Entrevista ao Guitarrista Higino Celestino da Costa Belo (Entr.M2) Ora bem, muito boa tarde! Boa tarde! Tenho algumas perguntas para te fazer, entrevistar, em primeiro lugar queria que dizer o teu nome e onde que andas, qual faculdade que estás a estudar ou fazer o curso? Sim, sou Higino Celestino da Costa Belo e estou andar no Instituto Superior de Economia e Gestão. Muito bem, o que é tocastes ou qual era o instrumento que tocastes com as crianças? Foi guitarrista. Tocastes guitarra? Sim, toquei guitarra. E eu acho que também cantastes, não é? Sim, também cantei. Além de tocar guitarra. Foi solista ou cantastes segunda voz ou como é? É tipo solista Mas também cantastes na segunda voz? Sim, sim...e também cantei segunda voz. Muito bem, agora diz lá, na tua opinião uma coisa geral sobre o projeto, o que é que tu penses sobre aquele projeto que nós tivemos com as crianças, aquela interação os músicos timorenses, neste caso da parte e os teu colegas com as crianças? Ehh... para mim através da apresentação que fizemos, conseguimos partilhar a cultura timorense com as crianças. E eles conseguiram perceber, conseguiram aprender uma cultura diferente, neste caso a cultura timorense. Em termos musicais e artísticas, não é? Portanto, o que é que tu referiste em termos musicais, a maneira de eles cantar como foi, como observou? Na minha observação a apresentação foi um bocadinho desafinada, eu acho que não estávamos bem preparados. Porque não tínhamos...os nossos horários e os horários das crianças estavam sobre postos. Esta faz parte do processo de não tivermos ensaios juntos. Portanto é uma nota que temos de tomar conta aqui. Mas agora vendo na maneira artísticas das crianças, eles também cantaram em tétum... Cantaram sim, mas as vezes não cantaram toda a letra da canção, foi difícil de eles cantar, não é? As palavras foram difíceis. Exato... Para eles para cantar. Mas isto que dizer o professor no ensaio com eles, porque há músicas que eles só cantam o refrão...”helele”, tão fácil. Só cantaram aquelas partes que eram fáceis, não é? Exato... é mesmo desta forma porque foi um tempo curto para ensaiar com eles. O que é que queria referir aqui é a parte artística de maneira eles expressar que era outra cultura mas conseguiram de adaptar, isso é que muito importante, queria ouvir da sua parte. Eu acho que conseguiram cantar, conseguiram perceber o que é que quisermos fazer na apresentação. Exato... E portanto, conseguiram cantar, cantaram em tétum, sim cultura timorense e outra língua diferente. Eu acho que para mim aquelas crianças perceber muito mais. Estão bem motivados, não é? Sim, estão. Estavam a ser motivados por professor. E outra coisa sobre artísticas não cantou só, mas tocaram também. Sim tocaram também Queria ver também observação sobre esta parte. Na minha observação, instrumento xilofones, tocaram xilofones e tocaram bem, porque basearam nas notas escritas que foram distribuídas para ajuda-los. Isto também ajudou ver estrutura da música para seguirem. Certo, seguiram e ficaram a tocar, portanto eles têm uma base muito forte. Em termos artísticos, o que é que podes dizer com os trajes que eles estão a usar ou as roupas? Aquelas crianças ficaram lidas, não é..? Sentiram bem valorizadas para a cultura timorense, e sentiram a ser motivados por esta apresentação, esta cultura timorense. Não sei se reparastes, quando nós estivemos lá preparar as coisas alguns já vestiram e foram andar a mostrar as colegas. O que é que podes dizer sobre esta artística? Posso dizer que estiveram contentes, estiveram orgulhosos, estiveram a sentir felizes, portanto conseguiram usar outros vestidos típicos em termos culturais. Neste caso os vestidos típicos timorenses/os trajes timorenses. Como músico convidado o que é que sentiu ao participar neste projeto? Senti feliz, fiquei contente, consegui realizar uma apresentação com as crianças, outras pessoas com diferente cultura. Consegui mostrar a cultura timorense aos portuguese, digamos assim. Para os pais e também outra turma que estiveram lá a assistir. Para os pais e os professores da escola. Desta forma para nós, estamos divulgar a cultura timorense em Portugal? Divulgar? A fazer conhecer... Sim, sim. Através desta apresentação mostrou que conseguimos partilhar ou prover a nossa cultura ao um pais estrangeiro. Portanto estamos a promover a cultura timorense. Muito bem, posso dizer também que a contribuição foi, e como é que podes dizer ou na tua ideia a vendo aquilo tudo não tivemos ensaios juntos só naquele dia, naquela hora é que nós conseguirmos fazer uma coisa assim juntos e o que é tu podes dizer sobre isto? Sobre as crianças, sobre adaptação, tecnicamente também? Foi inacreditável, porque não conseguirmos fazer um ensaio juntos e conseguirmos realizar esta apresentação não é assim mal, mas foi boa. Embora foi um bocadinho desafinada. Mas os pais e os professores gostaram da apresentação. Tirando aparte da desafinação, isto é uma coisa técnica que tem que trabalhar mais, mas vendo aquilo tudo eu acho que a colaboração, a junção entre os músicos timorenses e as crianças foram praticada e correu muto bem. Correu bem, correu bem a apresentação. Portanto toda a gente gostou. A seguir, queria fazer outra pergunta, o que é que podes dizer sobre o lugar (espaço) da apresentação? Eu acho que para mim foi um bocadinho estreito, pequeno, não espaço para muita gente. A turma em si já eram um número grande, depois com os timorenses aquela sal foi tão pequena. Portanto, não tem espaço. Tem algumas sugestões Sobre este trabalho ou sobre este projeto a minha sugestão que nas próximas apresentações, a única para fazer a melhoria, acho que única maneira é a preparação. Ensaiar mais juntos, mais tempo... Sim... e temos que estar bem preparados Para esta parte dos músicos não é? Muito bem obrigado Eu acho que o que pretendia já está tudo.