Reunião de Avaliação Continuada 2007/2008 Astronomia e Física Brasília, 06 de abril de 2009 Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação em Física Mestrado e Doutorado Conceito 7 CAPES Coordenador: Prof. Paulo H. Souto Ribeiro PROPOSTA DO PROGRAMA Atuação e situação nos cenários nacional e internacional Os cursos de pós-graduação do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro vêm trabalhando há quase 40 anos na formação de mestres e doutores. Esta atividade está cada vez mais integrada ao desenvolvimento de um trabalho de pesquisa internacionalmente competitivo, que se encontra em franca expansão. Nossos parâmetros de produtividade e de qualidade refletem a visibilidade internacional que estamos alcançando, bem como o papel de liderança que procuramos desempenhar no Brasil e na América Latina, na área de Física. Formação de mestres e doutores O mestrado teve inicio em 1970 e foi credenciado em 1978 pelo então Conselho Federal de Educação(CFE). De 1970 a 2008 foram defendidas 232 dissertações. As atividades de doutorado foram iniciadas em 1979 e credenciadas em 1983. Até o fim de 2008 foram defendidas 204 teses. Atualmente há quatro áreas de concentração para o mestrado e doutorado: PROPOSTA DO PROGRAMA Áreas de Concentração Física de Partículas e Campos Física Nuclear/Hadrônica e Astrofísica/Cosmologia Física Atômica Molecular e Óptica Física da Matéria Condensada Essas áreas, iniciadas em 1975, foram reestruturadas em 1993 e desde então têm sido consolidadas através do crescimento do corpo de pesquisadores e da melhoria da infra-estrutura(biblioteca, oficinas e computação) e dos laboratórios. Recentemente, foram estabelecidas ou reforçadas várias linhas de pesquisa experimentais(Colisões Atômicas, Óptica Quântica e Altas Energias) e teóricas (Física da Matéria Condensada, Óptica e Astrofísica) com a contratação de novos pesquisadores. PROPOSTA DO PROGRAMA Linhas de Pesquisa Física de Partículas e Campos Linha de Pesquisa: Física de Partículas Elementares / Física de Altas Energias Descrição: Estudo e identificação dos constituintes fundamentais da matéria e a descrição quantitativa de suas interações. Linha de Pesquisa: Teoria de Campos e suas Aplicações Descrição: Utilização de teoria de campos em sistemas de mecânica estatística relativísticos e em sistemas de matéria condensada. Linha de Pesquisa: Teoria de Cordas Descrição: A Teoria de Cordas é uma teoria fundamental para a descrição das partículas elementares, inclusive o gráviton. Física da Matéria Condensada Linha de Pesquisa: Física dos Materiais Descrição: Trata-se de aplicação de técnicas experimentais em estudos de vários sistemas físicos. Os materiais examinados são principalmente os moleculares e os compostos inter-metálicos. Linha de Pesquisa: Matéria Condensada Teórica Descrição: Utiliza-se diversas técnicas teóricas visando o estudo de sistemas de interesse atual em Física da Matéria Condensada. Linha de Pesquisa: Supercondutividade, Fluídos e Matéria Condensada Descrição: Estudo das propriedades macroscópicas de equilíbrio e não-equilíbrio dos vórtices tanto em supercondutores do tipo-II como em fluídos clássicos PROPOSTA DO PROGRAMA Linhas de Pesquisa Física Nuclear/Hadrônica e Astrofísica/Cosmologia Linha de Pesquisa : Física Nuclear e Astrofísica Descrição: Estudo da estrutura de núcleons e de núcleos e das colisões entre sistemas destes tipos. Linha: Gravitação e Cosmologia Descrição: Estudam-se sistemas autogravitantes de interesse astrofísico, assim como cosmológico. A teoria fundamental que se aplica para tanto é a Teoria da Relatividade Geral. Linha de Pesquisa : Sistemas não lineares Descrição: Sistemas clássicos e quânticos que apresentem não linearidades. Linha de Pesquisa : Astropartículas e Astrofísica de Altas Energias Descrição: Surgiu da interface recente entre física de partículas e astronomia e estuda partículas de altas energias emitidas por buracos negros, estrelas de neutrons, núcleos ativos de galáxias, supernovas e explosões de raios gama.. Linha de Pesquisa: Teoria de Reações Nucleares: Multifragmentacao Nuclear Descrição: Estudo do comportamento da matéria nuclear aquecida e comprimida, buscando a compreensão da equação de estado da matéria nuclear significativamente longe da configuração de equilíbrio. PROPOSTA DO PROGRAMA Linhas de Pesquisa Física Atômica Molecular e Óptica Linha de Pesquisa: Interação de Átomos e Moléculas com a Matéria Descrição: Estudam-se vários processos de colisão de íons atômico e molecular com a matéria. Linha de Pesquisa: Interação entre radiação X e Gama com a matéria Descrição: Pesquisas básicas e aplicadas sobre as principais interações entre fótons de 10 a 1000 keV com as camadas eletrônicas dos materiais. Os trabalhos envolvem medidas de secções de choque, elaboração de programas de simulação e comparação com as teorias. Linha de Pesquisa: Armadilha de Íons e Átomos Gêmeos Descrição: Utilização de átomos e íons para o estudo