1199400292 ""I" 1/1 li11" 111111111111 li1111111111 o IMPACTO DA ABERTURA COMERCIAL SOBRE O SETOR DE PAPEL E CELULOSE FundaçãO Getulio Vilrg~5 Escola de Administraçao . de.Empresas • de SAo Paulo BibliomC3 <::t (J) <, N (J) N Banca examinadora: Prof. Orientador Prof. Prof. Gesner Oliveira scola de Administração tJIoe Empresas da São Paulo Da t a {j\4 S P-OOO 06 625-0 .,., À Fernanda, à minha mãe e em memória de meu pai. FUNDAÇÃO ESCOLA GETÚLIO DE ADMINISTRAÇÃO LEONARDO O IMPACTO VARGAS DE EMPRESAS DE ALBUQUERQUE DA ABERTURA DE SÃO PAULO LIMA COMERCIAL SOBRE O SETOR DE PAPEL E CELULOSE Dissertação apresentada de pós-Graduação ao da FGV/EAESP requisito para obtenção de mestre em Economia Orientador: SÃO PAULO 1993 Curso de como título de Empresas Prof. Gesner Oliveira íNDICE INTRODUÇÃO ..•.......•.............•.........•....•...• 1. CARACTERIZAÇÃO 1.1. Definição DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE Estrutura 2 do setor ..•.........•...•...•....•• 4 internacional 1.5. A competitividade de papel e celulose internacional o 2. CARACTERIZAÇÃO Apêndice DO PROGRAMA 1 do Capítulo Federal ligadas 2 do Capítulo • • • DE ABERTURA 2 - Relação à abertura •..... 7 das empresas brasileiras Governo 2 do setor 1.4. O mercado Apêndice ....•... 2 do setor 1.2. Classificação 1.3. 1 • • • • • • • COMERCIAL de medidas comercial 2 - A questão • • • • •• .• 12 do •.......• tributária PROCESSO 16 no comércio exterior 3. DESEMPENHO 9 20 DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE DE ABERTURA COMERCIAL AO LONGO DO .•.................•.•. 22 3.1. A exportação de papel e celulose ••••••••••.••... 22 3.2. A importação de papel e celulose •.......•....... 24 3.3. A importação de matérias-primas, equipamentos setor pelo 3.4. Os indicadores 3.5. máquinas e 29 de desempenho .•.••.••..•.•.•.•... Investimentos 3.6. A abertura 4. ANÁLISE 35 comercial SUBJETIVA 32 e a questão tecnológica DO IMPACTO DA ABERTURA SOBRE O SETOR DE PAPEL E CELULOSE .... 35 COMERCIAL ............•.....•. 40 4.1. Questionários e entrevistas com executivos das ..... . .. ..... .. . .. . .... .... . . ... . . . . . . . .. ... . 40 .. .............. . ... . ... . .. ...... . . 40 Metodologia . ............... . ................... 42 Resultados empresas 4.1.1. 4.1.2. 4.2. Entrevistas sindicais celulose CONCLUSÕES com representantes de trabalhadores de entidades das indústrias de papel e ....... ... .. . . .. . ... . . ......... . . ............ 85 . ... .. ..... . . . . .... .... ... . .. .. .. .. . . .. .... 88 . ... ..... ... .. ..... ... . .. . ... . ...... . . . . . ... .. .. 94 .... .. .................... ... ........... 152 BIBLIOGRAFIA ANEXO AGRADECIMENTOS Ao professor Gesner Oliveira, pela importância da Aperfeiçoamento de orientação recebida. À Nivel Coordenadoria de Superior do Ministério da Educação Pessoal de (CAPES), pela bolsa de estudos. Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose (ANFPC), principalmente ao Or. Marcello Pillar e pelas aos senhores Natal, Francisco e Marlene, À informações recebidas sobre o setor estudado. A todas celulose que as pessoas participaram ligadas da ao setor pesquisa, de pelo papel e interesse mostrado. Aos amigos e colegas da FGV, pelo ambiente acadêmico propicio à realização deste estudo. Aos funcionários e estagiários da FGV, pelo apoio imprescindivel. À Fernanda, à minha familia e a incentivaram para a realização do mestrado. todos que me 1 INTRODUçAO o programa de abertura comercial pode gerar mudanças estruturais significativas na economia brasileira. Surge daí a necessidade da realização de estudos de impactos setoriais para avaliação implementação desse programa. e acompanhamento da o presente trabalho pretende contribuir para a avaliação e o acompanhamento da implementação do programa de abertura comercial ao investigar o seu impacto sobre um setor que apresenta competitividade internacional e é exportador, o setor de papel e celulose. os A pesquisa concentrou a atenção em dois aspectos: i) efeitos sobre o setor das medidas de política comercial e industrial ligadas abertura à comercial, divulgadas a partir de março de 1990; ii) as expectativas e o comportamento esperado das empresas quanto à continuidade da implementação do programa. Metodologicamente, baseada fontes tanto em primárias, dados quanto a presente objetivos, em dados pesquisa coletados de subjetivos. esteve outras Para a obtenção destes últimos foi realizada pesquisa subjetiva através de questionários enviados para as empresas do setor e de entrevistas com executivos e representantes sindicais dos trabalhadores. Esta dissertação está dividida em quatro capítulos. No primeiro é caracterizado o setor de papel e celulose. No segundo descreve-se o programa de abertura comercial. No terceiro analisa-se o desempenho econômico do setor ao longo do processo de abertura. No último apresentados e analisados os resultados subjetiva. capítulo são da pesquisa 2 1. CARACTERIZAÇÃO 1.1. Definição DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE do setor A cadeia produtiva de papel e celulose, mostrada na Figura 1, é constituída de atividades que vão desde a plantação de uma floresta até a confecção de artefatos de papel. No presente trabalho I optou-se pela utilização da definição do setor que considera como pertencentes a ele apenas as empresas que produzam celulose, pasta de alto rendimento e/ou papel, ficando excluídas da pesquisa as empresas que tenham conversão do papel. Nos Fluxogramas somente 1 e atividade florestal ou do estão 2 Anexo de mostrados esquemas bastante simplificados dos processos produtivos da celulose e do papel. 1.2. Classificação do setor Embora a cadeia produtiva de papel e celulose seja um complexo com articulações internas muito fortes e poucas relações externas, como observado em UNICAMP (1990), as diversas etapas produtivas apresentam características suficientemente distintas para serem diferentemente impactadas pela abertura comercial. No presente trabalho será utilizada uma classificação do setor por empresa, escolhida por representar diferentes características de fornecedores e clientes dentro da cadeia produtiva de papel e celulose. Ela divide as empresas do setor em 3 sub-setores: 1) PAPEL; 2) PASTAS (celulose 3) INTEGRADAS e pastas de alto rendimento); DE PAPEL E PASTAS. FIGURA 1 CADEIA PRODUTIVA DE PAI'U E CELULOSE FLORESTflS PLANIflDflS I -- CARGAS PROD. QUIHICOS NilO-DF-OBRA AGUA ENERGI A I MADEIRA rI I I OUTRAS FIBRAS L '-----'-1 __ INSUMOS -.oi j~----------------~ ------------I-----------------------------------í----,------------------------------------------- I l ____________ ----------------------------- p~n~L~fE ALTO RENDIMENTO 1 , TRANSFORHACAO PRIMARIA I ---------- _ PAPEL TRANSFORHACAO SECUNDARIA CONVERSA0 USO JNIERHEDIARIO TRANSFORHACAO TERCIARIA .---------1-----------------,-----------------1--------FIBRAS RECICLADIlS ------ ... I, I I -- -----------------j-----------------i ! --------CONSUMIDOR FONTE: ADAPTADO DE IPT (1992) PRODUTO .FINAL 4 As relações cliente/fornecedor existentes entre as empresas dos sub-setores podem gerar divergências quanto a aspectos relacionados com o comércio exterior, como já ocorreu em congelamentos fornecedoras externo do de que celulose as de preços, preferiam empresas quando atender nacionais empresas o mercado fabricantes de papel. A classificação das empresas segundo os 3 subsetores acima está mostrada na Tabela l-A no Anexo. A Tabela 1 mostra o número de empresas que fazem parte de cada sub-setor e os seus volumes de produção em 1991. TABELA 1 COMPOSICAO DOS SUB-SETORES - 1991 DrsCRIMINACAO NUMERO DE EMPRESAS PAPEL PRODUCAO (t) CELULOSE P.A.R. TOTAL PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 111 35 1 360 956 35 716 6 895 1 783 018 13 534 35 526 1 381 385 1 854 260 57 3 517 441 2 556 607 382 536 6 456 584 TOTAL 203 4 914 113 4 346 520 431 596 9 692 229 1.3. Estrutura do setor o setor de papel e celulose no Brasil, dentro de uma caracteristica mundial, é bastante concentrado. Os quatro maiores grupos produtores de celulose são responsáveis por 55% da produção brasileira e os 8 maiores grupos por aproximadamente 80%. Esses valores caem para 39% e 57% quanto considerada a produção de papel (1). Essa caracteristica mundial de concentração é causada por fatores tecnológicos que fazem com que a escala eficiente seja alta e reforçada pela necessidade 1 - Tabelas 2-A e 3-A. 5 de volumosos investimentos unidade produtiva. Observando para a instalação de uma a tendência mundial e dentro das diretrizes governamentais da época de tornar o pais, além de auto-suficiente, exportador de papel e celulose, o BNDES, que é a principal instituição financiadora dos empreendimentos no setor, começou a exigir escala minima de produção para a concessão de financiamentos para a implantação de novas unidades, a partir de 1968 (2). Essa politica fez com que a auto-suficiência e a expansão das exportações ocorressem com o aumento da concentração. O setor é composto hoje, por um lado, por um grupo de unidades ponta, que de produção com são as maiores tecnologia industrial de responsáveis pelo volume de exportações de papel e celulose. Algumas dessas unidades, inclusive, foram implantadas tendo como objetivo maior o mercado externo. Por outro lado, existem empresas de pequeno e médio porte que são voltadas principal ou exclusivamente para o mercado interno, as quais estão menos atualizadas do ponto como um dos seus pontos centros consumidores. de vista tecnológico e têm fortes a proximidade dos seus A estrutura da capacidade de produção do setor, com a distribuição das unidades produtivas entre classes de capacidade em t/dia pode ser vista na tabela abaixo. Nela podemos observar a grande diferença de escala existente entre as empresas. 2 - BNDES (1991a). 6 TABELA 2 ESTRUTURA DA CAPACIDADE DE PRODUCAO DE PAPEL E PASTAS NO BRASIL (1990) ------------------------------------------------------------------- CAPACIDADE (t/DIA) FABRICAS DE PAPEL FABRICAS PASTAS DE ------------------------------------------------------------------- o 50 100 200 300 400 500 MAIS DE 50 100 200 300 400 500 600 600 102 41 27 9 3 8 8 9 3 O TOTAL 1 5 2 9 188 39 ------------------------------------------------------------------FONTE: JAAKKO POYRY ENGENHARIA LTDA. Quanto à origem do capital, as empresas do setor são predominantemente do tipo privada de capital nacional, que correspondia em 1991 a aproximadamente 82% do capital. O capital estrangeiro correspondia a 15%, sendo o restante de origem estatal (3). A dimensão do mercado consumidor interno e o fato da expansão da produção para exportação ser relativamente recente tornam ainda modesta, embora já significativa, a participação brasileira na produção mundial - o pais era em 1992 o 110. produtor de papel e o 80. de celulose (4). Do lado da demanda pelos produtos do setor, a estrutura do consumo de papel no Brasil está mostrada na tabela abaixo. 3 - Tabela 4-A. 4 - GAZETA MERCANTIL (1992). 7 TABELA 3 CONSUMO DE PAPEL POR SETOR ------------------------------------------------------------ PARTICIPACAO NO CONSUMO (%) SETORES -----------------------------------------------------------DE CAIXAS FABRICANTES EDITORAS DE JORNAL DE SACOS FABRICANTES GRAFICAS ARTEFATOS DE PAPEL EMBALAGENS COMERCIAIS CONSUMO DOMESTICO DIVERSOS DE PAPELAO 24 17 16 14 11 6 5 7 ONDULADO E INDUSTRIAIS 100 TOTAL -----------------------------------------------------------FONTE: IPT (1992) 1.4. O mercado internacional de papel e celulose Com a abertura comercial, as empresas brasileiras do setor estarão sujeitas a uma maior interação com o mercado internacional, tanto devido ao aumento das suas exportações quanto à possivel maior concorrência externa, com as importações de papel então, conhecermos a oferta e e celulose. É a demanda importante, no mercado internacional. Do lado da oferta de celulose de fibra longa, os maiores exportadores mundiais são o Canadá, os Estados Unidos e os paises escandinavos. Estados Unidos, Brasil, Canadá e Portugal são os principais exportadores de celulose de fibra curta. É importante observar que, no entanto, a maior parte da produção de celulose dos paises da América do Norte é destinada à própria América do Norte. Essa produção corresponde a 50% da produção mundial. Segundo UNICAMP (1990), liA América do Norte destina sua produção de celulose para o mercado interno, aparecendo no mercado 8 mundial quando as condições de preços e principalmente as relações cambiais são favoráveis". Os países escandinavos exportam celulose para o mercado europeu e as exportações brasileiras desse produto são voltadas principalmente para a América do Norte, Europa Ocidental e Japão. Do lado da demanda de pastas, os maiores países importadores são Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido e França. Com exceção dos Estados Unidos, esses países têm um volume de produção de papel bem acima do valor para o qual suas produções de celulose seriam suficientes. O caso dos Estados Unidos configura exemplo de significativo comércio intra-industrial. Há uma tendência especializarem mais na dos países produção de desenvolvidos papel do que se de pastas. Exemplo dessa tendência é o caso do Japão, que tem uma participação importante no nicho mercadológico dos papéis especiais e faz uso intensivo de reciclados (5 ). Na oferta mundial de papel, os principais exportadores são os países escandinavos, o Canadá e os Estados Unidos. É interessante observar que a despeito disso, os Estados Unidos são o maior país importador líquido de papel (6), devido ao intenso comércio intra-industrial deste produto. Na demanda internacional de papel, os maiores importadores, além dos Estados Unidos, são a Alemanha e o Reino Unido. Quanto ao grau de concentração da indústria, a despeito de não dispormos de dados por empresas, é notado que existem empresas que conseguem exercer poder de 5 - Ver UNICAMP (1990). 6 - Tabela 5-A. 9 mercado a nível mundial, vide as frequentes reclamações de "dumping " nos diversos países. Existe eficientes a tendência terem maior das empresas volume mais modernas de produção, de e forma a ganhar economia de escala. Confirmando esta tendência, observa-se que nos paises onde a indústria de papel e celulose é mais desenvolvida existem unidades produtivas com maior escala de produção (7). Nota-se, atualmente, a nível global, a ocorrência de um processo de fusões e aquisições de empresas, além do aumento da integração vertical, resultados dessa tendência. Quanto à formação do preço internacional, em uma das entrevistas realizadas com executivos do setor, levantouse a seguinte constatação: "A fixação dos preços internacionais é feita a partir dos ofertantes canadenses e escandinavos, que determinam o patamar para a celulose de fibra longa. Esta, por sua vez, influencia diretamente o preço da celulose de fibra curta, normalmente estabelecido em um nível mais baixo. A celulose, sendo o componente mais significativo do custo de fabricação do papel, é fator determinante na fixação de preços desse produto, os quais apresentam tendência cíclica, com oscilações em função de variações na oferta e demanda." 1.5. A competitividade internacional das empresas brasileiras Embora esteja competição através crescendo a tendência mundial de diferenciação dos produtos de do setor, com o fator qualidade adquirindo maior importância, tanto o papel quanto a celulose podem ser considerados como produtos do tipo "corrunodity". 7 - Tabela 5-A. 10 Segundo 1PT (1992), "os fatores-chave para a competição são os custos de produção e o preço de venda, em decorrência de: · tecnologia básica madura; · mercados consolidados com crescimento lento; · baixa lealdade do consumidor para celulose; · ciclos alternando capacidade ociosa e escassez de oferta." As empresas brasileiras têm competitividade comparável aos países de ponta na produção do papel e da celulose devido aos menores custos de produção da madeira no país. É alta a taxa de crescimento de eucaliptos e de outras árvores no país - devido à abundância de sol e ao nível adequado de chuvas - e há uma relativa abundância de terras para o plantio. As empresas brasileiras inovaram com o desenvolvimento da tecnologia de produção da celulose de fibra curta a partir do eucalipto, fator imprescindível para o aumento das exportações, tanto desse tipo de celulose, quanto de papel produzido a partir dele. Ainda segundo 1PT (1992), "apenas a título de comparação, no Brasil o custo da madeira para se produzir uma tonelada de celulose de fibra curta é de cerca de US$ 50 a US$ 60, com o tempo de maturação das árvores oscilando entre seis e sete anos. Este mesmo custo está estimado em US$ 75 em Portugal (tempo de maturação de doze anos), US$ 130 na França (tempo de maturação de trinta a quarenta anos) e US$ 160 na Suécia (tempo de maturação de sessenta anos)". Além das vantagens comparativas do país, contribuiu o desenvolvimento da produção nacional a convergência de outros dois fatores essenciais os para incentivos fiscais para as atividades de reflorestamento 11 e o esquema de apoio financeiro do aliados à competência empresarial (8). o Sistema BNDES Por ser competitivo internacionalmente e exportador, setor de papel e celulose já foi vitima do protecionismo do Governo brasileiro. Em 1988, devido ao não reconhecimento de patentes farmacêuticas pelo Brasil, as autoridades de comércio dos Estados unidos impuseram sanções às importações de papel para imprimir e escrever brasileiro, na forma de uma sobretaxa de 100%. As represálias só foram eliminadas em junho de 1990, num acerto diplomático entre os dois paises. Durante o periodo em que ficou fora do mercado norte-americano, as empresas brasileiras deixaram de vender, pelo menos, US$ 190 milhões (9). De acordo com UNICAMP (1990), os pontos criticos ou ameaças ao setor no Brasil são: lia)o risco de perda da vantagem de custo da madeira face a novos processos desenvolvidos no Canadá, de alto rendimento em fibra; b) a necessidade de minimizar a agressão ao meio ambiente em todas as fases do processo produtivo; c) as restrições _ rapidamente crescentes - ao conteúdo quimico dos papéis comercializados nos paises mais desenvolvidos da Europa; d) os preços elevados dos equipamentos fabricados no Brasil; e) a precariedade, a médio e longo prazos, das disponibilidades de energia elétrica em diversas regiões brasileiras outros e paises seu alto custo, concorrentes do quando Brasil; comparado ao de f) as precárias condições da infra-estrutura de transporte e de instalações portuárias, especialmente no tocante à qualidade dos serviços prestados e seus custos. 11 8 - BNDES (1991a). 9 - GAZETA MERCANTIL (1990), VEJA (1988a) e VEJA (1988b). 12 2. CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA DE ABERTURA COMERCIAL Desde meados da década de setenta a economia brasileira tem sido uma das mais fechadas do mundo. Ao longo dos anos oitenta se fortaleceu a opinião de que seria necessária uma maior abertura do pais ao comércio internacional. Em 1988, foi realizada uma reforma tarifária que reduziu as tarifas nominais e que teve como consequência a eliminação da redundância tarifária. O ponto fundamental das restrições não-tarifárias, no entanto, ficou intocado e a tarifa média ficou ainda elevada. Em 1989, houve outra redução geral de alíquotas, porém, no seu conjunto não se liberalizante de impacto. configurou nenhuma medida administração que tomou posse em 1990 teve como uma das suas prioridades a implementação de um programa que efetivamente abrisse a economia brasileira. O A programa de abertura comercial estava sendo implementado através de medidas que mostravam a intenção de promover mudanças estruturais na economia, tornando-a mais competitiva. Entre os objetivos daquele programa de abertura estavam: a) modificar a alocação de recursos direção daqueles bens comerciáveis mostrasse mais eficiente; b) aproximar o vetor de internacionais, reduzindo oligopólios e monopólios; preços o na economia, em cuja produção se internos poder de dos preços mercado de c) modernização do parque industrial, mediante o acesso a novas tecnologias e bens de capital importados; d) incentivo ao investimento estrangeiro. Esse programa de abertura comercial teve sua divulgação inicial através da Medida Provisória 158, de 13 15/03/90, que estabelecia: a) a eliminação dos regimes especiais de importação, apesar de terem sido mantidos os contratos Befiex já existentes, alguns regimes especiais de importação (como os da área Suframa) e as reduções tarifárias bilaterais ou âmbito Gatt Aladi; do e da multilaterais percentuais do Adicional Marinha Mercante - AFRMM. b) a ao dos redução Frete para acordos em 50% Renovação no dos da Um aprofundamento ocorreu com a introdução de novas medidas em 26/06/90, com a divulgação do documento oficial "Diretrizes Gerais para a Política Industrial e de Comércio Exterior", sendo as principais a divulgação das metas de continuidade da política de abertura comercial, a redução do escopo de aplicabilidade da lei do similar e a eliminação dos programas de importação por empresa a partir de 01/07/90. (10) Outras início medidas de acelerado 1991, de como a reduções medidas foram medidas relacionadas desde março capítulo. acompanharam de o Plano divulgação tarifárias divulgadas com de abertura 1990 está mostrado 2, no cronograma mais (11). isoladamente. a Collor Ainda O outras resumo das comercial tomadas no Apêndice 1 deste As medidas tomadas reduziram as restrições nãotarifárias (burocráticas e quantitativas) às importações e implicaram em uma redução progressiva dos níveis de proteção prevista tarifária, com continuidade inicialmente até 1994 (posteriormente foi antecipada a conclusão do processo para 1993, para adequar os níveis tarifários ao acordo do Mercosul). O aumento da exposição da indústria brasileira à competição internacional estava ocorrendo de forma gradual. A Tabela 4 mostra o cronograma de redução tarifária. 10 - CEBRAP (1991). 11 - CEBRAP (1991). 14 TABELA 4 O CRONOGRAMA TARIFÁRIO BRASILEIRO ------------------------------------------------------------ ANO 1989 1990 1991 1992 1993(*) 40 32.2 19.6 20 25.3 17.4 20 21.2 14.2 20 17 .1 10.7 1994(*) ------------------------------------------------------------ MODA MÉDIA ERRO PADRÃO 40 35 20 20 14.2 7.9 -----------------------------------------------------------Fonte: Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento Valores previstos pelo Programa de Abertura antecipados para 01/10/92 e 01/07/93, respectivamente. (*) As Comercial, reduções de aliquotas previstas para o inicio de 1993 e 1994 foram respectivamente antecipadas outubro de 1992 e julho de 1993 e confirmadas. para No programa estava planejada a manutenção de tarifas de importação diferenciadas, porém agrupando os setores de forma a permanecerem poucos níveis diferentes de tarifas. As categorias de tarifas previstas eram: TABELA NÍVEIS 5 TARIFÁRIOS PLANEJADOS ------------------------------------------------------------ TARIFA TIPO DE BEM ------------------------------------------------------------ 0% Sem produção nacional Nítida vantagem comparativa "Commodities" com pequeno valor 5% Produtos 10-15% Com insumos 20% Manufaturados 30% Química fina, trigo descascado, biscoitos, bolachas, massas alimentícias, toca-discos, vídeo-cassetes, aparelhos de som 35% Automóveis, 40% Produtos que jã estavam com 5% com tarifas de 0% em geral caminhões, motos de informãtica ------------------------------------------------------------ Fonte: Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento Reforçando o programa de abertura, observou-se, também, a tendência de reconstituição do sistema de 15 incentivos às exportações. Dentre as medidas tomadas em fevereiro de 1992, destacaram-se o restabelecimento parcial dos incentivos à exportação com a isenção do IPI para matérias-primas utilizadas em exportáveis e a ampliação do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX ) (12). As medidas de politica comercial visando a abertura da economia seriam acompanhadas por medidas de politica industrial, com os seguintes objetivos: a) aumentar a competitividade da indústria nacional, para fazer frente à maior concorrência externai b) aumentar a importância dos setores nacionais competitivos do ponto de vista internacional. mais Essas diretrizes seriam implementadas com o auxilio de mecanismos como o Programa de Competitividade Industrial (PCI), o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) e o Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (PACTI), principalmente através de uma politica de financiamento dirigida para investimentos necessários à reestruturação da indústria e à capacitação tecnológica das empresas. das Quanto ao setor de papel e celulose, como resultado reduções gerais de aliquotas do Imposto de Importação, as aliquotas evolução mostrada dos na Tabela seus produtos tiveram a 6-A. É importante observar que em outubro de 1992 as aliquotas já tinham alcançado os valores finais previstos pelo programa, não estando planejada nenhuma redução adicional para julho de 1993. A Tabela 7-A apresenta a evolução das aliquotas de algumas matérias-primas utilizadas pelo setor e a Tabela 8-A mostra a evolução para as máquinas e equipamentos. 