FILOSOFIA – 2ª SÉRIE Capítulo 12 – Richard Rorty e as teses do pragmatismo Introdução Podemos afirmar que o pragmatismo, tendência filosófica anglo-saxônica, tem ocupado, a partir da metade do século XX, um papel central nos debates filosóficos da atualidade. A maneira elaborada pelos pragmatistas para formular problemas, apontar soluções e, sobretudo, revisitar a história da filosofia tem provocado intensas e apaixonadas discussões nas mais variadas áreas que compõe o conhecimento filosófico. Um dos seus principais pensadores é o estadunidense Richard Rorty (1931 – 2007) que através de sua mais importante obra “A filosofia como espelho da natureza” lançado em 1977, nos apresenta uma original releitura da história da filosofia, passando pelos principais autores clássicos, e explica a razão pela recusa da filosofia purista. Rorty chama de puristas filósofos como Platão, Descartes, Locke e Kant, que ainda acreditam que a tarefa filosófica é fundamentar todo o conhecimento. Convicto acerca da impossibilidade de um discurso científico ou filosófico que nos revele objetivamente o mundo, esse filósofo pragmático afirma que o valor de uma ideia deve ser mensurado por suas consequências concretas para a sociedade, ou seja, por sua utilidade. Estudemos, pois, o seu pensamento. 1. Rorty e a crítica à tradição filosófica Afastando-se da tradição filosófica clássica inaugurada por Platão e desenvolvida por filósofos como modernos, como Descartes, Locke e Kant, Rorty sugere um novo caminho ou, se preferirmos, uma nova imagem para a filosofia: “esta deveria estar mais comprometida com as imagens do que com as proposições, com as metáforas mais do que (com) as afirmações que determinam a maior parte de nossas convicções filosóficas”. Para Rorty, a filosofia contemporânea não deve mais ocupar a função de disciplina que legitima e fundamenta os demais saberes, mas reconhecer que seu discurso possui o mesmo valor que aquele proferido pela literatura, arte ou ciência. A clássica imagem da filosofia como juiz que decide qual teoria é apropriada para representar o real foi, para ele, um dos grandes equívocos históricos da cultura ocidental. Por que cometemos tal equívoco? Para Rorty, a principal razão dessa falsa noção da filosofia como teoria geral das representações deriva da obsessão dos filósofos clássicos em estabelecer uma natureza especial para a atividade filosófica. Tradicionalmente, os filósofos acreditaram que sua atividade possui uma natureza muito particular: revelar a natureza das coisas que existem. Percebamos como se deu isso: • Platão (427 – 348 a.C.) dividiu a realidade em dois planos e concedeu acesso à verdade somente através da razão filosófica. • René Descartes (1596 – 1650) admitiu a importância do conhecimento científico, mas o fez repousar sobre fundamentos metafísicos. • John Locke (1632 –1704) fez questão de descrever como a mente, o objeto da filosofia, é a única responsável por produzir todo o conhecimento disponível sobre o mundo. • Quando Immanuel Kant (1724 –-1804) surgiu, coube a ele justificar porque a razão filosófica se dirige à natureza como um juiz se dirige ao réu, isso para dela extrair as verdades mais fundamentais. Richard Rorty afirma ainda que Descartes e Locke, juntos, transformam a filosofia em um empreendimento fundacionista-representacionista. Para eles, a filosofia, por intermédio das representações mentais, fornece os fundamentos necessários para toda e qualquer área do saber. Quanto mais a filosofia aceita essa imagem, mais ela se distancia do resto da cultura. A absurda pretensão de colocar a filosofia como detentora da verdade e de admitir ou negar os outros saberes deve ser desconstruída. Segundo Rorty, a epistemologia (estudo do conhecimento ou teoria do conhecimento) deve ser abandonada, e a filosofia estaria bem melhor se deixasse no passado sua pretensão de ser a descrição da natureza das coisas. Ninguém, afirma Rorty, deve mais tentar especificar a natureza da verdade. O verdadeiro, em sentido absoluto, é algo indefinível, e se for indefinível não deve ser objeto de teoria alguma. Só podemos teorizar seriamente sobre o que é relativo, visto que são as coisas relativas que devem ser discutidas para que possamos atingir um certo consenso com A escolha de quem pensa! 