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O Estudo do Meio - uma possibilidade metodológica na Educação de Jovens e Adultos
PIRES, Ennia Débora Passos Braga
Professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Itapetinga, BA.
Recentemente o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira disponibilizou o documentário Mapa do Analfabetismo no Brasil, um trabalho de
inegável valor para o conhecimento de todos educadores comprometidos com a situação
preocupante da educação brasileira e que militam e engrossam as fileiras no combate ao
analfabetismo no País. Os dados apresentados no documento são reveladores dos indicadores
do analfabetismo no País e nos incitam a uma reflexão criteriosa acerca dessa problemática
tão antiga na nossa história da educação. A questão do analfabetismo é analisada em
categorias específicas enfocando as desigualdades regionais, a distribuição do analfabetismo
pelas faixas etárias, o analfabetismo e gênero, o analfabetismo e renda, e, por fim, enfoca um
dos protagonistas do sucesso de qualquer programa sério de educação de pessoas jovens e
adultas, o alfabetizador.
Um breve resumo dos dados denuncia que as grandes desigualdades sociais e regionais
do Brasil têm influência direta no analfabetismo. As regiões com menor desenvolvimento
econômico e de economia pouco diversificada são as que apresentam os piores indicadores.
Assim, o Nordeste brasileiro tem a maior taxa de analfabetismo do País, cerca de 50% do
total. No que tange a distribuição do analfabetismo pelas faixas etárias, constata-se que o
problema atinge praticamente todas as idades, sendo, portanto, uma clientela com
expectativas e demandas diferentes e que por isso, um programa de Educação de Jovens e
Adultos - EJA não deve se furtar das especificidades e necessidades peculiares de seu
alunado. A esse respeito o documento ainda assinala que, no Brasil, 35% dos analfabetos já
freqüentaram a escola e aponta várias razões para o fracasso na alfabetização dos jovens como
a escola de baixa qualidade, em especial nas regiões mais pobres e nos bairros mais pobres
das grandes cidades, o trabalho precoce, a baixa escolarização dos pais, o despreparo da rede
de ensino para lidar com essa população e o baixo desempenho dos sistemas de ensino que
atinge, sobremaneira, as crianças mais jovens no início da escolarização. A questão do
analfabetismo e gênero apresenta um dado curioso, pois, no Brasil, ao contrário de outros
países, o analfabetismo entre as mulheres é praticamente o mesmo que entre os homens,
sendo que as diferenças são acentuadas pela questão regional, há mais analfabetos entre as
mulheres nas Regiões Sul e Sudeste. A distribuição de renda e a escolarização são dois
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aspectos que se influenciam mutuamente. Nos domicílios cujo rendimento é superior a dez
salários mínimos a taxa de analfabetismo é de apenas 1,4%, enquanto naqueles cujo
rendimento é inferior a um salário mínimo é de quase 29%. A leitura do Mapa do
Analfabetismo no Brasil denuncia que o País precisa reverter esse quadro e construir uma
escola com condições estruturais e pedagógicas capaz de contribuir para a formação cidadã de
sua clientela, ao mesmo tempo em que incita a todos nós que atuamos na Educação de Jovens
e Adultos a estarmos redobrando nossos esforços no sentido de contribuir para a melhoria
dessa situação.
O objetivo deste ensaio é propor a valorização do educador que atua nas classes de
jovens e adultos como elemento essencial para o êxito do processo ensino-aprendizagem. A
justa valorização do educador de EJA passa, necessariamente, por muitas questões. Aqui, nos
limites desse trabalho, enfocaremos a questão da valorização pela via da preparação
pedagógica dos alfabetizadores, cônscios de que o momento da capacitação, apesar de não ser
a única circunstância para aprender o ofício de ensinar, é um espaço de grande relevância para
a aquisição, troca e aprimoramento de conhecimentos pedagógicos essenciais para o sucesso
de sua futura prática em sala de aula, devendo, por isso mesmo, ser motivo de estudos e
reflexões por parte dos docentes que atuam nas Instituições de Ensino Superior, parceiras do
Programa Alfabetização Solidária, que executam esta tarefa. Valorização é também
preparação para o exercício de sua tarefa.
Qualquer programa que tenha como foco a erradicação definitiva do
analfabetismo do País deve priorizar um elemento que é central para o
seu sucesso: a qualificação dos alfabetizadores. ... Ao contrário do que
possa parecer alfabetizar um jovem, ou adulto, que já trás uma ou várias
experiências de fracasso na sua vivência escolar, não é tarefa simples,
que possa ser executada por qualquer pessoa sem a devida qualificação e
preparação. (Brasil, MEC: Inep, 2003, p.11.)