12 - CEBRAP (1991). 16 Apêndice Federal 1 do Capítulo ligadas 2 - Relação à abertura de medidas do Governo comercial Fontes: CEBRAP (1991) e jornais DCI, Folha de São Paulo, Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo. 1990 Março Revogação das isenções e reduções de Imposto de Importação e IPI, de caráter geral ou especial, que beneficiavam bens de procedência estrangeira, ressalvadas algumas hipóteses de isenções e reduções. Eliminação da proibição de importação de urna lista de cerca de 1.200 produtos, através da revogação do Anexo "C" dos comunicadores 204, 208 e 235 da CACEX. Eliminação da exigência de anuência prévia do órgão da Administração Federal para importação de produtos específicos, exceto para sangue humano, produtos que causem dependência física, armas e munições, material nuclear, herbicidas e pesticidas para desfolhagem e bens para informática. Criação do Departamento de Comércio Exterior (DECEX), ligado à Secretaria Nacional de Economia do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, que assumiu as funções da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) e algumas das funções da Comissão de Política Aduaneira e de outros órgãos relacionados com o comércio exterior. Fim da política das mini-desvalorizações cambiais. A taxa de câmbio passa a ser flutuante, influenciada pelo Banco Central. Dilatação do prazo para a contratação de câmbio de exportação: passa de 10 para 20 dias após o embarque da mercadoria. Aumento da alíquota sobre o lucro de exportação de 18% para 30% (fim da tributação diferenciada do lucro) e instituição dos 10% de Contribuição também para os exportadores. Redução em 50% e Adicional de Frete (AFRMM) . prev1sao de extinção em para Renovação da Marinha Previsão de extinção Portuária (ATP). em 1991 do Adicional 1991 do Mercante da Tarifa 17 Junho Divulgação das Diretrizes Gerais para a Politica Industrial e de Comércio Exterior (PICE), onde são esboçados o Programa de Competitividade Industrial (PCI) e o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP) . Divulgação das metas abertura comercial. de continuidade da politica de Redução do escopo de aplicabilidade da lei do similar. Eliminação dos programas partir de 01/07/90. Criação (GEPS). dos Grupos de importação Executivos de por Politicas empresa a Setoriais Redução do indice minimo de nacionalização para obtenção de crédito FINAME. Redução de importações. controles administrativos sobre as Setembro Divulgação de medida provisória lançando o Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (PACTI). Novembro Divulgação do Programa Produtividade (PBQP). Brasileiro de Qualidade e 1991 Janeiro Inicio de operação do FINAMEX, linha de financiamento para o pré-embarque de mercadorias: financiamento da produção que deve ser quitado quando a mercadoria ficar pronta para o embarque. Fevereiro Aceleração moderada do cronograma de redução tarifária. Redução das aliquotas do Imposto de Importação de vários produtos, entre eles, papéis (Portaria 89 a 117 Ministério da Economia - 20 de fevereiro de 1991). Divulgação (PCI). do Programa de Competitividade Industrial Isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de uma lista de 950 equipamentos e alteração do regime de 18 depreciação acelerada 1991). (Lei 8.191, de 27 de fevereiro de Extinção da exigência de prazo minimo para pagamento das importações brasileiras. Março Eliminação do Imposto de Importação para as mercadorias sem produção interna. Fim da obrigatoriedade externo para importação. de obtenção de financiamento Abril Inicio de operação do FINAMIN: linha de financiamento de máquinas e equipamentos à importação. Maio Autorização para que qualquer banco que opere em câmbio possa emitir guias de exportação (operação em caráter experimental em três cidades: Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador). Junho Autorização do pré-pagamento das exportações de qualquer produto das empresas privadas, até um ano antes do embarque, a taxas de juros livres. 1992 Fevereiro Ampliação do Programa de Financiamento à Exportação (PROEX): a) Garantia de pagamento das equalizações das taxas de juros; b) Alteração dos prazos de financiamento; c) Alteração das taxas de juros, que passam a ser regidas pela LIBOR; d) Ampliação das listas de produtos financiáveis. Isenção de IPI para insumos nacionais (matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem) destinados a compor os produtos manufaturados a serem exportados ("draw-back" verde-amarelo). Permissão de remessa de moeda estrangeira para pagamento de despesas relacionadas com exportações. Ampliação do Regime de Tributação importações por via postal. Simplificada para 19 Antecipação do cronograma de redução das allquotas Imposto de Importação, de 01/01/93 para 01/10/92 e 01/01/94 para 01/07/93. Adoção de medidas contra práticas desleais de comércio. do de 20 Apêndice 2 do Capitulo 2 A questão tributária no comércio exterior Segundo carga fiscal efeitos de e de tarifa Assim, em do da importações tarifária, ao daquele importação, 62% ao IPI e do ICMS reduz os manter um CIF, e da pela que paga pode-se preço elevada definido um bem de capital IPI na cascata sobre diverso para superior em lia manutenção reforma muito e 8% de final cálculo pela proteção reforma. preço (1992), para-fiscal visados nivel dita FUNCEX 20% estimar um função do incidência de em taxas adicionais." Ainda segundo vigoravam citado os o mesmo seguintes trabalho, cálculos em fevereiro na de 1992 importação bem acima: I - Preço CIF 11 - Imposto de Importação 111 - IPI (8% x (I + 11» IV - ATP V - AFRMM VI - Outras VII - ICMS (18% x (I + 11 + ••. VI» VIII - Taxa de expediente 100 (20%) 20 9,6 (50% custo tarifa portuária) 1,5 (25% do frete) 3,0 despesas 1,5 24,4 (1,8% FOB)(13) 1,6 Total FUNCEX carga do (1992) tributária competitividade também é bastante brasileira A desoneração observa que expressiva, no mercado aplica-se preço apenas: FOB equivalente exportação a dificultando a internacional. - ao IPI; 13 - Supondo na a 90. 161,6 21 - ao ICMS que incide sobre produtos manufaturados, limitada a isenção à capacidade de recuperação do tributo que incidiu sobre os insumos utilizados na sua produção; - ao Finsocial/PIS na exportação apenas dos produtos manufaturados, e sem retroagir. Saliente-se, neste ponto, que depois de entrar em vigor a Constituição de 1988 e até o final de 1992 estava incidindo ICMS sobre as exportações de celulose, em vários Estados brasileiros, pois considerava-se que esse produto era do tipo semi-manufaturado. Pareceres técnicos de entidades de pesquisa nacionais e internacionais mostraram que a celulose é produto manufaturado, por ser resultado de transformações quimicas significativas madeira, a sua principal matéria-prima. da 22 3. DESEMPENHO DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE AO LONGO DO PROCESSO DE ABERTURA COMERCIAL 3.1. A exportação de papel e celulose As exportações brasileiras de papel e celulose vem apresentando tendência sistemática de crescimento desde o inicio da década de 70, sendo que desde 1979 o Brasil é exportador liquido de papel e celulose. Em 1991, as exportações dos produtos do setor foram de aproximadamente US$ 1.240 milhões e as importações de US$ 350 milhões. Anteriormente ao programa de abertura comercial, a última mudança de patamar das exportações brasileiras de papel e celulose tinha ocorrido em 1988. Nesse ano, as exportações em dólares cresceram 72% em relação ao ano anterior, ficando bem acima da média histórica do setor (14). Em 1989, exportações, ocorreu uma pequena diminuição nas gerada pelo crescimento da demanda interna naquele ano, principalmente de papel para embalagem. Ao longo do atual processo de abertura comercial, a partir de 1990, foram observadas duas ocorrências: a) o crescimento das exportações das empresas com o objetivo de manter a atividade econômica na situação recessiva que o pais atravessava (15); b) a maturação de investimentos em projetos que têm como principal alvo o mercado externo, como a ampliação da Aracruz e a implantação da Celpav e da Bahia Sul. Esses dois fatores levaram ao crescimento das exportações globais do setor em termos de toneladas. No entanto, esse esforço foi anulado em termos de dólares, devido à queda dos preços internacionais, a qual já vinha ocorrendo desde 1990 e se acentuou em 1991. 14 - Tabelas 9-A e lO-A. 15 - IPT (1992). 23 A queda nos preços de exportação foi particularmente importante no caso da celulose de fibra curta branqueada, o maior produto de exportação do setor. Assim, mesmo com um aumento de 37% no volume exportado de celulose entre 1989 e (16) . 1991, houve queda de 15% em termos de dólares interessante observar que mesmo sendo a recessão mundial a principal causa da diminuição dos preços dos É produtos do setor, a própria expectativa da ampliação da capacidade produtiva de celulose de fibra curta no Brasil contribuiu para que a diminuição de preços se acentuasse para esse produto (17). As exportações de que é o segundo maior cresceram 10% em termos em termos de dólares no papéis para imprimir e escrever, produto de exportação do setor, de volume entre 1989 e 1991 e 2% mesmo período. As exportações de papel para embalagem, terceiro maior produto de exportação, cresceram 32% em termos de volume e 14% em termos de dólares no período. Produtos cornopapéis sanitários e papelão, com baixa relação valor agregado/volume ocupado, têm dificuldade para participar do comércio internacional devido ao custo do frete. A maior parte produtos, senão quase a mercado interno. da produção nacional desses totalidade, é destinada ao Favorecendo o desempenho exportador do setor, salvo em alguns casos isolados, os preços internos dos produtos durante o período estudado se mantiveram abaixo dos preços externos, confirmando a tendência de longo prazo, o que está mostrado na tabela abaixo. 16 - Tabelas 9-A e lO-A. 17 - ANFPC (1992a). 24 TABELA PRECOS 6 DE PAPEL E CELULOSE NOS MERCADOS INTERNO E EXTERNO, BRASIL, 1989/92 (*) (EM USS/t) ---------------------------------------------------------------------------------PRODUTO 1989 (Dez.) 1990 (Dez.) 1991 (Dez.) Int./ Ext. Int./ Ext. Int./ Ext. 1992 (Jun.) Int./ Ext. ---------------------------------------------------------------------------------CELULOSE FIBRA CURTA FIBRA LONGA FIBRA LONGA BRANQUEADA BRANQUEADA NAO-BRANQ. PAPEL DE IMPRIMIR E ESCREVER CARTAO PARA EMBAL.DUPLEX JORNAL KRAFTLINER (PAP.ONDULADO) KRAFT (SACO DE PAPEL) PAPEIS SANITARIOS 413/ 479/ - / 780 810 660 600/ 650/ - / 660 887 660 430/ 415/ - / 550 600 600 477/ 556/ 940/1 770/ 510/ 425/ 485/ 1 000/1 050 800 547 520 530 100 1 000/1 810/ 590/ 520/ 595/ 1 000/1 100 810 630 560 565 000 800/ 850 750/ 900 440/ 340/ 400/ 1 200/1 520 460 480 300 400/ 400/ 200/ 400/ 80 350 110/ 250/ 140 420 80/ 180/ 150 450 RECICLAGEM APARAS DE PAPo ONDULADO APARAS BRANCAS - / - / - / - / FONTE: GAZETA SAO FOB-FABRICA, PARA PAGAMENTO A VISTA E SEM ICMS. MERCANTIL 3.2. A importação de papel e celulose A redução das alíquotas do Imposto de Importação dos produtos do setor, compreendidos nos capítulos 47 e 48 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM), entre 1989 e 1991, alterou a moda dessas alíquotas de 30% para 20% (18). No mesmo período as importações brasileiras de papel e celulose cresceram 20% em volume e 13% em dólares. No entanto, em 1990 ocorreu uma pequena queda, motivada pela menor importação naquele ano de papel de imprensa e celulose (19). o crescimento das importações de papel foi maior para aqueles produtos do tipo "trans-commodity", onde a 18 - Tabela 6-A. 19 - Tabelas 12-A e 13-A. 440 450 1 200/1 400 60/ 170/ ---------------------------------------------------------------------------------(*) - OS PRECOS 600 580 140 400 25 diferenciação qualidade é importante fortalece-se na competição e o fator em relação ao fator preço na decisão de comprar. Os maiores crescimentos de importações foram os de papéis para fins sanitários, celulose para dissolução, papéis para embalagem e papéis para fins especiais. O produto mais importado do setor continua sendo o papel de imprensa, aproximadamente 30% do total importado em dólares. Depois da diminuição de sua importação em 1990, o valor importado em 1991 voltou a ser praticamente o mesmo do que o de líquido de papel de 1989. O país imprensa, rígida e as variações na variações nas importações. a demanda ainda é importador produção são nacional atendidas é por Em 1992, houve denúncia de "dumping" no país, cometido pelos produtores da América do Norte e Escandinávia, que estariam descarregando seus estoques acumulados devido à recessão mundial no mercado brasileiro. É importante lembrar que este tipo de papel tem alíquota zero de Imposto de Importação devido imunidade tributária definida em norma constitucional. que à As importações de papéis para imprimir e escrever, são o segundo maior produto importado do setor, tiveram crescimento entre 1989 e 1991 de 52% em termos de volume e 17% em dólares (20). Também para este tipo de produto, os que forem destinados à impressão de livros, jornais e periódicos têm importação livre de tarifa por norma constitucional. A maior parte das importações de papéis para imprimir e escrever é utilizada na impressão de revistas que requerem um produto com acabamento superficial de qualidade diferenciada. Os papéis para fins especiais, terceiro tipo de produto mais importado do setor, tiveram um crescimento 20 - Tabelas 12-A e 13-A. 26 nas importações de 76% em termos de volume e de 48% em dólares durante o período (21). Fazem parte desta categoria papéis que requerem um maior conteúdo tecnológico e que são muitas vezes feitos sob encomenda: papéis para carbono, papel heliográfico, para impregnação, papéis abrasivos, filtros, papel térmico para "fax", papel para cabos elétricos, cópias sem carbono, etc. A evolução das alíquotas desses produtos pode ser vista na Tabela 6-A no Anexo. Nota-se que todos sofreram redução de alíquota no período. A importação de celulose, refletindo a queda dos preços internacionais, mesmo aumentando 5% em termos de volume, diminuiu 29% em termos de dólares entre 1989 e 1991. O tipo de celulose mais longa branqueada. importado é o de fibra Os papéis para fins sanitários tiveram aumento de importação de 5.966'8 em termos de volume e 8.341% em dólares (22). Isso ocorreu por ser a importação desses produtos até 1989 praticamente nula e a partir dai crescerem as importações de produtos como lenços absorventes. Nota-se, no entanto, que as importações de papéis para fins sanitários são dificultadas pela baixa relação valor agregado/volume ocupado desse tipo de produto, o que também ocorre para papel para embalagem. Por este motivo, desses produtos. são pequenas as quantidades importadas As importações de celulose para dissolução cresceram 150% em volume e 103% em dólares e as de papel para embalagem 61% em volume e 51% em dólares. As importações de papel e celulose ficaram em 1991 acima da média histórica até então (23), sendo que isto aconteceu em plena importações tendem a situação diminuir. 21 - Tabelas 12-A e 13-A. 22 - Tabelas 12-A e 13-A. 23 - Tabelas 12-A e 13-A. recessiva, Também se quando as tomarmos a 27 relação importações de papel e celulose sobre o PIB para a década de 80, observamos que o valor para 1991 só é comparável ao de 1980, um ano depois de o pais ter se tornado exportador liquido dos produtos do setor (24). Mesmo crescendo entre 1989 e 1991, a importação de papel e celulose é pequena quando considerada sua participação no consumo aparente brasileiro, a qual era de 5% em volume em 1989 e 6% em 1991, segundo dados primários da ANFPC (para papel, celulose, pastas de alto rendimento, celulose para dissolução e aparas). Neste ponto é interessante verificarmos redução de aliquotas do Imposto de afetando o nivel de proteção do setor. como Importação a está Na falta de um estudo para o setor definido nesta pesquisa, baseamo-nos em HAHN (1992). Naquele trabalho, feito setores da existe para o de diversos papel e papelão, economia que no brasileira, entanto também engloba os produtores de artefatos de papel, papelão e de fibras não associados à produção destes. Não corresponde, portanto, exatamente ao setor objeto de estudo do presente trabalho. Naquela pesquisa foi observado que para todos os anos do programa de abertura comercial entre 1990 e 1994, a tarifa nominal do setor, ponderada pelo valor da produção, somada aos custos de transporte e ao AFRMM seria superior à tarifa implicita, que é a tarifa que iguala o preço da oferta internacional ao preço da oferta interna para uma dada demanda. Os valores seriam os seguintes: 24 - Tabela 15-A. 28 Tarifa implícita Tarifa nominal 14,4 1990 23,13 1991 12,94 1992 10,14 1993 8,66 1994 8,51 Custos de transporte 6,7 AFRMM 3,4 Na mesma pesquisa, foi proteção efetiva ao longo comercial. calculada a do programa evolução da de abertura A proteção efetiva é melhor indicador do grau de proteção decorrente de urna determinada estrutura tarifária do que a proteção nominal, pois leva em conta as alíquotas dos insumos que entram na produção do bem. Porém, a proteção efetiva não tem muito sentido em termos absolutos; mais relevante é a sua posição relativa conjunto de níveis de proteção efetiva associados diferentes setores foram os seguintes: da economia. Os valores no aos encontrados TABELA 7 PROTEÇÃO EFETIVA (MÉDIA PONDERADA PELO VALOR DA PRODUÇÃO) -----------------------------------------------------------------------Setor Papel e papelão Média Simples da Ind. de Transf. Desvio padrão 42,2 45,1 52,5 104,6 104,5 104,6 104,6 46,7 38,8 31,0 24,6 33,2 29,6 25,6 20,9 -----------------------------------------------------------------------Implícita Proteção efetiva 1991 1992 1993 1994 -----------------------------------------------------------------------A proteção praticamente não efeti va do setor papel e papelão se altera ao longo do programa de 29 abertura comercial, ficando sempre acima da tarifa implícita e da média da proteção efetiva dos setores da indústria de transformação. Foram também calculados os níveis de proteção efetiva (média ponderada) para dois sub-setores de Papel e papelão: Sub-setor Celulose e pasta mecânica Implícita -33,3 Proteção efetiva 1990 3,6 1991 -2,1 1992 -2,4 1993 -2,2 1994 -2,0 Sub-setor Papel, papelão e artefatos de papel Implícita Proteção efetiva 65,9 1990 31,9 1991 18,3 1992 14,3 1993 12,3 1994 12,4 Dividindo-se em sub-setores, a proteção efetiva de Celulose e pasta mecânica fica sempre acima da tarifa implícita e a de Papel, papelão e artefatos de papel sempre abaixo, mostrando vulnerável às importações. 3.3. A importação equipamentos pelo de que esse sub-setor matérias-primas, é máquinas mais e setor A importação de matérias-primas pelo facilitada com a redução de alíquotas do setor ficou programa de 30 abertura comercial. Essa redução foi significativa para alguns dos produtos, como pode ser visto na Tabela 7-A no Anexo, que mostra a evolução das alíquotas para principais matérias-primas, com exceção da madeira. as Observa-se, no entanto, que mesmo aumentando a importação de matérias-primas pelo setor, o impacto da redução de alíquotas de matérias-primas deverá ser limitado. Para os produtores de celulose e pastas de alto rendimento ou para as empresas integradas, a madeira representa de longe o maior fator no custo de produção, sendo outras matérias-primas secundárias e, para os produtores principal demais. de de papel, as matéria-prima, pastas sendo ou as também aparas são secundárias a as Com o programa de abertura comercial, as alíquotas importação das máquinas e equipamentos de base mecânica utilizados exclusivamente pelo setor, código NBM 8439, incluindo as peças de reposição, passaram de 45% em 1989 para 30% em 1991 e 20% em outubro de 1992, sem nova redução até o final do programa. Outras máquinas equipamentos utilizados pelo setor também reduções de alíquotas significativas (25). as e tiveram Até 1991, embora tenham crescido em relação à 1989, importações dessas máquinas e equipamentos de uso exclusivo do setor ainda eram muito pequenas frente aos volumes de investimento e de custo de manutenção. Elas passaram de aproximadamente US$ 22,5 milhões em 1989 para US$ 44,8 milhões em 1991, segundo estatísticas da Receita Federal conta (26). Esses valores são pequenos se levarmos em que: a) os investimentos realizados no período 1989/1991 foram de US$ 1,7 bilhão, segundo dados da ANFPCi b) a estimativa de investimento necessários para a implantação de urna fábrica de celulose de grande porte é de aproximadamente 25 - Tabela 8-A. 26 - Tabela 16-A. US$ 1 bilhão, sendo que 31 aproximadamente 40% deste total é gasto com equipamentos e material (27). É importante equipamentos fazer eletrônicos a ressalva de que, controle de no entanto, processo não estão computados nas estatisticas de importação citadas acima. Infelizmente, não dispomos de dados de importação desses produtos para as empresas do setor. Segundo executivos, a importação desses equipamentos está sendo importante. Um dos equipamentos motivos das importações de base mecânica de máquinas e serem pequenas é que os fornecedores são, para grande parte deles, os mesmos no Brasil e no exterior. Porém, eles costumam ser mais caros no pais do máquinas e que lá fora. Segundo UNICAMP (1990), "as equipamentos fabricados no Brasil são equivalentes aos disponiveis no exterior, até porque os fabricantes, cá e lá, são os mesmos. No entanto, por alegada insuficiência de escala de produção, os preços dos equipamentos fabricados no Brasil são 35% a 45% superiores aos produzidos no exterior". Mesmo assim, os fornecedores brasileiros ainda conseguem exportar parte de sua produção. De acordo com UNICAMP (1990), a Voith, importante fornecedora de máquinas de papel e de outras máquinas para o setor, tem exportado parcela significativa de sua produção para o Canadá, EUA, África do Sul, Áustria e diversos paises da América Latina. Outra explicação para as importações de máquinas e equipamentos de base mecânica serem pequenas é o fato de ser priorizada a compra de produtos nacionais para obtenção de financiamentos mais acessiveis do BNDES. Um terceiro motivo é a combinação dos custos de transportes com a carga tributária na importação, que. implica em custos adicionais em relação à compra de 27 - Tabela 17-A. 34 TABELA 8 DESEMPENHO DO SETOR DE PAPEL Indicador Cresc. das vendas 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1,6 0,3 23,5 7,9 7,2 1,1 -2,3 0,6 -28,0 -21,6 -7,0 -7,0 6,3 14,4 10,7 8,5 9,6 6,0 15,4 9,7 2,6 5,1 -3,3 -2,0 6,5 5,0 8,3 2,7 7,6 1,7 6,7 2,3 3,2 0,8 -6,1 -1,0 1,16 1,26 1,09 1,12 1,12 1,16 0,89 1,09 0,74 1,00 0,64 0,98 21,2 46,3 25,2 40,6 28,8 45,1 30,4 43,1 36,4 46,5 28,1 37,1 1,11 1,62 1,35 1,92 1,32 2,23 1,43 2,42 1,15 2,41 0,72 1,62 (em %) Papel e celulose Mediana dos setores Rentabilidade patrimônio E CELULOSE do (em %) Papel e celulose Mediana dos setores Rentabilidade das vendas (em %) Papel e celulose Mediana dos setores Liquidez geral Papel e celulose Mediana dos setores Endividamento geral Papel e celulose Mediana dos setores (em %) produtiv~ade Papel e celulose Mediana dos setores Fonte: Exame Melhores e Maiores 1991 e 1992. Obs. : Crescimento das vendas = vendas do último exercício sobre as do anterior, jã descontada a inflação (em %) Rentabilidade do patrimônio = lucro líquido depois do imposto de renda sobre o patrimônio líquido (em %) Rentabilidade das vendas = lucro líquido depois do imposto de renda sobre vendas (em %) Liquidez geral = ativo circulante mais o realizãvel a longo prazo sobre o total do exigível Endividamento geral = total do exigível sobre o total do ativo (em %) Produtividade = receitas operacionais sobre o total do ativo, deduzidos investimentos em outras companhias 35 3.5. Investimentos Nos anos diferenciou devido recentes, de outros ao fato foram como segundo escrever (US$ 434 milhões) 1992 para de US$ bilhões 4,6 o investimentos resultaram da em Aracruz projetos a e em execução de para celulose em US$ 1 imprimir de fibra de papel 3.6. A abertura à estavam para para setores e curta empresas e o ano em execução bilhões, curta imprimir os investimentos recente diminuição economia dos brasileira financiamentos dessa ao setor. BNDES (1991), 1990 foram Segundo Sistema e de imprensa. os pelo em sendo fibra para para da 1992 de papel papel outros em de celulose Com a aprovadas aprovadas das de US$ 6,1 BNDES. acessível operações não de cerca bilhões demandam mais investimento de financiamento de também importante produtiva. no período Eles dezembro ainda bilhões fonte é fonte, ela 18% BNDES em 1989 e 16% destinadas a empresas do e celulose. comercial questão desempenho investido capacidade papel de referentes e US$ 0,3 setor A são US$ 0,4 A maior setor terem em investimentos entre que 1992, branqueada, das se brasileira realizados e para o período dezembro das celulose Sul e da Inpacel. para e estudos em projetos ficou e (US$ 238 milhões). setor que da bilhão. implicavam As intenções do empresas a ANFPC, os principalmente escrever de suas da Bahia bilhão, 2000, economia ampliação de do da a dezembro branqueada setores US$ 1,7 da Celpav, Ainda papel investimentos de emprendimentos implantação setor em ampliação a ANFPC, os 1989/1991 de de várias significativamente Segundo o externo e a questão tecnológica tecnológica está do de papel de domínio conhecermos setor o grau relacionada e com celulose. da tecnologia o É 36 pelas empresas brasileiras - fator que influencia a poder de resposta das empresas às mudanças de ambiente que está ocorrendo com a abertura comercial e as áreas consideradas prioritárias em inovação tecnológica, para conhecermos os desafios que se apresentam às empresas brasileiras de ponta. De forma geral, podemos iniciar dizendo que a produção de papel e celulose utiliza tecnologia básica madura, o que facilita a difusão da tecnologia. o grau de domínio da tecnologia pelas empresas brasileiras· do setor varia de acordo com as etapas do processo produtivo. florestal, é bastante principalmente reflorestamento "no Ele campo de técnicas de em eucaliptos. florestal, o alto na produção biotecnologia Segundo UNICAMP Brasil tem a de (1990), vanguarda nas seleção e de propagação das espécies e na formação e exploração das florestas de eucaliptos". Na fabricação da celulose, de pastas de alto rendimento e de papel, embora importante na tecnologia de processos, geradores o e grau de domínio detentores de é menor. tecnologia Os são principais as empresas fabricantes de equipamentos para o setor. Nesse caso, as pesquisas envolvendo países de origem filiais no Brasil. Segundo brasileiros florestal e equipamentos dessas são empresas realizadas nos multinacionais com UNICAMP (1990), os produtores " detêm boa posição no domínio da tecnologia da tecnologia de processos, tanto na fabricação da celulose quanto na do papel, especialmente utilizando fibra curta de eucalipto. Todavia, uma parcela significativa da tecnologia está incorporada nos equipamentos produtivos e, neste caso, o seu domínio é exercido externamente, por alguns poucos grandes fabricantes de equipamentos." 37 Como os mais importantes desses grandes fabricantes de equipamentos têm filiais no Brasil e incorporam nos seus equipamentos o que existe de mais moderno possivel, as empresas do setor conseguem manter o estágio tecnológico da indústria no pais bastante parecido com o do exterior, mesmo sem desses equipamentos. ter de recorrer a importações Situação diferente ocorre com equipamentos de controle de processo. Esses equipamentos, que segundo UNICAMP (1990), "são tecnologias desenvolvidas no exterior, frequentemente em um contexto mais amplo do que o determinado pelo setor de celulose e papel, abrangendo, de modo geral, as indústrias de processo", ainda não têm produção adequada no pais, sendo mais importados. Então, na produção florestal e na tecnologia de processos, as empresas do setor conseguem adotar postura ativa no desenvolvimento tecnologia de processos, tecnológico. Com exceção da na fabricação de celulose, de pastas de alto rendimento e de papel, as empresas apenas tem a opção equipamentos tecnologia. de se novos modernizar das através empresas que da compra de desenvolvem a Na Tabela 25-A do Anexo estão detalhados os principais pólos geradores e detentores de tecnologia, as formas de difusão e comércio de tecnologia e os indices de nacionalização verificados por itens do processo produtivo. Mesmo tecnológico tendo das postura ativa no desenvolvimento etapas citadas, de acordo com UNICAMP (1990), "as atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) são relativamente modestas entre os fabricantes de papel e celulose". A despeito da tecnologia básica utilizada na produção do papel e da celulose ser madura, o segredo industrial e a legislação de patentes dos diversos paises 38 têm criado nichos de desenvolvimento tecnológico de produtos com maior grau de diferenciação, fazendo com que empresas brasileiras adquiram tecnologia de produtos especificos de empresas estrangeiras. De acordo com UNICAMP (1990), "para algumas aplicações - por exemplo, papéis de segurança (moeda), papéis quimicos (autocopiativos) e papéis térmicos (fax) , a tecnologia é adquirida no exterior mediante associação e/ou licenciamento do fabricante nacional. Alguns fabricantes de papéis absorventes e higiênicos também são exterior" . licenciados por detentores de tecnologia do Relacionados com a questão tecnológica, existem fatores que estão influenciando a atuação das empresas do setor. o primeiro é a questão da qualidade. Tanto para manter o mercado interno como para ampliar a participação no mercado internacional, as caracteristicas funcionais como maior resistência e melhor estabilidade dimensional devem ser incrementadas. Segundo IPT (1992), "As indüstrias brasileiras, principalmente aquelas voltadas à exportação, requisitos, estão que procurando também englobam atender estes novos a adoção de medidas e exigências normalizadas, conhecidas como normas ISO-9000 Sistemas de Qualidade. iniciando sua implantação". Várias fábricas já estão o segundo é a questão ambiental. Segundo IPT (1992), liA atenção com meio ambiente tem gerado barreiras à entrada de celulose e de papéis brasileiros no mercado internacional, devido à origem da matéria-prima usada (madeira) necessitando-se provar que os produtos não se originam de madeiras de matas nativas e quanto à presença de compostos organo-clorados no produto final, já que a maior parte das indüstrias brasileiras cargas de cloro consideradas muito altas." ainda utiliza 39 Na tabela abaixo consideradas prioritárias estão mostradas as áreas em inovação tecnológica no setor. TABELA 9 ÁREAS CONSIDERADAS PRIORITÁRIAS EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA -------------------------------------------------------------------------------- ÁREAS DESDOBRAMENTOS -------------------------------------------------------------------------------- Garantia da Qualidade custos compatíveis a Implantação da Série ISO-9000 Seleção, plantio e manejo adequado Controle de processo Desenvolvimento de especificações e normas técnicas Otimização do processo sulfato e processos alternativos Melhoria do índice de recuperação de produtos químicos Melhoria na eficiência energética de equipamentos Novos processos alternativos (organosolv, deslignificação estendida etc.) Aprimoramento e melhoria do desempenho de equipamentos Novos equipamentos (ultra-lavagem, novos sistemas de secagem e de evaporação de licor negro etc.) Preparação ambiente Reflorestamento com preservação e aumento/manutenção das áreas de matas nativas Tratamento de efluentes apropriado à biodegradação de organo-clorados Biopolpação e biobranqueamento Incremento no aproveitamento de papéis usados Destinamento de papéis usados Substituição crescente de cloro no branqueamento do meio Papel Utilização de cargas alternativas e novos processos de colagem Aumento da retenção de finos Novos processos na seção de secagem Acabamento superficial Polpação de alto rendimento (PAR) Melhoria da eficiência energética dos equipamentos de refino Utilização de PAR em formulação de papéis convencionais e especiais Recursos Atualização continuada Cursos de formação nas áreas de celulose, papel e impressão Acervo bibliográfico atualizado Elaboração de livros técnicos, monografias especializadas humanos -------------------------------------------------------------------------------- FONTE: IPT (1992) 40 4. ANÁLISE SUBJETIVA DO SOBRE O SETOR DE PAPEL 4.1. Questionários empresas IMPACTO DA ABERTURA COMERCIAL E CELULOSE e entrevistas com executivos das 4.1.1. Metodologia Foram enviados questionários para todas as 203 empresas cadastradas na ANFPC que tinham participado do levantamento anual do setor, feito por aquela entidade em 1991. Os contatos nas empresas para a realização da pesquisa foram indicados pela ANFPC, sendo os mesmos que costumam participar de questionários, na sua diretores, gerentes estudos feitos por ela. Os maioria, foram respondidos por comerciais, de planejamento econômico, de controladoria ou por assessores destes. Em algumas empresas de menor porte, os questionários foram respondidos por sócios dirigentes. Em 5 das empresas, a resposta ao questionário foi obtida juntamente com entrevistas com os executivos, que fizeram comentários adicionais e detalharam as respostas. As 19 perguntas do questionário foram elaboradas com base nos questionários utilizados em 3 pesquisas relacionadas com a abertura comercial brasileira, sendo duas delas realizadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 1991 e 1992 e· a outra pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) (30). Os questionários foram respondidos novembro de 1992 e 15 de fevereiro de 1993. entre A representatividade constatadas nas Tabelas satisfatória para pesquisa. Para o 5 de das respostas pode ser 10 e 11 abaixo, sendo todos os sub-setores estudados nesta conjunto do setor, 25% das empresas 30 - Ver CNI (1991), CNI (1992) e CEBRAP (1991). 41 responderam ao questionário, sendo essas empresas responsáveis por 69% da produção total do setor em 1991. TABELA 10 EMPRESAS QUE RESPONDERAM AO QUESTIONÁRIO DISCRIMINACAO NUMERO DE EMPRESAS PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 25 TOTAL PAPEL PRODUCAO (t) CELULOSE P.A.R. TOTAL 478 634 35 716 O 1 735 044 3 042 4 O 481 676 1 770 760 21 2 426 642 1 672 441 310 356 4 409 439 50 2 940 992 3 407 485 313 398 6 661 875 TABELA 11 EMPRESAS QUE RESPONDERAM AO QUESTIONARIO (EM %) DISCRIMINACAO NUMERO DE EMPRESAS PAPEL PRODUCAO (t) CELULOSE P.A.R. TOTAL PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 23 11 35 100 O 22 97 O 35 95 37 69 65 81 68 TOTAL 25 60 78 73 69 No sub-setor Pastas, as empresas que responderam ao questionário são quatro grandes empresas que produzem celulose, não ficando representadas na pesquisa, portanto, as empresas que produzem apenas pastas de alto rendimento. o resultado da pesquisa subjetiva deve estar influenciado pelo fato das últimas reduções de alíquotas de Imposto de Importação previstas para os produtos do setor de papel e celulose terem ocorrido no início de 42 outubro de respondidos. 1992, antes dos questionários serem 4.1.2. Resultados A seguir, serão mostradas as respostas das empresas às questões, para o conjunto do setor e segundo classificação com os 3 sub-setores. As respostas foram tabuladas de duas formas, a primeira considerando o número de empresas e a segunda considerando a responsáveis. produção pela qual as empresas são Para a análise das respostas, no caso de divergências entre as duas formas de tabulação, deu-se maior importância à empresas. que leva em conta a produção das 43 1) Importou em 1991 (pode assinalar mais de uma alternativa): EM % DAS EMPRESAS PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL INSUMO 24,0 100,0 52,4 42,0 EQUIPAMENTO 16,0 100,0 42,9 34,0 0,0 0,0 0,0 0,0 BEM FINAL PARA REVENDA EM % DA PRODUCAO PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL ---------------------------------------------------------------------INSUMO 49,2 100,0 88,6 88,8 EQUIPAMENTO 42,7 100,0 62,5 71,0 0,0 0,0 0,0 0,0 BEM FINAL o o PARA REVENDA setor importa insumos e equipamentos. A resposta a essa questão mostra que é significativo número de empresas do setor que importam insumos e equipamentos e nulo o número de empresas que importam bem final para revenda. Nota-se a tendência das empresas maiores serem mais do tipo que importa insumos e equipamentos do que as empresas menores. Dentro dos sub-setores, o que têm maior participação de empresas que importam insumos e equipamentos é o de pastas, pastas. seguido pelo sub-setor Integradas de papel e 44 Das entrevistas questionário, e de observações nas respostas ao notou-se que nas empresas maiores a importação é feita diretamente, enquanto que nas menores são importados insumos ou equipamentos por terceiros. Também foi observado que alguns equipamentos comprados internamente continham partes importadas. A quase totalidade das empresas que não importam é constituída pelas justificativa empresas apresentada é pequenas o e problema volume para viabilizar importações necessidades dessas empresas. de está médias. A escala. acima O das As principais matérias-primas importadas citadas nas entrevistas foram insumos químicos em geral (principalmente cola e soda cáustica) e celulose. Quanto a equipamentos importados, é importante os equipamentos para controle de processo, dada a tendência mundial de automação dos processos produtivos e as características da oferta nacional desses equipamentos. Outros itens importados citados foram telas, feltros e peças de reposição em geral. Em entrevista, foi notado que já estava fácil importar equipamentos antes do programa de abertura comercial estudado, mas com a redução de alíquotas, baixaram os custos. 45 2) Relação exportação/total de vendas em sua empresa: EM % DAS EMPRESAS PAPEL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 76,0 12,0 0,0 0,0 0,0 12,0 76,0 8,0 0,0 4,0 0,0 12,0 64,0 20,0 0,0 4,0 0,0 12,0 60,0 24,0 0,0 4,0 0,0 12,0 56,0 28,0 0,0 4,0 0,0 12,0 PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 0,0 0,0 0,0 25,0 75,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 66,7 19,0 0,0 4,8 0,0 9,5 57,1 23,8 0,0 14,3 0,0 4,8 33,3 42,9 0,0 19,0 4,8 0,0 23,8 42,9 9,5 19,0 4,8 0,0 23,8 33,3 19,0 19,0 4,8 0,0 TOTAL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 66,0 14,0 0,0 4,0 6,0 10,0 62,0 14,0 0,0 8,0 8,0 8,0 46,0 28,0 0,0 10,0 10,0 6,0 40,0 30,0 4,0 10,0 10,0 6,0 38,0 28,0 8,0 10,0 10,0 6,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- 46 EM % DA PRODUCAO -------------------------------------------------------------------PAPEL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 53,4 42,3 0,0 0,0 0,0 4,2 53,4 27,4 0,0 15,0 0,0 4,2 42,4 28,9 0,0 15,0 0,0 13,7 38,2 33,1 0,0 15,0 0,0 13,7 36,4 34,9 0,0 15,0 0,0 13,7 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 0,0 0,0 0,0 17,4 82,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 46,4 38,4 0,0 14,4 0,0 0,8 16,7 56,7 0,0 26,4 0,0 0,2 6,2 66,6 0,0 27,0 0,2 0,0 9,2 43,3 20,2 27,0 0,2 0,0 9,2 42,5 21,1 27,0 0,2 0,0 -------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TOTAL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 10% DE 11 A 25% DE 26 A 40% DE 41 A 60% MAIS DE 60% NAO RESPONDEU 34,6 28,5 0,0 14,1 22,0 0,8 14,9 39,5 0,0 18,6 26,6 0,4 7,1 46,2 0,0 19,0 26,7 1,0 8,9 31,1 13,4 19,0 26,7 1,0 8,7 30,6 13,9 19,0 26,7 1,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- A relação exportação/total de vendas nas empresas do setor aumentou entre 1989 e 1991, sendo previsto um aumento ainda maior até 1995. Tanto já têm exportações expressivas, quanto as de porte médio, têm pequeno volume, prevêem aumentar a participação que das exportações as empresas de no seu faturamento. grande porte, que 47 As empresas que prevêem um aumento maior na relação exportação/total de vendas são as do sub-setor Integradas de papel e pastas. As respostas à essa questão para 1989 e 1991 foram confirmadas, mostrando confiabilidade, através da comparação com os valores da relação vendas externas/vendas totais, empresa por empresa, calculados a partir dos dados do Relatório Estatistico da ANFPC. Para 1989, apenas 5 das 50 respostas não foram confirmadas e para 1991, apenas 4. que Em entrevista, observou-se que uma grande empresa prefere atuar no mercado interno tem o seguinte processo de decisão para a exportação: a empresa aloca a produção no mercado interno, regula por preço e o resto da produção exporta. Observou-se, também, que entre 1989 e 1991 foram inauguradas empresas, como Celpav e Bahia Sul, que visam principalmente o mercado externo. 48 3) Qual o percentual de matéria-prima de insumos importados no custo total em sua empresa? EM % DAS EMPRESAS -------------------------------------------------------------------- PAPEL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 64,0 8,0 0,0 0,0 0,0 28,0 64,0 8,0 0,0 0,0 0,0 28,0 64,0 8,0 0,0 0,0 0,0 28,0 60,0 12,0 0,0 0,0 0,0 28,0 60,0 12,0 0,0 0,0 0,0 28,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 75,0 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 75,0 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 50,0 50,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25,0 75,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25,0 75,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 76,2 4,8 0,0 4,8 0,0 14,3 81,0 4,8 0,0 4,8 0,0 9,5 76,2 14,3 0,0 4,8 0,0 4,8 76,2 9,5 4,8 4,8 0,0 4,8 76,2 14,3 4,8 0,0 0,0 4,8 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- TOTAL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 70,0 8,0 0,0 2,0 0,0 20,0 72,0 8,0 0,0 2,0 0,0 18,0 68,0 14,0 0,0 2,0 0,0 16,0 64,0 16,0 2,0 2,0 0,0 16,0 64,0 18,0 2,0 0,0 0,0 16,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- 49 EM % DA PRODUCAO -------------------------------------------------------------------PAPEL 1989 1991 1993 1994 1995 ----------------T-------------------------- _________________________ ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 72,3 3,8 0,0 0,0 0,0 23,9 72,3 3,8 0,0 0,0 0,0 23,9 72,3 3,8 0,0 0,0 0,0 23,9 69,0 7,2 0,0 0,0 0,0 23,9 69,0 7,2 0,0 0,0 0,0 23,9 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 53,9 46,1 0,0 0,0 0,0 0,0 53,9 46,1 0,0 0,0 0,0 0,0 38,6 61,4 0,0 0,0 0,0 0,0 17,4 82,6 0,0 0,0 0,0 0,0 17,4 82,6 0,0 0,0 0,0 0,0 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 66,0 26,4 0,0 6,5 0,0 1,1 66,7 26,4 0,0 6,5 0,0 0,5 66,0 27,2 0,0 6,5 0,0 0,3 66,0 26,6 0,6 6,5 0,0 0,3 66,0 33,1 0,6 0,0 0,0 0,3 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- TOTAL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 63,3 30,0 0,0 4,3 0,0 2,5 63,7 30,0 0,0 4,3 0,0 2,0 59,2 34,6 0,0 4,3 0,0 1,9 53,3 40,0 0,4 4,3 0,0 1,9 53,3 44,3 0,4 0,0 0,0 1,9 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------o setor não aumentou e nem pretende aumentar significativamente o percentual de insumos importados no custo total de matéria-prima. Exceção ocorre para o sub-setor Pastas, que embora não tenha aumentado o percentual de insumos importados entre 1989 e 1991, pretende fazê-lo. Para 1991, 53,9% da produção da amostra indicavam percentuais de até 5%, 50 sendo que 46,1% indicavam percentuais entre 6 e 15%. Para 1994 e 1995, esses valores passam para 17,4% da produção da amostra até 5% e 82,6% entre 6 e 15%. Um importante fator de limitação do aumento desse percentual para o setor é o aspecto secundário de outras matérias-primas que não a madeira para os fabricantes de pastas e que não as pastas e aparas para os fabricantes de papel. Reduzindo o percentual de insumos importados, existe empresa de papel que pretende diminuir a participação de celulose de substituindo-a própria. fibra longa importada por pasta termo-mecânica BIBLIOTECA no seu produto, de produção KARl A. BOEDECKER 51 4) Qual a estimativa da participação de produtos importados, iguais ou semelhantes ao seu, nos mercados onde sua empresa atua (concorrência externa)? EM % DAS EMPRESAS -------------------------------------------------------------------PAPEL 1989 1991 1993 1994 1995 60,0 4,0 0,0 0,0 0,0 36,0 48,0 16,0 0,0 0,0 0,0 36,0 48,0 8,0 8,0 0,0 0,0 36,0 48,0 4,0 12,0 0,0 0,0 36,0 48,0 4,0 12,0 0,0 0,0 36,0 -------------------------------------------------------------------- ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU --------------------------------------------------------~----------- -------------------------------------------------------------------- PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 50,0 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 50,0 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 50,0 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 50,0 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 50,0 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 -------------------------------------------------------------------- ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 61,9 14,3 4,8 4,8 9,5 4,8 61,9 9,5 4,8 9,5 9,5 4,8 57,1 14,3 4,8 9,5 9,5 4,8 57,1 14,3 4,8 4,8 14,3 4,8 57,1 14,3 4,8 4,8 14,3 4,8 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- TOTAL 1989 1991 1993 1994 1995 60,0 8,0 2,0 2,0 6,0 22,0 54,0 12,0 2,0 4,0 6,0 22,0 52,0 10,0 6,0 4,0 6,0 22,0 52,0 8,0 8,0 2,0 8,0 22,0 52,0 8,0 8,0 2,0 8,0 22,0 -------------------------------------------------------------------- ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU -------------------------------------------------------------------- 52 EM % DA PRODUCAO PAPEL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 61,8 1,4 0,0 0,0 0,0 36,8 40,4 22,8 0,0 0,0 0,0 36,8 40,4 6,4 16,4 0,0 0,0 36,8 40,4 3,0 19,8 0,0 0,0 36,8 40,4 3,0 19,8 0,0 0,0 36,8 PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 63,5 0,0 0,0 0,0 15,2 21,2 63,5 0,0 0,0 0,0 15,2 21,2 63,5 0,0 0,0 0,0 15,2 21,2 63,5 0,0 0,0 0,0 15,2 21,2 63,5 0,0 0,0 0,0 15,2 21,2 INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 52,2 13,8 26,4 0,6 6,7 0,3 52,2 12,1 26,4 2,4 6,7 0,3 32,3 31,9 26,4 2,4 6,7 0,3 32,3 31,9 26,4 0,6 8,5 0,3 32,3 31,9 26,4 0,6 8,5 0,3 TOTAL 1989 1991 1993 1994 1995 ATE 5% DE 6 A 15% DE 16 A 25% DE 26 A 40% MAIS DE 40% NAO RESPONDEU 55,9 9,3 17,4 0,4 8,5 8,5 54,4 9,6 17,4 1,6 8,5 8,5 41,2 21,6 18,6 1,6 8,5 8,5 41,2 21,4 18,9 0,4 9,7 8,5 41,2 21,4 18,9 0,4 9,7 8,5 -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------A externa concorrência significativamente entre moderadamente até 1993 1989 e e depois 1991; aumentou não ela deve permanecer aumentar estável até 1995. o sub-setor que sentiu o aumento da concorrência externa entre 1989 e 1991 foi o de Papel. Para o sub- setor Pastas não houve alteração. 