teórico e experimental de informação quântica, em particular, átomos gêmeos e computação quântica. Linha de Pesquisa: Óptica Clássica Descrição: Pinças Ópticas com pesquisa teórica e experimental. Linha de Pesquisa: Óptica Quântica e Informação Quântica Descrição: Produção de estados emaranhados de fótons e suas aplicações em Informação Quântica e estudo dos fundamentos da Mecânica Quântica. Linha de Pesquisa: Física Atômica, Molecular e Ótica, eFísica de Altas Energias: Antimatéria Descrição: Construção de armadilhas e espectroscopia de átomos frios de hidrogênio, antihidrogênio, lítio e moléculas leves. PROPOSTA DO PROGRAMA Projetos ativos em 2007 e 2008 Institutos do Milênio CNPq-MCT: - Informação Quântica - Iniciado em 2001 e coordenado pelo Prof. Luiz Davidovich até 2005, deu origem à segunda edição do projeto entre 2005 e 2008, coordenado pelo Prof. Amir Caldeira da UNICAMP. - Nanoteconlogia - coordenado pela Prof. Belita Koiler de 2005 até 2008. PRONEX CNPq/FAPERJ: - Reações Nucleares - coordenado pelo Prof. Felipe Canto - Mecânica Quântica no processamento e na transmissão de informações e em medidas de precisão corordenado pelo Prof. Nelson Faria - Sistemas magnéticos sob condições extremas: modelagem, controle, elaboração, e aplicações - coordenado pelo Prof. Raimundo dos Santos - Informação Quântica e Óptica Quântica - coordenado pelo Prof. Luiz Davidovich Pensa-Rio FAPERJ: - Uso da Mecânica Quântica para o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação coordenado pelo Prof. Paulo HS Ribeiro. Cientista do Nosso Estado FAPERJ: 12 projetos CNPq-Universal, FAPERJ APQ, CAPES-PROCAD-DAAD-COFECUB : vários. PROPOSTA DO PROGRAMA Proposta Curricular A exemplo da maioria dos programas de pós-graduação, a nossa estrutura curricular é formada por grupos de disciplinas organizadas segundo suas funções acadêmicas: Obrigatórias, Eletivas, Tópicos, Seminários e Complementares. Em virtude do nosso quadro de professores altamente qualificado e com atuação ampla e abrangente, podemos oferecer aos estudantes um vasto leque de opções para compor a sua formação básica e específica, estimulando ainda o contato com várias áreas de pesquisa da Física e de temas multidisciplinares, tais como biofísica, engenharia de materiais e informação quântica. Em 2008 foi feita uma revisão da nossa grade curricular com ênfase nas disciplinas obrigatórias. Com esta revisão, as ementas das disciplinas obrigatórias de Mecânica Estatística e Eletrodinâmica Clássica foram modernizadas e a disciplina de Mecânica Quântica passou a ser ministrada em dois semestres com a criação das disciplinas de Mecânica Quântica I e II. O objetivo destas mudanças foi tornar a formação dos nossos estudantes mais objetiva e eficiente, focalizando nos aspectos fundamentais e deixando abordagens mais específicas para as disciplinas eletivas e de tópicos. PROPOSTA DO PROGRAMA Proposta Curricular Disciplinas Obrigatórias MECÂNICA ESTATÍSTICA (FIW 701/801) - 4 créditos MECÂNICA QUÂNTICA I (FIW 702/802) - 4 créditos MECÂNICA QUÂNTICA II (FIW 743/843) - 4 créditos ELETRODINÂMICA CLÁSSICA (FIW 704/804) - 4 créditos PRÁTICA DE ENSINO A (FIW 740/840) - 1 crédito As ementas podem ser obtidas em nosso Website: http://www.if.ufrj.br/~pos/ementa.html PROPOSTA DO PROGRAMA Proposta Curricular Disciplinas Eletivas MÉTODOS MATEMÁTICOS (FIW 703/803) MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA (FIW 705/805) RELATIVIDADE GERAL (FIW 706/806) COSMOLOGIA (FIW 707/807) ÓPTICA QUÂNTICA I (FIW 708/808) ÓPTICA QUÂNTICA II (FIW 709/809) FÍSICA NUCLEAR (FIW 710/810) TEORIA DE COLISÕES (FIW 711/811) FÍSICA ATÔMICA E MOLECULAR (FIW 712/812) TEORIA QUÂNTICA DOS CAMPOS I (FIW 713/813) TEORIA QUÂNTICA DOS CAMPOS II (FIW 714/814) FÍSICA DE PARTÍCULAS ELEMENTARES (FIW 715/815) TEORIA DE GRUPOS APLICADA À FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA (FIW 716/816) TEORIA DA MATÉRIA CONDENSADA (FIW 717/817) TEORIA DE MUITOS CORPOS (FIW 718/818) MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM FÍSICA CORPUSCULAR (FIW719/819) PRÁTICA DE ENSINO B (FIW 741/841) - 1 crédito As ementas podem ser obtidas em nosso Website: http://www.if.ufrj.br/~pos/ementa.html PROPOSTA DO PROGRAMA Proposta Curricular Disciplinas de Tópicos TÓPICOS DE FÍSICA DE PARTÍCULAS E CAMPOS - A (FIW 720/820) TÓPICOS DE FÍSICA DE PARTÍCULAS E CAMPOS - B (FIW 721/821) TÓPICOS DE FÍSICA ATÔMICA, MOLECULAR E ÓPTICA - A (FIW 722/822) TÓPICOS DE FÍSICA ATÔMICA, MOLECULAR E ÓPTICA - B (FIW 723/823) TÓPICOS DE FÍSICA HADRÔNICA E NUCLEAR– A (FIW 724/824) TÓPICOS DE FÍSICA HADRÔNICA E NUCLEAR – B (FIW 725/825) TÓPICOS DE FÍS. DA MATÉRIA CONDENSADA E MEC. ESTATÍSTICA - A (FIW 726/826) TÓPICOS DE FÍS. DA MATÉRIA CONDENSADA E MEC. ESTATÍSTICA – B (FIW 727/827) TÓPICOS DE ASTRONOMIA, ASTROFÍSICA E COSMOLOGIA – A (FIW 728/828) TÓPICOS DE ASTRONOMIA, ASTROFÍSICA E COSMOLOGIA – B (FIW 729/829) TÓPICOS DE FÍSICA TEÓRICA – A (FIW 738/838) TÓPICOS DE FÍSICA TEÓRICA – B (FIW 739/839) As