m. ¦í«!'t; [M. 348 -#• R*o, 16 de Fevereiro de 1922 ^ Preço 400 rs, . V. .*;i :"1 A5 beira do abysmo ~e estrepa-se, com' o Aíre . teima do * abysmo.. attracção ! Cultiva a c'ue burro imprudente lalul <f" soares em cima ! Nem a carta do Ruy o salva!... *s*#- No Espirito Sant. J Três gentis leitora ll___a^xf^Vx',7?vJP^_?^^-^*"^rf_PÍ__^™^T* r*i i^Sw'''-^í™m____S___l ' ffiM_^^^^_lB_rrWv •' ¦'•'¦'¦ ?W----PÍ_--Í6_-W5--__-(H--B í___Í^^^i^_______^l^^_iÍ_ÍPÍI__i «il «l%^_._gJPra ^S l««^^H_tó^___í:w;^»:>:^^^_K«^^'j^5i_H B* '___y_^___S^T__^^_^y.^™^y'* ¦'*' - ffii"^^______B-f ^B§5--5Í_-_mc%-%---PS_^^ ' ^^_ÍÍÍÍÍ1^^^^ÍÍ^^_^^_1b IIIf ^_^Í^ili^_f^_vÍ_|gi__^SMB_l!cly I» ¦ ¦¦¦«_*»—*i — -¦¦•¦¦ - . •^__JoBftÉ^_<__>_SS__-_ia_tfw^iiV. ^v*-----^»-rt_--,^Ov^^Tl. _____ _»KWCI>WW,ii..v--w->fj.-..L ;<..¦¦¦-¦-'' XVw^VNS V- ^8ra8K__M__l6£________KBS_^^ .1' Senhoritas Elisa Cerqueira Maia (Zazá), Altamira Leonardo e iMarilia Serra (Lili). A senhorita Venina Silva nossaleiton em S. Pedro, Estado do E. Santo, O "Jornal das Moças" a bordo do "íris" Em Minas %*£# MP-, . . V :._|g^»: #íi$.xí|| I ^^^ ^_^_^M:i_____8_ll^' ^^^^¦'l_B_»S___^^5-'-: .§&$&&. $_S5*:::*> :: -;áí;:¥^:-^____«_.-. í&_x„:3S> _íix§¦•___»%¦ _M____íÍ^^wSS^^^^i_^l_^_^i^ü»l^§ Sa^isM^I^Ü^j^^isá^ií^^ ''• .!p? 'í?.:.. &¦ -^ _F_____I ____ ljHj ^$___fl ____A ___i _¦ M__v. s3 !_\ /__! •"p3^p W~^__________B_____-t Ml ______ Bk* __S ;\ "JwiB _ffi_«illlti^^ < X\ »___;s____£$%&&»&_______8S!_5»?SEXí& «_£»HSe»^^^.1^:. *X —1______B_T_?^T^^^^^^T:THJWHa_ iWWUBMfu tvjj8S-_rour^_^Y^Sc^^3B-----n__l ii__^^^I^^Í^II^^^^^^_I^^ÍI^^I^^»i| 1 ^MHB^_^_K_3S_g______g^y^ flggflg- _______S_J_gyR» ___3Sb__33! ScS 58&_ag&S_S&%^*-ffi*•''•'' :'\ ¦: • _a§!i^§_«^_Í8sa#Ã:iy.y •--' -S-B-_--^i^_^^^^iP^^S_^aS^;-v^:: Ü sPil^__S^l^^^^i--IÍia_g-B_S--l^: $& . 1 _A__a_____iwssit^S»iw^;tS_j-a^ _¦ _R______$.X:$__K ffi_B_?3§5\>«««_{í&:&'''í v•••.•••>•.:•>:«<<:; IÍI___^__3Í_&&ii£_i^ m ÜÜhi ÍW_SP%' ^^^l^i^S^-i^»^ / !8_> ^^í __1_" i/_^___» ^vJ____________________í . Bi ^!_f l_f A'querida senhorita Tua d'.\rcoli, nossa leitora residente em Ponte Nova, Minas. ^^s^sWix^X í^s^^i^^i-i^iiX: i^^llsi^liil^ - __|____i__|_iÍÍIf^|_P^ •"; ••• x :xl#í -^^«^ o^íí^ííli^^WlsM :í^ül^ Uma leitora J_____S_aSKSa^áíX^<i?.. s Commissario, sub commissario e pessoal de câmara __^ili^ilii^l^ÍM^s\ - v -. iKliiiJIlBllt,- J^l^^^a ::: t'¦¦^ÍÍÍ||^__Í_Í::::: ^__-Ü^i_» :¦¦¦¦ ¦'-¦¦'?' ^_ü I ts^iiià « W " xf ¦¦•¦•¦•¦-. ,-xv ;•;>«* ¦ ^eS-_____-S-S__s_,:>: ¦¦¦¦*<¦¦.¦.-.¦. ^S_Ss5__Ss____Si_si.''. .-.•¦¦{^« . ¦ o?í - .• .-.wS-CWÍ-F ' '" Pessoal de convés. '" ^' M ííiíl' ¦_ A. querida senhorita Iracema Oliveira, filha do Coronel^; .1. Oliveira. ' m 'xi Contém, de uma fôrma perfeita e assimilável, todos os agentes medicinaes que vencem e curam a anemia. O tônico mais completo, depurativo anti-escrophuloso. Receitado diariamente pelos médicos mais eminentes, que attestam o seu alto valor therapeutico, nas doenças seguintes : l MÃES DEVEM PENSAR NA SAÚDE DOS FILHOS QBE VÃO NASCER B infeliz nos meus primeiros partos, devido ao meu estado de anemia, aggravado com os incoinmodos naturaes desse estado, fastio e insomnias, via meus filhos nascerem mortos ou antes de tempo. Procurando evitar esses maus successos, pois desejava muito crear meus filhos, e não tendo obtido resultado com a medicação a que me sujeitei anteriormente, comecei a usar, por deliberação própria, suggestionada pelos casos de curas que conhecia, o 10D0LINO DE ORH, e para encurtar descripções, posso apresentar, como resultado do poder fortiticante do IODOLINO, meu filho Arthur, de cinco mezes, forte como a mãe, que não só alimentou-se bem durante a gravidez sem torneiras nem insomnias, como eve um parto rápido, e continua forte, com bastante leite, alimentando o filho que tanto desejava, e que graças ao IODOLINO, viu üascer com saúde. ERNESTA VAZ DE MATTOS. Samt5 Ánna, 50 de Setembro de 1919. vyiiu Anemia - Fastio - Pallidez — Eserophulas — Flores brancas—Magreza — Falta de animo e Tristeza. PARA AS MÃES No período da gestação e amamentação é prodigioso • insubstituível nas convalescenças s resultados colhidos são sempre superiores em to» as as edades. Fortifica, desenvolve e evita a invasão de olestias causadas pelo enfraquecimento do organismo. Cw ».*we\* ¦ ¦*•»¦¦ drogarias e pharmacias do Brasil.—Agentes ; Silva i.° Março 151 —- Rio de Janeiro. Gomes & C K> >® MOÇAS DÁS JORKÂJÜ £?~ *^?9 "" >»«v«A»»tairt."ü4Hmw.iWwn , j »,;*,u>'»,-jU.,»«,-™.w,>ií,M.»,n~,/c. ypw n^ga^***'^'','^'ft^J^llf^y''^^" ?• S^?*" V^c IaS^ Pedro Cabral /r*\ , aZy , i -rfi***" p _jT - P"**"f "*^iui " i — ¦- .a i ...—iini»ii.iii—ii..»»i-»'vr.—t p&jJBSE i, rs kf ül A. wL_> MMI MMI «¦mmmmmí mm —i ¦wdlt—*«wí 33- • . iiim n MMI ri—WWH » •*« ...^.4^. Ti' i «¦—!»¦¦ » R —*M* I—— i'«i — """'"«*""»«¦'¦ll'"fllllllll"| "¦' ' "¦ »—'Y'""1""" ——¦ry—fc—-&:—T~—$: "¦: ¦. ¦.¦Lyiti» M Í, a5df~1 zzm. i, "S := qg- ¦**mggfmmmmmm m ^zr^^—'—— .. 1 . ¦, J 1 '.i.tmm . r^ y ¦'¦'' "»i^^"...n".'i'wjL—irrr1.^ J i. . i i ..mi, ,.!..¦ ".i|" "" ¦' ¦————' ^~.— -y ¦ ~~~=zif rr. i j" ^v^f ps£—f J ..... ..iJl 1 ' BBS U^Tt- |S—~^^ feg; :c£— ——jp ¦ -^"~t* ¦ t ±=zr±zz^^ I KE V. I j,,. ^.'£—k ' ^— f *^ !—p» \BS O s^-jl f1 >—^— ,, - ¦ f* —OY r L_. , L, ^^-ZÇZZl;.£—~JI^Ij]gZ^L^^^ £Í!___' _ ~n"'.>" nir d& I/p::::?~5r^ ^ \ f y ... llnx i »m .im i uammmmmm. i i« iw»nli .....-, —— -r 1— '" M f ~3" Trl w M f ,._„,._, I ~—' -— -i — \f\, ^ I H ^ — l ——rrrX^ ¦ '^-h^^^^^ k ¦ <• i.iwwuwwww»¦¦»¦»"¦ ¦ ¦—~—~~~—t—.—,—, •—#*mm- »—, ^ fy * I. I í^i ,., — tj—-"*1'v* -,—^-r^z_^^=L ^^!Z^^1 \ sssss j ¦ —yj—»°~~~^Zk~^*»~54!?' j ''"#^^<^^^^' ^"^T^ ^^r^ "<^W ———t •* > -" '2_ —U^:::::::^ Je 'J'^'^w*^cw»t^'*^'^»'' "w*"1»»*1 ¦¦ ¦ ¦«»¦!¦ ¦¦ i ^ww -' ^p!^p~CTfCTm"'—-p"^ "4* ~~ -j^^-. a- , ~ _.ju.^. ' ' * SS» nM»*Miiw»mw.nwmi1m ^iJ!LL_-i_iJ_:__T_r_1r"' —¦ —- —„.-"«¦-' mi ꦦ ±z=z3±zzr±zr.r--^—tt:z3— i ti' V u^p S-———« ,_j— .i- ii —:—yr— wZ==:^z: % '* mmkfcmm ¦ ¦ mm IpE.^^mmmemm^., , „ „¦»,. IW, „ ,— r' * j» j, ,- —"****"^*—_ •— JÓRNAJL. blfi I ,>1<1W^V_.»..K^^>*M<VW^ _ _?_ UOÇAti f# ^,í^^rww^^ • /__3QS_3SS—r—i—rr —r~ H9- — , ¦?___? W— &_fl_£—p —I r________"_____"______; | / _]__u^í--4—-—'-__.ÍW '¦¦¦ [ ~<-^-_«p_. A ",., ¦"• ¦"", /-" "*^ 1 ¦*""^ t * ~Z, > '"'i'"' '"_'' —_____" — 0"'' * ""ut ZZjX~-*-—\— J i n .. . [Bxg —h~ 1 a , ....!..!,.. .__... [ U.,lriu. ' ' j.........1 S.w-I)K wKWJBt—m—wImmitm »n ———i nn i i m y i >] .!¦-... »»^pÍÉfcB__a__B l r ' *¦ r . 1l — I.ij.11| IpfWf I ii I i, -,mn»»4-»—«mm——_— ¦ 4— P. j -jmA-o-jmmm-wwim— 1+— fe|j'l|j m lã__l ilj I *• L ..,,.,.. , I muni, ¦ii«iii««iiiJ.i ., iii—i L.IH. ._> |_r Jjl JjJ .,, ¦¦ _-.-_ii_- ¦! i.n_., miwiw——¦- :. n 8 ' lM,^_ ^...n„.-iwr>_r-»^.,r>__.-T^Jir-tJ„. ,-^,<r>^ "**_m_ !1?I0 A*'^?V^>!_«7*' ^^*1 #^n *#_*-, _^ *.*_____. i _-^*^ttrtw,^>s l > ty _, . t/r. ¦'grr; Z3T"*''' "j»; ¦' ¦ 'àz ' '. ' '_________ -___n_g__ fTn r -_»_'-_'__**-^i,_, -»¦_« ¦ .._--¦.. , -Çg-g 3-gL— (i | I |. ¦¦" ' . ..¦_.:. i-mi-h ¦¦¦¦¦ i m J. i ii | T "" ***' — i ¦' ' ' y" ¦ '" ¦" li ____________ _____ \ J_—i_— f~~——J————_———*———«—'^f—1— I l| I !¦ " J n rn "—*"""M . '¦"¦¦-'—-—¦ —•*__ ¦"¦_!,• "¦ y1' -¦' ¦"!¦ »"¦' ii. ,„., ¦Illllll.lll i ii *ll "ll__, III ;".,•.¦<..¦¦;, J;_r*1 Ju | _,, ¦ , | ¦ ,,un, -p_ m,. m _i_ ji_uijii_ii i___íi i ii-im^i ¦_- -in— f -.jj.j.1- lu E-jfc 3—u ¦" "¦ "2 '••"••" ""¦¦""" Mim n i "P* ' j » ' .\ ii _- i - f- iL^ti f-.i !¦¦ i- ^__j • ¦¦' ' - '—_______ i<—-»ji. r g b _T • ^i .1 Hy^_- l9t ^^^*^^^^*^^™*^^ I JT _.-. \h , f ? t"'^ ¦-*¦ -*- ¦ ^^^^^^^^^^ l T"fcj3_ V}í?-t2—P' .1 p- iy"f ¦ n «¦ «ir; —tj fe : ——r I. .. ___________aw^^_.ta_«.-«^__ tsI •¦r ' ' fi — „ .„,.,, ¦** "__. T..|...... "¦ ~ . .1. .«' i" *¦*-• ¦ ; * DEPOSITO GERAL ***** 'mmammtm* ti "¦¦ ™ ^fc ¦ ' ¦- ¦,."- ,,,_^_lJ___!?r _» "!¦ f. _:_____: j_Bi?-i_t-f-<o_-- mn-mpuj—- -I ¦' ^ HIIM !„¦»_—«IIMIJI.¦.II» I > ^^_j_A . ' ¦ ' ¦ I__j ¦ _! =__ .i Ifl l —m min i*.i__i!"i_# ¦ ¦¦ _—» « ...ii i — i.i . ~» -B-^iSrggrHS-^^ "—~g '_ ,"~^^ f ^p*^""'1^ ¦¦ I) III I I ¦"«» ' f -¦¦""¦""¦¦ -t-^lt__ZZ_=l ^0OÊ&&^^ ' '-"' '^TT..." __Z__Z_1_______I '¦"__: Qb/yfís?1' <-— ¦—~ "''' ' —-—-——» 11—' """' —!_____':—' LL """" ii.u ¦ i_-^^p_Z#g__ i t-*-> — MU BRANCA HEVAL ^B-"^_->" I+: ii ¦' nmi ,_r^,^^J-l r-_^^JU,....--1. .-^^-^i»^ =====F:= —•-?_- ^---^ j r n" | * ' f/"liY—OJ1, 2~_: ,. I um"! ' ' ' _£_____: '*" *" g ¦"¦"''¦" ¦¦¦' Hr-te~^=-===_=l f' .,.-_ J4sL '1 ín ^^F^f«~ If-1 ¦^!^^\>^^^^^^^^^^*""^^ "" _.^r_'^^f^i Z—g--^_^-&^^~_^-_-~j i _í " ^$3 ' Y ¦¦. t—_fcz_-__~, __________«_» \qzj " __• ,>.^ ¦'•í "¦!¦¦# •_, ¦ (iòfc-T-— ¦¦ Vi.iy ' ii um mm.tknmmmK^'t»'»fU<«'*mtmmmf0Kmi»^mm>f* mim+mmÊÊlimrtmiÈmmÊÊHBmm »i_m.i>ni ¦ mm*Mi ti_www__-ii-_w.il (M_WM_MÍ-a> uni __¦-ulji i_-iitj i.iiUii __>üu_"ii iiT-ct. ii ii - ""'P'* :Vf '¦ u, Ü4=Jt=é—í—^--i--_rTTn. ______=_ ¦j' l(X.,^U.i g-' """"P ___________ tTi" —Lu Jp-^jÉlj___iz—^?S-p ., sp ,._¦ .. li..> „. n_4L__,»_____.___ ,. -i{...,) III //jl i — mm Hi ii —¦—— i -_ ^ 9. l '"" ¦ i" i i J» i———rr **"—^" '_-•' '¦" "-"<• ¦¦¦¦"¦' - -¦- " ¦¦— ¦ '—'—*" — ^ """ « ¦¦ ¦-- Ka belieza da outis reside o encanto da mullief. e, como essa belieza sd se obtém usando AGÜA BRANCA NEVAJL, deveis nsal«a continua e quotidianamente. 0 primeiro dever da mulher é ser bella l Âgsta Branca Nftviísi corresponde ao cumprimento deste dever áp -msié® ?m M ''í'V( • À '¦ . ri •V alÓfcNÁÍ. Í)A8 JrlOtfÂfl *>- WMikV •"< ¦*/»•»«*¦O"*"' <f„*tHt'(Mlr..(*SVl'**•**'MM MÀ ¦ ,!'V ¦¦¦ ¦ ¦ ¦:¦¦ r li ¦ fc ¦ M.-: i líi: ? ..", Tremula de emoção, semi-loueade alegria, segui «Ma soear» Helena, que lenta e grave conduzia-me ao parlatorio. Depois de uma ausência de um anno ia ea rever emfim a minha encantadora Maud. Deante dos meus olhos humídos, com uma insistência que me admirava, ea via os olhos asues, Immensamente azues da linda Maud. E eu sorria, eislevada. Acabávamos de transpor a porta do salão e ainda meus olhos se conservavam baixoá e minhas mãos unidas, tremulas e hurnidas... Vi «Ma soeur» Helena que se affastava da minha frente e só então... olhei. Senti que toda estremecia reconhecendo a minha Maud de 12 annos, h?uma linda creaturiuha loira que sorria docemente olhawlo-me encantada.., Num aeeesso incontido, corri para ella, chorando: Maud!... Maud!... solucei. Nfeo me esqueceste!... vieste vêr-me... E abafava o choro no macio foio das pelles que lhe envolviam o pescoço. Sentia o mesmo perfume innocente dos seus cabellos claros que me acariciavam o rosto afogueado e eu revi a minha companheira de Asylo, n'aquella bonita joven despontando para a moeidade,.. para a vida. Recordei as partilhas simples dos nossos desgostos, das nossas alegrias e até dos nossos prêmios, e senti que um grito de revolta ia escapar-me do& lábios entreabertos, Não era a invejada sua felicidade oh! nâol... E foi a prepotência da beileza que me fez exclamar n'um desespero infindo que me saccudia a alma: Tu és bonita!... foste feliz... Tomaram conta de ti... educaram te... tens uma mãe... estiinam-te!.,. Passeiase podes rir!.,. E eu, minha Maud, como sou feia, desprezain me, vês?... Eras a minha única amig&, tinhas pena de mim... depois que foste... depois que te perdi, que eras a minha felicidade., só posso chorar!.., sem affecto... sem consolação... sem alegria... sem vida!..', E solucei alto. Então, com uma vizinha melancólica, que nunca conseguirei esquecer, a pequena Maud murmurou, beijando-me o rostoN&oiales assim, Aly !... Eu tenho inveja de ti... E, como eu a olhasse estupefacta, buscando*lhe os olhos claros que fugiam de repousar nos meus, ella continuou: Podes ainda ver Deus na nossa capelinha santa 1... podes fazer ramos de lyrios $ t>ia«vww.*'./y»w^'"«>',''*'*<'*M"**'f*,»a'^<>'"ij>iii*>»<mti»in.,Vw.ttl..„ *#*' açucenas para coroar a Virgem no seu altar augusto!... Podes brincar na nossa pequeDa chácara... correr perseguindo as borboletas doiradas... e eu não posso! Sou bem fofo liz! — Tapei-lhe a bocca e beijei-lhe os olhos molhados de lagrimas: Por que?.., perguntei admirada. Lá fé. ra, não amam o nosso bom Deus?... não ha capellas e santos para que os vejas?.., Nào ha prados para que brinques, ou tua nova mãe é mâ? Maud dilatou os grandes olhos e affastou-u de mim levemente. Olhei-a... Vês? murmurou tristemente. Não! —disse eu — que tens?... E ella n'uüja resignação angélica): Sou cega!... Senti que um zunido agudo atacava meus ouvidos, e estonteada, os olhos dilatados, recuei; depois vendo «Ma fcoeur» Helena que corria para mim, atirei-me no seus braços bondosos apertando-a, molhando-& de lagrimas e soluçando horrorisada: Mami é cega!... Maud é cega!.,, > Aly DEY. A amizade A amizade é um dos sentimentos mais puros que um homem pode sentir por outro ser que lhe in&pira confiança. Menos forte que o amor, é, porém, mais duradouro que este. Conta-se que Dario, rei da Pérsia, cercava ha muito tempo a cidade de Babylonia, que lhe resistia victoriosamente. Em suas fileiras, tinha elle um amigo dedicado, cujo nome era Zopiro, e que servia ha muito, com denodada bravura, ás suashostes. Vendo a impossibilidade da occupaç&o, Zopiró, de cujo amor á pátria não havia exemplo nesse tempo, resolveu mutilar-se, e, por meio da açitucia, entregar a cidade a Dario. Cortou um braço, furou uma vista, e 4 este estado apresentou-se aos inimigos, at* tribuindo suas desgraças ao seu rei^ co&seguiu que os soldados de Bobylonia lhe dessem asylo. A' noite, emquanto todos dormiam, m piro tomou as chaves das portas, abriu e deixou entrar as tropas de Dano, í tomaram conta da cidade. exc Nunca nenhum exemplo de amizade deu a este _T0 MYOSOTIS. 'I ¦,~*m.-*x-tzM ¦:¦¦¦ ..'¦ mmWWmmmWmtim^MMKtÊmVOtmlmmmMM .'ít^il .<¦..'••¦, .