16 unifesp – 18/12/2009 CPV seu pé direito também na Medicina MATEMÁTICA 16. Considere, num sistema ortogonal, conforme a figura, a reta de equação r:y = kx (k > 0 um número real), os pontos A(xo, 0) e B(xo, kxo) (com xo > 0) e o semicírculo de diâmetro AB. a) Calcule a razão entre a área S, do semicírculo, e a área T, do triângulo OAB, sendo O a origem do sistema de coordenadas. b) Calcule, se existir, o valor de k que acarrete a igualdade S = T, para todo xo > 0. Resolução: a) S = 2 πk 2 x 02 1 2 1 kx 0 = pr = p 2 8 2 2 x 0 . kx 0 kx 2 = 0 2 2 T= πk 2 x 02 kx 2 4 = 0 Þ pk = 4 Þ k = 8 2 p e πk 2 x 02 A pk 8 Portanto a razão será s = = 2 Ar 4 kx 0 2 b) Para S = T, temos: CPV unifesp09dez 17 unifesp – 18/12/2009 CPV seu pé direito também na Medicina 17. Uma função f : R ® R diz-se par quando f(−x) = f(x), para todo x Î R, e ímpar quando f(−x) = − f(x), para todo x Î R. a) Quais, dentre os gráficos exibidos, melhor representam funções pares ou funções ímpares? Justifique sua resposta. b) Dê dois exemplos de funções, y = f(x) e y = g(x), sendo uma par e outra ímpar, e exiba os seus gráficos. Resolução: a) Função par: simétrica ao eixo x Þ f(–x) = f(x) Função ímpar: simétrica a origem Þ f(–x) = –f(x) Gráfico I – Função par Gráfico II – Não é função par nem ímpar Gráfico III – Função par Gráfico IV – Função ímpar Gráfico V – Função ímpar b) Função par: y = f(x) = x 2 Função ímpar: y = g(x) = x y y 1 1 –1 1 x 1 –1 –1 CPV unifesp09dez x 18 unifesp – 18/12/2009 CPV seu pé direito também na Medicina 18. Considere as funções quadráticas q1(x) e q2(x) cujos gráficos são exibidos na figura. a) Faça o esboço de um possível gráfico da função produto q(x) = q1(x)q2(x). b) Calcule o quociente do polinômio h(x) = xq(x) pelo polinômio k(x) = x + 1 e exiba suas raízes. Resolução: a) As formas fatorada das funções quadráticas são: q1(x) = a1 . (x + 1) . (x – 3), com a1 > 0 q2(x) = a2 . (x – 1) . (x – 4), com a2 < 0 Assim, q(x) = a1 . a2 . (x + 1) . (x – 1) . (x – 3) . (x – 4), com a1 . a2 < 0 Então um possível gráfico dessa função q(x) seria: y –1 3 4 x b) h(x) = x . q(x) = a1 . a2 . x . (x + 1) . (x – 1) . (x – 3) . (x – 4) CPV 1 Como k(x) = x + 1 é um fator de h(x), o quociente da divisão será a1 . a2 . x . (x – 1) . (x – 3) . (x – 4), que tem como raízes 0, 1, 3 e 4. unifesp09dez 19 unifesp – 18/12/2009 CPV seu pé direito também na Medicina 19. Um jovem possui dois despertadores. Um deles funciona em 80% das vezes em que é colocado para despertar e o outro em 70% das vezes. Tendo um compromisso para daqui a alguns dias e preocupado com a hora, o jovem pretende colocar os dois relógios para despertar. a) Qual é a probabilidade de que os dois relógios venham a despertar na hora programada? b) Qual é a probabilidade de que nenhum dos dois relógios desperte na hora programada? Resolução: a) A probabilidade dos dois relógios despertarem na hora programada é 80% . 70% = 56% b) A probabilidade de nenhum dos dois relógios despertarem na hora programada é: (100% – 80%) . (100% – 70%) = 20% . 30% = 6% CPV unifesp09dez 20 unifesp – 18/12/2009 CPV seu pé direito também na Medicina 20. Um jogo eletrônico consiste de uma pista retangular e de dois objetos virtuais, O1 e O2, os quais se deslocam, a partir de uma base comum, com O1 sempre paralelamente às laterais p da pista e O2 formando um ângulo x com a base, x Î (0, ). Considere v1 e v2 os módulos, 2 respectivamente, das velocidades de O1 e O2. Considere, ainda, que os choques do objeto O2 com as laterais da pista (lisas e planas) são perfeitamente elásticos e que todos os ângulos de incidência e de reflexão são iguais a x. a) Exiba o gráfico da função y = f(x) que fornece o módulo da componente da velocidade de deslocamento do objeto O2, no sentido do deslocamento do objeto O1, em função do p ângulo, x Î (0, ). 2 p ), para os quais 2 os objetos O1 e O2, partindo num mesmo instante, nunca se choquem. b) Se v1 = 10 m/s e v2 = 20 m/s, determine todos os valores de x, x Î (0, Resolução: a) Essa função f(x) possui o seguinte gráfico: y v2 p 2 0 V2y x V2 Temos no triângulo retângulo da figura: senx = CPV v2 y v2 unifesp09dez Þ v2y = v2 . senx Þ f(x) = v2 . senx b) Para que os dois objetos não se choquem, temos: f(x) ¹ v1 Þ v2 . senx ¹ v1 Þ senx ¹ Portanto, eles não se chocam em qualquer valor diferente p no intervalo dado. de 6 Þ 20 . senx ¹ 10 Þ p 1 Þ x¹ 6 2