ementas são propostas pelos professores a aprovadas previamente pela comissão de pós-graduação. PROPOSTA DO PROGRAMA Planejamento O programa de pós-graduação do IF/UFRJ vem sofrendo grandes mudanças ao longo da última década. Estas mudanças acompanharam o desenvolvimento do Instituto de Física, que revitalizou e ampliou seu quadro de docentes, investindo pesadamente na atividade experimental. Desta forma, o programa obteve em 2001 o grau 7 na avaliação da CAPES. Apesar deste excelente resultado nas duas últimas avaliações trienais, o programa tem a consciência de que tem potencial para evoluir ainda mais e atingir patamares de excelência ainda mais elevados. Portanto, o nosso planejamento visando este objetivo, se concentra nos seguintes tópicos: 1 - Expansão: nosso programa conta atualmente com 72 professores doutores, dos quais 50 são pesquisadores bolsistas do CNPq, sendo 12 nível 1A, 3 nível 1B, 13 nível 1C, 5 nível 1D e 17 nível 2. Trata-se de um corpo docente de altíssimo nível e com grande capacidade de formação de mestres e doutores. Fixamos como meta, uma média de 2 estudantes por professor, o que levaria a cerca de 140 estudantes, nos aproximando assim da nossa carga ótima de trabalho e produção. Portanto, nosso planejamento prevê um forte investimento na expansão do programa, com ênfase no aumento do número de estudantes. O primeiro passo nesta direção já foi dado. No último processo seletivo tivemos mais de 70 candidatos, sendo 40 deles aprovados. Infelizmente não pudemos aproveitar todos eles, em virtude da falta de bolsas. PROPOSTA DO PROGRAMA Planejamento 2 - Infra-estrutura: nos últimos anos, conseguimos ampliar substancialmente a nossa infra-estrutura de pesquisa, com destaque para a criação de novos laboratórios, compra de novos equipamentos para laboratórios existentes e estrutura de informática. Dentro de um ano, pretendemos transferir o nosso programa de pósgraduação e os laboratórios de pesquisa para o novo prédio do Instituto de Física que está atualmente em construção. Os recursos para o término da obra virão de um projeto PROINFRA e de um INCT. Neste novo prédio, poderemos acomodar os 140 estudantes previstos em nosso projeto de expansão. 3 - Gerenciamento: Pretendemos modernizar os procedimentos administrativos do nosso programa, tendo em vista o aumento da complexidade operacional. Atualmente, a maior parte da documentação é feita com papel e exige a presença física e assinaturas de estudantes e professores. Entretanto, nós já detectamos vários procedimentos que poderiam ser realizados e validados através da internet. Além disto, a complexidade e o número de operações necessárias para a administração dos recursos do PROEX, poderiam ser reduzidas. O uso de pagamento por meio eletrônico, por exemplo, poderia facilitar enormemente a realização das despesas e a prestação de contas. Trabalhando em conjunto com a CAPES, esta evolução seria viável a médio prazo. 4 - Informação e divulgação: O programa está se preparando para desempenhar um papel de maior relevância na difusão de sua produção científica. Este tipo de atuação será voltado para a organização de eventos científicos e produção de conteúdo, principalmente para a nossa página na internet. Este trabalho dependerá obviamente do progresso das melhorias de infra-estrutura e da continuidade do financiamento. PROPOSTA DO PROGRAMA Infraestrutura - Laboratórios 1. LABORATÓRIOS DE ENSINO: 1.a - LABORATÓRIO DIDÁTICO DO INSTITUTO DE FÍSICA (LADIF): Laboratório extra-curricular com amplo acervo de "kits“ de demonstrações, software e vídeos educativos para auxiliar alunos e professores em suas tarefas pedagógicas. 1.b - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA GRADUAÇÃO (LIG) E LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA LICENCIATURA (LILI): Laboratórios de informática com livre acesso para os alunos da graduação, apoio a cursos e a projetos de iniciação científica. 1.1.c - LABORATÓRIO DE PESQUISA EM ENSINO (LIPE): Desenvolvimento de técnicas e material didático visando a pesquisa em ensino de Física. 2. LABORATÓRIO DE BAIXAS TEMPERATURAS (LBT): Medidas termodinâmicas e magnéticas a temperaturas do hélio líquido. 3. LABORATÓRIO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: Espectroscopia de ressonância paramagnética eletrônica. PROPOSTA DO PROGRAMA Infraestrutura - Laboratórios 4. CIÊNCIA DOS MATERIAIS: 4.a - LABORATÓRIO DE CRISTALOGRAFIA E RAIO-X (LCRX): Determinação de estruturas e caracterização cristalográfica demateriais por difração de raio-X. 4.b - LABORATÓRIO DE ÓPTICA DOS SÓLIDOS: Espectroscopia óptica de emissão e excitação, contínua e resolvida notempo. Espectroscopia fotoacústica. 4.c - LABORATÓRIO DE MATERIAIS E ANÁLISE TÉRMICA (LabMAT): Caracterização de materiais através das medidas desuas propriedades termodinâmicas. 5. LABORATÓRIO DE MAGNETISMO E MATERIAIS MAGNÉTICOS (LMMM): Magnetometria, susceptibilidade magnética, espectroscopia Mossbauer e supercondutividade. 