Ficha técnica
Título
Atas do II Seminário Internacional “Contributos da Psicologia em Contextos Educativos”
Organizadores
Leandro S. Almeida; Bento D. Silva & Amanda Franco
Editor
Centro de Investigação em Educação (CIEd)
Instituto de Educação
Universidade Minho
4710-057 Braga
500 exemplares
Design
ANACMYK
[email protected]
ISBN
978-989-8525-13-0
Julho 2012
Índice
Nota de abertura
Estilos educativos parentais e exploração vocacional de jovens: A influência de
fatores sociodemográficos
Joana Carneiro Pinto, Liliana Faria & Matilde Vieira
14
Estudo do efeito preditor dos estilos educativos parentais na exploração vocacional
de jovens
Liliana Faria, Joana Carneiro Pinto& Matilde Vieira
25
Treino de competências de vida: Conceptualização, intervenção e investigação
Isabel Dias, A. Rui Gomes , Ana Peixoto, Brazelina Marques & Vera Ramalho
35
“Não sei se consigo mas é preciso resistir!”: Factores (des)motivacionais no
regresso à escola na idade adulta
Carlos Badalo & Margarida César
46
Satisfação académica e com a vida em geral: Influência dos fatores
sociodemográficos, personalidade e exploração vocacional
Liliana Faria, Joana Carneiro Pinto & Maria do Céu Taveira
57
Gratificação, interacção e apoio social, uma relação a três?
Iris Arriscado & Wolfgang Lind
67
Criatividade e inovação: A importância de uma boa formação docente para
desenvolver as altas habilidades
Fernanda Hellen Ribeiro Piske & Sara Bahia
79
Ética em pesquisa de educação no brasil e resolução 196/96 do conselho nacional da
saúde
Sônia Aparecida Siquelli & Maria Cristina P. I. Hayashi
87
A escolarização de pessoas com transtornos globais do desenvolvimento
Carlo Schmidt
98
Família e parentalidade no Brasil. Do valor da lei e de seu compromisso em efetivar
as suas duas funções: justificadora e modificadora
Jane Valente
108
Inventário de comportamentos criativos: Estudo preliminar de validação
Soraia Garcês, Margarida Pocinho & Saul Neves de Jesus
119
Avaliação da criatividade no ensino fundamental: Um estudo correlacional com
bem-estar de escolares brasileiros
M. Cristina Joly, Mariana Amaral, Nayane Piovezan, Aline Istome & Coroline Reppold
Contribuindo para a melhoria socioeducativa da escola: Implementação de um
plano de convivência
Elisabete Pinto da Costa & Teresa Barandela
iii
125
137
A construção da autonomia em ambiente virtual de aprendizagem
Jose Lauro Martins & Bento D. Silva
147
A poesia na promoção da inclusão de crianças com necessidades educativas
especiais (N.E.E.)
Ana Regina Pires
160
Evolução intraindividual da competência percebida no ensino secundário
português
Joana Stocker & Luísa Faria
171
Efeito de um Programa de Treino da Consciência Fonológica no rendimento
escolar: Um estudo longitudinal
Inês Ferraz, Margarida Pocinho & Alexandra Pereira
182
A perspectiva do (in)sucesso escolar em adolescentes: Atribuições causais, eficácia
académica e estratégias de auto-justificação para o insucesso
Diana Fernandes & Maria Paula Paixão
193
Avaliação do perfil desenvolvimental das crianças com perturbação do espectro do
autismo: Construção e validação de um instrumento
Helena S. Reis, Ana Paula S. Pereira & Leandro S. Almeida
204
Representações sociais de professoras e professores que ensinam matemática sobre
o conceito de deficiência: Reflexões e intervenções
Geraldo Eustáquio Moreira & Ana Lúcia Manrique
213
Atendimento educacional especializado para crianças em situação de atraso escolar
Andréia Osti
225
Formação e prática docente em serviço: um estudo de caso
Fátima Elisabeth Denari
233
A prática autorregulatória pela utilização da tecnologia educativa
José Carlos Ferreira Lima & Bento D. Silva
243
Efeitos da motivação para aprender sobre o rendimento acadêmico de
universitários do brasil
Suely Aparecida Mascarenhas, Evely Boruchovitch & Fabiana Fernandes
255
Relação entre perceção das atitudes parentais, a autoestima e a maturidade
vocacional em alunos do ensino básico e secundario
Maria José Lebreiro & Cristiana Antunes
259
Práticas e competências parentais
Teresa Sousa & Filomena Ponte
274
Expressão musical: Intervenção e coping para crianças com trissomia 21
Rita Coutinho, José Carlos Miranda & Filomena Ponte
286
Delinquência: A importância da intervenção precoce em alunos com
comportamentos desajustados
Matilde Rocha & Filomena Ponte
iv
298
Malformação fetal: Da suspeita à confirmação
Filomena Ponte, Beatriz Araújo & Helena Azevedo
309
Programa de promoção da inteligência emocional no 1º ciclo do ensino básico
Lénia Freitas, Glória Franco & Raquel Sousa
320
Fenômenos sociais, familiares e psicopatológicos associados ao bullying escolar
Beatriz Oliveira Pereira, Lélio Lourenço, Marcel Vieira, Luciana Senra, Daniel Gomes
& Francesca Stephan
331
Self independente vs. interdependente: Estudo intercultural com estudantes
portugueses e romenos
Laura Ciochină & Luísa Faria
344
Instrumentos de identificação de bullying: Revisão sistemática da literatura
Luciana Xavier Senra, Lelio Lourenço, Marcel Vieira, Ana Carolina Brando, Bruna
Koga, Bruna Valladares, Eduardo Mendes, Jéssica Hashimoto, Lucas Costa, & Thiago
Stroppa
354
A gestão educacional na caracterização e na prevenção do bullying
Lélio Moura Lourenço, Beatriz Oliveira Pereira & Luciana Xavier Senra
365
Regulações sobre a infância e violência entre pares na escola: Onde estão as
conexões?
