Ano I Fevereiro / 2008
#1
TRIBUTAÇÃO
Redução de
impostos garante
água mais barata
para população
LEGISLAÇÃO
Regulamento de
Boas Práticas visa
maior segurança ao
consumidor de água
mineral e natural
Associação Goiana das Indústrias de Água Mineral
DNPM
Trabalho do órgão
de classificação
e fiscalização de
águas é garantia
de produto de
qualidade na mesa
do consumidor
Editorial
Caro leitor,
É com tamanha satisfação que comemoramos
a primeira edição da Revista Aginam, veículo
que nasce para ser um instrumento de informação confiável acerca do grandioso universo da
água, seus benefícios e importância. A revista faz
parte das ações da Associação Goiana das Indústrias de Água Mineral (Aginam), visando uma
maior aproximação com seu público e parceiros.
A Aginam foi criada no final de 2005 com o propósito de ser uma entidade presente e atuante na luta por melhorias para
o mercado de água mineral e potável, objetivando, assim, assegurar benefícios para os produtores de água e principalmente para o consumidor.
Com cerca de 18 indústrias, Goiás assume cada vez mais função de
destaque no crescente mercado das águas e, por isso mesmo, a necessidade da criação de uma associação como a Aginam se fazia imprescindível.
Articular junto ao governo, informar sobre as inovações tecnológicas e
promover ações em prol da melhoria do setor são algumas das metas da
nossa associação que, já em sua primeira luta, saiu vitoriosa ao conseguir
baixar parte da tributação que incide sobre a água envasada: uma grande
conquista para o setor e um grande benefício repassado ao consumidor
final, que você confere na matéria Aginam consegue redução de imposto
para água.
Por estarmos conscientes do grande potencial que tem a Aginam é
que convocamos a todos os produtores de água mineral e potável a se
juntarem a nós, pois juntos seremos ainda mais fortes. Aproveito para
agradecer aqui as empresas que já fazem parte da Aginam: Bela Vista,
Cristalina, Cristalmina, Goyá, Iza, Nativa, Pura e Pura & Leve. Aos consumidores, o convite de participarem conosco na luta que é de todos nós,
pela melhoria e maior qualidade dos produtos ofertados no mercado. E
que todos possam utilizar a Revista Aginam como um veículo de informação, conscientização e, sobretudo, união. Uma boa leitura!
revista da
Ronaldo Miranda Machado
revista da
REVISTA AGINAM
Revista da Associação Goiana
das Indústrias de Água Mineral
[email protected]
Presidentes
Ronaldo Miranda Machado,
Gilvan Lima Ascenso
Empresas fundadoras
Bela Vista, Cristalina, Cristalmina, Goyá, Iza, Nativa, Pura e Pura & Leve.
Publicação
Juliano M Stúdio - (62) 3241 1250
Jornalista responsável: Karla Rady JP 01147 GO
Reportagem: Janaina Gomes
Estagiário de jornalismo: Augusto Diniz
Diagramação e arte: Antônio Prudente
Impressão: Gráfica Formato
Tiragem: 5.000 exemplares
Obs.: As matérias assinadas são de inteira responsabilidade do autor. É proibida a reprodução do conteúdo
desta revista sem a devida citação da fonte.
03
Capa
A água mineral
e seus benefícios
I
nodora, insípida e incolor. Assim é descrita a
água nos livros de escola.
Mas esta não é bem uma
verdade completa. Indispensável ao dia-a-dia de qualquer
ser vivente, a água pode, sim,
ter gostos. A água mineral,
por exemplo, possui características químicas, físicas e físico-químicas que as tornam
especiais, diferentes da comum. Minerais e outras substâncias dissolvidas – como
sais, compostos de enxofre e
gases –, alteram o gosto (mesmo que muito sutilmente) e
podem, ainda, agregar valor
terapêutico a água.
Provenientes de fontes naturais, as águas minerais são
resultado de uma infiltração
profunda de águas de superfície que atingem o subterrâneo, o que confere características especiais a esta água.
Geralmente, elas possuem
uma maior dissolução de sais
minerais, maior temperatura
e pH alcalino.
A composição química,
além da origem da fonte, a
temperatura e a presença
de gases estão entre os fatores utilizados para classificar os diferentes tipos de
águas minerais. As águas do
Centro-Oeste, por exemplo,
por possuírem baixo teor de
sais minerais são consideradas uma das mais leves do
mundo.