6. LABORATÓRIO DE FÍSICA ATÔMICA E MOLECULAR (LaCAM): Colisões atômicas e moleculares com o acelerador de partículas de 1,7 MV. Armadilha de íons. 7. LABORATÓRIO DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES (LAFRAG): Espectrometria Gama e de Raios-X. Espalhamento de radiação com aplicações à Física Médica. PROPOSTA DO PROGRAMA Infraestrutura - Laboratórios 8. LABORATÓRIO DE FÍSICA DE PARTÍCULAS ELEMENTARES (LAPE): Desenvolvimento de detetores a gás e de sistemas de controle e aquisição de dados. 9. LABORATÓRIO DE SUPER ESPECTROSCOPIA (LASER): Espectroscopia de átomos e moléculas isolados em armadilhas atômicas, condensação de Bose-Eintein, antimatéria, técnicas e dispositivos. 10. LABORATÓRIO DE ÓPTICA QUÂNTICA (LOQ): Experimentos com estados emaranhados de fótons gêmeos da conversão paramétrica descendente. 11. LABORATORIO DE COLISÕES DE BAIXA ENERGIA: Experimentos de fragmentação de moléculas com feixes de elétrons e íons de baixa energia. 12. OFICINA MECÂNICA: Está equipada com 3 tornos, soldas elétricas e de oxiacetileno, frezadores e demais equipamentos necessários. Trabalham nela 6 técnicos prestando serviços aos grupos experimentais do Instituto de Física. 13. OFICINA ELETRÔNICA: Além de uma oficina eletrônica central com 3 técnicos, vários grupos mantém oficinas para as suas necessidades específicas, com outros 3 técnicos adicionais. 14. CRIOGENIA: Responsável pela liquefação de líquidos criogênicos, em particular o hélio líquido para o qual dispõe de um sistema de recuperação. Com 2 técnicos, atendem fornecimento de hélio líquido para grupos de pesquisa do IF e outros externos a UFRJ. Fornece também nitrogênio líquido para diversos grupos de pesquisa da UFRJ (CCMN, CT e eventualmente CCS). PROPOSTA DO PROGRAMA Infraestrutura - Biblioteca A Biblioteca do Instituto de Física tem coleções impressas dos principais títulos de periódicos em física, completas tipicamente até 2000-2001. Com a implementação do portal de periódicos da CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br ), hoje em dia o acesso se faz por meio eletrônico através de qualquer computador do IF. O acervo possui cerca de 12.500 exemplares de livros. Quanto ao intercâmbio com outras instituições fora da UFRJ utilizamos, através da Biblioteca Central do CCMN, os serviços do COMUT (Comutação Bibliográfica) para conseguirmos as cópias dos artigos ou livros que não fazem parte da nossa coleção. O COMUT é um serviço nacional e fazem parte dele todas as bibliotecas universitárias, assim como as bibliotecas do IMPA, INT, IOC, IFT e muitas outras. Além desse serviço temos um convênio informal com as bibliotecas do CBPF (a maior do Rio de Janeiro em número de livros e periódicos assinados na área de física) e a do Instituto de Física da UFRGS. PROPOSTA DO PROGRAMA Infraestrutura - Informática O parque computacional do Instituto de Física da UFRJ apresenta os recursos necessários para o desenvolvimento da pesquisa em diversas áreas do estudo da Física, consistindo em cerca de 400 máquinas baseadas em Unix, Linux e Windows operando em rede. Estes recursos foram orientados para o atendimento de duas grandes classes de trabalho dos pesquisadores e alunos de pós-graduação: a classe interativa e a classe de simulações. Na classe interativa, sistemas ligados 24 horas por dia permitem que o pesquisador tenha acesso a todos os recursos presentes na Internet como correio eletrônico, pesquisa em bancos de dados, bibliotecas virtuais, etc. Além disso, os sistemas apresentam um ambiente perfeito para a escrita de documentos científicos, divulgação eletrônica, manipulação algébrica e exploração de dados. Esta tarefa é atendida por um conjunto de servidores Linux baseados em arquitetura Intel. Esses servidores, junto com um cluster de computadores instalados em nossos laboratórios, permitem que os estudantes de pós-graduação tenham toda a infraestrutura necessária para suas atividades curriculares. A classe de simulações, necessária para os grandes cálculos científicos, é atendida por um sistema de processamento paralelo que pode fornecer até 2 GFLOPS de desempenho. Nesse sistema o aluno tem toda a infraestrutura para a solução de seus problemas durante o curso. Este sistema conta com 20 CPUs de alto desempenho que trabalham de maneira cooperativa. Todos os laborátorios e salas estão conectadas à Internet e a todos os recursos computacionais do Instituto. Esta tarefa é desempenhada por um sistema que utiliza redes de 100Mbits/s para poder atender as necessidades existentes. CORPO DOCENTE Nome do Docente P, C ou V Titulação Ano Disciplina 2007 (G ou PG) Disciplina 2008 (G ou PG) Nível Bolsa CNPq 2007 2008 Alexandre Carlos Tort P P Doutor 1997 G G G G Angelo Marcio de Souza Gomes P P Doutor 2000 G G G G Anibal José Ramalho P P Doutor 1984 G G G G Antonio Carlos Fontes dos Santos P P Doutor 1999 G G G G Belita Koiller P P Doutor 1975 PG PG PG PG Bernard Marie Marechal P P Doutor 1969 Reitoria