Tietê
um rio de
várias faces
Thiago Medaglia e Valdemir Cunha
Tietê
um rio de
várias faces
Thiago Medaglia e Valdemir Cunha
Realização
Patrocínio
Apoio
1
Expediente
Coordenação Editorial
Peter Milko
Rio de alma
10
Rio esquecido
30
Rio das bandeiras
52
Rio estrada
76
Editora Executiva
Martha San Juan França
Diretora de Arte
Walkyria Garotti
Texto
Thiago Medaglia
Fotografia
Valdemir Cunha
Arte
Diogo Franco do Nascimento
Pesquisa iconográfica
Elisa Rojas e Maíra Kaupatez
Pesquisa e produção
Lígia Leme e Bruna Gomes
Mapa
Sírio Cançado
Revisão
Luiz Francisco A. Senne
Produção Editorial
Maíra Kaupatez
Produção Gráfica
Mauro de Melo Jucá
Tratamento de imagem
Retrato Falado
Impressão
Prol Gráfica
Cip-brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
M436t
Medaglia, Thiago
Tietê : um rio de várias facetas / [texto] Thiago Medaglia e [fotografia]
Valdemir Cunha ; [ilustrações Sirio Cançado]. - São Paulo : Horizonte, 2009.
132p. : il.
ISBN 978-85-88031-27-2
1. Tietê, Rio (São Paulo, SP) - História. 2. Tietê, Rio (São Paulo, SP)
- Obras ilustradas. 3. São Paulo (Estado) - História. I. Cunha, Valdemir.
II. Cançado, Sírio. III. Título.
09-3842.CDD: 981.6
CDU: 94(815.6)
03.08.09
07.08.09
014214
Rio de lagos
106
Bibliografia
126
Av. Arruda Botelho, 684 - 5˚ andar - CEP 05466-000 - São Paulo - SP - Tel.: 55 11 3022-5599
Fax: 55 11 3022-3751- E-mail: [email protected] - www.edhorizonte.com.br
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer meio sem a
permissão por escrito da Editora Horizonte.
© Copyright 2009 Editora Horizonte - Audichromo Editora Ltda.
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Imagem aérea do rio entre Cabreúva e Itu
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MINAS GERAIS
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Cardoso
Macedônia
Fernandópolis
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Bela Floresta
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ROD. MAL. RONDON
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Jupiá
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Segunda
Aliança
Jupiá
Nova
Independência
Auriflama
Terceira
Aliança
Porto
Pio Prado
Mirandópolis
Lavínia
Paulicéia
General Salgado
Sto.Antônio
da Aracanguá
Guaraçaí
Votuporanga
Gastão Vidigal
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Luzitânia
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Rosália
Cafelândia
Guaimbé
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Guarantã
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Pompéia
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Gália
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Bonita
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Córregos
Mineiros
do Tietê
Brotas
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Ourinhos
Rodovias com pista dupla
Rodovias com pista simples
Ferrovias
Aeroportos
Divisas estaduais
Barragens com eclusa
Barragem sem eclusa
Avaré
Itatinga
50o
Bofete
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P/ PRES. PRUDENTE
ROD. RAPOSO TAVARES
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Cesário
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Tatuí
Itapetininga
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MOGI-GUAÇU
Itapira
Mogi-Mirim
Holambra
S. Bárbara
D'Oeste
Lindóia
Jaguariúna
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Amparo
Sumaré
Indaiatuba
S. Bento do
Sapucaí
Campos do
Jordão
Joanópolis
Cruzeiro
Piquete
Queluz
Cach. Paulista
Lorena
S. José
Silveiras do Barreiro
Guaratinguetá
Aparecida
Campos
Pindamonhangaba
de Cunha
Roseira
Tremembé
Quiririm
Caçapava
Piracaia
P / RIO DE JANEIRO
ROD. PRES DUTRA
Formoso
Bananal
Parque Nacional da
Serra da Bocaina
Cunhambeba
Taubaté
JUNDIAÍ
Nazaré Paulista
Lajinha
Cunha
Salto
Cpo.Limpo Paulista
Várzea Pta.
