1
REVISTA CIENTIFICA
COMPUTAÇÃO EM EVOLUÇÃO
ISSN 2236-8590
CUIABÁ
2014
2
FACULDADES INTEGRADAS MATO-GROSSENSES DE CIÊNCIAS SOCIAIS E
HUMANAS
DIREÇÃO ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
REVISTA CIENTÍFICA
COMPUTAÇÃO EM EVOLUÇÃO
Ciência e Tecnologia em Mato Grosso
Rua: Av. Europa, nº 63
Bairro: Jd. Tropical
CEP:78065-130
Cidade: Cuiabá-MT
Fone: (65) 3314-2100
Home page: www.ice.edu.br
CUIABÁ
2014
3
Apresentação,
As iniciativas pela democratização do conhecimento é um benefício ímpar na
tarefa de aperfeiçoamento e evolução da humanidade. Atualmente, a Ciência da
Computação tem sido um suporte essencial ao desenvolvimento das profissões e do
conhecimento em diversas áreas da Tecnologia da Informação.
A Revista Científica Computação em Evolução, conta com publicação de artigos
produzidos pelos alunos curso de Ciência da Computação do ICE, avaliados e
selecionados pelo Comitê Cientifico formados por professores do próprio curso e
professores convidados.
Assim, a difusão do conhecimento fará com que o nosso corpo acadêmico
marche rumo a excelência. É com este espírito que lançamos a Computação em
Evolução, a Revista Científica da Computação do ICE. A Computação em Evolução
será mais um veículo de disseminação do conhecimento em Ciência da Computação
especialmente aquele produzido no seio de nossa Faculdade.
Atenciosamente,
Prof º Andersown Becher Paes de Barros
Coordenador do Curso de Ciência da Computação - ICE
4
Realização
5
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO ICE
Informações para a Biblioteca Digital
6
Sumário
Comissão Organizadora ................................................................................................................ 7
Comissão Ciêntifico ...................................................................................................................... 8
Professores Orientadores ............................................................................................................... 9
Artigos Aceitos............................................................................................................................ 10
7
Comissão Organizadora
Prof. Andersown BecHer
Coordenador do Curso
Faculdades ICE
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4533019T5
Prof. Leonardo Luiz Braun
Professor do Curso
Faculdades ICE
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4492828Y6
Prof. MSc. Edie Correia Santana
Professor do Curso
Faculdades ICE
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4289231J0
Prof. MSc. Gustavo Zanatta Bruno
Professor do Curso
Faculdades ICE
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4419283T2
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Comissão Ciêntifico
- Membros do ICE:

Prof. Andersown Becker

Prof. Leonardo Luiz Braun

Prof. Edie Correia Santana

Prof. MSc. Gustavo Zanatta Bruno
- Membros convidados:

Prof. Mestre Luciano Barco – UNEMAT.

Prof . Mestre Thiago Toledo – UFSCAR.
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Professores Orientadores





