NORDESTE: ambiente para um novo Projeto de Desenvolvimento TANIA BACELAR TERESINA, MAIO DE 2008 SUMÁRIO 1. AS HERANÇAS 2. O AMBIENTE NACIONAL ATUAL : INSERÇÃO DO NORDESTE 3. OLHANDO O FUTURO : OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AS HERANÇAS CONCENTRAÇÃO LITORÂNEA BRASIL ÁREA URBANIZADA E POPULAÇÃO RURAL 2000 ÁREA URBANIZADA >100 HAB/KM² POPULAÇÃO RURAL 1PONTO=800 FONTE DOS DADOS BÁSICOS: IBGE, CENSO 2000 ORGANIZADO POR CLAUDIO A. G. EGLER HERANÇA DA DIVERSIDADE DESIGUALDADE REGIONAL MAPA DO IDH MAPA DA BAIXA ESCOLARIDADE PERCENTUAL DE PESSOAS DE 25 ANOS OU MAIS COM MENOS DE QUATRO ANOS DE ESTUDO, 2000 TODOS OS MUNICÍPIOS DO BRASIL DESIGUALDADE REGIONAL MAPA DA BAIXA ESCOLARIDADE PERCENTUAL DE PESSOAS DE 25 ANOS OU MAIS COM MENOS DE QUATRO ANOS DE ESTUDO, 2000 TODOS OS MUNICÍPIOS DO BRASIL HIATO DO NORDESTE EM RELAÇÃO AO SUDESTE/SUL % POPULAÇÃO % PIB 2007 2005 Norte 7,9 5,0 Nordeste 28,0 13,1 Centro-Oeste 7,2 8,9 Sul 14,5 16,6 Sudeste 42,3 56,5 REGIÃO Fonte: IBGE, Contagem da População 2007 e Contas Regionais 2005 NE : HIATO IMPORTANTE NOS NÍVEIS DE ESCOLARIDADE DOS OCUPADOS A POPULAÇÃO DE 10 ANOS E MAIS, OCUPADA, TEM UMA MÉDIA DE 6,0 ANOS DE ESTUDOS, CONTRA : 7,6 ANOS na MÉDIA NACIONAL , 8,5 ANOS no SUDESTE e 8,0 ANOS no SUL Fonte: IBGE/PNAD 2006 NORDESTE : REPRODUZ CONCENTRAÇÃO GEOGRÁFICA • Mercado do NE Oriental : 20 milhões de pessoas e Localização 90% do PIB doEstratégica NE • Base Educacional e de C&T • Acessibilidade : vias, portos, aeroportos NUM RAIO DE 800 KM , NA COSTA • 7 CAPITAIS • 4 AEROPORTOS INTERNACIONAIS ( 1 MEGA EM IMPLANTAÇÃO) • 4 PORTOS INTERNACIONAIS • 1 PORTO FLUVIAL DESIGUALDADE SOCIAL SE REPRODUZ EM VÁRIAS ESCALAS RECIFE ANTIGO BOA VIAGEM RECIFE : DESIGUALDADE É MARCA DA URBANIZÇÃO PALAFITAS MORROS O AMBIENTE MUNDIAL: AMEAÇAS E OPORTUNIDADES NOVAS MACRO TENDÊNCIAS NA DEMOGRAFIA : Reduz ritmo, envelhecimento e cidades médias RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE : novo padrão de uso AVANÇOS da CIÊNCIA e TECNOLOGIA : convergência tecnológica GLOBALIZAÇÃO ( financeirização ) “ TENDÊNCIAS GLOBAIS 2015- um diálogo sobre o futuro com especialistas não governamentais “ , Conselho Nacional de Inteligência dos EEUU, Dez. 2000 REDEFINIÇÕES IMPORTANTES EUA MANTÉM HEGEMONIA NOS PROXIMOS 20 ANOS MAS MUNDO SERÁ MAIS MULTI-POLAR COM CRESCENTE PESO DA ÁSIA POBREZA SE REDUZ: 10% DA POPULAÇÃO MUNDIAL VIVERÁ COM MENOS DE US$ 1,00/DIA ( 2015) . ( NO BRASIL SÓ 5% ESTARÁ NESSE PATAMAR ). BRASIL ENTRE AS MAIORES ECONOMIAS FONTE: GOLDMAN SACHS A AMEAÇA DA GLOBALIZAÇÃO: NEGANDO FATALISMO E VALORIZANDO O REGIONAL “ GLOBALIZAÇÃO É PROCESSO CONTRADITÓRIO E NÃO UMA TENDÊNCIA UNIDERICIONAL E FATAL” (MASSEY, 1997) POSSIBILIDADE DE DISTINTAS RESULTANTES: O ESPAÇO DAS INICIATIVAS REGIONAIS A DUPLA LEITURA DOS TERRITÓRIOS OS TERRITÓRIOS como “PALCO DE OPERAÇÃO” dos AGENTES GLOBAIS OS TERRITÓRIOS como “CONSTRUÇÃO SOCIAL” TENSÕES