MD-1
substitui
Mod. 16
AUTORIA 
Coordenação e autoria
co-autoria
Cód. responsável projecto
Data
ART' CITTÁ, LDA.
CREAR, LDA
20005
26-05-2009
Verificou o projecto
Verificou o processo
REQUERENTE 
Centro de custos
Cliente / requerente
trabalho
108011
IMOTRADE, INVESTIMENTOS E GESTÃO IMOBILIÁRIA
MULEMBA PARK – EDIFÍCÍO DE SERVIÇOS (LOTE B)
Sector
Localização
MUNICÍPIO DE CACUACO - ANGOLA
PROJECTO 
Projecto
Fase do projecto
peças
PROJECTO GERAL DE ARQUITECTURA
PROJECTO DE LICENCIAMENTO
MEMÓRIA DESCRITIVA
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PROJECTO DE LICENCIAMENTO
26 de Mai de 09
MEMÓRIA DESCRITIVA
A presente Memória Descritiva refere-se ao Projecto Geral de Arquitectura e
Especialidades para licenciamento de um edifício de Serviços de Manutenção integrados no
Loteamento Industrial Mulemba Park, que se pretende construir no município de Cacuaco em
Luanda.
INTRODUÇÃO
Os elementos do projecto que agora se apresentam, peças escritas e desenhadas,
constituem-se
em Projecto de Licenciamento de Construção para o Lote B que é parte
integrante do Loteamento Industrial Mulemba Park e tem em vista o esclarecimento da
proposta de ocupação respeitando as condicionantes expressas no Projecto de licenciamento
do loteamento.
O estudo esclarece com rigor o programa, a orgânica e a distribuição funcional do
edifício mas também, a definição da proposta da volumetria e sua caracterização formal.
O projecto que se constitui e se define como projecto Geral de Arquitectura integra
o Projecto de Arquitectura propriamente dito, mas também os projectos específicos das infraestruturas: Projecto de Estruturas e Estabilidade; Projectos das Redes de Abastecimento de
Águas e Rede de incêndio; Projecto das Redes de Saneamento e Pluviais; Projectos das
Redes Eléctricas e Telecomunicações e Projecto do comportamento Acústico.
Mais se esclarece que o Projecto, agora em apreço, estabelece relações de
inserção no conjunto dos edifícios do loteamento; responde ás suas exigências regulamentares
específicas assim como a todas as normas e legislação aplicável regulamentar em vigor.
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DESCRIÇÃO DO PROJECTO
A proposta de Projecto que agora se faz submeter à apreciação dos Serviços
Técnicos competentes refere-se ao projecto de um edifício para a instalação dos Serviços de
manutenção e apoio ao conjunto do Loteamento Industrial Mulemba Park.
Conforme expresso no desenho da planta de implantação em anexo o novo edifício
de Serviços de manutenção irá localizar-se em terreno (Lote B) integrante do Loteamento
Industrial Mulemba Park, junto e em complementaridade com o edifício Administrativo
adjacente.
Trata-se de um edifício de apoio ao pessoal trabalhador dos serviços gerais de
manutenção mas também, um edifício que integra as áreas de arrecadação, oficina e
armazenagem de apoio aos trabalhos de assistência técnica, limpeza, jardinagem e
manutenção das redes públicas necessários para ao bom funcionamento e manutenção de
todo Parque industrial.
O acesso ao edifício é numa relação directa com o arruamento principal do loteamento.
A sua implantação organiza o “lote” de modo a criar uma área de aparcamento automóvel;
espaços de circulação funcional de cargas e descargas, assim como uma delimita uma área
coberta para limpeza e lavagem de veículos automóveis.
Conforme expresso em planta de implantação ficam assinalados, dentro do “lote” 16
lugares de aparcamento automóvel devidamente delimitados.
Funcionamento
O edifício responde a um programa para Serviços de manutenção distribuído por um
só piso de ocupação em forma de “L”.
A sua forma e volumetria permite uma distribuição do programa evidenciando com
clareza as áreas de apoio ao pessoal trabalhador das áreas de armazém e arrecadações. Na
proximidade da rua principal e acessos localizam-se os balneários, vestiários e sanitários do
pessoal separados por sexo para um número previsível de 40 pessoas.
Do lado oposto localizam-se as áreas para os armazéns previstos.
Mais se esclarece que se prevê uma galeria coberta em toda a frente do edifício como
garante de sombra para conforto do pessoal de serviço.
