; e a não ser a perseguição ao jogo
tudo quanto render alguma coisa,tudocorreia
troca Tem-se a impressão de que se hâw»^ v
cidade sem garantias de espécie alguma coni
gatunagem. Entretanto, não falta policia para
lencias contra os direitos dos cidadãos.Uma lastima !
-?
###'
«Io compromettido
-I*
Ribeirão Prelo, publi0 «Diário da Manhã» de
do tenente-coronel do ExerCjto uma carta aberta de Menezes, dirigida ao Sr.
Manoel Felix
urashtngton Luís, presidente de São Paulo.
e sincero, o honrado
Nesse documento simples
militar aconselha o Sr. Washington Luís a abanser contraria â
donar a candidatura Rolinha, por
arando maioria da Nação.ingênua !
Ainda ha muita gente
0 Sr. Washington está farto de saber que a grande maioria na Nação repelle a triste e audaciosa
,>•,
JORNAL DAS MOCA tf $
wi**N*ifi*Q9*i*mmfmMii
aventura do Sr. Arthur Rolinha, mas, antes de tudo, elle quer mostrar que na sua qualidade de hornem original, tem o direito de optar pela minoria.
E' um cabeçudo ! Pouco se importa que a opinião o repudie também. A sua prosapia de «genio» de Macahó não consente que elle perca esta
accásião para assumir a responsabilidade de São
Paulo, num pleito que será um cheque tremendo
no seu governo amarello !
Egoísmo calogeriano
Por urna carta do senador Muniz Sodré, em resposta a outra do Sr. Calogeras, soube-se que
Política de emigrado
foi o ministro da GuerNoticias de São Paulo dizem que o presidente Washington Luis
ra quem se oppoz temandou retirar a policia de vários pontos do Estado, concentrandonazmente ao augmento
a na Capital. E para finseloitoraes, mandou formar grupos de bandide vencimentos aos midos armados, distribuindo-os por aquellas juntas. (Dos jornaes.)
luares.
Não admira isso: o
Sr. Calogeras tem tido
afelicidade inaudita de
fazer face á carestia da
vida com os seus crêscentes vencimentos.
Não sabe ainda o que
ó ser um chefe de familia obrigado a pagar peIo o custeio do seu lar,
tendo os mesmos vencimantos que tinha quando esse custeio era três
vezes menor... D'ahi o
se oppôr a que os miWSffiSL litares, desde a praça
||§Í^ de pret, tivessem um
augmento que lhes dirninuisse um pouco as
afílçOesem que vivem...
Sèo Jassim os egoistas: Deus para si e o
diabo pstra os outros. E
esta phrase proverbial
vem tanto mais a proposito, quanto é certo
que o Sr. Calogeras
tem tido todo o dinheiro que tem precisado
para fazer a sua <rfiguração» de grande ministro da Guerra...
i.tjgtoxisgtttoxMwNíiitKtx*»***'^^
¦
p;
O que é o
bernardis-
2é Paulista (vendo o Washington Lm a distribuir armas) ~- Deus
do céo ! A que estado miserável quer o Oxinton reduzir o meu nobre Sao
Paulo! T)»n, rrmstra mio A hftrnãrdista... aue não é paulista. . . que é um
simples emigrado de Macahé!
Graças á protecção
escandalosa da política
bernardista, o jury de
Três Pontas absolveu
unanimemente os assassinos do Gaúcho — facto de que a imprensa
se oecupou largamente,
pela ferocidade de que
se revestiu esse crime.
'»''
íflfcft^SíS ¦-•w.i-ir>-' ••-."~""""'':
« JORKAL
IDAS MOÇAS
Felizmente, trinta cidadftos dessa localidade mineira lavraram e assignaram um enérgico pretestu,
contra essa macula á soeiedade de Tres Pontes.
Provavelmente os assassinos absolvidos vão
tomar parte nas proximas eleições e com ear- |a>
ta branca do bernardisrno
para commetterem outros
crimes.
O bernardisrno é assim: ÍIIa:
lança mão de todos os
meios, ainda os mais
•¦¦•'" •
i
ignóbeis.
"- ¦•—-•¦ ¦¦'-%'«•. «fcwàiK.a,
I ir/íTíW***.-i«»í-in.t^vw'i,»^*«'-4**,y*'í-1
**?***«
Revoltante!
noticias âasjmáil
De toda parte do Estado de Minas chegam
o íito de amedrontar oi
violentas compressões á liberdade, cem
no pleito presidencial.
partidários da Reacção Republicana,
(Dos jornaes).
'
'
11
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As
manobras
da morte
0 governo do Sr. Epitacio teimou em fazer
«manobras de quadros»
no Rio Grande do Sul, apezar da excessiva temperatura e do typho que
ali reina.
Foi uma resolução inteiramente politica, pois
teve por <im deslocar
grande numero de officiaes das sedes onde poderiam exercer o seu direito
de voto e a sua iniluencia
moral, em favor da Reacção Republicana. Isso está
provado, até mesmo pelo
ar victorioso de alguns ofíiciaes da panellinha bernardista. . . De sorte que,
por mera politicagem, muda-se a época habituai
das manobras e joga-se
uma grande quantidade
de gente onde reina uma
epidemia . . .
Provavelmente, o governo jâ tomou suas providencias para o caso do
recrudescimento do typho. A estas horas já o
Policial — Crê no Rolinha ou morre! I
director da Despeza deve
. . A Martyr — Prefiro morrer! Tiradentes também morreu, mas nâo
estar avisado para dar andamento rápido aos pape- faltou quem lhe vingasse a morte . , ._ Todas as suas idéas foram vicio
is do montepio militar, riosas! . . .
afim de não faltar esse
auxilio do Estado ás viuvas e outros parentes resultado fatal da sua teimosia e do seu aníipatnopróximos dos que forem jogados nos campos do lismo.
Rio Grande sob a temperatura de 40 gráos . . .
Não tem outra significação a leva de bandidos para o município de Rio Preto, afim deiu
direm o município de Yalença, quando n0SÍaz{ôg.
fluminense se realisasse um «meeting» de pro
to contra a aggressão de que foi victimaem<
0 bernardisrno ensaia a guerra civil, primeiro de Fora o Sr, Maurício de Lacerda.
*"S«-
Bernardisrno invasor e
selvagem
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? JORNAL OAB MOCAS O
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Mas a que ponto chegamos nós,que não ha quem
tenha mão nestes descalabrosV Onde está a força
do poder central da União, qne nílo chama á ordem essa $ente sanguinária?
Se o bernardismo já se julga com o direito de
invadir municípios visinhos de Minas e exercer
ahí o seu conhecido canibalismo, onde iremos par ar ?
Desgraçada Republica esta, que, nem no anno
do centenário da Independência, sabe apparentar
vestígios de respeito á sua Constituição e entra a
manchar a civilisação do paiz, com semelhantes
depradaçfo política!...
Jiprettssii d« nm traços
an*tiim<m.mM
;
De M. C. C. C.
Assim como duas estrellas que fulgem
üo céo mostrando tudo o que ha de bello,
de graude e incógnito, brilham teus lindos
olhos pretos como a jaboticaba apanhada
na hora em que as nevoas da bonança pairam sobre o dia, em uma manhã fria de Junho, no jardim de nossos amores.
O que vêem em mim os teus olhos de
Iracema ?.. .
Assim como a romã, que deixa desprenAlguns jornaes já àffirmavam que a Exposição
der um aroma agradável, quando cortamdo Centenário não será adiada.
Pondo esses dizeres em confronto com a reali- n'a ao meio, é a tua mimosa bocca, deffendade, isto é, com o atrazo dos trabalhos, logo se dida por dois labies encarnados e dóceis
verifica esta coisa muito simples: em 1 de Setem- que, quando sorriem, deixam apparecer duhro serão inaugurados alguns pavilhões. Depois3 as fileiras de prateados e combinados denfar-se-á o resto, que se irá inaugurando de 15 em ie3, fazendo transparecer a alegria infantil
15 dias ou de mez em mez.
reina dentro em su' alma.
que
«negócios*
assim
ultima
em
a
Teremos
palavra
Porque sorriem teus lábios quando teus
desta ordem: uma EsposiçSo a prostaçòes...
me alcançam ?...
Gloria ao Sr. Épitacio nas alturas... do Caltele! olhos
Assim como as águas do mar, fazendo as
Paz ao Sr. Prefeito no barro do aterro da Guanaondas reboarem-se ao longe nas plagas, rebara!...
bentarem-se em espumas, indo beijar a
areia prateada que acolá embranquece a
praia, n'utn estalo que nos penetra no intimo d'alma, provocando as saudades de uns
Mais uma prova da popularidade do bóriiárdis- beilos tempos idos que não voltam mais ! O
mo em Minas: o protesto da cidade de Diamantina, que ha de mysterio n'esse immenso ponto
assignado por mais de duzentos nomes da melhor azulado que lá muito além5 no horizonte, se
gente, contra as selvagerias alli praticadas pelos encontra com o céo?. . . Será que na sua
•
eshirros poiiciaes do Rolinha!
profundeza guarda o castello dos amores, o
Vão tomando nota.
segredo de Òphala, o sentimento poético de
Walkjria ou será o canto harmonioso e
bello da Sereia, sua esposa, que nos encanta, que nos delicia e nos impelle a uma
Sonho de amor
meditação profunda, fazendo-nos entriste'^^¦^"-^S^Si
cer á recordação de tantas alegrias apagacias, fazendo-nos viver fora de nos, em um
outro mundo, vendo o que a nossa vista
A' gentil amiguinha Naná Faria.
não alcança, ouvindo o que o nosso ouvido
Que noite triste, tão nublada e fria)
não escuta e sentindo somente o que nos
0 firmamento, nem estreitas tem!
entra pela alma e penetra em nossos coTudo é deserto. O vento rodopia;. .
Lá pela estrada n5o se vê ninguém.
rações ?. . .
Poise assim o teu lindo cabello, onduSozinha estou. Esta melancholia
lado como a água esmeraldina do oceano,
Que tudo cerca, até meu peito vem.
sobre espuma, as lindas gaivotas, amamdo*
Povoa os sonhos meus de nostalgia,
—• Sinto saudades, sem saber de quem !...
se com aquelle amor angélico e infantil dos
passarinhos de Mar!
$is que nas trevas, tudo se illumina 1
Rio, 1921.
Por entre nuvens, com que luz, divina,
No céo da vida despontou a lua !...
Sthbhio F. DANTAS.
Dois batutas I
Contra faetos não lia
argumentos
-„
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rurlr
i*^.-iV*i.*-.«"
Desdobra agora um estreitado manto:
flores... sorrisos... harmonia... canto,..
Cortejam lindamente a imagem sua!...
Lifts de Vasconcellos.
lNhanhâ CAMARGOS.
A esperança, quando fortalecida pelo lenitivo
da fé, bem poucas vezes se extiugue aos primeiros embates do desengano.
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JORNAL IIAS M0ÇAJ9 &
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OPALAS ^^~~1S
CONTO DE CARLOS FOLEY
U bom velho inconsciente da minha angustia
Não duvidem das virtudes mágicas e fataes das
o (fere cer-me realmente a sua joiá
sorria,
é
julgando
Sandas,
de
marquez
disse-nos
o
porque
pedras,
certo que o beryl dá bellos sonhos, a turqueza o mais preciosa.
Eu não tive nem um instante a idéa de recusar.
amor e a ameíhysta mala, o ruby preserva das
amizades falsas e a esmeralda faz presenlir o fu- Teria sido, reprovando a escolha que elle fizera
iuro; a opaia, pedra de eternas lagrimas, attrahe faltar ao respeito que lhe devia e magoai-o na sua
a desgraça.
piedosa recordação. Tomei pois o annel e com
Foi no fim de Outubro que, munido das instruo meus dedos trêmulos colloquei-o no dedo de mições verbaes do Sr. de Charette e levando ao Sr. nha noiva.
conde de Artois uma mensagem cosida no forro da
Muito pallidos, ambos, trocamos um olhar de
cheguei
e
os
capa,
eu atravessei
minha
pântanos
tiisteza, e algumas horas depois eu gaao entardecer á margem esquerda do Loire. Ia profunda
acompanhado de Danguiz, robusto e feroz camponio do Poiton, que se distinguiu no massacre de
Machecoul. Eu teria preferido qualquer outro, mas
o Sr. de Charette mandara-o commigo nessa perigosa missão justamente por causa de ,sua força
brutal.