S. José dos Campos
Cabreúva
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Santa
São Luís do
Francisco Morato
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Bom Jesus
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Araçoiaba
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Sorocaba
Guararema
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Porto Feliz
SÃO PAULO
Escala:
1 cm = 10 km
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Capital
Cidades com mais de 300 mil hab.
De 150 a 300 mil hab.
De 100 a 150 mil hab.
De 50 a 150 mil hab.
De 25 a 50 mil hab.
Água
Vermelha
Boa
Esperança Guarapiranga
do Sul
Ibaté
Trabiju Ribeirão
Bonito
Bocaina Dourada
Boracéia
Pederneiras
São Simão
Matão
Nova
Europa
Piratininga
Agudos
Espírito Santo
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Pradópolis
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Viradouro
Pitangueiras
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Sabino
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São José
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Orlândia
Monte Azul
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Conheça o rio Tietê
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Três Irmãos
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Rio de alma
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“Meu rio, meu Tietê, onde me levas?
Sarcástico rio que contradizes o curso das águas
E te afastas do mar e te adentras na terra dos homens,
Onde me queres levar?...
Por que me proíbes assim praias e mar, por que
Me impedes a fama das tempestades do Atlântico
E os lindos versos que falam em partir e nunca mais voltar?
Rio que fazes terra, húmus da terra, bicho da terra,
Me induzindo com a tua insistência turrona paulista
Para as tempestades humanas da vida, rio, meu rio!..”
A meditação sobre o Tietê, Mário de Andrade
“o
ßß Na primeira
página, a nascente
milenar, apesar da
aparência frágil,
superou cataclismos
e a presença humana.
Sobreviveu e, na
pequena poça, está
o futuro de paulistas
e brasileiros
ß A Barragem Ponte
Nova (pág. anterior),
em Salesópolis,
ampliou as margens e
alterou a cor da água,
que antes tinha tom
chá. Mas criou uma
bela paisagem
14
Depois de ter sido desmatado no início do século passado para uso agrícola, o ambiente
hoje é circundado por uma mata atlântica em plena recuperação. As copas de árvores típicas
como guaçatongas, cedros e canelas-amarelas, entre outras, já vão altas, intercalando os
raios de sol com faixas de penumbra. Na nascente, os guarus, pequenos peixes comuns a
zonas de pouca profundidade, transformam as tais sombras em abrigo, sobretudo quando
algum visitante se abaixa para beber água. Sim, esqueci de mencionar: o Tietê nasce potável.
Logo ali, a 22 quilômetros, está o mar, cemitério de todas as torrentes. Tão perto e tão
longe. Impedido de subir pelas encostas abruptas da serra, o rio não tem escolha. É obrigado
a virar as costas ao oceano e se voltar para o interior. “Por que me impedes a fama das tempestades do Atlântico?”, indagou sobre a Ponte das Bandeiras o escritor Mário de Andrade,
no poema intitulado A Meditação sobre o Tietê, publicado nos anos 1940. Rumo ao oeste, ele
supera os desníveis do Planalto Atlântico, formando cachoeiras e corredeiras antes de atingir
a Bacia Sedimentar de São Paulo, na qual encontra um terreno horizontalizado, propício para
o avanço em meandros. Até a foz no Rio Paraná, na divisa com Mato Grosso, vai percorrer
1.136 quilômetros e receber cerca de 5 mil afluentes. O encontro com a água salgada fica
distante. Dá-se apenas na desembocadura do Rio da Prata, no limite entre Uruguai e Argentina. No total, as gotas da nascente do Tietê vagam por mais de 5 mil quilômetros até o mar.