entre: o REGIONAL - locus de especificidades e o GLOBAL - fonte de homogeneidades O NORDESTE TEM HISTÓRIA TÂNIA BACELAR O AMBIENTE BRASILEIRO: NOVAS TENDÊNCIAS HERANÇA DA ESTABILIZAÇÃO SUBMISSA AO RENTISMO – ANOS 90 • ABERTURA e VULNERABILDADE EXTERNA • APROFUNDAMENTO DA CRISE FISCAL • DESNACIONALIZAÇÃO ( de 5% para 20% do PIB) TRANSFERÊNCIA DE RENDA PARA SISTEMA FINANCEIRO e PARA OS APLICADORES BRASIL : do CRESCIMENTO GARROTEADO a MODESTA RETOMADA MILAGRE EXPANSÃO Fonte: IBGE , Contas Nacionais CRISE DA DÍVIDA Plano CRUZADO Plano REAL INSTABILDADE RETOMADA NOVO AMBIENTE MACROECONÔMICO Indicadores dez. 2002 dez. 2007 Inflação ( IPCA) em% 12,53 4,46 Juro real 15,6 8,4 Crescimento Econômico ( PIB), em % 1,93 5,42 Dívida Líquida Setor Público/PIB, em % 55,54 42,7 Reservas Internacionais, US$ bilhoes 37,8 180,3 FBCF/PIB, em % 18,3 17,6 Risco-país, em pontos (média no mês Dez/07) 1.529 212 Dívida Externa total líquida / Exportações 2,7 -0,1 Dívida com FMI (US$ bi) 20,8 0,0 Fonte: IBGE , Banco Central, IPEA BRASIL ATUAL: AMBIENTE DE MUDANÇAS BRASIL do SECULO XX : TEMPOS DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NO SUDESTE, CRESCIMENTO COM CONCENTRAÇÃO DE RENDA . BRASIL do SÉCULO XXI : SINAIS DE MUDANÇA Mudanças na DINÂMICA DEMOGRÁFICA Mudanças na DINÂMICA ECONÔMICA Mudanças no QUADRO SOCIAL Mudanças no COMANDO POLÍTICO BRASIL ATUAL: PRINCIPAIS MUDANÇAS DINÂMICA DEMOGRÁFICA : Menor natalidade, maior esperança de vida, maior dinamismo das cidades médias, ocupação do interior DINÂMICA ECONÔMICA : Redução da Concentração econômica no Sudeste , Crescimento sem concentração de renda QUADRO SOCIAL : redução da pobreza, cresce classe C * COMANDO POLÍTICO : aumento do peso de novas forças •De 34% para 46% :aumento de 23 milhões de pessoas , totalizando 86 milhões •As classes D e E passam de 51% para 39% , segundo Instituto IPSOS ( EXAME) NORDESTE : INSERÇÃO NAS TENDÊNCIAS RECENTES Fonte: IBGE, Contas Nacionais e Contas Regionais 2003-...: Início de Retomada 1994-2002: Estabilização Sem Dinamismo Econômico 1986-1993: Crise Fiscal e Financeira, Inflação e Políticas Malogradas de Estabilização 1980-1985: Recessão, Crise do Financiamento, Ajuste Externo e o Insucesso das Políticas Ortodoxas de Combate a Inflação 1974-1979: Desaceleração, II PND e Endividamento Externo O NORDESTE ACOMPANHA O BRASIL: CRESCE UM POUCO ACIMA DA MÉDIA NACIONAL DESDE MEADOS DOS ANOS 90 QUEDA NA EMIGRAÇÃO : REFLETE MUDANÇAS NA DINÂMICA MIGRATÓRIA DO PAÍS SALDOS MIGRATÓRIOS QÜINQUENAIS* REGIÕES/ESTADOS 1975/1980 1986/1991 1995/2000 NORTE 312.275 9.758 76.480 NORDESTE -870.640 -869.909 -743.188 SUDESTE 1.005.055 680.561 546.723 - Minas Gerais -231.252 -102.026 50.103 - Espírito Santo -6.360 45.065 36.442 - Rio de Janeiro 105.606 -32.219 62.248 - São Paulo 1.137.061 769.741 397.930 SUL -627.708 -167.680 33.465 CENTRO-OESTE 287.148 300.143 288.740 Fonte: CAMPOLINA, FORUM FISCAL, Brasília, 