1 o fim de orientar nossas escolhas e decisões. Para Rorty, uma cultura que não considerasse relevante estarmos mais ou menos próximos da verdade e que, portanto, abandonasse o projeto epistemológico seria uma cultura melhor para vivermos. Sem a pretensão de atingirmos a verdade, seríamos mais dispostos a aceitar a pluralidade e a diversidade dos discursos e das práticas sociais, pois pararíamos de tentar unificar todas as culturas em nome de uma verdade eterna e imutável. Em uma cultura livre da verdade, teríamos, segundo Rorty, duas vantagens: o fim da prioridade da religião, da filosofia e da ciência sobre os demais discursos e o exercício livre da intersubjetividade, pois, com o abandono da pretensão à objetividade, teríamos condições adequadas para a aproximação com nossos semelhantes, com o propósito de discutir as questões realmente relevantes para nosso grupo, nossa cidade, nossa nação. O filósofo propõe que a livre discussão, promovida pelo debate de seres racionais e livres, é o único caminho para nos tornarmos mais dispostos a entender o que se passa ao nosso redor e indagarmos se as descrições que usamos para falar sobre a nossa realidade são as melhores que podemos fazer. E, se não forem, devemos procurar estabelecer um melhor ajuste e buscar o que é melhor para acreditarmos. Resta somente uma questão: dentro deste panorama traçado por Rorty, qual seria o novo significado da atividade filosófica? 2. A filosofia como forma de descrição A partir do momento que esquecemos definitivamente as questões sobre a verdade e como aprendê-la, poderíamos, afirma Rorty, concentrarmo-nos em oferecer novos relatos sobre o que existe, como conhecemos, como falamos, etc. Essa forma de conceber o mundo, a partir da diversidade dos relatos, impediria a imposição de critérios preestabelecidos e viabilizaria o livre debate; incentivaria a construção de novos relatos, e isso, por si só, afastaria a pretensão de alcançar o relato de como o mundo é. O mundo seria construído dentro dos próprios relatos e ganharia objetividade mediante acordos estabelecidos a partir das discussões intersubjetivas. Diferentes descrições, que usam diferentes vocabulários, ajudariam a “ver” determinados campos de investigação de maneira diferentes. A organização seria decorrente da riqueza proveniente da pluralidade das descrições estabelecidas. Para Rorty, nenhuma descrição merece o rótulo de verdade. Uma descrição é mais apropriadamente concebida como feliz ou infeliz, bem-sucedida ou malsucedida, sempre relacionada a uma circunstância, e nunca posta como revelação de algo em si mesmo. A filosofia, portanto, na perspectiva rortyana, se apresenta como um processo de colocar as ideias em diferentes contextos e apresentar novas descrições. É com esse modelo que ele explica o progresso social e científico e a progressão cultural ocidental em direção a instituições e práticas mais liberais e compreensivas. Conclusão A nova tarefa de filosofar é ajudar a nos livrarmos da investigação em direção à verdade e fomentar a formulação de discursos alternativos que ajudem a manter práticas e instituições que preservem uma sociedade capaz de admitir uma livre discussão e dela retirar a base para sua futura orientação. Como uma forma de relato, a filosofia procura sempre relacionar as coisas, e justamente nesta capacidade de relação é que se encontra o poder criativo da filosofia. Dentro da concepção rortyana, a filosofia deve preservar a criatividade individual e despertar a sensibilidade do homem para as questões de seu tempo. Ao fazê-lo, o filósofo precisaria não da formalidade da lógica, mas da riqueza própria da metáfora. Somente fazendo uso da metáfora é que podemos notar com clareza o quanto a cultura ocidental progrediu. O progresso, segundo Rorty, não pode ser aferido pela proximidade com a verdade, mas pela mudança em nossa forma de falar sobre as antigas questões. ATIVIDADES DE APLICAÇÃO E ENTENDIMENTO SOBRE A TEMÁTICA 01. Para Rorty o que a filosofia contemporânea não deve ser? 2 A escolha de quem pensa! 