IBGE – Brasil 2010 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Dimensão Social POPULAÇÃO POPULAÇÃO TAXA DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO A população residente no Espírito Santo, em setembro de 1991 era de 2.600.618 habitantes. Em agosto de 2000, a população residente já somava 3.097.232 habitantes, crescimento de 19,09%. Crescimento da população residente no Espírito Santo 3100000 3000000 2900000 2800000 2700000 2600000 2500000 2400000 2300000 1991 Fonte: IBGE / Censo Demográfico 1991-2000 2000 POPULAÇÃO TAXA DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO A taxa média geométrica de crescimento anual foi de 1,98 %, superior às taxas da Região Sudeste e do Brasil, de 1,62 % e 1,64 %, respectivamente. Taxa média geométrica de crescimento anual (%) 1,98% 2 1,62% 1,64% 1.8 1.6 1.4 1.2 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 Espírito Santo Fonte: IBGE / Censo Demográfico 1991-2000 Região Sudeste Brasil POPULAÇÃO TAXA DE FECUNDIDADE No Espírito Santo em 2008, a migração nacional é significativa, em face dos recentes avanços econômicos pelo qual vem passando o Estado desde a década de 70. A população continua a apresentar um natural crescimento, com taxa de fecundidade próxima das taxas da Região Sudeste e do Brasil. 3 2.5 2 1.5 1 Urbana 0.5 Rural 0 Espírito Santo Região Sudeste Brasil Comparativo da taxa de fecundidade total por situação do domicílio (nº de filhos) Fonte: IBGE / Censo Demográfico 1991-2000 POPULAÇÃO TAXA DE FECUNDIDADE A taxa de fecundidade se apresenta relativamente mais alta no Espírito Santo (1,87 filhos), quando comparada às taxas dos Estados do Rio de Janeiro (1,60 filhos) e de São Paulo (1,74 filhos), e com a taxa média da Região Sudeste (1,76 filhos). Comparativo da taxa de fecundidade total na Região Sudeste - 2006 1.97 1.87 2 1,60 1.74 1.5 1 0.5 0 Minas Gerais Fonte: IBGE / Censo Demográfico 1991-2000 Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo POPULAÇÃO TAXA DE FECUNDIDADE A taxa de fecundidade nas zonas rurais do Estado (2,63 filhos) é superior em relação à taxa observada nas áreas urbanas (1,75 filhos). Taxas de fecundidade urbana e rural no ES - 2006 2.63 3 2.5 1.75 2 1.5 1 0.5 0 Urbana Fonte: IBGE / Censo Demográfico 1991-2000 Rural TRABALHO E RENDIMENTO TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO FAMILIAR PER CAPITA No Espírito Santo, o percentual acumulado de famílias com rendimento familiar superior a 1 salário mínimo passou de 44,6 % em 2006 para 48% no ano de 2008. Já o seguimento de sem rendimento até 1/2 (meio) salário mínimo per capita alcança 22 %, mostrando uma redução de 2,9 % no comparativo com o ano 2006. Rendimento per capita* das famílias em salários mínimos no Espírito Santo (%) 2008 4.9 15.5 22 Sem rendimento até 1/2 Mais de 1/2 até 1 Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 5 Mais de 5 27.6 Fonte: IBGE / PNAD 2008 * Exclusivo a categoria: sem declaração 28.1 TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO FAMILIAR PER CAPITA Distribuição das famílias residentes por classe de rendimento per capita em salários mínimos em Espírito Santo (%) 2008 1.9 Sem declaração 4.9 Mais de 5 6 Mais de 3 a 5 9.5 Mais de 2 a 3 27.6 Mais de 1 a2 28.1 Mais de 1/2 até 1 20.2 Até 1/2 1.8 Sem rendimento 0 Fonte: IBGE / PNAD 2008 5 10 15 20 25 30 TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO FAMILIAR PER CAPITA O percentual acumulado de famílias com rendimento familiar de até 1 (um) salário mínimo per capita é de 50,1 % ou seja, mais da metade do total de famílias do Espírito Santo. Rendimento per capita das famílias em salários mínimos no Espírito Santo (%) 2008 1.9 Mais de 1 salário mínimo 48 50.1 Fonte: IBGE / Censo Demográfico e PNAD Sem rendimento até 1 salário mínimo Sem declaração TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO FAMILIAR PER CAPITA Ao compararmos os valores percentuais encontrados no Espírito Santo com aqueles