Na embocadura do rio, a corveta iügleza devia
levantar ferro ao alvorecer.
Tratava-se de abordal-a e entregar ao cômodoro os papeis, dos quaes dependia a existência de
seis mil Vandeanos.
Eu s«bia a quem me dirigir, por isso fus para
uma cabana isolada, onde vivia o barqueiro Gadoret.
Depois da rápida explicação, elle levou-nos furtivamente para o barco, onde entramos os três. Eu
tinha na cintura a minha pistola e Danguiz a sua
faca. Além disso, elle collocou perto de si um
machado de abordagem. A brisa estava fraca e o
barqueiro teve que remar prudentemente, para
não altrahir a attençSo. Perdemos assim um tempo precioso.
Por fim, depois de uma hora de angustia, a brisa ergueu-se, e encheu a nossa vela.
Colloquei-o no dedo tremulo de minha noiva.
A noite, apezar de nao haver luar, estava serena e o nosso barco vogava silenciosamente nas lopava violentamente pela estrada de Chemillé.
ondas com rapidez, refrescando minha fronte que Depois o que fora frite daquella branca e melana febre escaldava, e, pela primeira vez, desde tan- eólica Andréa?
tos dias, respirei com prazer.
Arrastada, perdida nas nossas derrotas, eu sabia
Danguiz dormia e Cadòret rezava com os lábios
que ella cahira nas rudes mãos dos republicanos.
fechados.
Em que infame enxoyia estaria ella? Talvez captiAs imagens do passado flucíuaram aos meus va naquella
Nantes de carrascos, de onde uma luz
olhos e eu evoquei o nosso velho e querido cas- avermelhada subia
como unia
escuro
céo
o
para
tello de Martingé, no ultimo serão antes da minha mancha de sangue.
partida para o ataque de Chemillé, — o nosso selí quando só devia pensar na missão que líi?
rão de noivado, na grande sala guarnecida de reestava confiada, a lembrança da nobre e terna
tratos dos antepassados.
doozella
Revi-me ahi com Andréa deSaint Vian, a nobre alcançar atravessava assim a minha anciedade.de
a corveta, como por effeito deumaiodonzella que eu amava.
fluencia oceulta e mysteriosa...
Meu pae quiz oferecer o annel de noivado o
Esta convicção opprimia-me o coração da macomo tinha nisso muita alegria, não ousamos remostroucusar. Elle foi buscar uma das nossas raras e pre- neira mais pungente. De súbito, Cadoret
me com um gesto, em volta da nossa embarcação»
ciosas jóias de familia.
sinistras bráncuras flucluando nas vagas. Dangui
Meu pae voltou, e quando me entregou, aber- olhou e com sarcasmo,
e sem nenhuma piedade,
to, o velho, escrinio, senti meu coração desfallecer, porque no velludo gasto, acabavade reccnhe- gracejou:
— Sim, é isso; Carriéc fez beber ainda esl* *'"
cer o annel de ouro com três opalas loitosas e de na
grande ehicara! Homens, moças e|g
azuladas, pedras de eternas lagrimas.
aos dois, três e quatro; amarrados juntos e awp
e3mír-aMM3~««3>»H'.Ki»«snoMWrtuaB»*«K/^:«*WW-*A^wieiwawr.itffcr^isSíuirt;--».-; ^-.tjiStnitmeKm
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E vogue a barca ! e abram-se
jados de toda roupa!
os alçapões! E' o seu casamento republicano !
No movimento repulsivo que me causaram esIas palavras atrozes, apoiei-me na borda da chalupa, e repentinamente senti uma mão toda molhada, gelada, colI'ocar-se sobre a minha.
Nao pude abafar uma exclamação surda, e, inslineiívamèii.e, retirei o braço. A mão deslisou pela
amurada, procurando agarrar uma corda, uma
trave, qualquer cousa resistente. Eu não via nenhuraa cabeça, nenhum corpo; sem duvida o naufrago, exhaüsto c sem forcas para gritar, ficava
na sombra projectada pelo barco na agua.
B aquelles dedos crispados, desesperados, ta(eando vagamente na escuridão, eram de sobrenalural e iudizivel horror. A embarcação parou subilamente, presa ali, por ancora enorme e extraordinário peso.
A mão conseguira agarrar uma trave, quando
Danguiz e Cadoret a surprehenderam. Adivinhando o meu pensamento, o barqueiro ergueu-se de
um salto, e curvamo-nos para apanhar o naufrágo. Mss Danguiz levantou-se furioso:
1.VJUUU X—M
» JORNAL DâÊ MOÇAS
— Estão doidos? Já estamos em atraso;
querem
o
exercito
causa
deste
moribundo?
perder
por
A
embarcação, já muito carregada, não anda mais.
Elles devem ser três ou quatro, solidameníe amarrados juntos... Sabe dahi, Cadoret... Eu vou fa~
zer com que esse maldito largue o barco!
Tive um minuto de terrível indecisão. Foi a bastante para Danguiz. Elle affastou brutalmente o
barqueiro e, antes que eu pudesse fazer um gesto,
dar um grito, o machado de abordagem cahiu sobre a mão, que, cortada rolou-me aos pés. Houve
um gemido perdido m\ um redemoinho de agua
escura, emquanto que a barca, alliviada,libertada,
vogava pelo mar como um vôo de gaivota. Então,
sem ter ainda consciência do que se acabava de
passar, attrahido por um sortilegio, como que em
pesadelo, curvei-me e olhei para a mão branca,
maculada de sangue: era fina, delicada, e vi, horrorisado, que tinha no annular o antigo annelzinho de ouro, — o anuelzinho com as três opalas,
as pedras de eternas lagrimas.
•»
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FIM.
^KV"
rm*mmmmm*immm+m
isncjisrG-ák. !
c-v^Ltt^.<:~-^Mwrmrz™im*immn-'.*vít:ju~iir.<*
Um leitor
A alguém.
Oh ! nunca, nunca te amei!
Uma sympãíhiá commum, um pequeno rasto de amizade, que prendia os nossos corações,
fazia-te crer que te amava, illimitadamente !
Mas qual, nunca te amei, nunca ! Somente
para ver se commigo fazias das tuas ingratidoes, somente para ver como seria a tua amizade para commigo, fingi nutrir por ti um
sincero affecto.
Ainda dizes que te amei?
Blasphema ! Não acreditará aquelle a quem
disseres que já te quiz muito, tendo este argumentoprincipal!...
Enganas-tè pois, meu convencido, quando
tentas illudir aquelles que me conhecem, perdes»te em dizeres que as minhas cartas provam a minha amizade ! ob I digo mais que
nunca, que ellas continham somente palavras
tiradas da memória, nâo do coração.
Julgas pelo meu fácil modo de illudir que te
tinha consagrado o meu coração, e assim,
julgando transgridivel a minha amizade, com
o teu modo zombeteiro, começaste a escarnecer-nae, sim, mas cobrindo com este mal trato,
um amor que eu lia nítido nos teus olhos, uma
Paixão que se alastrava em teu intimo, mas
que especialmente eu comprehendia! Oh! mas
flne fatuidadeJ que insensatez!
Dizes que as muitas vezes que perdoavas aa
vontades que me não fazias eram
provas reaes
(te minha
paixão sincera! ora, qual! Ignoras
sou mnito indulgente, principalmente
|ue
aPeiles que me
passam despercebido»!? Sim,
e?ê agora
que foste cegamente illudido pelo
mm ^cto! mesmo naquella occasião,
quando
¦
¦
V
1
¦is»-.
¦¦.,
'•"¦"!>
I
O Sr. Pedro Ângelo da Rosa. nosso
constante leitor.
tentavas roubar a pulso minha memória, a
minha alma, emflm, quando tentavas levar
para ti só, o meu coraçãosinho, era mui pusilanime, elle não havia ainda experimentado a
força do amor leal!
E' por isso que contesto com maior firmeza;
nunca te amei, porque hoje o affecto que dedico a alguém é tão diferente ao que nutria
por ti, que para differençal-os seria preciso
uma intelligencia que não possues.
Noemia Pa SILVA.
¦
:
¦
-
S $
?
TORNAI DAS MOÇAS
#
Temor
Na solidão da minha desventura,
Neste soffrer que mais me acerba a vicia,
Somente um pensamento me tortura,
Walma somente sinto uma ferida.
E' que gosar não pude inda a ventura
De te dizer com Ímpeto, querida,^
Como é grande e sincera a aífeição pura
Que dentro de meu peito tem guarida.
E por isso, talvez, anjo meu lindo,
Por nao saberes quanto é puro e iníindo
O affecto que te voto com fervor,
Meu pobre nome apagues da lembrança,
E procures, então, minha esperança,
Num outro coração um outro amor.
rt
Friburgo, Agosto 1921.
. Jango do DR4nn
PRADO.
Dôr cruel
A O deite S. Ferreira.
Dise-me, querida, como é a tua dôr,
quando te lembras que não mais verás a
tua irmãsinha que te era toda desvelos?
Como é a tua dôr, quando pensas que
nunca, nunca mais encontrarás uma irmã
como esta que acabas de perder?
Poder-se-á por acaso comparar á minha, que afinal é uma dor de amiga? Sim,
de amiga aos olhos do mundo! Não foi,
porém, uma amiga somente que o destino
cruel me furtou; foi também uma «atnig-uinha» e... até uma gentil mãesinha! até
uma gentil mãesinha, eu te repito, querida! Surprehendes-te com isso, bem sei,
mas vou expiicar-te:
Tinha-a como minha amiguinha, porque
sabia chorar e rir commigo; como uma
amiga, porque estava sempre prompta a
ajudar me em qualquer que fosse, e finalmente como uma gentil mamãe, porque
ninguém melhor do que ella sabia aconselhar-me! Vês então quão grande é a
minha dor? Oh! só Deus sabe em que
trevas vive minhVuna mergulhada!
Chorar í E disenx que o pranto allivia*
as saudades, suavisa a dor! Que fatuidade! Se as lagrimas cessassem o martyrio d'alma, hoje eu já não soffreria mais,
já não sentiria a dor desta eterna ausência,
porque comprehendo que não possuo mais
forças para chorar!
Este sentimento que eu não sei definir,
punge-me o coração, atormenta-me continuamente, porque é um pesar terrível, para
o qual eu não encontro lenitivo!
Que ing-enuas nós somos em crer naquillo
que nos díseni! Agora, só agora acabo de
concluir em mim que nem sempre as suppli-
>.f»l»>u«J»'>«lJ«.*«>M«K^Ul».Wf«rjia,.-a.a.«•"«-«iww."*~**í*l.
cas de um coração sincero são acceitaslla
mansão Celeste! A Virgem não nos ouvç
quando deseja que aconteça o contrario do
que lhe supplicamos.
Quantas vezes diante de Vós, oh! Vir.
gem! oh! minha adorável Senhora das B0.
res, eu vos suppliquei que não deixasseis
morrer a minha amiguinha! Quantas e
quantas vezes, no auge do solTrimento,
com as lagrimas a rolarem-me pela face
empallidecida, eu vos roguei que não arre<
batasseis de junto de mim a minha Uüica
amiguinha, aquella que um dia, de joelhos,
ante o vosso altar, fez-me repetir com ella
uma promessa de eterna fidelidade, de
eterno affecto?!
Oh! minha Virgem! por que não quizesteis ouvir as minhas preces ? Por que nào
quizesteis suavisar aquellas lagrimas, quando ellas eram filhas de um pesar sincero, de
uma dor cruciante?