Radioativa:
Tem ação funcional das
afecções hepático-biliares.
Elimina o ácido úrico na gota,
reumatismo gotoso e hiperuricemia.
Indicada como sedativo do sistema
nervoso é, também, muito eficiente
contra processos alérgicos e
Alcalina
mal funcionamento das
Bicarbonatada:
glândulas.
Indicada para tratamento
de cálculos renais, distúrbios
Ferruginosa:
Indicada para
hepáticas e casos de
tratamento de
artritismo e gota.
anorexia, anemia
e astenia.
04
gastrointestinais, enfermidades
Água mineral faz bem pra você
Carbogasosa:
Indicada no tratamento
Saiba como são classificados alguns
dos diferentes tipos de água
quanto à sua composição
química e como podem
ajudar na sua saúde
de distúrbios funcionais do
estômago. Usadas como águas
de mesa, tem sabor agradável, é
estimulante do processo digestivo
e indicados no tratamento de
cálculos renais.
Fluoretada:
Contribui para
saúde de dentes e ossos.
Alcalino
Diminui em até 27% os
Terrosa Magnesiana:
riscos de fratura na
Indicada para distúrbios
vértebra.
digestivos, insuficiência
e congestão hepática,
discinesia vesiculares
e colites.
Sulforosa:
Oligomineral:
Tem ação diurética e pode
ser utilizada nas afecções da
pele como eczemas e seborréia. É
indicada nos tratamentos do aparelho
digestivo. Estimula a produção de
hormônios nas glândulas de secreção
interna e o funcionamento do
Ingerida, é indicada para
distúrbios funcionais do fígado.
Benéfica, também, para diabéticos.
Os banhos sulfurosos são indicados
para reumatismos e doenças de pele.
Os banhos carbo-sulfurosos de imersão
são indicados no tratamento de
hipertensão, como sedativos de
excitação neuro-psíquica.
pâncreas na diabete.
Temperaturas e gases
As águas também são classificadas quanto à temperatura
e a presença de gases. Em relação a este último podem
ser consideradas Francamente Radioativas, Radioativas,
Fortemente Radioativas, Toriativas e Sulforosas. Quanto à
temperatura, são classificadas como Fontes Frias (inferior
a 25oC), Hipotermais (entre 25 e 33 oC), Mesotermais
(entre 33 e 36 oC), Isotermais (entre 36 e 38 oC) e HIpertermais (acima de 38 oC).
05
Tributação
Sede de
impostos
A insaciável arrecadação tributária
atualmente em vigor cria mal-estar
mercadológico e freia um segmento
altamente promissor e indispensável
ao consumidor
A água é um alimento
indispensável à vida. Mais
que uma bebida, a água é
essencial para o funcionamento do organismo. De
acordo com recente relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), 6%
de todas as doenças do
mundo hoje são decorrentes do consumo de água
inadequada. A diarréia, por
exemplo, mata mais de 2
milhões de pessoas por ano,
sendo que pelo menos 1,5
milhão são crianças com
menos de 5 anos. Tais características deveriam bastar para fazer dela importante componente da cesta
básica. Afinal, suprir a população com água de boa
qualidade significa mais
saúde para o cidadão e,
conseqüentemente, menos
06
despesas para o governo no
que se refere à implantação
e à manutenção de estruturas ambulatoriais e hospitalares, para citar apenas
um bom exemplo.
Entretanto, essa condição de alimento só é percebida pelos organismos governamentais que tratam
da saúde. Do ponto de vista tributário, a esmagadora
maioria dos governos posiciona a água mineral no
mesmo patamar dedicado
aos produtos elaborados e
de consumo eletivo, como
sucos, refrigerantes e até
bebidas alcoólicas. Dessa
forma, enquanto um alimento igualmente importante para a saúde humana
– o leite – é tributado em 7
% a título de ICMS, a água
mineral, equiparada ina-
dequadamente aos refrigerantes, aos sucos e às cervejas, é taxada à razão de
17 %. Essa brutal diferença é um dos principais fatores que tornam o litro comercializado de água mineral mais caro que o litro
do leite.
A legislação tributária
em vigor, que prevê alíquota de 17 % e a aplicação do
procedimento de substituição tributária, gera um custo excessivo para o produtor, além de transformá-lo,
compulsoriamente, num financiador do tesouro estadual. Por esse mecanismo, o
governo estadual tem a antecipação garantida do recolhimento de tributo, enquanto, do ponto de vista
do produtor, que normalmente vende a prazo, sua
remuneração ainda não
está garantida.