Não deve haver, pois, parcimônia no tocante aos esforços para instrumentalizar os
educadores que atuam nas classes de alfabetização de adultos. O aluno de EJA apresenta
características específicas, anseios, necessidades e interesses peculiares e inerentes à sua
história de vida. É um aluno que tem uma riqueza inenarrável de experiências que devem e
podem ser incorporadas ao trabalho pedagógico em sala de aula e fora dela. Esse mesmo
aluno tem uma limitação enorme em se expressar, movida, principalmente pelo medo de errar,
“falar errado”. E também se evade com grande facilidade da escola, motivados por vários
fatores, dentre os quais podemos destacar: as dificuldades de aprendizagens em não conseguir
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ler e escrever; as dificuldades em conciliar a família (o cuidar de crianças, a permissão do
marido, etc.) e a escola; o trabalho e a escola, ou mesmo, a dificuldade em superar o cansaço e
resistir a mais uma jornada na escola; o medo de sofrer situações constrangedoras em relação
à aprendizagem. E como eles se sentem inferiorizados diante dessas dificuldades! “Eu não
aprendo mesmo, minha cabeça é dura, não entra mais nada.” Por fim, é um aluno especial,
em vários quesitos: têm ricas vivências, têm carências e medos, mas deseja, apesar de tudo,
aprender e superar suas dificuldades. Por tudo isso, o educador não pode ignorar essas
características, não pode dispensar o mesmo tratamento que dispensaria a uma classe de
educação de crianças.
Por isso, ao apontar o objetivo deste ensaio: a valorização do educador de EJA pela via
da preparação para o trabalho pedagógico, sugerimos também, um caminho possível: a
inclusão, nos momentos de capacitação dos alfabetizadores da técnica do Estudo do Meio ou
Estudo da Realidade como uma opção metodológica capaz de possibilitar a vivência de
experiências pedagógicas significativas, dinâmicas, que valorizem o saber dos educandos.
O Estudo do Meio é um método didático que oportuniza ao educando ser o sujeito
ativo no processo de construção de seu conhecimento. Surgiu no interior da proposta de
atividade, em contraposição à passividade praticada pelo ensino tradicional. A idéia de adotar
a técnica do Estudo do Meio na Educação de Jovens e Adultos vai ao encontro com o
pensamento do mestre Paulo Freire que concebia a alfabetização como um ato criador ao qual
os alfabetizandos devem comparecer como sujeitos, capazes de conhecer, de interagir, e não,
como puras incidências do trabalho docente, dos alfabetizadores; daí a sua crítica ao que ele
denominou de “educação bancária”. A metodologia do Estudo do Meio está intimamente
relacionada à concepção de educação libertadora, cujas características são opostas às da
educação bancária. A idéia de se estudar a realidade também se confronta com uma
concepção anacrônica de alfabetização que priorize as cópias sem sentido, a decoração de
fatos e de regras, a repetição das idéias do professor, a transcrição literal das leituras feitas, a
escrita só das palavras contendo as famílias silábicas que o professor já ensinou, enfim, uma
educação que inibe a construção de um sujeito pensante, criador e agente de seu processo de
desenvolvimento, uma educação sem sentido, sem alegria, voltada para a adaptação a situação
posta, afinada com a reprodução do status quo. Freire (1983, p. 31) já asseverava: O homem
não é pois um homem para a adaptação. A educação não é um processo de adaptação do
indivíduo à sociedade.
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Uma problemática que merece atenção na educação de pessoas jovens e adultas diz
respeito a (in)adequação do ensino, desde a definição de fins educacionais até a seleção de
conteúdos, de procedimentos didáticos e de linguagem apropriada à interação pedagógica.
Trabalhar com jovens e adultos requer habilidades e conhecimentos pedagógicos específicos e
também, aguçada sensibilidade para perceber que essa clientela, apesar de possuir
características sócio-econômicas e culturais semelhantes, possui também especificidades
próprias. Há grupos sócio-culturais distintos nas diversas classes sociais, sendo questionável a
adoção de um único modelo de ensino, mesmo que a intenção seja direcioná-lo a favor dos
interesses da maioria. Por mais parecidas que sejam as carências e as necessidades educativas
desses alunos, são exclusivas, tanto quanto diversificadas, as suas expressões sócio-culturais.