E lembrar-me que jamais verei a amiga
que me sabia comprehender, que tão meiga
era para mim, que compartilhava, emfim,
commigo as alegrias e tristezas!... Não
mais a terei, não mais a terei, bem o sei,
porém, comprehende que esta angustia
não é completa, porque se Deus tircu-m'a
do mundo da realidade, deu me, talvez como
lenitivo, a ventura de poder vel-a em meus
sonhos, todas as vezes que o meu coração
a reclama!
E assim, ímu Deus, eu vos agradeço do
intimo do ,meu coração a ventura que me
ferproporcionasteis! Numa prece viva e
vente eu vos agradeço muitas e muitas vezes
o modo com que me saavisasteis a dor de
não mais ver a única amiguinha que possui:
— «a minha adorada Olindinha»!
Noemi a P. SILVA.
lt cpkKit m pace!
Minh'alma a li se sente agradecida
Pelos cuidados que lhe1 dispensaste,
E, certo, assim por ti tão protegida
Não morreu como a flor na frágil haste
Devo-te tudo, amor! A própria vida
Devo e devo o que sou! Quanto penaste
Por meu amor, porém, chorei, qnerida,^
Do mesmo modo que por mim choraste .
K quando a morte arrebatar-me, triste,
Verás na minha tumba, florescendo
Esse amor que em meu peito sempre viste,
Mas que te não macule o pranto, a face
Nem te apunhale o coração em lendo
( f
in
pareEm meu sepulchro o « Reequiescat
Nictheroy~-1921. nunM
Milton CALLAW
^mímxlmnama»tierammmt»
-wjV"*r*a*'*rt'1
êm
mérmmtmmm^u -—";'Tfn'oiiiiiaiMi|Mi.itiininan_jj__£
#¦
JOKNâL DAS
MOÇAS
í^-aira! DestJhrio
E' que elle sentia-se morrer, e como a aBiava muito, soffria com o pensamento daquelle rival, que julgava ainda ser amado por sua
mulher.
Ella entfto redobrava de ternuras e de des-
f
14
—Mas, antes, amaste outro homem...
Lealmente, com toda a franqueza, de
lhos, como estava, com a cabeça reclinadajoeno
seu hombro e os olhos flxosnosseus olhos, Angela contou fielmente os seus innocentes amores com o filho do marquez de Santillana.
Quando a moça terminou, Rodrigo, embriagado de ventura, falou-lhe das horríveis an-
Um dia commovido com esses cuidados, to
mando nas suas as mãos da moça e beijan
do*as, Rodrigo disse-lhe carinhosamente:
—Ainda serás feliz, Angela. . * E' essa a minha
^^^^^^M^^^^^^^^^^aaaaaBaaa .¦ii-ií„IMé.,mii,-,,''
consolação suprema 1
—Nào sou acaso feliz,
meu Rodrigo?... Não estás
vivo?... não te tenho de
novo e para sempre a meu
I« : :..;..«.,.,....•
I•¦• .»I #-l
Nin^fllHHffifflHãHi
I
.#.y•> .;y.yjBgBSmBS^^^^mSmmçyWaÈÊBmaWíÊSHaxtèÊ*
lado? Que mais me pede
^aSSSíssSt^M ¦
faltar?...
—Não é essa a felicidade
que sonhast®, pobre Angeia... o amor, a ventura,
tu os encontrarás depois
de mioha morte.
—Ella, soluçando, cahiu
I-¦ i^KHat^^fflB^k^^^^yf:=>I /¦'•'>•-a^^^SB
fflHH IIIn!
da
de joelhos perto
poltro
na onde elle estava.
—Rodrigo... Rodrigo...
se soubesses o mal que me
fazem essas horríveis palavras, nào as dirias 1 . . .
Como posso ser feliz com a
tua morte?!...
— Acceitaste me, obedecendo a teu pae moribundo,
ma» não me amavas...
Ella ergueu para elle o
rosto innundado de lagrimas:
—Pois bem, meu adorado Rodrigo, é verdade. ..
Então não te amava... Mas,
pela memória sagrada de
meu pae, juro que te amo,
que só tua imagem querida
occupa meu coração, que te
pertence inteiramente,..
Um grito de alegria escapou dos lábios do conde,
que, curvando-se para á es*
~ l*ois sim, meu adorado Rodrigo, é verdade... entãonãè te amava!...
posa, estreitou-a loucamente amo, que só tua imagem
te nos braços; e no silen- Mas, pela memória sagrada de meu pae, juro queinteiramente..
-io daquelle aposento, que querida occupa meu coração, que te pertence
|¦w-se
S trevas da noite começavam a invapir, ou- gugtias que soffrera, quando, no delírio, ella
o auido da um beijo.
revelara seu amor por aquelle homem, o que
—E* então verdade, Angela, minha Ange- motivara a sua resolução de
em busca
*, que tu me amas? ! Oh ! como sou feliz!... da morte, para não continuar partir
a ser um impe—Pela memória de meu
meu cilho á felicidade d?aqaella a quem tanto aque
Juro
pae,
"•«Çâo é todo teu,
mava.
(Oordêmé*)
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O velho levantou-se, ergueu a cabeça, ate
então pendida sobre o peito, e numa extrema
ternura, respondeu-lhe:
— Meu filho, eu era casado apenas ha seis
niezes e residíamos na cidade, quando uma
nossa
guerra semelhante a esta arrastou a
pátria no seu redemoinho atros! Lembrome ainda, estava sentado á cabeceira do
leito de tua mãe, que se achava enferma,
quando passaram por nossa rua os primeiros regimentos em demanda aos campos
de batalha. . . Ao ouvir o rufar dos tambores e as notas agudas das cometas apoderou-se de miin tal enthusiasmo que ajoelhei-me aos pés de tua mãe, solicitando-lhe
que me deixasse partir. .. Sabes o que ella
me respondeu, meu filho?...
Que fosse,
e quanto antes, pois que, não havia amor
nem famiJia, sem pátria. Parti, deixando-a
aos cuidados de uma irmã, Durante três
annos combati com ardor e patriotismo; e,
somente abandonei a luta quando tombei
varado por um projectií, em um reducto
que defendia com meia dufcia de companheiros restantes da guarniçãol Guardava
ainda o leito, no hospital, quando o inimigo
c ipitulou. Dias depois, regressava á Capítal, marchando no meio dos batalhões victoriosos.
Que festa, meu filho! Flores eram jogtdas pelas mãos das donsellas, formadas
em alas, como osculos da pátria agradecida,
mas * .. custou»me caro o heroismo: em ves
da encontrar o meu lar querido, achei um
montão de ruinas e sob ellas o cadáver de
Aricia, assassinada pelos aviões inimigos!
Tinha o peito coberto de condecorações?
mas a minha vida era desgraçada!. . . Um
dia, indo visitar o túmulo daquella santa,
vi-te, tão engraçadinho, ajoelhado, com as
maosinhas postas a orar, recommendando
a alma de tua mãe, ensinado por uma senhora que te acompanhava; perguntei
quem eras e vim a saber seres meu filho,
salvo milagrosamente dos escombros ; o
resto tu já o sabes. . .
Como acabas de ouvir, meu filho, soffri
muito devido ao meu sentimento pátriotico, concluiu pae João, enxugando as lagrimas que lhe corriam desordenadas pelas
faces.
Ivan osculou-o, e, levando a mão esquerda ao peito, estendeu a outra, dizendo,
com orgulho:
í*wiw*«,««i*«w"!"íb1
««twuih^j,,^^
— Juro, meu pae, que saberei honrar 0
Parto!
nome que me destes!
JS, lá, sob0
ribombar dos canhões e no meio da peleja
atroz, saberei succederlhe. Entrego-lhea
minha Elza. Adeus, meu pae ! E pegando
do chapco, sahiu a correr pela porta afora
sem notar que o pobre velho com a voz e^!
bargada pelos soluços, mais uma vez lhe
estirava os braços, solicitando-lhe mais um
apertado abraço, um ultimo adeus...
Dois dias depois, apoiado numa becgala,
pae João, no meio dos curiosos, assistia ao
desfile dos batalhões de voluntários, procurando em todas as esquadras o vulto qm
rido do filho, mas em vão, pois Ivao partira
no dia anterior.
Durante três annos recebera noticias
delle, as quaes sorvia com satisfação, correndo a mostral-as pelo engenho todo.
Depois cessaram, sendo debàlde as no ticias que procurava por todos os meios. E
assim, decorreram mais dois annos.
Caüçadp, desanimado, pae João já não
era o mesmo: cadaverico, carpindo uma
paralysia que lhe ameaçava todo o corpo,
guardava o leito desde ha muito, amparado
pelos cuidados infatigaveis de Elza, que d
não deixava um só instante.
Uma noite, pela madrugada, Elza dortnitava, sentada numa cadeira, á cabeceira
do leito de pae João, emquanto este círcumvaga vi, com os olhos embaçados pela febre
que o amofin?.va,o ambiente illuminadopela
lu2 tênue duma lamparina, quando viu formar-se deante de si um vulto e curvar-se,
dizendo-lhe alguma cousa ao ouvido e desap parecendo, depois de abençoalo.
Jesus, meu bom Jesus...
O que é, pae João? Perguntou Elza,]
acordando sobresaítaáa.
Jesus, minha filha, Jesus, que esteve
aqui, difcendo-me que meu filho vive, e que
ainda hei de vel-o,
Socegue, pae João, disse ella. com teraura, dando-lhe uma dose de remédio e voltando a installar-se na mesma cadeira.
Na Capital, batalhões e batalhões chega
vam cobertos de loiros, durante o dia ea
noite, pois terminara a guerra.
No dia seguinte „ os pássaros, ti um cot
delirante, festejavam a aurora, que vimi
rompendo majestosa. Eízá passando 3
costa» das mãos pelos olhos levantou
bocejamio, indo abrir a porta a alguc
que batia,
Quem é, que a estas horas vem bate»
esta casa, onde só existe o soffrimento. .j.
Ainda reside aqui João Maltefc? í
j'
guntou unia vox cordial.
—- Meu Deus!. . . Será elle? ! • •.•
*
¦,<
.t.«iaKis.-t>'«iJwtaaw»*Ma«T..»' «a»»JSBinffl«W!»*«art
a4re»oir,a8tih»u!u**i»wt!u««*»B4wiiKufc^^
)*«..-»«"»'""5's.ri»**»'**»»'"
E num impeto, Elza correu os ferrolhos
da porta, abrindo-a rapidamente.
Fardado de primeiro-tenente, ostentando diversas condecorações, Ivan entrou,
amparando Elza, que ao velo desmaiara.
— Meu filho, meu filho, — gritava, lá no
canto, sobre uma cama, pae João, numa
alegria excessiva, — és tu, meu filho?...
Bem me disse meu bom Jesus que voltavas, e apalpando-o numa extrema caricia,
exclamou: — Agora, sim, morro satisfeito,
porque te vejo, meu filho, cheio de gloria
e de amor e este torrão querido salvo da
ambição dos inimigos. . .
Depressa, depressa, Ivan, dá-me aquella
bandeirinha auri-verde, pediu pae João,
apontaiido-a. Mal teve tempo para beijal-a
e unir as mãos de Ivan ás de Elza, pois a
sua alma voou ás regiões mysteriosas do
além, deixando o seu corpo inanimado, eru
cujas feições a morte eternisou um riso que
lhe brincou pelos lábios na hora extrema.
Eram oito horas, e ainda, ajoelhados,
cora as mãos postas e as cabeças pendidas
sobre o peito, os dois jovens, entre soluços,
oravam, recotnmendando a alma grande
daquelle ente querido ao Deus Gmnipote.nte.
Desse dia em diante, quem passasse em
frente ao pequeno cemitério do engenho,
havia de ver, sobre uma porção de terra
elevada, uma cruz, sempre com flores novas, e um bonito cão, bastante velho, chorando com o granir que lhe offertou a Natureza para também mostrar a sua dôr.
— FIM ~~
As nossas collaboradoras
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ÜOÇAtí ?
iFln.anta.sia.
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A Antenor Corrêa.