O que se observa, portanto, é que a taxação como
é feita hoje inviabiliza muitos negócios, prejudica o
crescimento da indústria
goiana e aumenta o preço do produto final para o
consumidor, que, apesar de
baixo em termos absolutos,
ainda não é suportável por
boa parcela da população
goiana.
Conclusão: o consumidor
compra menos do que gostaria, o produtor vende, lu-
cra e investe menos do que
poderia, e o governo deixa
de arrecadar. Somando-se a
essa situação a possibilidade não materializada do impacto positivo na saúde da
população, decorrente de
um maior consumo de água
de boa qualidade, verificase que nessa equação todos
saem perdendo.
Investimentos x tributação
O Estado de Goiás tem,
hoje, cerca de 20 indústrias de envase de água mineral e natural estabeleci-
das. Este número somado a
entrada de produtos de outras unidades federativas
(as quais, inclusive, contam com alíquota menor)
geram a chamada concorrência perfeita, tendo como
ponto referencial o consumidor. Do ponto de vista
da indústria, o caminho da
água da fonte às prateleiras é mais turbulento. Além
da carga tributária altíssima, o segmento sofre com
a sazonalidade do consumo. Apesar de ser um bem
essencial de consumo, a ingestão da água pelo ser hu-
mano sofre expressiva variação de acordo com as
condições climáticas, tendo
seu pico de consumo nos
meses mais quentes e secos
(agosto, setembro e outubro) e apresentando baixo
consumo nos meses chuvosos (de novembro a março)
e no início da seca (de abril
a julho), devido às temperaturas mais amenas.
Além disso, tem de ser levado em conta a manutenção e a proteção necessárias de áreas verdes para a
preservação dos aqüíferos.
Procedimento caro, cujo re-
Tributação
florestamento com elemenOs impostos
tos da flora regional inviabiliza a área para outros fins
Se somados, todos os impostos que incidem sobre a
a não ser o da preservação
água envasada quase alcançam a incrível marca de
das nascentes e garantia da
40% do valor do produto. Não há sede que agüente!
qualidade da água reservada ao consumo. Esse contex■ ICMS 17%
to reduz a margem de lucro
■ PIS 11,9%
das empresas e as torna to■ COFINS 2,5%
talmente dependente da escala de produção, o que por
■ Contribuição Social 1,08%
si só pode não ser o suficien■ Imposto de Renda 1,2%
te para que se mantenham
■ Parcela variável do Imposto de Renda
no mercado por muito temmais ou menos 1,5%
po. Sem contar que para au■ CFEM 2%
mentar a produção há de
se ter preparo, equipamento e condições de aumentar
Total estimado.............37,18%
sua força de trabalho, o que
necessariamente passa por
mais investimentos.
aumento de consumo, de lu- se de água mineral natural,
cratividade e, também, arre- tanto pela riqueza mineral
Transparência de mercado
cadação. Ganham a empre- quanto pelo profissionalissa, o Estado e o consumidor mo e cuidado ambiental das
A solução para o proble- – não só em economicamen- empresas aqui instaladas.
ma é óbvia: redução de tri- te, mas também, em quali- Basta que reine o bom senso
butos. Assim, a cadeia se tor- dade e saúde.
para que este mercado possa
na positiva novamente, com
Goiás tem tudo para ser navegar pelas águas calmas
conseqüente baixa de preços, líder no segmento de enva- da bonança. ■
Dúvida do consumidor
Por que um litro de água pode custar mais que
um litro de leite?
Água e leite são considerados alimentos indispensáveis à vida. O governo, entretanto, taxa o
primeiro como alimento e o segundo como bebida. Ora, se ambos são bebidas e se ambos são
considerado alimento devido às características
nutricionais, a distinção só pode ser vista como
medida de arrecadação tributária. Ao colocar
08
a água ao lado de bebidas que são eletivas (o
consumidor pode ou não tomar) e de preparo
elaborado, o governo incorpora uma série de
tributos que vão aumentar o preço final da água,
limitando o seu consumo para somente parte da
população. Na verdade, assim como o leite, a
água deveria ser taxada como alimento (e assim
ser incorporada à cesta básica), pois ninguém
no mundo vive sem água!