Rosana Coronetti Farenzena & Beatriz Oliveira Pereira
375
Bullying escolar: Os padrões de agressão
Fernando Marcelo Ornelas Melim & Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira
Pereira
386
Bullying Escolar: Um questionamento aos estereótipos de abordagem do fenómeno.
Paulo Costa, Beatriz Pereira, Hugo Simões & Rosana Farenzena
400
Identificação da violência entre parceiros íntimos no contexto escolar
Lelio Lourenço , Makilim Baptista, Fernanda Bhona, Adriana Almeida, Luciana Senra,
Géssica Andrade , Caroline Basílio, Bruna Koga, Ingrid Souza, Jessica Hashimoto,
Natalice Lopes & Thiago Stroppa
412
O papel da psicologia na seleção e desenvolvimento de carreira em Portugal
Dina Olim, Lilibeth Moniz, Sandra Fernandes & Margarida Pocinho
420
O pensamento futuro episódico como componente da prontidão escolar
Alejandro Vásquez & Orlanda Cruz
430
Adaptação e validação do Meaning of Education (MOE) questionnaire
André Monteiro & Carlos Gonçalves
438
O impacto da imagem nos hábitos de literacia infantil
Helena Fernandes, Filomena Ponte & Maria João Carapeto
447
Como promover funções executivas em crianças? Desenvolvimento de um
programa de intervenção e resultados preliminares em crianças brasileiras
Natália Martins Dias & Alessandra Gotuzo Seabra
459
v
Modelos preditivos na psicologia cognitiva da leitura: Habilidades de linguagem
oral na pré-escola e reconhecimento de palavras um e dois anos depois
Alessandra Gotuzo Seabra, Natália Martins Dias & Bruna Tonietti Trevisan
470
Avaliação do desenvolvimento e da importância de competências profissionais na
Educação e Formação de Adultos (EFA)
Nelson Lima-Santos & Selma Rodrigues
481
Avaliação global de quatro cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)
Selma Rodrigues & Nelson Lima-Santos
491
Comunidade virtual de aprendizagem colaborativa: Um modelo para a formação
profissional continuada
Ronei Ximenes Martins, Raphael Winckler de Bettio & Fernanda Barbosa Ferrari
503
Estudo de caso sobre as percepções de adolescentes e seus pais quanto ao nível de
maturidade para escolha profissional
Adriana Maria Dutra & Alessandro Vinicius de Paula
514
Avaliação da satisfação profissional e sócio-organizacional de direções de escolas,
públicas e privadas, do ensino básico e secundário
Fernanda Vieira & Nelson Lima-Santos
525
Avaliação da inteligência e da sobredotação em Portugal
Lisandra Dias, Sara Jardim, Eduína Rodrigues, Cristina Santos & Margarida Pocinho
536
Efeitos das relações de vínculo sobre o bullying/cyberbullying/cidadania – desafios
da educação moral para a formação de educadores
Suely Mascarenhas, Flávia Gomes, Juliana Silva & Fabiana Fernandes
546
Preparar a transição para a vida ativa em contexto escolar: Avaliação de uma
prática psicológica de infusão curricular e consultadoria
Lúcia Neves & Íris Oliveira
554
Mindfulness interpessoal e parentalidade
Adelaide Claudino
564
Efeitos das abordagens/enfoques de aprendizagem sobre o rendimento acadêmico
de universitários brasileiros
Suely Mascarenhas , Lerkiane Miranda de Morais, Fabiana Fernandes, & Alfonso Barca
Lozano
574
Relação entre a vinculação aos pais, o suporte social e o rendimento escolar em
adolescentes do 9º ao 12º ano
Sofia Jesus & Cristina Antunes
581
Dislexia: Teorias explicativas
João Paulo Saraiva, Cristina Rêgo, Maria Glória Nunes & Sandra Ferreira
591
Educação sexual na pessoa com deficiência intelectual
Laura Pimpão & Conceição Teixeira
601
No movimento de se fazer... Fazendo: Um olhar sobre a experiência de fracasso na
escola
Joyce Lúcia Abreu Pereira Oliveira, Regina Ingrid Bragagnolo & Simone Vieira de Souza
vi
612
Promoção da parentalidade positiva: Estudo exploratório sobre a aplicação de um
programa em contexto escolar
Catarina Faria, Isabel Melim Camacho, Ana P. Antunes & Ana Tomás de Almeida
622
Escola inclusiva e sobredotação: Estudo exploratório sobre as perceções dos
professores
Carla Rodrigues & Ana P. Antunes
637
Estudo da criatividade e do autoconceito em estudantes do ensino superior: Um