Duas horas da madrugada e eu pensando
ainda em ti. O somno me foge, açoitado
pela saudade que não me deixa, a saudade
de ti, minha boa noiva, que o destino ingrato afastou para tão longe de meus
olhosí...
Na brisa que balouça os virentes ramos
dos olmeiros floridos, no lugubre gemido
das ondas inquietas do verde oceano, no
rumor de uma cachoeira que do alto da
rocha se precipita; em tudo emfim, ouço
murmurar o teu doce nome. Em tudo ouço
as juras de amor sincero que trocamos em
um dia de extrema felicidade, cuja única
testemunha era a Lua, que no seu eterno
passeio aéreo banhava com seus raios de
prata a tua face branca.
Oh! como tu és boa, mas como eu sou infeliz! Hoje para mim tudo mudou-se: a
própria natureza, outrTora sempre em festa,
está transformada, pela tua auzencia; o sol
perdeu seu brilho e o dia é escuro e tristissimo... o regato que deslísa mansamente
junto de meu quarto está seccando, e não
mais empresta ao ambiente que o rodeia os
doloridos sons do seu violino encantado. ,.
Que tristeza em tudo pela tua cruel separação 1
Insomne abro a janella, nem uma estrella
brilha no firmamento. Chove a cântaros,
parecendo casarem-se as lagrimas da noite
com as lagrimas de meus olhos.
Vê, Djrcia minha, como também a natureza chora. ..
Absorto, quedo me a olhar a immensídão
deste vácuo infinito que, sublime aos nossos
olhos quando estreitado; em noites tempestüosas — tristissimo como o som d'Ave
Maria no alto da torre de uma capella
antiga.
Para matar as saudades que me puugem
a alma deixaste-me o teu retrato, mas ah!
são as saudades que me matam! . . . .
Quando Nolo soprar constante, faze o,
querida, mensageiro e manda-me lá do sul
o conforto de uma esperança de outra noite
de luar...
Bangú.
J. SIMPLES.
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A nossa apreciada collaboradora senhoria Nair de
Oliveira Vianna, em 1899 e em 1921.
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Às horas são as vírgulas de nossa existência,
as enfermidades os dois pontos, a felicidade uma
interrogação e a morte ponto final.
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RIO^AS
O AMOR
A pedido de algumas amiguinhas gentis,
tentarei deíeuvolver aqui o thema por ellas
escolhido: o «atnor». Não terei, decerto,
o brilho da phrase que tal assumpto reclama, e a minha penna paupérrima sentir-se-í tremula e vaciilante, traçando a
medo os rabiscos que a minha fraca imãginação ditar.
O amor! E' tão varia a interpretação
dada a essa pequenina palavra, que nem
sei o que deva dizer: Querem uns que
seja a suprema felicidade sobre a terra,
outros, o maior sofTriniento da alma. Uns
amam uma vez, jurando não amar nunca
mais quando se vêem trahidos; outros não
acreditam que exista sobre um mundo tão
corrompido um sentimento tão puro. E no
entanto, o amor existe. E' bem verdade
que nem todos o sabem sentir, que muitos
corações são totalmente incapazes de comprehendel-o na sua verdadeira acepção.
Trarei como prova, em primeiro logar, o
amor maternal, essa cantclha divina que
faz. da mulher simples e rústica a maior
defensora daquillo que nem a mais rutila
intelíigencia, nem o ouro mais brilhante
conseguiram ainda proteger: a criança!
Vede a como se debruça sobre o leito do
filhinho enfermo, alanceada por atroz angustia, tentando os maiores esforços para
arrancar ao corpinho frágil a dor que o
martyrisa.. .
Vêde-a vibrando de indignação, arrostando todos os perigos, esquecendo todas
as conveniências para arrancal-o á mão impiedosa e bruta que o magoou...
Vede a tremula e soluçante, implorando
junto aos maiores, o perdão para a falta
commettida pelo filho, já homem.
Vêde-a ainda, pallida e desfeita, as lagrimas deslissando-lhe pelas faces, numa
dor muda e terrível, ante o esquife do
filho adorado, em quem depositara todas
as suas esperanças, toda a sua felicidade,
todo o seu amor!
Notae a esposa simples e honesta; vêde«a
como para poupar ao marido o desgosto de
vel-a triste por não ter o luxo que vê nas
outras, mostra-lhe, sorridente e feliz, o ultimo concerto que fez num de seus vestidos
velhos» Olhae com que carinho ella pre~
para, na cosinha, o prato delicioso que o
marido preferes feito com a metade da despcaa que gastaria uma creada. E se elle
retardatario, demora-se mais do que o costume, com que ancias com que agonia ella
-______.
o espera, pensando em mil cousas tristes,
parecendo»lhe a todo instante vel-o chegar
doente ou morto; e que alegria ella sente
ao vel-o chegar apressado e contar-lhe o
motivo de sua demora!. . .
Ha ainda o amor terno, sentimental, esse
que se dedica a um ente que nos fez vibrar
as cordas do coração, que nasce expontaneo, ardente, que não conhece barreiras,
nem conveniências. Àh! esse é o único
amor que poderia trazer ttíás consequencias se á sua intensidade não correspondesse o senso peculiar dos espíritos bem
formados, que são os únicos capazes de
sentir e vibrar a tão sublime sentimento.
Adulterai-o seria crime; e em vez do soffrimento que sentem aquelles que não o cultivam puro, antes o profanam, sentimos a
nossa alma enlevada, vamos buscar nas
azas do sonho o prazer que jamais encontraríamos na vida. Voamos ao céo, estando
na terra, porque o amor é luz, é belleza, é
uma aureola de felicidades que nos envolve
o espirito. O próprio affecto, a pureza do
coração derramam sobre nós a ventura que
nenhum bem material o faria.
Quero ainda falar do amor que Jesus
tanto nos ensinou, a Caridade.
O verdadeiro amor encerra em si toda a
caridade possível, e consiste em nos amarmos uns aos outros, prestando mutuamente
todo o auxilio necessário. .. Esse sim, é o
utiico amor que bem pouco tenho visto...
Possue um terrível antagonista: o egoísmo.
Pudéssemos nós desvencilhar desse feroz
inimigo do progresso, desse bárbaro que
nos faz retroceder ás eras da Inquisição
e teríamos dado um passo agigantado na
evolução dos Povos.
Houvesse amor em todos os corações e
não veríamos tantos pequeninos por ahi,
abandonados, á mercê de si mesmo, entre»
gues a todas as corrupções, percorrendo
todas as escalas do vicio, até se tornareni criminosos, quando mão bemfazeja os
de
poderia encaminhar na vida, si em vez
os repellirem, lhes dessem ao menos uma
escola e algum trabalho. Houvesse o carinho que nos inspira o affecto para com
aquelles que se acham collocados em rtive
inferior a nós, e evitar-se-iam tantos dissabores, tantas pequeninas contrariedades,
que se tornam ás vezes grandes males.
Em vez de acirrados inimigos, teríamos
amigos sinceros, firmados pela nossa boadade,. alimentados pela gratidão; e mesmo
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HBSi^
- tV--'¦ '^.^WS-tówiiá**'»!»*^^
wfSJHO> •*»*iÍ^W»&'W**áMtí:.
não tosse, bastaria a doçura
quando assim
de uma boa acção para nos trazer a alegria
intima, o prazer ao coração.
Oh! nao sejamos egoístas ao ponto de
aço*arnios um beneficio por termos recebido
Não!
Onde estará o meuma ingratidão.
rito da acção, o amor, base da caridade, se
em troca esperarmos uma recompensa?
Ametno-nos, sim, araemo-nos com esse
affecto puro, suave, que commove e consola! Façamos do amor o dogma que nos
Transformemos o
ha de conduzir na vida.
••¦-•.•.•_-....,.,.
* JORNAL DAS MOCAS
'
';
5
^¦wii WiiMiiigrip^,
deserto árido da existência em fertií estrada,
juncada de flores, e saltemos por sobre os
espinhos — as paixões mesquinhas — para
só colhermos as rosas do amor, cujas petaIas rescendentes de aroma, inebriam-nos a
alma, fazendo-a ascender até Deus!
Illuminemos o nosso espirito com ease
clarão divino, e então sentir-nosemos
grandes e felises, porque o amor ennobrece, o amor dignifica, o amor enaltecei
¦>•%';:
Dora MENJARCO.
•**-* vmS/SSSmt SSSSS3S1SS& 53 um . I.
mm* >i i >—»»¦ mim**
O Riso
MÍSSIVA
Tres vezes li tua cartinha amada,
Para a resposta formular na mente.
Embora não me seja destinada,
Eu vou dizer-te o que meu peito sente:
Quando a tardinha já fôr consumada,
E a lua apparecer alvinitente
No céo azul, de estrellas adornada,
Recorda-te de mim ! De mim somente !...
Si uma estrellinha, pequenina e baça
Correr no céo, acompanhando a lua,
Será minh/alma, que seguindo a tua,
No céo, sorrindo e desusando, passa!...
Que ella te faça conhecer a chamma
Do amor ardente que ao meu peit© inflamma.
Lins de. Vasconcellos ~- Rio.
Petit ETOILE.
Reflexões
A7 Isaura.
Não sabeis quão triste eu fico ao ver-vos
contemplativa e enternecida...
Dirse-á que a vossa tristeza impenetravel setransfunde em raios invisíveis do vosso ao meu coração...
*
A' Elina Carvalho de Azevedo (Pará).
Nada mais arrebatador que o sorriso.
Para as almas tristes é um clarão que se
ergue nos horizontes de um túmulo. E* a
traducção da alma cantante, feita por um
symbolo doce e luminoso. Posto que silencioso e indefinivel, é entretanto, um verso
todo feito de amor. O sorriso é uma irradiação de caricia. E' gracioso na creança,
triste e sarcástico no sceptico, porque lhe
descortina, ao longe, a realidade e a cruz.
E' a doirada alma de um anjo bello, immenso e resplendente sol, beijando a face
da terra ao levantar da aurora, vago sorriso da immensidade. Ao primeiro sorriso
succedeu a primeira lagrima; esta é a historia amarga ào coração, a imagem do passado, aquelle é o doce semblante da alma.
O sorriso nasce no berço e apaga-se duranfe a vida; a lagrima porém permanece
e vive, ligando o berço ao túmulo.
'¦¦>w
¦ v'í
Mânoul RAPHAEL.
Yita brevis
nüfS^^s^UJU^Çíe'
Oh ! Quanta delicia se espalha pelo mundo. delicia que só os pensadores, os poetas
e os que se acham possuídos dessa extranha tristeza, sabem avaliar...
Só nesse momento é que posso calcular
quão deliciosos são os instantes que passo,
osníeus olho£ firmes nos vossos, segundos
apenas, mas segundos em
que toda minha
alma se acha naquelle olhar, todo o meu
ser está contido nas minhas
pupilas, sendo
por ellas transfundido, recolhendo toda a
delicia, toda a felicidade de vossa alma !
aim, porque naquelle olhar transfere-se o
amor, em toda a sua sublimidade...
THOSITOS.
Sorri o dia. A luz alabastrina
Da aurora, raia meiga e magestosa;
0 passaredo, prazenteiro, trina,
Mirifica manhã, manhã formosa !
Em um jardim se ostenta, purpurina,
Cheia de encantos^ sorridente rosa
Dotada de belleza peregrina,
Na sorte mais risonha e venturosa.
Chega, porém, a noite triste e fria,
E a flor, perdendo as pétalas amenas,
Morre. Ephemera vida essa de um dia !
0 nosso amor, mulher, foi breve assim:
Nasceu, passado pouco tempo apenas
Pereceu como a rosa do jardim!
Bom Suecesso — Minas.
EuRico oa TRINDADE.
&
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u jip,wL.ijip-«|i»p,p>wr»ir~i i.n ir V T-r i—iirr*—tt---*-hm it-h1 n mmmãtm
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wssKrtMBHtwmmaWp-w-^^
IHXnWUWlVliatl
«:".