02. Quais as vantagens de se conceber um discurso filosófico como uma forma de relato? 03. Segundo Rorty, são consequências do abandono pela busca da verdade: a) A aproximação do ceticismo e a suspensão dos juízos b) A viabilização do livre debate e o exercício da intersubjetividade c) O fim da filosofia e o domínio do discurso científico d) A aceitação do senso comum e o abandono dos discursos especializados 04. A filosofia clássica, concebida como teoria geral das representações, foi possível graças à invenção da noção cartesiana de: a) Corpo b) Imaginação c) Mente d) Método 05. “(...) não há nenhuma crença que possamos conhecer que seja imune a toda e qualquer dúvida possível”. (Richard Rorty. Filosofia analítica, pragmatismo e ciência) De acordo com a frase, o que o pragmatismo da filosofia de Richard Rorty recusa? 06. Qual a nova tarefa de filosofar segundo Rorty? A escolha de quem pensa! 3 Capítulo 13 – O existencialismo Introdução No século XX, dentre as manifestações filosóficas que surgem no centro da crise da civilização ocidental, desenvolvem-se teorias que concentram suas investigações nos problemas atinentes aos indivíduos em sua existência efetiva e cotidiana. Denominadas de existencialistas, essas filosofias procedem da proposta fenomenológica de Edmund Husserl (1859 – 1938), mas deslocam suas atenções para as questões da existência humana. Certamente, os existencialistas não são os primeiros a refletir sobre a existência dos seres humanos, pois as interrogações acerca dos homens e do sentido de sua vida são quase tão antigas como a própria filosofia ocidental, remontando aos filósofos gregos, especialmente a partir de Sócrates. O existencialismo, porém, é uma vertente filosófica original, porque não aspira a uma definição de uma natureza humana a partir da qual se possa construir um modelo universal de conduta para os homens individuais, ao contrário, privilegia a existência dos seres humanos individuais, dedicando-se ao exame das possibilidades que se abrem aos homens como seres existentes no mundo. Assim sendo, são características do existencialismo: • O interesse pelo ser humano em sua existência singular e concreta. A problemática existencial relacionase intimamente aos indivíduos, versando sobre aquilo que é vivo em cada um de nós. • A tese do homem como possibilidade ou como um “pode ser”. Os homens efetuam escolhas em suas relações com o mundo, e com essas decisões definem o seu ser. • A concepção de finitude humana. Não há uma eternidade e também, ao escolhermos algumas dentre as muitas alternativas que se oferecem a nós, abdicamos de todas as outras. Não podemos consumar todas as nossas possibilidades. • A noção de transcendência do ser humano. Os homens devem transcender, ou seja, ir além de sua condição inicial e ao encontro de suas possibilidades. Afinal, o homem é um “poder ser”. Precisamos correr os riscos das decisões que sempre devemos tomar. • importância atribuída ao outro. Impossível pensar nossa existência sem a figura do outro, ou seja, somente reconhecemos nossa existência na existência de outros indivíduos. Desse modo, existimos necessariamente com os outros. 