ARTIGO
Conquistas
Aginam consegue redução
de imposto para água
Vitória da associação traz benefícios ao setor e à população,
que deverá incluir o produto dentre os itens da cesta básica
U
ma das maiores preocupações dos empresários
do setor de água mineral em
Goiás é a alta carga tributária, que responde por cerca
de 40% do custo final do
produto. Em Goiás, somente
a alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) da água
mineral chegava a 17%.
Fundada no final de 2005,
a Associação Goiana das
Indústrias de Água Mineral
(Aginam) fez gestões junto à
Secretaria da Fazenda pela
redução deste percentual. Os
empresários do setor reivindicavam que pelo menos o
imposto cobrado no garrafão
de 20 litros fosse reduzido, já que este produto está
cada vez mais presente nos
lares dos goianos. A Aginam
obteve, assim, sua primeira
conquista ao conseguir que
o Governo Estadual baixasse a base de cálculo, o que
acabou acarretando uma
redução de 17 para 12% no
garrafão de 20 litros. Fator que contribuiu para a
desoneração da produção e
conseqüentemente para a
redução do preço final para
o consumidor.
Novas determinações
da Anvisa
O
s consumidores podem ficar ainda
mais tranqüilos quanto à
água mineral produzida
no mercado brasileiro. A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
aprovou no ano passado
a RDC Nº. 173, que dispõe sobre o Regulamento
Técnico de Boas Práticas
para Industrialização e
Comercialização de Água
Mineral Natural e de Água
Natural envasada no país.
A RDC destina-se, ainda,
aos estabelecimentos que
desenvolvam atividades
de armazenamento, transporte, distribuição e/ ou
comercialização. Com a
resolução, a Anvisa pretende aperfeiçoar as ações
de controle sanitário na
área de alimentos e proteger a saúde da população.
A regulamentação entrou
em vigor em março deste
ano e agora o consumidor tem apenas que cumprir o seu papel enquanto
fiscalizador do mercado,
denunciando quaisquer irregularidades encontradas
nas águas disponíveis no
mercado.
09
Destaque
Produção goiana: Compr
Água Cristalina
Em 1957, Chrystalino Costa analisou a água de sua
propriedade e descobriu que tinha em casa água mineral fluoretada de altíssima qualidade, leveza e teor de
pureza. Assim, nasceu a Água Cristalina, que brota direto da fonte Olhos D’Água. Hoje uma grande indústria
de envase, a Água Cristalina empenha-se para trazer ao
consumidor produtos cada vez melhores, como seu popular garrafão de 20 litros, através de aprimoramento
constante dos seus sistemas de envase, armazenagem e
distribuição.
Saiba mais: www.aguacristalina.com.br.
Água Cristalmina
São Miguel do Passa Quatro estão localizadas as fontes
Bom Jardim e Sumaia, de onde é retirada a Água mineral Cristalmina. A preocupação da empresa é atender as
normas da Agência Ambiental, preservando o meio-ambiente e entregar ao consumidor um produto de qualidade.
Com idéia inovadora no mercado, a empresa entra com o
pensamento de expandir sua área de atuação e fazer seus
produtos alcançarem outros estados do país.
Para mais informações: (62) 3293-4615
Água Goyá
Localizada em Bom Jesus, Sul de Goiás, a Água Goyá é
uma das empresas mais bem conceituadas do ramo. Instalada em uma área que mantém mais de um milhão de
m2 de reserva natural, a Água Goyá conta com parque
industrial de última geração, equipamentos, tubulação e
reservatório em aço inoxidável, além de sistema de envase
que funciona em circuito fechado totalmente automatizado. A empresa possui uma extensa linha de produtos que
vai desde água em copos até garrafões. Para saber mais:
www.aguagoya.com.br.
10
romisso com a qualidade
Água Iza
Fundada em 1989, na Cidade de Goiás, a Água Iza
tem enorme tradição no Centro-Oeste. A empresa é
reconhecida pela preocupação que tem com o meio
ambiente e a qualidade e tecnologia com que extrai
sua água mineral. Com duas fontes e uma vazão de
30 mil litros por hora, a Iza realiza controles e monitoramentos diários das características físico-químicas
e microbiológicas das fontes e dos produtos envasados. Em 2005, sua excelência foi reconhecida através
do Prêmio Qualidade Brasil.