projeto de investigação
Marta Tagarro & Feliciano Henriques Veiga
648
Expetativas dos profissionais dos serviços de pediatria do hospital de braga
relativamente às vantagens da intervenção dos “doutores palhaços”
Isabel Almeida, Susana Caires, Susana Correia, Hiolanda Esteves & Ana Sofia Melo
657
Resiliência, coesão e adaptabilidade familiares após o divórcio:
Um estudo sobre filhos e pais
Inês Dias & Maria Helena Martins
668
Avaliação e intervenção psicoeducacional no ensino pré-escolar e no 1ºCiclo do
Ensino Básico em Portugal: Leitura, escrita e cálculo
Carla Henriques, Fernanda Abreu, Francisco Rodrigues, Izalina Machado, Teresa Soares
& Margarida Pocinho
678
Avaliação do processo de RVCC nos níveis básico e secundário, em entidades
públicas e privadas
Ana Diniz & Nelson Lima-Santos
690
Exploração, dificuldades de tomada de decisão e indecisão vocacional: Diferenças
entre raparigas e rapazes do 9.º ano do ensino básico
Ana Isabel Mota, Alexandra Araújo & Maria do Céu Taveira
701
O teste intermédio: O autoconceito e a realização pessoal do aluno do 2.º ano de
escolaridade – Estudo exploratório
Eduardo Jorge de Almeida Gonçalves
711
Mejora del rendimiento en las principales materias del curriculum en alumnos de
1º de eso tras la aplicación de un programa de intervención en comprensión lectora
Sabela Lamas López & Fátima Sánchez Aller
721
Desenvolvimento vocacional na infância: Validação da childhood career
development scale para a população portuguesa e contributos para a prática
psicológica
Íris Oliveira & Maria do Céu Taveira
732
O fenómeno do plágio no ensino secundário: Dados preliminares
Paulo C. Dias & Ana Sofia Bastos
743
Algo más que el desarrollo de la creatividad en la formación de estudiantes de artes
Rocío Gómez-Juncal & Dolores Dopico Aneiros
752
vii
Quem são os alunos dos quadros de honra e excelência académica? Estudo de caso
no ensino secundário
Dina Freitas & Ana P. Antunes
760
O conhecimento dos outros e a construção de si mesmo na adolescência: Um estudo
exploratório
Maria João Carapeto & Guillem Feixas
770
Educação para a sexualidade – capacidade de comunicação com o parceiro sexual,
con-trolo percebido durante as relações sexuais e satisfação sexual
Alice Pereira, Ana Isabel S. Almeida & Catarina Soares e Couto Figueiredo
782
Avaliação das atividades de aprendizagem e perceções de literacia em estudantes
de licenciatura
Rosário Rodrigues & Nelson Lima-Santos
792
Comportamentos agressivos na escola: Sua relação com a autoestima e a qualidade
do suporte social
Maria do Carmo Sousa, Beatriz Pereira, Beatriz Araújo,
Andreia Portela & Melani Nóbrega
802
Avaliação psicológica do temperamento, de competências emocionais e
empreendedoras – Suas implicações na educação
Maria Cristina Campos de Sousa Faria
812
Coaching empreendedorial no ensino superior
Maria Cristina Campos de Sousa Faria
824
Flexibilidade Cognitiva e Sucesso Académico
Cristina Gama Guerra & Adelinda Candeias
835
Percepção dos pais em relação à inclusão
Ana Rita Leal, Paulo C. Dias, & Julian Diáz
846
Centro de inclusão digital do projeto MUSEPE – Alterações metodológicas,
objetivos e avaliação de impactos
Tiago Pereira & D’Arcy Albuquerque
854
Efeitos das atribuições causais, metas acadêmicas e hábitos de estudo sobre o
rendimento acadêmico de estudantes universitários da amazônia/brasil
Lerkiane Miranda de Morais, Suely Aparecida Mascarenhas, Mayla Luzia Peluso,
Fabiana Fernandes & Alfonso Barca Lozano
863
Avaliação da necessidade da orientação educativa ofertada pela universidade,
analisando seus feitos sobre o rendimento acadêmico dos estudantes da UFAM
Lerkiane Morais, Suely Mascarenhas, Fabiana Soares Fernandes, Zilmar da Cunha
Galdino, & Neves Arza Arza
874
Avaliação dos Interesses Profissionais (AIP) em estudantes brasileiros do Ensino
Técnico
Mara de Souza Leal, Lucy Leal Melo-Silva, Nerielen Martins Neto Fracalozzi &
Fernanda Aguillera
881
viii
A maturidade na escolha vocacional: Uma questão de gênero?