correspondentes à Região Sudeste e ao Brasil, verificamos que essa realidade não é diferente nas demais Unidades da Federação. A categoria que revela uma variação mais significativa é a das famílias com rendimento per capta até ½ salário mínimo. Sem declaração Mais de 5 Mais de 3 a 5 Mais de 2 a 3 Mais de 1 a2 Mais de 1/2 até 1 Até 1/2 Sem rendimento 0 5 10 BRASIL Fonte: IBGE / PNAD 15 Sudeste 20 ES 25 30 TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO MÉDIO MENSAL No ano de 2008, o rendimento médio mensal no Espírito Santo alcançou R$ 993,00 resultado 4,4 % superior ao apresentado por Minas Gerais e 16% inferior a média da região Sudeste. Rendimento médio mensal nominal Minas Gerais Comparativo do rendimento médio mensal nominal nos estados da Região Sudeste (R$) 2008 R$ 951,00 1400 Espírito Santo 993,00 1200 1000 Rio de Janeiro 1.285,00 800 600 São Paulo 1.273,00 400 200 Sudeste Fonte: IBGE / PNAD 2008 1.182,00 0 Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sudeste TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO MÉDIO MENSAL Entretanto, o resultado no estado apresentou fortes desigualdades de gênero e racial. As mulheres, apesar de terem alcançado melhores indicadores educacionais, ainda recebem em média 65,1% dos rendimentos masculinos, ou seja, no estado as mulheres ganham em média 34,9% menos que os homens. Rendimento médio mensal nominal por sexo no Espírito Santo (R$) 2008 Rendimento médio mensal nominal por sexo (ES) R$ 1200 1000 800 Masculino 1.183,00 Feminino 770,00 Masculino 600 Feminino 400 200 0 Masculino Feminino Fonte: IBGE / Censo Demográfico e PNAD 2008 TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO MÉDIO MENSAL As pessoas pretas e pardas recebem rendimentos 41% inferiores aos rendimentos das pessoas brancas. Rendimento médio mensal nominal por cor/raça no ES (R$) 2008 Rendimento médio mensal nominal por cor / raça (ES) R$ 1400 1200 Branca 1000 800 Branca 600 Preta e parda 400 200 0 Branca Preta e parda Fonte: IBGE / Censo Demográfico e PNAD 2008 Preta / parda 1.283,00 757,00 TRABALHO E RENDIMENTO RENDIMENTO MÉDIO MENSAL A comparação entre os números do Brasil, da Região Sudeste e do Espírito Santo revela que as desigualdades de gênero e racial não se restringem ao estado, consiste em um grave problema social que abrange todo o território nacional. Comparativo do rendimento médio mensal nominal por sexo - pessoas de 10 anos ou mais (R$) 2008 Comparativo do rendimento médio mensal nominal por cor ou raça - pessoas de 10 anos ou mais (R$) 2008 1394 1400 1204 1183 1200 1500 1426 1302 1283 943 1000 814 770 800 Masculino 600 1000 827 726 Branca 757 Preta e parda Feminino 400 500 200 0 Brasil Fonte: IBGE / PNAD 2008 Sudeste Espírito Santo 0 Brasil Sudeste Espírito Santo EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO O Espírito Santo possui uma taxa de escolarização de 98,5%, que é 0,1% maior do que a da região Sudeste e 0,6% do que o país. Taxa de escolarização de 7 a 14 anos (%) - 2008 100 98.4 99 98.5 97.9 98 97 96 95 Brasil Fonte: IBGE / PNAD 2008 Sudeste Espírito Santo EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO A taxa de escolarização das crianças de 5 a 6 anos no Espírito Santo é de 90,9%. Na faixa etária de 7 a 14 anos a taxa está em 98,5%, essas taxas de escolarização podem ser consideradas altas para o país. Contudo verifica-se uma queda na escolaridade da população a partir dos 15 anos. Taxa de escolarização por grupo de idade, por grupos de idade no Espírito Santo (%) 2008 98.5 100 90.9 82.9 90 80 70 60 50 36.0 40 30 19.7 20 10 0 5 a 6 anos Fonte: IBGE / PNAD 2008 7 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 19 nos 20 a 24 anos EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO COMPARAÇÃO A taxa de escolarização no Estado aumentou de 2006 para 2008 em todas as faixas etárias, exceto na de 20 a 24 anos, onde houve redução de 1,7%. O maior aumento de escolaridade foi na faixa