I
?¦
¦:¦:
j# doce Çeny
Regulamento
V. Nova
Mau coração, preso pela corrente
4#o_Os «Postaes Rápidos»
meigo
desde attractiva do teu olharsinho
um,
cada
2$000
pagam
ainda sente a chaga
esmagador
e
li
cinco
que não excedam de
aberta pelo teu indifferentismo.
letras.
135
nhas, ou sejam
A. Silva. (385)
2.o — Os postaes que tive- jfio Pyrilampo
rem mais de 435 letras, pacomo o amor nos illude! TuOh!
le
27
gam por grupo de
do sentimos quando amamos, ale
o
é:
isto
pos- griase dores.V. Feliz de quem atrás mais 1$000,
tal que tiver 135 letras pagará bandona as illusôes !•- Bello Ilori2$000, tendo de 136 a 162, pa~ zonte.
asRainha nos Fados. (385-A)
gará3$, de 163 a!897 4$ e
sim por diante.
Saudade! flor que serve de or3.0 —Na contagem não serão namènto ao túmulo de um coração
tomadas em conta a dedicatória ausente. (Shirley Mason),
Olga Oliveira. (366)
e a assignaíura.
jtfo 7.° sargento Çurnercindo
Assim como o bom Deus enviou
jUfeu inolvidavel noivo
um anjo a Maria para fazer a sua
Salve ! 16 Fevereiro !
annunciação; assim também desejaO meu coração, jubiioso, vem
ria que elle te mandasse um anjo
Saudar-te pela data de hoje, e
para te dizer quanto te amo. EspeCom sinceridade roga
A Deus para que os tens anhelos, ro resposta.—Aurora. (387)
|breve se
Salve l 12- 2 - 922
e
Realizem para ttia felicidade
Colhe mais uma ílor no jardim
|da tua. de sua
preciosa existência a virLeonidia. (396) tuosa senhorita Garmen Dias.
Por este motivo envio á gentil
meiga e gentil
anniversariante os meus sinceros
senhorita Jctcy votos de felicidadas.
Curityba
Onofre Chagas. (391)
Confiando no teu coração e meijft9 bondosa Zir\a
directo
objectivo
cujo
olhares,
gos
E. do Rio
sou eu, espero ser bem correspon¦—
iNo «guicheU, ha tempos me dísCurityba.
dido no mau affecto.
- Fal...
(398) seste: «cousa muito offerecida não
presta». Isso impressíonou-me de"
verás. Hoje vejo que tens razão e
JAartyr9*
Jl9 minr)a amorosa
Meu amor, peço-te pela nossa fe- acceito teu conselho. Aos ingratos
licidade que não te excedas nos foi- — o desprezo! Procuremos nova
rota.—Petropolis-E. do Rio.
guedos carnavalescos, pois o teu
UEfiENERADO. (395)
estado de saúde não permitte. E...
também te imploro que não esqueças
J9' Haydé £
do amor sincero do teu fiel.
(Jürnor-Pnonista)
VagALUME. (397)
Surprezo aidda, felicito-me e feliJP £sphynge
cito-vos, visto que sois dos melhoEu, no mundo, só tenho um affe
res especimens de hypocrisia que
cto, e só defendo a ignorância.
hei defrontado,
Tenente mystbrioso. (884)
C. 6160.
No mundo espiritual
mmmmaummtommKmmmmtaam • i ¦¦¦MpWwwMMpMpwwMMpatpKaMpBapiJp^^
A* Flavia Jardim, «?m continuação ao am bello
trabalho « M Clastro ».
... © a alma branca da formosa irmã Isaura, iria encontrar-se com a de seu noivo no
céo? Sim. Os seus espíritos purificados pelos
sofrimentos, num consórcio divino, presos pe*
\
jfto Sportrqan (tf. Jtí. J>,j
Faltam-me expressões para agradecer-te de todo o coração os nostaes que me enviaste. Nas horas dos
teus indifíerentismos elles são o unico consolo para o meu coração.
Alilad Imsare. (888)
yy minha ex-noiva
Crês na existência de Deus? pois
deves crer também no men intrinseco amor. Difficuldades ? Não importa! Coragem e venceremos. 2.a Circumscripção de Kecrutamento Nictheroy.—Elvseu. (389)
Jracema
Ladeira de João Homem
Bonita e singela ílor. Que mais
esperas ?
Aceorda-me, desperta-me, dá-me
vida e força, para resistir á embriaguez do teu perfume-amor.
Flor da Urze (Sargento). (390)
Amar, e partir para longínquas
plagas, mas sem esperança... é
singrar o negro mar daincerteiae
ancorar no porto da descrença. —
P de Frontin-E. do Rio.
Thomaz Quintanilha. (392)
J? urrja joven
Entre os maiores sentimentos que
se oceultam em meu coração, existe, sem duvida alguma essa tua indifferença para com este coração
que te ama sinceramente.
Antônio Roque Filho, (393)
Jl unj joven
Porque faz soffrer assim o meu
coração? Por acaso, será elle merecedor desse degredo? Creio que
não! Neste coração ainda existe
amor sincero!...
Um coração desmtoso. (394)
Jft' francisca
Assim como um simples phosphoro pode incendiar uma cidade,
assim também um simples olhar de
mulher pode incendiar um coração.
ÀTHAYDE.
(400)
los laços indissolúveis do amor, irão render
homenagem ao Pae Misericordioso, por tel-os
unidos num outro mundo. Na vida espiritual?
a
junto dos archanjos do Senhor, encontrarão
verdadeira felicidade, gosando os eflnvio*
na
puríssimos dessa affeição profunda, que §
terra já havia sido abençoado pelo OiirniP0"
tente.
Coração NEGRO.
Mi
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ii xi- «*n-.«.i.w..™iml a^g.»Bl«l)wx'—wr* mnx***Mmi*»a-a»t*i.«tmr>
MWsá®i^S
Helena,
a
i nfeliz
É
A Dr. Gama Lobo e a «Dama
Vingativa».
A' beira de uma estrada solitária vê-se
um sumptuoso palacete circundado por
bellas roseiras, cujo jardim florido é o paraiso das borboletas, é o recreio das andorinhas. E' o enlevo dos viajantes, que
passam para os senões, o encanto das ereancas e o consolo dos pobres velhos em
cujos corações já não existem esperanças. . .
E' naqueile bello palacete que reside uma
joven encantadora, cujos cabelíos são côr
de ouro e os olhos côr de esperança. E* a
Uma tarde de verão, veninfelifc Helena.
do-a tão triste, debruçada no peitoril de
uma jatiella, perguntei-lhe :
Por que estás tão triste assim no meio
de tantas ílôrcs?
Ella, deixando rolar dos seus bellos olhos
duas brilhantes lagrimas, respondeu-me :
Se tu soubesses, querido amigo, o
quanto vivo triste, talvez te condoesses de
minhas magoas. Mas já sei que tens um
bom coração e por isso vou coutar-te a razão porque vivo triste:
«Três annos são passados que eu era
feliz, vivia como os anjos no céo. Tinha
os carinhos paternaes e os doces beijos de
mãe. Um dia a desgraça bateu á porta de
meus pães ; elle arruinado, matou-se ; minha mãe, desgostosa com a morte de meu
pae, morreu dias depois, deixando-me só
neste mundo que para mim tem sido um
abysmo de lagrimas e dores.
E fiquei no mundo sem ter um amparo.
Só Deus olhava por mim. Passados alguns
dias encontrei um velho duque que muito
tne estimava; contei-lhe toda a minha desventura e elle condoendo^se de mim, trouxe-tne para este castello, que é hoje o cas«
tello de minhas illusões!
Mas a infelicidade que me persegue, roubou a vida de meu bom
protector, apunhalaudo minh'aTma
profundamente.
Uma tarde vindo eu ao jardim apanhar
Ui&as flores, vi
um joven de olhos
passar
llegros,
que captivou a jminfc'alma; desde
momento meu peito conheceu o amor.
^se
as manhãs elle pasmava por aqui e
Jodas
dava-me um ramo de lindas violetas, às
quaes conservo corno recordação de amor.
Assim se
passaram muitos dias. Eu ptnsaudo
que o arnor fosse um sentimento
A
XÀL
DAS
MOCAS
#••
'TWSMW V«i*S #4^%
eterno, sentia-me apaixonada pelo
joven
de olhos negros. . .
Meu coração não descançava de palpitar <
por elle e numa certa manhã vim esperal-o,
radiante de alegria, cheia de felicidade.. .'
mas as horas foram-se passando e até hoje
eu espero a volta daquelle ingrato.
Chorei pelo meu amor perdido e ninguém
ouviu os meus soluços..,
Nesta mesma
semana fui visitada por uma amiguinha,
que me veio participar o seu próximo casameíito. Ella falou*me muito do futuro
esposo, da felicidade que a esperava.
Eu estava tão magoada que não prestei .
muita attenção ás palavras de minha amiguinha e ella retirou-se deixando-me immergida em profunda tristeza. Dias depois fui
retribuir a visita e qual não foi a minha
decepção ao encontrar em casa de minha
amiguinha o joven que eu adorava,
Era o seu noivo. Pouco me demorei, e
de volta para casa vim com o coração dilacerado pela dor.
o
Dias são passados, e aquelles dois entes
queridos uniram para sempre os corações,
emquanto eu choro a minha triste sorte.
Hoje vivo neste palacete entre as flores,
porém, meu coração vive entre túmulos;
agora espero somente que o misericordioso
Deus se compadeça de mim; faça o meu
pobre corpo repousar na triste sepultura,
onde eu serei feliz!»
E ahi tens a minha triste historia, o motivo porque vivo triste, entre as flores do
castello de minhas illusões.. .
Pbaei, WHITE.
O TSTE T O
mfmmmm^mmtSMBmWMnWBW
©áL
i&
Foram-se tantos annos decorrendo
depois que me deixaste ausente e triste,
que nem me lembro mais de que partiste
e vou vivendo na íllusãq, vivendo...
Tenho toda a impressão de le estar vendo
íío pé de mim, amor, nljava em riste,
como naqueile dia em que surgiste
para deixar meu coração batendo.. .
0 artista pôde ser feliz, mas ha de,
Sentindo a ausência da mulher querida,
beber a inspiração numa saudade.
Assim, longe de ti, saudoso e incerto,
en te amo agora mais, ó minha vida.
mais, muito mais que se estivesses perto...
Rio.
J. Amanoo da SILVA.
ii
ÍÍ(?V.'X
''/'•-i-C&f^W ¦;•.¦•'.,
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? ÍOKNAli DÂB MOCAS ?
(»
0 amor e a vida
Jmagsns que passam
mmmmmmimmmmimÊimtammmmÊmmmímmmnÊKnmÊtiwmmmummmammiiumuum
Ao inexquecjvel amigo Manoel
Ferreira Pinto.
A noite descia lenta, languida, melaacoücamente, a velar todas as coisas.
A brisa perpassava embalada num leve
sussurro de dolentes melodias.
De dentro do barracão, onde o movimento
arrefecera, vinham sons de vozes e risos de
alguns trabalhadores pairando.
A' margem do rio uma canoa ondulava
de um lado para outro, devagar, ao sabor
do remanso, esticando de vez em vez a corda
que a prendia ao caule de ramalhuda gameleira.
Sobre as águas crescidas em razão das
ultimas chuvas, boiavam a modo de ilhas
minúsculas, moitas de mcjrures que a enchente arrastara da margem.
Do lado opposto uma garça passeiava, de
azas ruflando vagarosas, rio acima. Nas
arvores em torno vibravam notas estridulas
de cigarras, cantando as esponsalias do inverno e da procreadora natureza. E eu,
abstracto, a vista a acompanhar as sinuosidades do estirão que se esvaecia distante
em tons escuros de bruma, continuava
scismando, nostálgico, de todo alheio á
natureza, o pensamento muito longe...
...Talvez transformado em borboleta,
a receber um banho de luz, dentre a folhagem verde de um jasmineiro em flor,
ondeando ás brisas do meu saudoso Pará.
Emano RAPHAEL.
GRANDE COEI!
BELLEZA
Qual a Senhora ou Senhorita mais
formosa desta Capital ?