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A área bruta de construção prevista é de 396.0m2, sendo a área de coberturas de
520.0m2
Sistema Construtivo
O projecto adoptou uma tecnologia construtiva corrente, composta por pilares e
pórticos de betão que suportam uma laje maciça de cobertura em betão armado.
A cobertura será plana, do tipo invertida composta por: camada de forma em betão
leve; impermeabilização; isolamento térmico; barreira de vapor para acabamento a godo lavado
ou gravilha.
Todos vãos exteriores serão em perfis laminados e chapa de ferro para metalização e
pintura.
A cobertura de protecção à área de lavagem e manutenção de veículos terá uma
estrutura de perfis metálicos que suportam uma estrutura de cobertura para painéis de
cobertura perfilada.
Os detalhes a as particularidades da solução construtiva constam do projecto das
estruturas e estabilidade em anexo pelo que, remete-se para a sua leitura.
Materiais de revestimento
Conforme assinalado nos desenhos dos alçados do projecto em anexo e em síntese,
prevê-se para revestimento das fachadas os seguintes materiais:
Topos das palas envolvente da cobertura em betão aparente. Todas as paredes de
fachada para forra de plaquetas de tijolo 24x2x6,5.
Mais se esclarece que estão assegurados pelos projectos das especialidades todas as
infra-estruturas necessárias ao bom funcionamento do edifício; quer ao nível das redes de
abastecimento de água e saneamento, quer ao nível das redes de electricidade, instalações
telefónicas e outras.
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Legislação e regulamentos aplicáveis
Os projectos darão cumprimento a toda a legislação em vigor, ou em falta desta, a
Legislação regulamentar portuguesa, nomeadamente:
-
RGEU (Regulamento Geral das Edificações Urbanas)
-
R.S.A., Regulamento de Segurança e Acções, e o R.E.B.A.P., Regulamento das
estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado.
-
Legislação da Segurança contra incêndios (D.L. 61/90 de 15 de Fevereiro)
-
Estudo de Condicionamento Acústico do Edifício (D.L. 9/2007 de 17 de Janeiro e
Decreto-Lei 129/2002 de 11 de Maio)
-
Projectos Hidráulicos (Decreto Regulamentar 23/95 de 23 de Agosto)
-
Projecto de Infra-Estruturas de Telecomunicações (nº1 do Artigo 8, D.L. 59/2000)
-
Projectos das Infra-Estruturas Eléctricas.
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INFRAESTRUTURAS E ESPECIALIDADES
ESTRUTURAS E ESTABILIDADE
1.OBJECTO
Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa, ao projecto de Estabilidade da
construção de um edifício de serviços, que a firma Imotrade pretende executar no Loteamento
Industrial Mulemba Park, em Cacuaco.
O edifício é constituído somente por rés-do-chão.
O edifício projectado é uma estrutura mista de betão armado normal executada em pórticos em
várias direcções.
2.ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES
2.1
A distribuição dos elementos estruturais está projectada de acordo com as plantas
juntas. Foi estabelecida uma malha de eixos, que definem a posição de todos os pilares.
Dentro das condicionantes do Projecto de Arquitectura, procurou-se que a definição da
estrutura obedecesse a critérios de economia e segurança e, nomeadamente, ficasse garantido
um eficaz travamento dos seus diversos módulos.
2.2
A estrutura será fundada em sapatas assentes no maciço rochoso que no local se
prevê encontrar praticamente à superfície do terreno.
3.SOLICITAÇÕES
3.1
Acções Permanentes
Sg
Peso Especifico do Betão Armado
25 KN/m3
Peso Especifico do Aço
77 KN/m3
Revestimento dos pavimentos
Paredes Divisórias
Paredes exteriores
1 KN/m2
1.5 KN/m2
(tijolo 11+11)
Platibandas de coberturas
3 KN/m2
1.2 KN/m2
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3.2
Acções variáveis
3.2.1
Sobrecargas
Coberturas
3.2.2
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2.0 KN/m2
Sismo
A análise sísmica foi considerada por ser uma acção com valores significativos para o
dimensionamento do edifício.
3.2.3
Vento
A análise ao vento também foi considerada pelos mesmos motivos da acção sísmica.
4. COMBINAÇÕES DE ACÇÕES
Foram estudadas as combinações de acções que conduzem a esforços máximos nos
vários elementos estruturais.
Combinações: - Acção de base: - Sobrecarga
- Sismo
- Vento
5.MATERIAIS
A estrutura é constituída por elementos de betão armado e aço, incluindo lajes préfabricadas, nos pisos e cobertura.