1. Martin Heidegger e a analítica existencial O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) foi o autor do livro “O Ser e o tempo”, estudo no qual, utilizandose de muitos dos recursos conceituais apresentados pelo método fenomenológico, promove as indagações relativas à existência dos homens para o plano principal da pesquisa filosófica. Neste livro, o filósofo desenvolve sua analítica existencial, que investiga o sentido do ser e anuncia a insuficiência da ontologia tradicional, que, segundo sua interpretação, equivoca-se ao buscar o ser nos entes que preenchem o mundo. Em outros termos, o que Heidegger afirma é que as teorias filosóficas que tentaram delimitar o ser confundiramno com os entes presentes na realidade, isto é, com a multiplicidade de coisas que observamos, com a diversidade de seres vivos e com os seres humanos que povoam o cotidiano. E como mudar isso? É preciso observar que é o homem o único ente que propõe a interrogação acerca do ser. E nessa sua exclusividade, o homem constitui-se como modo específico de ser, ou seja, como existente. Existindo no mundo, o homem projeta-se num “além de si” no qual define a sua essência com os atos pelos quais, de fato existe. Como projeto de existência, o homem apropria-se das coisas do mundo como um conjunto de utensílios, e nisso revela-se o ser dos demais entes, que consiste exatamente em ser utilizável pelos seres humanos. Dentro da ótica da existência como projeto, ainda, Heidegger observa que, ao se decidir entre as possibilidades dos fatos do mundo, os indivíduos enfrentam o risco de uma existência inautêntica. As alternativas oferecidas ao homem são variadas, como por exemplo, a dedicação preferencial ao trabalho, a vida amorosa intensa, a devoção aos estudos, assim como muitos outros exemplos, são simples variações do “poder ser humano”, isto é, estão dentro das possibilidades de todos os seres humanos. Entretanto, quando o indivíduo dedica-se a uma dessas alternativas como se outras não houvesse, transportando para ela todo o sentido de sua humanidade, perde-se em uma existência inautêntica, na qual é absorvido pelas coisas do mundo. Nas sociedades atuais, prevalece a inautenticidade em um mundo regido pela técnica, e esta é uma expressão da visão de que os objetos da natureza são apenas uma realidade a ser dominada pelos homens, o que resulta no arrebatamento dos seres humanos pelas coisas. 4 A escolha de quem pensa! E onde se encontra a vida autentica? Quando o homem reconhece o tempo de sua vida terrena, quando reconhece que não há eternidade e que a morte é uma possibilidade real a qual nenhum homem consegue se furtar, é aí que ele precisa pensar as suas escolhas. A morte é o fenômeno que se refere de modo intransferível ao indivíduo, pois não se pode experimentar a morte do outro, e diante dela todos os projetos se neutralizam, são destituídos de valor em si. Ao se reconhecer como ser para a morte, então, o homem efetua suas escolhas com autenticidade, jamais se rendendo à superficialidade das coisas do mundo. 2. A filosofia existencialista de Sartre O nome Jean Paul Sartre (1905 – 1980) figura na lista dos mais ativos filósofos do século XX, o que se explica por sua diversificada produção intelectual. A totalidade de sua obra comporta explanações existencialistas nas quais a liberdade dos seres humanos é conduzida à radicalidade, acompanhando-a a completa responsabilidade de todos os indivíduos por aquilo que eles são. Abordaremos a seguir alguns conceitos importantes para o entendimento da filosofia sartreana: a) A existência precede a essência Diferente dos filósofos anteriores, sobretudo da Filosofia do século XVIII, os existencialistas não aceitam o fato de o homem possuir uma natureza humana. E o existencialismo ateu, do qual Sartre é um dos mentores, fundamenta a inexistência de uma natureza humana pelo fato de afirmarem a inexistência de Deus. Observe o texto: (...) Se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem (...) o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Sartre, J.P. O Existencialismo é um humanismo.1987, p. 5-6. Para o existencialismo, o homem ao nascer não está definido, mas irá através de sua existência fazerse homem. Quando nasce, diferente dos demais animais, ele tem em suas mãos o que poderá tornar-se. Na realidade, a existência de cada um de nós se dá inserida nos limites da