-. -( MuWÈtà XAW&m A voz de Antônio estava surda e tremula; advinhava-se que elle mentia. Gabrit Ia sentiu-se corar e abaixou os olhos, —E' extrardinario, disse ella, muito baixo, ~ mezes... três aqui devia passar E depois de pequena reflexão, deu um pas« m para sahir. Uma resolução extranha se passou então no cérebro de Antônio. Âquelle homem era ás vezes de uma andacia inaudita; sabia tomar dessas resoluções súbitas que assustam os fortes e os ousados. Elle deteve Gabritla cora um gesto; e sua eloqüência era tão imperiosa, que a pobre creança, cujo coração já sentia muito agitado, eomprehendeu ter chegado a um desses momentos solemnes e terríveis. —Mlle., disse Antônio, cuja physionomia soube revestir nesse momento de uma expressão de tristeza verdadeira e por assim dizer magestosa, é talvez o único ente no mundo a quem contarei a minha vida inteira, simplesmente, sem emphase, em poucas palavras. Soa um paupérrimo artista, filho de um pobre professor. Aos quinze annos deixei o tecto paterno, onde não havia mais p&o para mim. Tinha algum talento, mas imaginei ter muito. Minha vida tem sido um longo supplicio entremeado d« curtas alegrias. Tive que me dividir em duas partes, uma para o sonho, o sonho de gloria, de arte, de amor, de felicidade; esse sonho em que nos vemos aos pés de uma mulher amada e que nos ama, á. qual apresentamos a fronte onde a celebridade deixou cahir um de seus raios. À outra, a vida real, foi para mim a lueta, o trabalho constante, o combate sem tréguas no qual é preciso atacar ao mesmo tempo os ódios invejosos dos rivaes, as difficuldades da arte rebelde e os preconceitos, com os quaes, infelizmente com razão, o mundo se encòuraça a respeito dos artista, porque, — pobres loucos que somos! — entramos na vida com o or(julho da esperança na fronte e a esperança i'à mocidade no coração. E' então que encontramas todas as leis sociaés, tão santas como necessárias, porque protegem a honra do hoa paz da família e a innocencia das mujnem, lheres e das creanças. De tempos a tempos faço um trabalho, componho um grupo, einzelo uma estatua, escreVo e desenvolvo um baixo relevo gigantesco base de um monumento, Durante algumas Jtò «oras a multidão pára, contempla, applaude, • e« á distância contemplo a multidão, absorto nesse orgulho selvagem que envolve os artetas; depois a multidão passa e continua a canção; eu escuto ainda muito tempo esse ^ ruído já morto, e não tem écho se não em que •im; depois, de repente, outro ruído se faz Wrft discordante, agudo, horrivelmente de- xw «agradável, e meus olhos serai-cerrados pela volúpia de ha pouco, abrem-se de repente, e vejo meus rivaes agrupados em redor do meu trabalho, insultando-o, es nagando-o sobopeso de suas palavras invejosas e de seu desdem. A's vezes ainda, acontece me sonhar, um sonho sereno de futuro. Vejo-me no meu «atelier», rodeado de bellas creanças de lábios rosados e cabeças louras, em frente de uma mulher encantadora, que faz as suas alegrias das minhas alegrias e suas dores das rainhas dores. Então, continuando o meu sonho desperto, penso: devo procurar essa mulher; e entro na sociedade, nessa sociedade elegante onde as mulheres são belias e espirituosas, nessa sociedade onde meu nome tem algum valor, onde a dona da casa me sorri quando appareço. Depois, se por acaso meus olhos fazem uma escolha, supponho um instante que essa escolha é possível, que a acolheram, que filha de nobre raça pode acceitar a mão do pobre artista, mas em seguida ouço em torno de mim um riso mudo, uma zombaria infernal, que se vae espalhando de ura extremo ao outro do salão, e me parece que mil vezes murmuram aos meus ouvidos: -Recebe-se um artista pelo seu talento, como se tem um jarro da China sobre um movel, mas não se lhe dá a filha. —Oh! ê horrível! murmurou Gabriela, pailida como uma daquella» estatuas que Antoaio arranca do mármore» — E o mundo tem razão, tornou elle com triste firmeza, tem razão, porque no universo, era nosso século sobretudo, o costume é mais forte que a lei. E a tradição não pôde ser anniquillada. Tem razão,porque ha pintores que desposam seus modelos; esculptores que casam era um dia de chuva ou de tédio; poetas que se tornam genros do seu alfaiate, ao qual não podem pagar, ou maridos de suas criadas a quem devem dez annos de .alugueis. Tem razão, porque o artista está sempre prompto a vender o carro comprado na véspera para pagar o jantar do dia seguinte; porque quer fazer de fidalgo, porque, emfim, antes de pensar no casamento, na família, no repouso do lar, elle foi máu filho, desapiedado no amor, e zombou amargamente das alegrias «antas da casa. E eis porque, terminou Antônio, o meu sonho começado se aiiniquilla logo, porque miaba vida parece uma eterna viagem sobre um mar tempestuoso, onde a terra, entrevista sem cessar, se aflfasta e desapparece sempre. Gabriaía seutia-se abalada, ouvindo esse homem, que talvez pela primeira vez se julgava com uma severidade justa a uma implacavei verdade. jjffí ''}''rsi • ! ¦ | .*', 30 F^naoit úu Terratl ir MMVATj DAS HOfii O barão partiu; iria ^esperar minha Gabriela tinha dezenove annos, era enthuMarselha. siasta e começava afamar; ella estendeu-lha em —Até breve! disse elle a Antônio. expontaneamente a mão. —Sim, respondeu este. —E se... disse ella tremendo, ama voz lhe Gabriela estremeceu. Desta vez ella com. gritasse: coragem? prehendeu que elle não deixaria de ir, Antônio recuou bruscamente • A manhã seguinte foi empregada nospre. —Nfto, disse elle com selvagem amargura; sua piedade teria a duração de ura relâmpago; parati vos da partida. As mulheres se mudam eu sou um orgulhoso e um maldito; amo-a..-, dificilmente e levam grande numero de ma. mas saberei fugir, e não me ¦jjWBwaappM^^ mm vera nunca mais! Estas palavras desespera* ram Gabriela, que se retirou no mesmo instante. Momentos depois encontrou Antônio á mesa. Elle estava calmo e triste; ella estava calma tambem. A mulher mais inexperi ente acha na confissão de amor com que a rodeiam a força de occultar seu amor a todos os olhos. Nem minha mãe nem o barão perceberam cousa aigama. Desde esse momento, fui expulso do coração de Gabriela. Antônio reinou ahi com* pletamente. "" ' ''"'"""l •'•"'"'"• ¦¦¦¦¦•ttMtf.tv^ :.,,....,.;:. .-.,..¦, -f :¦¦¦¦; . . y ¦ - .un....... *£¦*' -¦ Uma mulher de dezenove annos é desapiedada quanE se... disse ella tremendo, uma voz lhe gritasse: coragem do muda de amor. Ella sentia por mim um affecto infantil, e Ias e de caixas cheias de trapos e outras fuvia nascer no seu coração uma paixão violen- tilidades. ta por Antônio. Antônio deu o braço a Gabriela^ara desEu me havia dirigido á sua alma somente; elle batera á porta da imaginação e da vai- cer a pateo e tomar o carro. Elles nãotrocaram nem um olhar, nem uma palavra, mas dade. houve como que um fluido magnético que os Ha mulheres que amam com o cérebro. enlaçou durante esse curto trajecto, e quanNa mesa, Antônio foi convidado pelo barão do o carro rodou nas pedras do pateo, parea ir passar dois dias em Hyéres, na semana ceu a Antônio que a própria vida lhe fugia; seguinte. Elle, recusando, acabou por prometter, mas Gabriela viu nos seus olhos a emquanto que Gabriela sentiu que deixava atraz de si metade da sua. firme resolução de que estava de não ir. Minha mãe havia partido ás duas horas, e O rendeiro que minha mãe esperava no dia ia a Marselha nesse dia, para partir no dia seguinte, chegou no momento em que ella seguinte. acabava de jantar. Ella notou durante a viagem, desde o pn—Ainda bem, digse o barão, pôde ir um dia meiro momento, a attitude sonhadora de Ga* mais cedo! briela, mas attribuiu a causa a essa raelafiElla olhou para Gabriela. colia que nasce da viagem e se apodera geEsta manifestou um movimento de alegria, ralmente de todos áquelles as percorrem que —Sim, disse ella,partamos, partamos o mais nossas grandes vias meridionaes cobertas de depressa possível! pó branco e bordadas de eternas amoreiras, Estas palavras foram uma revelação, e a arvore mais triste que se pôde encontrarAntônio se sentiu amado. Ella queria também fugir. 4ÍOÍHKT'»*'""'1 im^v%ii&KM^lM&ÍÊ&JWJw*W"^^ ¦J**l*^lMA.*)*ái4Mtím»1i***^+*m^mi*^t**^A}tC& ayeeatiw^a. muá Ki*eMuin*mn- ? JOENAL OAB MOÇAS ? < Nao produzir o effeito que annunciamos, para qualquer tosse, mesmo a tosse dos tuberculosos até ao 2.» grau, bronchites simples ou ehronicas, falta de somno, dores nos pulmOes, irritação da garganta ou da larynge, coqueluche, aslhrna, constipação, grippe etc Devolvemos iminediatamente o dinheiro, á RUA DE SANT" ANNA 216 Rio' M« dicos notáveis o receitam. Sabor agradável. Dose : - Adultos : 4 a 5 colheresW dia Creanças: -colheres de cha.O Contratossedeve ser usado quando todos os remédios falharem Affirmamos ma.s uma vez: O Gontratosse é um remédio muito agradaveSi eíleitos nunca falharam, nem podem falhar. Aos que duvidarem pedimos perguntarem á 3quer pessoa que ja o tivesse tomado e verão que é exacto o que affirmamos Vale-Bnndes A quem cortar este vale e encher os claros com as explicações Dedidas mandaremos um Almanaque do Gontratosse para 1922 e a quem mandar este vALEaeompanhado da firma que se acha atraz do envolucro de um vidro de Contratosse, receberá em loear de um, três Almanaques do Gontratosse e uma folhinha também para 4922. Para a remessa Hn Almanaque basta sellar o enveíloppe com 40 réis. i Nome I Logar Rm Estado & 1 o dulçor de seus olhos se transmittiam, deixando Léa escapar um lento suspiro de interrogação e de saudade. E, notrajeeto, Bíarinho pensava: — «Na próxima semana hei de pedir-lhe um beijo... Não haverá mal aigum...» E, no portão, lançando-lhe ainda um aceno, ella pensava: — «Foi... e não me depositou na face ura beijo apaixonado...» Os dias se revezavam e uma amizade mais solida se implantava naquelles corações. Porém, assim como fenece a planta, quando não lhe espargimos a água fresca e vivificante, também aquelle amor estava prestes a ser abalado... Foi pensando assim que alie, o joven timido e amoroso, vendo certa vez a moça um tanto distrahida, a admirar, num desses momentos em que os namorados emmudecem, a pallidez da lua e a doçura dos seus raios, roubou lhe bruscamente um beijo. Ella estremeceu. Passados alguns instantes, occultando um casto sorriso, ella exclamou:—«Não faças mais isto, meu anjo. Se me adoras, se me devotas, como dizes, um amor incomparavel, restitueme já, agora mesmo, o beijo que me roubaste». E, então, á luz bella e mystiea da lua, os lábios de Marinho uniram-se aos de Léa num delicioso segundo beijo I Marinho era muito tímido. Amava umaiindae graciosa rapariga. Nas quintas-feiras e nos domingos o joven par conversava horas inteiras, sentado num banco, perto da janella. As suas palavras eram preces de amor, re* zadas em segredo, num cicio affectuoso; eram juras solennes de amizade eterna, em que seus corações pulsavam ardentemente, convictos ambos de que mais do que elles ninguém sa« Ma amar. E, assim, o tempo decorria suave, rápido, encantador... Mas, como todo o ente feiiz, elle soffria. Não eram duvidas, não eram ciúmes, não eram desconfianças. Estava certo de que a querida Léa era fidelíssima, incapaz da occultarlhea coisa que pudesse toldar os límpidos jaenor horizontes que seu coração divisava. Elle sofria a dôr enigmática, sentida justamente não por tel-a provocado. Sentia a febre de upa Beijo. Quantas e quantas vezes, ao despedir-se de sua amada, não se via accommettianeia louca debeijal-a mil vezes, repep>(ia tolamente, e sentir nos seus lábios o doce contaeto daquella bocea pequenina, daquellas Petropolis. ^esroseas, daquelles lindos cabellos de onix! Temia, no entanto; receiava, Mas, porque? wia repellido ? Não possuía a certeza de E sabe se também ella não gamado? C°iIffcmlla comquem Queira enviar o seu retrato, que publicaremos t ai I Sempre esforço na mesma anciã naque se separavam, a ternura e gratuitamente. 0ft W nW$ WÈ k I IR um « 1 I  i ii iifl ' I N li 1 ^mJÊSmáMm li 1 1 lira í li iili 11 üi DUUII iiíji j Os olhos dos pastores foram, em epo» de cas remotas, os primeiros que trataramtarde estudar os mysterios dos céus. Mais veio o telescópio de Oaüieo que representava um estupendo progresso. Em seguida, os astrônomos, desejosos de penetrar os segredos da mechanica celeste, aperfeiçoaram aquelle apparelho até chegar ao poderoso telescópio moderno. Na therajteutica succedeu o mesmo; primeiramente não se contava, para alliviar a dôr, senão com elementos de escasso poder e drogas perigosas; mais tarde operou-se a descoberta da Aspirina, que representou um enorme avanço; actualmente a sciencia moderna deu mais um passo, e, combinando esse analgesico com a Cafeína, o aperfeiçoou, con« vertendo-o nos Comprimidos Bayer de Aspinna c CÃfeiiia "mais muitíssimo de remédio que são um alcance" p ra dores de cabeça (especialmente as que tem por. causa trabath^ mental ou infempeiança); dores de dentes e ouvidos, nevralgias, enxaquecas, resinado*, eólicas menstriiaes, etc Absolutamente inof* fensivos pata o coiação. Acceitem aómente o tubo com a Cruz Bayet €11 J | BI ; jI m I 1 li I lll^i ! Ih. i ! I! » .: I ! B^fi I 'li í ! li li íi|||R§B| íjlllh il Iteià'111 tf 11111 s^$y^#.^ .-^tsr.3 i a! nuí^y ?5t_àEo t -1; <s»fe B A AY£R de vei»d» do tubo original: i-j JPr.*Ç°. Comprimidos de Aspirina Comprimidos de Aspirina e Cafeína e Aspirina e Phenacetina .;'• . Rs. Rs. 3$000 31500 ¦¦ * /,' l^i^l^_iíL2|Í| 1. ®1 lÉx2Í_§á_^3_mJIL Ié____>___^^ t^^,^^^A l v^_^^-w""i"'rn!' -—' '• "',,"" ..tt:— "¦""" ""*"-¦"• ¦_.—.~%|^ Rua do Senado, 28 sob. y»~~~~. ^__-__J%___5 carta de insultos á victoria ou ao abysmo! A soberania do povo A confirmação da authenticidadeda carta de insultos ás classes armadas, pelo professor Locard, antigo chefe do gabinete de investigações de Lyon, 8, precisamente, o autor mais citado pelo Dr. Simdes Corrêa, perito de Arlhur Bernardes — foi, inoontestavelmente a pá de eal sobre esse debatido caso. Ninguém mais se atreverá a pôr em duvida essa authenticidade que para nós se affirmou desde o primeijo momento, não só pelos antecedentes ou razões moraes, como principalmente por um indicio que não falha: pelo estyío. 0 estylo é o homem. E o estylo da celebre earIa de insultos é perfeitamente idêntico ao estylo dos telegrammas de Bernardes ao presidente da Republica, ao marechal Hermes, ao senador Frontin e ao deputado Bueno Brandão, nos quaes, o autor negava a autoria da carta e — aos dous ultimos — pedia que a desmentissem. A indispensável perícia mandada fazer pelo Club Militar — trabalho serio, trabalho meticuloso, trabalho que honra o nome do Brasil nesse imporíarite ramo da sciencia — confirmou o nosso juizo elevou a convicção a todos os espíritos. Debalde, até á ultima hora,tentaram lançar poei* ra nos olhos do povo debalde gritaram, debalde insultaram, debalde publicaram pareceres divergenles, feito á custa de evidente suborno. Pobre TheMuro de Minas! A cada investida pertinaz e audaciosa desses meios escusos e eiv.ados de irrefragavel suspeiçjo —• mais se enraizava no a convicção de quo a povo carta era authenthica. De maneira que o parecer do professor Locard, telegraphado de Paris, teve aP*nas o mérito de esta grande verdajustificar to: — «Vox populí, vox Dei...* * Espere mos, pois, o julgamento da Nação, para ...„>,.,_CTW.....