Quem se valeu dessa “insistência turrona paulista” – outra vez, segundo Mário de Andrade – foram os colonizadores. Entre os séculos 16 e 17, o rio serviu de estrada para as
monções, expedições fluviais responsáveis pelo surgimento de povoados na área dos atuais estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. “Ele foi essencial para a interiorização do País”, explica Aristides Almeida Rocha, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e autor de diversos trabalhos sobre o rio.
Na Serra do Mar, a
22 km do oceano
Atlântico, brota, do
lençol freático, o
principal rio de São
Paulo. Os tímidos olhos
d’água rasgam as
rochas e, impotentes
diante das montanhas,
seguem pelo interior
Tietê não é mais um rio. É um canal de engenharia.” Há cinco anos, ouvi essa frase
dita pelo engenheiro Henry Dantas Strong, então assistente de projetos do Departamento
de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE). Desde aquela época, passar de carro pela
Marginal Tietê – a mesma a tomar emprestado do rio o nome e a lhe roubar a poesia – tem
sido para mim um tormento alheio ao trânsito insuportável. Não seria diferente agora.
Pelo vidro entreaberto do carro, a caminho da nascente do Tietê, em Salesópolis, cidade a
110 quilômetros da capital, sinto o mau cheiro de sempre e acompanho de soslaio o feioso
leito escuro à esquerda. Mas o incômodo maior vem de dentro. Não é mais um rio? É como
dar por acaso na página de óbitos do jornal e constatar ali o nome de uma pessoa querida.
Ninguém quer aceitar uma notícia dessas.
Na certa, é erro de grafia ou de conceito. Uma confusão qualquer. Diz-se que a engenharia cria sistemas e estruturas capazes de fazer o mundo funcionar, mas, veja só, o
mundo já funcionava antes disso. Muito antes das pontes e vias de concreto, das máquinas
e obras intermináveis, dos dejetos industriais e do esgoto doméstico, o Tietê era, para os índios da região, fonte de alimento, higiene e lazer – de vida, enfim. Cálculos geológicos vão
ainda mais longe e dão conta do surgimento da nascente há 12 milhões de anos. Tão antiga e dotada de uma força capaz de atravessar milênios, enfrentar períodos de glaciações
e atrozes alterações climáticas e, no entanto, expressa na forma de uma modesta poça de
água cristalina perdida nalgum ponto acima dos mil metros de altitude na Serra do Mar. A
engenharia da Natureza é capaz de sustentar composições aparentemente inviáveis.
O segredo reside no subsolo. Do lençol freático, o Tietê brota por meio de três pequenos olhos d’água. Eles irrompem das profundezas do planeta em meio a rochas cinzentas cobertas por musgos ou erodidas pelo martelar sem fim daquelas gotas milagrosas.
15
Em 1953, uma
comissão formada
por integrantes
da Sociedade
Geográfica Brasileira
encontrou, enfim, o
nascedouro do Tietê,
em Salesópolis. No
ano seguinte, o local
ganhou uma placa
comemorativa
16
Foi perto da nascente que floresceu a mais promissora urbe. Sem o rio, provavelmente, a vila
de São Paulo de Piratininga não teria crescido e se industrializado a ponto de se tornar a maior
megalópole ao sul do planeta. O Tietê, hoje morto no trecho metropolitano, deu vida à cidade.
O estrago, é preciso dizer, foi grande. E mais: tomou forma em tempo recorde. “No final
do século 19, o rio teve suas águas eleitas para a produção de energia elétrica, então, para
que tratar os esgotos?”, questiona Aristides Almeida Rocha, refazendo o raciocínio preponderante na época. Para se ter uma ideia da velocidade na qual o prejuízo foi causado, o geógrafo Adriano Rangel, da USP, se vale de uma escala em tempo geológico na qual a História
da Terra – que tem 4,5 bilhões de anos – é contada como se tivesse ocorrido no espaço de
apenas 365 dias: “O Rio Tietê, então, só passaria a existir na manhã do dia 30 de dezembro.