Esse é um dilema que aflige aos alfabetizadores que atuam nas classes de EJA, como
dar conta dessa diversidade cultural, social, etária e garantir a todos a aquisição dos
conhecimentos da cultura letrada que lhes foi negada? Como garantir uma aprendizagem que
possibilite ao educando a sua inserção de forma efetiva e eficaz nos contextos de
modernização econômica e política, respondendo adequadamente às competências de leitura
exigida social e profissionalmente? As respostas a essas questões são complexas e merecem
muita reflexão e investigações no campo da Educação de Jovens e Adultos, convite aberto a
todos aqueles que se propõe a contribuir para a melhoria da qualidade da educação e para a
construção da cidadania em nosso País. Apontamos apenas uma constatação fruto de nossa
experiência em EJA. Constatação não inédita, mas que precisa ser levada em consideração;
uma prática alfabetizadora pautada no ensino tradicional, centrada no trabalho docente,
relegando o papel de receptores de conhecimentos, aos alfabetizandos, não tem logrado êxito
ao processo educativo. Tem sim, contribuído para diminuir a auto-estima do alfabetizando,
acirrar as dificuldades de aprendizagem e estimular a evasão que é uma questão emblemática
em EJA.
A idéia central de nosso argumento é que a técnica do Estudo do Meio, como uma
metodologia de ensino, ao possibilitar ao alfabetizando participar ativamente do processo de
aprendizagem, como um agente construtor, investigativo e co-responsável pelo seu
desenvolvimento, assegure a realização de aprendizagens significativas.
Segundo Coll (1994), estamos na presença de uma aprendizagem significativa se o
novo material de aprendizagem relaciona-se de forma substantiva e não arbitrária com o que o
aluno já sabe, isto é, se é assimilado à sua estrutura cognoscitiva, ao contrário temos uma
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aprendizagem memorística, repetitiva ou mecânica, e por isso, na maioria das vezes,
temporária. Esse mesmo autor enfatiza que é necessário atender a duas condições quando se
almeja que a aprendizagem seja significativa. A primeira condição, é que o conteúdo seja
potencialmente significativo, tanto do ponto de vista de sua estrutura interna; não ser
arbitrário e confuso, essa é a significância lógica, quanto do ponto de vista de sua possível
assimilação, que tem haver com a estrutura cognoscitiva do educando e com a sua
possibilidade de relacionar o novo com os conhecimentos já construídos, o que chamamos de
significância psicológica. A segunda condição, e não menos importante, é que o aluno deve
ter uma atitude favorável para aprender significativamente, isto é, deve estar motivado para
relacionar o que aprende com o que já sabe. Esse segundo requisito põe em relevo o papel
imprescindível dos aspectos motivacionais na aprendizagem que, apesar de serem fatores
intrínsecos ao educando, não descarta o educador de propiciar situações de ensinoaprendizagem que despertem a atitude favorável para o aprender. Fica evidente que a
“educação bancária”, nos termos freirianos, nunca possibilitaria a realização de aprendizagens
significativas. Quanto menos o alfabetizando veja significado no conteúdo que está sendo
trabalhado em sala de aula, menor será sua atitude favorável para aprender e,
conseqüentemente, menores serão as suas chances de sucesso no processo de alfabetização.
Não podemos nos esquecer que lidamos com sujeitos jovens e adultos que têm uma rica
história de vida, muitos estão inseridos numa atividade profissional, são chefes de famílias,
pais e mães, líderes comunitários, pessoas que carregam consigo um legado cultural de
inestimável valor, mas que também, por falta do conhecimento sistematizado, possuem não
raras vezes, explicações fantasiosas a respeito do próprio contexto no qual se vêem inseridos.
O que seria mais portador de significado para esses alfabetizandos senão aquilo que faz parte
da sua realidade? Não seria esse o ponto de partida mais expressivo capaz de motivar uma
atitude altamente favorável para a aprendizagem? Não estaria a educação cumprindo um dos
seus papéis sociais mais nobres que seria a construção da consciência cidadã? Isso, sem nos
referirmos a própria dinâmica do ensino que ganharia novo estímulo, novos espaços para além
da sala de aula, alargando assim, as possibilidades de crescimento e de re-significação do
entorno, contribuindo, ainda, para fomentar o desejo de aprender, apesar do cansaço dos
educandos, após um dia de trabalho árduo.
Para Feltran (1991), o Estudo do Meio enfatiza, entre outros aspectos relevantes: a
unidade representada pelo trabalho educativo e condições gerais da vida dos educandos, o
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papel da educação no planejamento de situações facilitadoras e propiciadoras da ação do
aluno, a compreensão da aprendizagem como processo de aquisição segundo condições e ação
pessoal, a concepção de desenvolvimento como unidade representada pelos domínios
intelectual, moral e social e a importância da cientificidade dos métodos de ensino.
Nascimento (1999) atesta sua defesa da utilização do Estudo do Meio na Educação de
Jovens e Adultos. Segundo a autora,
Essa metodologia proporciona um maior envolvimento entre a escola
e a comunidade, através de uma pesquisa participante, na qual
educandos/as e educadores/as se unem para investigar mais
profundamente o contexto em que estão inseridos. Ela nos permite
comprovarmos que a compreensão da realidade antecede a compreensão
da palavra, como afirmou o grande mestre Paulo Freire. (Nascimento,
1999, p. 41).