etária de 7 e 14 anos que cresceu 0,9% de 2006 para 2008, mantendo-se bastante elevada. Taxa de escolarização por grupo de idade, por grupos de idade no Espírito Santo (%) 2006-2008 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 85.7 90.9 97.6 98.5 81.5 82.9 37.3 36.0 21.4 2006 2008 5 a 6 anos Fonte: IBGE / PNAD 2006/2008 2006 2008 7 a14 anos 2006 2008 15 a17 anos 2006 2008 18 a 19 anos 2006 19.7 2008 20 a 24 anos EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO A taxa de escolaridade decresce a partir dos 15 anos. Na faixa de 15 a 17 anos é de 82,9%, na da 18 a 19 anos é de 36%. A diferença de escolaridade entre essas duas faixas é de 46,9%. Na faixa etária de 20 a 24 anos, a taxa de escolaridade é de 19,7%, inferior a faixa anterior (18 a 19 anos). Taxa de escolarizaçãode pessoas de 15 anos ou mais de idade (%) – Espírito Santo - 2008 82.9 90 80 70 60 36.0 50 40 19.7 30 20 10 0 15 a 17 anos Fonte: IBGE / PNAD 2006/2008 18 a 19 anos 20 a 24 anos EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO COMPARAÇÃO Os percentuais das taxas de escolarização sofrem um declínio à medida que aumenta a faixa etária da população, essa é uma tendência que se verifica em 2006 e em 2008. Entretanto em 2008 há uma queda maior na escolaridade das populações de 18 a 14 anos quando comparadas as taxas de 2006. Declínio da taxa de escolarização a partir dos 15 anos de idade no Espírito Santo (%) 2006-2008 81.5 90 82.9 80 70 60 50 37.3 36.0 40 21.4 30 19.7 20 10 0 2006 2008 15 a17 anos Fonte: IBGE / PNAD 2006/2008 2006 2008 18 a 19 anos 2006 2008 20 a 24 anos EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO A presença na escola de meninos e meninas de 7 a 14 anos de idade varia pouco, independentemente de cor ou raça. Observa-se que os brancos e as meninas apresentam taxas discretamente maiores. Essa uniformidade de taxas se deve, sobretudo, à obrigatoriedade legal da oferta do ensino fundamental na rede pública municipal. Taxa de escolarização de 7 a 14 anos por sexo e cor/raça no Espírito Santo (%) - 2008 98.9 99.0 98.6 98.8 98.4 98.6 98.4 98.2 98.0 98.0 97.8 97.6 97.4 Masculino Fonte: IBGE / PNAD 2008 Feminino Branca Preta e Parda EDUCAÇÃO TAXA DE ALFABETIZAÇÃO A taxa de alfabetização no Espírito Santo é de 91,2%, menor que as apresentadas pelos demais Estados da Região Sudeste e maior que a taxa média brasileira que é de 90%. Taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais de idade (%) - 2008 94.2 95.0 94.0 93.0 91.2 92.0 90.0 91.0 90.0 89.0 88.0 87.0 Brasil Fonte: IBGE / PNAD 2008 Sudeste Espírito Santo A ampliação da alfabetização a partir da década de 1990, sobretudo na faixa de 15 a 24 anos de idade, é resultado do esforço empreendido pelos governos e pela sociedade civil para a universalização do ensino fundamental, destacando-se os fóruns estaduais e regionais de Educação de Jovens e Adultos – EJA. EDUCAÇÃO TAXA DE ALFABETIZAÇÃO POR SEXO E POR COR OU RAÇA Taxa de Albetização por sexo de pessoas de 15 anos ou mais de idade (%), comparativo Brasil, Sudeste e Espírito Santo Taxa de Albetização por cor/raça de pessoas de 15 anos ou mais de idade (%), comparativo Brasil, Sudeste e Espírito Santo 94.8 95 95.9 96 93.7 94 93 94 92.0 92 91 89.8 90.4 90.2 94.5 93.8 90 Masculino 92 Feminino 90 89 92.0 88.5 88 88 86.4 86 87 Brasil Sudeste Espírito Santo Quando se analisam as taxas de alfabetização por sexo e por cor ou raça, observa-se predominância do percentual de homens e de pessoas brancas alfabetizadas em relação ao de mulheres e de pessoas pretas ou pardas, situação que se verifica tanto no Espírito Santo como na Região Sudeste e nos demais Estados da Federação. Fonte: IBGE / PNAD 2008 84 82 80 Brasil Sudeste Branca Espírito Santo Preta e parda EDUCAÇÃO TAXA DE ALFABETIZAÇÃO Atualmente, há um percentual maior de mulheres alfabetizadas em relação aos homens. Isto se deve à saída mais acentuada dos homens para ingressar no mercado de trabalho. A conquista