Identificações: Intelectual,Acadêmica,Liderança, Psicomotricidade e Artes 2006 –78 alunos Apontados no Censo Escolar 2009 –1.263 alunos Apontados no Censo Escolar 2010 -842 apontados no CIE em março/2010 Alunos com altas habilidades O que devemos esperar ao nos depararmos com uma criança que apresenta altas habilidades? Como trabalhá-la em sala de aula? ALTAS HABILIDADES DM CURVA DE GAUSS Lógica de Agrupamento: Idade Cronológica Seriação Escolar *Medidas que visam a homogeneização dos grupos. - Parâmetros Curriculares: Determinam o que deve ser trabalhado com aquele grupo de acordo com as expectativas de aprendizagem para aquela faixa etária. Separá-la de seu grupo? Inclusão Rever paradigmas Celebrar a “diferença” como sinônimo de igualdade. *zelar para que esse aluno não perca o estímulo e exclua a escola como referencial e fonte de crescimento. ACELERAÇÃO LEGISLAÇÃO ESTADUAL ENRIQUECIMENTO AMPLIAÇÃO APROFUNDAMENTO NOVIDADE NOVOS CONTEÚDOS Plano Educacional sediado no espaço da própria escola Adaptação Curricular Compactar o que ele já sabe e criar espaço para o desenvolvimento do potencial sinalizado naquele aluno Programas organizados fora da escola -Projetos Institucionais (Universidades) -Associações -Centros e Organizações estruturadas 1. 2. 3. Disponibilizar estudos e pesquisas sobre o tema (OTs, HTPCs) Garantir ao professor apoio, incentivo e orientação Orientação aos pais 2 meninos para cada menina. PORQUÊ? *Talvez porque os meninos apresentem mais problemas de comportamento. Bom indicador: Para Gagné os professores são perfeitamente confiáveis e capazes para captar sinais de talento nas crianças com quem convivem em sua sala de aula. *ele só precisa de subsídios para refinar seu olhar. Prover o “Algo mais” Oferecer espaço para que o aluno possa comunicar, demonstrar ou ensinar o que aprendeu/pesquisou Materiais para consulta devem estar disponíveis no espaço escolar (biblioteca, laboratório, etc.) Deve ocorrer em conjunto com o aluno. Definir: 1. Objetivos 2. Metas 3. Propósitos É necessária a sondagem dos interesses individuais da criança. Ampliar, aprofundar e enriquecer o projeto educativo da própria escola, estimulando o potencial dos alunos mais capazes. Planejamento pode ser individual ou para pequenos grupos. Horário de acordo com a possibilidade do aluno e da escola. Que pessoas, situações, setores, tarefas, existem no cotidiano da escola, cujo conteúdo educativo pode ser aproveitado como estimulação ao desenvolvimento das crianças talentosas, que venham a demonstrar interesse ou se beneficiariam em contato com essas situações? TODOS DA ESCOLA PODEM PARTICIPAR VOLUNTARIADO É POSSÍVEL? ALUNOS MONITORES/TUTORES Configurar os recursos existentes na comunidade: Recursos disponíveis; Distância, acesso; Tipos de mediação e autorização para participação do aluno; Integridade física do aluno. Museus, galerias, associações, estações de passageiros, aeroportos, casas comerciais, indústrias, cooperativas, órgãos públicos, universidades, academias, clubes, jornais, rádios, etc...) Terman: 50% a 70% tempo de espera. Ocupar o tempo de espera com uma atividade planejada. Sugestões: 1. 2. 3. Monitoria de colegas Cantinho do “que fazeres” Projetos individuais (na comunidade, campanhas comunitárias, trabalho voluntário) Necessário: Registrar, Acompanhar e Avaliar Necessário se ater ao que é possível fazer em cada situação específica. Começar de onde é possível. JOSEPH RENZULLI Pesquisador e educador norte americano, que na década de 70 elaborou o Modelo de Enriquecimento Escolar MAPEAR OS INTERESSES DO ALUNO A IDÉIA É QUE O ALUNO TRABALHE COM UM PROFISSIONAL DA ÁREA PROFESSOR É FACILITADOR PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES FAZER COLETA DE DADOS BASEADA EM UMA PERGUNTA PROBLEMA MAPEAR AS HABILIDADES DO ALUNO PARA VER OS SUPORTES NECESSÁRIOS TODAS AS NECESSIDADES TÊM COMO BASE O INTERESSE DO ALUNO APLICAÇÕES QUE O ALUNO FARÁ COM O CONHECIMENTO ADQUIRIDO * Aprender a Ser * Aprender a Conviver * Aprender a Fazer * Aprender a Conhecer (Aprender) Características (Parâmetros Curriculares Nacionais – pg. 6) Quem faz a Indicação? (pg. 3 e 4) Ficha de Observação (CEDET) Mapeamento dos Interesses Entrevista com a família Coletar e registrar informações Organizar dados referentes ao aluno e suas produções Fornecer subsídios para a elaboração de projetos Destaca estilos de expressão e de pensamentos dos alunos. Auxiliar no registro das ações. TIPO I ATIVIDADES GERAIS DE EXPLORAÇÃO TIPO II TIPO IIDE ATIVIDADES TREINAMENTO ATIVIDADES DE TREINAMENTO TIPO III TIPO III INDIVIDUAL OU PEQUENOS GRUPOS INVESTIGAÇÃO DEPEQUENOS PROBLEMAS REAIS INDIVIDUAL OU GRUPOS INVESTIGAÇÃO DE PROBLEMAS REAIS Corresponde às atividades exploratórias, ou seja, o indivíduo é exposto a uma série de experiências e atividades para que se possa descobrir seus interesses e programar as atividades do tipo II, necessárias para alcançar as de tipo III (Renzulli & Reis, 1997). O QUE? Expandir e enriquecer a experiência de todos os alunos. Estimular novos interesses que possam desencadear