Para saber mais: www.aguaiza.com.br.
Água Nativa
Fundada em 2000, a Água Nativa é uma das maiores
indústrias de água do Centro-Oeste. Com unidades em
Hidrolândia, conhecida como a cidade das águas, Novo
Gama e Paranoá (ativação prevista para janeiro/2008),
a Nativa atua não somente na região mas, também, no
Triângulo Mineiro, Bahia e Tocantins. A indústria envasa 14 produtos desde copos de 200 ml a garrafões de 20
litros, incluindo a produção de vasilhame plástico de 20
litros. A Nativa produz, ainda, as próprias embalagens.
Para saber mais: www.aguanativa.com.br.
Água Pura Mineral
Localizada próxima a Piracanjuba, a Pura Água Mineral
é uma empresa preocupada com a preservação ambiental e, assim, com a qualidade da água mineral oferecida
aos seus clientes. Direto da Fonte Raio de Sol para sua
indústria de envase, a Pura Água Mineral se preocupa
em manter a composição química da água, utilizando
para isso equipamentos em aço inoxidável e atendo-se
às normas ambientais. Recentemente, a indústria recebeu do SEBRAE o certificado e BPF e APPCC. Para
saber mais: www.aguamineralpura.com.br.
11
Acqua Pura e Leve
Com a preocupação de manter intocada a Área de Preservação Ambiental do Planalto Central e da Bacia do Descoberto, a Acqua Pura e Leve trabalha em prol do meio
ambiente e da saúde do consumidor. Localizada em Brazlândia (DF), a fonte Rodeador, mais conhecida como
Fonte da Vida, é de onde o Grupo Odilon Santos retira a
água mineral que já tem tradição por estar há 10 anos no
mercado, marcas da excelência e da aceitação do produto
no mercado. O grupo é conhecido por mais de seis décadas de trabalho com seriedade.
Mais informações: www.acquapuraeleve.com.br
Legislação
Projeto de Lei
prestes a ser
sancionado
Proposto pelo vereador Wanderlan Renovato (PSDB-GO), PL 060
prevê mudanças na comercialização e armazenamento de água,
dentre outras coisas
Prestes a ser aprovado
pela Câmara Municipal de
Goiânia, o Projeto de Lei
060/2007, discorre sobre
industrialização, comercialização,
armazenamento,
distribuição e transporte
de água mineral natural,
12
potável de mesa e mineralizada artificialmente em
Goiânia. De autoria do vereador Wanderlan Renovato (PSDB-GO), o PL prevê
a adequação das empresas
que comercializam o produto a alguns requisitos como
armazenamento em estabelecimento próprio, transporte e separação de galões
de água de forma adequada
e longe de produtos químicos ou ambientes com alta
incidência de luz e calor.
Atualmente, o projeto
obteve parecer favorável da
Procuradoria e da Câmara de Vereadores, tendo inclusive já sido avaliado pela
Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ). Concluídas
as etapas o projeto será encaminhado ao prefeito municipal, para que haja a
sanção da lei. Wanderlan
detalha que a preocupação
no estabelecimento destas normas foi de iniciativa dos próprios produtores
de água mineral. Segundo
ele, até o momento o projeto de lei 060/2007 não obteve nenhuma contrapartida ou o chamado ‘pedido
de vistas’, o qual atrasaria
sua aprovação.
Com a efetivação da lei,
ele acredita que tanto consumidores quanto as indústrias de água mineral serão
beneficiados, uma vez que
“as empresas estão preo-
Divulgação
Wanderlan Renovato: o estabelecimento das normas será bom tanto
para o consumidor quanto para a indústria
cupadas com a qualidade
do produto. Elas se preocupam com a ponta da cadeia, ou seja, com a saída
do produto”.
“Assim, a indústria também irá se sentir mais segura, pois o projeto visa
garantir a qualidade da
água”, enfatiza o vereador.
Renovato diz que as princi-
pais situações de alteração
da qualidade da água são
decorrentes não do envase mas de armazenamento
inadequado de galões, no
mesmo ambiente em que
há botijão de gás, produtos
químicos, além de alta incidência de luz, exposição
direta ao sol, dentre outros
fatores. ■
11
Crescimento
Mercado
brasileiro
em alta
De acordo com o Departamento Nacional
da Produção Mineral (DNPM), o Brasil
alcança o 6° lugar na lista dos maiores
produtores do segmento.