Alessandro Vinicius de Paula, Fernanda Garcia Resende, Júlia Martins Guimarães &
Adriana Maria Dutra
891
Insatisfação com a escolha profissional e reopção de curso - Análise de um contexto
brasileiro
Alessandro Vinicius de Paula, Bruna Lemos Spósito &Júlia de Moura Martins
901
Guimarães
Insatisfação com a escolha profissional e reopção de curso - Análise de um contexto
brasileiro
Alessandro Vinicius de Paula, Bruna Lemos Spósito & Júlia de Moura Martins
910
Guimarães
A categoria de sentido subjetivo: Valor teórico e evidências empíricas
Cristina M. Madeira Coelho
919
"Um grupo, uma criança, uma palavra: Miguel”
Débora Vieira & Cristina Madeira-Coelho
930
Relação entre fatores psicolinguísticos e afetivos-motivacionais na aquisição da
leitura e escrita
Inês Mendes, Ana Sofia Guimarães & Cristina Nunes
942
Sentidos Subjetivos sobre docência inclusiva: Um estudo de caso
Fabiana Ramos Coelho & Cristina Massot Coelho
953
“Só uso a palavra para compor meus silêncios”: Um estudo de caso sobre a surdez
Rosa Maria G. Monteiro & Cristina Madeira Coelho
965
Ser estudante do ensino superior: Perceção de dificuldades e preocupações de
recém diplomados do Instituto politécnico do porto
Filipa Heitor, Vânia Bastos & Susana Saraiva
977
O discurso narrativo na rotina da Educação Infantil
Débora Vieira & Cristina Madeira-Coelho
988
As competências sociais de crianças em idade pré-escolar com perturbações do
desenvolvimento da linguagem (PDL)
Mariana Carvalho, Anabela Cruz-Santos & Ana Tomás de Almeida
1000
A construção da autonomia em ambiente virtual de aprendizagem
José Lauro Martins & Bento D. Silva
1007
Autorregulação na universidade
M. Cristina Rodrigues Azevedo Joly, Anelise Silva Dias, Leandro S. Almeida &
Amanda Franco
1020
Avaliação da ansiedade escolar: O uso do modelo de rasch para comparar as
diferenças de níveis de ansiedade entre alunos de escolas pública e particular
Débora Cecílio Fernandes, Fermino Fernandes Sisto & Sandra Maria da Silva Sales
Oliveira
1029
ix
Avaliação pelo modelo de Rasch da ansiedade na escola em crianças com baixo
rendimento escolar
Sandra Maria da Silva Sales Oliveira, Maria Cristina Rodrigues Azevedo Joly & Débora
Cecilio Fernandes
1039
Da linguagem oral no pré-escolar à aprendizagem da leitura no primeiro ano de
escolaridade: Um contributo
Liliana Costa & Maria João Carapeto
1048
Trajetórias de desenvolvimento dos estudantes do ensino superior em Portugal: O
contributo da tutoria
Ângela Sá Azevedo, Armanda Gonçalves & Liliana Trigueiros
1059
Histórias sobre a adoção
Armanda Gonçalves & Vera Ramalho
1073
Desenvolvimento das competências parentais na creche
Cristina Cruz, Margarida Pocinho & Georgina Neves
1085
As emoções e parentalidade: Um estudo na madeira
Isabel Cruz, Margarida Pocinho, & Otília Fernandes
1094
Perceção dos alunos obesos face ao seu bem-estar psicológico: Um estudo no 2º e 3º
CEB
Rodrigo Silva, Cristina Cruz, Sofia Ferreira, Gonçalina Gois & Margarida Pocinho
1103
Impacto da auto-estima, das competências emocionais e dos comportamentos de
saúde no bem-estar psicológico do adolescente
Marlene Fernandes & Eleonora Costa
1110
A relevância de profissionais habilitados na construção de um projeto de carreira
Hermínia Dias & Cristina Costa Lobo
1124
Efeitos das relações família-escola sobre o rendimento acadêmico de universitários
brasileiros/UFAM
Juliana de Lima da Silva, Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas, Mayla Luzia A.
Peluso, Tatiana Gonçalves das Chagas, Fabiana Soares Fernandes & Denise Machado
Duran Gutierrez
1134
Inventário para o uso da linguagem (LUI): Estudo piloto do instrumento de
avaliação das competências pragmáticas em português
Cristiana Guimarães, Anabela Cruz-Santos & Leandro S. Almeida
1141
Treinamento comportamental nas empresas: Como justificar este investimento?