feminina, entretanto, não foi acompanhada por outros indicadores, tais como o rendimento médio mensal, que ainda é menor que o masculino. Estudos apontam que a posição vantajosa feminina na educação não se reflete nas relações de gênero nos âmbitos social, profissional e político. As pessoas brancas apresentam um percentual mais elevado de alfabetização que as pessoas pretas ou pardas não somente no Espírito Santo, como também nos demais Estados da Federação. As análises que se fazem a esse respeito apontam para a necessidade de políticas públicas que visem à redução das desigualdades de gênero e de etnia. EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIDADE As pessoas de 25 anos ou mais de idade deveriam ter no mínimo 12 anos de estudo, o que corresponde ao ensino médio completo. No Espírito Santo, a média de 7 anos de estudo ainda é baixa em relação ao padrão ideal, mas igual à média nacional. Comparativo da média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais - 2008 7.7 7.8 7.6 7.4 7.2 7.0 7.0 7.0 6.8 6.6 Brasil Fonte: IBGE / PNAD 2008 Sudeste Espírito Santo EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIDADE As mulheres detêm maior média de anos de estudo em relação aos homens, resultado de um processo de conquistas e superação de preconceitos e obstáculos durante as últimas décadas. Entretanto, persistem as desigualdades em relação ao rendimento médio mensal, que é menor para as mulheres. Média de anos de estudo por sexo (ES) - 2008 7.0 7.0 7.0 7.0 6.9 6.9 Masculino 6.9 Feminino 6.9 6.9 6.9 6.8 Masculino Fonte: IBGE / PNAD 2008 Feminino EDUCAÇÃO TAXA DE ESCOLARIDADE As pessoas pretas e pardas apresentam escolaridade inferior à das pessoas brancas, uma realidade que não se restringe ao Espírito Santo, mas é comum aos demais Estados da Federação. Média de anos de estudo por cor/raça (ES) - 2008 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Branca Fonte: IBGE / PNAD 2008 Preta e Parda SAÚDE SAÚDE TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL A taxa de mortalidade do Espírito Santo é de 18,3 número que se encontra no limite inferior da faixa considerada média pela Organização Mundial de Saúde. A taxa de mortalidade do Estado é superior à da Região Sudeste e menor que a nacional. Taxa de mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos (menores de um ano de idade) 2008 25 23.3 17.1 20 18.3 15 10 5 0 Brasil Sudeste Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Espírito Santo Taxa de mortalidade infantil por 1. 000 nascidos vivos (menores de um ano de idade) Brasil 23,3 Sudeste 17,1 Espírito Santo 18,3 SAÚDE TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL A taxa de mortalidade do Espírito Santo em 2005 era de 20,1 e em 2008 houve um declínio para 18,3, número que se encontra no limite inferior da faixa considerada média pela Organização Mundial de Saúde. A taxa de mortalidade do Estado é superior à da Região Sudeste e menor que a nacional. Taxa de mortalidade infantil no Espírito Santo 2008 20.1 20.5 20 19.5 18.3 19 18.5 18 17.5 17 2005 Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária 2008 SAÚDE OFERTA DE SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE Em relação ao número de postos de trabalho médico e ao número de leitos de internação por mil habitantes, observa-se que o Espírito Santo apresenta números compatíveis com a média da Região Sudeste e com a do Brasil. Número de postos de trabalho médico por 1.000 habitantes - 2005 Espírito Santo 3,4 Região Sudeste 3,6 Brasil 2,9 Número de leitos de internação por 1.000 habitantes - 2005 Espírito Santo 2,2 Região Sudeste 2,4 Brasil 2,4 Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária SAÚDE OFERTA DE SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE O Estado apresenta 3,4 postos de trabalho médico por mil habitantes, contra 3,6 e 2,9 postos apresentados pela Região Sudeste e pelo Brasil, respectivamente. Número de postos de