—.7;,, 16 _ - m • ,j VIII — S. 848 Fevereiro — 1922 Bio de Janeiro o qual appeílou, ordeiramente, confiantemente, o Club Militar. Está próximo o dia desse julgamento —- o dia do pleito presidencial... Sim, leitores, porque Arthur Bernardes,o insultador das classes militares, ainda é candidato á presidência da Republica, e, portanto, ao commando supremo das forças de mar e terra!... Custa a crer em semelhante cousa, mas é verdade ! Mas não só esse homem fatídico mantém a candidatura, como ainda encontra apoio a essa provocação, não somente por parte dos seus apaniguados até á escoria do «Cravo Vermelho», mas também por parte d'aquelle cuja funeção constilucional não lhe permitte outro papel senão o de uma stricta neutralidade... Eénisto que está a grávidade immensa da situação que atravessamos. Porque o apoio do Sr, Epitacio Pessoa, do Sr. presidente da Republica, a uma candidatura claramente, insophismavelmente repudiada pela Nação, é um desafio aos intuitos pacifieos do povo brasileiro. ' Animados por esse apoio — que pedimos licença para elassiíicar de 1NDECOROS0 — não faltarão actos fraudulentos da verdade das urnas; não faltarão compressões violentas; não faltarão audacias criminosas. Peza-nos dizer que o Sr. Epitacio Pessoa, demoiistrando, como está fazendo, a sua infeliz parcialidade, alheia de si a sympathia publica e falta á sua palavra, que os íntimos do Cattete não cessam de assoalhar, assegurando que S. Ex.—«nunca será o Eleitor de Bernardes». * Confiemos, todavia, no civismo dos brasileiros que saberá não ter medo; que pesará o mérito dos dois candidatos, e, sem hesitar um momento, sem discrepar uma linha, fará sahirtriumphante dasurnas esse estadista predestinado que se chama Nilo Peçanha e esse admirável cidadão que se chama José Joaquim Seabra — constituindo-os dois uma força incomparavel para dar á Nação o poder que ella deve ter, reorfanisando o regimen, restauran- :.> í;.:? fi j _| I >; ' ; f :: **;<* * jornaij nM )& v,.^.m*~*. ^w'"»—»»».a»—«¦" do-lhe a Republica e a Democracia, banidas ha muito pela intervenção dos conluios oligarçhicos e que nos têm rebaixado ás maiores dependências objeccões, pelo absoluto desgoverno da sua administração. Ainda neste momento um desses dois grandes e sinceros patriotas, dá um exemplo grandioso, indo ao Estado de São Paulo pregar os sãos ideaes republicanos e democráticos, nas vésperas do pleito. Nunca se fez isto no Brasil! A campanha eivilista de Ruy Barbosa linha o seu ponto essencial muito restricto. Esta de agora é muito mais ampla. E' a campanha pelos próprios princípios republicanos e pelo pundonor das classes a cuja guarda está confiada a unidade e a soberania da Naca0 __ pundonor que foi vilmenle insultado pelo candidato da violência e do suborno. E' uma carnpanha de vida ou morte. De vida, com a victoria dos princípios democráticos e do brio das classes armadas; de morte, com o triumpho sinistro da gargalheira e do insulto. De vida, com a victoria de Nilo Seabra, candidatos do povo;de morte, com o triumpho traiçoeiro de Rernardes-Urbano, os candidatos da farça; os candidatos do despeito e da ambição; os candidatos da esponja, «obre a delapidação dos cofres publicou; as candidaturas do abysmo e da desgraça, que tripudiarão sobre os destroços da nacionalidade e da Republica! Mas o Povo é invencível! Em elle querendo» em elle tendo a consciência do seu valor, ninguém lhe resiste, por mais forte e armado que sesinía... E é o Povo Brasileiro que tem de decidir os seus destinos no dia 1.° de Março, Confiemos no Povo ! Neutralidade presidencial «O ínsultador das classes armadas só poderia entrar no Gattete se, daqui a 15 de Novembro, o governo conseguisse supprimir a vergonha e a dignidade da officialidade de terra e mar». «Será crivei que o presidente nacionalista tenha pulso bastante firme para que, sem tremer, auxilie o estadista de Viçosa a subir ao Caüele sobre as ruin&s de todos os sentimentos de dignidade militar brasileira ?» Transcrevemos estes dois juízos de dois editoriaes publicados no mesmo dsa. Tratando de assuraptos diílerentes, ferem esses trechos o mesmo ponto, isto é, a estranheza que está causando a todo o mundo a insólita parcialidade do Sr. Epikcio Pessoa, praticando actos de franca hostilidade ás candidalurss do Povo Brasileiro. S. Ex. pode ter as predilecçSes que entender como simples cidadão. Mas como presidente da Republica, como supremo representante do Povo Brasileiro, o Sr. Epitacio Pessoa (em o dever de manter a mais stricta neutralidade. Se persistir em o não fazer, colioca-se fora da Constituição e não pode mais allegar foros de aucíoridade legal. ¦-««*»«*.»*»»»*¦—«*'"« ¦—»"» '"*«*«« "°"»w>i Nao o é, certamente, quem persegue, transfere officiaes do Exeecito só porque appiau. e prende p dem a attilude do Club Militar, ou são sympathicos á causa nacional da Reacção Republicana. ^ cumpre o preceito de neutralidade quem acintosamente põe mandos absurdos nas mãos cie qm:m$e jacta de ser partidário de uma dacandidatura amai. Nação; de \m diçoada pela grande maioria candidatura que o menos que pode provocarj uma guerra civil, de terríveis conseqüências. O simples bom senso está indicando que o pre. sidente da Republica deve procurar garantir effi. cazmenle a liberdade do pleito eleitoral: que elle se realise com a máxima segurança para anibasas parcialidades, mas que por fôrma alguma seja impedido e fraudado. Essa é que é a posição digna! Sahir delia — não se illuda o Sr. Epitacio -é provocar o povo e tomar uma altitude contra a qual nenhuma força poderá opp*r-se. Peza nos dizer estas coisas, e só as externamos agora, porque, em sua consciência, o próprio Sr. presidente da Republica ha de reconhecer que eiias são opportunas. Essa justiça ainda lhe fazemos... Uma confirmação solemne Palavras do Sr. Seabra ao «Diário de Noticias), da Bahia: <r.Era preciso apagar a impressão de triumpho no Triângulo Mineiro, e forem dados ordens de desrespeito à minha pessoa: vaia, apedrejamento, ou assassinio, íavez. porque é preciso que se diga sem ambages, e assignale: estão suspensas as garantias conslitucionaes em Minas. Não é o povo mi»eiro, nobre, hospitaleiro e tradicionalmente liberal, que está exercendo essa compressão nas liberdades publicas: é o presidente P^rnardes assessorado pelo Sr. Raul Soares, e á frente de arruaceiros profiíí«ionaes, empreitados por esse fim». Ha quanto tempo o «Jornal das Moças» diz a mesma coisa? Essas palavras do illustre governador da Bahia, são, pois, a confirmação solemne do que temos | dito aqui. Policia lastimável Com a approximação do Carnaval, recrudesce nesta cidade a audácia dos gatunos que também querem arranjar dinheiro para gastar na panaega . de Momo. } Recrudescem os assaltos á propriedade alneia, em todos os pontos da cidade, e a todas horas. A policia cada vez brilha mais pela sua ausência e pela sua imprestabilidade — absorvida como anda agora pelas exigências da politicalha, Vae um pavoroso relaxamento em lJdoS distrietos! Ninguém tem a menor noçSo m* . devores; e a não ser a perseguição ao jogo tudo quanto render alguma coisa,tudocorreia troca Tem-se a impressão de que se hâw»^ v cidade sem garantias de espécie alguma coni gatunagem. Entretanto, não falta policia para lencias contra os direitos dos cidadãos.Uma lastima ! -? ###' «Io compromettido -I* Ribeirão Prelo, publi0 «Diário da Manhã» de do tenente-coronel do ExerCjto uma carta aberta de Menezes, dirigida ao Sr. Manoel Felix urashtngton Luís, presidente de São Paulo. e sincero, o honrado Nesse documento simples militar aconselha o Sr. Washington Luís a abanser contraria â donar a candidatura Rolinha, por arando maioria da Nação.ingênua ! Ainda ha muita gente 0 Sr. Washington está farto de saber que a grande maioria na Nação repelle a triste e audaciosa ,>•, JORNAL DAS MOCA tf $ wi**N*ifi*Q9*i*mmfmMii aventura do Sr. Arthur Rolinha, mas, antes de tudo, elle quer mostrar que na sua qualidade de hornem original, tem o direito de optar pela minoria. E' um cabeçudo ! Pouco se importa que a opinião o repudie também. A sua prosapia de «genio» de Macahó não consente que elle perca esta accásião para assumir a responsabilidade de São Paulo, num pleito que será um cheque tremendo no seu governo amarello ! Egoísmo calogeriano Por urna carta do senador Muniz Sodré, em resposta a outra do Sr. Calogeras, soube-se que Política de emigrado foi o ministro da GuerNoticias de São Paulo dizem que o presidente Washington Luis ra quem se oppoz temandou retirar a policia de vários pontos do Estado, concentrandonazmente ao augmento a na Capital. E para finseloitoraes, mandou formar grupos de bandide vencimentos aos midos armados, distribuindo-os por aquellas juntas. (Dos jornaes.) luares. Não admira isso: o Sr. Calogeras tem tido afelicidade inaudita de fazer face á carestia da vida com os seus crêscentes vencimentos. Não sabe ainda o que ó ser um chefe de familia obrigado a pagar peIo o custeio do seu lar, tendo os mesmos vencimantos que tinha quando esse custeio era três vezes menor... D'ahi o se oppôr a que os miWSffiSL litares, desde a praça ||§Í^ de pret, tivessem um augmento que lhes dirninuisse um pouco as afílçOesem que vivem... Sèo Jassim os egoistas: Deus para si e o diabo pstra os outros. E esta phrase proverbial vem tanto mais a proposito, quanto é certo que o Sr. Calogeras tem tido todo o dinheiro que tem precisado para fazer a sua <rfiguração» de grande ministro da Guerra... i.tjgtoxisgtttoxMwNíiitKtx*»***'^^ ¦ p; O que é o bernardis- 2é Paulista (vendo o Washington Lm a distribuir armas) ~- Deus do céo ! A que estado miserável quer o Oxinton reduzir o meu nobre Sao Paulo! T)»n, rrmstra mio A hftrnãrdista... aue não é paulista. . . que é um simples emigrado de Macahé! Graças á protecção escandalosa da política bernardista, o jury de Três Pontas absolveu unanimemente os assassinos do Gaúcho — facto de que a imprensa se oecupou largamente, pela ferocidade de que se revestiu esse crime. '»'' íflfcft^SíS ¦-•w.i-ir>-' ••-."~""""'': « JORKAL IDAS MOÇAS Felizmente, trinta cidadftos dessa localidade mineira lavraram e assignaram um enérgico pretestu, contra essa macula á soeiedade de Tres Pontes. Provavelmente os assassinos absolvidos vão tomar parte nas proximas eleições e com ear- |a> ta branca do bernardisrno para commetterem outros crimes. O bernardisrno é assim: ÍIIa: lança mão de todos os meios, ainda os mais •¦¦•'" • i ignóbeis. "- ¦•—-•¦ ¦¦'-%'«•. «fcwàiK.a, I ir/íTíW***.-i«»í-in.t^vw'i,»^*«'-4**,y*'í-1 **?***« Revoltante! noticias âasjmáil De toda parte do Estado de Minas chegam o íito de amedrontar oi violentas compressões á liberdade, cem no pleito presidencial. partidários da Reacção Republicana, (Dos jornaes). ' ' 11 •¦ * ,:¦.:-•••: Jálfeí^A •¦< •:• • ' '-?' fi-::•:¦:.:•:.:•.;>:..:.::':::,; ..::x:'x •' :W::} *-• £ :.••••. :¦: ^ -1 ¦.¦¦¦.¦¦¦.¦.¦¦ • .•...:•.:.••••... As manobras da morte 0 governo do Sr. Epitacio teimou em fazer «manobras de quadros» no Rio Grande do Sul, apezar da excessiva temperatura e do typho que ali reina. Foi uma resolução inteiramente politica, pois teve por <im deslocar grande numero de officiaes das sedes onde poderiam exercer o seu direito de voto e a sua iniluencia moral, em favor da Reacção Republicana. Isso está provado, até mesmo pelo ar victorioso de alguns ofíiciaes da panellinha bernardista. . . De sorte que, por mera politicagem, muda-se a época habituai das manobras e joga-se uma grande quantidade de gente onde reina uma epidemia . . . Provavelmente, o governo jâ tomou suas providencias para o caso do recrudescimento do typho. A estas horas já o Policial — Crê no Rolinha ou morre! I director da Despeza deve . . A Martyr — Prefiro morrer! Tiradentes também morreu, mas nâo estar avisado para dar andamento rápido aos pape- faltou quem lhe vingasse a morte . , ._ Todas as suas idéas foram vicio is do montepio militar, riosas! . . . afim de não faltar esse auxilio do Estado ás viuvas e outros parentes resultado fatal da sua teimosia e do seu aníipatnopróximos dos que forem jogados nos campos do lismo. Rio Grande sob a temperatura de 40 gráos . . . Não tem outra significação a leva de bandidos para o município de Rio Preto, afim deiu direm o município de Yalença, quando n0SÍaz{ôg. fluminense se realisasse um «meeting» de pro to contra a aggressão de que foi victimaem< 0 bernardisrno ensaia a guerra civil, primeiro de Fora o Sr, Maurício de Lacerda. *"S«- Bernardisrno invasor e selvagem ,0 ;y ¦ ¦ " " '¦ " XX -..- -'» ." ¦>.' '•¦ V. <i«Mí>»W»«»«^'~«^,,Mh1'IM:»',,'rt**-*,rtW*W*'W"^ ' .-'•-'¦.•'. X 'XXí' - - --'K' Ww^««iwi«"»w»»*»<* ,ir.«<i*-w«a«i«r«rw.«w*..i-«wtti«ar.r ¦ '*• s«v:i,Kti« ... :»-,• ¦ ? JORNAL OAB MOCAS O "¦ ^ Mas a que ponto chegamos nós,que não ha quem tenha mão nestes descalabrosV Onde está a força do poder central da União, qne nílo chama á ordem essa $ente sanguinária? Se o bernardismo já se julga com o direito de invadir municípios visinhos de Minas e exercer ahí o seu conhecido canibalismo, onde iremos par ar ? Desgraçada Republica esta, que, nem no anno do centenário da Independência, sabe apparentar vestígios de respeito á sua Constituição e entra a manchar a civilisação do paiz, com semelhantes depradaçfo política!... Jiprettssii d« nm traços an*tiim<m.mM ; De M. C. C. C. Assim como duas estrellas que fulgem üo céo mostrando tudo o que ha de bello, de graude e incógnito, brilham teus lindos olhos pretos como a jaboticaba apanhada na hora em que as nevoas da bonança pairam sobre o dia, em uma manhã fria de Junho, no jardim de nossos amores. O que vêem em mim os teus olhos de Iracema ?.. . Assim como a romã, que deixa desprenAlguns jornaes já àffirmavam que a Exposição der um aroma agradável, quando cortamdo Centenário não será adiada. Pondo esses dizeres em confronto com a reali- n'a ao meio, é a tua mimosa bocca, deffendade, isto é, com o atrazo dos trabalhos, logo se dida por dois labies encarnados e dóceis verifica esta coisa muito simples: em 1 de Setem- que, quando sorriem, deixam apparecer duhro serão inaugurados alguns pavilhões. Depois3 as fileiras de prateados e combinados denfar-se-á o resto, que se irá inaugurando de 15 em ie3, fazendo transparecer a alegria infantil 15 dias ou de mez em mez. reina dentro em su' alma. que «negócios* assim ultima em a Teremos palavra Porque sorriem teus lábios quando teus desta ordem: uma EsposiçSo a prostaçòes... me alcançam ?... Gloria ao Sr. Épitacio nas alturas... do Caltele! olhos Assim como as águas do mar, fazendo as Paz ao Sr. Prefeito no barro do aterro da Guanaondas reboarem-se ao longe nas plagas, rebara!... bentarem-se em espumas, indo beijar a areia prateada que acolá embranquece a praia, n'utn estalo que nos penetra no intimo d'alma, provocando as saudades de uns Mais uma prova da popularidade do bóriiárdis- beilos tempos idos que não voltam mais ! O mo em Minas: o protesto da cidade de Diamantina, que ha de mysterio n'esse immenso ponto assignado por mais de duzentos nomes da melhor azulado que lá muito além5 no horizonte, se gente, contra as selvagerias alli praticadas pelos encontra com o céo?. . . Será que na sua • eshirros poiiciaes do Rolinha! profundeza guarda o castello dos amores, o Vão tomando nota. segredo de Òphala, o sentimento poético de Walkjria ou será o canto harmonioso e bello da Sereia, sua esposa, que nos encanta, que nos delicia e nos impelle a uma Sonho de amor meditação profunda, fazendo-nos entriste'^^¦^"-^S^Si cer á recordação de tantas alegrias apagacias, fazendo-nos viver fora de nos, em um outro mundo, vendo o que a nossa vista A' gentil amiguinha Naná Faria. não alcança, ouvindo o que o nosso ouvido Que noite triste, tão nublada e fria) não escuta e sentindo somente o que nos 0 firmamento, nem estreitas tem! entra pela alma e penetra em nossos coTudo é deserto. O vento rodopia;. . Lá pela estrada n5o se vê ninguém. rações ?. . . Poise assim o teu lindo cabello, onduSozinha estou. Esta melancholia lado como a água esmeraldina do oceano, Que tudo cerca, até meu peito vem. sobre espuma, as lindas gaivotas, amamdo* Povoa os sonhos meus de nostalgia, —• Sinto saudades, sem saber de quem !... se com aquelle amor angélico e infantil dos passarinhos de Mar! $is que nas trevas, tudo se illumina 1 Rio, 1921. Por entre nuvens, com que luz, divina, No céo da vida despontou a lua !... Sthbhio F. DANTAS. Dois batutas I Contra faetos não lia argumentos -„ . i rurlr i*^.