Virginia Maria Gherard dos Santos
1150
Violência escolar: Características sociais e psicológicas dos agressores
Ricardo G. Barroso & Celina Manita
1162
Possibilidades de atuação do psicólogo na escola
Vera Lucia Souza, Ana Paula Petroni & Lilian Dugnani
1169
Escala de atitudes assertivas em contexto escolar
Lúcia Nunes & Suzana N. Caldeira
1179
x
Teste Conciso de Raciocínio: Elaboração de normas para o estado da Bahia –
Brasil
Marlene Alves da Silva
1190
Motivação para a prática deliberada em contextos desportivos: Exploração das
suas dimensões e avaliação psicométrica numa amostra de jovens atletas de elite
Joana Osório & José Fernando A. Cruz
1199
Diminuição da agressividade na pré-adolescência: Follow-up após 1 ano de uma
intervenção em contexto escolar
Diana Aguiar Vieira
1210
Fontes de busca de informações profissionais de estudantes do ensino médio e
técnico público
Nerielen Fracalozzi, Mara de Souza Leal, Fernanda Aguillera &Lucy Leal Melo-Silva
1218
Análisis de la inteligencia emocional y conductas violentas en el aula: El agresor
José J. Gázquez Linares , Mª del Carmen Pérez-Fuentes, Mª del Mar Molero & Beatriz
Ruiz Tomillero
1227
Perfil del alumno y participación en la convivencia por los alumnos y la familia
Mª del Carmen Pérez-Fuentes, José J. Gázquez Linares, Mª del Mar Molero & Beatriz
Ruiz Tomillero
1236
As representações da discalculia nos professores do 1º ciclo do ensino básico.
Susana Bastos, Fátima Lobo, Fátima Barbosa & Filomena Ponte
1247
xi
II Seminário Internacional “Contributos da Psicologia em Contextos Educativos”. Braga: Universidade do Minho, 2012
ISBN: 978-989-8525-13-0
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Perfil del alumno y participación en la convivencia por los alumnos y la familia
Mª del Carmen Pérez-Fuentes ([email protected]), José J. Gázquez Linares, Mª del Mar Molero
& Beatriz Ruiz Tomillero
Universidad de Almería, España
Resumen: En los últimos años, la violencia entre iguales supone una amenaza para el buen funcionamiento de los
centros educativos, siendo este tipo de situaciones cada vez más frecuentes entre el alumnado y, más aún en la
Educación Secundaria Obligatoria. La familia es uno de los agentes implicados en la convivencia escolar, y
como tal, es necesaria su participación en la vida del centro. El trabajo que se presenta a continuación, tiene
como objetivo analizar los diferentes tipos de perfiles del alumno, en relación con el grado de participación
(alumnos, padres/madres) e implicación en la vida del centro educativo. Para ello, se aplicó un cuestionario
elaborado ad hoc, a una muestra de 885 alumnos de E.S.O. La primera parte del análisis, nos permite identificar
tres perfiles de alumnos en la muestra: víctima, agresor y observador, siendo éste último el más frecuente.
Además, son los padres de los alumnos observadores quienes más participan, siendo el tipo de participación más
habitual las tutorías con los profesores. Por último, se observan diferencias, según perfil, en cuanto a la
disposición del alumno para colaborar en la convivencia.
Palabras clave: Convivencia; Agresor; Víctima; Observador; Participación; Familia.
Introducción
La familia es el primer contexto de socialización del niño, donde se forman su autoconcepto y
autoestima, en definitiva, el escenario que provee de las experiencias necesarias para la
construcción de su identidad personal (Páez, Gutiérrez, Valdivia y Luciano, 2006). A pesar de
las diferencias existentes entre ambos contextos, familia y escuela, no se ha de obviar la
relación de complementariedad que mantienen (Aparicio, 2004). De manera que, la labor
socializadora que inicia la familia, debe ser continuada, de forma coherente, en el contexto
escolar (Aguilar, 2002; Kñallinsky, 2000).
La influencia que ejerce el contexto familiar, en el caso del adolescente, es tal que se
considera uno de los factores más relevantes a la hora de determinar un buen ajuste
psicosocial del mismo (Estévez, Musitu y Herrero, 2005; Stevens, De Bourdeaudhuij y Van
Oost, 2002). Por lo tanto, se ha demostrado que un clima familiar positivo implica una serie
de beneficios para el desarrollo óptimo del adolescente en los niveles físico, psicológico,
intelectual, afectivo y social (Steinberg y Morris, 2001; Zimmer-Gembeck y Locke, 2007),
todo ello deriva en un adecuado ajuste comportamental (Lila y Buelga, 2003; Musitu y
García, 2004). Por el contrario, un clima familiar negativo ha sido frecuentemente asociado a
la presencia de problemas de conducta (Bradshaw, Glaser, Calhoun y Bates, 2006; Dekovic,
Wissink y Mejier, 2004), que tienen explicado su origen fundamentalmente por las carencias
en la adquisición de habilidades sociales básicas para que el adolescente pueda afrontar el
conflicto de forma no violenta (Lambert y Cashwell, 2003).
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Por otro lado, el contexto educativo es uno de los lugares donde, tanto el niño como el
adolescente, pasan la mayor parte de su tiempo, por lo que será también en la escuela donde
se produzcan el mayor número de oportunidades para interaccionar con adultos e iguales.
Estas interacciones pueden ser positivas para la convivencia, pero también brotan actitudes
negativas y comportamientos violentos (Barnow, Lucht y Freyberger, 2005; Dishion, 2000;
Gázquez, Pérez-Fuentes, Lucas y Fernández, 2011; Jiménez, Moreno, Murgui y Musitu,
2008).