Reitoria Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho P P Doutor 1980 PG PG G G 1A Carlos Farina de Souza P P Doutor 1989 PG PG PG PG 1C Claudio Lenz Cesar P P Doutor 1995 PG PG PG PG 1D Clovis José Wotzasek P P Doutor 1990 PG PG PG PG 1C Eduardo Cantera Marino P P Doutor 1980 PG PG G PG 1A Eduardo Chaves Montenegro P P Doutor 1980 G G G PG 1A Eduardo Souza Fraga P P Doutor 1998 PG PG PG PG 2 Elis Helena de Campos Pinto Sinnecker P P Doutor 1995 G G G PG Erasmo Madureira Ferreira P P Doutor 1961 Emérito Emérito Erica Ribeiro Polycarpo Macedo P P Doutor 2002 G G G G 2 2 1A 1A 2 CORPO DOCENTE Nome do Docente P, C ou V Titulação Ano Disciplina 2007 (G ou PG) Disciplina 2008 (G ou PG) Nível Bolsa CNPq 2007 2008 Fernando Marroquim L de Almeida Junior P P Doutor 1983 PG PG PG PG 1C Gilson Matheus Carneiro P P Doutor 1973 G G G G 1C Ginette Jalbert de Castro Faria P P Doutor 1985 PG PG PG PG 1D Henrique Boschi Filho P P Doutor 1992 G G G G 1D Herch Moysés Nussenzveig P P Doutor 1957 Emérito Emérito 1A Humberto Siqueira Brandi P P Doutor 1971 Inmetro Inmetro 1A Ioav Waga P P Doutor 1988 PG PG PG PG 1C João Paulo Sinnecker P P Doutor 1995 PG PG PG PG João Ramos Torres de Mello Neto P P Doutor 1992 PG PG PG PG José Antonio Martins Simões P P Doutor 1981 G G G G Jose d'Albuquerque e Castro P P Doutor 1981 PG PG PG PG José Helder Lopes P P Doutor 1988 G G G G Leandro Salazar de Paula P P Doutor 1989 G G G G 1C Luca Roberto Augusto Moriconi P P Doutor 1993 G G PG G 2 Luis Ghivelder P P Doutor 1988 G G G G 1C Luiz Davidovich P P Doutor 1975 PG PG PG PG 1A 2 1B CORPO DOCENTE Nome do Docente P, C ou V Titulação Ano Disciplina 2007 (G ou PG) Disciplina 2008 (G ou PG) Nível Bolsa CNPq 2007 2008 Luiz Felipe Alvahydo de Ulhôa Canto P P Doutor 1976 PG PG G G Luiz Felipe de Souza Coelho P P Doutor 1981 G G G G Luiz Gallisa Guimarães P P Doutor 1991 G G G G Marcelo Byrro Ribeiro P P Doutor 1992 G G G G Marcelo de Souza Alves P P Doutor 1990 G G G G Marcelo Martins Sant'Anna P P Doutor 1997 G G G G Marcus Venícius Cougo Pinto P P Doutor 1988 PG PG PG PG Maurício Ortiz Calvão P P Doutor 1995 PG PG PG PG Mauricio Pamplona Pires P P Doutor 1998 G G G PG 2 Mauro Melchiades Doria P P Doutor 1983 PG PG G G 1C Miguel Alexandre Novak P P Doutor 1984 G G PG PG 1C Miriam Mendes Gandelman P P Doutor 1996 PG PG PG PG 2 Mohammed El Massalami P P Doutor 1987 PG PG PG PG 2 Monica Pereira Bahiana P P Doutor 1990 PG PG G PG Nathan Bessa Viana P P Doutor 2002 G G G G Nelson Ricardo de Freitas Braga P P Doutor 1990 PG PG PG PG 1A 2 1D CORPO DOCENTE Nome do Docente P, C ou V Titulação Ano Disciplina 2007 (G ou PG) Disciplina 2008 (G ou PG) Nível Bolsa CNPq 2007 2008 Nelson Velho de Castro Faria P P Doutor 1970 PG PG PG PG 1B Nicim Zagury P P Doutor 1967 Emérito Emérito 1A Paulo Américo Maia Neto P P Doutor 1991 PG PG PG PG 1C Paulo Eduardo Fornasari Farinas P P Doutor 1997 G G G G Paulo Henrique Souto Ribeiro P P Doutor 1995 G PG PG PG 1C Raimundo Rocha dos Santos P P Doutor 1981 PG PG PG PG 1B Raul Edgardo Rapp P P Doutor 1973 G G G G 1D Raul José Donangelo P P Doutor 1977 G G G G 1A Rodrigo Barbosa Capaz P P Doutor 1996 PG PG PG PG 1C Ruynet Lima Matos Filho P P Doutor 1997 PG PG PG PG 2 Said Salem Sugui Junior P P Doutor 1983 G G G G Sandra Filippa Amato P P Doutor 1992 G G G G 2 Sergio Eduardo de Carvalho Eyer Jorás P P Doutor 1998 G G G G 2 Sergio Luiz Alves de Queiroz P P Doutor 1981 G G PG PG 1C Sergio Ricardo de Azevedo Souza P P Doutor 1994 PG PG PG PG 2 Stenio Dore de Magalhães P P Doutor 1997 G G G G CORPO DOCENTE Nome do Docente P, C ou V Titulação Ano Disciplina 2007 (G ou PG) Disciplina 2008 (G ou PG) 2007 2008 Stephen Patrick Walborn P P Doutor 2004 G G G G Takeshi Kodama P P Doutor 1971 G G PG PG Tatiana Gabriela Rappoport P P Doutor 2003 G G G G Terezinha de Jesus Stuchi P P Doutor 1991 PG PG G G Thereza Cristina de Lacerda Paiva P P Doutor 1999 PG PG PG G Vitoria Maria Tupinambá S Barthem P P Doutor 1987 G G G G Wania Wolff P P Doutor 1993 G G G G Yara do Amaral Coutinho P P Doutor 1991 PG PG PG PG Nível Bolsa CNPq 2 1A 2 2 CORPO DISCENTE,TESES E DISSERTAÇÕES Teses e dissertações defendidas em 2007 e 2008 A tabela abaixo apresenta o número de teses e dissertações defendidas por ano e para os dois anos juntos e o valor percentual da razão entre este número e o número total de professores e número total de alunos. O número total de professores considerado foi de 72 e de alunos foi 65. Alertamos entretanto que estes números podem fornecer indicadores inadequados, devido à baixa relação entre o número de estudantes e o número de professores. Apresentamos alternativamente, entre parêntesis, números obtidos com a substituição do número total de professores pelo número total de professores que orientava algum aluno no período(em andamento). Doutorado Percentual Docente Percentual Discente Mestrado Percentual Docente Percentual Discente Percentual Docente Geral Percentual Discente Geral 2007 9 12,5 13,8 8 11,1 