Edição nº 1 Outubro/2009 Apresentação do “Opinião Acadêmica” Sem dúvida, este é um momento singular na história da Academia. Este espaço é mais uma ação da nossa entidade com o objetivo de avançar na história, escrevendo os novos capítulos que ela nos apresenta. Nesta oportunidade anuncio, com muito entusiasmo, a construção do boletim eletrônico “Opinião Acadêmica”. Trata-se de um espaço virtual que se destina a publicação de textos e artigos produzidos pelos nossos Acadêmicos. Este é um veículo que deverá atingir não só nossos associados, mas todas as pessoas que buscam o aperfeiçoamento institucional do seguro, da previdência privada e das atividades correlatas. Aqui trataremos o seguro não como apenas um produto negociável, mas como um instrumento reparador indispensável para a sociedade e o Estado contemporâneos e que deve ser considerado no tempo como uma preciosa conquista para o significativo avanço dos povos. Por isso, a busca desse aperfeiçoamento tem de ser vista como um inestimável serviço que prestamos à nossa sociedade e ao nosso planeta. Teremos a oportunidade de publicar assuntos relevantes e de interesse do segmento de seguros do Brasil. Nosso propósito é trazer a público a manifestação dos Acadêmicos que conhecem profundamente os assuntos pertinentes a instituição do seguro, que farão suas considerações de maneira clara e didática sobre a relevância do seguro. A manifestação dos Acadêmicos será sempre isenta, sem nenhuma preocupação de favorecer pessoas ou entidades, tampouco, pontuar com fins negociais em relação ao exposto. Na verdade, a produção Acadêmica terá como propósito fazer com que as pessoas interessadas no desenvolvimento do seguro possam refletir sobre as matérias escritas, fazer juízo das mesmas e considerá-las como fonte de contribuição e estímulo para também contribuírem com o aperfeiçoamento institucional. Nesse sentido serão sempre bem-vindas suas críticas e opiniões sobre os textos publicados Sejam, caros leitores, muito bem-vindos a este veículo de opinião que esperamos ser contributivo a todos que dele tomar ciência. Mauro César Batista Presidente da ANSP Esta publicação online se destina a divulgação de textos e artigos de Acadêmicos que buscam o aperfeiçoamento institucional do seguro. Expediente - Diretor de comunicações: Rafael Ribeiro do Valle | Conselho editorial: Paulo Miguel Marraccini (Coordenador) | Fernando Silveira Alves | João Marcelo Máximo Ricardo dos Santos | Roberto da Rocha Azevedo | Voltaire Marensi | Carlos Antônio Barros de Moura | Flávio J. Portugal | Homero Stabeline Minhoto | Luiz Roberto Castiglione | Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira | Produção: Oficina do Texto | Jornalistas responsáveis: Ana Marta Gonçalves e Rubem Dario (MTB 42091/SP) Edição nº 1 Outubro/2009 A importância das Renovações de Apólices de Seguro de Vida em Grupo Tão importante como uma venda nova está a renovação das apólices de seguro de vida em grupo. Geralmente a equipe comercial das seguradoras se preocupa e dedica muito esforço para trazer um negócio novo mas esquece de olhar para dentro de casa e muitas vezes não percebe que está perdendo seus clientes para outras seguradoras que também estão preocupadas com o fechamento de novos negócios. No mercado de Vida em Grupo, muitas apólices são velhas conhecidas dos profissionais que trabalham na área, justamente por este ciclo de transferência constante de apólices para outras seguradoras, muitas vezes impulsionadas pela falta de uma política clara e objetiva de retenção. do prejuízo, com certeza existirão argumentos para a negociação dos ajustes necessários aos equilíbrio e o risco de perdê-la para o mercado serão menores, justamente pelo medo de estarem assumindo uma apólice deficitária. Apesar de parecer lógico, nem sempre é correto dizer que a conta que apresenta resultado positivo é boa, enquanto a conta que está apresentando resultado negativo é ruim, não podemos esquecer que em seguros o que calculamos é a probabilidade de ocorrência de sinistros, e uma conta pode estar temporariamente positiva mas preste a estourar em função do risco que ela está cobrindo, enquanto que uma apólice pode estar temporariamente negativa, em função da ocorrência de algum sinistro que tenha saído da curva esperada, ou ainda exatamente por ter absorvido o impacto negativo calculado, sendo que os meses ou anos seguintes projetam bons resultados exatamente porque o pior já passou. Uma renovação deveria ser tratada com muito mais carinho do que uma conta nova, afinal estamos falando de um cliente que nos deu a oportunidade de comprovar na prática, tudo o que foi calculado no campo das probabilidades, e este por sua vez teve a oportunidade de conhecer os serviços oferecidos pela seguradora que está garantindo o risco (supondo é claro que os serviços sejam de boa qualidade). Como pode se ver o processo de renovação é muito mais complexo do que parece