Prof. Andersown Becher
Prof. Leonardo Luiz Braun
Prof. Edie Correia Santana
Prof. Gustavo Zanatta Bruno
Prof. Max José Botelho Ferreira da Silva
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Artigos Aceitos
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA EM ANDROID
PARA CÁLCULO DE ÁREA TERRITORIAL
DAMIANI, Fagner Leandro Pereira1
BRAUN, Leonardo Luiz2
BOTELHO, Max3
SANTANA, Edie Correia4
RESUMO
O aumento de aplicativos que trazem informações geográficas tem aumentado no
mercado recentemente. O objetivo deste artigo é apresentar um aplicativo na plataforma
Android capaz de realizar o cálculo de área em um dispositivo móvel através de um
mapa digital.
Palavras chaves: Geoprocessamento, Android, Desenvolvimento
ABSTRACT
The increase in applications that bring geographic information has increased in the
market recently. The objective of this paper is to present an application capable of
performing in the calculation of area on a mobile device through a digital map Android
platform.
Key words: GIS, Android, Development
1
Acadêmico do curso de Ciência da Computação do Instituto Cuiabano de Educação
Professor do curso de Ciência da Computação do Instituto Cuiabano de Educação
3
Professor do curso de Ciência da Computação do Instituto Cuiabano de Educação
4
Professor do curso de Ciência da Computação do Instituto Cuiabano de Educação
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11
1. INTRODUÇÃO
A necessidade do Homem em registrar lugares e objetos durante suas
jornadas vem antes da escrita. Os primeiros mapas apareceram em figuras rupestres nas
cavernas, desenhados pelos povos primitivos com o intuito de registrar os lugares por
onde passavam, delimitar seus territórios e registrar fenômenos naturais.
Com o passar dos anos foram surgindo estudiosos que se interessaram por
estas figuras e as aprimoraram, passando a utilizar o papel para armazenar as
informações, com intuito de utilizar esse documento em guias de exploração,
demarcações territoriais e localizações.
As evoluções tecnológicas na segunda metade do século XX possibilitaram
a capacidade de armazenar e exibir informações sobre a distribuição geográfica de
fenômenos e objetos em ambiente computacional, levando ao surgimento do
Geoprocessamento.
2. Android
No dia 5 de novembro de 2007, nas cidades Mountain View (Estados
Unidos da América), Bona (Alemanha), Taoyuan (China), San Diego (Estados Unidos
da América) e em Schaumburg (Estados Unidos da América) foi anunciada a primeira
plataforma de código realmente aberto e abrangente para dispositivos móveis, chamada
Android.
O Android foi desenvolvido por um grupo composto de empresas
multinacionais de tecnologia e por grandes indústrias de aparelhos móveis, o grupo
recebeu o nome de Open Handset Alliance (OHA).
Os principais objetivos do Android são permitir ao desenvolvedor uma
flexibilidade para desenvolver seus projetos e integrar aplicações nativas da plataforma
a sua aplicação e outros objetivos importantes ao usuário são permitir interatividade
agradável do sistema operacional através de toque na tela, fácil usabilidade e fornecer
aplicações interativas pré-instaladas. (OPENHANDSETALLIANCE, 2007, s/p).
Para desenvolver um aplicativo para Android é indicado pelo site oficial do
Google (Google Developer) um pacote de ferramentas de desenvolvimento de
aplicativos para Android chamado ADT Bundle criado pelo próprio Google, o pacote
contem a Integrated Development Environment (IDE) Eclipse com o plugin Android
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Development Tools (ADT) configurado, Android Software Development Kit (SDK)
Tools, Platform-tools, ultima versão da plataforma Android e a ultima versão do
emulador do sistema operacional Android. (Android Developers, 2014, s/p).
2.1 Google Maps API V2
O Google Maps API V2 é uma biblioteca desenvolvida pelo Google para
integração de informações geográficas em aplicações para Android, esta ferramenta
serve para auxiliar o desenvolvedor. A biblioteca permite que o desenvolvedor integre à
sua aplicação um mapa, também disponibiliza algumas ferramentas de gerenciamento,
posicionamento e de criação como linhas, marcadores e poligonos. (Google, 2014, s/p).
3. Geoprocessamento
O Geoprocessamento é um termo vasto, que inclui varias tecnologias de
manipulação e tratamento de dados geográficos, através métodos computacionais.
Porém as ferramentas que recebem destaque são Sensoriamento Remoto ultilizando o
Sistema de Posicionamento Global, os Sistemas de Informação Geográfica, bem como a
automação de tarefas cartográficas e a digitalização de dados. (MADRUGA, 2008, p. 8)
4. Cálculos matemáticos
A intenção de fazer o cálculo da área delimitada pelo usuário, cálculo da
distância entre dois pontos e o cálculo para encontrar as coordenadas do centro do
polígono foram tarefas que exigiram conceitos matemáticos, esses que serão explanados
nos tópicos seguintes.
4.1. Centróide do Polígono
A centróide é o ponto no interior de um polígono chamado centro
geométrico. Se o polígono possui um corpo de densidade uniforme então a centróide
coincide com o centro de massa e se a figura geométrica está submetida a um campo
gravitacional então este ponto coincide com o centro de gravidade. (MADEIRA, 2009,
s/p)
13
Figura 1 – Fórmula para calcular ponto central de um polígono. Tecnodetail. 2014/
Adaptado http://tecnodetail.com/seccaoprop.html
4.2. Distância entre dois pontos sobre a superfície terrestre
Uma fórmula baseada no sistema de coordenadas geográficas para calcular a
distância entre 2 pontos da superfície terrestre sobre uma esferóide até ao momento
apresenta uma precisão de 0.5mm porém o seu peso computacional é enorme e exige
um processamento muito alto, a alternativa encontrada foi a fórmula de Haversine
baseada na ortodromia, que assume a Terra como esférica. A garante uma precisão de
0.3% e é bastante menos complexa e computacionalmente menos dispendiosa (SILVA,
2012, p. 10).
Figura 2 – Fórmula de haversine. Ryanduell. 2014/
Adaptado http://www.ryanduell.com/2012/12/determining-the-distance-between-two-geographic-points/
4.3. Área do Polígono Esférico
Os polígonos esféricos são definidos por grandes arcos circulares que
conectam pontos em uma esfera. Usando a Terra como a esfera em questão é possível
afirmar que os pontos cartesianos são os pontos que compõe esse polígono, área de um
polígono esférico em graus esféricos é o excesso esférico, definido da seguinte forma.
(Heckbert, 1994).
14
O algoritmo usado nesta pesquisa para encontrar a área do polígono
delimitado pelo usuário foi apontado por (Heckbert, 1994) usando codificação em C++,
conforme é mostrado na imagem seguinte.
Figura 3 – Excesso de um polígono esférico. DAMIANI.F.L.P.2014
Adaptado Graphics Gem IV
15
5. Projeto
O aplicativo utilizou as bibliotecas fornecidas pelo Android combinado com
a biblioteca externa Google Maps API V2 em seu desenvolvimento para a elaboração da
tela do mapa, esta tela que permite criar os poligonos e retornar suas informações,
como, quantidade total de pontos geográficos e seus respectivos valores cartesianos,
área em metros quadrados e o perímetro do polígono.
Figura 4 – Aplicativo criando e exibindo dados de um polígono esférico. DAMIANI.F.L.P.2014
Usando o entendimento do geoprocessamento e suas ferramentas nos
permitiu encontrar os requisitos básicos para o desenvolvimento do sistema de
informação geográfica, como, coleta de informações geográficas, armazenamento no
banco de dados, a recuperação e manipulação dos dados geográficos na tela do mapa.
E por fim, assim que o usuário cria o polígono no mapa é usado o algoritmo
que faz o cálculo da área da figura geométrica esférica, o código em C++ apresentado
por Snyder foi adaptado para a linguagem Java, linguagem padrão do desenvolvimento
em Android.
CONCLUSÃO
O aplicativo alcançou os objetivos realizando os processos de exibição e
salvamento dos dados geográficos permitindo também a manipulação e a recuperação
desses dados na tela do mapa.
Os benefícios conquistados por esta aplicação para o usuário foram poupar
16
gastos extremos de alocação de equipamentos em áreas que não exigem grandes