-iV*i.*-.«" Desdobra agora um estreitado manto: flores... sorrisos... harmonia... canto,.. Cortejam lindamente a imagem sua!... Lifts de Vasconcellos. lNhanhâ CAMARGOS. A esperança, quando fortalecida pelo lenitivo da fé, bem poucas vezes se extiugue aos primeiros embates do desengano. '% í JORNAL IIAS M0ÇAJ9 & *->«»«-»»««<*>'"• •¦»¦•»'• ¦*wmMii wW* r<»**. • r/ «H««willi«<«< o» <P® pr Isi. AS uouonteíja,,, •«•Swjjj c—^" OPALAS ^^~~1S CONTO DE CARLOS FOLEY U bom velho inconsciente da minha angustia Não duvidem das virtudes mágicas e fataes das o (fere cer-me realmente a sua joiá sorria, é julgando Sandas, de marquez disse-nos o porque pedras, certo que o beryl dá bellos sonhos, a turqueza o mais preciosa. Eu não tive nem um instante a idéa de recusar. amor e a ameíhysta mala, o ruby preserva das amizades falsas e a esmeralda faz presenlir o fu- Teria sido, reprovando a escolha que elle fizera iuro; a opaia, pedra de eternas lagrimas, attrahe faltar ao respeito que lhe devia e magoai-o na sua a desgraça. piedosa recordação. Tomei pois o annel e com Foi no fim de Outubro que, munido das instruo meus dedos trêmulos colloquei-o no dedo de mições verbaes do Sr. de Charette e levando ao Sr. nha noiva. conde de Artois uma mensagem cosida no forro da Muito pallidos, ambos, trocamos um olhar de cheguei e os capa, eu atravessei minha pântanos tiisteza, e algumas horas depois eu gaao entardecer á margem esquerda do Loire. Ia profunda acompanhado de Danguiz, robusto e feroz camponio do Poiton, que se distinguiu no massacre de Machecoul. Eu teria preferido qualquer outro, mas o Sr. de Charette mandara-o commigo nessa perigosa missão justamente por causa de ,sua força brutal. Na embocadura do rio, a corveta iügleza devia levantar ferro ao alvorecer. Tratava-se de abordal-a e entregar ao cômodoro os papeis, dos quaes dependia a existência de seis mil Vandeanos. Eu s«bia a quem me dirigir, por isso fus para uma cabana isolada, onde vivia o barqueiro Gadoret. Depois da rápida explicação, elle levou-nos furtivamente para o barco, onde entramos os três. Eu tinha na cintura a minha pistola e Danguiz a sua faca. Além disso, elle collocou perto de si um machado de abordagem. A brisa estava fraca e o barqueiro teve que remar prudentemente, para não altrahir a attençSo. Perdemos assim um tempo precioso. Por fim, depois de uma hora de angustia, a brisa ergueu-se, e encheu a nossa vela. Colloquei-o no dedo tremulo de minha noiva. A noite, apezar de nao haver luar, estava serena e o nosso barco vogava silenciosamente nas lopava violentamente pela estrada de Chemillé. ondas com rapidez, refrescando minha fronte que Depois o que fora frite daquella branca e melana febre escaldava, e, pela primeira vez, desde tan- eólica Andréa? tos dias, respirei com prazer. Arrastada, perdida nas nossas derrotas, eu sabia Danguiz dormia e Cadòret rezava com os lábios que ella cahira nas rudes mãos dos republicanos. fechados. Em que infame enxoyia estaria ella? Talvez captiAs imagens do passado flucíuaram aos meus va naquella Nantes de carrascos, de onde uma luz olhos e eu evoquei o nosso velho e querido cas- avermelhada subia como unia escuro céo o para tello de Martingé, no ultimo serão antes da minha mancha de sangue. partida para o ataque de Chemillé, — o nosso selí quando só devia pensar na missão que líi? rão de noivado, na grande sala guarnecida de reestava confiada, a lembrança da nobre e terna tratos dos antepassados. doozella Revi-me ahi com Andréa deSaint Vian, a nobre alcançar atravessava assim a minha anciedade.de a corveta, como por effeito deumaiodonzella que eu amava. fluencia oceulta e mysteriosa... Meu pae quiz oferecer o annel de noivado o Esta convicção opprimia-me o coração da macomo tinha nisso muita alegria, não ousamos remostroucusar. Elle foi buscar uma das nossas raras e pre- neira mais pungente. De súbito, Cadoret me com um gesto, em volta da nossa embarcação» ciosas jóias de familia. sinistras bráncuras flucluando nas vagas. Dangui Meu pae voltou, e quando me entregou, aber- olhou e com sarcasmo, e sem nenhuma piedade, to, o velho, escrinio, senti meu coração desfallecer, porque no velludo gasto, acabavade reccnhe- gracejou: — Sim, é isso; Carriéc fez beber ainda esl* *'" cer o annel de ouro com três opalas loitosas e de na grande ehicara! Homens, moças e|g azuladas, pedras de eternas lagrimas. aos dois, três e quatro; amarrados juntos e awp e3mír-aMM3~««3>»H'.Ki»«snoMWrtuaB»*«K/^:«*WW-*A^wieiwawr.itffcr^isSíuirt;--».-; ^-.tjiStnitmeKm ffcilli lllIIÍlliÍli^«iÍ.íiB màtfHfptÊfmém M m OtMMMfflBHMHlÉ w4aüi.«w*í!»**í ¦:¦! ffWittT«rír<inxIMwhi»u'.1.n.tL-.i<m»»./ «BBKWWWMa—l^MIW, i CMtMBMMUW E vogue a barca ! e abram-se jados de toda roupa! os alçapões! E' o seu casamento republicano ! No movimento repulsivo que me causaram esIas palavras atrozes, apoiei-me na borda da chalupa, e repentinamente senti uma mão toda molhada, gelada, colI'ocar-se sobre a minha. Nao pude abafar uma exclamação surda, e, inslineiívamèii.e, retirei o braço. A mão deslisou pela amurada, procurando agarrar uma corda, uma trave, qualquer cousa resistente. Eu não via nenhuraa cabeça, nenhum corpo; sem duvida o naufrago, exhaüsto c sem forcas para gritar, ficava na sombra projectada pelo barco na agua. B aquelles dedos crispados, desesperados, ta(eando vagamente na escuridão, eram de sobrenalural e iudizivel horror. A embarcação parou subilamente, presa ali, por ancora enorme e extraordinário peso. A mão conseguira agarrar uma trave, quando Danguiz e Cadoret a surprehenderam. Adivinhando o meu pensamento, o barqueiro ergueu-se de um salto, e curvamo-nos para apanhar o naufrágo. Mss Danguiz levantou-se furioso: 1.VJUUU X—M » JORNAL DâÊ MOÇAS — Estão doidos? Já estamos em atraso; querem o exercito causa deste moribundo? perder por A embarcação, já muito carregada, não anda mais. Elles devem ser três ou quatro, solidameníe amarrados juntos... Sabe dahi, Cadoret... Eu vou fa~ zer com que esse maldito largue o barco! Tive um minuto de terrível indecisão. Foi a bastante para Danguiz. Elle affastou brutalmente o barqueiro e, antes que eu pudesse fazer um gesto, dar um grito, o machado de abordagem cahiu sobre a mão, que, cortada rolou-me aos pés. Houve um gemido perdido m\ um redemoinho de agua escura, emquanto que a barca, alliviada,libertada, vogava pelo mar como um vôo de gaivota. Então, sem ter ainda consciência do que se acabava de passar, attrahido por um sortilegio, como que em pesadelo, curvei-me e olhei para a mão branca, maculada de sangue: era fina, delicada, e vi, horrorisado, que tinha no annular o antigo annelzinho de ouro, — o anuelzinho com as três opalas, as pedras de eternas lagrimas. •» ¦•. •-"$. FIM. ^KV" rm*mmmmm*immm+m isncjisrG-ák. ! c-v^Ltt^.<:~-^Mwrmrz™im*immn-'.*vít:ju~iir.<* Um leitor A alguém. Oh ! nunca, nunca te amei! Uma sympãíhiá commum, um pequeno rasto de amizade, que prendia os nossos corações, fazia-te crer que te amava, illimitadamente ! Mas qual, nunca te amei, nunca ! Somente para ver se commigo fazias das tuas ingratidoes, somente para ver como seria a tua amizade para commigo, fingi nutrir por ti um sincero affecto. Ainda dizes que te amei? Blasphema ! Não acreditará aquelle a quem disseres que já te quiz muito, tendo este argumentoprincipal!... Enganas-tè pois, meu convencido, quando tentas illudir aquelles que me conhecem, perdes»te em dizeres que as minhas cartas provam a minha amizade ! ob I digo mais que nunca, que ellas continham somente palavras tiradas da memória, nâo do coração. Julgas pelo meu fácil modo de illudir que te tinha consagrado o meu coração, e assim, julgando transgridivel a minha amizade, com o teu modo zombeteiro, começaste a escarnecer-nae, sim, mas cobrindo com este mal trato, um amor que eu lia nítido nos teus olhos, uma Paixão que se alastrava em teu intimo, mas que especialmente eu comprehendia! Oh! mas flne fatuidadeJ que insensatez! Dizes que as muitas vezes que perdoavas aa vontades que me não fazias eram provas reaes (te minha paixão sincera! ora, qual! Ignoras sou mnito indulgente, principalmente |ue aPeiles que me passam despercebido»!? Sim, e?ê agora que foste cegamente illudido pelo mm ^cto! mesmo naquella occasião, quando ¦ ¦ V 1 ¦is»-. ¦¦., '•"¦"!> I O Sr. Pedro Ângelo da Rosa. nosso constante leitor. tentavas roubar a pulso minha memória, a minha alma, emflm, quando tentavas levar para ti só, o meu coraçãosinho, era mui pusilanime, elle não havia ainda experimentado a força do amor leal! E' por isso que contesto com maior firmeza; nunca te amei, porque hoje o affecto que dedico a alguém é tão diferente ao que nutria por ti, que para differençal-os seria preciso uma intelligencia que não possues. Noemia Pa SILVA. ¦ : ¦ - S $ ? TORNAI DAS MOÇAS # Temor Na solidão da minha desventura, Neste soffrer que mais me acerba a vicia, Somente um pensamento me tortura, Walma somente sinto uma ferida. E' que gosar não pude inda a ventura De te dizer com Ímpeto, querida,^ Como é grande e sincera a aífeição pura Que dentro de meu peito tem guarida. E por isso, talvez, anjo meu lindo, Por nao saberes quanto é puro e iníindo O affecto que te voto com fervor, Meu pobre nome apagues da lembrança, E procures, então, minha esperança, Num outro coração um outro amor. rt Friburgo, Agosto 1921. . Jango do DR4nn PRADO. Dôr cruel A O deite S. Ferreira. Dise-me, querida, como é a tua dôr, quando te lembras que não mais verás a tua irmãsinha que te era toda desvelos? Como é a tua dôr, quando pensas que nunca, nunca mais encontrarás uma irmã como esta que acabas de perder? Poder-se-á por acaso comparar á minha, que afinal é uma dor de amiga? Sim, de amiga aos olhos do mundo! Não foi, porém, uma amiga somente que o destino cruel me furtou; foi também uma «atnig-uinha» e... até uma gentil mãesinha! até uma gentil mãesinha, eu te repito, querida! Surprehendes-te com isso, bem sei, mas vou expiicar-te: Tinha-a como minha amiguinha, porque sabia chorar e rir commigo; como uma amiga, porque estava sempre prompta a ajudar me em qualquer que fosse, e finalmente como uma gentil mamãe, porque ninguém melhor do que ella sabia aconselhar-me! Vês então quão grande é a minha dor? Oh! só Deus sabe em que trevas vive minhVuna mergulhada! Chorar í E disenx que o pranto allivia* as saudades, suavisa a dor! Que fatuidade! Se as lagrimas cessassem o martyrio d'alma, hoje eu já não soffreria mais, já não sentiria a dor desta eterna ausência, porque comprehendo que não possuo mais forças para chorar! Este sentimento que eu não sei definir, punge-me o coração, atormenta-me continuamente, porque é um pesar terrível, para o qual eu não encontro lenitivo! Que ing-enuas nós somos em crer naquillo que nos díseni! Agora, só agora acabo de concluir em mim que nem sempre as suppli- >.f»l»>u«J»'>«lJ«.*«>M«K^Ul».Wf«rjia,.-a.a.«•"«-«iww."*~**í*l. cas de um coração sincero são acceitaslla mansão Celeste! A Virgem não nos ouvç quando deseja que aconteça o contrario do que lhe supplicamos. Quantas vezes diante de Vós, oh! Vir. gem! oh! minha adorável Senhora das B0. res, eu vos suppliquei que não deixasseis morrer a minha amiguinha! Quantas e quantas vezes, no auge do solTrimento, com as lagrimas a rolarem-me pela face empallidecida, eu vos roguei que não arre< batasseis de junto de mim a minha Uüica amiguinha, aquella que um dia, de joelhos, ante o vosso altar, fez-me repetir com ella uma promessa de eterna fidelidade, de eterno affecto?! Oh! minha Virgem! por que não quizesteis ouvir as minhas preces ? Por que nào quizesteis suavisar aquellas lagrimas, quando ellas eram filhas de um pesar sincero, de uma dor cruciante? E lembrar-me que jamais verei a amiga que me sabia comprehender, que tão meiga era para mim, que compartilhava, emfim, commigo as alegrias e tristezas!... Não mais a terei, não mais a terei, bem o sei, porém, comprehende que esta angustia não é completa, porque se Deus tircu-m'a do mundo da realidade, deu me, talvez como lenitivo, a ventura de poder vel-a em meus sonhos, todas as vezes que o meu coração a reclama! E assim, ímu Deus, eu vos agradeço do intimo do ,meu coração a ventura que me ferproporcionasteis! Numa prece viva e vente eu vos agradeço muitas e muitas vezes o modo com que me saavisasteis a dor de não mais ver a única amiguinha que possui: — «a minha adorada Olindinha»! Noemi a P. SILVA. lt cpkKit m pace! Minh'alma a li se sente agradecida Pelos cuidados que lhe1 dispensaste, E, certo, assim por ti tão protegida Não morreu como a flor na frágil haste Devo-te tudo, amor! A própria vida Devo e devo o que sou! Quanto penaste Por meu amor, porém, chorei, qnerida,^ Do mesmo modo que por mim choraste . K quando a morte arrebatar-me, triste, Verás na minha tumba, florescendo Esse amor que em meu peito sempre viste, Mas que te não macule o pranto, a face Nem te apunhale o coração em lendo ( f in pareEm meu sepulchro o « Reequiescat Nictheroy~-1921. nunM Milton CALLAW ^mímxlmnama»tierammmt» -wjV"*r*a*'*rt'1 êm mérmmtmmm^u -—";'Tfn'oiiiiiaiMi|Mi.itiininan_jj__£ #¦ JOKNâL DAS MOÇAS í^-aira! DestJhrio E' que elle sentia-se morrer, e como a aBiava muito, soffria com o pensamento daquelle rival, que julgava ainda ser amado por sua mulher. Ella entfto redobrava de ternuras e de des- f 14 —Mas, antes, amaste outro homem... Lealmente, com toda a franqueza, de lhos, como estava, com a cabeça reclinadajoeno seu hombro e os olhos flxosnosseus olhos, Angela contou fielmente os seus innocentes amores com o filho do marquez de Santillana. Quando a moça terminou, Rodrigo, embriagado de ventura, falou-lhe das horríveis an- Um dia commovido com esses cuidados, to mando nas suas as mãos da moça e beijan do*as, Rodrigo disse-lhe carinhosamente: —Ainda serás feliz, Angela. . * E' essa a minha ^^^^^^M^^^^^^^^^^aaaaaBaaa .