e pode ser fundamental na composição do resultado de uma seguradora e principalmente na satisfação de seus clientes. Quanto mais a seguradora conhece o comportamento técnico e administrativo de uma apólice, e isto só se dá com o tempo de experiência, mais ela pode oferecer soluções que venham ao encontro das necessidades securitárias de seu cliente, gerando assim a possibilidade de sempre ser a melhor opção, não dando espaço para a concorrência. É na hora da renovação que o cliente poderá através de sua decisão pela renovação ou não, revelar se de fato foi bem atendido e se o que foi prometido foi cumprido. Portanto podemos concluir que somente após a renovação efetuada com sucesso, é que podemos ter certeza que de fato fizemos o que tinha que ser feito e muito bem feito. O problema é que na prática vemos a cada dia as seguradoras buscando melhorias em seus sistemas de cotações para adquirir contas novas, mas na hora da renovação, a máxima comum para a maioria das empresas do mercado é de que se a apólice está positiva renova nas mesmas bases, se está negativa aumenta a taxa ou cancela. O comportamento deveria ser diferente, pois se a conta está positiva, a seguradora está correndo um sério risco de perdê-la, afinal outras seguradoras podem em função do bom resultado, apresentar condições mais favoráveis e levar a conta, enquanto que a apólice negativa, uma vez identificado o motivo David Santiago é Superintendente de Vida da Ace Seguradora, presidente do Conselho do CVG-SP e membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência. Esta publicação online se destina a divulgação de textos e artigos de Acadêmicos que buscam o aperfeiçoamento institucional do seguro. Expediente - Diretor de comunicações: Rafael Ribeiro do Valle | Conselho editorial: Paulo Miguel Marraccini (Coordenador) | Fernando Silveira Alves | João Marcelo Máximo Ricardo dos Santos | Roberto da Rocha Azevedo | Voltaire Marensi | Carlos Antônio Barros de Moura | Flávio J. Portugal | Homero Stabeline Minhoto | Luiz Roberto Castiglione | Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira | Produção: Oficina do Texto | Jornalistas responsáveis: Ana Marta Gonçalves e Rubem Dario (MTB 42091/SP) Caso não queria mais receber o Boletim Opinião Acadêmica CLIQUE AQUI Edição nº 1 Outubro/2009 O que é entendido como fraude contra seguro? Considerando que existem vários entendimentos que definem quando estamos diante de uma fraude no mercado de seguros, irei expressar aquilo que acredito baseado nas experiências pessoais em regulação de sinistros. Fraude contra o seguro é algo que ocorre em todo o mundo. Infelizmente em nosso país ela representa, por estimativa, em torno de 20% das indenizações pagas pelas seguradoras, e é praticada em vários níveis. Isso porque existem as fraudes resultantes da atuação de verdadeiros grupos "profissionais", que montam sinistros frios seja nas carteiras de saúde, vida, transportes, empresas, automóveis, entre outros. Para essa categoria existe também a necessidade de profissionais, em conjunto com a polícia e seus grupos especializados no combate a esse tipo de crime. Existem aqueles sinistros que também são frios, mas montados por pessoas "comuns" que agem individualmente e de forma amadora. Dependendo do procedimento utilizado no processo de regulação de liquidação de sinistros, eles poderão ter sucesso. Porém, baseado na definição que encontrei para a palavra "fraude" no Dicionário Jurídico da Associação dos Juízes Federais do Brasil, que diz: "Subterfúgio para alcançar um fim ilícito; engano dolosamente provocado; malicioso induzimento em erro"; podemos entender que tudo aquilo que é premeditado com objetivo de ganho ilícito perante uma seguradora, é considerado fraude contra o seguro. Isso envolve toda pessoa que, propositalmente, responde o questionário (perfil) na proposta de seguro, de forma a levar vantagem. Aquela que preenche o aviso de sinistro com informações erradas, também no sentido de ganhar algo mais. Aquela que no momento de consertar o seu veículo, por razão de um sinistro ocorrido, tenta também reparar outros danos existentes à custa da seguradora. Enfim, todas essas devem ser consideradas fraudes também. Isso deve ser combatido sem dúvida com maior severidade aos infratores, mas também com melhor divulgação sobre a cultura e importância do seguro (mutualidade), através de campanhas institucionais, pois não é difícil presenciar algo do gênero: "Pago o seguro faz 3 anos e nunca usei. Está na hora de ganhar alguma coisa" ou "Seguradora tem muito dinheiro e isso não vai fazer falta". Enquanto essa for nossa realidade continuaremos tendo constantemente ocorrência das fraudes caseiras, ou seja, aquelas praticadas pelos que compram o seguro, mas não resistem à tentação de ganhar algo a mais no país da impunidade e da "Lei da Vantagem". José Roberto Macéa - diretor presidente da Jopema Reguladora de Sinistros e Diretor