Os coupons devem vir em enveloppe fechado, po~
dendo, num só enveloppe, »sjp <©&via»&©8 tanto»
eonpong, (para uma só pessoa) *&n&jiit®gi emtenderem &e maiiâar os respectivos votantes,
trasando o seguinte sobsenptfo:
«Jornal das Moças»—CQmjcnrm âe — Bailem
Rua do Senado, 28 — Rio.
S Concurso de Belleza df.S
"Jornal
das Mocas" 8
Qna! a Seahora ou tato.!» mais formae §
úmm Capitei
§
§ Nome:
I LêmMade:
_._
.„,
g
I
Ao r...
•¦
Vi o poeta loucamente sonhador que
despetalava rosas lindas e estonteantes de
viço, aos pés da visão encantada de Orpheu.
Vi-o correr atráz do brilho seduetor das
estrellas luminosas, mãos estendidas , , ,
grandes olhos risonhos e humidos...
Vi-o beijar pequeninas boceas verme»
lhas e virgens, rindo pela concessão in.
vejada, chorando pelo prazer obtido!
Vi-o com a penna niagica, modelar; com
a imaginação ardentemente auciosa, a idealízar, e com a espiritualidade divina dos
cantores silenciosos crear nas combinações
doces dos mais bellos poemas, visões puras
e. vultos leves de mulheres lindas 1
Amou ?... Viveu ?...
Não vi nas mãos tremulas do platônico
amoroso o arredondado deixado por umas
mãosinhas brancas... o perfume cândido
das caricias mornas e amorosas...
No entanto elle modelou e acariciou liadas ereanças despontando para a mocidade,
muito brancas e esquivas...
Não vi nos olhos claros do sonhador, nadando em ternura, gemendo e delirando
n'uma apotheose de luz o amor embriagante e sublime... E também elle viu olhos
supplices immensamentc azues, fixos noseus, cabellos perfumados acariciando seu
rosto, e boceas tentadoras entreabertas
n'um riso terno, tão juntas da sua que
bastaria um movimento insignificante para
vel-as escravisadas, vencidas e tontas na
luz ardente e maravilhosa dum beijo...
Não vi que o poeta pendesse a cabeça
altiva preso a uma visão clara, acorrentado
a uma vontade gentil de mulher... e sei de
muitas que machucaram soluçantes ilhisões
bordadas de ventura» e arrojaram, desesperançadas, orgulhos e sentimentos para nunca mais os recuperarem... Amou?... Viveu?
Não sei que amasse, mas sei que viveu
porque se fez amar.
— O amor é a vida?.,.
Aly DEY.
Se os Romanos tivessem aprendido o latim,
como nós, não lhes teria restado tempo para
conquistar o mundo.
EENRI
W*%>
AVISO
Sé publicaremos os *Bilhetei
« Iin~
Postaes» que vierem no
mm M e nas condições no mesmo
indicadas, Impresso ente $u©
f%e em outro logai? umt*
Os * Bilhetes Postaes» que não
vierem nas condições acima, se*
rão inutilüados, sem excepção.
A DIBECÇÃO.
.
Ao Tenente Mysterioso
Si a mulher é o ente maisimperfeito que existe, porque é que o Sr.
nm ser superior, perde seu tempo
em dedicar-lhe postaes absurdos e
versos de pé quebrados ?
Lovita.
4o Huridan (?)
Lagrima ! alvissima como a corola do lotus, eu a sinto scisraar e
tremer sob os meus cilios, no exter mini o de um mal que rrie definha, «o craciante torpor de reconditas dores !...
Wanüza.
4o Alberto Teixeira
0 teu amor para mim tem mais
encanto que as flores alvas e cheirosas; e eu te amo e este amor é
mais puro que o sorriso de uma
creança.--Flor.
à algum próximo
Üisendo que te amo,cumpro um dever, porque, amando te tenho o u
nicocansolo que poderei depositar
n'alma.—Porto das Caixas- Estado
do Rio —Frederico de Campos.
Ac hexquecivel Juih Catvaihe
No solidão d'estas longínquas
pantgens a única cousa que recordo
com saudades são as noites felizes
qne passei junto a ti, na Praça 7 de
«arco. Lembras-te, ingrato?~São
Sebastião da Estreíla-Minas.
Fox-Frot.
A* R. Guilte
Übá
A estreita é a unii:a esperança
que guia o esquecido na tenebrosa
estrada da existência.
Para d Well.
Dalila C. Valença
Se correspondes com sinceridade> brevemente serás carioca.
Fitei uo.
A' Horeninha
Um dia uma força poderosa, fez
vibrar em mim uma sagração do
amor.
0. Mello.
A tft querido Fernando
E's tu, qaerido, a imagem sedoelora que appareee sempre nos
meus sonhos, dando me coragem e
resignação para supportar as torturas da vida, —
Eduarda Pinheiro (Adraude).
A9 Pearl Whtte
Amo-te, mas não
Frieiras, D^rlfiros, Eczemas. Aphtas, Enmposso dizer-te,
pigens, Talhos, Ferimentos, Contusões, Qu ei
porque receio que
maduras do Sol ou de Fogo, Espinhas, Gránão acceites o
vos, Rugas, Signaes de" Bexigas, Pannos,
meu amor; tiraManchas de Gravidez, Sarnas, Brotoejas,
me desta illusão,
Comichões, Queda dos Cabellos, Caspa,
sim ? — Ernesto
Tavares da CosSuores fétidos, Mordeduras de Inseclos, etc.
ta.
DEIAPPABEGEM EM POUCOS
M" Spleeu
DIAS USANDO O
Coccus
Deparando no
n.° 333 d'esta revista, na Secçâo
de Bilhetes Póstais, um bilhete da
senhorita em que
Remédio Infallivel
solicitava amor,
venho, sem mes0 maior defensor da PELLE. Não é CREME
mo conhecel-a,
nem POMADA, é um liquido «Perfumado,
offerecerlbe o
Antiseptiço eCicatrizanfe.O seu uso permameu. Respondanente para lavar o ROSTO, para os banhos
me por este jordas GREANÇAS,..parao uso da BARBA, conna!, se será ao
serva a PELLE sempre fresca e avelludada.
ceito.—Estuda nte Alsaciano.
Encontra-se á venda nasprincipaes Pharmacias » Drogarias do Brasil. Deposito : Rua GeA9 minha Lydia
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DE
RIO
JANEIRO.
neral Câmara n. 325
Eu te amo louPreço de um vidro, 4$000
camentel-EucLYdes F. da Graça,
A's colhboradcras do
J» Nunes Sapé
"Jornd das Moças'9
O leu coração é pérola de valor;
feliz será áquella que o possuir.
Fiquem sabendo que o amor vem
ce todos os obstáculos. — G. S. A.
Odette Campos.
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,TORNAIj 3>A&
<T:.-^-ti8.--»wwa(Hra'ni«ttaittOBtMiBM..tt^laaeaMr,
?«
MOÇAS
ai' m/a/b /«íar;/ nolvinha
Campos
Oh! querida, sem um teu sorri
í, approfundo me no mar da amar"
gura e da desconfiança.
S» Cunha
h%,JimJr
l&fl
Minas
0 meu amor por ti será eternotu bem sabes a minha lealdade \
que ponto chega; por que és, p0js '
assim tão ingrata ? ~ Luminárias.
•J. Furtado,
Ao sargento 6<
Santa Cruz
E' tão viva e tão intensa a recôrdaç.So d'aquellas palestras, que Sendo já decorridos muitos dias, ainda a vejo como se fora hontem.
QüEM TE AMA.
I CHE*OOU
MELHOR DO QUE 0 LEITE
TEM
°A
SOBRE ESTE A 6J5ÂNDE VANTAGEM
INALTERABILIDÂDE E
GARANTIDA
1
'-*SENHORA
Experimente esta receita :
Geleia dèleitJí— y4 de litro de água*
2 talheres grandes de leite condensado
Moça, 15 grs. de gelatina; 15
grs de
assucar;
de
limão
ou
essência
cascas
de baunilha
para aromatizar.
a selatina de molho em água durante
^Õerle tempo,
algum
c.
1
Ao jeven João Dimascenc
Angra do Reis
Escuta, caro àitiigu.uho, porque
razão oceultas o teu amor com a
0... ? Acaso pretendes amar a outra. -Uma amiguinha.
A* meiga Zínda
Triumpho
0 silencio martyrisa me; já não
o supporto. Amo-te! Dê me unia esperança. Sim ?
So' Ares (F. Soares da Silva.
Âo M. Pio Moraes
S. Gonçalo
De tarde, ao por do sol, beijo
submissa a r«xa saudade que im
dsixaste.— Quem te ama.
Alice
depois discorrida
Será verdadeiro este teu amor
coJ,
loca^e em um prato redondo;. fáz-sè esta
c^inhar
sem limites? Se é, diz o teu verq leite dissolvido na água e junta-se a cela ti
"trment??or°8°" <&£
dadeiro nome.
£
sc. cieV^l°
mexe-se bem a mistura até aüe ferira-"
esfVítSapato sem meia.
molhada que scré coüoeada em
loca?
Jormaou sobre
frio
A* Palmyra Ferrari
gelo. Serve-se frio.
g
vSei que foste desprezada peioH,
Espero que agora correspondas ao
R e m e 11 e mos, a
ente que ha muito te desejava amar.
quem o solicitar,
u m interessante
— Campo Grande
livrinho.conteíl^o.
Um admirador.
uma esco 1 h i d a
ri'• /íl
~.a confeccionar dehcUw» d«£"Sfi£&£t
Âo estudante Camillo
sorvetes.
(que usa mudar o nome)
COMPANHIA
STLE
Depois que feriste meu coração
CAIXA POSTAI 760 - mo
para toda eternidade, é que pudea
certificar-me de que te amo, pois
dor que sinto é o que faz não me
esquecer de ti um só instante, nesponde-me. — Incrédula .
A* ti, Waldemar Fretz
âuteur
Para a senhorita L. M. P.
Só tu, com a meiguice de teus oAinda que me não ames, amo~íe e
0 dia mais feliz para um coração
lhos conseguiste fazer-mecompreamar-te ei sempre, mesmo que a que ama sinceramente, é,
sem
dumorte me arrebate deste mundo.
vida, aquelle em que tem a certeza hender esta palavra tão doce i que
iracema A. Silva.
meu coração ignorava: Amor
de ser correspondido.—Nieteroy.
ÍMAGE.
Glads da Rocha.
A, Espada-Capa
A' ipexquecivel Alzira
Era esse o amor eterno, que a Sebastião Campes
Ingrata! queres massacrar com
senhorita dizia dedicar-me?
Só tu me dás esperanças na vida, as tuas ingratidões um coração que
Um esquecido,
IZOLINA PEREIRA:
te ama?-Importuno.
,«»>¦>
—L.
*
4c Tenente Mystericse
em apreAmigo, folguei muito
«•iro teu adelicioso» soneto, dmGrei^qae
rido á joven Daquéza.
Lra deixarás de vez este oflieio;
intelhgencia
rim conselho: a tua
e abaixa
não dá para isso ; desiste
!
a crista, emquanto é tempo
Que decepeão para a pobre moça!
Arre ! Já é ter coragem.
Íí Henrique Marcondes
0 amor nasce num olhar, vive
nom sorriso, e morre na iliusão.
Tua noiva—Izabbl Ferraz.
JORNAL DAS MOCAS
*•
Â9 senhor Ha <??
Amo-te muito, mas não sou correspondido.-—Vargem Alegre-E. do
Rio.—Sognímod.
Se eu fosse máu, fingido e hypocrita, talvez me estimassem mais.
Ildefonso.
Godefredo Cardoso
O seu postal, os seus dizeres, nSo
me deveriam merecer attenção.
Mas; encarando-o por outro prisma,
scientifico-lbe que vou leval-o ao
conhecimento de,., quem de direito.
timaiMiWMWW*w
Tinta?
só Sardinhai
¦ ai ¦«¦w».wiM.»i^Mwrmw»»«»TtTTrmi-»->iwwiiwiwwM» iwiiMi.ii.il ii i i«mwi i
A mais bella e a mais
econômica.