53 o impacto sobre o sub-setor Integradas de papel e pastas está ocorrendo entre 1991 e 1993. o resultado de que a concorrência externa do setor não aumentou coerente com e deverá o fato aumentar dos apenas moderadamente preços internos dos é produtos serem sistematicamente menores do que os preços externos, salvo raras exceções, como mostrada na Tabela 6. Esse resultado é confirmado também pela análise dos dados históricos de importação. Esses dados mostram que embora tenham crescido as importações totais entre 1989 e 1991, principalmente de papéis para fins sanitários, celulose para dissolução, papéis para embalagem e papéis para fins especiais, a participação das importações no consumo aparente brasileiro manteve-se pequena, atingindo 5% em volume em 1989 e 6% em 1991, segundo dados primários da ANFPC (para papel, celulose, pastas de alto rendimento, celulose para dissolução e aparas). o produto para o qual a participação de importados é mais significativa é o papel de imprensa. A indústria nos principais paises produtores é fortissima. Ela tem como ponto forte a escala de produção. Insumos como telas e feltros encarecem o produto nacional. No entanto, foi observado que é a oferta interna que determina as importações, pois consegue inibi-las. A produção nacional não é suficiente para atender toda a demanda. Não há aumento da oferta interna pois no momento ocorre super-oferta mundial. O preço está deprimido de US$ 650,00/t para US$ 450,00 e falta capital (para a construção de nova fábrica são precisos US$ 350 milhões). Porém existem planos e os produtores ideal para ampliação da capacidade. aguardam momento Para produtos como papel de imprensa e papel para imprimir, com o intuito de evitar problemas gerados pela proibição da instituição de Imposto de Importação devido à norma constitucional que cria imunidade tributária para 54 papel destinado à impressão periódicos, executivos do setor "dumping" é importante. No caso caracterizado crime econômico. de livros, jornais acham que a de dumping 11 11 , e lei antideve ser 55 5) Como a abertura comercial sua empresa? afeta os investimentos de EM , DAS EMPRESAS PAPEL INCENTIVA PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL 56,0 100,0 76,2 68,0 8,0 0,0 0,0 4,0 24,0 0,0 19,0 20,0 NAO SABE 8,0 0,0 4,8 6,0 NAO RESPONDEU 4,0 0,0 0,0 2,0 DESINCENTIVA NAO AFETA EM , DA PRODUCAO PAPEL INCENTIVA INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS PASTAS TOTAL 61,1 100,0 91,9 91,8 1,8 0,0 0,0 0,1 34,0 0,0 7,8 7,6 NAO SABE 2,0 0,0 0,4 0,4 NAO RESPONDEU 1,2 0,0 0,0 0,1 DESINCENTIVA NAO AFETA ----------------------------------------------------------A abertura comercial setor. A resposta dos executivos comercial. à os investimentos do essa questão indica o grau de adesão do setor ao programa de abertura Nas entrevistas influenciados incentiva foi pela abertura observa.do que os investimentos comercial são os direcionados 56 para a melhoria da qualidade dos racionalização do processo produtivo. produtos e a Já na decisão das empresas em investir em ampliação da capacidade de produção e instalação de novas unidades produtivas, fatores como expectativa de evolução dos preços dos produtos do setor nos mercados externo e interno, custo do capital e situação global do pais são muito mais importantes do que a existência do programa de abertura comercial. Devido ao tempo necessário entre a decisão de aumentar a capacidade de produção ou instalar nova unidade produtiva e a efetivação do projeto ser relativamente longo, os investimentos recentes desses tipos são principalmente decorrentes de decisões tomadas antes de 1990. Os sub-setores cujos investimentos são mais incentivados pela abertura comercial são o de Pastas e o de Integradas de papel e pastas. Esses sub-setores são os maiores interessados em promover as exportações, um dos motivos da abertura comercial estar incentivando os seus investimentos. interessante observar que o sub-setor Pastas é também o único que pretende aumentar, mesmo que moderadamente, o percentual de insumos importados no custo total de matéria-prima, como apontado na questão 3 desta pesquisa subjetiva. É Entre as empresas que não são afetadas predominam as empresas menores que não exportam, não importam e não estão preocupadas com a concorrência externa, por produzirem produtos em que a proximidade do mercado consumidor é fator importante. 57 6) A abertura comercial já influenciou as decisões da sua empresa? EM % DAS EMPRESAS PAPEL 44,0 SIM NAO NAO RESPONDEU 100,0 0,0 0,0 56,0 0,0 TOTAL INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS PASTAS 66,7 33,3 42,0 58,0 0,0 0,0 EM % DA PRODUCAO PAPEL SIM NAO NAO RESPONDEU A abertura 45,2 54,8 100,0 0,0 0,0 0,0 comercial setor, principalmente TOTAL INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS PASTAS 81,0 19,0 77,2 22,8 0,0 0,0, j á influenciou nas grandes as decisões do empresas. A resposta a essa questão mostra que o incentivo da abertura comercial aos investimentos do setor já se transformou em ações concretas. No entanto, um número expressivo de empresas de pequeno e médio porte, principalmente do sub-setor Papel, não tiveram ainda suas decisões influenciadas pela abertura comercial. 58 7) Caso a resposta Quais à questão as providências abertura comercial? 6 seja positiva: adotadas (assinale em função da política de uma ou mais alternativas) EM % DAS EMPRESAS PAPEL AQUISICAO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS NOVOS RACIONALIZACAO DA PRODUCAO REDUCAO DO GRAU DE VERTICALIZACAO AUMENTO DA IMPORTACAO DE MATERIA-PRIMA SUBSTITUICAO DE PRODUCAO PROPRIA POR PRODUTOS IMPORTADOS REDUCAO DO GRAU DE DIVERSIFICACAO DA LINHA DE PRODUTOS ASSOCIACAO COM EMPRESAS MULTINACIONAIS FUSOES E INCORPORACOES AUMENTO DOS INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA AUMENTO DA COMPRA DE TECNOLOGIA NO EXTERIOR/ LICENCIAMENTO DE PRODUTOS AMPLIACAO DO TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS CRIACAO E AMPLIACAO DE PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE RENEGOCIACAO DE PRECOS COM FORNECEDORES OUTRAS PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL 28,0 36,0 0,0 0,0 75,0 50,0 0,0 50,0 57,1 38,1 9,5 9,5 44,0 38,0 4,0 8,0 0,0 25,0 0,0 2,0 0,0 0,0 8,0 24,0 0,0 0,0 0,0 75,0 4,8 0,0 9,5 42,9 2,0 0,0 8,0 36,0 4,0 32,0 0,0 50,0 4,8 52,4 4,0 42,0 32,0 28,0 0,0 75,0 25,0 0,0 47,6 38,1 4,8 42,0 32,0 2,0 59 EM % DA PRODUCAO PAPEL PASTAS 38,9 43,2 0,0 0,0 84,8 61,4 0,0 36,5 68,6 43,1 9,8 20,5 70,7 48,0 6,5 23,3 0,0 21,2 0,0 5,6 0,0 0,0 2,6 37,2 0,0 0,0 0,0 78,8 2,9 0,0 6,3 39,8 1,9 0,0 4,4 50,0 16,6 41,8 0,0 61,4 0,2 50,1 1,4 52,5 41,9 35,1 0,0 78,8 11,4 0,0 30,7 61,2 0,1 44,3 47,7 0,1 AQUISICAO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS NOVOS RACIONALIZACAO DA PRODUCAO REDUCAO DO GRAU DE VERTICALIZACAO AUMENTO DA IMPORTACAO DE MATERIA-PRIMA SUBSTITUICAO DE PRODUCAO PROPRIA POR PRODUTOS IMPORTADOS REDUCAO DO GRAU DE DIVERSIFICACAO DA LINHA DE PRODUTOS ASSOCIACAO COM EMPRESAS MULTINACIONAIS FUSOES E INCORPORACOES AUMENTO DOS INVESTIMENTOS EM TECNOLOGTA AUMENTO DA COMPRA DE TECNOLOGIA NO EXTERIOR/ LICENCIAMENTO DE PRODUTOS AMPLIACAO DO TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS CRIACAO E AMPLIACAO UE PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE RENEGOCIACAO DE PRECOS COM FORNECEDORES OUTRAS Principais equipamentos humanos, medidas: novos, aumento racionalização aquisição ampliação dos e de reeursos em tecnologia, da produção. Os itens que mostrariam frente à abert ure come rc.La L assinalados, mãquínas de do treinamento investimentos INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS como substituição a fragilidade do setor não foram praticamente de produção própria por produtos importados, redução do grau de diversifLcnção da linha de produtos multinacionais. e associação com empresas Ao contrário, as providências adotadas em função da política de abertura comercial confirmam o incentivo aos investimentos do setor. Algumas empresas esclareceram tomadas, influenciadas pela abertura tiveram como principal motivo. que as medidas comercial, não a TOTAL 60 8) Caso a resposta Por que decisões a à questão abertura 6 seja negativa: comercial não está afetando as da sua empresa? EM % DAS EMPRESAS --------------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL --------------------------------------------------------------------------------32,0 0,0 16,0 12,0 OS EFEITOS DA ABERTURA COMERCIAL SAO PEQUENOS A ABERTURA COMERCIAL NAO TERA CONTINUIDADE DIFICULDADES COM FINANCIAMENTO (CUSTO DO DINHEIRO) OUTROS 23,8 0,0 4,8 14,3 0,.0 0,0 0,0 0,0 26,0 0,0 10,0 12,0 --------------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO -----------------------------~------------------------PAPEL ---------------------------PASTAS INTEGRADAS TOTAL DE PAPEL E PASTAS --------------------------------------------------------------------------------35,4 0,0 16,1 5,3 OS EFEITOS DA ABERTURA COMERCIAL SAO PEQUENOS A ABERTURA COMERCIAL NAO TERA CONTINUIDADE DIFICULDADES COM FINANCIAMENTO (CUSTO DO DINHEIRO) OUTROS 0,0 0,0 0,0 0,0 21,9 0,0 0,3 1,3 --------------------------------------------------------------------------------As empresas abertura gerados que não tomaram comercial, agiram nenhuma assim decisão devido aos devido à efeitos por ela serem pequenos. Deve ser salientado que um número expressivo de empresas correspondentes a 26% do total não tiveram suas decisões afetadas pela abertura comercial devido aos efeitos desta sobre as empresas serem pequenos. Deve ser salientado também que para nenhuma empresa a abertura comercial não está afetando as decisões devido à sua não continuidade. No sub-setor um do 16% com financiamento correspondentes dificuldades Papel, a número de empresas sub-setor apontou as (custo do dinheiro) como 17,1 0,0 1,3 1,2 61 causa de não terem as decisões da empresa afetadas pela abertura comercial. Dentro do item outros, assinalado principalmente por empresas de pequeno e médio porte, os motivos podem ser agrupados em três classes: a) empresas que não têm nenhum interesse em importar ou exportar; b ) empresas que acham o processo de abertura comercial secundário dentro da evolução da economia brasileira. Outras medidas do Governo e outros fatores seriam muito mais importantes do que a abertura comercial; c) empresas que não têm preocupação com o aumento da concorrência externa. Empresas cujos produtos, cornopapel higiênico e papelão, tenham a concorrência externa dificultada pelos custos de transporte e empresas cujos produtos estejam com preços externos suficientemente mais altos. 62 9) Acredita que a economia brasileira estará efetivamente mais aberta (maiores exportações e importações como proporção do PIS) para o mercado internacional em função do programa de abertura comercial? EM % DAS EMPRESAS PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL EM 1993: SIM NAO NAO SABE NAO RESPONDEU 80,0 16,0 4,0 0,0 75,0 25,0 0,0 0,0 61,9 23,8 14,3 0,0 72,0 20,0 8,0 0,0 92,0 0,0 8,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 76,2 0,0 23,8 0,0 86,0 0,0 14,0 0,0 EM 1994: SIM NAO NAO SABE NAO RESPONDEU --------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL EM 1993: SIM NAO NAO SABE NAO RESPONDEU 70,5 29,0 0,5 0,0 82,6 17,4 0,0 0,0 57,1 39,1 3,8 0,0 64,9 32,6 2,5 0,0 98,4 0,0 1,6 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 95,6 0,0 4,4 0,0 96,9 0,0 3,1 0,0 EM 1994: SIM NAO NAO SABE NAO RESPONDEU --------------------------------------------------------- 63 A maior parte 1993 a economia a maior das empresas brasileira abertura torna-se do setor estará mais praticamente acredita aberta. que Para em 1994, consenso. A importância das expectativas das empresas quanto à continuidade do processo de abertura comercial para o sucesso do programa houver desconfiança está mostrado em CALVO (1987). Se dos agentes de que a suspenção dos mecanismos de proteção pertubação na trajetória seja temporária ótima de ocorrem: consumo, com a) sua elevação durante o período de liberalização; b) déficits em conta corrente durante o período de liberalização. Expectativas desfavoráveis podem levar ao fracasso do programa, as quais não estão sendo verificadas para o setor de papel e celulose quanto ao programa de abertura comercial estudado. 64 10) Na sua opinião, com a mudança de governo depois "impeachment", a política do de abertura: EM % DAS EMPRESAS PAPEL 16,0 32,0 0,0 52,0 0,0 SERA ACELERADA SERA DESACELERADA SERA REVERTIDA NAO SOFRERA ALTERACAO NAO RESPONDEU PASTAS 0,0 50,0 0,0 50,0 0,0 INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL 10,0 34,0 2,0 48,0 6,0 4,8 33,3 4,8 42,9 14,3 ----------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO PAPEL SERA ACELERADA SERA DESACELERADA SERA REVERTIDA NAO SOFRERA ALTERACAO NAO RESPONDEU Com o 14,3 29,4 0,0 56,3 0,0 PASTAS 0,0 63,5 0,0 36,5 0,0 INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 0,4 59,0 2,9 36,4 1,2 TOTAL 1,3 58,1 1,9 37,9 0,8 "impeachment", é esperado que a política abertura será desacelerada de ou não sofrerá alteração. interessante observar que é quase inexistente a expectativa de que a abertura comercial será revertida É depois do "impeachment". Esta questão juntamente com a anterior, que mostrou a expectativa quase consensual de maior abertura da economia brasileira ao comércio internacional em 1994, mostram indicios de que a abertura comercial não seria facilmente reversivel. 65 11) Dentre os itens abaixo, qual o principal fator que permanece como obstáculo à intensificação das importações de matérias-primas pela sua empresa? (assinale uma ou mais alternativas) EM % DAS EMPRESAS --------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL --------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO FINANCIAMENTO DAS IMPORTACOES SIMPLIFICACAO BUROCRATICA DISTANCIA DO FORNECEDOR EXTERNO DIFICULTA NEGOCIACAO RISCO DE INTERRUPCAO DO PROCESSO DE ABERTURA COMERCIAL OUTROS 16,0 20,0 40,0 50,0 25,0 0,0 19,0 19,0 23,8 20,0 20,0 30,0 28,0 25,0 9,5 20,0 4,0 40,0 0,0 25,0 9,5 28,6 6,0 34,0 --------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO --------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL --------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO FINANCIAMENTO DAS IMPORTACOES SIMPLIFICACAO BUROCRATICA DISTANCIA DO FORNECEDOR EXTERNO DIFICULTA NEGOCIACAO RISCO DE INTERRUPCAO DO PROCESSO DE ABERTURA COMERCIAL OUTROS 17,2 20,9 37,7 67,3 17,4 0,0 38,6 36,8 30,0 44,7 30,5 22,6 11,6 21,2 4,7 9,6 1,4 40,5 0,0 21,2 16,2 24,3 10,8 24,7 --------------------------------------------------------------------------Empecilhos ao aumento da importação de matériasprimas: taxa de câmbio, financiamento das importações e outros. Obs.: o risco de interrupção do processo abertura comercial aparece como pouco importante. o câmbio aparece corno obstáculo à intensificação de das importações das empresas devido ao seu nivel atual e à sua volatilidade. Para as empresas do sub-setor Pastas este foi de longe o obstáculo mais apontado. 66 A burocracia envolvida na importação foi bastante citada pelas empresas dos sub-setores Papel e Integradas de papel e pastas, principalmente por aquelas de menor porte e que ainda não importam. Quanto ao item outros, os obstáculos apresentados podem ser divididos em 4 categorias: custo do produto importado, adequação da oferta dos produtos dificuldades técnicas envolvidas com a problemas de escala das empresas menores. nacionais, importação e Se a diferença de preço entre o produto nacional e o importado é pequena risco, já que importação. há as uma empresas maior preferem incerteza não correm envolvida na Relacionado com o aspecto custo do produto importado foi citado que: a) alguns produtos ainda têm al1quotas do Imposto de Importação muito demais custos alfandegários; portuárias e de frete. altas b) são e são elevados altas os as despesas As dificuldades técnicas envolvidas com a importação estão relacionadas com a especificação da matéria-prima e a manutenção do n1vel de qualidade. Foi sugerido o incentivo ao 11 draw-back 11 , através de simplificação burocrática, para intensificação importações de matérias-primas e equipamentos. das 67 12) Origem de recursos para financiamento de importações na sua empresa em 1992: EM % DAS EMPRESAS PAPEL RECURSOS PROPRIOS FINANCIAMENTO DOMESTICO FINANCIAMENTO EXTERNO FINANCIAMENTO DO FORNECEDOR OUTROS 24,0 20,0 8,0 24,0 0,0 PASTAS 100,0 0,0 50,0 25,0 0,0 INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL 42,0 22,0 14,0 28,0 0,0 52,4 28,6 14,3 33,3 0,0 EM % DA PRODUCAO PAPEL RECURSOS PROPRIOS FINANCIAMENTO DOMESTICO FINANCIAMENTO EXTERNO FINANCIAMENTO DO FORNECEDOR OUTROS 22,3 18,1 17,0 46,7 0,0 PASTAS 100,0 0,0 61,4 15,2 0,0 INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 59,2 35,7 12,7 37,2 0,0 TOTAL 67,4 24,9 25,9 32,1 0,0 Recursos próprios e financiamento do fornecedor são as empresas no alternativas mais utilizadas pelas financiamento de importações. A principal instituição financiadora do setor, o BNDES, oferece condições mais favoráveis quando o produto a ser adquirido é nacional, e com índice de nacionalização mínimo de 60%. Mesmo assim, algumas empresas apontaram o BNDES como principal fonte doméstica de financiamento de importações. 68 13) A que exportações da década se deve o brasileiras significativo de papel crescimento e celulose desde das meados passada? EM % DAS EMPRESAS -------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL -------------------------------------------------------------------------ESTRANGULAMENTO DO MERCADO INTERNO CRESCIMENTO RELATIVO DA COMPETITIVIDADE NACIONAL INCENTIVO GOVERNAMENTAL DESLOCAMENTO GRADUAL DA PRODUCAO MUNDIAL PARA O HEMISFERIO SUL OUTRO MOTIVO 52,0 50,0 52,4 52,0 52,0 16,0 100,0 25,0 57,1 14,3 58,0 16,0 16,0 16,0 50,0 0,0 14,3 38,1 18,0 24,0 -------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO -------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL -------------------------------------------------------------------------62,7 ESTRANGULAMENTO DO MERCADO INTERNO CRESCIMENTO RELATIVO DA COMPETITIVIDADE NACIONAL INCENTIVO GOVERNAMENTAL DESLOCAMENTO GRADUAL DA PRODUCAO MUNDIAL SUL PARA O HEMISFERIO OUTRO MOTIVO 63,5. 71,0 68,4 41,4 4,1 100,0 46,1 67,9 27,2 74,5 30,6 7,8 20,0 63,5 0,0 20,3 28,3 30,9 20,2 -------------------------------------------------------------------------aumentaram Exportações meados da década competitividade mercado de 80 devido nacional desde significativamente ao crescimento aliado ao relativo estrangulamento do interno. Para o sub-setor de Pastas o principal motivo crescimento das exportações é o crescimento relativo competitividade o estrangulamento Um dos aumento da do nacional, do da enquanto que para o de Papel é do mercado interno. fatores do crescimento consumo de fibra curta das à exportações nível é o mundial, 69 combinado com o fato de que empresas do setor desenvolveram um produto inédito até então, na década de 50, que é a celulose de fibra curta a partir do eucalipto, uma planta adaptada às condições climáticas do pais e que apresenta crescimento acelerado, diminuindo significativamente os custos com madeira. As empresas brasileiras se especializaram na produção deste tipo de celulose e dos papéis feitos a partir dele. As empresas na Europa estão aumentando a utilização da celulose de fibra curta. Segundo estimativa de executivo do setor, a participação deste tipo de celulose no total consumido passou do patamar histórico de 20% para 50%, atualmente. Nos EUA ainda não foi verificada a tendência com esta intensidade. Ainda segundo o executivo, para os EUA, o forte das exportações é de papel para a sua costa oeste. Aprovei tando as vantagens comparativas que o setor tem em relação ao mercado internacional de celulose de fibra curta realizados e dos papéis investimentos feitos a partir significativos dela, foram objetivando a implantação de novas fábricas destinadas à exportação. Grande parte desses projetos tiveram maturação no final da década de 80 e inicio da de 90. Só no biênio 91/92 foram concluidas ampliações como da Aracruz e inauguradas novas plantas como Celpav e Bahia Sul. Relacionada com o item estrangulamento do mercado interno, foi apontada a conjugação de fatores como a recessão interna e o excessivo aumento de oferta a partir de 1991. Quanto ao item incentivo governamental foi apontado que existe isenção de IPI, ICMS, FINSOCIAL e PIS para quem exporta. Foi apontado, também, que anteriormente havia isenção de Imposto de Renda na exportação, o que 70 teria incentivado a implantação de unidades destinadas ao comércio exterior. Outros exportações motivos apontados para o crescimento foram o baixo volume de investimento das dos países do 1º mundo em empreendimentos de papel e celulose (devido às preocupações com a poluição do meio ambiente) e o domínio da tecnologia pelas empresas nacionais. No período estudado, internacionais encerraram incompatíveis de produção. Algumas citados na empresas formulação também, suas atividades, observaram da várias questão que todos empresas por custos os contribuíram crescimento das exportações no período. fatores para o 71 14) Dentre permanece os itens como abaixo, o principal à intensificação obstáculo da sua empresa? qual (assinale fator que das exportações uma ou mais alternativas) EM % DAS EMPRESAS -----------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL -----------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO DAS VENDAS EXTERNAS FINANCIAMENTO FINANCIAMENTO DA PRODUCAO SIMPLIFICACAO BUROCRATICA REDUCAO DE CUSTOS PORTUARIOS REDUCAO DE CUSTOS DE TRANSPORTES SEGURO DE CREDITO (ISENCOES IPI, ICM, INCENTIVOS ESPECIAIS OUTROS ... ) 19,0 38,1 19,0 28,6 71,4 38,1 9,5 9,5 38,1 25,0 25,0 0,0 0,0 50,0 25,0 0,0 25,0 50,0 16,0 12,0 32,0 44,0 44,0 40,0 8,0 24,0 28,0 18,0 24,0 24,0 34,0 56,0 38,0 8,0 18,0 34,0 -----------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO -----------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL -----------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO FINANCIAMENTO DAS VENDAS EXTERNAS FINANCIAMENTO DA PRODUCAO SIMPLIFICACAO BUROCRATICA REDUCAO DE CUSTOS PORTUARIOS REDUCAO DE CUSTOS DE TRANSPORTES SEGURO DE CREDITO (ISENCOES IPI, ICM, INCENTIVOS ESPECIAIS OUTROS 21,6 22,1 40,5 31,5 62,3 44,7 4,4 29,5 16,1 ... ) 11,0 48,7 18,9 20,1 94,1 40,5 12,1 3,1 32,5 17,4 17,4 0,0 0,0 32,7 17,4 0,0 46,1 36,5 13,5 38,5 15,5 15,6 75,5 34,7 8,3 16,4 32,4 -----------------------------------------------------------------------------Obstáculos portuários (de longe externas e custos No sub-setor custos ao de aumento das o maior), custos exportações: financiamento das vendas de transportes. a simplificação Papel, transportes detrimento crescem em externas como entraves e o do burocrática, financiamento financiamento ao crescimento da das os produção vendas das exportações. 