de Sinistros Massificados da Associação Paulista dos Técnicos de Seguro-APTS. Esta publicação online se destina a divulgação de textos e artigos de Acadêmicos que buscam o aperfeiçoamento institucional do seguro. Expediente - Diretor de comunicações: Rafael Ribeiro do Valle | Conselho editorial: Paulo Miguel Marraccini (Coordenador) | Fernando Silveira Alves | João Marcelo Máximo Ricardo dos Santos | Roberto da Rocha Azevedo | Voltaire Marensi | Carlos Antônio Barros de Moura | Flávio J. Portugal | Homero Stabeline Minhoto | Luiz Roberto Castiglione | Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira | Produção: Oficina do Texto | Jornalistas responsáveis: Ana Marta Gonçalves e Rubem Dario (MTB 42091/SP) Caso não queria mais receber o Boletim Opinião Acadêmica CLIQUE AQUI Edição nº 1 Outubro/2009 ANSP lança livro de monografias premiadas O livro “Concurso de Monografias Manuel Sebastião Soares Póvoas” é uma compilação dos três trabalhos universitários que venceram o concurso de Monografias organizado pela Academia Nacional de Seguros e Previdência - ANSP. O trabalho foi lançado em parceria com a Escola Nacional de Seguros – Funenseg e as duas instituições planejam distribuí-lo para universidades, bancos e seguradoras, que colaboram com o desenvolvimento e ampliação da cultura do seguro e da previdência privada no país. Além da publicação dos trabalhos no livro, os três primeiros colocados ainda receberam prêmios de R$ 10.000,00, R$ 5.000,00 e R$ 2.500,00, respectivamente, em Planos de Previdência Privada. A tese vencedora foi "Reforma da Previdência no Brasil: Uma Análise Custo-Benefício", da universitária Mariana Dall Ovo, da Universidade Mackenzie, de São Paulo. Na obra a estudante analisa o atual sistema previdenciário brasileiro e verifica a viabilidade de uma reforma. Jaime Wagner R. Barbosa, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ - conquistou o segundo lugar com a proposição "Uma Análise Sobre a Previdência Complementar no Brasil", que traz um breve histórico da previdência no País. O terceiro lugar ficou para o estudante Renan Grassi, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), com o tema "Determinantes da Decisão Ótima de Aposentadoria". ANSP lança novo portal A Academia Nacional de Seguros e Previdência - ANSP apresenta novo site, mais interativo e informativo. O www.anspnet.org.br possui layout moderno, dinâmico e novas ferramentas para torná-lo uma fonte de permanente atualização sobre o universo do seguro, além de facilitar a navegação. Todo o material do Centro de Estudos e Documentação – CED – desde obras técnicas, científicas, publicações jornalísticas e literárias, estará disponível para consulta no novo portal. O acervo será organizado pelo sistema Enerbiblio, de automação de bibliotecas. O novo site da ANSP também reserva espaço para a troca de informações. Além de apresentar notícias diárias sobre as ações da Academia e o mercado de seguros, o portal hospeda o Fórum Acadêmico e a Sala de Imprensa. Além de todas as inovações, o www.anspnet.org.br abriga a relação completa dos acadêmicos da ANSP, calendário de eventos, história e demais informações sobre a ANSP. ANSP apóia 8º seminário de Ética e Transparência A oitava edição do seminário “Ética e Transparência na Atividade Seguradora” reuniu seguradoras, magistrados e representantes de defesa do consumidor para debater o mercado de seguros. O evento teve três painéis, com a presença de lideranças do setor, entre eles os acadêmicos Leôncio de Arruda e Murilo Matos Chaim. No primeiro participaram autoridades que direta ou indiretamente atuam com o setor; o segundo foi composto por consumidores de seguros e resseguradores e o terceiro apresentou a palestra do promotor de justiça do consumidor de Jacareí, a respeito da boa-fé nos contratos de seguros. Houve debates ao final de cada palestra. A cerimônia de encerramento foi feita pelo presidente da Academia Nacional de Seguros e PrevidênciaANSP, Mauro César Batista. O evento ocorreu no dia 21 de agosto, no Novotel Jaraguá, em São Paulo. Foi promovido pelo Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização de São Paulo – Sindsegsp e teve a coordenação de Antonio Penteado Mendonça. Esta publicação online se destina a divulgação de textos e artigos de Acadêmicos que buscam o aperfeiçoamento institucional do seguro. Expediente - Diretor de comunicações: Rafael Ribeiro do Valle | Conselho editorial: Paulo Miguel Marraccini (Coordenador) | Fernando Silveira Alves | João Marcelo Máximo Ricardo dos Santos | Roberto da Rocha Azevedo | Voltaire Marensi | Carlos Antônio Barros de Moura | Flávio J. Portugal | Homero Stabeline Minhoto | Luiz Roberto Castiglione | Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira | Produção: Oficina do Texto | Jornalistas responsáveis: Ana Marta Gonçalves e Rubem Dario (MTB 42091/SP) Caso não queria mais receber o Boletim Opinião Acadêmica CLIQUE AQUI