INOVADORES DE VISÃO CONTEXTUALIZA A ÁREA
EDITORIAL E COMERCIAL DOS VEÍCULOS DE
COMUNICAÇÃO
Gilberto Leifert, Marcos Gomez e Leão Serva pautaram o mercado de
comunicação a partir da expressão “Igreja x Estado”
São Paulo, outubro de 2014 - A Associação dos Profissionais de Propaganda
e a ESPM realizaram na última terça-feira, dia 30, a segunda edição da série
Inovadores de Visão. Gilberto Leifert, Diretor da Central Globo de Relações
com o Mercado, Marcos Gomez, especialista em comercialização de veículos
de comunicação, e Leão Serva, professor de Ética Jornalística da ESPM,
debateram o tema central “Editorial e Comercial: quais os limites?” e o assunto
“Igreja e Estado” dominou o ponto de vista dos convidados.
Eles apontaram que o setor comercial e editorial dos grandes veículos sempre
teve, eticamente, uma relação limitada. Estabeleceram o avanço da publicidade
nas redes sociais como cenário apropriado para que a área se mantenha cada
vez mais no cotidiano do consumidor. A possibilidade que a internet oferece a
várias pessoas gerarem conteúdo na rede foi outra questão levantada,
apontando a necessidade da profissionalização dos jornalistas para apurarem o
que é realmente relevante ao público.
Gilberto Leifert iniciou as considerações com o papel “Igreja x Estado”,
explicando a expressão levantada em 1920 pelo co-fundador da revista Time,
Henry Luce, colocando diretamente a função e limitação de cada área: “A igreja
é a redação, as virtudes, os valores morais do pensamento, a integridade. O
estado e seus efeitos provavelmente seriam o comercial”.
Leão Serva destacou os diferentes formatos de notícias, comparando com o
jornalismo produzido há 20 anos: “Cada vez mais caminhamos para jornais
com baixo retorno publicitário. Ficam mais caros e com circulação reduzida,
mas continuam fundamentais para o leitor.” Com isso, ele levantou a
necessidade de reformulação dos dois setores dos veículos para viabilizar
projetos criativos que sustentem a produção de conteúdo e que seja
interessante aos anunciantes.
Marcos Gomez exemplificou aspectos do mercado a partir das próprias
experiências. Evidenciou o meio impresso como o maior prejudicado na
captação de audiência atualmente, frente ao crescimento das mídias online e
redes sociais, no qual a credibilidade é constantemente questionada: “O ideal é
sempre discutirmos a Comunicação para divulgarmos conteúdo de qualidade e
a serviço do público”.
O evento teve apoio da ESPM e patrocínio da FOX.
Sobre a APP
A APP foi fundada em 29 de setembro de 1937 como Associação Paulista de
Propaganda, tendo o poeta e publicitário Orígenes Lessa como primeiro
presidente. Em 1989 foi rebatizada como Associação dos Profissionais de
Propaganda, insígnia que mantém até hoje. A entidade surgiu da necessidade
da atividade publicitária ter uma voz que não se calasse diante de temas e
desafios do negócio publicitário e do profissional que atua na indústria da
comunicação. Congrega os profissionais dos mais variados segmentos da
publicidade nacional, estejam eles entre anunciantes, nas agências, nos
veículos ou nas empresas fornecedoras de serviços, todos participando
ativamente do desenvolvimento socioeconômico e profissional do Brasil,
especialmente no que diz respeito ao crescimento e contínua modernização
das atividades produtivas, comerciais e de serviços. Em sua longa existência, a
APP, hoje com mais de 20 Capítulos Regionais no país, vem ajudando a fazer
da propaganda uma das atividades profissionais de maior expressividade em
nosso país e oferecendo para toda a América Latina, preciosas colaborações
técnicas, profissionalizantes e de desenvolvimento ético da profissão.
Informações para a Imprensa
Jariza Rugiano – [email protected]
Marcelo Affini – [email protected]
Gil Dias – [email protected]
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Tels. (11) 3097-9462 e 3031-0670
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