72 No sub-setor Integradas de papel e pastas os altos custos portuários são praticamente unanimidade como obstáculo. A burocracia foi bastante apontada como obstáculo à exportação pelas empresas de menor porte, notadamente pelas que ainda não exportam. O sub-setor Papel foi o que mais apresentou esse tipo de resposta. Quanto observado ao que financiamento este se das confunde vendas com externas foi financiamento da produção, o qual não é bem visto pelos concorrentes de outros paises. Foram bastantes expressivas as citações de outros obstáculos além dos integrantes da formulação da questão, feitas por retração do 34% das mercado empresas. A externo, principal causada delas pela foi a recessão mundial e que afeta o preço internacional dos produtos. Empresas que produzem papelão e papel higiênico para mercado regionais apontam com empecilho às exportações as caracteristica de volume desses produtos e os altos fretes cobrados. As empresas de pequeno e médio porte apontam como obstáculo a qualidade na produção e o problema de escala. Foi também observado que para um volume maior de exportações seria preciso uma maior abertura nos mercados dos outros paises. Uma sugestão apresentada para o incentivo às exportações foi o fim da obrigatoridade de fechamento de câmbio com o Banco Central. 73 15) Dentre influenciados os itens abaixo, pelo processo quais de abertura estão sendo comercial? EM % DAS EMPRESAS ----------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL ----------------------------------------------------------------------------o PODER DE NEGOCIACAO DOS COMPRADORES PODER DE NEGOCIACAO DOS FORNECEDORES RIVALIDADE ENTRE OS PRODUTORES DO SETOR VELOCIDADE DE INTRODUCAO DE NOVOS PRODUTOS POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE NOVOS PRODUTORES CONCORRENTES NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ACIMA O A A A 20,0 16,0 36,0 8,0 100,0 25,0 75,0 50,0 33,3 9,5 14,3 14,3 32,0 14,0 30,0 14,0 28,0 28,0 75,0 0,0 33,3 23,8 34,0 24,0 ----------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO ----------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL ----------------------------------------------------------------------------O O A A A PODER DE NEGOCIACAO DOS COMPRADORES PODER DE NEGOCIACAO DOS FORNECEDORES RIVALIDADE ENTRE OS PRODUTORES DO SETOR VELOCIDADE DE INTRODUCAO DE NOVOS PRODUTOS POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE NOVOS PRODUTORES CONCORRENTES NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ACIMA 21,4 21,8 30,1 1,6 100,0 17,4 82,6 38,6 34,3 2,0 5,8 5,0 50,8 7,5 27,9 13,7 19,4 45,9 53,9 0,0 22,0 39,2 30,3 29,3 ----------------------------------------------------------------------------Itens influenciados comercial: poder possibilidade e nenhuma de de entrada das alternativas pelo negociação pode ser dos de novos produtores acima Esta questão é baseada autor observa que a estrutura ramo de negócio processo abertura compradores, concorrentes (significativo). em PORTER(1986), onde o de concorrência num dado estudada através cinco forças atuantes sobre as empresas, aos cinco itens citados na questão. das de da análise de que correspondem No sub-setor Papel se destacaram os alternativas acima e rivalidade entre itens nenhuma os produtores 74 do setor. No de Pastas, compradores, produtores foram poder citados de negociação poder citado em de das produtos do setor os pressionar Parcela setor total influenciado o pelo poder parte processo caso das máquinas ao fato descrito fornecedores do papel acima das item influenciado de e e o mais pela Importação dos de custo do produto fortalecem setor. aumento Em e conseguem alguns produtos importações, conforme anterior. das empresas responsáveis que por nenhum abertura 29,3% dos dos da itens produção citados fornecedores, de setor, a do foi Capítulo Isto ocorreu, de base mecânica, 3 de que os das aliquotas no devido principais no pa5.s e no exterior. 6-A a evolução segundo não foi influenciado comercial. e equipamentos no correspondentes comercial. negociação são os mesmos 31 - Ver na Tabela produtos do setor. foi Imposto se das empresas de os de novos de compradores, (31). Com a redução pela abertura de de entrada das alternativas dos do significativa e dos rivi"Ilidade entre Integradas produção, empresas observaram grande de no capítulo do nenhuma clientes as de negociação efetivo mostrado No alíquotas importado, ocorreu a de negociação dos compradores. termos redução 24% assinalados concorrentes. foram o do poder do setor e a possibilidade produtores pastas, além dos 75 16) Qual o melhor sistema de câmbio para sua empresa? EM PAPEL 4,0 44,0 0,0 44,0 8,0 FIXO, SOB A ADMINISTRACAO DO BANCO CENTRAL FLUTUANTE, ADOTADO ATUALMENTE OUTRA VARIANTE DE UM DOS SISTEMAS ACIMA NAO AFETA SUA EMPRESA NAO RESPONDEU PASTAS 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 DAS EMPRESAS % INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL 8,0 58,0 2,0 28,0 4,0 14,3 66,7 4,8 14,3 0,0 EM % DA PRODUCAO PAPEL 1,4 65,1 0,0 32,0 1,5 FIXO, SOB A ADMINISTRACAO DO BANCO CENTRAL FLUTUANTE, ADOTADO ATUALMENTE OUTRA VARIANTE DE UM DOS SISTEMAS ACIMA NAO AFETA SUA EMPRESA NAO RESPONDEU o melhor atualmente, de unanimidade querem inclusive não afeta sistema câmbio é o entre uma maior as pequenas as e médias 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 flutuante, grandes liberdade PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS 1,1 82,4 14,4 2,2 0,0 adotado empresas cambial). TOTAL (que O câmbio empresas que não exportam nem importam. sistemas citados, foi dos a variantes sugerida a instituição de câmbio flutuante com mercado livre. Também foi sugerido o câmbio fixo com Banco Quanto Central independente. 0,8 85,8 9,5 3,8 0,1 76 17) Qual a avaliação relacionadas de sua empresa com o atual programa acerca de abertura das medidas comercial? EM % DAS EMPRESAS --------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL --------------------------------------------------------------------CORRETAS E BEM CONDUZIDAS CORRETAS E MAL CONDUZIDAS INCORRETAS NAO RESPONDEU 24,0 56,0 4,0 16,0 75,0 25,0 0,0 0,0 23,8 57,1 4,8 14,3 28,0 54,0 4,0 14,0 --------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO --------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL --------------------------------------------------------------------CORRETAS E BEM CONDUZIDAS CORRETAS E MAL CONDUZIDAS INCORRETAS NAO RESPONDEU 18,0 76,8 1,8 3,4 53,9 46,1 0,0 0,0 8,3 64,2 0,3 27,2 21,1 60,3 0,3 18,3 --------------------------------------------------------------------As medidas consideradas relacionadas corretas com a abertura comercial são e mal conduzidas. Exceção ocorre para as empresas do sub-setor pastas que na sua maioria consideram as medidas corretas e bem conduzidas. Deve-se observar que empresas responsáveis por 81,4% da produção anual da amostra consideram as medidas corretas e é praticamente inexistente a opinião de que as medidas sejam incorretas. As opiniões de que as medidas estão conduzidas podem ser divididas em duas sendo mal correntes principais. A primeira acha que a abertura comercial está ocorrendo de forma muito lenta e inclusive ainda não ocorreu na prática. A segunda vê problemas não na 77 condução do na condução a abertura programa de da política comercial. abertura comercial econômica geral, em si, porém o que prejudica 78 18) para Dentre a (assinale os itens execução do uma ou mais abaixo, qual programa o principal de abertura obstáculo comercial? alternativas) EM % DAS EMPRESAS ----------------------------------------------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL ----------------------------------------------------------------------------FALTA DE CREDIBILIDADE NO PROGRAMA SITUACAO RECESSIVA DEFICIENTE INFRA-ESTRUTURA (PORTOS, TRANSPORTES, ENERGIA, ETC.) DO PAIS CAMBIO APRECIADO (POUCOS CR$ POR DOLAR) FALTA DE COORDENACAO COM A POLITICA INDUSTRIAL EXECUCAO MUITO RAPIDA EXECUCAO MUITO LENTA ENTRAVES POLITICOS (INTERESSES CONTRARIOS A ABERTURA) PARA A IMPLEMENTACAO FALTA DE FINANCIAMENTO PARA IMPORTACOES FALTA DE FINANCIAMENTO PARA EXPORTACOES EXCESSIVA BUROCRACIA ATRASO TECNOLOGICO OUTRO 12,0 68,0 50,0 100,0 19,0 76,2 18,0 74,0 56,0 12,0 40,0 12,0 4,0 100,0 0,0 50,0 0,0 25,0 76,2 4,8 42,9 4,8 23,8 68,0 8,0 42,0 8,0 14,0 36,0 16,0 28,0 48,0 32,0 12,0 100,0 75,0 25,0 75,0 100,0 0,0 61,9 19,0 28,6 38,1 42,9 0,0 52,0 22,0 28,0 46,0 42,0 6,0 ----------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO ---------------------------------------~------------------------------------PAPEL PASTAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS TOTAL ----------------------------------------------------------------------------FALTA DE CREDIBILIDADE NO PROGRAMA SITUACAO RECESSIVA DEFICIENTE INFRA-ESTRUTURA (PORTOS, TRANSPORTES, ENERGIA, ETC.) DO PAIS CAMBIO APRECIADO (POUCOS CR$ POR DOLAR) FALTA DE COORDENACAO COM A POLITICA INDUSTRIAL EXECUCAO MUITO RAPIDA EXECUCAO MUITO LENTA ENTRAVES POLITICOS (INTERESSES CONTRARIOS A ABERTURA) PARA A IMPLEMENTACAO FALTA DE FINANCIAMENTO PARA IMPORTACOES FALTA DE FINANCIAMENTO PARA EXPORTACOES EXCESSIVA BUROCRACIA ATRASO TECNOLOGICO OUTRO 6,5 66,8 63,5 100,0 27,6 85,6 35,6 88,1 63,5 8,0 45,4 22,9 2,5 100,0 0,0 63,5 0,0 46,1 78,7 0,1 37,8 26,4 57,0 83,2 0,7 45,2 19,1 50,2 21,6 32,3 55,3 36,5 25,2 6,7 100,0 78,8 46,1 78,8 100,0 0,0 86,3 27,3 29,0 15,8 10,2 0,0 85,3 41,3 35,5 34,0 35,1 0,5 ----------------------------------------------------------------------------- 79 Principais obstáculos abertura comercial: políticos e deficiente CEBRAP execução categorias, de sistêmica burocracia, b ) crise de para de entraves obstáculos comercial para a em 5 do problema: (deficiente atraso estabilização os abertura a natureza excessiva financiamento recessiva, classifica segundo do programa infra-estrutura. programa a) competitividade a execução situação (1991) do para infra-estrutura, tecnológico); (situação importações, recessiva, falta de falta de financiamento para exportações); c) desenho da politica programa, câmbio politica industrial, muito (falta de falta de apreciado, execução credibilidade coordenação muito rápida, no com a execução lenta); d) resistência (entraves politicos para a implementação); e) outros. Na presente o desenho demais, da politica o relacionadas corretas que com pelos Quanto Papel aos infra-estrutura para reforça a abertura a para .a Pastas apontou, além setor, o item atraso crise de as aos que as sejam recessiva medidas cous Lder adas dos porte e a sub-setor deficiente vindo o fator as burocracia. Já tecnológico principais falta de pequenas o em e sub-setor para todo o com a corno obstáculo. apontados, a e para fatores foi do obstáculos, de maior excessiva estabilização em relação empresas principais obstáculos com do setor. exportações empresas de comercial situação como relacionados citados idéia sub-setores, médias Outros pouco a as empresas financiamento os obstáculos foram executivos indicaram seguida pesquisa, relacionados instabilidade da politica 80 macro-econômica brasileira a e falta incentivo de governamental às empresas nacionais. Quanto à velocidade da abertura comercial, o número de empresas do setor que vê a execução muito lenta como obstáculo é maior do que o de empresas para as quais a execução mui to rápida é problema. Em termos de produção esse resultado é bastante significativo, com 50,2% indicando a execução muito lenta como obstáculo contra 19,1% apontando o contrário. Exceção ocorre para o subsetor Papel, onde tanto em porcentagem das empresas quanto em porcentagem da produção a execução muito rápida é mais assinalada. De acordo com CEBRAP ser excessivamente industrial rápido, doméstico. De (1991), "o programa não pode pois comprometeria o parque outra parte, tem que ser suficientemente veloz para que a promessa de abertura se torne criveI, regime." ou pelo menos marque uma mudança de Quanto aos problemas de resistência, segundo CEBRAP (1991), "a teoria tradicional ponderáveis efeitos distributivos programa de abertura comercial. Isto sobre os preços relativos e das do comércio prevê decorrentes de um advém de seu impacto rigidezes quanto à mobilidade e substituição de fatores. Ocorrem, em geral, perdas de renda no curto prazo e, possivelmente, desemprego nos setores anteriormente mais protegidos. A longo prazo surgem, no entanto, perspectivas de aumento da produção e do emprego nos setores em que o pais apresenta competitividade internacional". CEBRAP (1991) ainda observa que" os setores interessados têm beneficios individualmente pequenos e de dificil exclusão (com caracteristicas de bem público) e custos de mobilização elevados" e que liaincapacidade de diferentes setores de antever oportunidades futuras torna-os avessos a mudanças, inclusive àquelas que poderiam se mostrar vantajosas "ex post"". E conclui, "o 81 sucesso da reforma depende, portanto, da capacidade das autoridades em formular políticas compensatórias para eventuais setores afetados, bem como em emitir sinais positivos para liberalização". a participação no processo de 82 19) Sugestões quanto aos rumos do processo de abertura comercial. Utilizando a classificação dos obstáculos à abertura comercial de CEBRAP (1991), as sugestões dadas pelos executivos das empresas do setor quanto aos rumos do processo de abertura comercial agrupadas como mostrado abaixo. Competitividade adotar ser resumidas e sistêmica soluções custos portuários, podem que impliquem em redução dos como possibilitar privatização, mudar legislação de mão-de-obra e investir em equipamentos; propiciar exterior; igualdade tributária com empresas do - melhorar a legislação florestal; diminuir burocracia quantidades (amostras); para exportação de pequenas acabar com a obrlgatoridade câmbio com o Banco Central. de fechamento de - diminuir a burocracia em geral; incentivar a normatização nas empresas, como no caso da implantação da ISO 9000; Crise de estabilização - reverter a situação recessiva; Governo deve adotar posição de manter estáveis e interferir o minimo na economia; - aumentar financiamento a exportações; - aumentar financiamento à produção; regras 83 Desenho da política - inserir o processo de abertura comercial dentro de um plano de desenvolvimento global para a economia brasileira; - levar o programa até o fim, enfrentando as forças politicas que não querem a sua continuidade e reforçando a abertura comercial, já que para alguns executivos ela ainda não ocorreu na prática; tomar o cuidado necessário no que se refere à condução da politica de abertura, que deve ser conduzida entre medidas Governo e empresários, consensuais, levando para em que sejam consideração tomadas o melhor para o pais, ao invés de ações unilaterais e miopes; - estudar a velocidade da abertura entre os diversos setores caso a caso; adotar politica cambial confiável, realista, e tentar reduzir a volatilidade cambial; fazer com que a abertura comercial modernização tecnológica, incentivando bens de base, e não de artigos de luxo; a sempre reforce importação a de adotar politica industrial que favoreça o desenvolvimento tecnológico. O PBQP e o PCI foram pouco significativos para o setor; - incentivar o burocrática; 11 draw-back 11 através de simplificação - fortalecer a implementação de programas do tipo do BEFIEX; .__ ...~""""""'_, .•h_._J ...•...•""w.:sz•••.••• _l""':e:ln ••••!l~_. 84 Resistência _ investir na conscientização política da população; As podem sugestões ser apontadas finalmente pelos resumidas executivos em três do setor diretrizes básicas: a) o Governo deve dar continuidade ao programa de abertura comercial, enfrentando as forças políticas contrárias, porém negociando os próximos passos ao invés de adotar medidas unilaterais; b) propiciar igualdade de concorrência com as empresas do exterior através da resolução de problemas de infra-estrutura (principalmente relacionados com os portos) e tributários; c) o Governo estáveis e regras deve adotar posição de manter interferir o mínimo na economia. 85 4.2. Entrevistas sindicais celulose de com representantes trabalhadores das de indústrias entidades de papel e A visão dos trabalhadores do setor sobre o processo de abertura comercial pode ser deduzida das entrevistas feitas com 3 dos seus representantes sindicais: 1) o representante do setor papeleiro no Conselho da Confederação Nacional (CNTI), de orientação assessor de um dos Trabalhadores sindical representante do na Indústria independente; setor junto 2) à o Força Sindical; 3) um representante do setor junto à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os resultados das entrevistas estão sintetizados na tabela abaixo. T/\BElà 12 VISÃO DOS TR/\B/\LHÁDORESDO SETOR - COHPARÁÇ~O DÁS E~TREVISTAS COH SINDICALISTAS --------------------------------------------------------------------------------------------------------------ENTREVISTADO: REPRESENTANTE DO SETOR JUNTO Á CUT fORÇA SHWICAl CtHI <INDEPENDENTE> TEh/\ SOBRE /\llERTURà --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Net:es!iidade ISi., lias é preciso cuidado Ina i.ple.enta~ão I Credibi \idade ISill,!liaSé preciso cuidado Ina ilplementa,ão , ISill I lÁ condu~ão do programa pelo IE, termos, principalMente 'Collor foi irresponsável. COII Idepois do ··iIlPeachlllent" lo "iIPeachllent", deve ser re- I Iduzida a velocidade , 'Processo é irreversível, las Idepois do "iIllPeachment" vai locorrer lIIaisdevagar I I , I Velocidade 'Devia ser saís lenta , ÍIIPacto sobre nprego IDois fatofe!Ô causal deMissão: la) novas tecnologias e b) eI quiparado à concorrência do Imercado externo. Recessão não 'causou deseMPrego no setor ISecundárioi recessão é lais 'preocupante. são contra a lexportação de madeira bruta Nova~ tecnologia~ 'Irreversível. ~ necessário o lacompanhamento social das ea,presa~ e sindicatos. Remanejar los trabalhadores para setores Inovo!Ô 'Indispensável, tas trabalha'dores estão COI receio I I , 'Devia ser mais lenta I I I I EIPresas IEIIalgun!Ô setores vão falir. OIVão fechar. Grandes grupos ineficientes após Iprograma deve ser revisto. No lestão cOlprando as pequenas abertura Isetor de papel e celulose as !empresas lempresas estão preparadas e I Inão deverão {ai ir I , IDevia ser mais lenta I 'Secundário; só será sentido se 'illPorta~ões crescerei signi'ficativamente. Recessão é Imais importante , I Indispensável I ,, I I 'Deverão fechar I I I I Tratallento ao capital estrangeiro I~ bel-vindo, porém COIIIregras Ide re.essa de lucros e letas Ide reinvestillento ell tecnoloIgia, pesquisa e novas /fábrica.,; e. e. IHuItinacional é bem-vinda I I , favor de Modesta abertura ao 'capital estrangeiro, COI cotas IA I I I I Dificuldade!Ô para ICriar programas de recupera~ãolReduzir iMPostos para aUMentarlNecessidade de regras claras; o sucesso do Ido parque braSileiro e abrir olcompetitividade; incentivo lilportância do papel do elpreprogramai Ilercado apenas dos setofe!Ô Ifiscal para novas unidades Isário na concorrência sugestões laptos I I --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 87 De forma geral, podemos concluir que as respostas são convergentes. Nota-se que mesmo com ressalvas todos os sindicalistas vêem necessidade na abertura comercial e não acreditam que o processo será revertido depois do "impeachment". Acreditam, no entanto, que ele será desacelerado ou paralisado. A preocupação dos sindicalistas com a abertura comercial é a possibilidade de setores importantes da economia brasileira ficarem inviabilizados, causando desemprego, mesmo celulose. Comparando as que não no próprio respostas, notamos setor de papel e que o principal consenso entre os sindicalistas é o de que a abertura devia ser conduzida de forma efetivado pelo Governo Collor. mais lenta A principal divergência é sobre o abertura comercial sobre o emprego no setor. representantes do setor na Força Sindical acreditam que o impacto é secundário, sendo do que o impacto da Enquanto os e na CNTI a situação recessiva mais importante, o representante na CUT diz que não houve até o momento demissão no setor devido à recessão. Para ele, a necessidade das empresas de enfrentar a concorrência externa leva à utilização de novas tecnologias no processo produtivo, sendo a automação maior e diminuindo a necessidade de mão-deobra, o que causa demissões. É importante observar que a abertura comercial não é tema que preocupe os trabalhadores do setor, sendo a sua discussão geralmente restrita ao meio sindical. 88 CONCLUSÕES Nesta pesquisa foi possivel comercial está Lnpactando apresenta competitividade observar como a abertura positivamente um internacional e é setor que exportador, como é o caso do setor de papel e celulose. Resumidamente, concorrência aumento externa das apurado Esse dos pelos dados Notamos que crescido como papéis dissolução, especiais, consumo que, as do anos, fins para (para papel, ~elulQse o sptor celulose, para dissulução segundo ser exportador competitividade externo. fator A para abertura a dos preços exceç~es, também de papel e ~elulose. t.otais ter em produtos celulose papéis pequena para para fins participação atingindo 5% em volume com dôdos primários de são confirmada importações pastas a L to no em d<:i ANFPC rendimento, e aparas). para e é embalagcill e 1989 e 6% em 1991, de nr;ordo Conforme externos. sanitários, brasileiro, gerar do setor, principalmente têm a signi:ficativamente raras 1991 de que deverá com a evolução e nivel importações aparente suas até 1995. de importação esses o apenas moderadamente salvo 1989 é setor. do que os preços para papéis nem o aumentou é coerente para e com executivos estável apesar de positivo preocupe permanecer menores entre impacto aumentar históricos favorece a importação deverá opinião setor, gerando não produtos sistematicamente Essa está externa resultado illternos o subjetiva 1989 e 1991 e o não está gerando e equipamentos. que na pesquisa até 1993 e depois preocupe para externa concorrência entre fator come rci.a.lnão concorrência comercial e facilita máquinas primeiro abertura que exportações matérias-primas, o a abertura o impacto estar positivo pretendendo aumentar comercial as aproveitar vendas ajuda o deve--se ao no setor sua mercado pois o 89 tratamento comercial dos outros paises e a economia de escala no comércio internacional do pais fazem com que o aumento das importações favoreça o aumento das exportações. o protecionismo do Governo brasileiro já prejudicou o desempenho externo do setor. Em 1988, devido ao não reconhecimento de patentes farmacêuticas pelo Brasil, as autoridades de comércio dos Estados Unidos impuseram sanções às importações de papel para imprimir e escrever brasileiro, na forma de uma sobretaxa de 100%. o terceiro fator para o impacto positivo é que a abertura comercial primas, máquinas redução de produtos facilita e importação equipamentos aliquotas e à a do Imposto pelo de setor, de matériasdevido à Importação desses simplificação burocrática envolvida com a importação. A presente importação de pesquisa equipamentos setor, constatou a utilizados devido importância em controle de mundial de processo pelo automação dos processos produtivos e às caracteristicas à tendência da da oferta nacional desses equipamentos. A pesquisa subjetiva constatou, no entanto, que o aumentar pretende nem e aumentou não setor significativamente o percentual de insumos importados no custo total de matéria-prima, com exceção para o setor Pastas, que embora não tenha aumentado subesse percentual entre 1989 e 1991, pretende fazê-lo. desse aumento do limitação a para contribui percentual a importância secundária das outras matériasprimas que não a madeira para os fabricantes de pastas e que não as pastas e aparas para os fabricantes de papel. Quanto a máquinas e equipamentos de base mecânica utilizados pelo setor, embora as aliquotas do Imposto de Importação tenham diminuido de 45% em 1989 para 20% em 90 julho de 1993 e tenham aumentado as suas importações, esse volume é bastante reduzido dado os dispêndios com investimento e manutenção do setor. A restrição ao aumento da importação se deve ao fato das principais empresas fornecedoras mundiais terem filiais no Brasil, produzindo aqui com tecnologia bastante semelhante à utilizada no exterior. Resultado da influência dos três fatores apontados acima, o impacto positivo da abertura comercial é confirmado com a observação de que empresas responsáveis por 91,8% da produção anual da amostra, na pesquisa subjetiva, apontaram que a abertura comercial incentiva os seus investimentos. A abertura comercial já influenciou as decisões do setor, principalmente nas empresas de grande porte. As empresas do setor apontaram na pesquisa subjetiva, como principais medidas, a aquisição de máquinas e equipamentos recursos novos, humanos, a o ampliação aumento dos do treinamento de investimentos em tecnologia e a racionalização da produção. Observou-se que os investimentos influenciados pela abertura comercial têm predominantemente como objetivo a melhoria da qualidade dos produtos e a racionalização do processo produtivo. A abertura comercial desempenha papel secundário na decisão envolvida com investimentos para a ampliação da capacidade de produção ea instalação de novas unidades produtivas, quando predominam fatores como a expectativa da evolução dos preços dos produtos do setor nos mercados externo e interno, o custo do capital e a situação global do país. importante, também, esclarecer que em várias empresas, embora influenciando a decisão de investir, a É abertura comercial não aparece como seu principal motivo. 