que este procedía das térras orientaes da Africa tropical, onde existe o T. Hornemannianum, e de onde hoje se ex porta grande quantidade de copal. Um pouco mais tarde, e em resultado dos escriptos do Monardes, comecou o nome de copal — que ó mexicano — a applicar-se ás resinas orientaes, acabando por substituir quasi completamente o de anime, e por ser o mais geralmente usado. Vejamos agora quaes sao as opinioes que vogam sobre a origem botanica do copal, limitando-nos a considerar o que procede da Africa. A proposito do T. Hornemannianum diz-se na Fl. of. Tr. Africa : « This tree affords part if not ali of the copal of East Tropical Africa». Com esta assereno concorda o dr. Klotzsch, estendendo-a mesmo a quasi toda a Africa. E certo no emtanto que grande parte do copal mesmo da Africa de leste nao procede directamente, e talvez nem mesmo indirectamente d'aquella arvore.- No livro excellente do sr. Burton ( The lake regions of Centrai Africa II, 403) encontramos urna larga informacao sobre a proce dencia do copal da regiao de Zanzibar. Descreve-se ali a arvore do copal, que sem duvida é a especie citada, da qual se tira urna resina chamada no commercio copal verde ou sandarusi za miti — isto é, copal de arvore. Este colhese nos troncos, ou no chao onde cae, sob a planta de que exsudou. Procede pois evidentemente d'aquella arvore, mas é pouco, de qualidade pouco apreciada e de menor valor. O verdadeiro copal, maduro e de boa qualidade, encontra se enterrado no solo a diversas profundidades, estando j á alterado, como que purificado pelo tempo, e semi-fossilisado. É sem duvida de origem vegetal, tendo ás vezes a marca da casca a que esteve pegado, e contendo fragmentos da mesma casca, e occasionalmente insectos embebidos na sua massa. Da sua abundancia em varios pontos, hoje quasi desarborisados, resulta que foi o producto de vastas e den sas florestas, destruidas em epochas mais ou menos recen tes. Seriam estas florestas, exclusivamente compostas do T. Hornemannianum, do qual se encontrara ainda pés dis persos? É possivel que assira fosse, mas bem podiam outras especies extractas ter contribuido para a produccào d'està resina. Em todo o caso a maior e a melhor parte do copal exportado por Zanzibar nao procede dos troncos do T. Hornemannianum hoje vivos, e sira dos residuos de vastas florestas que existiram em epochas talvez muito re(