subjetividade. O ser humano ao mesmo tempo em que é indivíduo, torna-se e realiza-se enquanto ser através da sua relação com os demais de sua espécie e, portanto as escolhas que faz, são escolhas que engajam toda a humanidade. Convém destacar ainda que a ética sartreana fundamenta-se no valor e na responsabilidade. b) O homem é liberdade Para Sartre o homem é liberdade. Como entender essa afirmação? Entende-se que não há certezas e nem modelos que possam servir de referência. Então, cabe ao homem inventar o próprio homem e jamais esquecer-se que é de sua responsabilidade o resultado de sua invenção. Pelo fato de ser livre é o homem quem faz suas escolhas e que ao fazê-las, torna-se responsável por elas. E isso o torna um ser repleto de angústias. O conceito angústia está relacionado ao binômio: liberdade – responsabilidade. Faço as escolhas e ao fazê-las sou eu, exclusivamente eu, o único responsável por elas. É a angústia o sentimento de cada homem diante do peso de sua responsabilidade, por não ser apenas por si mesmo, mas por todas as consequências das escolhas feitas. Com a angústia há outro sentimento que é fruto também da liberdade: o desamparo que se dá pelo fato de o homem saber-se só. Perceba isso em uma das mais famosas afirmações de Sartre: “o homem está condenado a ser livre”. Segundo Sartre, não há nenhuma certeza, não há nenhuma segurança e tudo o que fizer é de sua irrestrita responsabilidade. De fato o homem, sem apoio e sem ajuda, está condenado a “inventar o homem a cada instante”. Diante da constatação de que “somos nós mesmos que escolhemos nosso ser” surge mais um sentimento: o desespero. O desespero é, portanto, o sentimento de que não há certezas e verdades prontas, é o sentimento de insegurança que impregna a vontade e o agir, pelo fato de ambos serem confrontados com o reino das possibilidades e apontarem para o limite a liberdade de cada indivíduo. A escolha de quem pensa! 5 c) O homem é o que ele faz Uma vez que não existe para cada um senão aquilo que ele faz, ou seja, o resultado de suas ações; a vida é, portanto, a somatória dos próprios atos. Sendo assim, Sartre destaca a ideia de que o homem é levado a agir, e é por meio desse engajamento que ele direciona seus atos em relação aos outros homens. Alerta Sartre que não se nasce herói, covarde ou gênio, mas é o engajamento que faz com que assim se torne. Conclusão: É o homem quem escolhe seu engajamento e isto, segundo Sartre, jamais mudará. É por isso que, preocupa-se em dizer que não há a ideia de progresso em relação ao homem, já que o mesmo sempre estará diante da escolha de seu engajamento. Talvez fique mais evidenciada a ideia de que o homem não é uma essência, pois não se trata de chegar a um ponto ou lugar determinado, antes o que resta a cada um é fazer sua escolha, a escolha que lhe for possível. Portanto, o valor máximo da existência humana é a liberdade. Mas a liberdade não é algo individual, ou seja, a sua liberdade implica na dos outros. Apesar das circunstâncias, é a liberdade o valor imprescindível da vida humana. O homem, pelo fato de ser livre e tornar-se homem, já que a existência precede a essência, depara-se com a situação de que a vida não possui sentido anteriormente dado. O sentido da vida é traçado a partir das escolhas que faz e através dos atos que realiza. Sendo assim, Sartre não aceita os demais humanismos, pois eles apresentam um sentido à vida humana como sendo uma meta, algo pronto e acabado ao qual cada indivíduo deva alcançar. ATIVIDADES DE APLICAÇÃO E ENTENDIMENTO SOBRE A TEMÁTICA 01. O que é existencialismo? 02. Quais são as características do existencialismo? 03. O que significa uma vida inautêntica para Martin Heidegger? 6 A escolha de quem pensa! 04. Explique dentro da filosofia de Sartre a frase: “a existência precede a essência”. 05. Explique o binômio: liberdade – responsabilidade. 06. Quais suas considerações sobre existencialismo e desespero? A escolha de quem pensa! 7