Son múltiples los estudios que recientemente han desarrollado el tema de la violencia entre
iguales dentro del contexto educativo (Avilés, 2006; Cook, Williams, Guerra, Kim y Sadek,
2010; Del Barrio, Martín, Montero, Gutiérrez, Barrios y De Dios, 2008; Hodgins, 2008;
Ortega, Calmaestra y Mora, 2008), encontrando tasas de prevalencia para los episodios de
violencia en las aulas, en algunos casos dispares: por ejemplo, cifras que rondan el 10-12%
(Craig et al., 2009) frente al 23% en otros estudios (Cerezo, 2009). De la misma forma,
también encontramos trabajos de investigación en los que se trata la importancia del apoyo
social y familiar para prevenir situaciones de conflicto en la adolescencia (Estevez, Emler y
Wood, 2009; Pons y Buelga, 2011; Rueger, Malecki y Demaray, 2010; Yuste y Pérez, 2008).
Así, Yuste y Pérez (2008), analizaron los aspectos que influyen en el origen de las conductas
violentas en el contexto educativo según la opinión de los padres. Estos autores encontraron
que, entre otras, la falta de interés y la no participación de los familiares en las cuestiones
educativas de sus hijos se presentaban, según los padres, como determinantes en la aparición
del comportamiento violento. Del mismo modo, otros estudios apuntan a la familia como un
contexto en el que confluyen factores de riesgo, asociados a las conductas violentas
desarrolladas en la escuela (Ingoldsby, Shaw y García, 2001; Smith, 2005), siendo algunos de
ellos: los estilos educativos (Ahmed y Braithwaite, 2004), la presencia de conflictos entre los
progenitores (Stocker, Burwell y Briggs, 2002), o incluso la existencia de rivalidad fraternal
(Wolke y Samara, 2004).
Por tanto, vemos cómo las relaciones entre dos de los agentes implicados en la convivencia
escolar, alumno y familia, resultan de interés para la configuración de la misma. Ello lleva a
plantearnos, ¿qué influencia tiene la relación familia-escuela sobre la convivencia en los
centros educativos? Así, la colaboración entre estos dos contextos socializadores, posee
efectos positivos, por ejemplo, en alumnos con problemas cuyo origen se sitúa en el ámbito
escolar, ya sean relacionados con la motivación y el rendimiento académico (Fuligni, 2001;
Osborne, 1996) o con la disposición del clima escolar y la convivencia (Paulson, Marchant y
Rothlisberg, 1998).
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La complementariedad entre familia y escuela va a permitir, según Ribes (2002), el desarrollo
de criterios educativos comunes y válidos, el cambio en la percepción de la función educativa,
y una clara delimitación de roles y responsabilidades. Conocemos que la participación de los
padres en la vida del centro, tiene efectos positivos en los alumnos, pero también en el
profesorado y en la propia familia (Collet y Tort, 2008). Es decir, la integración de las
familias en el ámbito educativo, supone una clara ventaja para todos y cada uno de los agentes
implicados en la convivencia escolar.
Aunque se desconoce si el grado de participación de las familias en el contexto educativo ha
variado en estos últimos años, hay estudios (Gomariz, Parra, García, Hernández y Pérez,
2008; Martínez y Álvarez, 2005) que apoyan la existencia de una correlación negativa entre el
grado de participación de los padres y el nivel escolar en el que se encuentran sus hijos. O lo
que es lo mismo, a menor nivel escolar mayor es el grado de participación de los padres; por
lo tanto, los niveles de participación de los padres de alumnos de secundaria serán más bajos
que en etapas educativas tempranas.
Por último, la participación del propio alumno en la vida del centro es evidente pero, lo que
interesa conocer, y de hecho planteamos como objetivo de este trabajo, es la opinión del
alumno acerca del grado de participación de padres/tutores, profesores y compañeros;
diferenciando tres perfiles posibles en situaciones de violencia escolar: agresor, víctima u
observador.
Método
Participantes
La muestra utilizada para el presente estudio está formada por 885 alumnos de diferentes
centros de Educación Secundaria Obligatoria de la provincia de Almería (España). Del total
de la muestra, un 49,8% (n= 441) son hombres, y el 50,2% (n= 444) restante, mujeres, La
media de edad de los participantes se sitúa en 15,20 años (DT= ,905), con un rango entre los
14 y los 18 años. En relación al nivel académico, un 53,7% (n= 475) se corresponde con 3º de
la E.S.O., mientras el 46,3% (n= 410) representa al alumnado de 4º curso (Tabla 1).