91 Quanto às exportações do setor, a pesquisa subjetiva apontou tendência de aumento na abertura das empresas ao comércio exterior. A relação exportação/total de vendas nas empresas aumentou entre 1989 e 1991, um aumento ainda maior até 1995. sendo previsto o aumento entre 1989 e 1991 e a confiabilidade das respostas à essa questão são confirmados quando comparados os resultados da pesquisa subjetiva com a relação vendas externas/vendas totais dIII toneladas, empresa por empresa, de acordo com os d.ados do Relatório Estatístico da ANFPC. Para 1989, apenas 5 das 50 respostas não foram confirmadas e para 1991, apenas 4. o motivo apontado na pesquisa subjetiva para o significativo crescimento das exportações brasileiras de papel e celulose desde meados da década de 80 foi o crescimento relativo da competitividade nacional a Ii.ado ao estrangulamento do mercado interno. Os principais obstáculos apontados na pesquisa subjetiva ao aumento da importação de matérias-primas pelo setor foram a taxa de câmbio e o f í.nanc ement.o das í importações. Quanto à taxa de devido BG seu nível atual e interessante processo observar de abertura que o câmbio, ela foi citada à sua volatilidade. ~ risco comercial é de POUC(_I interrupção do importante como obstáculo ao aumento da importação de matérias-primas. O p rLucí.pe I exportações do obstáculo setor foram citado ao aumento das os custos portuários, item apontado por 75,5% da produção anual da amostra. A seguir vieram os itens financiamento das vendas externas e custos de transportes. No presente t.r abaLho foi possível também observar indícios de que a abertura comercial é uma reforma que está tendo sucesso e que não seria facilmente reversível. 92 Empresas responsáveis por 81,4% da produção anual da amostra avaliam as medidas relacionadas com a abertura comercial corno corretas, é praticamente nula a opinião de que as medidas sejam incorretas e 60,3% da produção acham que as medidas sejam corretas e mal conduzidas. Pode-se dividir as opiniões daqueles que acham que o programa de abertura está sendo mal conduzido em duas correntes principais. Na primeira estão aqueles que acham que a abertura comercial está se dando de forma lenta e que ela ainda não ocorreu na pr ãt.í.ce, Na sequnde estão aqueles que vêem problemas não na condução do programa de abertura em si, porém na condução da politica econômica em geral, o que acaba prejudicando a abertura comercial. Os principais obstáculos citados para a execução do programa de abertura comercial são a situação recessiva, os entraves politicos e a deficiente infra-estrutura do pais. ~ interessante ressaltar que os itens relacionados com o desenho do programa de abertura comercí.e l foram pouco citados, o que reforça a opinião de que as medidas estejam corretas. As abertura sugestões quanto aos comercial apontadas rumos pelos do processo executivos do de setor podem ser resumidas em três diretrizes: a) o Governo deve levar adiante o processo de abertura comercial, enfrentando as forças politicas contrárias, porém negociando os próximos passos ao invés de tornar atitudes unilaterais; b) propiciar condições de igualdade de concorrência com as empresas do exterior, com a resolução de problemas de infra-estrutura (principalmente portuários) e tributários; c) o Governo deve adotar posição de manter regras estáveis e interferir o m.inimo na economia. Das três entrevistas realizadas com representantes de entidades sindicais de trabalhadores das indústrias de papel e celulose foi passivel concluir que todos os si nd.i calistas entrevistados vêem necessidade na abertura 93 comercial, achando, no entanto, que deveria ser tomado mais cuidado na implementação, com velocidade mais lenta do que a que vinha sendo adotada no Governo Collor. Os sindicalistas não acreditam que o processo será revertido depois do "impeachment" , mas sim desacelerado ou paralisado. As sugestões apresentadas pelos representantes sindicais apontrun para: a) criação de programas de recuperação do parque brasileiro e abertura de mercado apenas dos setores que estiverem aptos; b ) redução de impostos para aumentar competitividade e incentivo fiscal para novas unidades; c) necessidade de regras claras e salientar importância do papel do empresário na concorrência. A pesquisa subjetiva com executivos observou que a maior parte das empresas do setor acredita que em 1993 a economia brasileira estará mais aberta e, para 1994, a maior abertura torna-se praticamente consenso. Depois do "impeachment", os executivos acreditam que a politica de abertura será no máximo desacelerada ou então não sofrerá quase é que observar interessante É alteração. inexistente a será revertida. expectativa de que a abertura comercial ANEXO TABELi!,l-f!J CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS -------------------------------------------------ADAMAS SA PAPS E PAPELOES ESPECIAIS AGAPRINT INFORMATICA LTDA AGUAS NEGRAS SA IND DE PAPEL AI...CICl St. ALPHAPAPER MANUFATURADORA DE PAPEL LTDA ANAPEL IND COM PAPEIS ANAPOLIS LTDA ASTORIA PAPEIS LTDA BACRAFT SA IND DE PAPEL CADORITI DE PAPEL E CELULOSE LTDA CARIOCA ARTEFATOS DE PAPEL LTDA CARNAFIBRA SA CELULOSE DA CARNAUBA CARTONIFICIO VALINHOS SA CBP CENTRAL BRAS COM E IND DE PAPEL LTDA CIA CANOINHAS DE PAPEL CIA eOTIA & KOCHI - IND DE PAPEIS elA DE PAPEL DE ALAGOAS - CODEPAL CIA FCA DE PAPEL ITAJAI erA IHD DE PAPEIS ALCANTARA CIA INDL DE CELULOSE E PAPEI... GUAlBA ClA INDL DE PAPEIS CANTAGALO SA elA INDL DE PAPEL PIRAHY CIA INDL JANUARlA DE FARIA CIA INDL PAULISTA DE PAPS E PAPEL AO CIA INDS LINHEIRAS SA CIA ITAUNA DE PAPEL elA SANTISTA DE PAPEL elA SUL CEARENSE DE PAPEIS - SUI...CEPA CIBRAPEL SA IHD DE PAPEL E EMBALAGEM COMAPA - IND DE PAPEL LTDA COPAPA - elA PADUANA DE PAPEIS FCA CEL PAP DA AMAZONIA SA - FACEPA FCA DE PAPEL ABREU LTDA FCA DE PAPEL DA BAHIA SA - SAPELBA FCA DE PAPEL DO IBURA LTDA FCA DE PAPEL JUSTO SA FCA DE PAPEL STA MARIA LTDA FCA DE PAPEL STA THEREZINHA SA FCA DE PAPEL TIJUCA SA FCA DE PAPELAO BELVISI LTDA FCA DE PAPEI...AO CATAGUASES LTDA -------------------------------------------------- TABELA l-A (Continua~io) CLASSIFICAÇZO DAS EMPRESAS PAPEL. FCA DE PAPELAO STA MARIA SA FC(I DE P(IPEI...(lO T(lrWI'if.1 I...n:rf.l FCA PAPEL. E PAPEL.AO NS DA PENHA FERNANDEZ SA IND DE PAPEL FII...IPERSONPAPEIS ESPECIAIS LTDA GASPAR & CIA LTDA GRETISA SA FCA DE PAPEL GUACU SA DE PAPEIS E EMBALAGENS HOBRAS IND DE PAPEL LTDA IMPORPEI...IND E COM DE PAPEIS LTDA IHBRAPEL IHD BRAS DE PAPEIS LTDA INCEPAL - IND CEL PAPEI... E ARTEFATOS IHCOPAST IND E COM DE PASTA MECANICA LTDA IND AMERICANA DE PAPEL SA IHD CEL. E ~AP DA PARAIBA - IPEI...SA IND DE CEL E PAPEL BANDEIRANTES SA IHD DE CELULOSE E PAPEL SA - INCELPA IND DE PAPEIS ITUIUTABA LTDA lHD DE PAPEIS PADUA SA IND DE PAPEIS TO RaRO SA IHD DE PAPEL E CELULOSE DE SAL.TO SA IND DE PAPEL E PAPEI...AOS ROBERTO SA IHD DE PAPEL ESPlRITO STO SA - IPESSA IND DE PAPEI... GORDINHO BRAUNE I...TDA IHD DE PAPEL GUARA LTDA IND DE PAPEL IRAPURU LTDA lND DE PAPEL RIBEIRAO PRETO LTDA IND DE PAPEI...AOHORLLE LTDA IND DE PAPELAO RIBEIRO LTDA IND DE PAPELAO RIO CLARO LTDA IHD DE PAPS PIEMBS IRMAOS SIQUEIRA IND E COM DE PAPEL FIBERPAP LTDA IHDS BOhlET S{l runs DE P•. :·,PE I~3 Ih!DEPENDENC 1(, S(I IHDS DE PAPEL R RAMENZONI SA INDS DE PAPEL S MARCOS LTDA lHDS DE PAPEL ZEBU LTDA INDS NOVACKI I...TDA INDS THEOPHILO CUNHA SA INPA - IND DE PAPEIS SANTANA SA -------------------------------------------------- TABELA l-A (Continua~io) CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS -------------------------------------------------PAPEL INPASA AGRO INDL SA INPASA IND DE PAPEIS SA IPAR IND DE PAPEL ARARENSE SA IPASA IHD DE PAPEL APUCARANA SA J BRESLER SA PAPEL, PAPELAO E EMS K-C DO BRASIL LTDA LIMEIRA SA IND DE PAPEL E CARTOLINA MADEIREIRA MIGUEL FORTE SA MAIRIPORA IND E COM DE PAP E PAPELAO MANIKRAFT GUAIANAZES IND DE CEL PAP MARTENKIL IND DE PAPELLTDA MD NICOLAUS INDS DE PAPEIS LTDA MILI DISTRIBUIDORA DE PAPEIS SA MIMOPEL PAPEIS HIGIENICOS LTDA MOREIROS IND E COM DE PAPEL AO LTDA NITTOW PAPEL SA ONDUNORTE - CIA PAP E PAP OND DO NORTE PAPELAO OND DO NORDESTE SA - PONSA PAPIRUS IND DE PAPEL SA PARAIBUNA PAPEIS SA RIOPEL SA IND PAPELAO E ARTEFATOS S CARLOS SA IND DE PAPEL E EMBS SAFELCA SA IHD DE PAPEL SEFRAN IHD BRAS DE EMBALAGENS LTDA SERRANA PAPEL E CELULOSE LTDA SOLIPEL SOC INDL DE PAPEIS LTDA STA MARIA - CIA DE PAPEL E CELULOSE SULAMERICANA INDL LTDA TANNURI & CIA TRES PORTOS SA IND DE PAPEL VETRAN SA PASTAS AGIBERT ARACRUZ BOESE & BRASCEL BRASMECA MADEIRA E DERIVADOS SA CELULOSE SA CIA LTDA IHD DE MADS LTDA IND BRAS PASTA MEC LTDA -------------------------------------------------- TABELA i-A (Continuaçio) CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS BUTIA MADS E PASTA MECANICA LTDA CELULOSE CAMBARA SA CELULOSE NIPO-BRASILEIRA SA - CENIBRA CIA FLORESTAL MONTE DOURADO DAL PAI SA IND E COM DIOGO Dr·iSII...V(i DOMINGOS LUIZ IND COM MADS LTDA FACRISE - rCA DE PASTA E PAPEI...LTDA FAPAR - POLPA DE MADS LTDA GAVAZZONI & CIA I...TDA GRANDO, FILHOS & CIA I...TDA HACHHANN SA IND E COMERCIO IND DE PAPEL L DALL'ASTA LTDA IHD DE PASTA MECANICA AI...IANCALTDA IND DE PASTA PARANA LTDA IND PARANAENSE PASTA MECANICA LTDA INDS REUNIDAS STO ANTONIO LTDA IRMAOS BRANCHER & CIA I...TDA IRMAOS FAERBER LTDA I...WARCEI... CELULOSE E PAPEI...LTDA MADEIREIRA CEREALISTA SANTINI LTDA MADEIREIRA PRINCESA DOS CAMPOS LTDA Pi:iUIl'lGO/";:'i SI~l.... 1«{-IDSE (~Gli: 1CUl.TUIi:A PAMESA - FCA PASTA MEC S CAETANO LTDA PAPEL FRASCAL SUL LTDA PAPEL FRASCAMAN I...TDA PARANA lND E COM DE PASTA MECANICA l.TDA PASTA MECANICA HENSA LTDA REAl. IND DE POLPA E EMBS LTDA I;: 10CEI...I... Sr-:i INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS AVEI...INOBRAGAGNOI...O SA IND E CUMERCIO CELULOSE IRANI SA CEN I (:~ C I (.\ I... TIh:'l CHAMPION PAPEL E CELULOSE LTDA ClA DE PAP E PAPEI...AUPEDRAS BRANCAS CIA DE ZORZI DE PAPEIS TABELA i-A (Continua~~o) CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS INTEGRADAS DE P~PEL E PASTAS CIA INDS BRASILEIRAS PORTELA CIA MELHORAMENTOS S PAULO - INDS PAPEL CIA SENGES DE PAPEL E CELULOSE CIA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE CIA VOTORANTIM DE CELULOSE E PAPEL - CELPAV COCELPA - CIA DE CEL E PAPEL DO PARANA CONPEL - CIA NORDESTINA DE PAPEL EI...Ii·:15 ~J CUI:;;I Si'~1 ESTRELA IND DE PAPEL LTDA FCA DE CELULOSE E PAPEI... SA - FACELPA FCA DE PAPEL NS APARECIDA SA FCA DE PAPEL PRIMO TEDESCO SA HEIDRICH INDL MERCANTIL E AGRIC SA IBEMA-CIA BRASILEIRA DE PAPEI... IGARAS PAPEIS E EMBALAGENS LTDA IGUACU CELULOSE, PAPEI... SA IND COM E CULT DE MADS SGUARIO SA IND DE CARTAO SBRAVATI I...TDA IND DE PAPEIS STO AMARO SA IND DE PAPEL E PAPELAO SIMONE LTDA IHD E COM DALLEGRAVE SA MADS E PAPEL IND PAPEL FRANCISCO CHEROBIM LTDA INDL AGRIC RIO VERDE LTDA INDS DE PAPEL SIMAO SA J NDS 1"ji~lDE I r;: I T S(\ INDS MATARAZZO DE EMBS SA INDS MATARAZZO DE PAPEIS SA INDS I1INEr;:Vi':1 S{l INPACEL - IND DE PAPEL ARAPOTI SA INPOPEL INDS PODOLAN DE PAPEI... LTDA INSAM - INDS MADS STA MARIA LTDA ITAPAGE SA CEL, PAPEIS E ARTEFATOS I<FPC MAROMBAS IHD E COM DE MADS E PAPELAO MILTON SGUARIO IND COM PAPELAO E PM LTDA PAPEL E CELULOSE CATARINENSE SA Pi·:IPEI...(IC) •... tPUC {I r:;:{IN INH(·) LTD"'~o.. PAG{1 PAPELOK SA IND E COM PASTAMEC IND DE PAPEI...AOE AGROPEC I...TDA PINHO P(~ISTLTD(-t TABELA i-A (Continuaç~o) CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS INTEGRADAS DE PAPEL E PASTAS PIQUIRI IND E COM DE PAPEIS LTDA PIRASSUNUNGA SA IND COM PAP PAPELAO PISA - PAPEL DE IMPRENSA SA POLPA DE MADS LTDA POPASA POTINGA PAPEIS SA RAMADA IND PHPELAO E MADS LTDA RIGESA CELULOSE, PAPEL E EMBS LTDA RIPASA SA CELULOSE E PAPEL SEPHC - SERRADOS PASTA DE CELULOSE LTDA SOPASTA SA IND E COM STA CLARA IND DE PASTA E PAPEL LTDA Tl\BELÁ 2-1i PliRTICIPliCÃO DfiS MMORES EMPRESAS NH PRODUCAO NÁCIOUAL DE CELULOSE (19911 ----------------------------------------------------------------------------------------------EfIF'RESA PRODUCAO PART.X Ct) PART.X ACUMULADA ----------------------------------------------------------------------------------------------fI liRACRUZ CELULOSE SA 816 458 18,78 18,78 21 GRUPO KLÃBIN KFPC - DIVISHO PARHNÁ RIOCElL SIi PAPEL E CELULOSE CHTÁRIIlENSE SA 793 399 272 i11 473 343 658 472 18,03 36,81 3) CIA.SUZÀNO DE PHPEL E CELULOSE 427 865 9,84 46,65 4) ÇELULOSE NIPO-BRÁSILEIRA 375 924 8,65 55,30 5) CHfiMPION PfiPEL E CELULOSE LTDÁ 291 211 6,70 62,00 6) Clà FLORESTÁL HONTE DOURHDO 270 004 6,21 . 69,21 7) RIPÀSà Sà CELULOSE E PAPEL 261 296 6,01 74,22 8) IGHRÁS PHPEIS E EMBHLHGENS LTDH 230 392 5,30 79,52 9) INDS DE PliPEL SIMAO Sà 182 023 4,19 83,71 f01 RIGESA CELULOSE, PÁPEL E EMBS LTDA i37 264 3,16 86,87 3 775 919 86,87 DEMHIS 570 710 13,13 TOTfiL 4 346 529 109,00 SUBTOTliL SA CENIBRH 100,90 ----------------------------------------------------------------------------------------------- FONTE: liNFPC ., . .. ': ..', . :'. .' ':'.' ';', • o,' ..•. ~; .' TABELA 3-A PARTICIPACAO DAS MAIORES EMPRESAS NA PRODUCAO NACIONAL DE PAPEL (1991) ----------------------------------------------------------------------------------------------- EMPRESA PRODUCAO PART.X (t) PART.X ACUMULADA ----------------------------------------------------------------------------------------------849 531 941 918 716 584 994 246 16,95 16,95 2) GRUPO SUZANO CIA SUZÁNO DE PÁPEL E CELULOSE AGAPRINT INfORMATICA LTDA BÁCRÀFT Sà IND DE PliPEL 469 523 447881. 12 ui 9 530 9,55 25,61 3) CIIÁMPION PAPEL E CELULOSE UM 341 859 6,96 32,56 4) GRUPO RIPÁSà RIPASA SA CELULOSE E PAPEL CIÁ SÁNTISTA DE PÁPEL LIMEIRA SÁ IND DE PAPEL 297 184 63 48 377 547 894 936 6,95 38,62 5) IGARiiSPÁPEIS E EMBI\LAGENS UM 246 039 5,91 43,62 i) GRUPO KLilBH4 KFPC - DIVISA0 PÁRANà KfPC - DIVISA0 FÁBRICADORA DE PAPEIS PAPEL E CELULOSE CÁTÁRINENSE SA RIOCELL SA PÁPELÁO ONDULÁDO DO NORDESTE SÁ PONSA KfPC - DIVISA0 PAPELAO ONDULADO COPA - CIA DE PAPEIS 788 596 82 79 35 26 17 48 ti) GRUPO SItfÁO IHDS DE PAPEL SIMAO SÁ IHD DE PAPEL E CELULOSE DE SALTO SA 230 048 217 196 12 852 4,68 ' 48,30 í) GRUPO TROHBINI fCA DE CELULOSE fCA DE CELULOSE FCA"DE CELULOSE rCA DE CELULOSE 204 81 38 58 25 065 891 495 009 670 4,15 52,46 198 151 S0 72 54 51 46 918 898 000 022 OO4 966 IH3 4,05 3,09 1,63 1,47 1,1O 1,O6 0,94 56,50 59,60 61,22 62,69 63,79 64,85 65,78 SUBTOTÁl 3 232 572 65,78 DEMAIS 1 681 541 34,22 TOTAL 4 914 113 199,09 E E E E PAPEL PAPEL PAPEL PAPEL SA Sà SA SA - fACELPA(PR) FÃCELPA(RS) tACElPA<SC) FACELPA(f1Gi S) RIGESÁ CELULOSE, PAPEL E EMOS LTDA 91 PISà - f'ÁPEL DE IMPRENSA SÁ i6) fCA DE PÁPEl 5TÁ THEREZINHA SÁ 111 5ÁHTÁ MÁRIA - Clà DE PAPEL E CELULOSE 12) IGUACU CELULOSE E PAPEL SA 13) PliPIRUS IHD DE PAPEL SÁ i~) CIÁ INDL DE PÁPEL PIRAHY ----------------------------------------------------------------------------------------------- fOlUE: liHFPC 189,O9 TÁBElÁ 4-fi COHPOSICAO DO CAF'ml SOWll DÁS EMPRESAS DO SETOR PART. X 1991 NACIONAL PRIVADO 81,9 ESTRANGEIRO 14,6 t50X 13,9 0,6 -50X ESTATAL 3,6 t50X -~0X 0,2 3,3 FONTE: fiNFPC T~BELii ~-A ESTRUTURA MUNDIAL DA INDUSTRIli OE PIiF'ELE CELULOSE (1991) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- P,iIS NUMERO DE F~BRICI15 PASTAS PHPEL E PAPEl/lO F'RODUCAO ANUAL <1000 ti F'(IPELE PASTAS PAPEUiO PRODUCAO ANUAL tlEDIA (1000t1FABRICA) PAPEL E PASTAS PAPELAO EXPORTACOES LIOUIDAS <1000 ti PAPEL E PASTAS PAPElAO CONSUMO APARENTE (1000 ti PASTAS PAPEl E PAPELAO --------------------------------------------------------------------------------------------------~._-----------------------EUROPEi BElGICÁ DINill1liRCA FRANCA f\LEHNIIIA(1) GRECIA IRl/iNDA .. , '01 6 158 241 25 3 2 21 42 2 i H!6 7 12 0 5 2 356 322 762 323 3:'; 786 860 866 426 951 2 2 465 66 432 361 35 0 597 17:'; 619 563 516 75 59 49 53 13 35 18 89 i0 22 53 155 33 116 56 2 1 8 15 i8 27 88 202 74 86 7 3 182 105 766 931 644 360 121 269 780 582 177 3 5 2 685 81 914 951 207 0 932 800 539 349 395 (1 056) (749) <1 444) (3 169) (321) (325) (1 335) (409) 86 (1 156) (4 226) 315 32 90 157 93 22 2 8 21 6 i 125 129 39 813 9 829 35 76 45 19 54 46 22 53 8 777 1 784 8 342 8 483 2 108 9 769 195 94 154 184 96 184 1 262 644 1 88? 7 240 1 587 7 114 7 515 1 140 . 6 460 PIilSES NORDICOS ÃUSTRIA SlIICH 118 31 29 121 11 6 18 903 3 090 1 2:)9 20 369 i 480 327 160 100 43 168 135 55 1 368 1 431 1 718 636 1 722 (172) OUTROS PAISES DH EUROPA OCID. 60 17 4 349 1 807 72 106 TOTfiL EUROPA OCIDENTAL i 303 267 63 965 31 996 48 120 4 6 ê 46 2ê 48 ê 60 32 152 25 6 230 244 7 682 159 6 180 97 7 589 109 9 3 3 245 270 7 692 170 190 147 7 420 110 (3) (15) (26) (19) (20) IMIà HOlilNDii PORTUGAL ESPANHii REINO UNIDO C.LE. FINl.ÀN[Il{t NORUEGA SUECIA AlDfiNI BOSIHlt-IIERZEG. BULGfiRIà CEI (2) CROfiCI 4 s 11 i61 4 ::;9 4 3 4 1 1 38 4 9 1 2 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (220) (15) (f 482) (3 590) (172) 0 (2 335) (1.25) 10,0 214 (18T' 1 243 521 2 655 (238) (309) 0 (19) (50) 160 (10) TÀBElÀ 5-À (Con(inuaçãoi ESTRUTURIi HUNDIÀL DfíItUtUSTRlfiDE f'ÁPElE CELULOSE (1991> ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PfiIS NUMERO DE FABRICAS PliPElE PASTAS PAPELÃO f'RODUCAOANUAL <1000 t) P(lF'ElE PASTAS PAPELAO PRODUCAO AtWAL MEDIA (1090t1FABRICAl PAPEl E PASTAS PAPElIlO CONSUHO APARENTE <1009 t) PAPEL E PASTAS PAPELAO EXPORTACOES lIQUIDAS <1009 tl PAPEL E PASTAS PAPElAO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TCHECOSLOVHQUIIi ESTOtUA HUNGRIÁ lETOtUA LITUfiNIÁ I1liCEDOtUÃ(3) POlOHrÁ ROI1ENIÁ ESlOVENlli IUGOSlÁVIfi iIWVA)(4) 37 4 9 19 :i 1 045 ~0 358 78 110 40 1 000 358 423 979 45 46 50 25 30 500 305 129 28 10 40 20 22 20 29 24 47 51 23 12 50 25 15 29 18 26 970 40 413 79 110 46 835 333 238 932 45 142 50 25 30 545 327 233 165 25 185 (104) .. 280 160 35 23 305 175 (25) (15) 313 139 12 044 10 231 38 74 1 616 406 75 199 42 227 46 104 CÃNÃDà EUIi .a5 544 35 219 16 571 72 151 23 329 57 896 144 133 667 276 5 688 76 378 14 997 56 680 10 883 . (4 227> TOTÃl ÃHERICÁ DO NORTE 659 245 88 722 81 225 135 332 9 3 250 1 7 133 28 100 29 ~0 7~O 9 15 9 59 9 115 7 37 39 7 14 15 61 169 48 15 888 67 1 015 2 576 1 430 646 13 120 29 11 421 (36) (20) (1 160 (67) (900) (176) 270 {411l 0 TOTlil EUROF'ÃORIENTHL TOTÃL EUROPii 4 5 C Z 4 1 2 35 15 9 17 8 I 17 75 0 (55) 0 0 (6) 146 0 (96) 0 0 0 (45) (22) ÀhERICà DO NORTE 8 422 1 216 IiSlli BfiNGLIiDESHBIRl1ilNIit REP.POP.CHINA(5) ClurRE HONG KONG INDIà INDONESlli IRIi IRAOUE i 327 46 6 2 2 176 0 í4 787 0 0 218 16 2 2 115 2 400 1 700 235 13 0 1 150 800 109 i 5 50 50 i o o 1 309 935 165 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (te) ·e (67U 0 0 (150) (135) (65) 0 TABELA ~-A (Continud~~oj ESTRUTURA MUNDIAL DA INDUSTRIA DE PAPEL E CELULOSE (1991) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRODUCAO ANUAL /fEDIA CONSUMO APARENTE EXPORTACOESlIQUI~ PAIS NUIfERODE PRODUCAO ANUAL FABRICAS PAPEL E PASTAS f'APELAO <19iJ9t) PAPEL E PASTAS PAPELAO <1900t1fABRICAl PAPEL E PASTAS PAf'ElAO <1909 t) PAPEL E PASTAS PAPElAO (1090 tl PAPEL E PASTAS PAPElAO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ISRAEL JAPAO JORDANIA REP. por. COREA REf'.COREA KUWAIT LIBANO MÁlASIi\ HONGOLIA NEPIiL F'i\QUISTAO fILIPINAS SINGAf'URA SRI lilNKA SIRIA TliIWtiN TfiIlliNDIA TURQUIA VIETNA TOTAL ASIA ti " 33 65 1 80 4 922 6 15 322 5 7 136 472 85 23 12 3 746 i 015 859 60 0 11 729 0 69 327 0 0 120 5 3 70 125 0 12 13 412 143 407 39 1 608 535 60 448 26386 38 49 109 1 141 10 22 25 0 38 11 7 1 963 2 .•888 485 559 18 118 9 68 29 10 2 35 49 25 18 27 444 3 6 139 1 3 15 1 2 34 32 2 3 i6 162 35 29 39 57 0 2 5 " "11 2 1 4 " 2 16 3 3 14 198 29 068 15 206 5 13 35 6 5 21 r 01 4 4 15 43 8 1 23 29 29 2 30 65 129 5 2 79 31 6 1 137 48 29 39 - 523 29 106 67 80 4 877 16 25 1 972 20 21 310 574 565 23 16 3 593 1 373 1 148 66 58 14 648 9 65 1 597 3 2 150 5 3 110 185 10 16 1 022 365 529 40 (58) (325) (38). (2 919) (9) (52) (5) 0 (1 270) 45 (3) (10) (2) (10) (30) (750) (15) 0 (14) 0 (40) (174) (60) (192) (19) (480) (4) 0 (1) (4) (610) 153 (358) , (222) (122) (298) (6) He) 1 117 22 .•182 479 650 162 193 65 327 67 633 2 3 560 448 326 9 66 1 22 3 (154) (29) 706 6 (90 (144) (75) (56) (259) (38) H AtlERICAlIiTINA ARGENTINA aOUVIA BRÁSIl CHILE COLOHBIA COSTA RICÁ CUBA REf'.DOtlINIC. EQUADOR EL SALVADOR 1 i2 2 ~ 3 •• 6 1 9 667 9 .•839 1 113 266 7 35 0 12 0 18 5 14 10 127 101 38 7 9 12 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 34 (2) 1 279 665 (61)) (2) (25) (1) (10) (3) TÁBELÁ 5-Á (Con(inuaçãoi ESTRUTURÁ MUNDIÁL fiÁI/@STRIÁ fiEPliF'ELE CELULOSE (1991) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PAIS NUI1ERO[lE Ff\BRICÁS PAPEL E PASTAS PAPEl/iO PROrrUCAOANUAL (1000 tl F'f\PELE PASTAS P{,IUtlO EXPORTACOES LIQUIDAS (1000 tl PAPEL E PASTAS PAPaAO CONSUMO APARENTE (1000 tl PAPEL E PASTAS rAPElAO PRODUCAO ANUAL MEDIA (1000t1FABRICAl PAPEl E PASTAS PAPELAO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- GUATEHALÁ J{d1AICA HEXICO F'ÁNÁHA F'ARAGIJAI PERU URUGUiH VENEZUELIi 111 5 2 Je, '" 4 50 13 2 896 28 11 118 66 651 411 113 i6 972 7 838 27 69 itUSTRÁLIÁ NOVÁ ZElilH[Il Á 21 6 10 7 2 028 800 1 007 1 331 97 133 101 190 TOTAL OCEÁNIA 27 i7 Z 828 2 338 HI5 138 s 91 15 225 8 92 5 117 1 15 60 3 68 0 2 87 60 1 905 3 25 17 1 860 0 158 18 8 13 8 15 1 3 17 1 20 i00 2 25 TOM IiI1ERICÁLÁTINA 4 68 3 4 i7 1 0 l:i 0 3 0 0 705 0 13 i3 43 9 0 3 80 26 88 7 13 54 27 13 22 88 47 3 240 li8 49 141 69 788 (61) (75) (344) (99) (38) (23) , (3) (137) <I68) 1 142 692 (617) 240 (135) 639 67 (81) (4) (364) (6) (8) (10) (1) (126) (2) (270) 348 (10) 21 (66) 12 1 1 025 1 0 95 33 256 (12) (1) (320) (1) 0 (15) (7) OCEliHIÁ Z 645 560 flFRICti IiRGEUà flNGOU, EGITO EHorrà GUEI/IA LISIÁ I1ADftGIiSCAR MARROCOS tlOC/iI1BIQUE HIGERIÁ ÁFRIC,iDO SUL SUDÁO SUiiZIlÃflDlà 2 3 1 i8 1 2 1 10 0 2 ti Z.,. I 2 3 19 2 1 1 0 3 9 0 i ti O 15 30 3 68 1 87 6 207 158 172 19 589 14 100 16 6 243 1.3 330 1 557 13 4 15 130 5 69 3 4 45 0 26 1 375 " 3 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- " (70) (2) (1) (3) (2) 42 0 (9) 485 0 155 íABELà !.i-A (tont illua\~o) ESTRUTURA HUNDI/\L Dit lNDUSTRIA DE Pi\PEL E CELULOSE <199i) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRODUCAOANUAL HEDIA <1000t1F ABRICAl PAPEL E Pi\STAS PAPELAO PRODUC/\O i\NUi\L Wl00 tl Pi\PEL E Pi\STi\S PAPELÃO NUllERO DE FA8RICAS Pi\PEL E f'I\STAS F'AF'ElAO PAIS EXPORTACOES LIQUIDAS <1000 tl PAPEL E PASTAS PAPELAO CONSUHOAPARENTE <1000 tl PAPEL E PASTAS PAPElAO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TliNZANIil TUNISIà UGAfWA ZIiIRE IÀHBlli WiBABWE TOTAL IiFRICA TOTAL MUNDIAL 40 42 4 50 20 0 0 20 8 i3 20 3 1 0 0 0 2 91 31 2 732 2 383 30 77 4 412 1 347 240 811 162 397 55 121 3 3 e 3 3 4 4 87 42 29 21 29 97 50 8 29 0 11 14 97 1 64 1 11 (55) (5) (8) (10) (10) ---------------------------------------------------------------~.