Os materiais a empregar são o Betão C20/25 (B25), o Aço A500NR e o Aço S275.
6.REGULAMENTAÇÃO
6.1
O dimensionamento foi feito de acordo com a seguinte Regulamentação em vigor:
*Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado.
*Regulamento de Segurança e Acções Para Estruturas de Edifícios e Pontes.
*Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos.
*Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios.
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No omisso nesta memória devem ser respeitadas as prescrições dos mesmos, bem
como todas as normas à arte de bem construir.
7.CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS
7.1
Vigas e Pilares
Efectuou-se a análise da estrutura através do cálculo de diversos pórticos. A sua
definição e os resultados obtidos através de um programa de cálculo automático são
apresentados em anexo.
7.2
Fundações
Foram dimensionadas várias sapatas que servem de fundação a um ou mais pilares.
Adoptou-se no seu dimensionamento uma tensão de serviço admissível no terreno de 200
KN/m2, a qual poderá ser verificada ou melhorada, quando da realização dos caboucos. O
cálculo das sapatas foi feito através de um programa de cálculo, e constam em quadro em
anexo.
7.3
Elementos metálicos (vigas e pilares)
Existem diversos elementos metálicos cujos pormenores de ligação com os elementos
de betão armado deverão ser observados nas peças desenhadas. Além desses pormenores
construtivos, deve-se ter em atenção os seguintes trabalhos de metalização em todas as suas
faces:
-
decapagem por jacto de areia AS 2 1/2;
-
metalização a zinco por projecção com espessura 60 m;
-
uma demão de friazinc R (Sital) ou equivalente à razão de 450 g/m2;
-
uma demão de tinta de cobertura (Icosit 5530 espesso; Sital ou equivalente) com
rendimentos de cerca de 5.3 m2/l.
No omisso nesta memória, devem-se adoptar as normas em vigor, assim como as
regras de boa construção.
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HIDRÁULICA
INTRODUÇÃO
A presente memória descritiva e justificativa diz respeito ao licenciamento das redes hidráulicas
de um edifício de serviços, localizados no Loteamento Industrial de Mulemba Park, em
Cacuaco, que a firma Imotrade pretende licenciar.
CAP. 1 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO PREDIAL DE ÁGUA
1.1 – CONCEPÇÃO GERAL
O abastecimento predial terá como origem a rede pública existente no local.
Será constituído um ramal principal de ligação, a partir dessa rede, com ligação aos ramais de
distribuição aos diversos compartimentos, embebidos nas paredes ou no pavimento junto a
elas.
De acordo com a alínea d) do art. 102 do DR 23/95, no ramal de ligação à rede pública será
instalada uma válvula redutora de pressão (nos casos em que a pressão seja superior a 600
kPa); e ainda uma válvula de seccionamento, manobrável pela entidade abastecedora (alínea a
do art. 102 do SR); e um filtro.
A montante e a jusante dos contadores individuais, serão instaladas válvulas de
seccionamento, manobráveis pela respectiva entidade exploradora.
1.2 – DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
O dimensionamento foi baseado nos caudais unitários dos diversos dispositivos, anexo I.
1.2.1 – Caudais de Cálculo
Os caudais de cálculo dos ramais de distribuição das habitações, colunas montantes, foi
efectuado a partir dos caudais unitários instantâneos considerando-se um coeficiente de
simultaneidade previsto nos n.º 4 e 5 do art. 91 do DR atrás citado.
Os caudais de cálculo poderão ainda ser obtidos através da fórmula:
Qc = a x Qt^b
Utilizando-se os seguintes intervalos de conforto:
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Qt < 3.2 : a = 0.5282 : b = 0.6163
Qt < 40.0 : a = 0.5136 : b = 0.5496
Qt < 270.0 : a = 0.2460 : b = 0.7576
1.2.2 – Diâmetros
Determinados em função do caudal de cálculo e da velocidade de escoamento nas tubagens.
1.2.3 – Velocidade
De acordo com a alínea b do n.º 1 do art. 94 do D R, estas devem situar-se nos valores;
0.5 < V < 2 m/s.
Deverá evitar-se valores próximos dos limites máximos, afim de se evitar corrosão e ruídos nas
canalizações.