O Estudo do meio rompe com um modelo de educação sem significado e abre
perspectivas para uma ação pedagógica que valoriza o educando, a sua história, as suas
vivências. Nessa orientação pedagógica, o acanhado aluno adulto, deixa de lado o medo de
“falar errado”, porque agora ele estará falando com conhecimento, com propriedade, seguro,
se sentindo valorizado como ser humano e cidadão, inserido num processo continuo de
conhecimento e conscientização de sua realidade e de seu espaço no contexto em que vive.
Freire (1985, p. 61) ressalva que: “Nenhuma ação educativa pode rescindir de uma reflexão
sobre o homem e de uma análise sobre suas condições culturais. Não há educação fora das
sociedades humanas e hão há homens isolados. O homem é um ser de raízes espaçotemporais.”
Na tentativa de justificar nossa proposição, apresentamos premissas básicas referentes
à técnica do Estudo do Meio citadas por Feltran (1991), acompanhadas de alguns argumentos
favoráveis a nossa defesa:
a) O Estudo do Meio, ao mesmo tempo em que veicula uma determinada concepção
sobre a relação Homem/Sociedade, organiza-se com a finalidade de explicitar essa
relação. Estudar o meio, a realidade, a vida, significa tentar encontrar elementos
para melhor compreender a interação do homem com o mundo.
Nessa ótica, concebendo o educando como um sujeito ativo e co-responsável pela sua
aprendizagem, e, a educação como um processo de conscientização que visa, para além da
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aprendizagem dos conteúdos, a inserção do educando no mundo de forma cada vez mais
consciente e crítica, o Estudo do Meio possibilita a melhor compreensão/interação do homem
com o seu mundo.
b) O Estudo do Meio abre espaço para o estudo conjunto de uma determinada
problemática por várias áreas do conhecimento que se disponham ao cuidadoso
trabalho interdisciplinar, superando a arbitrária justaposição de conteúdos.
A escolha do tema a ser estudado deve ser feita de forma democrática pelo coletivo dos
sujeitos; alunos e professores devem discutir sobre os temas de maior relevância para o
coletivo e escolher aquele/es que apresentar/em maior significado para a maioria. A escolha
do tema a ser investigado já é em si, um momento de rica aprendizagem, de exercício efetivo
de uma prática democrática, de respeito à visão do outro, da coexistência de interesses
divergentes.
Após essa etapa, parte-se para o planejamento do tema a ser estudado, da abordagem
dessa temática sob a ótica das diversas disciplinas e dos espaços e ou pessoas a serem
visitados ou entrevistadas, dependendo do tema escolhido. Durante o Estudo do Meio a
participação dos alunos marcadamente expressiva, são eles quem coletarão dados sobre o
tema
objeto de estudo,
utilizando, para tanto, vários recursos dos quais dispuserem:
máquinas fotográficas, fitas de vídeo, documentos diversos, jornais, revistas, entrevistas,
questionários, etc. Esse é o momento de transcender as primeiras percepções da realidade e
chegar a essência. Segundo Nascimento (1999, p. 41), a realidade que se apresenta à nossa
frente
exige investigação para ser desnudada. Só através da investigação é possível
passarmos da aparência, do mundo da pseudoconcreticidade, para a essência. É um momento
muito rico em aprendizagem significativas, porque o que é próximo e peculiar, portanto,
saturado de significados, é o ponto inicial para novas aprendizagens em níveis e patamares
mais elevados.
c) Por fim, o Estudo do Meio é uma técnica de ensino que se realiza por meio da
pesquisa. A compreensão mais elaborada da problemática da prática social se faz com
pesquisa de vários tipos, utilizando instrumentos metodológicos diversos, registrando
e interpretando a realidade e propondo alternativas para as situações analisadas.
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Salienta-se que os pesquisadores sãos todos aqueles envolvidos no processo educativo;
alfabetizandos, alfabetizadores, monitores e coordenadores. Essa vivência abre perspectiva
para que se desenvolva, nos educandos, uma atitude investigadora que perpasse todos os
aspectos e espaços de sua vida social.
Por todos esses motivos defendemos a inserção do Estudo do Meio na capacitação dos
alfabetizadores para que eles possam, no exercício de sua docência, colaborar para a
realização de aprendizagens significativas contribuindo, sobretudo para o desenvolvimento da
consciência de cidadania em seus alfabetizandos.
Melhorar a qualidade da educação e contribuir para a inclusão social do enorme
contingente de pessoas jovens e adultas que engrossam as estatísticas do analfabetismo no
Brasil é uma missão que deve ser abraçada por todos que desejam ver, no futuro, um outro
retrato do País, em um outro Mapa do Analfabetismo no Brasil.
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