----------------------------------------------------------(li - OS DilOOS SE REFEREtI IIINTO it PARTE OCIDENTIll OUliNTO 11 PARTE ORIEtHi\l DO PAIS, INPEPENDnmS, COtlPOSTIl PELOS [STAIlOS DA ANTIGA URSS, HENOS ESTONIA, LETONIÁ E lITUANIA, (3) - A tlliCEDOtHA AINM NAO [ RECONHECIDA ItHERNACIONAlHENTE COHO PAIS, EU! E UMA REGIliO DA ANTIGfi IUGOSLAVIA, (4) - SERVIA E HONTENEGRO, (!.i) - A REF', POF', M CHINà TEH jlPROXII1AMffEIHE 5,000 FABRICAS DE PAPEl E 9,900 FABRICAS DE F'A5TA5, SOHENTE AS 250 ffAIORES ESTf\O INCLUIDIlS AQUI, m - COHUNlDliDE DOS ESTAPOS 085,: Nli TilBElA FORliff APRESENTADOS APENAS OS DADOS REFERENTES A F'Al5E5 QUE PRODUZEH PAPEL OU PftIlTAS, FONTE: PULP & PAPER INTERNIlTIOtlfiL (1992) 0 (9) 0 (1) (1) (22) TABELA 6-A EVOlUCÁO MS ALIQUOTÁS DO II1POSTODE HfF'ORU,ÇXODOS PRODUTOS DO SETOR , ! f --- EH I AD VM.llRfH ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODIGO HBM DISCRII1IHACÁO 1989 (JUl) 1999 (SET) 1991 1992 OUT/92 JU /93 (ATE OUT) ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47eU0.e999 4792.99.9909 4703 4703. i 4793.11.9009 4793.19.000\1 4793.2 4793.21.0909 4703.29.0000 4704 ·1794.1 4794.11.9009 4704.19.9090 4794.2 ~704.21.0099 4704.29.9990 ·\705.90.9099 4796 4706.10.0099 4706.9 4706.91 0109 9999 ~706.92 0199 9900 ·!706.93 0i00 9909 1797 470i .1&.9099 4797.29.0009 4707.30.11909 PÁSTÁS I1ECANICASDE MADEIRA PASTAS QUIHICAS DE MADEIRA, PARA DISSOLUCAO PÁSTAS QUII1ICASDE MADEIRA, A SODA OU AO SULFATO, EXCETO PÁSTAS PÁRA DISSOlUCAO - Cruas -- De coníferas -- De nao coní+eras - Selibtanqueadas ou branqueadas -- De coníferas -- De nao coni fera.,; PÁSTÁS QUIMICAS DE MADEIRA, AO BISSULFITO, EXCETO PASTAS PARA DISSOLUCAO - Cruas -- De coníferas -- De nao conifera~ - Seníbranqueadas ou branqueadas -- De coniferas -- De nao conifera.,; PÁSTÁS SEHIQUIHICÁS DE MÁDEIRA PÁST/\SDE OUTRAS HATERIAS FIBROSAS CELUlOSICAS - Pastas de linteres de algodao - Outras -- Hecanicas --- De sisal --- Outras -- Quiuicas --- De sisa! --- Outras -- Seaiquilicas --- De sisal --- Outras DESPERDICIOS E APARAS DE PAPEL OU DE CARTAO - De papei.,;ou cartoe.,;,Kraft, cru.,;,ou de papeis ou cartoes ondulados (canelados) - De outros papeis ou cartoes, obtidos principalmente a partir de pasta quillicabranqueada, nao corada na massa - De papeis e cartoes, obtidos principal.ente a partir de pasta mecanica (por exemplo: jornais, periodico~ e impressos seIIelhélntes) 29 5 5 C' 9 9 9 9 9 9 0 J 29 29 5 0 5 9 9 9 9 9 0 0 0 0 5 5 9 9 0 9 9 9 0 9 20 20 5 5 ,9 0 0 9 0 9 0 9 29 29 9 9 0 e 9 0 9 0 0 9 9 5 5 5 5 e 29 5 9 9 9 e 29 30 5 9 9 9 0 9 9 e 5 9 0 9 0 0 0 0 9 20 39 5 5 9 9 9 9 0 9 9 5 5 9 9 9 9 5 5 0 9 9 0 5 5 0 9 0 0 20 39 5 C' J ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 9 9 TABELÁ 6-Á (Continua~ão) EVOLUCflO DÁS ÁLIQUOTflS DO IHf'OSTODE II1F'ORTAÇXODOS PRODUTOS DO SETOR EI1X AD VALOREH CODIGO NBI1 DISCRIlfWflCfIO 1989 4707.90.0000 - Outros, incluidos os desperdicios e aparas nao selecionados 4801.09 f'ÁPEL DE JORNAL. EM ROLOS OU EM FOLHAS --- COR linha d'agua --- Se~ linha d'agua ---- Pesando ate 54g por letra quadrado, para ilpressao de jornai~ ---- ~ualquer outro PAPEL E CARTAO, NflOREVESTIDOS. DOS TIPOS UTILIZADOS PARA ESCRITA, IHPRESSAO OU OUTROS FINS GRAFICOS, E PAPEL E CARTAO PARA FABRICAR CARTOES OU TIRAS PERFURADOS. EH ROLOS OU EH FOLHAS. COH EXCLUSÁO DO PAPEL DAS POSICOES 4801 E 4803; PAPEL E CARTAO FEITOS A HAO (FOLHA A FOLHA) - Papel e cartao feitos a lao (folha a lolha) - Papel e cartao proprios para fabricacao de papeis ou cartoes fotossensiveis. terlossensiveis ou eletrossensiveis --- Papel ou cartao baritado, proprio para fabricacao de papel sensibilizado para fotografia --- Outros - Papel proprio para fabricacao de papel-carbono (papel quilico) - Papel proprio para fabricacao de papeis de parede - Outros papeis e cartoes, sei fibras obtidas por processo lItec3nicoou e. que a percentagel destas fibras nao seja superior a 10X. e. peso. do conteudo total de fibras -- De peso por metro quadrado inferior a 40 gralas --- Para illprillirou escrever ---- De peso por letro quadrado superior a 9 gralas. tas nao superior a 14 gralas, de fibra longa, poroso, nao ilpregnado, proprio para estencil de lileografo ---- COlOU sei linha d'agua, proprio para ilpressao de livros, jornais, revistas e de~ais periodicos ---- Qualquer outro --- Outros -- De peso por letro quadrado igualou superior a 40 gralas, liaSnao superior a 150 grallas 0100 02 0201 4892 ~299 4892.10.0000 4802.20 010~ 9900 4892.30.0009 4802.40.0000 4802.5 ,t802.:;1 01 0i81 0i02 4892.:;2 0199 9990 1991 1990 (SEI> (JUU 1992 OUT/92 JUL/93 (ATE OUI> 5 5 o o o o 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 30 0 0 0 0 30 10 0 0 35 10 0 0 8 e 35 30 30 30 15 20 10 15 18 18. 10 30 20 10 10 10 10 (li) 10 8 8 (li) 0 0 0 8 e (li) (li) 25 39 20 28 15 15 10 10 18 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 0 19 19 TliBElÁ ó-Á (Continuaçãoi EVOlUCM MS IiLIQUOTAS DO I1fF'OSTODE IHf'ORTAÇXO fiOS PRODUTOS DO SETOR EII X AD VAlORE/1 ------------------------_._--------------------------------------------------------------------------------------------------CO[l1GO HBH D IseR IIHHACAO 1989 1999 1991 1992 OUT/92 JUL/93 (JUU (SET) (ATE OUTl ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------~1 9101 0199 0299 '1802,53 9909 01 0191 0199 9200 9990 4802.69 ~i ~lIH 1)199 0200 4803.90 9900 9100 0290 9990 --- Para il1priflirou escrever ---- COII ou seI linha d 'agua, proprio para il1pressao de livros, jornais, revistas e del1laisperiodicos ---- Oualquer outro --- Proprio para a labricacao de cartoes per/uraveis para ~aquinas estatísticas e sel1elhantes --- Outros -- De peso por !letro quadrado superior a 159 gramas --- Para il1prillire escrever ---- Com ou seI! linha d'agua, proprio para íllpressao de livros, jornais, revistas e demais periodicos ---- qualquer outro --- Proprio para a fabricacao de cartoes perluraveis para Maquinas estallsticas e se.elhantes --- Outros - Outros papeis e cartoes, el1lque mais de 1.0%, em peso, do conteudo tolal de fibras sejam constituidos POI libras obtidas por processo meeanieo --- Para illprinir e escrever ---- Com ou sell linha d'agua, proprio para illpressao de livros, jornab, revistas e demais periodieos ---- qualquer outro --- Opticamente inerte, proprio para el1lbalagelll de filmes ou de chapas de raios X --- Outros PAPEL DOS TIPOS UTILIZI\DOS PARA FABRICACAO DE PAf'EIS HIGWIICOS E DE TOUCADOR, TO/lUlAS, GUliRMUAPOS E DE OUTROS ill\fIGOSSEI1ElHANTES PARA USOS DOHESTICOS OU SANITfIRIOS, PASTA ("OUATE") DE CELULOSE E MANTAS DE FIBRflS DE CELULOSE, I1ESI10ENCRESF'IIDOS,PLISS(IDOS, GOfRADOS, ESTAMPADOS, PERFURADOS, COLORIDOS fi SUPERFICIE, DECORADOS A 5UPERFICIE OU II1PRESSOS, EI1 RUlOS DE LARGURA SUPERIOR fi 36CI1 OU EI1 FOll/AS /lE FORHA QUADRflDA OU RETANGUlt~R EM QUE PELO HtUOS UH lADO SEJA SUPERIOR A 36CI1, OU/iNDO ~MO DOBRADO --- Pasta de celulose --- P;!reI KraH --- Outros 0 e 9 0 9 (*) 25 19 20 9 15 9 19 9 10 (li) 39 20 15 10 10 0 9 9 9 9 25 19 15 0 19 (I) 9 19 0 19 0 (I) 30 20 15 19 19 <I) 0 0 0 0 9 (f) 25 20 20 10 15 10 10 10 19 10 (li) 30 20 15 10 10 3e 25 29 39 15 10 20 10 10 15 19 19 19 19 19 19 (I) (f) (I) (li) <li) 25 69 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 TíiBElilti-Á (Conlinuaç~o) EVOlUCilO DÁS ÁlIOUOTÁS DO IHf'OSTO DE mpORTAçXO DOS PRODUTOS DO SETOR EH X AD VAlOREH ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODI60 /lB" DISCR III1NIiCAO 1989 (JUU 1990 (SEn 1991 1992 OUT/92 (ATE oun JUl/93 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4804 PAPEL E CARTIiO KRAFT, flilOREVESTWOS, EM ROLOS OU EH rOlf/AS, EXCETO OS DAS POSICOES 4802 E 4803 4804.1 - Papel e cartao para cobertura, denominados "tratt líner" 480·1.i1.000" -- Cru~ 480U9.\J000 -- Outros 4804.2 - Parei Kraft para sacos de grande capacidade 480-1.21. 0000 -- Crus 4804.29.0000 -- Outros - Outros papeis e cartoes Kraft de peso por metro quadrado ·~80·1.3 nao superior a 150 gramas 4804.3i -- Crus --- Papel dieletrico para condensadores 01 imi ---- De peso por metro quadrado nao superior a 20 gramas 0199 ---- ~ualquer outro 9900 --- Outros 4804.39 -- Outros --- Papel dieletrico para condensadores 01 0101 ---- De peso por mEtro quadrado nao superior a 20 gralas 01Y9 ---- Oualquer outro 990" --- Outros 4804.4 - Outros papeis e cartoes KraH de peso por metro quadrado superior a 150 grallas e inferior a 225 gramas -- Cru~ 4804.41.0000 .j8".j.~2.0"00 -- Branqueados uniforllellente na massa e ell que mais de 95X, ellpeso, do conteudo total de fibras sejall constituidos por fibras de ladeira obtidas por processo qui.ico 4894.49.9900 -- Outro~ 480Ci - Outros papeis e cartoes Kraft de peso por letra quadrado igualou superior a 225 gramas ·1804.~L0e00 -- Crus -- Branqueados uniformellente na massa e em que mais de 4894.52.0"90 95X, el peso, do conteudo total de libras sejam constituidos por fibras de aadeira obt idas por processo quillico 481}·1. 59 .d000 -- Outros 4805 OUTROS f'1\PEISE CI\RTOES, tMO REVESTIDOS, EM ROLOS OU EM rOlf/AS 4805.10.0000 - Papel selliquilico para ondular (canelar) 4895.2 - Papeis e cartoes de camadas lIultirlas 4805.21. 0000 -- Cal todas as caladas branqueadas 25 25 20 20 10 10 10 10 19 10 10 10 25 25 20 20 10 10 10 10 10 10 10 10 30 30 30 25 30 30 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 te 30 30 30 25 30 30 15 15 15 10 10 10 10 19 10 19 10 19 25 25 20 20 10 10 10 10 III 10 25 20 10 te 10 10 25 25 20 20 19 10 10 10 19 10 10 10 25 20 10 10 19 10 30 25 15 10 10 19 30 25 15 10 11l 10 10 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- te - TABELÁ 6-A (Continua~ão) EVOlUCAO DAS ALIQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇXO DOS PRODUTOS DO SETOR EH X AD VALORE/1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO NBM 1990 (SET) 1989 (JUU DISCRIIHNACAO 1991 1992 OUT/92 JUl/93 (ATE oun ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -- COI apenas ulladas caladas exteriores branqueadal -- Cal tres ou .ai~ camadas, das quais apenas as duas exteriores se apresentei branque~das 4805.29 -- Outros 0109 --- Cartao especial para fia de estereotipia 9909 --- Outros 1S05.30.0000 - Papel sulfite para elbalagem 1805.4~.0000 - Papel-filtro e cartao-filtro 4S05.~9.0900 - Papel-feltro, cartao-feltro e papel e cartao lanosos 4805.6~ - Outros papeis e cartoes de peso por metro quadrado nao superior a 150 gralas 0100 --- Papel .anilha 9900 --- Outros - Outros papeis e cartoes de peso por letra quadrado superior ·1805.70 a 159 gramas e inferior a 225 gralas 0100 --- Papel para fabricacao de la.inados plasticos 9900 --- Outros 1805.S9 - Outros papeis e cartoes de peso por letro quadrado igualou superior a 225 gramas 0190 --- Papel para labricacao de la.inados plasticos 9900 --- Outros ·l806 PAPEL-PERGAMINHO E CARTAO-PERGAMINHO (SULfURIZADOS), PAPEL IMPERMEAVEL A GORDURAS, PAPEL VEGETAL, PAPEL CRISTÁL E OUTROS PAPEIS CALANDRADOS TRANSPARENTES OU TRANSLUCIDOS, EM ROLOS OU EM fOLHAS 4S06.19.0000 - Papel-pergallinho e cartao-pergalinho (sullurizados) 4896.20.0090 - Pape I illper/leave I a gorduras - Papel vegetal ·1806.30 0180 --- Transparenle, proprio para desenho tecnico 9989 --- Outros 4806.40.8000 - Papel cristal e outros papeis calandrados transparentes ou translucidos 4807 PAPEL E CARTAO OBTIDOS POR COLAGEM DE fOLHAS SOBREPOSTAS, NAO REVESTIDOS NA SUPERFICIE NEM IHPREGNÁDOS, MESMO REfORCADOS INTERIORMENTE, EM ROLOS OU EM FOLHAS 4807. i0.0008 - Papel e cartao estratificados cou betuue, alcatrao ou aslalto ~805.22.0000 1805.23.0000 30 30 25 25 15 15 10 10 10 10 30 35 15 39 30 10 20 15 39 30 0 10 10 29 20 0 10 18 15 15 0 0 19 19 19 10 10 19 19 10 30 35 38 39 29 20 15 15 19 19 19 10 39 35 30 39 29 20 15 15 19 19 HI 30 35 39 38 29 28 15 15 19 10 19 19 30 38 30 39 20 20 15 15 10 18 19 30 39 30 10 18 39 10 10 29 18 10 15 18 10 10 10 1& 19 30 25 15 18 lO 19 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- .,' . ..:' . '. : .. ' . 18 10 10 18 f,\BELA 6-,i (Continuaç:ãol EVOLUCIlO MS ALIQUOTAS no IHPOSlO DE IHPORTAÇ~O DOS PROftUTOS DO SETOR EM X AD VAlOREH -------------------------------------------------------------------------------_._---------_._-_._-----------------------------COftIGO flBf1 DISCRllflflflCAO 1989 mo 1991 j~92 OlH/9? JlIl/93 (filE OUTl (JUU (SEr> :' --------------------------------_ .._------------------------------------------------------------------------------------------4807.9 - Outros .,.,. 0 O 48~7.9i,0009 -- rapel-paJl,~ e cartao-palha, I1CSftO recob€ltos de outros 30 0 r.' '1 papei~, exceto de papel-palha 10 10 10 30 25 15 4B07.99.0090 -- Outros r,iPEL E C,iRTAO ONDULADOS (ClltlELÀDOS) (HESHO RE4308 C09ERTOS COH FOL/lfIS PLANAS, POR COLIlGEIf), ENCRESPADOS, PLISSAD05, GOFRMJOS, E!iIfiHPADOS OIJ PERFURADOS, Hl ROLOS OU EI1 fOLHIlS, EXCETO 05 nAS POSICOE5 4903 E 48tH 25 10 10 10 4B03 .10.9099 - Papel E' cartClo onóuli!dos (caneladas), lIeSlO rerfundos 30 1~ 19 10 - Pape! l(raft par;! saC05 de grande capacidadE, encrespado ou 30 15 10 4803.20.0000 25 I'lissado, 1111:'51110 golrado, estCllllpado ou pe:rfurado - üutrns papei;; f(raH, encrespados ou rlir;sad05, mesmo '!898. 30.0090 10 10 19 39 25 15 90/rad05, est~~p~dos ou perfurados 4B98.S'0.0000 - Outros 30 ~5 15 Hl 10 10 4B0~\ PtiPEl.-C{,RBONO (PÀPEL OUIHICUI, Pi'lPfl AUHlCOPHill\10 E OUTROS PIlf'EIS f'llRIl COPIA OU IJUFUCACAO <INCLUIDOS OS PAPEIS REVESTIDOS OU IHrREGNi'lDOS, P,iRA ESTENCEIS OU PARh CHAPAS OEF-Sm, HESitO IMPRESSOS, EI1 ROLOS DE LflRGURA SUPERIOR A 36 CM OU EM rOLHAS DE roRHtí aU(IDRAD(1Ou RElANGULAR EM OUE rEI.n /1ENOS UH LADO SEJI\ SUPERIOR fi 36 Cll. OUNIDO I!fIO nOllRf1[IO 4R09.a.0000 - f'arel-carbono (papel quillico) e sell€lh~ntes 20 19 10 45 30 15 - Papel autoconíat ívo '!809 . 20 . 0009 10 30 30 20 20 10 ,0 ·WgV. S'0. 0090 - Outros 10 19 60 30 t0 4HlfJ PAPEl E Cf!RlriO REVESHDOS DE CAULlH OU DE OUTRi\S SUBSTflNCIA5 lNORG{INICIlS NUM UU !/{IS PUAS FACES, COI1 OU SEI1 AGlUlINANTES, SEI1 QUALQUlR OUTRO REVESTlHGtitJ, I1ESHO COLORHiOS (j SUPERFlCIE, nECORADOS ti SUf'ERFICIE OU IMPRESSOS, EM ROLOS OU E/1 FOLHflS 4810.1 - Papel e cartao dor; tipos utili~ados rara escrita, ililrressao O') mitras finalidades graficas, selll [ibras obtidas por processo l1€canico ou €@ que a percrntagem destas libras nao seja superior a 10~, ell PESO, do conteudo das hhras 4Bi0. i1 -- ne peso por MEtro quadrado nao superior a 150 gralas !(l (Hll~ --- Colorido, decorado ou impresso 10 49 20 15 02 --- Cuche ---------------------------------------------~ '*' -------------------_ .._--------------------------------------------~------------ TABELA 6-Á (Continuação) EVOLUCAO DÁS ALI~UOTAS DO IHPOSTO DE IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DO SETOR EIfX AD VALOREH ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1989 1999 1991 1992 OUTl92 JUL/93 (ATE OUr> (JUU (SEr> ___________________________________________________________________________ 1___ CODIGO HBII e201 ~299 9300 0~e0 'i810.12 9909 9190 02 0201 ~299 9300 0400 9990 ~810.2 4810.21 4810.29 0100 9900 0100 9Z 9201 m0.3 0299 93ge 0400 . 9999 4810.31.0090 4810.32.0000 DISCRIHHlACAO ---- COlOU SE' linhd d'agua, proprio para ilprEssao dE livros, jornais, revistas e delliiÍsperiodico~ ---- ~ualquer outro --- Hehlizado --- Pautado, riscado ou quadriculado --- Outro~ -- De pe~o por .etro quadrado superior a 159 gralas --- Colorido, decorado ou illpresso --- PareI Cuche ---- COlOU SEm linha d'agua, proprio para i.pressao de livros, jornab, revistas e demais periodico~ ---- Qualquer outro --- Hetalizado --- Pautado, riscado ou quadriculado --- Outro~ - Papel e cartao dos tipos utilizados para escrita, i.pressao ou outras finalidade~ graficas, ellque lIaisde 19X, e. peso, do contEudo total de fibras seja. constituidos por fibras obtidas por processo mecanico -- Papel cuche leve (UH. - "light weight coated") --- COI1ou se. linha d 'agua, proprio para ilrpressaode livros, jorndis, revistas e de.ais periodicos --- Outros -- Outros --- Colorido, decorado ou i.presso --- Cuche ---- COlOU se. linha d'agua, proprio para i.pressao dE livros, jornais, revistas e demais periodicos ---- Qualquer outro --- Hetalizado --- Pautado, riscado ou quadriculado --- Outros - Papel e cartao Kraft, exceto dos tipos utilizados para escrita, illPressaoou outras finalidades graficas -- Branqueados uni/or.elente na massa e e. que .ais de 95X, ellpeso, do conteudo total de fibras sejallconstituidos por libras de madEira obtidas por prOCESSO quilico, de peso por lIetro quadrado nao superior a 159 grallas -- Branqueados unifor.e.ente na .assa e em que .ais de (li ) 9 0 0 0 0 (li ) (f) 30 30 39 49 29 29 29 29 15 15 15 15 19 19 10 19 10 19 18 19 (f) 40 20 15 10 19 (11) 0 9 0 0 9 (11) (11) (11) 39 39 30 49 20 29 20 20 15 lS 15 15 10 10 19 19 10 19 19 10 0 9 9 9 9 (I) 40 20 15 1& 1& (li) 49 29 15 19 10 (li) 9 0 9 9 0 (11) (11) 30 30 30 40 20 20 29 20 15 15 15 15 19 le 19 10 1. 19 19 1& 39 25 15 19 18 19 39 25 15 10 19 10 (li) (li) (li) (11) (f) W ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- '" ", T~BELH 6-~ (Continuação) EVOLUCIlO MS IlUGUOTAS DO I1\F'OSTODE IHPORTACM DOS PRODUTOS DO SETOR EK X AO VALOREtI ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODI60 UDH DISCRIHI",CAO ,... ,... '99' "'2 OUT"2 (JUL) (SET) (ATE OUT) "'1'" ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4810.39.0000 4810.9 481.0.91 0100 9900 ,18 ie . 99 0100 9900 ~811 4811.10 0196 9900 481i.ê 4811.21.0099 4811.29,0000 4811.3 >l8ti.31 0i00 99 9901 481i.39 9999 tH09 99 9901 95X, el peso, do conteudo total de fibras sejal constituidos por fibras de madeira obt idas por processo quimico, de peso ror lIetro quadrado superior a 1S0 grallas -- Outro.; - Outros papeis e cartoes -- De camadas multiplas --- Cartao especial para lia de estereotipia --- Outro~ -- Outros --- f'areI e cart ao meta lizados --- Outro~ f'~F'f1,CARTAO, f'IiST~("OU~TE") lJE CElULOSE E HANTAS DE FIBRAS DE CELULOSE, REVESTIDOS, IIiPREmlAnos, RECOBERTOS, COLORIDOS A SUPERFICIE, DECORADOS A SUF'ERFICIE OU IMPRESSOS, EM ROLOS OU EH FOLHAS, EXCETO OS F'ROOUTOS MS F'OSICOES 4803, 4899, 4810 OU 4818 - F'apel e cartao alcatroados, betullinados ou asfaltados --- Papel Krafl betuminado --- Outros - Papel e cartao gondo~ ou adesivos -- ~ltto-adesivos -- Outro~ - Papel e cartao revestidos, ifipregnados ou recobertos de plastico iexcelo os adesivos) -- Branqueados, de peso por letro quadrado superior a 150 gramas --- Papel e cartao recobertos de polietileno ou polipropileno. €II ambas a~ face!:i,para a fabricacao de papel ou cartao sensibili~rldos para fotografia --- Outros ---- Papel e cartao ilpregnados de resina artificial ou sintética ---- Ilualquer outro -- Outros --- Papel e cartao recobertos de polietileno ou polipropileno, eM ambas as faces, para a fabricacao de papel ou cartao sensibilizados para fotografia --- Outros ---- Papel e cartao ilpregnados de resina artificial ou sintética --- . 60 40 20 15 10 19 30 60 10 20 0 10 0 10 0 10 0 19 30 60 25 40 lS 20 10 15 10 10 10 10 30 30 25 25 15 15 10 10 10 10 19 10 60 60 40 40 20 20 15 15 10 10 10 10 30 10 10 16 19 10 30 ê5 10 10 10 10 60 30 lS 10 10 10 30 10 0 0 0 0 30 25 10 10 10 19 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TABELA 6-A (Continuaçãoi EVOLUCÁO DÁS ÁLIOUOTÁS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇXO DOS PRODUTOS DO SETOR EK X AD VALOREH CODIGDHiH DISCRIHlHACIiIl 1989 (JUU 199' (SETl 1991 199Z (ATE OUTl OUTm --------;;;;---====-~:~~~:~~-::;~:-------------------------------------------------~;------~;------~;------~;------~;---4811..10.909& - Papel e cartao revest idos, impregnados ou recobertos de 4811.9& 01 0101 0199 0290 0300 0409 9990 4812.90.0000 4813 4813.19.O090 4813.20.9009 4813.90.0000 4814 -1814.10.0009 4814.29.0099 4814.30.9990 4814.90.0000 4815.99.9000 4816 4816.19 cera, parafina, estearina, oleo ou de glicerina - Outros papeis, cartoes, pasta ("ouate") de celulose e lIantas de fibras de celulose --- Papel e cartao coloridos, esta.pados, ou COII i.pressao de marca comercial ou razao social ---- f'apel e cartao absorventes, coloridos ou decorados, e. bobina ou rolo, de peso por metro quadrado entre 35 e 180 gramas ---- Qualquer outro --- Papel e cartao aveludados --- Parei e cartao netaJizados --- Papel e cartao revestidos de tecido --- Outros BLOCOS E CHAF'AS, FILTRANTES, DE PASTA DE PAPEL PAPEL f'fIRACIGÁRROS, /'IESMOCORTA nos HAS DII1EflSOES PROPRIA5, EI1CADERNOS (LIVROS) OU EH TUBOS - EI cadernos (livros) ou e. tubos - EII rolos de largura nao superior a 5 (fi - Outros PAPEL DE PAREnE E REVESTIl1ENTOS DE PAREDE SEMELHANTES; PAPEL f'ÁRA VITRAIS - Papel deno.inado "lngrain" - Papel de parede e revestimentos de parede semelhantes, constituídos por pdPel revestido ou recoberto, do lado direito, por uma camada de plastico granida, gofrada, colorida, illpressa COR desenhos ou decorada de qualquer outra faria - Papel de parede e revestillentos de parede semelhantes, constiluidos por papel recoberto, do lado direito, de laterias para entrancar, mesmo tecidas ou paralelizadas - Outros REVESTII1ENTO PARA PAVIHENTOS COIlSUPORTE DE PAPEL OU DE CARTAO, KESMO RECORTADOS PAPEL-CARBONO (PAPEL QUII1ICOI, PAPEL AUTOCOPIATIVO E OUTROS PÁf'EIS PARA COPIA OU DUf'UCACAO (EXCETO OS DA POSICÃO 4809), ESTENCEIS COMPLETOS E CHAPAS OFF-SET, DE PAPEL, HESKO ACONDICIONADOS EM CAIXAS - Papel-carbono (papel quilRico) e semelhantes • <õ'" 1m -~; 39 39 20 15 19 111 69 40 20 15 19 10 60 30 30 30 69 30 40 30 30 30 40 30 20 29 20 20 29 20 15 15 15 15 15 15 10 19 10 19 19 19 19 19 19 19 19 19 30 30 60 30 39 40 20 20 20 15 15 15 10 19 10 10 10 10 30 39 25 25 15 15 19 19 10 19 10 19 30 25 15 19 10 te 60 30 25 25 15 15 19 19 19 19 19 19 TABELA 6-à (Continuação) EVOLUCAO DAS ALIQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTACXO DOS PRODUTOS DO SETOR EIiX AD VALORE/1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO HB/1 DISCRIMINACÁO 1989 (JUU 1990 (SETl 1991 1992 OUT/92 JUL/93 (ATE OUTl ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1)100 0200 9900 4816.20.0000 4816.30.0000 4816.90.0000 4817 --- Papel-carbono e indigo --- Papel hectografico --- Outros - Papel autocopiativo - Estenceis cOMPletos - Outros ENVELOF'ES, ÁEROGRAI1AS, BILHETES-POSTAIS NAO ILUSTRÃDOS, CARTOES PIWi\ CORRESPOIWENClli, DE PAPEL OU CARTAO; CAIXiIS, SACOS E SEHEUIAtHES, DE PAPEL OU CARTAO, CONTENDO UH SORTIDO DE ARTIGOS PARA CORRESF'ONDHlCIA - Envelopes 4817.10 0100 --- COII dL!eres il1pressos 9900 --- Outros - Áerogrdl1aS, bilhetes-postais nao ilustrados, cartoes para 4817.20 correspondencia ~100 --- Com di2eres iMPressos 9900 --- Outros - Caixas, sacos e semelhantes, de papel ou cartao, contendo 4817.30 UII sortido de artigos para correspondencia ~100 --- COI di~eres impressos 990~ --- Outros F'APEL HI6IENICO, LENCOS <INCLUIDOS OS DE HMUILA6EI1), 4818 TOilLlfl\SDE HAO, TOALHAS E GUARDANAPOS, DE MESA, fRALDAS PARA BEBES, ABSORVENTES (PENSOS) E TAMPOES IHGIEtHCOS, LENCOIS E ARTIGOS SEMELHANTES, PARA USOS DOMESTICOS, DE TOUCADOR, HIGIENICOS OU HOSPITliLARES, VESTUARIO E SEUS ACESSORIOS, DE PASTA DE F'APEL, PAPEL PASTA ("OUME") DE CELULOSE OU DE MANTAS DE rISIMS DE CELULOSE 481B.i0.