1.2.4 – Perdas de Carga
Foram determinadas através do critério Darcy-Weisbach, equação ( I ), sendo o coeficiente de
resistência ( I ) determinado pela expressão de Colebrook-White ( 2 ):
J = ( I/D ) x ( U^2/2xg )
(1)
J – Perda de carga por unidade de comprimento;
I – Coeficiente de resistência;
D – Diâmetro da conduta;
U – Velocidade de escoamento ( m/s );
g – Aceleração da gravidade ( m/s2 ).
1/µ1 = -2 x log ( ( e / 3.7 x D) + ( 2.51 / Re x I ))
(2)
Re – Número de Reynolds;
e – Rugosidade absoluta ( m ).
As perdas de carga localizadas (curvas, tês, reduções, uniões, joelhos, etc..), foram
consideradas 15 % da perda de carga linear, nos dois circuitos ( água quente e fria ).
1.2.5 – Pressões
O cálculo hidráulico das pressões foi efectuado com base nas perdas de carga lineares e
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localizadas, bem como nos desníveis a vencer.
Adoptou-se um valor mínimo de P>= 50 kPa, no dispositivo mais desfavorável,
1.3 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
1.3.1 – Ramais de Distribuição
Serão em PP-R rígido de classe 10 Kg/cm2.
Serão respeitados os art. 95 a 99 do DR 23/95.
1.3.2 – Acessórios
Serão cumpridos os artigos 101 a 107, do referido D R.
1.4 – ENSAIOS
Dar-se-á cumprimento aos art. 110 a 113 do mesmo D R.
CAP. 2 - REDE DE DRENAGEM DOS EFLUENTES DOMÉSTICOS
2.1 – CONCEPÇÃO DA REDE
O desenvolvimento adoptado para a rede de drenagem foi condicionado pela arquitectura e
distribuição de espaços apresentada.
Propõe-se para esta rede, uma drenagem por gravidade, e que será ligada à rede pública de
drenagem de águas residuais domésticas.
Todos os efluentes são do tipo doméstico.
Os efluentes derivados de cada compartimentação (instalações sanitárias), serão conduzidos
para caixas de visita até ao sistema de tratamento.
2.2 – DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento dos elementos constituintes da rede foi elaborado no âmbito do Decreto
Regulamentar nº 23/95 de 23 de Agosto de 1995.
Os caudais de cálculo foram obtidos através do somatório total dos caudais de descarga de
acordo com o anexo XIV e ábaco XV, do Decreto atrás citado, e aonde se pretende traduzir o
efeito de simultaneidade das descargas.
Os caudais de descarga dos diferentes aparelhos, diâmetros mínimos e fecho hídrico são os
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definidos no anexo I.
Os ramais de descarga, desde que cumpram os afastamentos máximos entre sifão e secção
ventilada, (nº2 art.214), foram dimensionados para secção cheia.
2.3 - COLECTORES PREDIAIS
O dimensionamento foi baseado na fórmula de Manning – Strickler.
U = Ks x R^2/3 x i^1/2
( U ) – Velocidade de escoamento ( m/s );
( Ks ) – Coeficiente de rugosidade ( m1/3 s-1 ), com adopção do valor igual a 90;
( R ) – Raio hidráulico ( m );
( i ) – Inclinação da linha de carga ou do fundo do colector.
Atendendo a:
Velocidades mínima: 0.60 m/s;
Velocidades máxima: 3.0 m/s;
Altura máxima: 50 %D;
Ks = 120;
Diâmetro mínimo = 110 mm
2.4 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
2.4.1 - RAMAIS DE DESCARGA
Com inclinações compreendidas entre 1 e 4 % serão embebidos nos pavimentos e são
constituídos por tubagens de PVC rígido de classe 6 Kg/cm2, excepto as tubagens das
máquinas de lavar que serão da classe 10 Kg/cm2, com vedação em anel de Neoprene e com
os diâmetros indicados nas respectivas peças desenhadas e anexo I.
Os ramais de descarga nas instalações sanitárias ligam a uma caixa de pavimento em PVC
rígido de diâmetro 40 mm com fecho hídrico de 50 mm, devendo respeitar os art. 252 a 255 do
DR 22/95.
A ligação destas aos tubos de queda será realizada por ramais de 75 mm de diâmetro.
2.4.2 – COLECTORES PREDIAIS
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Serão em PVC rígido de classe 6 Kg/cm2, com os diâmetros indicados nas respectivas peças
desenhadas e inclinações entre 2 a 4 %.
Estes recolherão as águas residuais provenientes dos ramais de descarga situados no rés-dochão, sendo conduzidas as águas para caixas interceptoras.