12,3 23,6 26,2 2008 8 11,1 12,3 9 12,5 13,8 23,6 26,2 Total 17 23,6 26,2 17 23,6 26,2 47,2 52,3 CORPO DISCENTE,TESES E DISSERTAÇÕES Distribuição de teses defendidas em função dos orientadores O gráfico abaixo mostra um histograma em que cada posição corresponde a um professor e a altura da barra corresponde ao número de teses de estudantes de cada professor defendidas em 2007 e 2008. Colunas azuis para doutorado e vermelhas para mestrado. Notamos que tanto no mestrado quanto no doutorado, a distribuição é homogênea, com a exceção de um professor em cada grupo, que teve mais de uma tese orientada defendida. Distribuição de dissertações de mestrado/professor(total de 2007/2008 = 17) Distribuição de teses de doutorado/professor(total de 2007/2008 = 17) 5 Número de teses ou dissertações defendidas 4 3 2 1 0 0 10 20 Cada posição corresponde a um professor 30 PRODUÇÃO INTELECTUAL Distribuição de publicações em função do parâmetro Qualis Os gráficos abaixo mostram histogramas em que cada posição horizontal corresponde a um parâmetro Qualis e a altura da barra corresponde ao número de artigos publicados em revistas classificadas em cada faixa. Notamos que além da distribuição ser centrada no parâmetro B1, ela tem um grande componente nas colunas A1 e A2. Em dois anos tivemos 62 publicações classificadas como Qualis A1 e A2 para um quadro de 72 docentes, sendo 3 delas na Science, 2 na Nature Physics e 12 na Physical Review Letters. Algumas publicações (NC - não classificado) não foram encontradas nas listas de periódicos. 2007 2008 60 50 40 30 20 2007+2008 120 Número de Publicações Número de Publicações 70 100 80 60 40 20 10 0 0 A1 A2 B1B2 B3B4 B5 NC Qualis A1A2 B1B2 B3B4 B5NC A1 A2 B1 B2 B3 B4 Qualis B5 NC PRODUÇÃO INTELECTUAL Distribuição de publicações em função do parâmetro Qualis na forma de tabela Qualis Nr. de artigos em 2007+200 8 13 A1 21 A2 19 A2 41 70 B1 57 B1 127 B2 19 B2 19 B2 38 B3 73 B3 11 B4 16 B4 8 B3 84 B5 1 B5 5 B4 24 NC 7 NC 5 B5 6 NC 12 Qualis Nr. de artigos em 2007 Qualis Nr. de artigos em 2008 A1 8 A1 A2 22 B1 PRODUÇÃO INTELECTUAL Distribuição de publicações por professor do programa Os gráfico abaixo mostra um histograma em que cada posição horizontal corresponde a um professor do programa e na vertical temos o número de publicações indexadas no período de 2007 e 2008. Notamos que a distribuição é razoavelmente homogênea, tendo em vista um período tão curto. Um ajuste linear dos dados abaixo resulta em uma média de 4,9 artigos por professor no período. Número de publicações indexadas 30 25 20 15 10 5 0 10 20 30 40 50 60 70 Cada coluna representa um professor do programa Inserção Social 1 - Inserção e impacto regional e nacional do programa: O programa de pós-graduação em Física da UFRJ vem exercendo um papel cada vez mais relevante, tanto regionalmente quanto nacionalmente. Há várias formas de avaliar este aspecto, uma delas é através do papel dos alunos egressos em outras instituições. Podemos citar como exemplos, doutores formado no IF/UFRJ, que atuam em centros que ainda estão em fase de desenvolvimento, tais como a UFAl, UFMT e outros. Outra forma de avaliar esta atuação é através do papel de professores do nosso corpo docente, fora do programa. Alguns exemplos são professores que exerceram e ainda exercem cargos de diretoria de instituições como a FINEP, INMETRO, CNEN, CEDERJ, entre outros. Além disto, nossos professores são constantemente convidados para apresentações públicas, entrevistas para jornais e revistas e participam de importantes sociedades científicas, tais como a Academia Brasileira de Ciências e a Academia Americana de Ciências. 2 - Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa Nosso programa apóia o programa de pós-graduação do Observatório Valongo da UFRJ e contribui com a participação de professores e com a coordenação de projetos que beneficiam este programa. O nosso programa mantém ainda cooperações com programas em desenvolvimento, tais como os programas da UFMT, UFPA, UFG e outros, através de orientações em co-tutela. Outros tipos de interação envolvem financiamento externo. Por exemplo, tivemos um caso de doutorado sanduiche financiado pelo ICFO da Espanha que recebeu o estudante. Em outro caso, recebemos um estudante da Universidade Nacional do México, com bolsa mexicana. Em mais um caso, recebemos um estudante da École Normale Superièure de Paris, para um estágio financiado pela instituição francesa. Inserção Social 3 - Visibilidade e transparência Os grupos de pesquisa ligados ao nosso programa veem conseguindo resultados expressivos tanto no contexto nacional quanto internacional. Nos últimos anos, tivemos a publicação de artigos nas revistas Nature e Science, como parte de nossa produção científica. Esta publicações atestam a qualidade científica de nossa produção e projetam nosso trabalho no cenário internacional. Uma outra maneira tangível de perceber o impacto destes resultados é através dos prêmios nacionais e