trabalho médico por cada 1.000 habitantes - 2005 3.4 4 3.6 2.9 3.5 3 2.5 2 1.5 1 0.5 0 Espírito Santo Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Região Sudeste Brasil SAÚDE OFERTA DE SERVIÇOS BÁSICOS DE SAÚDE O número de leitos para internação por mil habitantes no Espírito Santo também se mostra dentro dos padrões nacionais. Mas ainda não corresponde ao número mínimo ideal estipulado pelo Ministério da Saúde – 2,5 a 3 leitos de internação por mil habitantes. Número de leitos de internação por cada 1.000 habitantes - 2005 4 3.5 3 2.2 2.4 2.4 2.5 2 1.5 1 0.5 0 Espírito Santo Região Sudeste Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Brasil SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI O Espírito Santo apresentou um total de 225,2 internações hospitalares por DRSAI para cada 100 mil habitantes em 2008, esse número é 17,4 menor que a taxa de 2005 que foi 242,6 internações para cada 100 mil habitantes. O número referente ao Estado mostra-se superior à média da Região Sudeste, correspondente a 126,0 internações. 350 308.7 300 225.2 250 200 126.0 150 100 50 0 Brasil Região Sudeste Espírito Santo Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Número de internações hospitalares por DRSAI (por 100.000 hab.) - 2008 Brasil 308,7 Região Sudeste 126,0 Espírito Santo 225,2 SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI Doenças relacionadas ao Saneamento ambiental inadequado - DRSAI Categoria e doenças Doenças de transmissão feco-oral Diarreias, Febres entéricas e Hepatite. Doenças transmitidas por inseto vetor Dengue, Febre Amarela, Leishmanioses (Leishmanioses tegumentar eLeishmanioses visceral), Filariose linfática, Malária e Doença de Chagas. Doenças transmitidas através do contato com a água: Esquistossomose e Leptospirose. Doenças relacionadas com a higiene: Doenças dos olhos: Tracoma e Conjuntivites. Doenças da pele: Micoses superficiais, Geo-helmintos, Teníases, Helmintíases e Teníases. Fonte: Costa, A. M. et al. Impactos na Saúde e no Sistema Único de Saúde decorrentes de agravos relacionados a um saneamento ambiental inadequado – relatório final. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002. Relatório de pesquisa. SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI No Espírito Santo, verifica-se que a maioria das internações é relacionada a doenças originadas por transmissão feco-oral, correspondendo a 76%. O segundo maior percentual é o de doenças transmitidas por inseto vetor: 23%. 1 23 Doenças de transmissão fecooral Doenças transmitidas por inseto vetor Outros 76 Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI No Espírito Santo, verifica-se que a maioria das internações é relacionada a doenças originadas por transmissão feco-oral, correspondendo a 95% em 2005 e 76% em 2008 O segundo maior percentual em 2005 e 2008 é o de doenças transmitidas por inseto vetor, respectivamente 4% e 23%. 100 95 90 76 80 70 60 50 40 24 30 20 4 10 1 1 2005 2008 0 2005 2008 Doenças de transmissão fecooral Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária 2005 2008 Doenças transmitidas por inseto vetor Outros SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI A deficiência no acesso da população aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta e destino final dos resíduos sólidos relaciona-se diretamente ao número de internações hospitalares por DRSAI. Moradias que possuem rede geral de água no ES - 2008 No Espírito Santo, 82,7% das moradias possuem rede geral de água. Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária 17.3 Possuem Não possuem 82.7 SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI A deficiência no acesso da população aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta e destino final dos resíduos sólidos relaciona-se diretamente ao número de internações hospitalares por DRSAI. 