¦ii-ií„IMé.,mii,-,,'' consolação suprema 1 —Nào sou acaso feliz, meu Rodrigo?... Não estás vivo?... não te tenho de novo e para sempre a meu I« : :..;..«.,.,....• I•¦• .»I #-l Nin^fllHHffifflHãHi I .#.y•> .;y.yjBgBSmBS^^^^mSmmçyWaÈÊBmaWíÊSHaxtèÊ* lado? Que mais me pede ^aSSSíssSt^M ¦ faltar?... —Não é essa a felicidade que sonhast®, pobre Angeia... o amor, a ventura, tu os encontrarás depois de mioha morte. —Ella, soluçando, cahiu I-¦ i^KHat^^fflB^k^^^^yf:=>I /¦'•'>•-a^^^SB fflHH IIIn! da de joelhos perto poltro na onde elle estava. —Rodrigo... Rodrigo... se soubesses o mal que me fazem essas horríveis palavras, nào as dirias 1 . . . Como posso ser feliz com a tua morte?!... — Acceitaste me, obedecendo a teu pae moribundo, ma» não me amavas... Ella ergueu para elle o rosto innundado de lagrimas: —Pois bem, meu adorado Rodrigo, é verdade. .. Então não te amava... Mas, pela memória sagrada de meu pae, juro que te amo, que só tua imagem querida occupa meu coração, que te pertence inteiramente,.. Um grito de alegria escapou dos lábios do conde, que, curvando-se para á es* ~ l*ois sim, meu adorado Rodrigo, é verdade... entãonãè te amava!... posa, estreitou-a loucamente amo, que só tua imagem te nos braços; e no silen- Mas, pela memória sagrada de meu pae, juro queinteiramente.. -io daquelle aposento, que querida occupa meu coração, que te pertence |¦w-se S trevas da noite começavam a invapir, ou- gugtias que soffrera, quando, no delírio, ella o auido da um beijo. revelara seu amor por aquelle homem, o que —E* então verdade, Angela, minha Ange- motivara a sua resolução de em busca *, que tu me amas? ! Oh ! como sou feliz!... da morte, para não continuar partir a ser um impe—Pela memória de meu meu cilho á felicidade d?aqaella a quem tanto aque Juro pae, "•«Çâo é todo teu, mava. (Oordêmé*) >:'¦ : ''-y&ji •¦.'iv::ff ^v:*:*. •:•;*:•:•:<:•¦c w::::;.;: :«<5>v-:>'.. :•. '¦ '¦ ¦i:.-.t. ¦'¦' • ¦¦•'¦y'y'-'-<-* ¦ \í^y.mwmMwm^BK Bpgj- 3ooBWBg«»lj9Bffi ÍWB^BsBlBffilflWffflftBtg^^ «í'¦¦SBSêBP99KSOxSSSÊSma ^^fflmHBffllHvEn^iJaRMDllSm^SwaH ¦¦) i JflMHaHHHIH * IPBTOw&íM&kÍmXv ^^KxxflHfnfuaBOKaflHffl C*Uvdo6gÍ» ^^HKkc \'ulBAfln»s jkUfe\ '•'•'** • . * ¦ ¦'^i^.wl^^Kwm RS» 55 SS RBIK^iivR-^S^ÈWy. 9AcN2lF # \ X '^^^*Y^^.''j5jin«riMf^&^ -r ¦•:•'¦* -jôív/^a^. " vvíy : -!WMnMBMBflM^>^J<BlP>^ff!yfI>MKMRIa^iMa^ BSifll •'•; MP Jf =• # JQRNAX. DAS MOÇAS * 1»lrf«UT«.«i.'í'«M'««^*'"'11"—" .•fci^AliW*»* /'8» : '' ^5>* m 7* GÜER* mw (conclusão) >. ' 8S£i : O velho levantou-se, ergueu a cabeça, ate então pendida sobre o peito, e numa extrema ternura, respondeu-lhe: — Meu filho, eu era casado apenas ha seis niezes e residíamos na cidade, quando uma nossa guerra semelhante a esta arrastou a pátria no seu redemoinho atros! Lembrome ainda, estava sentado á cabeceira do leito de tua mãe, que se achava enferma, quando passaram por nossa rua os primeiros regimentos em demanda aos campos de batalha. . . Ao ouvir o rufar dos tambores e as notas agudas das cometas apoderou-se de miin tal enthusiasmo que ajoelhei-me aos pés de tua mãe, solicitando-lhe que me deixasse partir. .. Sabes o que ella me respondeu, meu filho?... Que fosse, e quanto antes, pois que, não havia amor nem famiJia, sem pátria. Parti, deixando-a aos cuidados de uma irmã, Durante três annos combati com ardor e patriotismo; e, somente abandonei a luta quando tombei varado por um projectií, em um reducto que defendia com meia dufcia de companheiros restantes da guarniçãol Guardava ainda o leito, no hospital, quando o inimigo c ipitulou. Dias depois, regressava á Capítal, marchando no meio dos batalhões victoriosos. Que festa, meu filho! Flores eram jogtdas pelas mãos das donsellas, formadas em alas, como osculos da pátria agradecida, mas * .. custou»me caro o heroismo: em ves da encontrar o meu lar querido, achei um montão de ruinas e sob ellas o cadáver de Aricia, assassinada pelos aviões inimigos! Tinha o peito coberto de condecorações? mas a minha vida era desgraçada!. . . Um dia, indo visitar o túmulo daquella santa, vi-te, tão engraçadinho, ajoelhado, com as maosinhas postas a orar, recommendando a alma de tua mãe, ensinado por uma senhora que te acompanhava; perguntei quem eras e vim a saber seres meu filho, salvo milagrosamente dos escombros ; o resto tu já o sabes. . . Como acabas de ouvir, meu filho, soffri muito devido ao meu sentimento pátriotico, concluiu pae João, enxugando as lagrimas que lhe corriam desordenadas pelas faces. Ivan osculou-o, e, levando a mão esquerda ao peito, estendeu a outra, dizendo, com orgulho: í*wiw*«,««i*«w"!"íb1 ««twuih^j,,^^ — Juro, meu pae, que saberei honrar 0 Parto! nome que me destes! JS, lá, sob0 ribombar dos canhões e no meio da peleja atroz, saberei succederlhe. Entrego-lhea minha Elza. Adeus, meu pae ! E pegando do chapco, sahiu a correr pela porta afora sem notar que o pobre velho com a voz e^! bargada pelos soluços, mais uma vez lhe estirava os braços, solicitando-lhe mais um apertado abraço, um ultimo adeus... Dois dias depois, apoiado numa becgala, pae João, no meio dos curiosos, assistia ao desfile dos batalhões de voluntários, procurando em todas as esquadras o vulto qm rido do filho, mas em vão, pois Ivao partira no dia anterior. Durante três annos recebera noticias delle, as quaes sorvia com satisfação, correndo a mostral-as pelo engenho todo. Depois cessaram, sendo debàlde as no ticias que procurava por todos os meios. E assim, decorreram mais dois annos. Caüçadp, desanimado, pae João já não era o mesmo: cadaverico, carpindo uma paralysia que lhe ameaçava todo o corpo, guardava o leito desde ha muito, amparado pelos cuidados infatigaveis de Elza, que d não deixava um só instante. Uma noite, pela madrugada, Elza dortnitava, sentada numa cadeira, á cabeceira do leito de pae João, emquanto este círcumvaga vi, com os olhos embaçados pela febre que o amofin?.va,o ambiente illuminadopela lu2 tênue duma lamparina, quando viu formar-se deante de si um vulto e curvar-se, dizendo-lhe alguma cousa ao ouvido e desap parecendo, depois de abençoalo. Jesus, meu bom Jesus... O que é, pae João? Perguntou Elza,] acordando sobresaítaáa. Jesus, minha filha, Jesus, que esteve aqui, difcendo-me que meu filho vive, e que ainda hei de vel-o, Socegue, pae João, disse ella. com teraura, dando-lhe uma dose de remédio e voltando a installar-se na mesma cadeira. Na Capital, batalhões e batalhões chega vam cobertos de loiros, durante o dia ea noite, pois terminara a guerra. No dia seguinte „ os pássaros, ti um cot delirante, festejavam a aurora, que vimi rompendo majestosa. Eízá passando 3 costa» das mãos pelos olhos levantou bocejamio, indo abrir a porta a alguc que batia, Quem é, que a estas horas vem bate» esta casa, onde só existe o soffrimento. .j. Ainda reside aqui João Maltefc? í j' guntou unia vox cordial. —- Meu Deus!. . . Será elle? ! • •.• * ¦,< .t.«iaKis.-t>'«iJwtaaw»*Ma«T..»' «a»»JSBinffl«W!»*«art a4re»oir,a8tih»u!u**i»wt!u««*»B4wiiKufc^^ )*«..-»«"»'""5's.ri»**»'**»»'" E num impeto, Elza correu os ferrolhos da porta, abrindo-a rapidamente. Fardado de primeiro-tenente, ostentando diversas condecorações, Ivan entrou, amparando Elza, que ao velo desmaiara. — Meu filho, meu filho, — gritava, lá no canto, sobre uma cama, pae João, numa alegria excessiva, — és tu, meu filho?... Bem me disse meu bom Jesus que voltavas, e apalpando-o numa extrema caricia, exclamou: — Agora, sim, morro satisfeito, porque te vejo, meu filho, cheio de gloria e de amor e este torrão querido salvo da ambição dos inimigos. . . Depressa, depressa, Ivan, dá-me aquella bandeirinha auri-verde, pediu pae João, apontaiido-a. Mal teve tempo para beijal-a e unir as mãos de Ivan ás de Elza, pois a sua alma voou ás regiões mysteriosas do além, deixando o seu corpo inanimado, eru cujas feições a morte eternisou um riso que lhe brincou pelos lábios na hora extrema. Eram oito horas, e ainda, ajoelhados, cora as mãos postas e as cabeças pendidas sobre o peito, os dois jovens, entre soluços, oravam, recotnmendando a alma grande daquelle ente querido ao Deus Gmnipote.nte. Desse dia em diante, quem passasse em frente ao pequeno cemitério do engenho, havia de ver, sobre uma porção de terra elevada, uma cruz, sempre com flores novas, e um bonito cão, bastante velho, chorando com o granir que lhe offertou a Natureza para também mostrar a sua dôr. — FIM ~~ As nossas collaboradoras f-W ¦_¦-,- w.•-¦.-. » - {:.^h< 8 SM v:^»átó@|} ¦ í*ü £: iHHHÉÍRSJ V-í:--- W^i^^XWÍ M li P II 'WasfaÊIÊ^mr ¦¦* ¦ JtU&AAJi 0À» ÜOÇAtí ? iFln.anta.sia. & A Antenor Corrêa. Duas horas da madrugada e eu pensando ainda em ti. O somno me foge, açoitado pela saudade que não me deixa, a saudade de ti, minha boa noiva, que o destino ingrato afastou para tão longe de meus olhosí... Na brisa que balouça os virentes ramos dos olmeiros floridos, no lugubre gemido das ondas inquietas do verde oceano, no rumor de uma cachoeira que do alto da rocha se precipita; em tudo emfim, ouço murmurar o teu doce nome. Em tudo ouço as juras de amor sincero que trocamos em um dia de extrema felicidade, cuja única testemunha era a Lua, que no seu eterno passeio aéreo banhava com seus raios de prata a tua face branca. Oh! como tu és boa, mas como eu sou infeliz! Hoje para mim tudo mudou-se: a própria natureza, outrTora sempre em festa, está transformada, pela tua auzencia; o sol perdeu seu brilho e o dia é escuro e tristissimo... o regato que deslísa mansamente junto de meu quarto está seccando, e não mais empresta ao ambiente que o rodeia os doloridos sons do seu violino encantado. ,. Que tristeza em tudo pela tua cruel separação 1 Insomne abro a janella, nem uma estrella brilha no firmamento. Chove a cântaros, parecendo casarem-se as lagrimas da noite com as lagrimas de meus olhos. Vê, Djrcia minha, como também a natureza chora. .. Absorto, quedo me a olhar a immensídão deste vácuo infinito que, sublime aos nossos olhos quando estreitado; em noites tempestüosas — tristissimo como o som d'Ave Maria no alto da torre de uma capella antiga. Para matar as saudades que me puugem a alma deixaste-me o teu retrato, mas ah! são as saudades que me matam! . . . . Quando Nolo soprar constante, faze o, querida, mensageiro e manda-me lá do sul o conforto de uma esperança de outra noite de luar... Bangú. J. SIMPLES. ¦•'¦; * '"¦li ' • ¦¦: •¦¦; ,' ' . V '¦'-'¦'• ¦ i % " ffc ¦ ¦ ¦'-.y ;3 ¦ A& l/&&m k& A nossa apreciada collaboradora senhoria Nair de Oliveira Vianna, em 1899 e em 1921. "mmm Às horas são as vírgulas de nossa existência, as enfermidades os dois pontos, a felicidade uma interrogação e a morte ponto final. "'AX?i\ ¦:.':''¦ •**»#' A*mm**tmMmm Jp JOKJVAIj DA» -^' RIO^AS O AMOR A pedido de algumas amiguinhas gentis, tentarei deíeuvolver aqui o thema por ellas escolhido: o «atnor». Não terei, decerto, o brilho da phrase que tal assumpto reclama, e a minha penna paupérrima sentir-se-í tremula e vaciilante, traçando a medo os rabiscos que a minha fraca imãginação ditar. O amor! E' tão varia a interpretação dada a essa pequenina palavra, que nem sei o que deva dizer: Querem uns que seja a suprema felicidade sobre a terra, outros, o maior sofTriniento da alma. Uns amam uma vez, jurando não amar nunca mais quando se vêem trahidos; outros não acreditam que exista sobre um mundo tão corrompido um sentimento tão puro. E no entanto, o amor existe. E' bem verdade que nem todos o sabem sentir, que muitos corações são totalmente incapazes de comprehendel-o na sua verdadeira acepção. Trarei como prova, em primeiro logar, o amor maternal, essa cantclha divina que faz. da mulher simples e rústica a maior defensora daquillo que nem a mais rutila intelíigencia, nem o ouro mais brilhante conseguiram ainda proteger: a criança! Vede a como se debruça sobre o leito do filhinho enfermo, alanceada por atroz angustia, tentando os maiores esforços para arrancar ao corpinho frágil a dor que o martyrisa.. . Vêde-a vibrando de indignação, arrostando todos os perigos, esquecendo todas as conveniências para arrancal-o á mão impiedosa e bruta que o magoou... Vede a tremula e soluçante, implorando junto aos maiores, o perdão para a falta commettida pelo filho, já homem. Vêde-a ainda, pallida e desfeita, as lagrimas deslissando-lhe pelas faces, numa dor muda e terrível, ante o esquife do filho adorado, em quem depositara todas as suas esperanças, toda a sua felicidade, todo o seu amor! Notae a esposa simples e honesta; vêde«a como para poupar ao marido o desgosto de vel-a triste por não ter o luxo que vê nas outras, mostra-lhe, sorridente e feliz, o ultimo concerto que fez num de seus vestidos velhos» Olhae com que carinho ella pre~ para, na cosinha, o prato delicioso que o marido preferes feito com a metade da despcaa que gastaria uma creada. E se elle retardatario, demora-se mais do que o costume, com que ancias com que agonia ella -______. o espera, pensando em mil cousas tristes, parecendo»lhe a todo instante vel-o chegar doente ou morto; e que alegria ella sente ao vel-o chegar apressado e contar-lhe o motivo de sua demora!. . . Ha ainda o amor terno, sentimental, esse que se dedica a um ente que nos fez vibrar as cordas do coração, que nasce expontaneo, ardente, que não conhece barreiras, nem conveniências. Àh! esse é o único amor que poderia trazer ttíás consequencias se á sua intensidade não correspondesse o senso peculiar dos espíritos bem formados, que são os únicos capazes de sentir e vibrar a tão sublime sentimento. Adulterai-o seria crime; e em vez do soffrimento que sentem aquelles que não o cultivam puro, antes o profanam, sentimos a nossa alma enlevada, vamos buscar nas azas do sonho o prazer que jamais encontraríamos na vida. Voamos ao céo, estando na terra, porque o amor é luz, é belleza, é uma aureola de felicidades que nos envolve o espirito. O próprio affecto, a pureza do coração derramam sobre nós a ventura que nenhum bem material o faria. Quero ainda falar do amor que Jesus tanto nos ensinou, a Caridade. O verdadeiro amor encerra em si toda a caridade possível, e consiste em nos amarmos uns aos outros, prestando mutuamente todo o auxilio necessário. .. Esse sim, é o utiico amor que bem pouco tenho visto... Possue um terrível antagonista: o egoísmo. Pudéssemos nós desvencilhar desse feroz inimigo do progresso, desse bárbaro que nos faz retroceder ás eras da Inquisição e teríamos dado um passo agigantado na evolução dos Povos. Houvesse amor em todos os corações e não veríamos tantos pequeninos por ahi, abandonados, á mercê de si mesmo, entre» gues a todas as corrupções, percorrendo todas as escalas do vicio, até se tornareni criminosos, quando mão bemfazeja os de poderia encaminhar na vida, si em vez os repellirem, lhes dessem ao menos uma escola e algum trabalho. Houvesse o carinho que nos inspira o affecto para com aquelles que se acham collocados em rtive inferior a nós, e evitar-se-iam tantos dissabores, tantas pequeninas contrariedades, que se tornam ás vezes grandes males. Em vez de acirrados inimigos, teríamos amigos sinceros, firmados pela nossa boadade,. alimentados pela gratidão; e mesmo ' HBSi^ - tV--'¦ '^.