precisões, armazenar dados geográficos e gerar relatórios sobre as áreas através de
exibição na tela do aparelho ou por documento em PDF.
Como implementações futuras sugeridas serão criados o método de
compartilhamento, o método de inserção manual de coordenadas para que o usuário crie
delimitações digitando manualmente as coordenadas.
7. Referencias bibliograficas
OPENHANDSETALLIANCE. Industry Leaders Announce Open Platform for
Mobile
Devices.
Disponível
em:
<http://www.openhandsetalliance.com/press_110507.html>. Acesso em: 10 jun. 2014.
Android
Developers.
Get
the
Android
SDK.
Disponível
<http://developer.android.com/sdk/index.html>. Acesso em: 10 jun. 2014.
em:
GOOGLE. API Android do Google Maps – Biblioteca Externa.
Disponível em:
<https://developers.google.com/maps/documentation/android/?hl=pt-BR>.
Acesso em: 05 mai. 2014.
MADRUGA, R.A. Geração de base cartográfica digital utilizando imagens de
satélite de altíssima resolução espacial para o suporte ao planejamento municipal.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Centro Estadual de Pesquisa em
Sensoriamento Remoto e Meteorologia. Programa de Pós Graduação em Sensoriamento
Remoto. Porto Alegre, 2008.
HECKBERT, S. Paul. Graphics Gem IV. Pittsburgh Pennsylvania,1994.
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PROPOSTA DE SOFTWARE PARA GESTÃO DE PROCESSOS DOS
DEPARTAMENTOS DE UMA ORGANIZAÇÃO
RIBEIRO, Jared Pereira1
[email protected]
BRAUN, Leonardo Luiz2
[email protected]
SANTANA, Edie Correia3
[email protected]
ICE – INSTITUTO CUIABANO DE EDUCAÇÃO
Resumo
Os processos dentro de um departamento refletem como o mesmo funciona, e produzem
o produto ou serviço que atenderá um cliente ou até mesmo outro departamento dentro
da organização. A partir da definição e aplicação dos processos os departamentos irão
gerar valor, capacitando seus colaboradores as atividades do mesmo e contribuindo para
que a organização crie diferenciais competitivos no mercado. Estes processos se bem
definidos, centralizados e disponibilizados de forma fácil e coerente possibilitam ao
colaborador entender como o seu departamento ou empresa funciona, e por conseguinte
instruem o mesmo colaborador a executá-los de forma eficaz. Para atender a este
objetivo propõe-se o desenvolvimento de um software que realize a modelagem de
negócios e gerencie os processos dos departamentos de uma organização em uma
ferramenta de fácil utilização e acesso. Com esta ferramenta será possível cadastrar os
departamentos que compõem uma empresa, gerando seu modelo de negócios, anexando
checklists que os colaboradores possam estar utilizando e mapeando todos os processos.
Palavras Chaves: Software, processos
1. Introdução
Devido ao cenário do mercado atual as empresas visam sempre garantir a
estabilidade no segmento de mercado e diferenciais competitivos que as destaquem dos
demais concorrentes, para isto estão buscando continuamente a otimização dos
processos organizacionais, sua adequação e funcionamento. Além disso a compreensão
dos processos é essencial para o sucesso em qualquer negócio, pois eles irão gerar uma
1
Acadêmico do curso de Ciência da Computação
Professor do curso de Ciência da Computação
3
Professor do curso de Ciência da Computação
2
18
estrutura adequada para fornecer produtos e/ou serviços de qualidade ao cliente.
(PAMPONET, 2009)
Além disso uma empresa precisa demonstrar logicamente através de um modelo
como ela cria, entrega e gera valor e associar a este modelo os processos envolvidos
para alcançar resultados concretos.
Um software que gere este modelo, associe e gerencie processos ajudaria os
colaboradores na compreensão dos mesmos e forneceria a organização uma ferramenta
que contribuísse para o sucesso no segmento em que atua.
No decorrer deste artigo será apresentado através de princípios administrativos
uma proposta para o desenvolvimento de um software que gere o modelo de negócios,
gerencie processos e centralize documentações dos departamentos que compõem uma
empresa. Além da metodologia utilizada como base, será demonstrado a estrutura do
software independente de linguagem ou banco de dados utilizado, ficando assim a
critério do desenvolvedor escolher as ferramentas para o desenvolvimento.
2. Administração de empresas
Segundo Nogueira (2010), a administração de empresas torna eficaz os pontos
fortes das pessoas e minimiza o impacto causado pelas fraquezas. Esta administração de
pessoas torna-se fator crítico para qualquer empresa.
Com base na teoria proposta por Nogueira (2010), disponibilizando de maneira
fácil aos funcionários os processos de seus respectivos departamentos é uma forma de
auxiliar nesta administração de pessoas. Cada departamento da organização possui seus
processos, por isso foi necessário realizar um estudo sobre departamentalização de uma
organização.
3. Departamentalização
A especialização na organização pode ser dar tanto no sentido vertical quanto no
horizontal. A especialização horizontal também conhecida como departamentalização
ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a perícia, a eficiência e a melhor
qualidade de trabalho em si. (CHIAVENATO, 2003)
19
De acordo com Chiavenato (2003, pág. 209)
A departamentalização é uma característica típica das grandes
organizações. Ela é diretamente relacionada com o tamanho da
organização e com a complexidade das operações. Quando a
organização torna-se grande, todas as atividades não podem ser
supervisionadas diretamente pelo proprietário ou diretor, mas
por meio de vários executivos responsáveis pelas diferentes
fases da atividade ou pelos diferentes aspectos dessa atividade.
Chiavenato complementa dizendo que a departamentalização pode acontecer por
função, que “consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as funções
principais desenvolvidas dentro da empresa”. Dentro de uma economia de troca por
exemplo podemos ter em uma empresa as funções de produção, vendas e
financiamentos, agrupando assim as atividades em departamentos: de produção, de
vendas e de finanças. (CHIAVENATO, 2000, pág. 210)
Podemos constatar através da teoria de Chiavenato que uma organização é
dívida em departamentos, cada um com suas atividades que por conseguinte são
exercidas por seus colaboradores.
4. Modelo de Negócios
Para o levantamento do gerenciamento de processos foi utilizado como base o
guia de BPM desenvolvido pela ABPMP (Association of Business Process Management
Professionals) que “é uma associação internacional de profissionais de Gerenciamento
de Processos de Negócio (BPM – Business Process Management), sem fins lucrativos,
independente de fornecedores e dedicada à promoção dos conceitos e práticas de BPM”.
(FURLAN et al., 2009)
Segundo FURLAN et al. (2009, pág. 64)
Modelos de negócios retratam os principais eventos, atividades e
resultados que descrevem cada um dos principais processos por
completo, seus subprocessos e suas interações com o ambiente.
Modelos de negócios também descrevem o suporte e os
processos de gerenciamento e como interagem com os processos
primários ou de apoio.
Em uma abordagem mais simples Osterwalder, Pigneur (2009, pág. 14) definem
que “um modelo de negócios descreve a lógica de como uma organização cria, entrega,
e captura valor.”
20
Para descrever como os departamentos criam, entregam, geram valor e com
quem eles interagem dentro da organização, foi necessário gerar um modelo de
negócios específico para eles, porém utilizando como base um modelo de referência na
área administrativa, o modelo escolhido foi o Business Model Canvas que “é uma
ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de
negócio novos ou existentes”. (OSTERWALDER, PIGNEUR, 2009, pág. 42)
Na imagem abaixo temos o modelo de negócios proposto pelo método Canvas.
Figura 1: Modelo de negócios utilizando o método Canvas
Fonte: Exame.com1
1
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/mochileiro-corporativo/2013/02/17/voce-temum-modelo-de-negocio-pessoal/> Acesso em out. 2014.
21
5. Checklist
Segundo FURLAN et al. (2009, pág. 307), o checklist é uma “lista de verificação composto
por itens agrupados e listados para facilitar comparação ou garantir que ações associadas sejam