2008 com base no IBGE, Censos Demográficos de 1980, 1991 NE GANHA COM AS MUDANÇAS NA DINÂMICA DE LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL EMPREGO INDUSTRIAL VTI 1970 2005 1986 2005 NORTE 0,8 4,8 2,6 3,7 NORDESTE 5,7 9,2 10,7 12,7 SUDESTE 80,7 61,8 75,3 53,2 - SÃO PAULO 58,1 44,0 45,5 35,9 - RMSP 43,5 22,0 28,4 11,5 - INTERIOR DE SP 14,6 22,0 17,0 24,4 SUL 12,0 20,5 19,4 25,6 0,8 3,7 2,1 4,8 100,0 100,0 100,0 100,0 REGIÕES/ESTADOS CENTRO-OESTE BRASIL Fonte: CAMPOLINA DINIZ com base no FIBGE, Censos Industriais 1970. / MTE/RAIS, 2005 / IBGE. Sistema de Contas Regionais, 2007 BRASIL INDUSTRIAL : NOVO PADRÃO DE LOCALIZAÇÃO ALCANÇA NORDESTE MICRORREGIÕES COM MAIS DE 5 MIL EMPREGOS INDUSTRIAIS 2006 FONTE: CEDEPLAR, CAMPOLINA, Brasília, Fórum Fiscal, 2008 NE PERDE ESPAÇO NA DINÂMICA AGROPECUÁRIA REGIÕES VALOR PROD. AGROP. PROD. GRÃOS EFET. BOVINO PESSOAL OCUPADO NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTROOESTE BRASIL VOLUME FÍSICO* 1970 3,1 18,3 37,3 33,8 7,5 100,0 - 2005 7,1 14,3 29,7 28,2 20,8 100,0 - 1968/70 0,7 12,3 30,6 45,6 10,8 100,0 25.060 2004/06 3,3 7,9 14,6 39,4 34,8 100,0 112.817 1970 2,2 17,6 34,2 24,1 22,0 100,0 78.562 2006 19,9 13,5 19,0 13,2 34,3 100,0 205.886 1970 5,3 43,0 22,5 23,8 5,3 100,0 17.582 2006 8,7 45,9 21,5 17,8 6,1 100,0 17.264 Fonte: CAMPOOLINA, CLELIO, com base no FIBGE, Censos Agropecuários 1970. Contas Regionais, 2005. Pesquisa Agrícola Municipal, vários anos. Pesquisa Pecuária Municipal, 2006. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2006. (*) - Produção de grãos em mil toneladas, efetivo bovino em mil cabeças e pessoal ocupado em mil pessoas. TERCIÁRIO GANHA ESPAÇO EM TODAS AS REGIÕES , ESPECIALMENTE NO NORDESTE NO NE SE SUL CO BRASIL 1976 51,8 25,7 39,5 29,9 51,0 34,6 2006 56,2 50,9 65,6 54,6 64,9 59,2 1976 53,3 36,1 42,4 36,0 52,1 40,8 2006 69,7 72,3 70,9 66,6 74,8 70,6 OCUPAÇÃO RENDA Fonte: CAMPOLINA DINIZ, com base no IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1976 e 2006 *neste período a pesquisa passou por mudanças metodológicas e de cobertura geográfica, o que torna os número aqui apresentados apenas uma ilustração do que ocorre nestes 30 anos. NE: REPRODUZ O MOSAICO DE CRESCIMENTO DO PAÍS BRASIL DESCOBRE A BASE DA PIRÂMIDE: BOM Taxa de crescimento anual da renda capita acumulada pelos décimos PARA O per NORDESTE mais pobres entre 2001 e 2005 10 9 8.0 8 CRESCIMENTO ANUAL DA RENDA PER CAPITA EM DECIS 2001-2004 Taxa de crescimento (%) 7 5.9 6 4.9 5 4.3 3.7 4 3.4 3.0 3 2.5 Renda Média 1.9 2 0.9 1 0 -1 Primeiro Segundo Terceiro Quarto FONTE: BARROS ET ALI , IPEA, 2006 Quinto Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001 e 2005. Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo NORDESTE: DIFÍCIL INSERÇÃO NO DINAMISMO EXPORTADOR DO PAÍS segmentos exportadores tradicionais pouco dinâmicos novos segmentos ainda com pouco peso (minérios, papel e celulose, petroquímicos, têxtil e confecções, camarão, frutas, soja ...) 