MENSAGENS REFLEXIVAS Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento A DOR NA LÓGICA DO DESTINO Arte da Imagem: recebidas por e.mail Arte da Música: Albidoni - Adágio Arte do Pensamento: textos de obras de Pietro Ubaldi Os textos de algumas obras de Pietro Ubaldi, apresentados neste trabalho, foram desenvolvidos por Maria Adelaide de Castro Ferraz, em palestra realizada no XIV Congresso Anual de Pietro Ubaldi, em Caldas Novas/GO. Trata-se, em essência, de aspectos diversos da LEI DE DEUS (princípios evangélicos, interpretados com dimensão científica), LEI que rege os destinos dos homens e das nações. No final de cada texto há a indicação da fonte - obra e página. Aos que se interessarem pelo tema, poderão obter o download do livro A LEI DE DEUS, conforme orientação constante do último slide. A LEI DO FENÔMENO Observando o mundo que nos circunda, é fácil comprovar que não há fenômeno cujo desenvolvimento não seja dirigido por uma lei própria, como um trilho existente sobre o qual um trem movimenta. (Pensamentos, p. 100) A TÉCNICA DE SEU FUNCIONAMENTO - Esta premissa autorizanos a admitir, como hipótese de trabalho, a existência de leis reguladoras de tais fenômenos e nos autoriza, também, a lançarnos à sua pesquisa para conhecer a técnica de seu funcionamento. (Pensamentos, p. 100) O UNIVERSO ESPIRITUAL - A razão nos diz que, além do universo da matéria e da energia, deve haver um universo do espírito, cons-tituído dos valores imponderáveis morais e ideais, isto é, uma ou-tra ordem de fenômenos regulados, como acontece com todos os outros, por leis que lhes disciplinam o funcionamento.(Pensamentos, p. 100) AS RELIGIÕES - Até agora o problema da nossa conduta foi enfrentado empiricamente pelas religiões que disto se encarregaram; mas, as soluções que elas nos ofereceram se baseiam em princípios teóricos axiomáticos, não demonstrados. Na realidade, muitas vezes, aquelas soluções representam o resultado de ilusões psicológicas não controladas, ainda não provadas, mas cegamente aceitas, desabafo de instintos e impulsos do subconsciente. (A Lei de Deus, p. 14) TEMPO PERDIDO - A vida é uma estrada feita para caminhar, é um meio para atingir um objetivo. Se a fizermos fim de si mesma, se, por querer-nos conservar demais, não quisermos caminhar e renovar-nos, deteremos o movimento da vida e o mataremos. Se a fizermos fim de si mesma, se, por querer-nos conservar demais, não quisermos caminhar e renovar-nos, deteremos o movimento da vida e o mataremos. Então, tudo terá caminhado menos nós, e permaneceremos atrás. Então, teremos vivido no vazio, e poderão escrever em nosso túmulo: “tempo perdido”. (Evolução e Evangelho, p. 91) O homem futuro não será um animal forte, nem um astuto lutador, mas um cidadão consciente do universo. (Evolução e Evangelho , p. 174) Como o rio, a evolução é livre de escolher o caminho que quiser, mas está fechada nos limites de sua lei, que a constrange caminhar, sempre para o seu ponto final. O caminho do rio não está traçado e as águas devem procurá-lo, mas sempre seguindo o telefinalismo préestabelecido, dessa forma acontece com a evolução. (Evolução e Evangelho, p. 183) O Problema do Destino É a nossa vontade que transforma o livre-arbítrio em determinismo. O livre-arbítrio do passado é o determinismo do presente, e o livre-arbítrio do presente é o determinismo do futuro. A NOSSA VIDA ATUAL - A nossa vida atual apresenta-se como um fenômeno sem causas e sem efeitos, se considerada isolada. Para ser compreendida, é preciso concebê-la em função das vidas precedentes que a prepararam, e das vidas futuras que a completam. (A Lei de Deus, p. 37 ) O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO - O presente não pode ser explicado senão como fruto do passado, as ações livremente desencadeadas, cujas consequências são agora o que chamamos o nosso destino. (A Lei de Deus, p. 37) Da mesma forma que o passado representa a semeadura do presente, o presente representa a semeadura do futuro. A semeadura é livre, mas a colheita obrigatória. Verifica-se, assim, este jogo complexo de semeadura e colheita, entrelaçadas em cada momento da nossa vida. (A Lei de Deus, p. 37) AS NOSSAS QUALIDADES - Tudo o que pensamos e realizamos é criação nossa, por nós gerada, carne da nossa carne, mundo em que depois teremos de viver. E quanto mais repetimos um pensamento ou um ato, tanto mais ele se fixa, se torna firme e estável, descendo à profundeza de nossa personalidade, onde fixa aqueles marcos indeléveis que são as qualidades. (A Lei de Deus, p. 117) Deveríamos ter o máximo cuidado antes de gerar qualquer pensamento ou ato, porque ficamos a eles amarrados e os levamos conosco até atingir todas as suas conseqüências fatais. Disso não se pode fugir. (A Lei de Deus, p. 117) FASES DA VIDA PENSAMENTOS E ATOS ATUAIS - Com pensamentos e atos atuais construímos os hábitos e instintos futuros, que dirigirão nossos pensamentos e atos de amanhã. E com estes, por sua vez, construiremos nossa personalidade de depois de amanhã, e assim sucessivamente. (A Lei de Deus, p. 123) QUEM COMPREENDE - Quem compreende o verdadeiro significado de tudo não cai mais no erro de julgar que tem mais valor o que possuímos do que aquilo que somos. Pelo contrário, verificará que o que possuímos se pode perder, mas não se perde o que somos. (A Lei de Deus, p. 113) A FUNÇAO DA DOR A ciência fez faiscar em vossas mentes a ilusão de uma possibilidade de paraíso imediato na Terra e desencadeou uma guerra contra a dor, mas essa atitude não alcançou seu objetivo porque a dor tem uma função fundamental na economia da vida (Grande Síntese Cap 81). A ciência movimentou-se para eliminar as causas próximas da dor; ela, porém, corresponde a uma lei de ampla casualidade cujos primeiros e distantes impulsos, devemos pesquisar. Estas causas estão nas substâncias dos atos humanos e na natureza individual. O homem tem de ser livre em suas ações, mas o problema está em que não prevê as consequências destas ações, assim, quando essas ações esbarram na reta conduta, na Lei de Deus, a dor surge para o seu bem e ela será proporcional à sua sensibilidade. Quanto mais ascendemos, tanto mais diminui o esforço necessário para continuar a ascender, aumentando ao mesmo tempo o rendimento do nosso trabalho. Com a evolução diminui o esforço necessário para continuar a evoluir e torna-se cada vez mais fácil alcançar os benefícios. (Lei de Deus, Cap 7) Se a dor faz a evolução, a evolução anula progressivamente a dor. (Lei de Deus, Cap 11) Nível sub-humano – Aqui a dor é derrota sem compaixão; o ser sofre nas trevas, cheio apenas de ira, num estado de miséria absoluta, sem luzes espirituais compensadoras. (Grande Síntese, Cap 81) No nível humano, a consciência desperta, pesa e reflete; o espírito tem o pressentimento de uma justiça, de uma compensação e de uma libertação, e espera.(GS, Cap 81) Nível Super-humano: aqui a dor perde seu caráter negativo e maléfico e se transforma numa afirmação criadora, em poder de regeneração, numa corrida à vida. A dor desapega e liberta de um invólucro denso de desejos e de sensações. Nesta fase a dor não é mais apenas expiação que se conforta com a esperança; é o ímpeto frenético das grandes criações espirituais.(Grande Síntese, Cap 81) FORMATAÇÃO: J. Meirelles www.obradepietroubaldi.wordpress.com www.jmeielles.wordpress.com