EVENTOS CO e PÓS TRADUCIONAIS EVENTOS CO e PÓS TRADUCIONAIS • Enovelamento natural e assistido (Chaperonas e HSPs) •Ubiquitinação e degradação via proteassomo de proteínas não enoveladas •Endereçamento (peptídeo sinal e glicosilação) •Digestão de pró-proteínas •Hidroxilação •Fosforilação O Paradoxo de Levinthal (1968) • Uma proteína não pode experimentar todas as possíveis conformações entre o estado desenovelado e o estado nativo. • Imagine uma proteína com 150 aa que experimentam apenas as 3 conformações previstas no plote de Ramachandran. Cada conformação se interconverteria na outra em picoseg (10-12s). Essa proteína, então, possuiria 3150 possíveis conformações (= 1068). Para experimentar todas essas conformações seriam necessários 1068 x 10-12 seg = 1056 seg = 1048 anos !!! • O enovelamento demora de 0.1 a 1000 seg in vivo e in vitro. • O enovelamento é, portanto, dirigido passando por rotas cinéticas e intermediários bem definidos escapando de conformações irrelevantes. Gráfico de Ramachandran Os três mecanismos clássicos de enovelamento A. Fersht and V. Daggett, 2002, Cell Enovelamento co-Traducional Opções de Enovelamento Chaperoninas (HSP60): Caixa de Enovelamento HSP70 ligação à áreas hidrofóbicas Caminhos de Enovelamento Degradação de Proteínas não Enoveladas Ubiquitinação Created by Roger B. Dodd Degradação de Proteínas não Enolveladas Proteassomo Endereçamento e Peptídeo Sinal (eucariotos) Via secretora •CIT → RE H2N-Met-Met-Ser-Phe-Val-Ser-Leu-Leu-Leu-Val-Gly-Ile-Leu-Phe-Trp- Ala-Thr-Glu-Ala-Glu-Gln-Leu-Thr-Lys-Cys-Glu-Val-Phe-Gln-Protein •Golgi → RE Protein -Lys-Asp-Glu-Leu-COOH Via Celular •CIT → Nucleo H2N-(...)-Pro-Pro-Lys-Lys-Lys-Arg-Lys-Val-Protein •CIT → MIT H2N-Met-Leu-Ser-Leu-Arg-Gln-Ser-Ile-Arg-Phe-Phe-Lys-Pro-Ala-Thr- Arg-Thr-Leu-Cys-Ser-Ser-Arg-Tyr-Leu-Leu-Protein •CIT → Perox Protein -Ser-Lys-Leu-COOH •CIT → Perox H2N-(...)-Arg-Leu-X5-His-Leu-Protein Endereçamento de Proteínas (eucariotos) Via secretória – Retículo endoplasmático Endereçamento de proteínas sintetizadas em ribossomos aderidos ao retículo endoplasmático As proteínas da via secretória possuem uma sequência sinal (peptídeo sinal) que direciona os ribossomos que as estão sintetizando para a membrana do retículo endoplasmático Endereçamento de Proteínas Via secretória –> Retículo endoplasmático Endereçamento de Proteínas Via secretória : Proteínas de Membrana Proteína unipasso Endereçamento de Proteínas Via secretória : Proteínas de Membrana Proteína multipasso Endereçamento de Proteínas (eucariotos) Via secretória : 1ª destino : Proteínas do RE Toda as proteínas residentes no reticulo endoplasmático possuem na região C-terminal uma sequência sinal extra denominada KDEL (LYS-ASP-GLU-LEU). Endereçamento de Proteínas (eucariotos) Via secretória : outros destinos No Complexo de Golgi, as proteínas podem ser: - reencaminhadas para o retículo endoplasmático (sinal extra KDEL) - retidas no Complexo de Golgi (sinal extra desconhecido) - enviadas para os lisossomos (Sinal extra = manose-6-fosfato) - encaminhadas para vesículas de secreção (sinal extra desconhecido) - encaminhadas para membrana plasmática ou meio extracelular (SEM SINAL extra) Endereçamento de Proteínas (eucariotos) Via secretória : Glicosilação no RE - Após Golgi => Enviadas para os lisossomos (Sinal extra = manose-6-fosfato) Endereçamento de Proteínas (eucariotos) Via celular – Citosol e organelas Proteína citosólica madura Mitocôndria Ribossomos livres no citoplasma Proteínas citosólicas não possuem nenhum tipo de sinal de endereçamento Cloroplasto Núcleo Peroxissomo Endereçamento de Proteínas em Eucariotos Proteína citosólica madura 2) Ribossomos livres Mitocôndria 1) Ribossomos aderidos ao RE Retículo endoplasmático Cloroplasto Complexo de Golgi Superfície celular (secretada) Lisossomos VIA SECRETORA Membrana citoplasmático Núcleo Peroxissomo Endereçamento de Proteínas em Procariotos - Citoplasma: sem sinal - Membrana plasmática ou espaço intermembranar: com sinal Poteínas da membrana e espaço intermembranar são sintetizadas em ribossomos aderidos à membrana Ativação Proteolítica de Proteínas Digestão da Insulina Hidroxilação de Proteínas Exemplo do Colágeno Fosforilação de Proteínas Enzimas responsáveis pela adição de um grupamento fosfato em radicais Ser, Thr e Tyr de proteínas. ATP PO4-3 Kinases Proteína Proteína Fosfatases PO4-3 Fosforilação de Proteínas Exemplo das Lipases