1960 : 1980 : 1998 : 2004 : 2007 : 20% do total das exportações brasileiras 11% 7,4% 9% 8% NORDESTE : OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL OPORTUNIDADE - TAMANHO DA ECONOMIA DO NORDESTE NORDESTE 100 Argentina 130,6 Colômbia 80,9 Venezuela 94,3 Chile 64,2 Peru 56,5 Fonte: Banco Mundial, 2004 (US Bi) NE : COMPLEXOS TRADICIONAIS EM REESTRUTURAÇÃO COMPLEXO GADO/ALGODÃO/POLICULTURA COMPLEXO SUCROALCOOLEIRO COMPLEXO TÊXTIL/POLOS COMERCIAIS COMPLEXO CACAUEIRO NORDESTE ABRIGA NOVAS BASES PRODUTIVAS NORDESTE DINÂMICO Fruticultura Grãos Turismo Pólos Industriais e de Serviços Modernos Polo de Carajás OPORTUNIDADE : REDUÇÃO DA POBREZA POLÍTICA ASSISTENCIAL PARA OS MAIS POBRES 5,7 milhões de FAMÍLIAS no NE , 51,8% do BRASIL (2007) R$ 6 Bi /ano , sendo R$ 2,8 no NE (2006) APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR Plano Safra BRASIL, de 2007/2008: R$ 12 Bi e NE ganha posição PRONAF em 2002 = R$ 2,2 Bi AUMENTO REAL CONTÍNUO DO SALÁRIO MÍNIMO OPORTUNIDADE - O NORDESTE ( e o NORTE) LIDERAM CRESCIMENTO DO CONSUMO Vendas crescem mais no Norte e Nordeste Variação % das vendas do comércio varejista, em volume 2003 /2007 17,6 15,4 14,0 13,7 13,5 12,2 11,2 11,1 10,7 10,7 10,0 9,9 9,2 9,1 8,4 8,3 8,1 8,1 8,1 7,8 7,8 7,4 7,4 6,1 5,9 5,7 5,3 Fonte: IBGE – Diretoria de Pesquisas, Departamento de Comércio e Serviços. Rio Grande do Sul Paraná Roraima Mato Grosso Rio de Janeiro Santa Catarina Rondônia Brasil Minas Gerais Amapá Pará Goiás São Paulo Distrito Federal Piauí Bahia Pernambuco Mato Grosso do Sul Ceará Amazonas Espírito Santo Sergipe Paraíba Rio Grande do Norte Acre Tocantins Alagoas 3,5 Maranhão 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 NE : AMEAÇA - INDICE DE QUALIFICAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO A DESEJAR FONTE: FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER E MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO, ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE ESTADUAL, PORTO ALEGRE, 2006. DESAFIO : NORDESTE MANTÉM FRAGILIDADE DA BASE DE C&T 25% DAS IFES; 15% DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO RECONHECIDOS PELA CAPES; 16% DOS PESQUISADORES; 18,8% DOS DOUTORES ( mais de 80% em PE e BA); 4,5% DOS LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO CREDENCIADOS; INSTITUTOS TECNOLÓGICOS DEFASADOS SISTEMA REGIONAL FRÁGIL e INCOMPLETO EM TERMOS DE RECURSOS HUMANOS e INFRA-ESTRUTURA PARA PESQUISA E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS OPORTUNIDADE : REGIÃO GANHA NOVAS UNIVERSIDADES E CAMPI PARA ENFRENTAR A BAIXA PARTICIPAÇÃO NAS MATRÍCULAS DO ENSINO SUPERIOR (2006) Nº de Matriculas % da População Região Abs. % 18 a 24 anos Total 100,0 100,0 100,0 Brasil 1.753.068 Norte 100.303 5,7 8,7 8,1 Nordeste 285.044 16,3 29,5 27,6 Sudeste 903.612 51,5 40,9 42,6 Sul 302.672 17,3 13,5 14,6 Centro-Oeste 