gerenciadas adequadamente e não sejam esquecidas.
Cada departamento possui diversos checklists que serão utilizados pelos colaboradores como
lembrete de itens em tarefas muito longas, ou passos a serem seguidos para se obter sucesso em
uma determinada atividade.
6. Mapeamento de Processos
Segundo FURLAN et al. (2009, pág. 30) “um ‘processo’ é um conjunto definido de
atividades ou comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar uma ou mais
metas”.
Os processos podem ser disparados por eventos apresentando um ou mais resultados, estes
resultados podem significar o término do processo ou a transferência de controle para outro
processo. Os processos são compostos por várias tarefas ou atividades com o objetivo de solucionar
uma questão específica, onde o trabalho é realizado ponta-a-ponta gerando valor aos clientes.
(FURLAN et al., 2009)
O mapeamento de processos é utilizado para desenhar e comunicar processos de negócios e
são realistas em termos de seus usos. (FURLAN et al., 2009)
Em outra definição Cheung e Bal (1998) afirmam que o mapeamento de processos é uma
técnica onde coloca-se em um diagrama o processo de um setor, departamento ou organização, para
orientação em suas fases de avaliação, projeto e desenvolvimento.
Abaixo é apresentada uma imagem exemplificando o mapeamento de processos da
utilização do software.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
22
Figura 2: Mapeamento de processos da utilização do software
Fonte: Elaborada pelo autor
Conforme abordado anteriormente foi apresentado um método para demonstrar como um
departamento gera valor e interage com quem ele ajuda, esta interação será apresentada com um
mapeamento de processos, os processos deste mapeamento podem ter ou não fluxograma, o
conceito de fluxograma de processos será visto a seguir.
7. Fluxogramas
De acordo com o FURLAN et al. (2009), fluxograma é uma ferramenta utilizada para
apresentar um ou mais processos através de simbologia. Uma representação comum de fluxogramas
foi aprovada como um padrão ANSI no ano de 1970, utilizada na época para gerar fluxos de
sistemas.
Em uma definição mais simples Barnes (2004) afirma que um fluxograma de processo é
uma ferramenta utilizada para se registrar um processo de maneira compacta, por meio de alguns
símbolos padronizados.
Um fluxograma comum pode conter os símbolos de início e fim sendo representados por
losangos, retângulos ovais ou arredondados geralmente contendo a palavra “Inicio” ou “Fim”, ou
outra que indique o início e o fim de um processo. Pode apresentar também setas interligando dois
símbolos, indicando que o controle passa de um símbolo para o próximo, passos de processamento
representado como retângulos, entrada e saída representadas por um paralelogramo, condição (ou
decisão) representada pelo losango geralmente contendo teste como Sim/Não ou Verdadeiro/Falso,
e vários outros símbolos que não são comumente utilizados mas que podem ser adotados.
(FURLAN et al., 2009)
Na imagem abaixo temos um exemplo de fluxograma de processo.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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Figura 3: Exemplo de fluxograma do processo
Fonte: Elaborada pelo autor
8. Estrutura do software
Após a metodologia levantada a estrutura do software pode ser definida através de um
cadastro inicial de departamentos, cada departamento irá possuir seus checklists e modelo de
negócios, onde neste último devem ser apresentados seus relacionamentos, quem ajuda o
departamento, de que forma ele é ajudado, quem o departamento ajuda, como ele ajuda, sendo que a
forma de como o departamento é ajudado e como ele ajuda serão representados através do
mapeamento de processos contendo diversos processos e fluxogramas que contribuíram para que o
usuário obtenha uma matriz de conhecimento sobre seu departamento e consiga executar suas
atividades com eficiência.
A imagem abaixo ilustra a estrutura do software com base nos conceitos levantados.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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Figura 4: Estrutura do software
Fonte: Elaborada pelo autor
9. Conclusão
O objetivo deste artigo foi propor o desenvolvimento de um software para gerar o modelo de
negócios dos departamentos que compõem uma organização, associando processos e
documentações utilizados por eles.
O primeiro passo foi passo foi compreender o conceito de departamentalização dentro de
uma organização e utilizar como base um modelo de negócios que fornecesse aos colaboradores
uma visão ampla de como o seu departamento gera valor e os processos envolvidos para se alcançar
os objetivos desejados. Para isto foi necessário realizar uma pesquisa aprofundada sobre alguns
conceitos administrativos como processos, checklist e fluxograma de processos.
Conclui-se também que com a implementação deste software será possível cadastrar todos
os departamentos existentes em uma organização gerando um modelo de negócios para cada
departamento, anexando os checklists utilizados e gerenciando os processos envolvidos, sendo
possível demonstrar estes processos através de um fluxograma de processos.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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O software fornecerá a organização uma central de conhecimento em gestão de processos,
auxiliando os colaboradores a executarem suas atividades com eficiência, para que eles consigam
alcançar os resultados esperados afim de fornecer produtos e serviços de qualidade ao cliente, ou
seja, o software se desenvolvido será um diferencial para que a empresa se destaque em relação a
seus concorrentes.
10.Referências
BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos. Tradução da 6ª edição americana. 9ª
reimpressão. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
CHEUNG, Y.; BAL, J. Process analysis techniques and tools for business improvements. Business
Process Management Journal, v. 4, n. 4, p. 274-290, 1998.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações. 7. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 6ª
reimpressão, ISBN 85-352-1348-1.
FURLAN, J. et al. Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio Corpo Comum de
Conhecimento. Versão 2.0, 2009.
NOGUEIRA,
W.
O
que
é
administração
de
empresas?.
Disponível
em:http://www.setelagoas.com.br/component/content/article/5796-coluna-gestao-empresarial-oque-e-administracao-de-empresas. Acesso em: 01 de out. 2014.
OSTERWALDER A., PIGNEUR Y. Business Model Generation. 2009. ISBN 978-2-8399-0580-0
PAMPONET, A. V. Como Entender os Processos Organizacionais. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/como-entender-os-processosorganizacionais/30037/. Acesso em: 15 de nov. 2014.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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APESVICI: UM APLICATIVO ANDROID DE COLETA DE DADOS SOBRE
AS CONDIÇÕES DE TRÁFEGO DAS ESTRADAS VICINAIS
JESUS ,Erivelton Gonçalo1
BRAUN, Leonardo Luiz2
BARROS, Andersown Becher Paes2
Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados obtidos através de pesquisas bibliográficas e
implementação, para se desenvolver o aplicativo APESVICI (Aplicativo Estrada Vicinal). A seção
dois aborda conceitos relacionados às tecnologias empregadas para desenvolver o software. Na
seção três é apresentada a arquitetura, explicando como é realizada a integração entre as diferentes
tecnologias. Já na seção quatro, é exposto o aplicativo, descrevendo as principais funcionalidades e
suas características.
Palavras chaves: APESVICI, Aplicativo, Estrada Vicinal, Tecnologias.
Abstract
This article aims to present the results obtained through bibliographic research and implementation,
to develop APESVICI application (App outer). Section two discusses the related concepts used to
develop the application technology. In section three to architecture is presented, explaining how the
integration between different technologies is carried out. Already in section four, the application is
exposed, describing the main features and characteristics.
Key Words: APESVICI, Application, Side Roads, Technologies.
____________________________
1