^WS-tówiiá**'»!»*^^ wfSJHO> •*»*iÍ^W»&'W**áMtí:. não tosse, bastaria a doçura quando assim de uma boa acção para nos trazer a alegria intima, o prazer ao coração. Oh! nao sejamos egoístas ao ponto de aço*arnios um beneficio por termos recebido Não! Onde estará o meuma ingratidão. rito da acção, o amor, base da caridade, se em troca esperarmos uma recompensa? Ametno-nos, sim, araemo-nos com esse affecto puro, suave, que commove e consola! Façamos do amor o dogma que nos Transformemos o ha de conduzir na vida. ••¦-•.•.•_-....,.,. * JORNAL DAS MOCAS ' '; 5 ^¦wii WiiMiiigrip^, deserto árido da existência em fertií estrada, juncada de flores, e saltemos por sobre os espinhos — as paixões mesquinhas — para só colhermos as rosas do amor, cujas petaIas rescendentes de aroma, inebriam-nos a alma, fazendo-a ascender até Deus! Illuminemos o nosso espirito com ease clarão divino, e então sentir-nosemos grandes e felises, porque o amor ennobrece, o amor dignifica, o amor enaltecei ¦>•%';: Dora MENJARCO. •**-* vmS/SSSmt SSSSS3S1SS& 53 um . I. mm* >i i >—»»¦ mim** O Riso MÍSSIVA Tres vezes li tua cartinha amada, Para a resposta formular na mente. Embora não me seja destinada, Eu vou dizer-te o que meu peito sente: Quando a tardinha já fôr consumada, E a lua apparecer alvinitente No céo azul, de estrellas adornada, Recorda-te de mim ! De mim somente !... Si uma estrellinha, pequenina e baça Correr no céo, acompanhando a lua, Será minh/alma, que seguindo a tua, No céo, sorrindo e desusando, passa!... Que ella te faça conhecer a chamma Do amor ardente que ao meu peit© inflamma. Lins de. Vasconcellos ~- Rio. Petit ETOILE. Reflexões A7 Isaura. Não sabeis quão triste eu fico ao ver-vos contemplativa e enternecida... Dirse-á que a vossa tristeza impenetravel setransfunde em raios invisíveis do vosso ao meu coração... * A' Elina Carvalho de Azevedo (Pará). Nada mais arrebatador que o sorriso. Para as almas tristes é um clarão que se ergue nos horizontes de um túmulo. E* a traducção da alma cantante, feita por um symbolo doce e luminoso. Posto que silencioso e indefinivel, é entretanto, um verso todo feito de amor. O sorriso é uma irradiação de caricia. E' gracioso na creança, triste e sarcástico no sceptico, porque lhe descortina, ao longe, a realidade e a cruz. E' a doirada alma de um anjo bello, immenso e resplendente sol, beijando a face da terra ao levantar da aurora, vago sorriso da immensidade. Ao primeiro sorriso succedeu a primeira lagrima; esta é a historia amarga ào coração, a imagem do passado, aquelle é o doce semblante da alma. O sorriso nasce no berço e apaga-se duranfe a vida; a lagrima porém permanece e vive, ligando o berço ao túmulo. '¦¦>w ¦ v'í Mânoul RAPHAEL. Yita brevis nüfS^^s^UJU^Çíe' Oh ! Quanta delicia se espalha pelo mundo. delicia que só os pensadores, os poetas e os que se acham possuídos dessa extranha tristeza, sabem avaliar... Só nesse momento é que posso calcular quão deliciosos são os instantes que passo, osníeus olho£ firmes nos vossos, segundos apenas, mas segundos em que toda minha alma se acha naquelle olhar, todo o meu ser está contido nas minhas pupilas, sendo por ellas transfundido, recolhendo toda a delicia, toda a felicidade de vossa alma ! aim, porque naquelle olhar transfere-se o amor, em toda a sua sublimidade... THOSITOS. Sorri o dia. A luz alabastrina Da aurora, raia meiga e magestosa; 0 passaredo, prazenteiro, trina, Mirifica manhã, manhã formosa ! Em um jardim se ostenta, purpurina, Cheia de encantos^ sorridente rosa Dotada de belleza peregrina, Na sorte mais risonha e venturosa. Chega, porém, a noite triste e fria, E a flor, perdendo as pétalas amenas, Morre. Ephemera vida essa de um dia ! 0 nosso amor, mulher, foi breve assim: Nasceu, passado pouco tempo apenas Pereceu como a rosa do jardim! Bom Suecesso — Minas. EuRico oa TRINDADE. & ¦ u jip,wL.ijip-«|i»p,p>wr»ir~i i.n ir V T-r i—iirr*—tt---*-hm it-h1 n mmmãtm ftWEBMWWWWBCTtpBWI^ 8 wssKrtMBHtwmmaWp-w-^^ IHXnWUWlVliatl «:". I ?¦ ¦:¦: j# doce Çeny Regulamento V. Nova Mau coração, preso pela corrente 4#o_Os «Postaes Rápidos» meigo desde attractiva do teu olharsinho um, cada 2$000 pagam ainda sente a chaga esmagador e li cinco que não excedam de aberta pelo teu indifferentismo. letras. 135 nhas, ou sejam A. Silva. (385) 2.o — Os postaes que tive- jfio Pyrilampo rem mais de 435 letras, pacomo o amor nos illude! TuOh! le 27 gam por grupo de do sentimos quando amamos, ale o é: isto pos- griase dores.V. Feliz de quem atrás mais 1$000, tal que tiver 135 letras pagará bandona as illusôes !•- Bello Ilori2$000, tendo de 136 a 162, pa~ zonte. asRainha nos Fados. (385-A) gará3$, de 163 a!897 4$ e sim por diante. Saudade! flor que serve de or3.0 —Na contagem não serão namènto ao túmulo de um coração tomadas em conta a dedicatória ausente. (Shirley Mason), Olga Oliveira. (366) e a assignaíura. jtfo 7.° sargento Çurnercindo Assim como o bom Deus enviou jUfeu inolvidavel noivo um anjo a Maria para fazer a sua Salve ! 16 Fevereiro ! annunciação; assim também desejaO meu coração, jubiioso, vem ria que elle te mandasse um anjo Saudar-te pela data de hoje, e para te dizer quanto te amo. EspeCom sinceridade roga A Deus para que os tens anhelos, ro resposta.—Aurora. (387) |breve se Salve l 12- 2 - 922 e Realizem para ttia felicidade Colhe mais uma ílor no jardim |da tua. de sua preciosa existência a virLeonidia. (396) tuosa senhorita Garmen Dias. Por este motivo envio á gentil meiga e gentil anniversariante os meus sinceros senhorita Jctcy votos de felicidadas. Curityba Onofre Chagas. (391) Confiando no teu coração e meijft9 bondosa Zir\a directo objectivo cujo olhares, gos E. do Rio sou eu, espero ser bem correspon¦— iNo «guicheU, ha tempos me dísCurityba. dido no mau affecto. - Fal... (398) seste: «cousa muito offerecida não presta». Isso impressíonou-me de" verás. Hoje vejo que tens razão e JAartyr9* Jl9 minr)a amorosa Meu amor, peço-te pela nossa fe- acceito teu conselho. Aos ingratos licidade que não te excedas nos foi- — o desprezo! Procuremos nova rota.—Petropolis-E. do Rio. guedos carnavalescos, pois o teu UEfiENERADO. (395) estado de saúde não permitte. E... também te imploro que não esqueças J9' Haydé £ do amor sincero do teu fiel. (Jürnor-Pnonista) VagALUME. (397) Surprezo aidda, felicito-me e feliJP £sphynge cito-vos, visto que sois dos melhoEu, no mundo, só tenho um affe res especimens de hypocrisia que cto, e só defendo a ignorância. hei defrontado, Tenente mystbrioso. (884) C. 6160. No mundo espiritual mmmmaummtommKmmmmtaam • i ¦¦¦MpWwwMMpMpwwMMpatpKaMpBapiJp^^ A* Flavia Jardim, «?m continuação ao am bello trabalho « M Clastro ». ... © a alma branca da formosa irmã Isaura, iria encontrar-se com a de seu noivo no céo? Sim. Os seus espíritos purificados pelos sofrimentos, num consórcio divino, presos pe* \ jfto Sportrqan (tf. Jtí. J>,j Faltam-me expressões para agradecer-te de todo o coração os nostaes que me enviaste. Nas horas dos teus indifíerentismos elles são o unico consolo para o meu coração. Alilad Imsare. (888) yy minha ex-noiva Crês na existência de Deus? pois deves crer também no men intrinseco amor. Difficuldades ? Não importa! Coragem e venceremos. 2.a Circumscripção de Kecrutamento Nictheroy.—Elvseu. (389) Jracema Ladeira de João Homem Bonita e singela ílor. Que mais esperas ? Aceorda-me, desperta-me, dá-me vida e força, para resistir á embriaguez do teu perfume-amor. Flor da Urze (Sargento). (390) Amar, e partir para longínquas plagas, mas sem esperança... é singrar o negro mar daincerteiae ancorar no porto da descrença. — P de Frontin-E. do Rio. Thomaz Quintanilha. (392) J? urrja joven Entre os maiores sentimentos que se oceultam em meu coração, existe, sem duvida alguma essa tua indifferença para com este coração que te ama sinceramente. Antônio Roque Filho, (393) Jl unj joven Porque faz soffrer assim o meu coração? Por acaso, será elle merecedor desse degredo? Creio que não! Neste coração ainda existe amor sincero!... Um coração desmtoso. (394) Jft' francisca Assim como um simples phosphoro pode incendiar uma cidade, assim também um simples olhar de mulher pode incendiar um coração. ÀTHAYDE. (400) los laços indissolúveis do amor, irão render homenagem ao Pae Misericordioso, por tel-os unidos num outro mundo. Na vida espiritual? a junto dos archanjos do Senhor, encontrarão verdadeira felicidade, gosando os eflnvio* na puríssimos dessa affeição profunda, que § terra já havia sido abençoado pelo OiirniP0" tente. Coração NEGRO. Mi <;.."•" ¦¦*..' ..-»-».fc.»-. &**% ¦^^giaHêáSsi "»'; ........ « , i. * "** "*Sj;» 'x. ii xi- «*n-.«.i.w..™iml a^g.»Bl«l)wx'—wr* mnx***Mmi*»a-a»t*i.«tmr> MWsá®i^S Helena, a i nfeliz É A Dr. Gama Lobo e a «Dama Vingativa». A' beira de uma estrada solitária vê-se um sumptuoso palacete circundado por bellas roseiras, cujo jardim florido é o paraiso das borboletas, é o recreio das andorinhas. E' o enlevo dos viajantes, que passam para os senões, o encanto das ereancas e o consolo dos pobres velhos em cujos corações já não existem esperanças. . . E' naqueile bello palacete que reside uma joven encantadora, cujos cabelíos são côr de ouro e os olhos côr de esperança. E* a Uma tarde de verão, veninfelifc Helena. do-a tão triste, debruçada no peitoril de uma jatiella, perguntei-lhe : Por que estás tão triste assim no meio de tantas ílôrcs? Ella, deixando rolar dos seus bellos olhos duas brilhantes lagrimas, respondeu-me : Se tu soubesses, querido amigo, o quanto vivo triste, talvez te condoesses de minhas magoas. Mas já sei que tens um bom coração e por isso vou coutar-te a razão porque vivo triste: «Três annos são passados que eu era feliz, vivia como os anjos no céo. Tinha os carinhos paternaes e os doces beijos de mãe. Um dia a desgraça bateu á porta de meus pães ; elle arruinado, matou-se ; minha mãe, desgostosa com a morte de meu pae, morreu dias depois, deixando-me só neste mundo que para mim tem sido um abysmo de lagrimas e dores. E fiquei no mundo sem ter um amparo. Só Deus olhava por mim. Passados alguns dias encontrei um velho duque que muito tne estimava; contei-lhe toda a minha desventura e elle condoendo^se de mim, trouxe-tne para este castello, que é hoje o cas« tello de minhas illusões! Mas a infelicidade que me persegue, roubou a vida de meu bom protector, apunhalaudo minh'aTma profundamente. Uma tarde vindo eu ao jardim apanhar Ui&as flores, vi um joven de olhos passar llegros, que captivou a jminfc'alma; desde momento meu peito conheceu o amor. ^se as manhãs elle pasmava por aqui e Jodas dava-me um ramo de lindas violetas, às quaes conservo corno recordação de amor. Assim se passaram muitos dias. Eu ptnsaudo que o arnor fosse um sentimento A XÀL DAS MOCAS #•• 'TWSMW V«i*S #4^% eterno, sentia-me apaixonada pelo joven de olhos negros. . . Meu coração não descançava de palpitar < por elle e numa certa manhã vim esperal-o, radiante de alegria, cheia de felicidade.. .' mas as horas foram-se passando e até hoje eu espero a volta daquelle ingrato. Chorei pelo meu amor perdido e ninguém ouviu os meus soluços.., Nesta mesma semana fui visitada por uma amiguinha, que me veio participar o seu próximo casameíito. Ella falou*me muito do futuro esposo, da felicidade que a esperava. Eu estava tão magoada que não prestei . muita attenção ás palavras de minha amiguinha e ella retirou-se deixando-me immergida em profunda tristeza. Dias depois fui retribuir a visita e qual não foi a minha decepção ao encontrar em casa de minha amiguinha o joven que eu adorava, Era o seu noivo. Pouco me demorei, e de volta para casa vim com o coração dilacerado pela dor. o Dias são passados, e aquelles dois entes queridos uniram para sempre os corações, emquanto eu choro a minha triste sorte. Hoje vivo neste palacete entre as flores, porém, meu coração vive entre túmulos; agora espero somente que o misericordioso Deus se compadeça de mim; faça o meu pobre corpo repousar na triste sepultura, onde eu serei feliz!» E ahi tens a minha triste historia, o motivo porque vivo triste, entre as flores do castello de minhas illusões.. . Pbaei, WHITE. O TSTE T O mfmmmm^mmtSMBmWMnWBW ©áL i& Foram-se tantos annos decorrendo depois que me deixaste ausente e triste, que nem me lembro mais de que partiste e vou vivendo na íllusãq, vivendo... Tenho toda a impressão de le estar vendo íío pé de mim, amor, nljava em riste, como naqueile dia em que surgiste para deixar meu coração batendo.. . 0 artista pôde ser feliz, mas ha de, Sentindo a ausência da mulher querida, beber a inspiração numa saudade. Assim, longe de ti, saudoso e incerto, en te amo agora mais, ó minha vida. mais, muito mais que se estivesses perto... Rio. J. Amanoo da SILVA. ii ÍÍ(?V.'X ''/'•-i-C&f^W ¦;•.