2.4.3 – CÂMARAS DE INSPECÇÃO
As câmaras de inspecção darão cumprimento ao art. 157 e 261 do respectivo decreto, sendo
constituídas por:
Soleira, formada em geral por uma laje de betão com dosagem mínima de 250Kg/m3 de
cimento que serve de fundação às paredes, o seu fundo deverá ser constituído por meias
canas para concordância dos colectores;
Corpo, formado pelas paredes com argamassa de 400 kg/m3, devendo posteriormente ser
rebocadas. A sua disposição em planta normalmente é rectangular;
Cobertura em laje de 0.20 m de espessura, executada em betão armado com aço do tipo A235;
Tampa e aro de acordo com a NP EN 124, de boa fundição e isentos de chochos e defeitos
devendo proporcionar uma boa vedação hidráulica a óleo.
2.5 – ENSAIOS
Deverá cumprir-se o estipulado no art. 269 e 270 do DR, observando-se o comportamento dos
sifões quanto a fenómenos de auto-sifonagem e sifonagem induzida, esta a observar em
conformidade com o indicado no anexo XXII do DR 22/95.
CAP. 3 - REDE DE DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS
A intervenção de construção proposta localiza-se numa zona com rede pública de águas
pluviais, pelo que a drenagem das áreas impermeabilizadas e das coberturas, será realizada
por gravidade até essa mesma rede.
Na cobertura do edifício, a recolha das águas será através de caleiros localizados nas
extremidades da cobertura, que serão ligados aos tubos de queda, localizados nas esquinas
das coberturas, e destes, à rede de colectores, e destes à rede geral, conforme as peças
desenhadas.
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ELECTRICIDADE E COMUNICAÇÕES
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1. OBJECTIVO
Para o abastecimento de energia eléctrica ao edifício, estão previstas ligações à rede
do loteamento anteriormente definido em projecto próprio de infra-estruturas.
Toda a rede exterior ao edifício será devidamente enterrada, em condições regulamentares,
com o tipo de cabo indicado nos desenhos e esquemas unifilares.
1.2. ENQUADRAMENTO LEGAL
A instalação será concebida de forma a desempenhar com segurança e capacidade os
fins a que se destina e será executada de acordo com as normas e técnicas prescritas pelas
RTIEBT – Regras Técnicas de Instalações em Baixa Tensão, pelo regulamento de Segurança
de Instalações Colectivas de Edifícios, comércios e Entradas, e por outra legislação em vigor,
bem como as boas regras da técnica da estética das características do edifício e do
conhecimento prévio da sua utilização.
Em qualquer caso omisso ou dúvida prevalecerão em primeiro lugar os regulamentos
em vigor e em segundo lugar a decisão da fiscalização da obra.
Todas as diligências a efectuar, junto a qualquer entidade serão da responsabilidade do
instalador assim como os termos de responsabilidade pela execução das instalações.
2. ALIMENTAÇÃO
Para alimentar cada pavilhão será requerida ao fornecedor público do loteamento a
potência de 30 KVA, A alimentação será em baixa tensão.
A contagem eléctrica será localizada em nicho, encastrado em parede junto ao Edifício.
3. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES NO INTERIOR DO EDIFÍCIO
Todas as instalações serão exteriores.
As instalações serão estabelecidas em condutores do tipo XV com secções definidas
em planta, protegidas com tubos VD. Todos os percursos serão obrigatoriamente de forma
vertical, horizontal e perpendiculares à parede. O diâmetro mínimo dos tubos será 16mm, ou
conforme especificado em peças desenhadas. Todas as derivações serão efectuadas em caixa.
Em caso algum será permitido a emenda de condutores no interior dos tubos.
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Os condutores serão identificados pelas cores regulamentares.
4. CONTADORES E NICHO DE ENTRADA
A portinhola será instalada a 40cm do piso e o contador imediatamente por cima. Será
composto com porta de visor e fechadura, estes serão instalados a uma altura mínima de 1 m e
máxima de 1,7 m.
5. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA
5.1. QUADROS ELÉCTRICOS
Os quadros eléctricos a estabelecer nestas instalações serão de classe II de
isolamento, dotado de um barramento terra isolado do quadro onde será ligado os condutores
de protecção (G), serão do tipo painel, com porta, de material auto-extinguíveis, com índice não
inferior a IP41 IK07.
As dimensões dos quadros deverão ser adequadas para conter a aparelhagem definida
no esquema unifilar, bem como a fácil arrumação dos condutores.