Acadêmico do Curso de Ciência da Computação do Instituto Cuiabano de Educação. E-mail:
[email protected]
2
Professor/Orientador do Curso de Ciência da Computação do Instituto Cuiabano de Educação. Email:[email protected]
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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1. Introdução
As estradas vicinais, também chamadas de estradas rurais, ou ainda estradas municipais,
podem ser definidas como vias que interligam as propriedades rurais com as cidades (VALFRIDIA,
2003). A maioria dessas vias não é asfaltada, o que dificulta o acesso a esses locais.
Objetivo deste artigo é expor os resultados obtidos mediante pesquisas, para
desenvolver o aplicativo móvel APESVICI (Aplicativo Estrada Vicinal).
A seção dois apresenta de maneira resumida conceitos sobre a plataforma Android,
biblioteca Google Play Services, e Web Service.
A seção três explica a arquitetura do software, como é realizada a integração entre o
aplicativo, Banco de Dados local, Web Service, servidor de Banco de Dados remoto, e quais
protocolos são utilizados para a comunicação.
Já a seção quatro apresenta o projeto, onde são explicitadas as principais
funcionalidades do aplicativo e suas características.
2. Tecnologias empregadas ao aplicativo APESVICI
Para desenvolver o aplicativo APESVICI (Aplicativo Estrada Vicinal) foi utilizada a
plataforma de desenvolvimento Android, que é gratuita, de código aberto, e utiliza a linguagem de
programação Java.
Como o software utiliza mapas, foi necessário adicionar a biblioteca Google Play
Services na aplicação, que oferece diversas funcionalidades para manipulação de mapas no Android.
Dentre as funcionalidades disponíveis destacam-se GPS (Global Positioning System), visualização
de mapas, inserção de marcadores, entre outros.
Para estabelecer conexão do aplicativo APESVICI com um servidor externo, foi
necessário utilizar Web Service. Conforme Hugo (2006), Web Service fornece serviços para
soluções de problemas de comunicação entre diferentes tipos de aplicações, desenvolvidas nas mais
variadas linguagens de programação.
3. Arquitetura do aplicativo
A figura 1 faz a ilustração da arquitetura do aplicativo APESVICI. Como pode ser
visualizado, o aplicativo primeiramente armazena uma cópia dos dados no Banco de Dados local do
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
28
Android, o SQLite. Essa prática foi necessária devido à conexão 3G de algumas localidades serem
de péssima qualidade, especialmente no interior das cidades abordadas por este projeto. O acesso ao
SQLite pode ser realizado off-line. Armazenando os dados na base de dados do dispositivo, permite
que o usuário faça a sincronização com o servidor remoto assim que a conexão com a internet seja
restabelecida. Após a sincronização todos os dados são excluídos do dispositivo.
Figura 1 - Arquitetura do aplicativo APESVICI
Elaborado pelo autor
Conforme figura 1, o SOAP (Simple Object Access Protocol) é
um
protocolo
de
comunicação baseado em XML (Extensible Markup Language) onde seu objetivo aqui é criar um
envelope que vai abrigar os métodos e as propriedades do Web Service, além das informações
inseridas pelo usuário da aplicação. A comunicação é realizada através de troca de mensagens entre
a aplicação requisitante e o serviço.
Para enviar as informações do software para o Web Service, bem como receber a
resposta deste, o aplicativo APESVICI utiliza o protocolo de transporte HTTP (HiperText Transfer
Protocol).
A interface do Web Service possui as descrições dos serviços oferecidos, e o tipo de
dados que este suporta. O aplicativo APESVICI utiliza o serviço FS_Proced, que é um método
responsável por fazer a inserção dos dados no Banco de Dados remoto, e o Consulta, que
disponibiliza as informações no dispositivo, para que o usuário consulte. Os dados de conexão com
o Banco de Dados remoto, como por exemplo, usuário e senha, não ficam disponíveis no Web
Service, esses dados são ocultados para garantir a segurança.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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4. APESVICI - Projeto
O projeto APESVICI (Aplicativo Estrada Vicinal) consiste de um software móvel,
desenvolvido na plataforma Android onde o mesmo tem como objetivo coletar dados sobre as
condições de tráfego das estradas vicinais. As informações são fornecidas pelo usuário do aplicativo
que identificar problemas nas vias participantes do projeto. Inicialmente o projeto conta com a
participação de quatro cidades do estado do Mato Grosso, são elas: Alta Floresta, Confresa, Juara e
Marcelândia.
Para identificar as cidades, o aplicativo dispõe de uma lista com a descrição dos
municípios, que ao ser clicado, mostra na tela o mapa com marcadores e linhas traçadas. Ao clicar
no marcador o usuário é direcionado para um formulário onde poderá deixar a sua avaliação sobre a
via que selecionou. Na mesma tela, existe uma aba para conferir os resultados parciais de avaliações
anteriores. Veja a figura 2:
Figura 2 – Telas do Mapa e de avaliação.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Conforme figura 2, a tela que exibe o mapa é a mais importante do projeto, pois é ela
que vai inserir os traçados coloridos e marcadores, para que os dados possam ser coletados. O
traçado preto representa a delimitação do município, que na figura acima é Confresa. Já o traçado
interno desenha as estradas vicinais, onde são dispostos marcadores que ao ser clicado exibe um
pop-up com a identificação da via selecionada e link para avaliação.
Já a tela que exibe o formulário, figura 2, permite que o usuário realize a avaliação da
via através de campos pré-definidos. No primeiro campo é designado que tipo de estrada vicinal o
usuário vai avaliar: Pavimentada (Asfalto) ou Não pavimentada (Terra). No segundo campo é
avaliada a condição que se encontra a estrada, no momento da interação do usuário com o
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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aplicativo. As opções são: Ótimo, Ruim e Buraco. Ao concluir o preenchimento do formulário, o
usuário salva os dados primeiramente no dispositivo móvel, através do botão “Salvar”. Caso esteja
com conexão 3G ou Wi-Fi o mesmo poderá enviar os dados para o servidor de Banco de Dados
externo, bastando clicar no botão “Enviar”.
A figura 3 exibe a tela Resultado e Gerar relatório. A tela resultado exibe para o usuário
o percentual parcial de avaliações referente à condição de tráfego de determinada via. A exibição
dos resultados é divido em dois tópicos: Tipo de estrada Asfalto e Terra. As condições disponíveis
para consulta são: Buraco, Ótimo e Ruim. Já a tela Gerar relatório, permite gerar arquivos no
formato PDF (Portable Document Format). Os dados disponíveis no relatório são os seguintes:
Identificação da via avaliada, o tipo de estrada: Asfalto ou Terra, e a condição da via: Buraco,
Ótimo e Ruim. Veja a figura 3:
Figura 3 – Tela Resultado e Gerar Relatório
Fonte: Elaborado pelo autor.
5. Resultados obtidos
Dessa forma, o resultado final que se obteve, foi à conclusão do aplicativo, que realiza a
coleta de dados sobre as condições de tráfego das estradas vicinais. A princípio os dados são
distribuídos apenas através do aplicativo, mas para trabalhos futuros será desenvolvido um
gerenciador web para administrar as informações coletadas.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
31
6. Conclusão
As estradas vicinais são caminhos que ligam as propriedades rurais aos grandes centros
urbanos. A superfície da maioria dessas estradas não dispõe de pavimentação, o que prejudica o
fluxo de veículos. Problemas como poeira, erosão, buracos e atoleiros é bastante comum de
encontrar durante o percurso. Essas vias são importantes para o crescimento socioeconômico do
Brasil, pois é através delas que os produtos do agronegócio são escoados para outras localidades.
O objetivo deste artigo foi expor os resultados obtidos através de pesquisas, para
desenvolver um software para dispositivos móveis, na plataforma Android, capaz de coletar
informações sobre as condições de tráfego das estradas vicinais.
7. Referências bibliográficas