¦•'., ;.¦''. ' ' 'l'' ,*- '/,.'' 'V £* ' ' '¦'.. -ViU ? ÍOKNAli DÂB MOCAS ? (» 0 amor e a vida Jmagsns que passam mmmmmmimmmmimÊimtammmmÊmmmímmmnÊKnmÊtiwmmmummmammiiumuum Ao inexquecjvel amigo Manoel Ferreira Pinto. A noite descia lenta, languida, melaacoücamente, a velar todas as coisas. A brisa perpassava embalada num leve sussurro de dolentes melodias. De dentro do barracão, onde o movimento arrefecera, vinham sons de vozes e risos de alguns trabalhadores pairando. A' margem do rio uma canoa ondulava de um lado para outro, devagar, ao sabor do remanso, esticando de vez em vez a corda que a prendia ao caule de ramalhuda gameleira. Sobre as águas crescidas em razão das ultimas chuvas, boiavam a modo de ilhas minúsculas, moitas de mcjrures que a enchente arrastara da margem. Do lado opposto uma garça passeiava, de azas ruflando vagarosas, rio acima. Nas arvores em torno vibravam notas estridulas de cigarras, cantando as esponsalias do inverno e da procreadora natureza. E eu, abstracto, a vista a acompanhar as sinuosidades do estirão que se esvaecia distante em tons escuros de bruma, continuava scismando, nostálgico, de todo alheio á natureza, o pensamento muito longe... ...Talvez transformado em borboleta, a receber um banho de luz, dentre a folhagem verde de um jasmineiro em flor, ondeando ás brisas do meu saudoso Pará. Emano RAPHAEL. GRANDE COEI! BELLEZA Qual a Senhora ou Senhorita mais formosa desta Capital ? Os coupons devem vir em enveloppe fechado, po~ dendo, num só enveloppe, »sjp <©&via»&©8 tanto» eonpong, (para uma só pessoa) *&n&jiit®gi emtenderem &e maiiâar os respectivos votantes, trasando o seguinte sobsenptfo: «Jornal das Moças»—CQmjcnrm âe — Bailem Rua do Senado, 28 — Rio. S Concurso de Belleza df.S "Jornal das Mocas" 8 Qna! a Seahora ou tato.!» mais formae § úmm Capitei § § Nome: I LêmMade: _._ .„, g I Ao r... •¦ Vi o poeta loucamente sonhador que despetalava rosas lindas e estonteantes de viço, aos pés da visão encantada de Orpheu. Vi-o correr atráz do brilho seduetor das estrellas luminosas, mãos estendidas , , , grandes olhos risonhos e humidos... Vi-o beijar pequeninas boceas verme» lhas e virgens, rindo pela concessão in. vejada, chorando pelo prazer obtido! Vi-o com a penna niagica, modelar; com a imaginação ardentemente auciosa, a idealízar, e com a espiritualidade divina dos cantores silenciosos crear nas combinações doces dos mais bellos poemas, visões puras e. vultos leves de mulheres lindas 1 Amou ?... Viveu ?... Não vi nas mãos tremulas do platônico amoroso o arredondado deixado por umas mãosinhas brancas... o perfume cândido das caricias mornas e amorosas... No entanto elle modelou e acariciou liadas ereanças despontando para a mocidade, muito brancas e esquivas... Não vi nos olhos claros do sonhador, nadando em ternura, gemendo e delirando n'uma apotheose de luz o amor embriagante e sublime... E também elle viu olhos supplices immensamentc azues, fixos noseus, cabellos perfumados acariciando seu rosto, e boceas tentadoras entreabertas n'um riso terno, tão juntas da sua que bastaria um movimento insignificante para vel-as escravisadas, vencidas e tontas na luz ardente e maravilhosa dum beijo... Não vi que o poeta pendesse a cabeça altiva preso a uma visão clara, acorrentado a uma vontade gentil de mulher... e sei de muitas que machucaram soluçantes ilhisões bordadas de ventura» e arrojaram, desesperançadas, orgulhos e sentimentos para nunca mais os recuperarem... Amou?... Viveu? Não sei que amasse, mas sei que viveu porque se fez amar. — O amor é a vida?.,. Aly DEY. Se os Romanos tivessem aprendido o latim, como nós, não lhes teria restado tempo para conquistar o mundo. EENRI W*%> AVISO Sé publicaremos os *Bilhetei « Iin~ Postaes» que vierem no mm M e nas condições no mesmo indicadas, Impresso ente $u© f%e em outro logai? umt* Os * Bilhetes Postaes» que não vierem nas condições acima, se* rão inutilüados, sem excepção. A DIBECÇÃO. . Ao Tenente Mysterioso Si a mulher é o ente maisimperfeito que existe, porque é que o Sr. nm ser superior, perde seu tempo em dedicar-lhe postaes absurdos e versos de pé quebrados ? Lovita. 4o Huridan (?) Lagrima ! alvissima como a corola do lotus, eu a sinto scisraar e tremer sob os meus cilios, no exter mini o de um mal que rrie definha, «o craciante torpor de reconditas dores !... Wanüza. 4o Alberto Teixeira 0 teu amor para mim tem mais encanto que as flores alvas e cheirosas; e eu te amo e este amor é mais puro que o sorriso de uma creança.--Flor. à algum próximo Üisendo que te amo,cumpro um dever, porque, amando te tenho o u nicocansolo que poderei depositar n'alma.—Porto das Caixas- Estado do Rio —Frederico de Campos. Ac hexquecivel Juih Catvaihe No solidão d'estas longínquas pantgens a única cousa que recordo com saudades são as noites felizes qne passei junto a ti, na Praça 7 de «arco. Lembras-te, ingrato?~São Sebastião da Estreíla-Minas. Fox-Frot. A* R. Guilte Übá A estreita é a unii:a esperança que guia o esquecido na tenebrosa estrada da existência. Para d Well. Dalila C. Valença Se correspondes com sinceridade> brevemente serás carioca. Fitei uo. A' Horeninha Um dia uma força poderosa, fez vibrar em mim uma sagração do amor. 0. Mello. A tft querido Fernando E's tu, qaerido, a imagem sedoelora que appareee sempre nos meus sonhos, dando me coragem e resignação para supportar as torturas da vida, — Eduarda Pinheiro (Adraude). A9 Pearl Whtte Amo-te, mas não Frieiras, D^rlfiros, Eczemas. Aphtas, Enmposso dizer-te, pigens, Talhos, Ferimentos, Contusões, Qu ei porque receio que maduras do Sol ou de Fogo, Espinhas, Gránão acceites o vos, Rugas, Signaes de" Bexigas, Pannos, meu amor; tiraManchas de Gravidez, Sarnas, Brotoejas, me desta illusão, Comichões, Queda dos Cabellos, Caspa, sim ? — Ernesto Tavares da CosSuores fétidos, Mordeduras de Inseclos, etc. ta. DEIAPPABEGEM EM POUCOS M" Spleeu DIAS USANDO O Coccus Deparando no n.° 333 d'esta revista, na Secçâo de Bilhetes Póstais, um bilhete da senhorita em que Remédio Infallivel solicitava amor, venho, sem mes0 maior defensor da PELLE. Não é CREME mo conhecel-a, nem POMADA, é um liquido «Perfumado, offerecerlbe o Antiseptiço eCicatrizanfe.O seu uso permameu. Respondanente para lavar o ROSTO, para os banhos me por este jordas GREANÇAS,..parao uso da BARBA, conna!, se será ao serva a PELLE sempre fresca e avelludada. ceito.—Estuda nte Alsaciano. Encontra-se á venda nasprincipaes Pharmacias » Drogarias do Brasil. Deposito : Rua GeA9 minha Lydia — DE RIO JANEIRO. neral Câmara n. 325 Eu te amo louPreço de um vidro, 4$000 camentel-EucLYdes F. da Graça, A's colhboradcras do J» Nunes Sapé "Jornd das Moças'9 O leu coração é pérola de valor; feliz será áquella que o possuir. Fiquem sabendo que o amor vem ce todos os obstáculos. — G. S. A. Odette Campos. FERIDA MMMMIWIliafflWlWM^ FIRMES E DESENVOLVIDOS Só com El ^ <£ <f *% OiHtC^^0 ^outor o Uso da i O*Ülo ilIJbbd G. Ricabal O único Producto existente no Mundo inteiro, que dá á Mulíier a &&TjJLJBZJL. IDOS SEIOS íaaendo CRESCER, FORTIFICANDO £ AFORMOSEANDO, produzindo rapidaniente o' ENDURECIMENTO E FIRMEZA. Kncontra-ge á venda nas principaea Pharmacias, Drogarias e Perfumaria» do Brasil. 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I CHE*OOU MELHOR DO QUE 0 LEITE TEM °A SOBRE ESTE A 6J5ÂNDE VANTAGEM INALTERABILIDÂDE E GARANTIDA 1 '-*SENHORA Experimente esta receita : Geleia dèleitJí— y4 de litro de água* 2 talheres grandes de leite condensado Moça, 15 grs. de gelatina; 15 grs de assucar; de limão ou essência cascas de baunilha para aromatizar. a selatina de molho em água durante ^Õerle tempo, algum c. 1 Ao jeven João Dimascenc Angra do Reis Escuta, caro àitiigu.uho, porque razão oceultas o teu amor com a 0... ? Acaso pretendes amar a outra. -Uma amiguinha. A* meiga Zínda Triumpho 0 silencio martyrisa me; já não o supporto. Amo-te! Dê me unia esperança. Sim ? So' Ares (F. Soares da Silva. Âo M. Pio Moraes S. Gonçalo De tarde, ao por do sol, beijo submissa a r«xa saudade que im dsixaste.— Quem te ama. Alice depois discorrida Será verdadeiro este teu amor coJ, loca^e em um prato redondo;. fáz-sè esta c^inhar sem limites? Se é, diz o teu verq leite dissolvido na água e junta-se a cela ti "trment??or°8°" <&£ dadeiro nome. £ sc. cieV^l° mexe-se bem a mistura até aüe ferira-" esfVítSapato sem meia. molhada que scré coüoeada em loca? Jormaou sobre frio A* Palmyra Ferrari gelo. Serve-se frio. g vSei que foste desprezada peioH, Espero que agora correspondas ao R e m e 11 e mos, a ente que ha muito te desejava amar. quem o solicitar, u m interessante — Campo Grande livrinho.conteíl^o. Um admirador. uma esco 1 h i d a ri'• /íl ~.a confeccionar dehcUw» d«£"Sfi£&£t Âo estudante Camillo sorvetes. (que usa mudar o nome) COMPANHIA STLE Depois que feriste meu coração CAIXA POSTAI 760 - mo para toda eternidade, é que pudea certificar-me de que te amo, pois dor que sinto é o que faz não me esquecer de ti um só instante, nesponde-me. — Incrédula . A* ti, Waldemar Fretz âuteur Para a senhorita L. M. P. Só tu, com a meiguice de teus oAinda que me não ames, amo~íe e 0 dia mais feliz para um coração lhos conseguiste fazer-mecompreamar-te ei sempre, mesmo que a que ama sinceramente, é, sem dumorte me arrebate deste mundo. vida, aquelle em que tem a certeza hender esta palavra tão doce i que iracema A. Silva. meu coração ignorava: Amor de ser correspondido.—Nieteroy. ÍMAGE. Glads da Rocha. A, Espada-Capa A' ipexquecivel Alzira Era esse o amor eterno, que a Sebastião Campes Ingrata! queres massacrar com senhorita dizia dedicar-me? Só tu me dás esperanças na vida, as tuas ingratidões um coração que Um esquecido, IZOLINA PEREIRA: te ama?-Importuno. ,«»>¦> —L. * 4c Tenente Mystericse em apreAmigo, folguei muito «•iro teu adelicioso» soneto, dmGrei^qae rido á joven Daquéza. Lra deixarás de vez este oflieio; intelhgencia rim conselho: a tua e abaixa não dá para isso ; desiste ! a crista, emquanto é tempo Que decepeão para a pobre moça! Arre ! Já é ter coragem. Íí Henrique Marcondes 0 amor nasce num olhar, vive nom sorriso, e morre na iliusão. Tua noiva—Izabbl Ferraz. JORNAL DAS MOCAS *• Â9 senhor Ha <?? Amo-te muito, mas não sou correspondido.-—Vargem Alegre-E. do Rio.—Sognímod. Se eu fosse máu, fingido e hypocrita, talvez me estimassem mais. Ildefonso. Godefredo Cardoso O seu postal, os seus dizeres, nSo me deveriam merecer attenção. Mas; encarando-o por outro prisma, scientifico-lbe que vou leval-o ao conhecimento de,., quem de direito. timaiMiWMWW*w Tinta? só Sardinhai ¦ ai ¦«¦w».wiM.»i^Mwrmw»»«»TtTTrmi-»->iwwiiwiwwM» iwiiMi.ii.il ii i i«mwi i A mais bella e a mais econômica. Â9 ti, Eduardo Lopes Lagrima! único lenitivo para um coração que soffre ao ver-se desprezado.—Iracema. Ao Euctydes Cesta Ai d'aquella que se deixar iliudir pela tua fingida amizade.—Jüca. A9 El vir a Saudade: de tarde quando se appróxima a hora em que nos costumamos encontrar, sinto em minha alma um êxtase que me faz soffrer; é o pungir da saudade que me diI. lacera o coração.—S. Martinar. A* boa Heroipa da Cs ser na 0 que é feito de ti? Tenho sabido noticias tuas, porém não sei para onde te escrever. Espero que me fales pelo telephone, sim? Adeus! Não te esqueças da amiguinha — Incógnita Loira. i tem Ü5 A. Fv JLJ Manchas, Faunos, Ruga». Espinhas e outras Moléstias que enfeiam a CUTIS dôsapparecem com o uso constanto do IOD O Remédio mais antigo e mais usado para o tratamento da PJELI/E - R. General Gamara n. °225 DEPOSITO: ^~RI0 DE JANEIRO = SABONETE DORLY O MELHOR DE TODOS BENEFICIA A CUTIS E CONSERVA A FORMOSURA DAS CREANÇAS Transmitte ao «orpo um perfume delicadíssimo, embranquece e dá á pelle a maciez do velludo. A' VENDA EM TODO 0 BRASIL Formula da A. P. Chemists Co. New York, U. S. A. 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Quanto á ingratidão do Hercilio affirmo-lhe que é justa, por conseguinte chore, que a lagrima tem a virtude de consolar.—Helyettb, 4o Tenente Mysterioso Se a mulher é o enie mais imperfeito que existe, o que serás tu, creatarahypocrita,s e és desceden te delia ? — Campo Grande. — Um Defensor das Mulheres. â* senhorita D. D. Lembras-te do dia 10-4—921? Jamais poderei esquecer-me, dia e horas que falamos, pela vez primeira.---Homem da Noite. I' Washington Carvalho de Azevedo Salve! 30-11—921. Hoje, que desfolhas mais uma pe~ tala de iua mocidade ardente, venho por intermédio do querido Jor~ nal das Moças, felicitar-te pelo teu anniversario natalieio epedir a Deus que esta feliz data se prolongue por muitos annos ! Helena Santos. 4V senhorita D» D. Não quero que sejas martyrisada por minha causa; bem sei que teus pães não querem que fales com este que te ama,-----Homem da Noite. Esperança 1 Dote celeste que Deus deixou sobre a terra para aliivio dos corações que amam é nunca são correspondidos.—Santa Cruz. HlNHÉLINHA. WWWWt 0 Remédio do Doutor Reyngaie, notável Medico e Scientista Inglez, para o tratamento rápido e radical da Asthma, Dyspnéas, lnfluenza, üeflaxos, Bronchites, Catharrhaes, Coqueluche, Tosses rebeldes, Cansaco, Suffocações, é um Medicamento de valor, composto exelusívamente de vegetaes, nao é xarope, nao contém ioduretos, nem morpbina e outras substancias nocivas á saúde das Asthmaticos. «Vide os attestados e prospòctos que acompanham cada. frasco». Encontram-se á venda nas Piincipaes Pharmacías e Drogarias do Brazil. DEPOSITO - Rua General Camara N. 225. FUO DE JANEIRO *. M. 5» Souza ' Meu amigo, eu nunca amei, nem pretendo amar.—Grace. Ao Victor C. Foste bem cruel e ingrato, mas não te quero mal. O teu louco ciume lez entre nós uma barreira intransponivel, que só nosso immenso amor conseguira demover. Stella S. (olhos Negros). Nina Jardim No negror veliulineo de teos olhos reside a fascinação que me prende á lua deliciosa e ultra chie pessòiriha.—Três Lagoas. ÍIaki (Nelson Silva). â Ella . Se amar é crime, por ma causa eu sou criminoso — J. de Fora. K Mello. 4' Iracema Iracema, tu és a flor que mais ia no jardim do meu ideal. Kropotkinb. Para minha amiguinba A. Leàc Existem no coração da mulher os mais puros affectos. Mãe, esposa. filha, ou irmã, ella distilla no coração do homem o hydrome da relicidade!—Gentilhomem. A' menina do laço verde Desde aquelle dia, tão feliz, em ver, 10que tive a felicidade de te o su* go no meu coração germinou cero amor que te dedico. DO MA«SlGNALEIROj TIMONEIRO Cl;! >¦* m ,':;j m ^hmímHÊ&\aíimbm4mié*k \nbm*iiUHiohn*ÍÊmmS))a $> ^ $J| ,^mm ««i<n*«*/«^»«,:»,wv*^,'l « jfonwAj^ í)ab aioçA» 'w .