O mercado de água mineral no Brasil tem se mostrado bastante promissor, tendo
em vista que o crescimento do segmento é progressivo. O único contratempo
diz respeito à elevada carga
tributária. A alta tributação
ainda é algo que precisa de
debates entre empresários e
Governos Estaduais e Federal para que seja amenizada.
“O governo precisa entender
a água como alimento e não
como bebida. Sua tributação
como a de bebida alcoólica
faz o preço subir e não condiz com a verdade, já que a
água é um alimento indispensável à vida”, esclarece
o presidente da Associação
Goiana das Indústrias de
Água Mineral (AGINAM),
Ronaldo Miranda.
14
Para que se tenha idéia
do crescimento do segmento
de água mineral, o Departamento Nacional da Produção
Mineral (DNPM) e Associação Brasileira da Indústria de
Água Mineral (Abinam) detalha que o mercado mundial de água envasada vem
apresentando crescimento da
ordem de 20% ao ano. Em
2001, a produção e consumo mundial foram estimados
em 107,5 bilhões de litros de
água mineral, com destaque
para a liderança da Europa
com 42,3 bilhões de litros.
Em seguida está a América
Latina com 22,9 bilhões de litros, a América do Norte com
20,4 bilhões de litros, a Ásia e
a Austrália com 18,6 bilhões
de litros e o Norte da África e
o Oriente com 6,2 bilhões.
Brasil em 6° lugar
Seguindo o ritmo do crescimento mundial, o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM)
aponta,
preliminarmente
que, em 2002, o Brasil consumiu cerca de 5,8 bilhões
de litros. Com essas estatísticas, o Brasil alcança o 6°
lugar no ranking dos maiores produtores do segmento. A evolução do mercado
brasileiro de águas minerais tem sido gradativo, com
o consumo anual per capita chegando a 25 litros no
ano de 2001 e faturamento em torno de US$ 400 milhões, conforme estimativa
da Associação Brasileira da
Indústria de Água Mineral
(Abinam).
Contudo, o consumo anual per capita brasileiro ainda é
considerado baixo se comparado a índices de outros países
como Itália, México e França,
os quais variam de 120 a 150
litros. O DNPM ressalta que
o mercado de água mineral
tem se tornado altamente segmentado e regionalizado. Em
1996, o número de empresas
responsáveis por 50% da produção nacional de água mineral e potável de mesa era de
13, já em 2001 houve a ampliação para 26 empresas, números estes que vêm crescendo ano a ano.
Segurança
Garantia de
qualidade
à mesa
O
D e p a r t a m e n t o ou a destinada a fins balneNacional de Pro- ários, assim como os demais
dução
Mineral minérios, é sujeita à legisla(DNPM) foi cria- ção do Código de Mineração
do em 1934 com o objetivo e do Código de Águas Minede planejar e fomentar a ex- rais.
ploração mineral no Brasil,
contribuindo para o melhor Tipos de água
aproveitamento dos abunPara quem pensa que toda
dantes recursos existentes. água é igual, os hidrólogos –
Explorar qualquer recurso estudiosos sobre o assunto,
não é tarefa fácil e passa por provam que não. No Centrouma série de
Oeste, por
exigências
exemplo, as
– tudo para
águas são do
garantir que
tipo Bicaros bens púbonatadas
blicos sejam
(baixa miexplorados
neralização),
adequadaou seja, de
mente e rebaixo teor de
sultem em
sódio, senprodutos de
do excelenboa qualidates para inde no mercagestão. Este
Sebastião Peixoto Filho
do.
fator
tem
Para tancontribuído
to, são necessários inúme- para fomentar a produção
ros requisitos. A exploração local e fazer com que os emda água mineral, potável de presários do setor comecem a
mesa para consumo humano pensar na exportação do pro16
duto. “Mesmo águas famosas, como a Perrier, têm alta
concentração do elemento”,
compara o geólogo do DNPM
/GO mestre em Hidrogeologia, Sebastião Peixoto Filho.
O geólogo lembra ainda que
as águas adicionadas de sais
e as sodas não são sujeitas à
fiscalização do DNPM. “As
pessoas devem ficar atentas porque muitas vezes estas águas estão dispostas nos
supermercados junto com as
águas minerais ou potáveis”,
lembra Peixoto.