83.1 82.7 90 80 70 60 Rede geral de água (%) 2006 50 Rede geral de água (%) 2008 40 30 16.9 17.3 20 10 0 Possuem Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Não possuem SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO - DRSAI Moradias que possuem rede geral de esgoto ou fossa séptica no ES - 2008 72% das moradias no Estado possuem rede geral de esgoto ou fossa séptica. Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária 28% Possuem Não possuem 72% SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO – DRSAI COMPARAÇÃO 2006-2008 Moradias que possuem rede geral de esgoto ou fossa séptica no ES -2008 80 72.5 70 60 50 Rede geral de esgoto ou fossa séptica (%) 2008 40 27.5 30 20 10 0 Possuem Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Não possuem SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO – DRSAI Em 86% das moradias existe coleta de lixo direta ou indireta. Moradias no ES em que existe coleta de lixo direta ou indireta - 2008 14% Possuem 86% Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária Não possuem SAÚDE DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO – DRSAI Em 2006 85,4% das moradias com coleta de lixo direta ou indireta, em 2008 esse número teve um leve aumento para 86,1%. Moradias no ES em que existe coleta de lixo direta ou indireta 2006 - 2008 90 85.4 86.1 80 70 60 Coleta de lixo direta ou indireta (%) 2006 50 Coleta de lixo direta ou indireta (%) 2008 40 30 14.6 20 13.9 10 0 Possuem Não possuem Fonte: IBGE / Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária HABITAÇÃO HABITAÇÃO ADEQUAÇÃO DE MORADIA No Espírito Santo 58% dos domicílios são considerados adequados para moradia, ou seja, encontram-se em conformidade com os quatro critérios de adequação apontados pelo indicador em questão. Isso significa dizer que em 42% dos domicílios existe pelo menos um critério não satisfeito pelas exigências de condições mínimas de habitabilidade. Percentual de adequação de domicílios para moradia no ES - 2008 Critérios de Adequação Até 2 moradores por dormitório 42% 58% Adequados Inadequados Rede geral de água Rede geral de esgoto ou fossa séptica Coleta de lixo direta ou indireta Fonte: IBGE / PNAD 2008 HABITAÇÃO ADEQUAÇÃO DE MORADIA No Espírito Santo em 2006 59,3% dos domicílios eram considerados adequados para moradia já em 2008 os domicílios nessa condição são 57,7, ou seja, encontram-se em conformidade com os quatro critérios de adequação apontados pelo indicador em questão. Isso significa dizer que em 42,5% dos domicílios existe pelo menos um critério não satisfeito pelas exigências de condições mínimas de habitabilidade. Percentual de adequação de domicílios para moradia no ES 2006 - 2008 59.3 57.5 60 50 40.7 42.5 40 30 20 10 0 2006 2008 Adequados Fonte: IBGE / PNAD 2008 2006 2008 Inadequados HABITAÇÃO ADEQUAÇÃO DE MORADIA Ao analisarmos os quatro critérios separadamente, verificamos que a maior deficiência das habitações pesquisadas reside na inexistência de rede geral de esgoto ou fossa séptica. A pesquisa mostra que 72,5% dos domicílios são atendidos por esses serviços. Adequação para moradia no Espírito Santo (%) 2006 - 2008 90 84.1 85 86.1 82.7 80 72.5 75 70 65 2008 2008 2008 2008 Até 2 moradores por domitório (%) Rede geral de água (%) Rede geral de esgoto ou fossa séptica (%) Coleta de lixo direta ou indireta (%) Fonte: IBGE / PNAD 2008 Isso não significa que este dado, considerado isoladamente, seja o responsável pela inadequabilidade dos domicílios, haja vista que a nãoconformidade de pelo menos um critério é suficiente pa-ra caracterizar o domicílio como inadequado para moradia. HABITAÇÃO ADEQUAÇÃO DE MORADIA, COMPARAÇÃO 2006 - 2008 Ao analisarmos os quatro critérios separadamente, verificamos que a maior deficiência das habitações pesquisadas reside na inexistência de rede geral de esgoto ou fossa séptica. A pesquisa mostra que em 2006 haviam 76,1% domicílios que são atendidos por esses serviços e houve um declínio para 72,5% em 2008. Adequação para moradia no Espírito Santo (%) 2006 - 2008 90 85 