ESTRELLA, Júlio Cézar; et al. Avaliação de desempenho de web services attachments.
Disponível
em:
<http://www.icmc.usp.br/CMS/Arquivos/arquivos_enviados/BIBLIOTECA_113_RT_336.pdf>.
Acesso em: 08 de jun. 2014.
HUGO, Victor Vieira. Web Services de apoio a aplicações voltadas ao trabalho em grupo. 2006.
Dissertação (Mestre em Ciência da Computação e Matemática Computacional) – Instituto de
Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC-USP, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2006. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-16052006191517/publico/VictorHugoVieira-Dissertacao.pdf >. Acesso em: 18 de abr. 2014.
VALFRIDIA, Tercia Lima Nunes. Método de previsão de defeitos em estradas vicinais de terra
com base no uso das redes neurais artificiais: Trecho de Aquiraz –CE. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Transportes) – Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Universidade
Federal
do
Ceará,
Fortaleza,
2003.
Disponível
em:
<http://www.det.ufc.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=16&Itemid=13
2>. Acesso em 28 de mar. 2014.
LECHETA, Ricardo R. Google android: aprenda a criar aplicações para dispositivos móveis com o
android sdk. 2 ed. São Paulo: Novatec, 2010.
RABELLO, Ramon Ribeiro. Android: um novo paradigma de desenvolvimento móvel. Disponível
em: <http://www.cesar.org.br/site/files/file/WM18_Android.pdf>. Acesso em: 27 de out. 2013.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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DESENVOLVENDO APLICAÇÕES WEB ADAPTÁVEIS UTILIZANDO
CONCEITOS DE DESIGN RESPONSIVO
BARROS, Andersown Becher Paes 1
AMORIN, Kenny Jonhson da Silva2
2
RESUMO
A crescente evolução das tecnologias e juntamente com a popularização de dispositivos
móveis têm permitido o desenvolvimento de aplicações que tenham uma melhor experiência para o
usuário. Neste aspecto, o web design responsivo tem como função facilitar esse desenvolvimento.
Tendo como objetivo central o estudo dos conceitos básicos e recursos disponíveis para serem
utilizados em aplicações web para dispositivos móveis. Utilizando como exemplo o site do ICE
(http://www.ice.edu.br). Mantendo o design do layout, porém tornando-o adaptável a qualquer
resolução.
Palavras chave: Web Design, Responsivo, Aplicações Web.
ABSTRACT
The growing and evolving technologies with popularization of mobile devices have allowed
the development of applications that have a better user experience. In this aspect, the responsive
web design is to facilitate this function development. Having a central procedure the study of basic
concepts and available for use in web applications for mobile devices features.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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1. INTRODUÇÃO
A popularização dispositivos móveis, tais como celulares, smartphones e tablets tem
aumentado a facilidade de acesso a informação, em especial através da internet. E isso tem gerado
uma grande mudança na maneira de acessar as informações, com um crescente número de usuários,
diversos modelos e resoluções de telas diferentes, surgiu a necessidade de criar interfaces mais
amigáveis e adaptáveis a esses dispositivos.
Na tentativa de solucionar esse problema, surge o conceito de, desenvolver uma aplicação
web voltada para telas maiores e outra interface voltada para telas menores. Essa abordagem gerava
uma experiência de usuário mais agradável, quando acessado a partir de um celular, ou outro
dispositivo com tela menor. Porém gerava outros, como se tratava de uma interface exclusiva, esta
possuía outro endereço. E quando o link é compartilhado visitantes ficarão presos em uma pequena
tela amigável vista, independentemente do dispositivo que seja usado, gerando um má experiência
no caso de desktop.
Figura 1 - Layout Responsivo. (Fonte: http://www.uxdesign.blog.br/design-de-interfaces/guia-do-web-designresponsivo/. Acessado em: 01/04/2014)
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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2. DESENVOLVIMENTO
Zemel (2012) nos diz que para conseguir implementar um design responsivo necessitamos
de 3 tecnologias principais:
1) Layout fluido;
2) Imagens e recursos flexíveis; e
3) Media queries.
2.1. LAYOUT FLUÍDO
Layout fluídos ou como chamado por Marcotte, grid flexível, é o primeiro passo para se
conseguir construir aplicações web responsivas. Para isso é importante não utilizar medidas
absolutas no CSS. De modo que os espaçamentos, tamanhos, margens, paddings, ou qualquer outro
elemento do layout da pagina do site devemos utilizar unidades relativas como porcentagem e em.
Para converter uma medida absoluta, geralmente em pixel em uma medida relativa Marcotte
nos apresenta uma fórmula.
target ÷ context = result
Com a fórmula fica fácil calcular qual será a medida relativa permitindo assim a conversão
correta de um determinado elemento que possuía uma medida absoluta.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
35
Figura 2 - Medidas Absolutas
Por exemplo, vamos aplicar a fórmula ao site acima (Figura 1). O menu possui 170px de
largura, e o conteúdo possui 960px de largura, então neste caso a largura do menu é o target (170) e
a largura do conteúdo é o context (960), então aplicando a fórmula ficaria da seguinte maneira:
170 ÷ 960 = 0,177
O resultado será 0,177, se avançarmos duas casas decimais a direita teremos 17,7 e este é o
valor e porcentagem.
Dessa maneira é possível converter todas as medidas absolutas em pixel em valores relativos
em porcentagem.
2.2. IMAGENS E RECURSOS FLEXÍVEIS
Quando se desenvolve uma aplicação através do conceito de web design responsivo, é
preciso encontrar uma solução que faça com que as imagens se adequem ao espaço devido e,
independentemente da resolução, sejam bem apresentadas.
Segundo Marcotte (2011, p. 52), para se conseguir um efeito de imagens flexíveis, é preciso
apenas algumas poucas linhas de CSS (Cascading Style Sheets). Sem regras complexas ou
propriedades recém-lançadas. Só é preciso acrescentar isso ao CSS.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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img {
max-width: 100%;
}
Figura 3 – Script responsável por tornar as imagens com tamanho responsivo
O problema dessa abordagem mais simples, é que é a imagem será sempre a mesma
independente, forçando dispositivos com tamanhos menores utilizar uma imagem em alta resolução,
devido a atender a qualidade em dispositivos com tamanhos maiores. Alem disso quando o acesso é
feito a partir de dispositivos moveis a velocidade de acesso geralmente é menor. Para isso existem
frameworks que podem ser de alternativa para isso como o jQuery-picture.
2.3. MEDIA QUERYS
O design responsivo não consiste em apenas redimensionamento de conteúdo e
imagens, mas também que os elementos possam variar de posição, tamanho, se
esconder ou exibir, conforme a necessário. E é exatamente para isso que utilizaremos
as media querys.
<link rel="stylesheet" type="text/css" media="screen and (minwidth:480px)" href="480.css">
<link rel="stylesheet" type="text/css" media="screen and (minwidth:768px)" href="768.css">
@media only screen and (min-width: 480px) { ... }
@media only screen and (min-width: 768px) { ... }
Figura 4 – Semântica das media-queries
O media query é uma parte de um recurso presente no css desde a versão 2.1 e seu uso é
recomendado pela W3C, as media types. Media type é responsável por permitir que sejam criados
estilos distintos conforme a mídia, como monitores, projetores, impressão TVs, entre outros. Mas as
media types não servem totalmente como separadores de estilo porque cada vez mais dispositivos
de mídia surgem com recursos diferentes e ao mesmo tempo parecidos, mesclando recursos
existentes entre algumas mídias.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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Os media querys permitem que o foco da separação de layout seja o tamanho e não o tipo da
mídia em si.
É possível especificar o uso de estilos separados por arquivo ou blocos dentro do mesmo
arquivo usando um ou vários dos parâmetros a seguir:

width

height

device-width

device-height

orientation

aspect-ratio

device-aspect-ratio

color

color-index

monochrome

resolution

scan

grid
No geral apenas alguns poucos parâmetros são usados para estruturar o layout. A maioria
dizem respeito a largura e altura do display e a orientação do dispositivo. Para declarar as regras
CSS especificas conforme o tamanho do dispositivo ou browser, utilizamos os parâmetros devicewidth e width.
Mas, é importante definir breakpoints (pontos de interrupções) adequados, pois, estes serão
os pontos em que o comportamento e/ou a estrutura do layout sofrerá alterações. Não há um padrão
predefinido de quais devem ser os melhores breakpoints a serem adotados. Cada aplicação web tem
sua necessidade. E portanto deverá ser ajustada conforme a necessidade.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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Mesmo assim, existem uma serie de frameworks que definem alguns breakpoints iniciais,
como o Twitter Bootstrap, Skeleton e Less Framework. Cada um deles estabelecem um modelo de
breakpoints.
2.4. APLICAÇÃO DO DESIGN RESPONSIVO
Como forma de demonstrar a aplicação das técnicas de web design responsivo foi utilizado o
site do ICE localizado no endereço eletrônico http://www.ice.edu.br.
Por meio do layout responsivo o site se adapta a diferentes resoluções como pode ser visto
na figura abaixo (Figura 3 - Layout Responsivo). Se comparado com o layout de largura fixo que foi
desenvolvido focado em resoluções de 1024 pixels de largura. No caso de resoluções superiores esta
não aproveita devidamente o espaço excedente na tela e em casos de resoluções menores gera barra
de rolagem na posição horizontal prejudicando a experiência do usuário.
Figura 3 - Layout Responsivo
Isso só é possível as media-queries que definem como os elementos irão ser posicionados na
tela dependendo de cada resolução. Como no caso do menu superior que se adapta a largura afim de
aproveitar melhor o espaço na tela. Na primeira parte da imagem ele fica escondido, aparecendo
apenas quando clicado no ícone ao lado do campo de busca, já na terceira imagem ele assume o
tamanho de 100% da largura da tela.
Os menus de navegação tiveram que ser escondidos em caso de resoluções menores como
de celulares e smartphones.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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Figura 4 - CSS responsável pelo layout dos menus.
Figura 5 - Menu responsivo.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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3. CONCLUSÃO
A evolução de equipamentos como celulares TVs, relógios entre outros hoje em dia tornou
muito mais heterogêneo o acesso a conteúdo web. E isso por sua vez criou uma necessidade de
maior adaptabilidade do conteúdo ao tamanho da tela que ira consumi-lo, de modo a não prejudicar
a experiência do usuário. E com esse intuito o web design responsivo tem grande utilidade.
4. REFERÊNCIAS
LAGRONE, B. Html5 and Css3 Responsive Web Design Cookbook, Packt Publishing Ltd, 2013.
MARCOTTE, E. Responsive Web Design, A Book Apart, 2011.
MAZZA, L. HTML5 e CSS3 - Domine a web do futuro, São Paulo: Casa do Código, 2012.
W3C. Media Queries. Disponível em: <http://www.w3.org/TR/2012/REC-css3-mediaqueries20120619/> Acessado em: 19 de maio de 2014.
ZEMEL, T. Web Design Responsivo Páginas adaptáveis para todos os dispositivos, São Paulo:
Casa do Código, 2012.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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COMÉRCIO ELETRÔNICO NAS REDES SOCIAIS
CONCEIÇÃO, Paulo Henrique da1
BRAUN, Leonardo Luiz2
BRUNO, Gustavo Zanatta3
BARROS, Andersown Becher Paes de4
ICE – INSTITUTO CUIABANO DE EDUCAÇÃO
RESUMO
Este artigo propõe relatar o comércio eletrônico nas redes sociais, um modelo de negócio que esta
em alta no mercado. Hoje em dia as pessoas preferem realizar compras através desse meio de
comunicação que tem se tornado um dos maiores em todo mundo e cada vez mais seguro, mais é
sempre importante tomar cuidados em que site esta acessando. Há diversos benefícios que os
internautas descobriram nessa interação propiciada pelo comércio nas redes sociais, como economia
de tempo, troca de experiências, redução do risco de uma compra inadequada, soluções baseadas
em interesses comuns e aumento do poder de barganha, além de um relacionamento mais próximo
com as marcas dos fabricantes.
Palavras-Chave: Comércio Eletrônico, Redes Sociais, Comunicação.
ABSTRACT
This article proposes report the e-commerce on social networks, a business model that is in high in
the market. Nowadays people prefer to make purchases through this medium that has become one
of the largest worldwide, and more and more secure, more is always important to take care when
accessing this site. There are several benefits that Internet users found that interaction provided by
the trade in social networks such as saving time, exchange of experience, reducing the risk of
inadequate purchase, solutions based on common and increased bargaining power interests, as well
as greater relationship next to the trademarks of the manufacturers.
Key words: e-commerce, social networks, communication.
1
Acadêmico do curso de Ciência da Computação
Professor do curso de Ciência da Computação
3
Professor do curso de Ciência da Computação
4
Coordenador do curso de Ciência da Computação
2
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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1 – Introdução
A internet cria uma grande oportunidade de interações com o compartilhamento de
informações, atraindo contatos e novos negócios. Como podemos notar, a informática está sempre
em constante mudança, com surgimento de novas tecnologias, novos paradigmas surgem ao
decorrer dos anos, trazendo inovações e benefícios para as empresas e os diversos usuários em todo
mundo.
Com esse crescimento na informática houve uma evolução na eficiência de comunicação.
Isso gera a necessidade de qualidade de equipamentos e um investimento em estruturas para que
possa atender as necessidades do mercado.
O comércio eletrônico ou e-commerce é a compra e venda de mercadorias ou serviços por
meio da Internet, onde as chamadas lojas virtuais oferecem seus produtos e serviços na rede
mundial de computadores. O comércio eletrônico é um meio facilitador de negócios, tornando o
processo de compra e venda fácil, rápido e transparente, reduzindo os custos das empresas que
atuam neste segmento e estimulando a competitividade, expandiram-se rapidamente nos últimos
anos e prevê-se que continue expandir-se com a mesma taxa de crescimento.
2 – Comércio Eletrônico
Segundo Albertin (2002), define o comércio eletrônico como sendo “a realização de toda a
cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa
de tecnologias de comunicação e informação, atendendo aos objetivos do negócio”.
Diz ainda Albertin (2002) que estes processos podem ser realizados completa ou
parcialmente, incluindo transações negócio-a-negócio (B2B), negócio-a-consumidores (B2C), intraorganização, utilizando infra-estrutura, predominantemente pública, de fácil e livre acesso com
baixo custo.
Esse modelo de negócio tem tornado cada vez mais frequentes nas empresas, pois o números
de pessoas conectadas na internet ultrapassa 2 bilhões de internautas no mundo. No Brasil, a
internet já ganha da televisão, as pessoas gastam 50 horas por mês na web, duas vezes mais do que
na TV (Luna, Cacilda, 2013).
Segundo Macedo (2005), este novo formato de comércio compreende todas as atividades
envolvidas no processo comercial, desde a fase de marketing até o serviço de atendimento ao cliente
ou pós-venda. No entanto, a fase que aparece como a de maior impacto é a da própria venda ou
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
43
intercâmbio, na qual o provedor fornece bens ou serviços a um cliente, e em particular no que se