Água de qualidade
Para garantir a qualidade
da água consumida no Estado, o DNPM realizou, recentemente, uma reunião com
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
para acertar a melhor forma de acompanhar e fiscalizar a produção de água em
Goiás. A idéia é uniformizar
os procedimentos e orientar o minerador na produção de um produto de qualidade. Sebastião Peixoto frisa
a importância do solo para
composição da água e da necessidade de se preservar todos os mananciais. “Estamos
procurando medidas que
orientem o minerador a produzir águas de qualidade. O
consumidor final deverá ganhar com este trabalho conjunto”, concluiu.
s
Curiosidade
a
sobre a águ
Você sabia?
Água para que te quero
80% dos leitos hospitalares nos países em desenvolvimento são ocupados por pacientes acometidos por
doenças de veiculação hídrica.
100 anos antes de Cristo, um homem consumia 12 litros de água por dia para satisfazer as suas necessidades. Os romanos aumentaram esse consumo para 20
litros dia e, no século XIX, o consumo passou para uma
média diária, nas cidades, de 50 litros nas cidades. Já no
século XX chegamos a consumir 800 litros de água por
dia para atender as nossasnecessidades.
Sódio = sede
Água nas indústrias
A água que temos em nosso organismo, possui uma
enorme quantidade de sódio dissolvido. Quando perdemos líquido pela urina, pelo suor ou ainda na forma de vapor, pela respiração; aumenta a concentração desse mineral no sangue. O cérebro, ao notar o
excesso de sódio, estimula a produção de certos hormônios, pela glândula hipófise, que desencadeiam a
inconfundível e desagradável sensação de sede.
Para se produzir um barril de boa cerveja, é necessária a utilização de 1800 litros de água e 2000 litros são
necessário para a produção de cada tonelada de sabão.
Entretanto, isso não é nada se comparado ao consumo
de 250.000 litros, usados na produção de uma tonelada de aço. Um milhão de litros de água, são gastos
para se produzir mil quilos de papel, e 2.750.000 litros para se produzir mil quilos de borracha.
Qualidade é saúde
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■ mínimo e máximo, o qual aciona a válvula pneumática.
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Artigo
Dr. Vinicius Ferreira Faria
A Importância
da água
A água é o mais abundante componenA perda de 20% de água corpórea pode
te único do organismo. As células metabo- causar a morte, e uma perda de 10% caulicamente ativas do músculo e de vísceras sa distúrbios severos. Sem alimentos, um
(fígado, rins) têm a mais alta concentra- indivíduo adulto pode viver semanas, poção de água, e as células de tecido calci- rém, sem água, em clima moderado, não
ficado (ossos, dentes) têm a menor con- mais que 5 dias.
centração. A água total do
Em indivíduos nororganismo é maior em atlemais o consumo de
tas do que em não atletas e
água é controlado prinA
água
também
diminui significativamente
cipalmente pela sensacom a idade devido à dimição de sede. A água não
é fundamental
nuta massa muscular.
é ingerida apenas como
para
os
processos
A água é um componenlíquido, mas também
te essencial para todos os
como parte dos alifisiológicos
tecidos do organismo, tormentos ingeridos. Ela
de digestão,
nando viável o funcionaé rapidamente absormento celular e todas suas
vida porque se move
absorção e
reações. Ela também é funlivremente através das
excreção.
damental para os procesmembranas. A perda
sos fisiológicos de digestão,
de água normalmente
absorção e excreção. Deocorre através dos rins
sempenha papel-chave na estrutura e na (urina), trato gastrointestinal (fezes) e
função do sistema circulatório e age como transpiração (suor).
um meio de transporte para os nutrientes
O organismo não possui dispositivo
e todas as substâncias corpóreas. A água para armazenamento de água, portanto
mantém a constância física e química dos a quantidade perdida deve ser restituílíquidos intra e extracelulares e tem uma da para manter a saúde e a eficiência do
função direta na manutenção da tempe- organismo. A necessidade de água para
ratura corpórea. A evaporação da trans- adultos saudáveis é de 35 mL por Kg de
piração esfria o corpo durante o tempo peso ou 2,5 litros por dia.
quente, podendo dissipar até 600 Kcal de
calor do corpo durante a evaporação de 1 *Dr. Vinicius Ferreira Faria é Nutricionista,
pós-graduado em Atividade Física do Exercício
litro de água transpirada.
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Associação Goiana das Indústrias de Água Mineral