Os primeiros membros de nosso gênero (Homo) surgiriam no princípio da noite de 31 de
dezembro e o rio seria poluído somente nas últimas frações do segundo final do ano”.
Por sorte, a nascente escapou da destruição. Mas foi por pouco. A região da Pedra
Rajada, na qual surge o Tietê, em Salesópolis, começou a ser ocupada no período colonial,
quando funcionava como entreposto comercial entre o litoral paulista, a cidade de São
Paulo e o interior do País. As mercadorias transportadas em lombos de burros pelos tropeiros ou em barcos por expedições bandeirantes eram variadas. Havia produtos agrícolas,
gado, escravos e pedras preciosas – na mentalidade de então, gente era produto, tanto
quanto hoje rio é esgoto para alguns. No interior do País, onde o solo seco tem alta salinidade, esses artigos eram trocados, especialmente, por sal. Era o chamado ouro branco.
Ao longo da história, houve uma sucessão de fases econômicas na região de Salesópolis, antes chamada de São José do Paraitinga, com destaque para o plantio de subsistência,
o cultivo de tabaco, a exploração de madeira e carvão para abastecer as incipientes indústrias de Mogi das Cruzes e São Paulo, e, num período recente, a criação de gado leiteiro.
Muitos dos morros locais eram cobertos – uma minoria ainda é – por extensas faixas de
capim. Uma das encostas transformada em pasto era a do sítio no qual atualmente se
encontra o Parque Nascentes do Tietê.
“Era uma beleza”, assegura dona Terezinha Ramos, 64 anos de idade. “Não tinha aquela
mata toda não. Era só capim e uma roça de milho e feijão bem bonita”, recorda a mulher,
filha do antigo proprietário dessas terras. Sentada no sofá de casa, um sobrado simples no
centro de Salesópolis, ela abaixa o volume da TV para que possamos conversar. Como não
há parede divisória para a cozinha, noto o filtro d’água convencional e pergunto se o líquido
tomado nos dias de hoje tem o mesmo gosto do que era bebido na fazenda. “Não tem como
comparar. Aquilo sim era água! Dava vontade de beber.” O confronto é desleal: a outra, não
bastasse vir direto da nascente, tinha gosto de infância.
Nos tempos de criança, dona Terezinha se juntava aos sete irmãos nas brincadeiras
pela roça. Uma das preferidas era pegar os pequenos peixes desavisados na cacimba.
“A gente fazia farofa de guaru. Era uma delícia.” Em 1953, uma gente estranha bateu
na porteira: eram os integrantes da Comissão da Sociedade Geográfica Brasileira, numa
expedição histórica, incumbida de encontrar o até então desconhecido local exato de
nascedouro do mais importante rio paulista. “Tinha uns dez anos de idade. Não imaginava
que aquela água era do Tietê.” Um detalhe deixou a menina um tanto insatisfeita. É que
os expedicionários derrubaram a estrutura de cimento feita pelo pai dela para subir o
nível da água e facilitar a retirada diária.
Um ano mais tarde, representantes da mesma comissão retornaram ao sítio, dessa vez,
para instalar uma placa comemorativa do quarto centenário de São Paulo. O aviso segue
no mesmo local. Para os familiares de dona Terezinha, no entanto, muita coisa mudou. É
Dentro do parque
ecológico no qual
surge a grande
torrente, uma antiga
senzala remete ao
período colonial,
quando esta zona
funcionava como
entreposto de
comercialização
de escravos
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19
O
s autores passaram meses debruçados sobre livros, ouviram depoimentos de especialistas,
de ribeirinhos e viajaram por toda a extensão do rio para colher as impressões e imagens que deram
vida a essas páginas. Registraram as mais improváveis e fascinantes versões do Tietê, compiladas nesta
obra inédita. O rio, que é o símbolo do Estado de São Paulo, tem aqui sua história e paisagens reveladas
de forma documental e artística, por meio de um enfoque inovador de reportagem jornalística.
ISBN 978-85-88031-27-2
Realização
6
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