atividades do tipo II e III (individuais ou em pequenos grupos). Dar aos professores direções. Assistir a filmes, shows, concertos Visitar museus, bibliotecas, hospitais, parques, antiquários, feiras, universidades, centros de pesquisa, laboratórios, exposições, etc. Promover palestras e debates Fazer demonstrações e simulações Promover o acesso a internet, artigos de revistas e jornais Promover passeios ecológicos ou caminhadas Promover atividades esportivas Fazer gincanas Promover mini cursos Nesse tipo de enriquecimento serão oferecidos a todos os alunos métodos e materiais que visem a promoção de pensamentos e sentimentos que irão preparar os alunos para as atividades de tipo III. Aqui são trabalhas habilidades de como fazer determinadas coisas (Renzulli & Reis, 1997). COMO? HABILIDADES PARA “APRENDER A APRENDER”: A. Ouvir, observar, perceber: perguntar, ver detalhes. B. Anotar, reter e selecionar informações relevantes: usar estruturas paralelas, resumir. C. Entrevistar: decidir pelo instrumento adequado, formular questões, identificar amostras representativas, estabelecer rapport. D. coletar, organizar e estatística, gráficos, tabelas. analisar dados: HABILIDADES DE PESQUISA E USO DE REFERÊNCIAS AVANÇADAS: Preparatórias para Tipo III: Gerenciar o tempo, estabelecer questões e hipóteses, identificar variáveis, selecionar formatos e veículos adequados. Referências: entender o sistema de organização de bibliotecas, entender os tipos de informações contidas nos diferentes estilos de publicação, meios eletrônicos e outros materiais: globo, mapas, modelos e microfilmes. Recursos na comunidade: Agências de serviços, clubes, associações, sociedades, grêmios e museus. HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO VERBAL E VISUAL: ESCRITA, Comunicação escrita: preparar diferentes tipos de documentos: resumos, editoração. Usar as diferentes figuras de linguagem, desenvolver parágrafos com unidade, coerência, ênfase e clareza. Comunicação verbal: desenvolver a expressividade: gestos, expressão facial, oratória, movimento do corpo e dos olhos, usar ilustrações e exemplos. Comunicação visual: preparar apresentações em transparência, slide, película, áudio. Fazer murais e cartazes, trabalhar com design gráfico. Construir roteiros de entrevista, questionários e escalas. Usar matrizes e ferramentas para geração, seleção, implementação e avaliação de idéias. Usar técnicas avançadas de processamento e de pesquisa de informações: programas, estatística, banco de dados. Usar técnicas avançadas de uma área específica Coletar, selecionar , classificar e analisar dados. Usar técnicas de liderança e gerenciamento. Promover estudos e debates sobre valores éticos, estéticos e morais. É composto por atividades que permitam ao indivíduo a investigação que os leve a atuar como profissionais dentro assunto pesquisado (Renzulli & Reis, 1997). PARA QUÊ? Adquirir conhecimentos e aplicá-los, Desenvolver produtos autênticos, Desenvolver: planejamento, organização, utilização de recursos, gerenciamento do tempo, tomada de decisão e auto-avaliação, Desenvolver altos níveis de envolvimento com a tarefa, auto-confiança e criatividade, Aprender a interagir de forma efetiva, criativa e afetiva com colegas, professores, profissionais e especialistas envolvidos no processo. Construir a árvore genealógica da família; Construir um playground; Fazer uma exposição de pinturas; Apresentar performance: teatro, música, dança; Escrever estória em quadrinhos; Fazer um documentário ; Solucionar problema da comunidade local; Moderar um e-group ou gerenciar uma página na web; Reunir receitas de pratos típicos regionais num livro; Promover feiras de ciências. Decidir tópico a ser aprofundado e formular questões a serem investigadas Selecionar a metodologia adequada Definir o tipo de produto final Definir a audiência adequada Definir os instrumentos, materiais e providências a serem tomadas ao longo do processo Contactar especialistas que possam orientar na realização de projetos Definir um cronograma Comunicar ou apresentar o produto Avaliar: pessoa, processo e produto Construir com o aluno a proposta de EC (pergunta-problema, forma de coletar dados, como, onde, produto final); Viabilizar condições para que o aluno desenvolva as habilidades necessárias; Acompanhá-lo e auxiliá-lo em suas dúvidas (professor de referência); Possibilitar espaço para que ele divulgue os resultados de seu trabalho. Renzulli, J. S. (Org.). (1986). Systems and models for developing programs for the gifted and talented. Mansfield Center, CT: Creative Learning Press. Renzulli, J. S. & Reis, S. M. (1997). The Schoolwide enrichment model: A how-to guide for educational excellence (2a. ed.). Mansfield Center, CT: Creative Learning Press. Guenter, Z. C. (2006). Capacidade e talento: Um programa para a escola. Ed. EPU. Guenter, Z. C. (2006) Desenvolver capacidades e talentos: Um conceito de inclusão. Editora Vozes. Fleith. D. S. (Org.) (2007). A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação – vol. 2. Brasília, DF. MEC.