-(|"WtW**i,-,wli •vi ¦¦'¦ Antigo palácio do Conselheiro GGSO Cândido de Oliveira y •..••' 29, Rua Aristides Lobo, 229 - Teiephone Vil ia 1843 INTEKMATO, SEMI-1NTESSM ATO e EXTERNATO Estabelecimento para a compleia educação de creanças de boas familias. Cursos primário, secundário e commercial. Instrucçao scientiíica, lingüista, artística e social. Religião, Gymnastica e trabalhos de agulha muito variados, flores, piano, solfejo, theoria, etc. CURSO ESPECIALME1NTE PARA MENINAS. Acceitam-se alumnos de ambos os sexos. Ma cursos especiaes para exames de admissão á Escola Normal, Collegio Militar, Escola de Guerra e parcellados do Collegio Pedro II, etc. y; y ' • ¦ . ; ¦:¦ ¦ ráí ¦ < : .' f#fí •''a ¦m —* Convido aos Exmos. Srs. Paes que procuram para seus filhos uma educação soli da e comprehensiva, a visitarem esse estabelecimento de ensino, afim de colherem todas3 as informa ç/Ges desejadas e de se certificarem das vantagens do systerna educacional. AS MATRÍCULAS continuam ABERTAS A IMrectora — Mlle. Maria Garloia Raggio. A9 amiguinha Jújú Venho por meio desta apresentar rceus sentidos pezames pela morte de sua saudosa mãe : Soudes. — Prisioneira. A' Eurydice Jabôr Sant'Anna Lembro-me, saudosa, dos dias ue passamos juntas em Friburgo. ] aquelles passeios ao Suspiro?... Acaso poderemos estar lá outra vexV...—Rio Bonito-E. do Rio. Oadiha Ghèhab. A9 Maria da Penha Gntmgrâes Exlracções publicas sob a fiscalização do Governo Dessa phase da Federal, ás 2 1/2 horas, e aos sabbados ás minha vida, que 3 horas na rua V. de Itaborahy, 45 passou tão célere, guardo indelével lembrança e ás SABBADO, 21 DE FEVEREIRO vezes quando revolvo as cinzas (ás 3 horas da tarde) da grande queimada que se de3oo — e-i> senvolvem no coração,acho, vivas ainda, ainda indesceu!e as bra~ For 4$000 em quintos zas de uma granOs bilhetes para essa loteria acham-se á venda de paixão. a* sede da Companhia, á rua 1° de Março, 88. Gustavo Serene. £ senhorita Barcnto Juparanã 0 quanto sinto não possuir teu coração, para ouvir de teus lábios a palavra: amo-te. —K. K. ra K. Âo joven Manoel Bastos Angra dos Reis Quizera ser uma nympha para revelar-te qual o teu verdadeiro a mor; entretanto viverias enganado. E. da Verdade, I Oompamila deLoterlasHaclonaBS 6o Bresl! Ao Tenente Mysterieso Serás algum desprotegido da sorte ? E' melhor que cumpras os teus deveres e nào te manifestes «oi« pretenções ridículas. Rei\ Butterfly, A* Guiomar Schímid Machado Como é bello ser amado Pelo ente que é nosso amor, Vivendo sempre ao seu lado, Amando-o com muito ardor. E. Costa. A quem me comprehender Se amor sincero esse teu peito en[cerra Escuta bem o que esta pobre diz I Serás um dia, bem feliz na terra Amando sempre a quem te faz feliz. —Bangu —Erothides. Ao ma ninho Hélio tve! 25-10—921. Que Deus te faça bom filho e dedicado irmão eis os votos de tua irmã. —Hydia Mafra de Oliveira. à' quem me cemptebender... Oh 1 Como sou feliz!... quando me lembro daquella noite de 30 de Agosto, em que ao lado da tua lâo* latrada imagem gosava as delicias dos tens perfumados osculos. -— Bangu.- G. y •a "•# yí . Si . }¦•¦ ":-, Mt> DA8 ? JORNAL MOÇAS ?«- *•• ,-¦» -¦*,.-..... MlH-n^COt»»! -"-i-*"*^^nn«B^^^ DURANTE 0 CALOR Yt \ ^^' Banbos hygienicos refrigerantes e perfumados ? -1 * **^AnA^ W 0K ^^ T^f^ffrffl Sabão Russo. «pai / áo Álvaro C. Braga Quantas desillusões tiveste? Acago cncontraste uma segunda santa? Queria que me respondesses, por este jornal. —Indifferente. A9 Maria Cautuaria 0 mysterio impenetrável de que falas na tua ultima missiva, breve será desvendado. Não te julgues infeliz.. . — Ingrato. Mineira Mystericsa Sentimento é uma ilor que nasce cem uma gotta de orvalho e um raio de sói, tornando-se depois uma planta exqui^ita, que só florece nos corações apaixonados.—Bello Horizonte.—-Itterbite. A' Almerlnda Andrade Querida, o nosso amor será etérno como eterno é Jesus.—G. A. A9 Maria Amo te e amar-teei sempre, Eé esta minha maior infelicidade, pois sei perfeitamente que não sou correspondido. Um Radiotklegraphista Militar. A1 Soledade Não ha coração que resista ao iman de teus olhos. Um Admirador. 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Os pedidos podem vir juntos com a importância na mesma carta registrada com valor declarado, em ordens, ou em vales do Correio, dirigidos á firma Júlio de Bouia — Avenida Pu~ — eoi, 110 tMMMMMmMMMmmmMMMMMMMmBMMmmMMMBiWMMMmBt FORMAS de SETIM, LIZERET, PICOT,TAGALETC. ^*mm Bj| »-.; J ! <j i x* * fl tf JS- f fk\W S.P dê CARVALHO 170.RUAURUÕUAYAIÍA RIO DE JANEIRO CHAPEÕJTde SEDAS, GAZE, FILO' E de PALHAS DE SEDA FANTAZiA. Palhas de todas as qualidades. Vendas por atacado e a varejo TINGE-SE, LAVASEeREFORMA-SE. Tel. 2767 Norte RUA URUGUAYANA, -~ 170 — ae—— hiiwim.jijytDm *B3&*a*~ V. Ex, tem caspa ? Oae-lhe o eaDello 7 USE O u PARANÁ" Único Que destróe completamente a caaps%9 torna»*»0 e&ballo sedoso e abundante A? venda nas pharmacias e drogarias, barbearias e Pffjr marias do Rio e de todos os Estados do Braíu. Depósitos: CASA SOARES, raa dos Ourives, 70 e ARAÚJO FREITAS & C, Rio de Janeiro. |f4LpC\ cJWT Jn**CJfWm. 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Spleen~Ccccus Resposta Um,mortalmente odiado de amor, Implora piedosamente um lugarsinho, neste terno coraçãosinho desapparecido,para as minhas maguas de soflredor.—Neelpe Süccoc. 4" minha afilhada Ârminda A esperança tema pureza do céo; éella a radiante luz que nos clareia a vida, e na estrada espinhosa do soffrer é nossa única consolação. Tua madrinha Walkyria. 4 Iracy Ferreira Pinto Maricá-E. do Rio Amava-te loucamente. Eras para mim a alegria dos olhos, o encanto da vida, a esperança do futuro. Infeliz Noivo. "/• C, Bamasceno Angra dos Reis Dizes que o luar é poético; sim!,.. Pois aprecio immensamente as lindas noite de luar, porém, encontro ínais P^sia no teu talento e na generosidade de tua alma. Sempre Occulta. r NpwpMowwinuriiM *-*>, fa* imWIM £_w*t---w>_»S -y»^- 9 JOflJ-Ali OAS MOÇA* ? .- - WWWWMM ¦(•*• * Edith Eugenia de Maria Com esperança de ainda te lem^ de brardesde mim, jamais te olvidei. mago, fígado e —luiz de Fora.—-Sargento. Intestinos. ? A' Carmen Cosia _ro_&a::E_ Manaos Desejo que sejas estimada em Pa. racâmby, tanto ou mais que és querida em Mendes, e nSo esqueças da Scena-Muda. —Mendes. Harry Carey. A'venda em todas as pharniaciase drogarias do Brasil WUíiam Farnum Preço: 2$500 o frasco Desejo que te instruas bastante» afim de mais tarde, com grande aAgentes para todo o Brasil. legria, vermos realizado o nosso A. DE SOUZA k C. sonho. Rua Evaristo da Veiga, 30 Geraldins Ferraz (Z. Aràgâo) A Deecleciana A9 amiga Adelina M* E's, pr demais ingrata; ha quanSi para seres feliz fosse preciso to tempo te espero e não appare- beber sangue no cálice da amargoces ! Vens ou não! ra eu o beberia para te dar a felicidade. —Inah Solto Maior. Gentil Alves Cardoso. Ao Sylvle Rosa A lagrima e a branca flor, que se desfolha sobre o túmulo de uma amizade perdida.—Guilhermina. Ays Moças Poderá a mulher realçar o merecimento d'aquelle que consentiu em fazer-lhe a felicidade, e ella esqueceu-o porque o orgulho dominou-a? Hümoresque. A* sephorita Herminia Onde quer que estejas vivendo, A um barbeiro de Madureita lendo-me, sentirás meu soffrer. ex-soldadinho Querida, e saberás que estou A sympathia que inspiras áprimorrendo de saudades por não te meira vista não é mais que uma ver...-~G. Arruda, mascara hypocrita que te occulta. Insensível. A9 senhorita Áurea R, Como pode a saudade esphacelar Saudade Branca o que nào possues?- Ítalo. Prazá a Deus que eu fosse um coração de anjo, para conter esst saudade, branca e alva mais que a LOPES neve!. ..—Garrido. £.' quem dá a fortuna mais rápida nat. Loterias e ofíereoe maiores Âo militar 244 vantagens ao publico. A amizade que te consagro, GeAs casas que mais sortes têm dktúlio, é tão sincera, que se algum tnbuido dia eu for írahida por li, não sei MATRIZ : B. Òútád*»!, 151o que será de mim. Adeas, da tua Filial: B, Qtüía__df*s 79 Stella. (Canto de Ouvidor) A' Borboleta Branca ¦. .-__=_____._ o teu altivo me. «n__L_ „__ __a _m. «____.«_ do de pensar enj LIXl M1LLA lli sa do Fio de Ouro canta-me, por is- (registrada) to lanço aos teus Broches e alíinetes com iniciaes e nomes, com appli- pés o meu paucação de. pedras da índia, camafeos, madreperola. perrimo coraçfto -Recife-PernamTrabalho artístico e qualidade inalterável. buco.-- Good-By. a do Ouvidor n.° 126 ^ _-__ f »w *»w. £»—•_»- --— -__» ..._..„j ", TO Is.jU/! ri«*; .-« .... <_ nnnl!<1n_A i r. •-> i ? a T« O tr t_ D /. _l . .__ D__l>nO>YI A SOCIEDADE ELEGANTE nova e é convidada a visitar a GUANABARA na suaexageros, pagar magnífica installação para vêr como, sem finíssimos tecilhe é possível vestir-se com os mesmos dos © com a mesma disíincção das casas de luxo. ¦*.. . -* fcft' ^imíiAi- bá« * a»^..^!-». - tl»li«w*MMirt'i'»V"> M4—W*M M**>Vtf**.**»' ¦s^tSÍ m.. INCÓGNITO — Autes nieanio de ser lido, seu trabalho "Recordações" foi mandado para a cesta. E' que V. escreveu em ambos oa lados do papel. AQÜELLA QUE'* MUITO TE AMA (Quem chega a «acolher um pseudonymo deste tamanho e de tal modo expressivo, é porque gosta mesmo " muito" do " Ao meu aniorzinho" I ) — Leia a resposta acima. Pelo mesmo motivo os seus " queixamos de um coração longe do seu bem amado . . . " \ Safa ! Que titulo!), em que " a noite descia calma e serena", desceram calmamente a serenidade da cesta. para PAPOULA BRANCA — Seus postaes serão publicados, mas têm que esperar a vez. Quanto ao perguntar *e nos é " anthipatica ", devemos dizer que não ha motivo para isso, mesmo porque não temos o prazer de conhecel-a. Conhecemos apenas a sua grammatica e a sua cailigraphia. Aquella, oomquauto não seja ue« nhuma belleza, não é tão feia que se não possa ver; esta, além de não ser das peiores, possue uma côr com que — franqueza — até sympathisamos . . . DAW — A leitura do seu soneto "Minha vida" deixou-nos a impressão de que V. é um grande bohemio, de vida desregrada, sem methodo e sem proporção . . . Fazer versos de 12, 13 e 14 syllabas (!) é muito pouco, para quem demonstra desconhecer pouco, o seja hemistichio. E como se não bastasse tudo isso, qu* V. •—talvez para nos dar maior trabalho — escreveu esse Filtro Fiel <!« peâra natur&l privilegiada X'.--:- USADO E PREFERIDO 0 mais pratícc $ hygienkc Ápprovado e recommondado pela Exma. Directoria de Saade Pnbli- 1 - INNM««-<f* * •*! <íMS*ft "•"•W"*M««ÍÍ1 '¦"««iS^ soneto com iefcra de quem não tem muita «onfi ftuW fio que escreve ... O soneto alexandrino /»,«-. KEGO MELLO— não sabe l ) deve ter hemistichio ... ' ^wr°c«qttt FÁBIO — No "soneto", além de alguns * muito fracos, V. entendeu de rimar "lança" com''01 'ln' fáncia". No "Beijo", {soneto alexandriuo j ?„ UC011 tramos este verso: ' "Beijo de amor profundo, beijo de despedida" Treze syllabas e sem hemistichio! Ora, seu Fábio, V, abusa do direito d» errar! M1LONGUITA — Não lhe causaremos, por certo nhuma surpresa se dissermos que "Postal do amor'' "Saudades" foram ' parar na cesta. — " &. M. T. Leia a resposta que demos a E. M. M »' é isso o temos a dizer sobre o seu (?) ioneh que "pois Keminiscencias". ' "tempinho" — FABIOLA O que julgou roubar f0 dado por muito bem empregado, pois a senhorita possne uma oxeellente qualidade : sabe ser gentil. IufelignnDt9 oa v«rsinhos sotfrem bastante ... ' NE8TOB DE... (qualquer coisa que uSo consegui. raos decifrar !) — Que V. seja quasi analph&beto é tolaravel, mesmo porque não se pode obrigar ninguém i deixar de ser . . . ignorante, mas que um "ignorautâo" da sua marca se'metta a fazer versos, isto chega a"i« um desaforo! TÊM CARTA NESTA KED ACÇÀO ~ " Aia", "Ber tine da Silva", " Coração de Pérola ", "JÈatrellá Rubra do Norte", " Guilhermina C. M. Valle ", "Tenentí Horacio ", "Moreninba do Sertão", "Mi Noche Triste", " Pedrosa ", " Pescador de Além Mar "., " Rosa Rubra"| " Uma Rubro-Negro", " Yvone Costa", José Muller ("Coração de Ouro"), "Borboleta Azul", "Mllea, Implicanfces", "Lá-Fé", José Ovidio de Barrou Loto, AVISO IMPORTANTE Devido á grande falta de espaço com que luctamos, deste numero em deante as cartas enviadas por intermédio desta Redacção só poderâo ser annunciadas na secção de «Postaes Rápidos», isto é, o remettente deverá avisara existência da carta em um postal rápido, pagando, em nossa gerencia, a respectiva importancia de 2*000. Em 26 — 1 — 1921 CGNSfíLHISiKO. "Jornal das Moças" 4*»1QNATUBAS: Animal 22$000-88niestra! 1SWW ¦8TRANGBIBO: Ano uai 361000 PAGAMENTO ADBaNTADO Avulso, 400 rs. nos Estados 500 rs.; Atrasado 600n- Cd. Agua sempre «rtss vH. 0 anico filtro de resaltados práticos e duração infínda. A' venda nas mais importantes casas de loaças e ferragens. Oi orlglnaes enviados á Redaocao nao serão rsaliM aos, ainda mesmo que n&o sejam publicados As photographias enviadas * Eedacção nao míío »»• fcem reatiluidas. A Bedaccaô nfto se responsabillsa pelo» trabalbM wr atados por «eus collaboradores. Toâa a eoracspendenola devei* **i dWgiáa ***** *«*«ran8 das Wfo«»a» «- ism» de Rea»«Je, 3BI —Me» GUARANESI fh ^rt1l10ftrtt^^^^^^JH^^nB^WM>TO^,T^^nN,>tr<,^)»^f^¦^"«»¦»¦>¦'*»^yM»^*>^'¦ lafiaifv&g nus K.l ..«t»Uf ~— | ll|)|||B — M> Hft ¦K*t*«*> .mM*******"** A' venda em toda a parte PODBROSQ TÔNICO E PORTIFICAWTB Enn todas as pharmaclae • tíroQ+rlm* Deposito: Campos Heitor U - Uruguayana, í5 «JSfik'"^* Enlace Pinheiro oe Azeredo — Graça Ferreira í-».''¦.*:?:. 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"^PiPlF— I se Localidade: -a cs SC 4> «-* V O Qg jaüèoiittfi PosUes» são enviadas em aavetappQS f«eh»4«8 e assim subseriptds: jroaMAIj OA.S MOÇA* ~RUA DO SEKADO, 28> Sob. tio de Janctre 8 Büh@tes Pestaes n St. O ws n PRADO •": ._¦¦¦ •'.,.-• v'".':-"-:!j.;..-. JATAHY O REI DOS REMÉDIOS BRASILEIROS .:'¦ VALIOSISSIMO ATTESTAOO Rio, Outubro do 1921 Illmo. Sr. Ho no rio X. Prado — Rua D. Zulmira, 43 Capital. Prezado Sr. - Venho pela presente declarar a V. S. que soffrendo, ha já quasi 2 annos, <ffe uma bronchite, apanhada em Manaus, e usando o seu preparado «Xarope Peitoral de Alcatrão e Jatahy» fiquei radicalmente curado, tomando apenas 5 vidros. Poderá, pois, V. S. fazer desta o uso que lhe convier, bem como da minha photographia annexa. Com estima e distincta consideração ,:«¦ & mm ffií : De V. S. Atto. e Crd. [ ¦ J. SOARES DE MELLO J. Soares de Mello A9 venda em todas as p liar macias e drogarias Únicos depositários: ARAÚJO FREITAS Rua dos Ourives. f 88 — Rio. LÜ*B