82.5 84.1 85.4 83.1 86.1 82.7 80 76.1 75 72.5 70 65 2006 2008 Até 2 moradores por domitório (%) Fonte: IBGE / PNAD 2008 2006 2008 Rede geral de água (%) 2006 2008 2006 2008 Rede geral de esgoto Coleta de lixo direta ou fossa séptica (%) ou indireta (%) HABITAÇÃO ADEQUAÇÃO DE MORADIA Em relação aos demais Estados da Região Sudeste, o Espírito Santo é o que possui menor número de domicílios adequados para moradia. Entretanto, comparativamente à média nacional (57,5%), o Estado se encontra em melhores condições de adequação. Percentual de adequação de domicílios para moradia 2008 72.5 80.0 70.0 57.5 57.0 60.0 50.0 40.0 30.0 20.0 10.0 0.0 Brasil Fonte: IBGE / PNAD 2008 Sudeste Espírito Santo HABITAÇÃO ADEQUAÇÃO DE MORADIA Em relação aos demais Estados da Região Sudeste, o Espírito Santo é o que possui menor número de domicílios adequados para moradia. Entretanto, comparativamente à média nacional (59,3 em 2006 e em 2008 57,5%), o Estado se encontra em melhores condições de adequação. Percentual de adequação de domicílios para moradia 2006-2008 80.0 70.0 60.0 50.0 Adequação 2006 40.0 Adequação 2008 30.0 20.0 10.0 0.0 Brasil Fonte: IBGE / PNAD 2008 Sudeste Espírito Santo SEGURANÇA SEGURANÇA COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS No Espírito Santo, os coeficientes de mortalidade por causas violentas se apresentam bastante acentuados. No ano de 2007 o coeficiente foi de 53,3, sendo que no Sudeste foi de 23,5 e no Brasil de 25,4. Coeficiente de mortalidade por homicídios - 2007 53.3 60.0 50.0 40.0 25.4 23.5 30.0 20.0 10.0 0.0 Brasil Sudeste Espírito Santo Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. SEGURANÇA COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS O Espírito Santo é detentor a mais alta taxa da Região Sudeste: 53,3 mortes por 100 mil habitantes. Número de homicídios por 100.000 habitantes na região Sudeste- 2007 53.3 60 41.5 50 40 30 20.9 15.4 20 10 0 Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. SEGURANÇA COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS Em todo o País, os homens apresentam taxas de óbitos por causas violentas em média 10 vezes superiores às taxas apresentadas pelas mulheres. Números de homicidios por sexo por 100.00 habitantes, comparativo Brasil, Sudeste e Espírito Santo -2007 97.2 100 90 80 70 60 47.7 Masculino 44.2 50 Feminino 40 30 10.4 20 3.9 3.9 10 0 Brasil Sudeste Espírito Santo Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. SEGURANÇA COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE No Espírito Santo, o número de mortes por acidentes de transporte é 29,9 por 100 mil habitantes. Esse coeficiente é maior que o dos demais Estados da Região Sudeste e maior que a média regional e a nacional. Mortes por acidentes de transporte por 100.000 habitantes na Região Sudeste - 2007 Mortes por acidentes de transporte por 100.000 habitantes - 2007 29.9 30.0 29.9 30 25.0 20.3 25 19.2 19.6 20.0 20 15.0 15 10.0 10 5.0 5 18.8 17.2 0 0.0 Brasil Sudeste Espírito Santo Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. São Paulo SEGURANÇA COEFICIENTE DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE Tanto no Espírito Santo, como no restante do País, os homens são as principais vítimas de mortes por acidentes de transporte. O coeficiente masculino corresponde a 51,3 mortes por 100 mil habitantes, enquanto o feminino é de 9 mortes por 100 mil habitantes. Mortes por acidentes de transporte por sexo por 100 mil habitantes (ES) 2007 60.0 51.3 50.0 40.0 Masculino Feminino 30.0 20.0 9.0 10.0 0.0 Masculino Feminino Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. EQUIPE TÉCNICA Ana Paula Santos Sampaio Coordenação de Estudos Sociais Marlon Neves Bertolani Técnico da coordenação de Estudos Sociais Damiene Paula de Oliveira Alves Técnica da coordenação de Estudos Sociais Sandro Ferreira Costa Fotos Tratamento gráfico Estagiário Romero Mendonça /SECOMe Thiago Guimarães/SECOM Lastênio J. Scopel