refere às ordens de compra ou pedidos, pagamentos ou gestão de faturas. O Comércio Eletrônico
potencializa o alcance de uma empresa, separando-a de suas dimensões físicas, equiparando as
oportunidades de mercado de pequenas e grandes empresas.
3 – Estatísticas do Comércio Eletrônico
Segundo a E-bit, o comércio eletrônico fechou o ano de 2013 com um faturamento de R$ 28
bilhões, um crescimento superior a dois mil por cento no número de clientes em dez anos.
O e-commerce faturou no primeiro semestre de 2014 a quantia de R$ 16,06 bilhões,
superando o mesmo período do ano de 2013. Para o segundo semestre de 2014, a previsão é de um
crescimento próximo aos 15%. Segundo o E-bit, o faturamento no ano deve chegar a R$ 35 bilhões,
este valor representa um crescimento nominal de 21% ante 2013.
As categorias mais vendidas é o segmento de Moda e Acessórios, sendo seguido por
Cosméticos e Perfumaria, fechando os três primeiros colocado Eletrodoméstico. A tendência é que
as vendas pela internet cresçam a médio e longo prazo, uma oportunidade para os empreendedores
investir neste segmento.
4 – Redes Sociais
Segundo Souza (2008), define as redes sociais como estruturas sociais compostas por
pessoas ou organizações. E por sua vez, estão conectadas por um ou vários tipos de relações.
Pessoas que fazem parte da mesma rede social compartilham valores e interesses em comum.
As redes sociais é uma plataforma onde cada usuário tem o direito de expressar, fazer novas
amizades, um meio de comunicação. Atualmente as empresas estão se aderindo a estas plataformas,
para poder de reordenar o relacionamento com seus clientes, porque habilitam os usuários a
demonstrar o valor que enxergam em relação aos produtos ou serviços oferecidos. Atualmente, o
diferencial de qualidade entre produtos não é mais fator relevante e sim intrínseco ao produto, pois
todos os fornecedores têm que cumprir os mesmo requisitos.
5 – Social Commerce
Segundo Aguiari (2011), o termo social commerce é a junção de social mídia e e-commerce
e que em 2005 foi lançado pelo Yahoo!, antes mesmo da febre do Facebook.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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O Social Commerce é o já conhecido e-commerce acrescido da interação e da recomendação
de membros da sua rede de relacionamentos nas redes sociais, pois tem o objetivo de envolver
pessoas, propor informações, gerar conhecimento da marca, e consequentemente, estimular as
vendas.
De acordo com Gavioli (2013) um dos principais objetivos do social commerce é fazer com
que as pessoas compartilhem informações a cerca do produto oferecido e troquem experiências de
produtos semelhantes para ajudar outros usuários na compra de determinada mercadoria.
5.1 – Tendência do Social Commerce
A ideia surgiu com o objetivo das vendas pela internet conquistarem mais pessoas,
principalmente aquelas que ainda preferem comprar em lojas físicas. Com o crescimento das redes
sociais, que hoje possuem aproximadamente um bilhão de usuários, as empresas viram a
possibilidade se relacionar diretamente com seus consumidores de uma maneira bem mais simples e
prática.
Com o crescimento no uso de smartphones no mundo, especialistas sugerem o
desenvolvimento de soluções customizadas para vendas via dispositivos móveis como alavanca
para negócio (Fecomercio,2014).
Entre as diversas funções do aparelho, a opção de realizar compras em lojas virtuais está,
aos poucos, ganhando espaço entre os consumidores que buscam comodidade e praticidade.
De acordo com E-bit, no primeiro semestre de 2014, o faturamento do mobile commerce no
Brasil mais que dobrou, em comparação com o mesmo período em 2013, apresentando R$ 1,13
bilhão, muitos dessas vendas foram realizadas diretamente da internet em sites sem o uso de
aplicativos.
6 – Empresa: Vantagens do uso de redes sociais
Redes sociais como o Twitter, Orkut e Facebook valem ouro. São ferramentas cada vez mais
populares na internet e um fenômeno tão recorrente e forte que não pode passar despercebido pelas
pequenas e médias empresas.
Dados de uma pesquisa realizada pelo Altimer Group e Wetpaint para a revista Business
Week com as 100 empresas mais valiosas ao redor do globo mostraram que os empreendimentos
que investem em mídias sociais apresentam melhores resultados e receitas finais mais recheadas.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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Em média, empresas que investiram em mídias sociais cresceram 18% em um ano, enquanto
aquelas que investiram pouco nas redes tiveram queda de 6%, em média, em suas receitas no
mesmo período. (Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios).
7 – Conclusão
O comércio eletrônico esta no dia a dia dos internautas, hoje em qualquer site, seja ele,
noticiário, institucionais, comunitários, portais, entre outros, temos a vinculação de algum tipo de
propaganda, oferta. As empresas estão se aderindo a este mercado cada vez mais, conectando-se nas
redes sociais, onde há um amplo público.
As redes sociais têm sido cada vez mais utilizadas pelas empresas como uma ferramenta de
marketing, o investimento neste seguimento tem demonstrado resultados satisfatórios para os
empresários, onde o contato com o cliente é de forma clara.
Os fatores principais que levam a um aumento na quantidade de compras pela internet são:
promoções, preços competitivos, diversidade de produtos. Com o uso das redes sociais, muitos
usuários utilizam para elogiar e recomendar determinada empresa ou produto, com essa troca de
informações outros usuários acabam comprando, já que tiveram boas recomendações.
Outro ponto que pode ser levantado no trabalho é a utilização dos smartphones, hoje em dia
é muito fácil adquirir um aparelho, e através deles podemos realizar atividades sem sair de casa,
baixando aplicativos para poder realizar transações, exemplo, consultar saldo bancário, efetuar
pagamento, realizar compras em lojas, dentre outras atividades.
8. Referências
ALBERTIN, Luiz A., Comércio Eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação,
São Paulo: Atlas, 2002.
LUNA, Cacilda, Executivos do Google falam do desafio de tornar a informação mais acessível
e útil, disponível em http://www.fea.usp.br/noticias.php?i=1135
MARCEDO, Diego G., O E-COMMERCE EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, tese
disponivel em http://pt.scribd.com/doc/62167397/TCC-COMERCIO-ELETRONICO-ECOMMERCE;
E-BIT, 2014, Relatório Webshoppers, disponível em http://www.ebit.com.br/webshoppers
Souza, Queila, O tempo das Redes, São Paulo, 2008.
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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AGUIARI, Vinicius. Cresce uso do social commerce no Brasil, 2011, disponível em
http://info.abril.com.br/noticias/extras/saiba-como-lucrar-com-o-social-commerce-0308201125.shl?p=2
GAVIOLI, Guilherme. O que é Social Commerce?, 2013, disponível em
http://ecommercenews.com.br/glossario/social-commerce
Fecomercio, 2014, Mobile commerce pode ser complementar ao comércio eletrônico
tradicional, disponível em http://www.fecomercio.com.br/NoticiaArtigo/Artigo/11199
As vantagens do uso de redes sociais nas empresas, disponível em
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI124097-17171,00AS+VANTAGENS+DO+USO+DE+REDES+SOCIAIS+NAS+EMPRESAS.html
Missão: Formar cidadãos, através da educação, para atuar de forma transformadora, ética e crítica, no contexto profissional e social.
Visão: Ser centro de excelência nos diversos níveis de ensino, reconhecido pela sua competência e centro de referência nas suas áreas de atuação.
Valores: O ICE valoriza em suas relações organizacionais e humanas o profissionalismo, confiança, competência, respeito, fidelidade, responsabilidade,
coragem, desenvolvimento humano e comunitário, parceria e honestidade.
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