internacionais, palestras convidadas e projetos coordenados pelos nossos professores. Entre eles podemos citar: Profa Belita Koiller - UNESCO-L´Oréal Award for Women in Science 2005; - Membro do Conselho de Administração do LNLS; - Coordenadora do Instituto do Milênio de Nanotecnologia, período 2005 a 2008; - Presidente do Comitê Organizador da 29th Conferência Internacional de Física Semicondutores (ICPS-29) no Rio de Janeiro em 2008; - Palestra convidada na XXX Reunião Bienal da Sociedade Espanhola de Física, Ourense Espanha. Inserção Social Prof Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho - Diretor de Inovacao da Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ate' agosto de 2007) - Diretor da FINEP (a partir de agosto de 2007) Prof Eduardo Cantera Marino - Condecorado com a Ordem Nacional do Mérito Científico no grau de Comendador - Presidência da República. Prof Eduardo Souza Fraga - Palestra convidada no Workshop on Quark-Gluon-Plasma Thermalization, Viena - Austria. Prof Humberto Brandi - Diretor Científico do INMETRO Prof João Ramos Torres de Mello Neto - Palestra plenaria de revisao na conferencia internacional Hadron Spectroscopy, Rio de Janeiro, 2126 de Agosto de 2005, intitulada ''Recent Results of the Auger Experiment'' Inserção Social Prof Jose D'Albuquerque e Castro - Plenaria convidada : ``Spin-wave propagation in magnetic multilayers'' no Latin American Workshop on Magnetism, Magnetic Materials and Applications, Reñaca, Chile, 12-16/12/2005 Prof. Luiz Davidovich - Membro de Comissão da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Ministério de Educação (MEC) para análise do anteprojeto de Reforma Universitária. - Coordenador do do Instituto do Milênio de Informação Quântica, período 2001-2005. - Premiado pela Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento. - Membro da Academia de Ciências dos Estados Unidos Prof Luiz Felipe A. de Ulhôa Canto - Coordenacao do projeto PRONEX/CNPq/FAPERJ intitulado ``Reacoes Nucleares'' Prof Odair Dias Gonçalves - Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) Prof. Paulo Henrique Souto Ribeiro - Coordenação do projeto Pensa-Rio/FAPERJ intitulado ``Uso da Mecânica Quântica para o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação’’. Inserção Social Prof Nelson Velho de Castro Faria - Coordenacao do projeto PRONEX/CNPq/FAPERJ intitulado ``Mecanica Quantica no processamento e na transmissao de informacoes e em medidas de precisao'' Prof Raimundo Rocha dos Santos - Membro do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq. - Coordenação do projeto PRONEX CNPq/FAPERJ intitulado "Sistemas magnéticos sob condições extremas: modelagem, controle, elaboração, e aplicações" - Vice-coordenador da área de física e astronomia da CAPES. Prof Raul E. Rapp - Coordenador do projeto de pesquisa "Núcleo de produção de altos campos magnéticos, muito baixas temperaturas e amostras de alta qualidade: caracterização magnética, térmica e de transporte em materiais magnéticos avançados"- PADCT / Faperj/CNPq. Prof Raul J. Donangelo - Membro do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq. Prof Rodrigo Barbosa Capaz - Palestra plenária no XXVIII Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada, Santos (SP). Inserção Social Transparência Nosso programa é coordenado por uma comissão de pós-graduação, que é presidida pelo coordenador. Esta comissão tem ampla representaçào por parte dos departamentos do instituto e também por parte dos discentes de pós-graduação. Todas as ações administrativas passam pela comissão de pós e embora os recursos financeiros sejam delegados somente ao coordenador pela CAPES, fazemos periodicamente um relato da aplicação dos recursos. As decisões sobre o financiamento da participação de estudantes em eventos também são discutidas na comissão, a exceção dos casos tipificados e descritos em nossa página na internet. A nossa página na internet também tem contribuido para garantir a transparência de nossas ações. Um exemplo disto é a publicação dos editais para os processos seletivos para o mestrado e doutorado. Predicados dos Programas 6 e 7 Qualificação, produção e desempenho Ao longo desta apresentação foram citados diversos parâmetros que informam o nível de qualificação docente do nosso programa e sua produção científica. Façamos agora um sumário destes parâmetros: 1 – 33 pesquisadores nível 1 do CNPq, 17 pesquisadores nível 2 do CNPq(a maioria jovens professores), num total de 50 bolsistas entre os 72 permanentes do quadro. 2 – Cerca de 15 professores têm atuação destacada no cenário nacional e internacional, comprovada por premiações a indicações para academias de ciências, participação em comitês e órgãos(tais como INMETRO e LNLS) de pesquisa e de fomento à pesquisa. 3 – Excelente capacidade de captação de recursos para investimento em pesquisa, sobretudo experimental, embora a atividade experimental ainda esteja em fase de ampliação. As fontes teem sido principalmente o CNPq, CAPES e FAPERJ. 