5.2. CIRCUITOS DE TOMADAS E FORÇA MOTRIZ
Os circuitos de força motriz e tomadas serão equipados com condutor de protecção (G)
e executados de acordo com o desenho anexo.
As tomadas serão para uma intensidade nominal referidas em desenho, instaladas a
altura imposta em projecto.
5.3. CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO
Os circuitos de iluminação serão todos dotados de condutor de protecção (G).
As luminárias a aplicar estão mencionadas nos desenhos anexos.
As aparelhagens de comando da iluminação de WC serão para uma intensidade
nominal de 10A instalados a 1,2m do pavimento.
A iluminação exterior será controlada através de comando manual e controlador
horário.
O condutor adoptado para circuitos de iluminação são referidos em peça desenhada.
5.4. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
São contemplados no projecto circuitos de iluminação de emergência associado aos
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caminhos de evacuação.
As armaduras a instalar deverão garantir luminosidade mínima de 15 LUX em todos os
espaços. As luminárias a utilizar serão da Daisalux, série HIDRA.
O
equipamento
necessário para o funcionamento destas armaduras, nomeadamente bateria e ligações, serão
colocadas no interior da armadura.
5.5. TELECOMUNICAÇÕES
O alojamento de dispositivos de transição ou derivação da rede de telecomunicações,
entre as redes públicas e as redes individuais de telecomunicações, será na C1, que ficará
localizada na parede do edifício, em zona acessível aos operadores públicos de
telecomunicações.
As dimensões mínimas da Caixa são as da caixa da rede colectiva do tipo C1, com
capacidade nominal de terminal de terra com 2,5mm2.
As tubagens de entrada são as definidas em loteamento, com diâmetro mínimo de 50.
A ligação da rede pública do loteamento será executada mediante cabo UTP 4/ com
ligação em equipamento activo para distribuição de sinal telefónico digital.
Os cabos utilizados para ligação a terminal a cada tomada de telefone será UTP 4/.
5.6. DETECÇÃO DE INCÊNDIO
Será instalada uma central de detecção de intrusão.
A central de detecção de incêndio será digital de 4 zonas e fará comunicação com o
bastidor de telecomunicações.
Para a detecção serão usados detectores térmicos de fumo, referidas em peça
desenhada.
Todos os cabos e equipamentos são descritos em peça desenhada.
6. PROTECÇÃO DE PESSOAS
6.1. PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRECTOS
A protecção contra contactos directos deverá ser assegurada pela adopção de diversas
disposições, nomeadamente isolamento ou afastamento das partes activas, colocação de
anteparos, recobrimento de todas as partes activas com isolamento apropriado.
Os isolamentos adoptados para as partes activas deverão ser efectuados com
materiais convenientes que conservem as suas propriedades ao longo do tempo, assim, devese levar em conta a sua degradação.
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6.2. PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIRECTOS
Na protecção contra contactos indirectos, será previsto o sistema de ligação das
massas metálicas da instalação normalmente sem tensão e o emprego de aparelhagem
sensível à corrente diferencial residual de 300mA. A tensão de contacto máxima prevista é de
50V.
A ligação à terra dessas massas metálicas, será feita através dos condutores de
protecção (G) dos diferentes circuitos até ao terminal amovível junto ao Quadro Geral, e deste
em condutor H07V-R 1G25mm2 até ao eléctrodo de terra de protecção.
O eléctrodo de terra de protecção será constituído por varetas de aço revestidas a
cobre de 0,7 mm de espessura com 15 mm de diâmetro e 2 m de comprimento.
Estas varetas serão enterradas verticalmente com a sua face superior a 1 metro do
solo, interligados por cabo de cobre nu de 25mm2. A resistência de contacto do eléctrodo de
terra de protecção não poderá ser superior a 80 Ohm.
Será incrementado o número de varetas referidas até garantir o valor de terra
pretendida. Estas varetas serão convenientemente afastadas umas das outras.
7. CONDIÇÕES DOS MATERIAIS E CERTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Todo o material utilizado, nomeadamente, condutores, tubos, quadros, aparelhos e
outros elementos das instalações, assim como os materiais que os constituem, deverão
obedecer às disposições do RTIEBT e ainda às normas e especificações da Directiva BT,
Normas Portuguesas, CENELEC e CEI.
Todos os materiais utilizados na obra deverá possuir certificados de conformidade, que
deverão ser apresentados se assim for solicitado.
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