Â9 ti, Eduardo Lopes
Lagrima! único lenitivo para um
coração que soffre ao ver-se desprezado.—Iracema.
Ao Euctydes Cesta
Ai d'aquella que se deixar iliudir
pela tua fingida amizade.—Jüca.
A9 El vir a
Saudade: de tarde quando se appróxima a hora em que nos costumamos encontrar, sinto em minha
alma um êxtase que me faz soffrer;
é o pungir da saudade que me diI.
lacera o coração.—S. Martinar.
A* boa Heroipa da Cs ser na
0 que é feito de ti? Tenho sabido noticias tuas, porém não sei para onde te escrever. Espero que me
fales pelo telephone, sim?
Adeus! Não te esqueças da amiguinha — Incógnita
Loira.
i
tem
Ü5 A. Fv JLJ
Manchas, Faunos, Ruga». Espinhas e
outras Moléstias que enfeiam a
CUTIS dôsapparecem com o uso constanto do
IOD
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para o tratamento da PJELI/E
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embranquece e dá á pelle a maciez do velludo.
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s/í//i^QTtj(7\l\
^7jüíf
Jot^77<^ m
7m)w _—li
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fraca Tiradentcs n. 38
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MATKIZ
«lua Urngaayatia n. *#
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B.
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PÓ DE ARROZ
o melhor e não
é o mais caro.
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SPR^OJPIXO
^PR^OJPIXO p
I
s^'^V
I
Troca ou restitue a
importância paga por qual
quer mercadoria que
não corresponda á
expectativa do
comprador
Praça Tiradentes, 4
' XP
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A9 C.
I¦
Fe»
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m ::
Sj.V-i
ífifj
Ü
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í5<!
te
C.
Nào morra, senhorita, espere ao
menos as festas do centenário.
Quanto á ingratidão do Hercilio
affirmo-lhe que é justa, por conseguinte chore, que a lagrima tem a
virtude de consolar.—Helyettb,
4o Tenente Mysterioso
Se a mulher é o enie mais imperfeito que existe, o que serás tu,
creatarahypocrita,s e és desceden
te delia ? — Campo Grande. — Um
Defensor das Mulheres.
â* senhorita D. D.
Lembras-te do dia 10-4—921?
Jamais poderei esquecer-me, dia
e horas que falamos, pela vez primeira.---Homem da Noite.
I' Washington Carvalho
de Azevedo
Salve! 30-11—921.
Hoje, que desfolhas mais uma pe~
tala de iua mocidade ardente, venho por intermédio do querido Jor~
nal das Moças, felicitar-te pelo teu
anniversario natalieio epedir a Deus
que esta feliz data se prolongue
por muitos annos !
Helena Santos.
4V senhorita D» D.
Não quero que sejas martyrisada
por minha causa; bem sei que teus
pães não querem que fales com este
que te ama,-----Homem da Noite.
Esperança 1 Dote celeste que Deus
deixou sobre a terra para aliivio
dos corações que amam é nunca
são correspondidos.—Santa Cruz.
HlNHÉLINHA.
WWWWt
0 Remédio do Doutor Reyngaie,
notável Medico e Scientista Inglez,
para o tratamento rápido e radical
da Asthma, Dyspnéas, lnfluenza,
üeflaxos, Bronchites, Catharrhaes,
Coqueluche, Tosses rebeldes, Cansaco, Suffocações, é um Medicamento de valor, composto exelusívamente de vegetaes, nao é xarope, nao contém ioduretos, nem
morpbina e outras substancias nocivas á saúde das Asthmaticos.
«Vide os attestados e
prospòctos
que acompanham cada. frasco».
Encontram-se á venda nas Piincipaes Pharmacías e Drogarias do
Brazil.
DEPOSITO - Rua General Camara N. 225.
FUO DE JANEIRO
*. M. 5» Souza '
Meu amigo, eu nunca amei, nem
pretendo amar.—Grace.
Ao Victor C.
Foste bem cruel e ingrato, mas
não te quero mal. O teu louco ciume lez entre nós uma barreira intransponivel, que só nosso immenso
amor conseguira demover.
Stella S. (olhos Negros).
Nina Jardim
No negror veliulineo de teos olhos reside a fascinação que me
prende á lua deliciosa e ultra chie
pessòiriha.—Três Lagoas.
ÍIaki (Nelson Silva).
â Ella
. Se amar é crime, por ma causa
eu sou criminoso — J. de Fora.
K Mello.
4' Iracema
Iracema, tu és a flor que mais
ia no jardim do meu ideal.
Kropotkinb.
Para minha amiguinba A. Leàc
Existem no coração da mulher os
mais puros affectos. Mãe, esposa.
filha, ou irmã, ella distilla no coração do homem o hydrome da relicidade!—Gentilhomem.
A' menina do laço verde
Desde aquelle dia, tão feliz, em
ver, 10que tive a felicidade de te o su*
go no meu coração germinou
cero amor que te dedico.
DO MA«SlGNALEIROj TIMONEIRO
Cl;! >¦*
m
,':;j
m
^hmímHÊ&\aíimbm4mié*k \nbm*iiUHiohn*ÍÊmmS))a $> ^ $J|
,^mm ««i<n*«*/«^»«,:»,wv*^,'l
« jfonwAj^ í)ab aioçA»
'w
.-(|"WtW**i,-,wli
•vi
¦¦'¦
Antigo palácio do Conselheiro
GGSO
Cândido de Oliveira
y •..••'
29, Rua Aristides Lobo, 229 - Teiephone Vil ia 1843
INTEKMATO, SEMI-1NTESSM ATO e EXTERNATO
Estabelecimento para a compleia
educação de creanças de boas familias. Cursos primário, secundário e
commercial. Instrucçao scientiíica,
lingüista, artística e social. Religião,
Gymnastica e trabalhos de agulha
muito variados, flores, piano, solfejo, theoria, etc. CURSO ESPECIALME1NTE PARA MENINAS.
Acceitam-se alumnos de ambos os
sexos. Ma cursos especiaes para exames de admissão á Escola Normal,
Collegio Militar, Escola de Guerra e
parcellados do Collegio Pedro II, etc.
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Convido aos Exmos. Srs. Paes que procuram para seus filhos uma educação soli da e comprehensiva, a visitarem esse estabelecimento de ensino, afim de colherem todas3 as informa
ç/Ges desejadas e de se certificarem das vantagens do systerna educacional.
AS MATRÍCULAS continuam ABERTAS
A IMrectora — Mlle. Maria Garloia Raggio.
A9 amiguinha Jújú
Venho por meio desta apresentar rceus sentidos pezames pela
morte de sua saudosa mãe : Soudes. — Prisioneira.
A' Eurydice Jabôr
Sant'Anna
Lembro-me, saudosa, dos dias
ue passamos juntas em Friburgo.
] aquelles passeios ao Suspiro?...
Acaso poderemos estar lá outra
vexV...—Rio Bonito-E. do Rio.
Oadiha Ghèhab.
A9 Maria
da Penha
Gntmgrâes
Exlracções publicas sob a fiscalização do Governo
Dessa phase da
Federal, ás 2 1/2 horas, e aos sabbados ás
minha vida, que
3 horas na rua V. de Itaborahy, 45
passou tão célere,
guardo indelével
lembrança e ás
SABBADO, 21 DE FEVEREIRO vezes quando revolvo as cinzas
(ás 3 horas da tarde)
da grande queimada que se de3oo — e-i>
senvolvem no coração,acho, vivas
ainda, ainda indesceu!e as bra~
For 4$000 em quintos
zas de uma granOs bilhetes
para essa loteria acham-se á venda de paixão.
a* sede da Companhia, á rua 1° de Março, 88.
Gustavo Serene.
£ senhorita Barcnto
Juparanã
0 quanto sinto não possuir teu
coração, para ouvir de teus lábios a
palavra: amo-te. —K. K. ra K.
Âo joven Manoel Bastos
Angra dos Reis
Quizera ser uma nympha para revelar-te qual o teu verdadeiro
a
mor; entretanto viverias enganado.
E. da Verdade,
I
Oompamila deLoterlasHaclonaBS 6o Bresl!
Ao Tenente Mysterieso
Serás algum desprotegido da sorte ?
E' melhor que cumpras os teus
deveres e nào te manifestes «oi«
pretenções ridículas.
Rei\ Butterfly,
A* Guiomar Schímid Machado
Como é bello ser amado
Pelo ente que é nosso amor,
Vivendo sempre ao seu lado,
Amando-o com muito ardor.
E. Costa.
A quem me comprehender
Se amor sincero esse teu peito en[cerra
Escuta bem o que esta pobre diz I
Serás um dia, bem feliz na terra
Amando sempre a quem te faz feliz.
—Bangu —Erothides.
Ao ma ninho Hélio
tve! 25-10—921.
Que Deus te faça bom filho e dedicado irmão eis os votos de tua
irmã. —Hydia Mafra de Oliveira.
à' quem me cemptebender...
Oh 1 Como sou feliz!... quando
me lembro daquella noite de 30 de
Agosto, em que ao lado da tua lâo*
latrada imagem gosava as delicias
dos tens perfumados osculos. -—
Bangu.- G.
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yí
. Si
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DA8
? JORNAL
MOÇAS
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-¦*,.-.....
MlH-n^COt»»!
-"-i-*"*^^nn«B^^^
DURANTE 0 CALOR
Yt \
^^'
Banbos hygienicos refrigerantes e perfumados ?
-1 * **^AnA^ W 0K ^^ T^f^ffrffl
Sabão Russo.
«pai
/
áo Álvaro C. Braga
Quantas desillusões tiveste? Acago cncontraste uma segunda santa?
Queria que me respondesses, por
este jornal. —Indifferente.
A9 Maria Cautuaria
0 mysterio impenetrável de que
falas na tua ultima missiva, breve
será desvendado. Não te julgues infeliz.. . — Ingrato.
Mineira Mystericsa
Sentimento é uma ilor que nasce
cem uma gotta de orvalho e um
raio de sói, tornando-se depois uma
planta exqui^ita, que só florece nos
corações apaixonados.—Bello Horizonte.—-Itterbite.
A' Almerlnda Andrade
Querida, o nosso amor será etérno como eterno é Jesus.—G. A.
A9 Maria
Amo te e amar-teei sempre, Eé
esta minha maior infelicidade, pois
sei perfeitamente que não sou correspondido.
Um Radiotklegraphista Militar.
A1 Soledade
Não ha coração que resista ao
iman de teus olhos.
Um Admirador.
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Já ae acham promptoa os novos catálogos iliustrados, os quaes se remettem inteiramente gratia
a quem os solicitar, rogando-ae toda a clareza nos endereços para evitar extravies.
Os pedidos podem vir juntos com a importância na mesma carta registrada com valor declarado, em ordens,
ou em vales do Correio, dirigidos á firma Júlio de Bouia — Avenida Pu~
—
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V. Ex, tem caspa ?
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$ar$erf* Varelia
sofAmo-te, com amor sincero;
todos
fro por tua causa, e tu, como
e máo, zomos homens, hypocrita
vingarbas de minha dor. Saberei
jIje.^-SOFFRBDORÀ.
4* minha prima Maria Nazareth
0 meu passado é um livro cujas
as recordações
paginas encerram
mais doces de minha vida.
Sylvio Carvalho de Azevedo.
A1 Luciana
Vou desistir das minhas pretençòes. 0 motivo é este: Sei que és
noiva do Américo.—Campo Grande.-M.O. G.
4c Ladisiau Raduweshis
Quizera ser poetiza,
Tendo talento a valer,
Para poder, queridinho,
Teu sorriso descrever.
SOUVENIR DE LA-Fe'?
Spleen~Ccccus
Resposta
Um,mortalmente odiado de amor,
Implora piedosamente um lugarsinho, neste terno coraçãosinho desapparecido,para as minhas maguas
de soflredor.—Neelpe Süccoc.