Tabla1. Distribución de la muestra según género, edad y curso
Género
Edad
Curso
Hombre
Mujer
14
15
16
17
18
3º
4º
N
441
444
207
366
250
51
11
475
410
%
49,8%
50,2%
23,4%
41,4%
28,2%
5,8%
1,2%
53,7%
46,3%
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Instrumento
Con el objetivo de analizar la participación de alumnos y familia en la vida del centro
educativo, se elaboró un cuestionario ad hoc, formado por siete ítems. El perfil del alumno en
la convivencia escolar (agresor, víctima, observador) se determinó mediante preguntas
directas como: ¿Has sufrido/sufres episodios de violencia por parte de tus compañeros/as?,
¿Has ejercido/ejerces violencia sobre tus compañeros/as?, o ¿Has visto ejercer la violencia
sobre tus compañeros/as? En todo los casos, con respuesta dicotómica (Si/No). En cuanto al
nivel de participación de los padres, se les pregunta a los alumnos: Según tu opinión,
¿participan tus padres en la vida del centro? Y, para conocer en qué forma lo hacen:
Concretamente, ¿tus padres/tutores en qué suelen participar? En ambos casos, se presentan
cuatro alternativas de respuesta para las que el alumno debe elegir sólo una de ellas. Además,
se les pide opinión acerca del agente o agentes responsable/s de la resolución de conflictos en
el entorno escolar (¿Quién crees que debe encargarse, en el centro, de ayudar a resolver los
conflictos?), donde deben elegir una de cuatro alternativas de respuesta posibles (los
profesores, los estudiantes, ambos, cada uno de los suyos). Por último, se valoró el grado de
disposición de los alumnos para colaborar en la convivencia escolar (¿Estás dispuesto/a a
colaborar en la convivencia?), también con cuatro alternativas de respuesta posibles:
totalmente, sólo cuando sea necesario, en ocasiones y en actividades puntuales, y no, en
absoluto.
Procedimiento
Para la recogida de datos dos personas se desplazaron hasta diferentes centros de Educación
Secundaria de la provincia, seleccionados al azar. Se contactó con los responsables de cada
centro y se les informó acerca de los aspectos más relevantes de la investigación: objetivos,
procedimiento y uso de los datos, además de solicitar la autorización correspondiente. Previa
administración del cuestionario, se garantizó a los participantes la confidencialidad de los
datos. El análisis de los datos se llevó a cabo mediante el programa estadístico SPSS.19.
Resultados
Perfiles víctima/ agresor/ observador
Del total de la muestra, un 10,2% de los sujetos responden afirmativamente cuando se les
pregunta si Han sufrido/sufren episodios de violencia por parte de sus compañeros/as
(Gráfica1).
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Gráfica 1. ¿Has sufrido/ sufres episodios de violencia por parte de tus compañeros/as?
Tal y como se observa en la siguiente gráfica, tan solo un 8% de los sujetos de la muestra
declaran Haber ejercido/ ejercer violencia sobre sus compañeros (Gráfica 2).
Gráfica 2. ¿Has ejercido/ ejerces violencia sobre tus compañeros?
Por último, en relación a la figura del observador, ésta queda representada con un 66,6% de
los participantes. Es decir, más de la mitad de la muestra declara haber presenciado
situaciones en las que se ha ejercido violencia sobre otro compañero (Gráfica 3).
Gráfica 3. ¿Has visto ejercer la violencia sobre tus compañeros/as?
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Participación de los padres en la vida del centro
Cuando se les pide opinión acerca de la participación de los padres/ tutores en la vida del
centro educativo, los alumnos que declaran haber sido víctimas de violencia en este contexto
responden en un 36,7% que los padres participan poco, un 23,3% no participan nada y tan
solo un 14,4% opinan que los padres participan mucho. El resto (25,6%) no saben si los
padres participan o no en la vida del centro.
En el grupo de agresores, los porcentajes de participación que atribuyen a los padres son
similares a los que refieren las víctimas: el 40,8% opinan que los padres participan poco, el
18,3% nada, el 14,1% mucho y el resto (26,8%) no conocen el grado de participación de los
padres en la vida del centro educativo.
Por último, se observan diferencias en el nivel de participación de los padres que perciben los
sujetos del grupo de observadores. De manera que, el porcentaje de los que opinan que los
padres participan poco asciende al 47%, mientras que las cifras referentes al desconocimiento
acerca del grado de participación de los padres descienden hasta un 17,8%.
En la Gráfica 4 se muestran las puntuaciones de cada uno de los grupos (víctima, agresor,
observador) sobre el grado de participación de los padres que perciben.
Gráfica 4. Nivel de participación de los padres en la vida del centro, según el perfil del alumnado
Formas de participación de los padres en la vida del centro
En cuanto al modo en que los padres participan, los diferentes grupos (víctimas con un 41,1%,
agresores con un 39,4% y observadores con un 42,8%) coinciden en que las tutorías con los
profesores es la modalidad de participación más frecuente de sus padres. En segundo lugar,
los grupos de víctimas y de observadores señalan que sus padres estarían dispuestos a
participar en cualquier cosa si se les pide, con un 34,4% y un 36,3%, respectivamente. En el
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grupo de agresores la disposición total para participar de los padres desciende a un 28,2%
(Gráfica 5).