161.437 9,2 7,4 7,1 FONTE : MEC/INEP e IBGE NORTE e NE são o desafio principal DESAFIO : EMPRESAS NORDESTINAS POUCO INOVADORAS • BAIXA PARTICIPAÇÃO NO ESFORÇO NACIONAL DE INOVAÇÃO ( ESTIMATIVAS VARIAM ENTRE 4% e 7% de EMPRESAS INOVADORAS NA REGIÃO) • REDUZIDA A UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS ATUALMENTE DISPONÍVEIS PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO ( em torno de 10% no RHAE, e 25% PATME) OPORTUNIDADE NOVA LEI DA INOVAÇÃO ( ESTADOS PRECISAM SER MAIS PROTAGONISTAS) NOVA POLÍTICA INDUSTRIAL E DE COMÉRCIO EXTERIOR PREOCUPAÇÕES do MCT e do BNDES SEMI-ÁRIDO : DESAFIO ESPECIAL PARA NOVO PROJETO HIATO: 40% da população e 20% do PIB regional PROBLEMA : Desmonte dos pilares da organização produtiva e social de 400 anos : Algodão Pecuária bovina AMORTECEDOR: PREVIDÊNCIA RURAL pós 88 e BOLSA FAMÌLIA POSITIVO: BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES OPORTUNIDADE : SEMI-ÁRIDO MUDA A ABORDAGEM CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO BUSCA DE NOVAS ATIVIDADES ex : • OVINOCAPRINOCULTURA ( CE,RN,PB,PE,SE) • ALGODÃO COLORIDO / CONFECÇÃO ( PB) • FLORES TROPICAIS ( CE) • CAJUCULTURA ORGÂNICA (RN) • MEL ( PI) • FÁRMACOLOGIA NATURAL ( NORTE MG) • MAMONA ( PI, CE,RN,PB,PE,norte de MG...) OPORTUNIDADE : DIVERSIFICAÇÃO EM CURSO NA ZSA • ÁREAS DE MODERNIZAÇÃO INTENSA: Petrolina, Açu • ÁREAS DE MICROCLIMAS : fruticultura tropical, turismo • ÁREAS DE PEQUENOS NEGÓCIOS URBANOS : confecções (Santa Cruz/ Toritama, Caicó) calçados ( Sobral, Crato, Patos ) Artesanato ( Poções, Tacaratu, São Bento, Pedro II) • ÁREAS INOVADORAS : flores (CE), mel(PI), carcinicultura (RN e CE), software ( Recife, Campina Grande), serviços médicos ( Recife, Teresina) ... MCT ANALISANDO A LISTA MAIORIA com PRESENÇA EM MAIS DE UM ESTADO ( semelhança das bases produtivas) FORTE PRESENÇA DE ATIVIDADES RURAIS : piscicultura, apicultura, sisal, ovinocaprinocultura, fruticultura,leite e derivados, carcinicultura, gesso, rochas ornamentais ... FORTE PRESENÇA DE MANUFATURAS DE BC : confecções, calçados, artesanato,sal ANALISANDO A LISTA TÔNICA ao TURISMO nas capitais TI : presença de ATIVIDADE DE PONTA MAGNÍFICA DIVERSIDADE NORDESTE BEM SITUADO no PAC PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO PREVISÃO DE INVESTIMENTO REGIONAL EM INFRA-ESTRUTURA 2007-2010 Valores em R$ bilhões Região Logística Energética Social e Urbana Total Norte 6,3 32,7 11,9 50,9 Nordeste 7,4 29,3 43,7 80,4 Sudeste 7,9 80,8 41,8 130,5 Sul 4,5 18,7 14,3 37,5 Centro-Oeste 3,8 11,6 8,7 24,1 Nacional 28,4 101,7 50,4 180,5 58,3 274,8 170,8 503,9 Total CONCLUINDO [email protected] NE, NORDESTES NÃO HÁ PANACÉIA A DIVERSIDADE REGIONAL EXIGE MÚLTIPLOS PROJETOS PRODUTIVOS HÁ INVESTIMENTOS RELEVANTES PARA TODOS OS LUGARES ( EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO, TRANSPORTES PÚBLICOS DE QUALIDADE, APOIO À INOVAÇÃO ...) OBRIGADA [email protected]