4 – Publicação de artigos em revistas de Qualis A e B(novo Qualis), com destaque para as recentes publicações em Nature e Science. 5 – Produção científica em boa quantidade e qualidade, apesar da falta de estudantes de mestrado e doutorado para contribuir nos projetos. Predicados dos Programas 6 e 7 Consolidação e liderança nacional Como foi mencionado anteriormente, nosso programa tem uma grande abrangência em termos de áreas de pesquisa. Esta abrangência é significativamente superior à da maioria dos programas de pós-graduação em Física no Brasil e associada à evolução no campo da pesquisa experimental, obtida na última década, tornou o nosso programa uma referência nacional. Os elementos concretos que permitem avaliar esta posição é a interação com programas mais jovens e em fase de estruturação e evolução. O programa tem recebido estudantes da UFG sistematicamente, tanto para o doutorado completo na UFRJ, quanto para estágios mais curtos de estudantes matriculados na própria UFG. O mesmo ocorre com a UFMT e mais recentemente com a UFPA. Outra maneira de inferir o papel de liderança do nosso programa é através da coordenação de projetos científicos que envolvem outras instituições, como os Institutos do Milênio e PRONEX. Vale mencionar novamente a atuação individual de professores do nosso programa, à frente de órgão importantes como o CNEN, o INMETRO e em comitês como o comitê assessor do CNPq e a própria coordenação da área de Física e Astronomia da CAPES. Predicados dos Programas 6 e 7 1 - Inserção e impacto regional e nacional do programa: O programa de pós-graduação em Física da UFRJ vem exercendo um papel cada vez mais relevante, tanto regionalmente quanto nacionalmente. Há várias formas de avaliar este aspecto, uma delas é através do papel dos alunos egressos em outras instituições. Podemos citar como exemplos, doutores formado no IF/UFRJ, que atuam em centros que ainda estão em fase de desenvolvimento, tais como a UFAl, UFMT e outros. Outra forma de avaliar esta atuação é através do papel de professores do nosso corpo docente, fora do programa. Alguns exemplos são professores que exerceram e ainda exercem cargos de diretoria de instituições como a FINEP, INMETRO, CNEN, CEDERJ, entre outros. Além disto, nossos professores são constantemente convidados para apresentações públicas, entrevistas para jornais e revistas e participam de importantes sociedades científicas, tais como a Academia Brasileira de Ciências e a Academia Americana de Ciências. 2 - Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa Nosso programa apóia o programa de pós-graduação do Observatório Valongo da UFRJ e contribui com a participação de professores e com a coordenação de projetos que beneficiam este programa. O nosso programa mantém ainda cooperações com programas em desenvolvimento, tais como os programas da UFMT, UFPA, UFG e outros, através de orientações em co-tutela. Outros tipos de interação envolvem financiamento externo. Por exemplo, tivemos um caso de doutorado sanduiche financiado pelo ICFO da Espanha que recebeu o estudante. Em outro caso, recebemos um estudante da Universidade Nacional do México, com bolsa mexicana. Em mais um caso, recebemos um estudante da École Normale Superièure de Paris, para um estágio financiado pela instituição francesa. Predicados dos Programas 6 e 7 Inserção e impacto internacional / Integração e cooperação com programas de outros paises Existem várias maneiras de avaliar o impacto internacional do nosso programa. Começamos pela presença maciça de estudantes da América Latina em nosso programa. Temos recebido alunos da Argentina, Colômbia, Peru, Eduador e Uruguai. Recentemente, temos sido procurados por estudantes do Irã, China e Índia, que até o momento não chegaram a se tornar estudantes, devido dificuldades de várias ordens, inclusive o idioma português. Outra evidência de inserção internacional é a existência de vários acordos do tipo CAPES-COFECUB e CAPESPROBRAL, que facilitam o acesso de nossos estudantes a laboratórios e grupos de outros países e permitem o intercâmbio com os pesquisadores estrangeiros no Brasil. Temos recebido estudantes de outros países para estágios sem vínculo fornal como programa. Temos alguns exemplos com estudantes da Áustria, França e México. O contrário também ocorre, com a ida de estudantes do nosso programa para estágios em laboratórios e grupos do exterior, sem a existência de um convênio formal e financiados pela instituição estrangeira. Alguns grupos do nosso programa têm colaborações de longa data com os grandes experimentos de altas energias, como o LHC, do qual se beneficiam nossos estudantes. Finalmente, mencionamos as publicações de grande fator de impacto, que projetam a imagem do nosso programa no exterior e atraem estudantes estrangeiros, e nossos professores que têm papel de destaque no cenário internacional, recebendo inclusive prêmios de instituições estrangeiras.(Ver slides 30-31).