Gráfica 5. Tipo de participación de los padres en la vida del centro, según el perfil del alumnado
Responsables de la resolución de conflictos en el ámbito educativo
Cuando se les pregunta a los alumnos quién o quienes creen que serían los encargados de
resolver los conflictos que tienen lugar en el centro educativo, los tres grupos analizados
refieren como opción más acertada la responsabilidad compartida de profesores y alumnos
(un 67,8% de las víctimas, un 64,8% de los agresores y un 68,1% de los observadores). En la
gráfica 6, se presentan los porcentajes atribuidos a cada opción por parte de cada uno de los
grupos.
Gráfica 6. Agentes responsables en la resolución de conflictos, según el perfil del alumnado
Disposición del alumnado para colaborar en la convivencia del centro
Cuando se les pregunta a los alumnos si están dispuestos a colaborar en la convivencia del
centro, se observa que en los grupos de víctimas y el de observadores la respuesta más
frecuente es totalmente (un 60% de las víctimas y un 60,3% de los observadores). En el grupo
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de agresores, la opción señalada con mayor frecuencia es sólo cuando sea necesario, elegida
por un 46,5% de los integrantes de este grupo. Por otro lado, y de manera generalizada, en los
tres grupos, se observan porcentajes muy bajos para la opción de no colaborar en absoluto en
la convivencia: un 3,3% de las víctimas, un 1,4 de los agresores y un 1,9 de los observadores
(Gráfica 7).
Gráfica 7. Disposición del alumno para colaborar en la convivencia, según el perfil del alumnado
Discusión
En primer lugar, los datos obtenidos en cuanto a la frecuencia entre el alumnado de cada uno
de los perfiles analizados nos sugieren, con porcentajes inferiores al 10%, que la presencia de
alumnos implicados directamente en episodios de violencia escolar son inferiores a las tasas
referidas en otras poblaciones (Cerezo, 2009). No obstante, resulta llamativo el hecho de que
las cifras correspondientes al grupo de alumnos que han presenciado episodios de violencia
entre compañeros (observadores) sean tan elevadas (66%). Este hecho podría venir explicado,
por dos razones fundamentalmente: en primer lugar, porque las agresiones se produzcan
mayoritariamente en presencia del grupo; y, en segundo lugar, por la posible existencia de un
sesgo de deseabilidad social en las respuestas de los sujetos, a pesar del carácter confidencial
de los datos recopilados.
En cuanto a la percepción que tienen los alumnos sobre el grado de participación de sus
padres en la vida del centro, el hecho de que los mayores porcentajes se sitúen en la opción de
una baja participación en todos los grupos, apoya la idea de que el grado de participación
familiar en el contexto educativo decrece en la educación secundaria (Gomariz, Parra, García,
Hernández y Pérez, 2008; Martínez y Álvarez, 2005). Además, encontramos, en el grupo de
observadores, una menor frecuencia de desconocimiento acerca de la participación de los
progenitores, en comparación con agresores y víctimas, que presentan cifras similares;
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posiblemente, consecuencia de una mejor comunicación padres-hijos (Estevez, Emler y
Wood, 2009; Pons y Buelga, 2011; Rueger, Malecki y Demaray, 2010; Yuste y Pérez, 2008).
Por último, se observa que los alumnos que han sufrido episodios de violencia y aquellos que
los han presenciado conflictos muestran en mayor medida una disposición total a la hora de
colaborar en mantener un clima escolar adecuado; mientras que, por el contrario, los agresores
declaran con mayor frecuencia una disposición para colaborar en la convivencia sólo cuando
sea necesario. El hecho de que sea la figura del agresor la menos dispuesta a colaborar en la
erradicación de las situaciones de violencia escolar, sugiere un pobre desarrollo de ciertas
habilidades sociales básicas que permitan soluciones al conflicto, que no requieran del uso de
la agresión (Lambert y Cashwell, 2003).
Las múltiples posibilidades de interacción que ofrece el contexto educativo, hacen de éste un
escenario proclive a la aparición de una amplia variedad de conflictos interpersonales. Para
una resolución efectiva del conflicto, se requiere del uso de diversos recursos personales y/o
sociales con los que han de contar los agentes implicados (adecuado ajuste psicosocial,
habilidades sociales, educación en valores, etc.), en este caso adolescentes. Pero, ¿donde se
adquieren estas habilidades? La familia se presenta como uno de los contextos socializadores,
determinante para la adquisición de las herramientas básicas que, más tarde los hijos
adolescentes pondrán en práctica para afrontar las situaciones de conflicto entre iguales. Por
ello, se hace necesaria la identificación de factores protectores, y también de riesgo, fruto de
las interacciones tempranas del contexto familiar; lo que va a facilitar la adecuación de futuras
intervenciones para la mejora de la convivencia en los centros educativos. Así, el nivel y el
tipo de participación de padres y alumnos en la vida del centro educativo, nos aportan
información relevante acerca de la configuración del clima familiar, como factor de
protección o de riesgo, en el abordaje de los problemas de convivencia escolar.
Agradecimientos: Este trabajo es fruto del Proyecto de Investigación P08-SEJ-04305,
co-financiado por la Consejería de Innovación, Ciencia y Empresa de la Junta de Andalucía y FEDER.
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