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Exame Nacional de 2014 (2.a fase)
Prova Escrita de Geografia A
11.o Ano de Escolaridade
Prova 719/Versões 1 e 2
GRUPOS I, II, III e IV
Versão 1
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
1. (C)
1. (B)
1. (B)
1. (D)
2. (B)
2. (C)
2. (D)
2. (B)
3. (A)
3. (A)
3. (D)
3. (A)
4. (C)
4. (B)
4. (B)
4. (C)
5. (A)
5. (D)
5. (A)
5. (C)
6. (D)
6. (A)
6. (C)
6. (D)
Versão 2
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
1. (D)
1. (C)
1. (A)
1. (C)
2. (C)
2. (A)
2. (B)
2. (D)
3. (B)
3. (D)
3. (B)
3. (B)
4. (A)
4. (D)
4. (D)
4. (B)
5. (D)
5. (A)
5. (C)
5. (A)
6. (C)
6. (B)
6. (A)
6. (C)
GRUPO V
1. A estrutura das famílias portuguesas alterou-se no sentido da redução da sua dimensão.
Assim:
• a dimensão média da família passou de 3,7 para 2,6 pessoas;
• diminuiu a percentagem de famílias numerosas, com cinco ou mais pessoas no agregado familiar, aumentando a
de famílias unipessoais, incluindo as de pessoas com 65 ou mais anos.
2. A mudança no número médio de pessoas por família, verificada nos últimos 40 anos, deveu-se, entre outras
razões, à:
• entrada da mulher no mercado de trabalho e valorização da sua realização profissional;
• generalização do planeamento familiar, que permite adiar o nascimento do primeiro filho e decidir o número de
filhos que se quer/pode ter.
3. A realidade demográfica e económica portuguesa demonstra, pelos condicionalismos que apresenta, a imperiosa
necessidade de se adotarem políticas socioeconómicas favoráveis ao rejuvenescimento da população.
Tal só será possível pelo aumento de população jovem que compense e possa fazer face às despesas crescentes
com pensões de reforma da população idosa, ainda em crescimento e tendencialmente com maior esperança
média de vida.
Será necessário promover o aumento da taxa de natalidade, através de medidas como a promoção do emprego
seguro e bem remunerado, subsídios às famílias e benefícios fiscais proporcionais ao número de filhos, formas de
boa conciliação entre a vida profissional e familiar, etc., de modo que, em Portugal, possa existir maior proporção
de população jovem.
 Texto
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A maior proporção de jovens a engrossar a população ativa permitirá aumentar o dinamismo económico, uma vez
que uma população ativa rejuvenescida tende a apresentar:
• maior espírito inovador e maior dinamismo;
• maior qualificação profissional e disponibilidade para aceitar emprego e desempenhar maior diversidade de
tarefas.
A sustentabilidade da segurança social depende também do aumento da população jovem, o que elevará o
número de ativos e, assim, permitirá:
• reduzir a discrepância entre a população ativa e a não ativa, reduzindo o índice de dependência total e de
dependência de idosos;
• aumentar as contribuições para a segurança social, o que permitirá maior equilíbrio entre as receitas e as despesas.
A sustentabilidade demográfica, social e económica depende do equilíbrio geracional, pelo que as políticas de
família que visem aumentar o número de filhos são não só aconselháveis mas imprescindíveis, se quisermos construir um futuro viável, com uma segurança social capaz de responder às necessidades da população e do país.
Grupo VI
1. Os corredores multimodais representados na Figura 6 têm vantagens, das quais se podem salientar a:
• aproximação das regiões do litoral às regiões do interior, facilitando o desenvolvimento do interior e, ao mesmo
tempo, a articulação com os portos marítimos e aeroportos, assim como com a rede espanhola;
• redução das distâncias relativas, sobretudo distância tempo e distância custo.
2. A ausência de aeroportos de projeção internacional no interior de Portugal continental justifica-se, essencialmente,
pela litoralização que caracteriza a distribuição demográfica e das atividades económicas, o que confere maior
dinamismo económico e social às regiões do litoral, onde se localizam os aeroportos internacionais. No interior,
nem o escasso tráfego de pessoas nem o fraco dinamismo económico justificam a instalação de aeroportos de
grande dimensão, como se comprova com o fraco movimento registado no aeroporto de Beja, recentemente
inaugurado.
3. A integração da rede nacional de transportes na rede transeuropeia de transportes é importante para o desenvolvimento económico de Portugal, pois permite uma maior acessibilidade às diferentes regiões da Europa, podendo,
também, essas regiões beneficiar da centralidade atlântica do nosso país, aproveitando a ligação às rotas marítimas internacionais de navios de grande dimensão através dos nossos portos.
As ligações do nosso território às diferentes regiões da Europa, através da integração das redes nacionais nas
redes transeuropeias de transporte, permitem:
• uma redução dos tempos e dos custos do transporte terrestre;
• uma maior conectividade entre diferentes redes, favorecendo o transporte multimodal;
• um maior alcance da área de mercado para os serviços e produtos portugueses;
• uma maior atratividade de Portugal para o investimento estrangeiro e o turismo.
Essa integração permite ainda valorizar a posição geoestratégica de Portugal como centralidade atlântica e espaço
de interação da Europa com o mundo, pois reforça a:
• capacidade de os portos portugueses funcionarem como porta de entrada e de saída de mercadoria;
• competitividade dos portos portugueses no contexto internacional;
• competitividade dos aeroportos portugueses no contexto internacional.
Conclui-se que a rede de corredores multimodais representada na Figura 6 favorece o desenvolvimento do nosso
país, dinamiza a economia portuguesa e europeia e contribui para a valorização de Portugal enquanto espaço
europeu de vocação mundial.
 Texto
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