4" minha afilhada Ârminda
A esperança tema pureza do céo;
éella a radiante luz que nos clareia
a vida, e na estrada espinhosa do
soffrer é nossa única consolação.
Tua madrinha Walkyria.
4 Iracy Ferreira Pinto
Maricá-E. do Rio
Amava-te loucamente. Eras
para
mim a alegria dos olhos, o encanto
da vida, a esperança do futuro.
Infeliz Noivo.
"/• C,
Bamasceno
Angra dos Reis
Dizes que o luar é
poético; sim!,..
Pois aprecio immensamente as lindas noite de luar,
porém, encontro
ínais P^sia no teu
talento e na
generosidade de tua alma.
Sempre Occulta.
r NpwpMowwinuriiM *-*>, fa* imWIM £_w*t---w>_»S -y»^-
9
JOflJ-Ali
OAS MOÇA*
?
.- - WWWWMM ¦(•*• *
Edith Eugenia de Maria
Com esperança de ainda te lem^
de
brardesde mim, jamais te olvidei.
mago, fígado e
—luiz de Fora.—-Sargento.
Intestinos. ?
A' Carmen Cosia
_ro_&a::E_
Manaos
Desejo que sejas estimada em Pa.
racâmby, tanto ou mais que és querida em Mendes, e nSo esqueças da
Scena-Muda. —Mendes.
Harry Carey.
A'venda em todas as pharniaciase drogarias do Brasil
WUíiam Farnum
Preço: 2$500 o frasco
Desejo que te instruas bastante»
afim de mais tarde, com grande aAgentes para todo o Brasil.
legria, vermos realizado o nosso
A. DE SOUZA k C.
sonho.
Rua Evaristo da Veiga, 30
Geraldins Ferraz (Z. Aràgâo)
A Deecleciana
A9 amiga Adelina M*
E's, pr demais ingrata; ha quanSi para seres feliz fosse preciso
to tempo te espero e não appare- beber sangue no cálice da amargoces ! Vens ou não!
ra eu o beberia para te dar a felicidade. —Inah Solto Maior.
Gentil Alves Cardoso.
Ao Sylvle Rosa
A lagrima e a branca flor, que se
desfolha sobre o túmulo de uma amizade perdida.—Guilhermina.
Ays Moças
Poderá a mulher realçar o merecimento d'aquelle que consentiu em
fazer-lhe a felicidade, e ella esqueceu-o porque o orgulho dominou-a?
Hümoresque.
A* sephorita Herminia
Onde quer que estejas vivendo, A um barbeiro de Madureita
lendo-me, sentirás meu soffrer.
ex-soldadinho
Querida, e saberás que estou
A sympathia que inspiras áprimorrendo de saudades por não te
meira vista não é mais que uma
ver...-~G. Arruda,
mascara hypocrita que te occulta.
Insensível.
A9 senhorita Áurea R,
Como pode a saudade esphacelar Saudade Branca
o que nào possues?- Ítalo.
Prazá a Deus que eu fosse um coração de anjo, para conter esst
saudade, branca e alva mais que a
LOPES
neve!. ..—Garrido.
£.' quem dá a fortuna mais rápida
nat. Loterias e ofíereoe maiores
Âo militar 244
vantagens ao publico.
A amizade que te consagro, GeAs casas que mais sortes têm dktúlio, é tão sincera, que se algum
tnbuido
dia eu for írahida por li, não sei
MATRIZ : B. Òútád*»!, 151o que será de mim. Adeas, da tua
Filial: B, Qtüía__df*s 79
Stella.
(Canto de Ouvidor)
A' Borboleta Branca
¦. .-__=_____._ o teu altivo me.
«n__L_ „__ __a
_m. «____.«_ do de pensar enj
LIXl
M1LLA lli
sa
do Fio de
Ouro canta-me, por is-
(registrada)
to lanço aos teus
Broches e alíinetes com iniciaes e nomes, com appli- pés o meu paucação de. pedras da índia, camafeos, madreperola. perrimo coraçfto
-Recife-PernamTrabalho artístico e qualidade inalterável.
buco.-- Good-By.
a do Ouvidor n.° 126
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TO Is.jU/!
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<_ nnnl!<1n_A i r. •-> i ? a T« O tr t_
D
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D__l>nO>YI
A SOCIEDADE ELEGANTE
nova e
é convidada a visitar a GUANABARA na suaexageros,
pagar
magnífica installação para vêr como, sem finíssimos
tecilhe é possível vestir-se com os mesmos
dos © com a mesma disíincção das casas de luxo.
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.
-* fcft'
^imíiAi- bá«
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a»^..^!-». - tl»li«w*MMirt'i'»V"> M4—W*M M**>Vtf**.**»'
¦s^tSÍ
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INCÓGNITO — Autes nieanio de ser lido, seu trabalho
"Recordações" foi mandado
para a cesta. E' que V.
escreveu em ambos oa lados do papel.
AQÜELLA QUE'* MUITO TE AMA (Quem chega a
«acolher um pseudonymo deste tamanho e de tal modo
expressivo, é porque gosta mesmo " muito" do " Ao
meu aniorzinho" I ) — Leia a resposta acima. Pelo
mesmo motivo os seus " queixamos de um coração longe
do seu bem amado . . . " \ Safa ! Que titulo!), em que
" a noite descia calma e serena",
desceram calmamente
a
serenidade
da cesta.
para
PAPOULA BRANCA — Seus postaes serão publicados, mas têm que esperar a vez. Quanto ao perguntar
*e nos é " anthipatica ", devemos dizer que não ha motivo para isso, mesmo porque não temos o prazer de
conhecel-a. Conhecemos apenas a sua grammatica e a
sua cailigraphia. Aquella, oomquauto não seja ue«
nhuma belleza, não é tão feia que se não possa ver;
esta, além de não ser das peiores, possue uma côr com
que — franqueza — até sympathisamos . . .
DAW — A leitura do seu soneto "Minha vida" deixou-nos a impressão de que V. é um grande bohemio,
de vida desregrada, sem methodo e sem proporção . . .
Fazer versos de 12, 13 e 14 syllabas (!) é
muito pouco, para quem demonstra desconhecer pouco,
o
seja hemistichio. E como se não bastasse tudo isso, qu*
V.
•—talvez para nos dar maior trabalho — escreveu
esse
Filtro Fiel
<!« peâra natur&l privilegiada
X'.--:-
USADO E PREFERIDO
0 mais pratícc $
hygienkc
Ápprovado e recommondado pela Exma. Directoria de Saade Pnbli-
1
- INNM««-<f* * •*!
<íMS*ft
"•"•W"*M««ÍÍ1
'¦"««iS^
soneto com iefcra de quem não tem muita «onfi
ftuW fio
que escreve ...
O
soneto alexandrino /»,«-.
KEGO MELLO—
não sabe l ) deve ter hemistichio ...
' ^wr°c«qttt
FÁBIO — No "soneto", além de alguns *
muito fracos, V. entendeu de rimar "lança" com''01
'ln'
fáncia". No "Beijo", {soneto alexandriuo j ?„
UC011
tramos este verso:
'
"Beijo de amor
profundo, beijo de despedida"
Treze syllabas e sem hemistichio!
Ora, seu Fábio, V, abusa do direito d» errar!
M1LONGUITA — Não lhe causaremos, por certo
nhuma surpresa se dissermos que "Postal do amor''
"Saudades" foram
'
parar na cesta.
—
"
&. M. T.
Leia a resposta que demos a
E. M. M »'
é
isso
o
temos
a dizer sobre o seu (?) ioneh
que
"pois
Keminiscencias".
'
"tempinho"
—
FABIOLA
O
que julgou roubar f0
dado por muito bem empregado, pois a senhorita
possne
uma oxeellente qualidade : sabe ser gentil. IufelignnDt9
oa v«rsinhos sotfrem bastante ...
'
NE8TOB DE... (qualquer coisa que uSo consegui.
raos decifrar !) — Que V. seja quasi analph&beto é tolaravel, mesmo porque não se pode obrigar ninguém i
deixar de ser . . . ignorante, mas que um "ignorautâo"
da sua marca se'metta a fazer versos, isto chega a"i«
um desaforo!
TÊM CARTA NESTA KED ACÇÀO ~ " Aia", "Ber
tine da Silva", " Coração de Pérola ", "JÈatrellá Rubra
do Norte", " Guilhermina C. M. Valle ", "Tenentí
Horacio ", "Moreninba do Sertão", "Mi Noche Triste",
" Pedrosa ", " Pescador de Além Mar "., " Rosa Rubra"|
" Uma Rubro-Negro", " Yvone Costa", José
Muller
("Coração de Ouro"), "Borboleta Azul", "Mllea,
Implicanfces", "Lá-Fé", José Ovidio de Barrou Loto,
AVISO IMPORTANTE
Devido á grande falta de espaço com que luctamos, deste numero em deante as cartas enviadas por intermédio desta Redacção só poderâo ser annunciadas na secção de «Postaes
Rápidos», isto é, o remettente deverá avisara
existência da carta em um postal rápido, pagando, em nossa gerencia, a respectiva importancia de 2*000. Em 26 — 1 — 1921
CGNSfíLHISiKO.
"Jornal das Moças"
4*»1QNATUBAS: Animal 22$000-88niestra! 1SWW
¦8TRANGBIBO: Ano uai 361000
PAGAMENTO ADBaNTADO
Avulso, 400 rs. nos Estados 500 rs.; Atrasado 600n-
Cd.
Agua sempre
«rtss vH.
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importantes casas de loaças e ferragens.
Oi orlglnaes enviados á Redaocao nao serão rsaliM
aos, ainda mesmo que n&o sejam
publicados
As photographias enviadas * Eedacção
nao míío »»•
fcem reatiluidas.
A Bedaccaô nfto se responsabillsa pelo» trabalbM wr
atados por «eus collaboradores.
Toâa a eoracspendenola devei* **i dWgiáa ***** *«*«ran8 das Wfo«»a» «- ism» de Rea»«Je, 3BI —Me»
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^rt1l10ftrtt^^^^^^JH^^nB^WM>TO^,T^^nN,>tr<,^)»^f^¦^"«»¦»¦>¦'*»^yM»^*>^'¦
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^IlillS
Grupo tirado após o enlace matrimonial do Sr. José Pinheiro de Azeredo com a senhorita Maria^la
Graça Ferreira, realisado no dia 28 de Janeiro.
es
Impresso para "Bilhetes Postaes"
(Neste impresso só pôde vir nm tPostab)
3 irão inutilisados os postaes que vierem escriptos
nas entrelinhas.
Galeria Infantil
E
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Dedicatória:
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0 galante menino Odiiio
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Qg jaüèoiittfi PosUes» são enviadas em aavetappQS f«eh»4«8 e
assim subseriptds: jroaMAIj OA.S MOÇA*
~RUA DO SEKADO, 28> Sob. tio de Janctre
8 Büh@tes Pestaes n
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v'".':-"-:!j.;..-.
JATAHY
O REI DOS REMÉDIOS BRASILEIROS
.:'¦
VALIOSISSIMO
ATTESTAOO
Rio, Outubro do 1921
Illmo. Sr. Ho no rio X.
Prado — Rua D. Zulmira, 43
Capital.
Prezado Sr. - Venho pela
presente declarar a V. S. que
soffrendo, ha já quasi 2 annos,
<ffe uma bronchite, apanhada
em Manaus, e usando o seu
preparado «Xarope Peitoral de
Alcatrão e Jatahy» fiquei radicalmente curado, tomando apenas 5 vidros. Poderá, pois, V. S.
fazer desta o uso que lhe convier, bem como da minha photographia annexa.
Com estima e distincta
consideração
,:«¦
&
mm
ffií
:
De V. S.
Atto. e Crd.
[
¦
J. SOARES DE MELLO
J. Soares de Mello
A9 venda em todas as p liar macias e drogarias
Únicos depositários: ARAÚJO FREITAS
Rua dos Ourives. f 88 — Rio.
LÜ*B
Download

rodrigo rodrigo