\l000 - Papel higienico 4818.20.0000 - Lenco~ (incluídos os de maquilagem) e toalhas de mau 4818.30.0000 - Toalhas e guardanapos, de ilesa - Absorventes (pensos) e t.:lmpoeshigienicos, fraldas para 4818.40 bebes e drtigos higienicos semelhantes il100 --- Tampoes higíenicos 0200 --- Fraldas de papel 9900 --- Outros 4818.50.0000 - Vestuario e seus acessorios 45 45 45 45 45 60 35 35 35 30 35 35 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 40 40 35 40 20 20 40 40 35 40 40 40 10 10 10 10 10 10 10 10 15 15 15 15 15 15 20 20 15 15 15 15 15 15 35 40 20 20 15 15 15 15 15 15 c5 30 30 25 30 30 15 20 20 15 15 15 15 15 i 15 15 15 15 45 30 45 45 40 30 40 40 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 15 15 TiiBELI~6-1\ (Cont inuacâo i EVOLueM DÁS ALIQUOTAS DO IHF'OSTO DE 111f'ORTAC~O[lOSPRODUTOS DO SETOR EtI X AD VALOREtI ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- COBIGO NBI1 DISCRI/11NACAO 1989 (JUU 1990 (SEr> 1991 1992 OUTl92 JUl/93 (ATE OUr> ----------------------------------------------------------------_._----------------------------------------------------------·í818.N. 0000 4819 4819.10.0000 4819.20 ;1819.30 9i00 0200 01 0101 0199 99 9901 9902 9903 9999 4819 .'l~ 01 0101 0199 0200 99 9991 9902 4819.50 9999 ~i00 0200 - Outros CAIXAS, SACOS, BOLSiiS, CARTUCHOS, OUTRÁS EHBALAGENS, [lEPAPEL, CARTfiO, PASTA ("OUATE") DE CELULOSE OU DE MANTAS DE FIBRfiS DE CELULOSE; CARTOtlflGEtlS PARA ESCRITORIOS, LOJAS E ESTiIBELECIHEtHOS SE/1ELHI\NTES - Caixas de papel ou cartao, ondulados (caneladosi - Caixas e cartonagens, dobraveis, de papel ou carlao, nao ondulados (canelados) --- Caixéts --- Cartonagens - Sacos cuja base tenha largura igualou superior a 40 CII --- Sacos protetores, de papel, cartao ou pasta de celulose, I'róprios para ellbalagens antichoque e antiterllica ---- Pronr íos para produtos al íeent ícíos ---- Qualquer outro --- Outros ---- De papel, cartao ou pasta de celulose, proprios para produtos al isent icios ---- Be papel, cartao ou pasta de celulose, exceto para produtos al ínent ic íos ---- De Ilantas de fibras de celulose, prorrios para produtos alísent ícíos ---- Qualquer outro - Outros sacos; bolsas e cartUChOS --- Sacos protetores de papel, cartao ou pasta de celulose, próprios para embalagens antichoque e ant iteraíca ---- Proprios para produtos alimenticios ---- Qualquer outro --- Cartuchos --- Outros ---- [IepareI. cartao ou pasta de celulose, proprios para produtos alimenticios ---- De papel, cartao ou pasta de celulose, exceto para produtos alimenticIos ---- Qualquer outro - Outras embalagens, incluidas as capas para discos --- De mantas de libras de celulose --- De papel, cartao ou pasta de celulose, proprias para 60 40 20 15 15 15 30 25 15 15 15 15 30 30 25 25 15 15 15 15 15 15 15 15 30 30 () 25 15 15 15 15 15 15 15 15 30 25 15 15 15 15 30 25 15 15 15 15 30 25 15 15 15 15 45 40 15 15 15 15 30 30 30 25 25 25 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 30 25 15 15 15 15 30 25 15 15 15 i5 45 40 15 15 15 15 45 30 40 25 15 15 15 15 15 15 15 15 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ilBEUi O-À (Continua~ãoj VOLUCAO DAS IiLIGUOTÃS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DO SETOR EM X AD VALOREH .---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:ODIGO HBM DISCRIHINACAO 1989 (JUU 1990 (SEr) 1991 1992 OUT/92 JUL/93 (ATE OUI> ~---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------99 '9901 9999 1819.69.0000 1820 1820.18 i820.21l 1820.30 8108 02 0281 0299 ~30e 990i 0i 0101 0199 9900 0100 ~iodut05 alimenticios --- Outra~ ---- Recipiente COI corpo de papel ou cartao (ilperleabilizado ou nao) e tampa e fundo de metal Uolha-de-llandres ou chapa de dCO, revestidas ou nao), COI maior proporcao, el peso, de papel ou cartao e capacidade lIaxillade 20 litros ---- Qualquer outra - Cartonagens para escritorio, lojas e estabelecimentos sellelhdntes LIVROS DE REGISTRO E DE CONTABILIDADE, BLOCOS DE NOTAS, DE ENCOMENDAS, DE RECIBOS, DE APONTAHEHTOS, DE PAPEL PARA CARTAS, AGENDAS E ARTIGOS SEHELHANTES, CADERNOS, PASTAS PARA DOCUMENTOS, CLASSIFICADORES, CÁPAS PARÁ ENCARDENACAO (DE FOLHAS SOLTilS OU OUTRAS), CAPIiS DE PROCESSOS E ouTROS ARTIGOS ESCOLARES, DE ESCRITORIO OU DE PAPELARIA, INCLUI DOS OS FORHULARIOS EM BLOCOS TIPO "MÁNIFOlD", I1ESI10COM FOLHAS INTERCALADAS DE PIiPEL-CARBONO (PÃPEL OUIMICO;, DE PAPEL OU CARTÃO; ÁLBUNS PÁRA AI10STRAS OU PARA COLECOES E CAPAS PARA LIVROS, DE PAPEL OU CARTAO - livros de registro e de cont~bilidade, blocos de notas, de encogenda~, de recibo~, de apontaientos, de papel para cartas, ~gendas e artigos sellelhantes --- livros de registro e de contabilidade --- Blocos de papel para cartas ---- COI dizeres illPressos ---- üualquer outro --- Indices telefonicos --- Outros - Cadernos --- Cadernos escolares ---- Confeccionados cou papel de linha d'agua, COI teor de pasta mecanica de madeira minimo de 50X, COI formato, numero de folh~s e dizeres estabelecidos pelo Kinisterio da Educacao ---- Qualquer outro --- Outros - Classificadore~, capas para encardenacao e capas de processos --- Cldssificadores de folhas soltas 30 25 15 15 15 15 30 30 25 25 15 15 15 15 15 15 15 15 40 30 20 15 15 15 38 30 40 40 25 25 35 40 15 15 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 40 40 30 30 20 20 15 15 15 15 15 15 40 30 20 15 15 15 ~---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- IiBELIiti-li(Continua~ão) VOLUCIiO DÁS liLIOUOTÁS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DOS f'RODUTOS DO SETOR EIi X AD VALOREM ----~._---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------OIlIGO /-IBM DISCRIMHIACAO 1989 (JUU 1990 (SEI) 1992 OUT/92 JUL/93 (ATE oun 1991 ------------------------------------------------------------------------------------------------------~--------------------- --- Outros -- Foraular íos em blocos tipo "aaní Iuld", meSMO COI8 folhas intercal~das de papel-carbono (papel qui.ico) 01 --- f'roprios para sere/llutilizados ell illpressora de maquina de ~rocessa.ento de dados (formularios continuos), mesmo COi dizeres de carater acessorio impresso!i 0101 ---- COII dizeres impressos 0199 ---- Qualquer outro 9900 --- Outros S20.511.0000 - Albuns para amostras ou para colecoes 820.913.0000 - Outros 821 ETIQUETAS DE QUALQUER ESPECIE, DE PAPEL OU DE CARTAO, IMPRESSAS OU HliO 82i.10.0600 - Impressas 821.9~.0000 - Outra!i 822 Cilli:RETEIS,BOBIHliS, CAHELliS E SUPORTES SEHELUAtITES, Và PH5Ti\ DE PAPEL, PAPEL OU CARTAO, I1ESHO F'ERFURAflOSOU EHDURECIDOS Bi2. 10.0000 - Dos tipos utilizados para enrolamento de fios teKteis 822.90.0000 - Outro!i 823 OUTROS f·Áf'US, CARTOES, f"ASTA ("OUATE") DE CELULOSE E HÁIHfiS DE FIBRi\S DE CELULOSE, CORTADOS EIiFORMA PROPRIAj OUTRAS OBRAS [lEPASTA DE f'ÁF"EL,PAPEL, CARTAO, PHSTA ("OUATE") DE CELULOSE OU DE liANTAS DE fiBRAS DE CELULOSE 923.1 - Papel gOlRado ou adesivo, em tiras ou em rolos 823. ii. 0009 -- Ãuto-adesivos 823.19.0000 -- Outro!j B23.29.0000 - Papel-filtro e cartao-filtro 823.30.0000 - Cartoes nao perfurados, mesllloellltiras, para maquinas de cartoes perfurados a23.46 - Papeis-diagrama para aparelhos registradores, em bobinas, em folhas ou el discos 0100 --- Para e Ietrocardiografo 9900 --- OutrO'::í j23.~ - Outros papeis e cartoes dos tipos utilizados para escrita, impressao ou outras hnalidades graficas j23.!ii -- IMpressos, estampados ou perfurados 0i00 --- Papel para ilprifiir e escrever 9906 30 30 20 15 15 15 40 40 40 30 40 35 35 35 30 30 20 20 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 40 40 30 30 20 20 15 15 15 15 15 15 30 30 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 40 30 30 30 40 30 30 10 15 20 20 15 15 15 0 15 15 15 0 15 15 15 0 45 45 30 30 20 20 15 15 15 15 15 15 30 30 20 15 15 15 S20.40 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 0 TABELA 6-A (Continuii~ão) EVOLUCÁO DAS ilUQUOTflS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇXo nos f'RODUTOS no SETOR EI1 X AfI VALOREI1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------COfIIGO NBM DISCRII11NflCÁO 1989 (JUU 1990 (SETl 1991 1992 OUT/92 JUL/93 (ATE OU1> -----------_._---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Papel de carta, em tolha solta ---- Co~ dizeres impressos 30 30 20 15 15 ---- Qualquer outro 30 15 15 30 20 --- Oulros 60 ·10 20 15 15 4823.59 -- Outro~ 15 . 20 10 25 25 ~100 --- Papel para i~priRir e escrever 9900 --- Outros 60 40 20 15 15 30 2S 20 15 1:> '!823.60.00~0 - Bandejas, lravessas, pratos, xicaras ou chavenas, tacas, copos e artigos se~elhantes, de papel ou cartao - Artigos moldados ou prensados, de pasta dE papel 4823.70 20 15 30 25 15 0100 --- Tubos encerado~, resinados ou de qualquer outro RIado preparados cal materia isolante, para usos eletricos 20 15 15 45 40 990~ --- Outros oi823.90 - Outros 15 15 15 30 25 0100 --- Papel e cartao, corrugados ou ondulados, 51i1lplesou colados 20 0 0 30 0200 --- Papel proprio para confeccao de cartao perfuravel destinado d maquina de contabilidade e semelhantes, de 0,15 1I a 0,19 I" de espessura e de peso por metro quadrado entre 140 e lS0 gral1as 0 10 30 0300 --- Papel proprio para ensaio qui,tco (papel reativo) --- Papel dielelrico proprio para capacitores eletricos, com 04 ~eso por letra quadrado nao superior a 35 gral1as 15 15 30 25 15 0401 ---- Co~ peso por metro quadrado de ate 20 gramas 15 tH99 ---- Qualquer outro 30 20 15 30 0500 --- Arruelas, gaxetas e juntas 20 15 15 30 15 0 0600 --- Cartoes para I1Ecanisilo"Jacquard", perfurados 30 10 0 0 0i00 --- Coadores de cafe 15 30 20 15 15 0800 --- Cartucho filtrante, de l1antas de fibras de celulose 15 15 20 15 30 0900 --- Moldes para roupas, mesmo impressos 10 10 30 10 10 1000 --- Holde de papelrto para fabricacao de calcados 30 10 10 10 10 lige --- Colmeias impregnadas com resina fenolica, para uso em 0 0 0 0 5 aeronautica 9900 --- Outros 60 40 20 15 15 -----------------------------------------------------------------_ .._------------------------------------~-------------------(~) - Dado não disponível, ror ser a classi'ica~ão adotada diferente da atual. ~2 +}201 02.99 9900 " ~ONTE: RECEITA FEDERÀL 15 15 15 10 15 15 15 15 15 0 0 15 15 15 0 15 15 10 10 0 15 TI\BELÁ7-Á EVOLUCAO DAS ALIQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTACXO DE HATERIAS-PRIMAS UTILIZADAS PELO SETOR EIiX AD VALOREH --------------------------------------------------------------------------------------------------------- CODIGO N[lH DISCRII1INACAO 1989 (JUU 1990 (SEn 1992 OUT/92 JUL/93 (ATE oun 1991 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2807.00.0199 3905.20.0100 2841.10.0100 3505.10.9901 ê814.20.0000 2917.14.0e00 2921.41.0000 2707.10.0000 2832.10.e10~ 2522.10.0000 2836.50.0000 2507.00.0100 2597.00.9900 2B2B.90.0~00 2801.10.0000 3912.31.0109 3505.20.0100 3503.00.0~01 350::ue.0100 2922. ~9.0201 2892.00.9100 2915.70.0302 3808.2~.0100 2828.10.0000 2828.99.0101 4002.11.0100 3895.29.000~ 2847.00.0000 3809.92.0200 3809.92.9100 í!81:i.l1.0100 2833.22.0109 2833.11. 9100 2832.10.0300 2707.30.000~ Áeido suIfurico Alcool polivinilico I\lulinato de sodio limido lillonia linidrido maleico Anilina Benzol Bi~sulfito de sodio Cal virgee Carbonato de caleio Cdulil ldvado ou beneficiado Cauli. (outro~) Clorito de sodio Cloro CMC - Cdrboxilmetil celulose Cola de dextrina Cold de origel dllinl Dextrina EDTA-lic.dialino etileno tetracet. Enxofre E~leardto decdlcio Fungiddas Hipoclorilo de calcio HipoLlori~o de ~odio Ldtex de estireno butadieno Oleo de pinho Peroxido de hidrogenio Preparacao illperlleabilizanle Prepardcoes a base de caseina Soda cau~tica Sulfdlo de dluBinio Sulfa(o de sodio Sulfito de sodio Xilol 5 40 40 60 10 40 40 5 60 40 40 25 25 40 5 40 60 60 60 49 20 20 50 20 5 40 40 20 60 60 5 40 40 60 2e e 0 20 30 40 0 20 30 5 8S 15 30 25 10 30 0 40 40 40 40 30 20 20 20 5 39 30 20 30 20 0 20 20 15 40 40 5 40 40 0 30 30 85 5 30 30 10 30 30 0 15 15 60 0 " 0 20 30 0 20 20 0 60 10 15 25 5 15 I) " 0 0 20 20 0 20 20 0 50 5 15 2e 0 15 0 30 20 20 20 20 0 20 20 15 0 20 20 10 20 20 0 15 15 50 0 0 0 15 20 0 15 15 0 40 0 10 10 0 10 0 30 20 20 20 20 0 15 20 15 0 15 20 10 20 2e 0 f 10 10 4e 0 10 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- FONTE: RECEITA FEDERI\L 0 0 10 20 0 15 15 0 30 0 10 0 0 10 0 30 20 20 20 20 0 15 20 15 0 10 20 10 20 20 10 30 t TilBEL Á 8-A EVOlUCÁO MS ALIOUOTilS DO II1F'OSTODE 1I1rORTAç~0 DE MÁQUINAS E EOUIF'AI1EIITOSUTILIZADOS rElO SETOR EI1 no VAlOREM -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1.989 1990 CODIGO NDH DISCRIHIIMCflO 1991 1992 OUTl92 JU1I93 (JUU (SfT) (ATE OUl> -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8m 11MUINAS E jlPARElIIOSrAriA FliDRICAC~O DE PASTA DE I1ÁTERIAS FIBROSAS CELULOSICAS OU rARA FÁBRICÀCAO OU ÁCÁBAI1ENTO DE PAPEL OU CARrÃO 8139 .16 - Haquinas e aparelhos pdra fabricar.ao de pasea de laterias fibro5a~ celulosica~ m9 --- Haquinas e aparelhos r2r~ tratamenlo prelilinar 45 40 30 29 25 20 das lIaterias-prillas desUnadas a fabricacao da I,~~tc:l 0290 9300 9900 --- Crivos e classificadores-depuradores de pasta --- Refinadora'; --- Oulros 8439.26 - /1aquinas I!aparelhos para fabricacao dI! ""pelou culilo ~180 --- HaquindS conlinuas de Ilesa plana 9906 --- Oui:ros 8439.30 - Haquinli!>e ilParr.ll105pard ilcabal1enlode pape! ou cartao m9 --- Rnbihadora!>-€sticadoras 0299 --- Maquinas para irwpregnar m0 --- Haquil1as dI? fabricar pdpel, cartolina I? cartao ondulados 9998 .._- Oulros 8439.9 - Pari:es 8439.91.0000 -- DI! Maquind5 ou ilPdrelhos para fabricacao de pas(<! de lIacerias fibrosas celulosícas 8439.~9.0090 -- Outras 8449 /1{tQUHIi\5E APÂRElIIOS rARA BROel/URfi OU ENCIlOERHÁCt'IO,INCLUIDflS AS "MUIHAS DE COSTURI\R CADERNOS 8449.10 - f1aQUind!.e aparelhos 1J1e0 --- "aqUindS de coslurilr cadernos 9900 --- Outros 8-140.90.0090 - Partes 8441 OUTRI\S l1i\QUINASE APAREUIOS PARA O ml191iLHO DÁ rÁSTÁ DE PÁf"El, DO PAf'EL OU CiIRTAO, INCLUIDAS AS CORTADEIRAS DE roDOS OS TIrOS 45 45 45 40 49 49 30 30 39 25 25 25 20 20 20 20 20 29 45 45 40 40 38 39 25 25 20 29 20 20 45 45 45 49 49 40 39 39 30 25 25 25 29 29 2e 20 20 20 45 4e 30 25 29 20 45 49 39 25 29 20 45 49 30 25 20 20 -15 4S 4S 49 49 49 39 39 30 25 25 25 29 29 29 20 29 20 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- , TliBELIi8-À (Continua,ãoi EVOLUCAO DAS ALIQUOTÁS DO IMPOSTO DE IMPORTACXO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELO SETOR EM X AD VALOREH -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO HBM DISCRIHINACAO 1989 (JULl 1999 (SETl 1991 1992 OUTm JUL/93 (ATE OUTl -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8441.19.9009 8441. 29.9999 8441.39 m0 844U9.9m 9999 8441.89 9199 92e9 9999 8441.99.999" ge21.89.9299 9927.89.9999 ("Ex"901iW 11501.53. m9 8413.79.9999 8791.99.9490 8427.29.919& - Cortisdeiras - Haquinas para fabricacao de sacos de quaisquer di,ensoes ou de envelopes - Maquinas para fabricacao de caixas, lubos, la.bores ou de recipientes sellelhantes, por qualquer processo, exceto .oldage. --- HaquinisS de dobrar e colar caixas --- Outras - Haquinas dt .oldar artigos de pasta de papel, papel ou de cartao - Oulriss .aquinas e aparelhos --- Haquinas especiais de gris.pear caixas e artefatos sellelhantes --- Maquiniss de perfurar, picotar e serrilhar linhas de cori:e --- Oulros - Partes Haquinas e isparelhos para ensaios de pispeis, (isrlolinas e cartoes Equipallenco integrante de siste.a digitisl pisris.edida e controle de processo de fabricacao de pispel, to. sensor de gra.atura e de ullidadi!,unidade de filtragell e gabinete eletronico Motores elei:ricos Bo.bis5 cenlrifugas Tratores florestais de 4 rodas Sea si.il~r nacional E.pilhadeira 45 45 49 49 39 39 25 25 29 29 29 29 45 45 45 49 49 49 39 30 39 25 25 25 Z9 20 29 29 29 29 45 49 39 25 29 29 45 49 39 25 29 29 45 45 49 49 39 39 25 25 29 29 29 29 45 49 35 39 25 29 49 45 45 65 49 49 49 49 25 39 39 49 29 25 25 39 29 29 29 29 29 29 29 29 55 49 39 25 29 29 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------(1) - A aljquo(a foi fixada te.poraria.ente e. ex ate ~3.19.92, de acordo co. a Port.KEFP ~89 - DOU ~3.1e.~1. fONTE: RECEITÁ FEDERAL filBElA9-il EXPORTACilO (Ef1TONELilM5i ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.---------fiNO IfíPRHISfi 1I1PIUHIR EHilfiLflGEH FINS FINS CARTOES CELUl. PI APARAS TOTAL CELULOSE P.A.R. ESCREVER SfltHTÁRIOS [SrECIIiIS PAPEL DISSOLUCAO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- i98~ 1981 i982 1983 H84 1985 iY86 1987 1988 1989 1990 1991 12 15 11 8 20 11 530 487 i65 277 257 716 131 ~88 205 717 i80 696 268 200 355 95B 268 108 363 323 337 857 491 791 456 534 483 45e 504 173 17 310 74 824 43 831 119 523 265 155 191 728 243 347 228 300 507 913 334 971 366 328 442 575 13 323 13 023 le 712 14 908 17 541 18 704 19 42Z 1 569 1 864 13 104 u 600 10 352 9 313 10 327 2 35\J 3275 7 379 6 141 10 633 19 329 12 891 2i 380 21 977 31 097 19 114 190 648 25459 329 350 i7 503 255 092 34 699 449 605 57 507 m 640 58 717 543 382 42 883 692 138 15 799 609 341 78 035 1 103 599 1 64 616 898 882 53 698 957 229 1 77 433 1 077 346 1 887 850 947 997 872 946 981 563 969 858 925 288 873 259 806 985 054 804 996 904 m 576 365 117 2 845 3 190 5034 5062 9214 7 897 11 602 8 441 10 043 4 967 4630 9 968 6 24 264 3891 10 575 320 335 102 198 : -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 50 1 736 13 1 845 2 676 3 386 3 476 1 318 1 109 1 159 4295 9728 TOTAL GERAL 1 081 393 1 282 273 1 f33 091 1429 m 1 684 644 1 483 844 1 591 041 1 426 405 2 169 899 1 902 014 1 996 721 2 461 367 FONTE: IiNFPC EXrORTilCIiOiEH TONELliDAS- 1989:·1001 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------fiNOIHPRENSfi IHPRII1IR EHBALfiGEH FINS P.A.R. FINS CARTOES TOTAL CElUl. PI APARAS CELULOSE ESCREVER SfiNITHRIOS ESPECIAIS PAPEL DISSOLUCAO -----------------------_ .. _-----------------------------------------------------------------------------------------------------------i980 l.02 29 5 44 30 21 89 57 4 198i 45 22 99 48 39 37 95 64 150 l.982 40 13 82 11 27 28 88 161 6 1 1983 59 36 114 15 54 49 98 102 24 159 1984 78 79 i34 ?Jl 35 89 78 97 186 259 1985 59 57 143 29 91 66 93 159 3 815 292 ,51 1986 89 73 148 50 66 77 88 234 19 368 390 1987 187 74 68 12 48 24 68 81 179 314 114 íY88 134 108 152 i4 69 121 123 106 202 328 96 1989 190 199 109 100 100 109 100 100 100 100 100 1990 :i~6 215 109 89 103 83 106 103 93 371 1991 142 110 132 79 145 120 120 137 183 106 839 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TOTAl GERAL 57 67 69 75 89 78 84 75 114 100 105 129 ExrORTfiCfiO(EU TONELfiDAS - PfiRTICIP;\CfiO PERCENTUfiU -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ilNO1I1rREtlS;\ IHPRIHIR EHMLAGEH P.A.R. FWS FINS CARTOES CElUl. PI APARAS TOTAL CElULOSE TOTAL ESCREVER SANITÁRIOS ESPECIAIS PAPEL DISSOLUCAO GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i 980 12 2 1 I) 2 18 82 e 190 1981 16 6 1 1 2 26 74 0 100 l.6 H82 4 1 9 2 23 77 e 0 e 10e 1983 19 8 1 0 2 31 69 0 0 0 100 â84 21 i6 i 0 3 42 58 1 9 e 109 1985 18 13 1 4 37 62 1 9 0 100 ir, 1986 !.J 23 f 1 3 44 55 1 1 0 160 198i 24 16 0 1 i 43 57 1 0 0· 100 198B 23 23 li 4 51 49 0 108 1989 li 24 18 1 1 3 47 52 0 0 100 1990 24 18 1 1 3 48 52 190 199i li Uj 21i 0 1 3 44 55 0 0 100 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- " " " " "" " " ~~.~~ j EXF'ORfliCIiO (Etl US$ MIU ------ ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------IitlO IHrRHlSIi IMPRIMIR ESCREVER EHBlili\GEI1 F'INS SÁNITÁRIOS FINS ESPECIÁIS CARTOES TOT,~L PÁrEL CELULOSE PJt.R. CELUL. PI BISSOLUCAO APARAS .OTAl GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------í98~ 1981 1~0 238 13 838 13 948 10 785 16 732 155 541 363 709 607 8 139 290 34 354 12 452 12 865 20 668 219 629 364 875 m 229 â82 us 56:; 21 470 8 971 3 673 14 572 164 251 293 257 1 103 9 2 1983 131 453 49 722 9 877 4 192 22 190 298 434 310 183 885 32 112 1984 206 743 86 309 11 418 9044 32 046 345 560 396 415 1 628 177 157 1985 150 869 58 675 12 616 8 336 32290 262 786 278 942 1 418 1 521 243 1986 6 616 209 :;99 78 056 13 14J 14 686 21 711 346 811 324 549 1 880 4 e33 246 1987 8 122 230 626 95887 1 485 15 707 12 952 364 779 397 130 1 642 477 129 í988 li814 386 893 226 333 1 333 17 775 50 Y57 684 195 625 913 2708 480 149 1989 5 259 385 4B5 140541 13 159 27 250 37 045 608 739 685 587 1 334 113 188 H90 9049 395 086 132 065 13 238 29295 34 799 613 442 597 965 952 705 1991 6 971 393 171 169 153 11 344 3B 312 47 657 657 608 582 859 1 784 43 1 593 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 519 865 585 462 458 622 519 646 743 937 544 910 677 519 764 148 1 313 355 1 295 961 1 213 064 1 243 S87 FONTE: IiNFPC EAf'ORTliCIiO (EM US' - 1989:·1001 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- IitlO IHF'RHlSIi II1PRIMIR ESCREVER EI1Bi\LAGEM FINS SIiNITIiRIOS FINS ESPECIAIS C,'RTOES TOTAL PAPEL CELULOSE CELUL. PI DISSOLUCAO P.A.R. APARAS· TOTAL GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:i98~ 1981 âB2 198;1 26 31i 30 34 54 â84 1985 â81i 1987 â88 1989 me 1991 39 126 154 m 109 m i33 54 60 99 100 102 102 1~ 24 !I!" LJ 29 lil 42 56 68 llil i00 94 114 101i 95 li8 75 87 96 100 11 19 100 101 81i 49 47 13 15 33 31 54 58 li5 100 107 141 45 56 39 60 B7 87 67 35 138 100 94 129 26 36 27 34 57 43 57 60 112 100 191 108 53 53 43 45 58 41 47 58 91 100 87 85 46 55 83 66 122 106 H1 123 203 109 71 134 8 28 157 1 346 3569 422 425 109 4 122 1 60 84 129 131 64 79 100 3-•... 847 IJ 38 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 40 45 35 49 57 42 52 59 101 100 94 96 EXPORTliCÃO (EM US. - PÃRTICIPÃCÃO PERCENTUAL) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------fiNO It1F'RENSIi IHPRIMIR ESCREVER EIíBi\li\GEIi FINS SÁNITIlR lOS FINS ESPECIAIS CARTOES TOTAL PAPEL CELULOSE CELUL. PI DISSOlUCAO P.A.R. APARAS TOTAL GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1980 19 3 J 2 3 39 70 0 9 1981 24 6 2 2 4 38 62 9 9 e í.982 25 2 li4 1 3 36 0 9 0 1983 25 8 2 1 4 40 69 0 0 0 H8·j 28 12 2 1 4 46 53 0 1985 28 11 2 2 6 48 51 9 0 í.2 1986 31 2 2 4 51 48 e 1 0 1987 li 39 13 2 2 48 52 9 0 9 i9BB 29 17 0 1 4 52 48 0 0 9 li 1989 30 11 1 2 3 47 53 0 0 9 1990 33 li 1 2 3 51 49 9 1991 32 13 1 3 4 53 47 9 9 0 J " " " " -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 109 100 100 100 109 100 100 109 109 190 100 100 TliBElfi H-li VALOR U/HTliRIO DÁS EXPORTACOES <US$iTONELÁDIiI -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ÁNO ItIF'RENSÁ IHPRIIHR ESCREVER EHBftLÁGEH FINS SAtHTliRIOS FINS ESrECIIlIS CIiRIOES TOIAL PAPEL CELULOSE P.A.R. CELUL. PI DISSOLUCAO APARAS TOTAL GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:i 980 1981 i982 1983 i984 19B5 1986 1987 .í988 1989 1990 1991 528 524 614 633 447 .J 5Q• '" 762 677 610 490 ~B2 563 577 683 775 844 817 780 799 459 490 341 326 306 32i 420 446 42e 361 362 1 047 956 837 663 651 675 677 946 715 1 004 1 141 1 096 1 158 1 246 1 563 1 280 1 2t6 1 357 1 381 1 521 1 379 1 275 1 329 1 232 B75 812 833 639 557 55~ 576 820 653 573 649 615 816 667 644 473 492 484 501 599 620 677 641 610 m 213 229 219 175 177 180 162 195 270 269 206 197 3B5 336 316 409 301 372 492 593 688 580 427 160 132 154 61 59 72 71 91 134 162 164 164 1 500 1 333 670 391 381 1 491 1 433 1 108 398 481 457 405 364 442 367 426 536 605 681 608 505 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- VÀLOR UNITÁRIO DÁS EXPORTÁCOES {US$ITONELADÁ - 1989=10&i -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ÀNO IHPRENSIi IHPRIHIR ESCREVER EHBÀLliGEH FINS SÁtHTÁRIOS FINS ESr·ECIAIS CARTOES TOTAL PAPEL CELULOSE CELUL. PI DISSOLUCAO P.A.R. APARAS -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i980 1981 i982 191B 83 83 97 10~ 99 8e 76 58 69 67 68 81 92 100 i990 70 97 1991 H 92 L984 i9B::i 1986 1987 1988 1989 191 109 W 81 78 73 76 109 i06 11)1; 86 8ei 104 95 83 66 65 67 67 94 71 10e 114 199 91 98 123 100 96 i07 1118 119 198 199 104 97 153 142 145 112 97 96 191 143 114 100 113 107 120 98 95 70 73 71 74 88 92 109 95 99 60 56 49 46 59 44 54 72 86 199 84 62 79 85 82 65 66 67 60 72 100 100 77 73 135 12e 61 35 34 135 129 109 36 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 99 81 95 37 36 44 44 56 83 100 101 191 TOTAL GERAL 71 67 i 59 53 65 54 62 79 89 19i 89 74 TABELÁ t2-Á IHPORTÁCÁO (EM TONELADAS) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- P.A.R. fiNO IliPREHSÁ IHPRIfHR EHMLÁGEH FINS CELUl. PI APARAS FINS CARTOES TOTAL CElULOSE ESCREVER SÁNITARIOS ESPECIAIS PAPEL DISSOlUCAO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i980 167 i00 6~ 828 6 216 13 88S 4 725 257 755 59 806 8 O07 i98i 179 400 43 454 4 129 i i4 222 2721 234 927 15 728 5 504 .i982 i61 40\} 79 601 2 394 i 7 194 2 743 253 333 13 477 4 683 1983 156 200 32 509 2 999 1 li B!)3 1 BBi 207 443 7 B74 5678 i9B4 137 O00 27 045 1 525 14 370 1 031 lB0 971 13 B68 6 801 7 965 19B!) 69 609 34 78!) 2 254 12 765 IPI! 915 1 502 35 287 3 479 25 1986 2i2 ~~1 49 684 1 953 13 763 1 995 en 946 35 265 12 4 566 31 759 1987 183 771 57 395 2 689 1 21 059 3063 267 B88 49 204 6 126 25 096 1988 HI9 861 53W 6 384 3 18 588 3 122 191 165 50 899 7 450 2 793 1989 215 679 67 636 ti 638 105 15 479 11 283 321 802 67 783 10 337 34 171 1990 188 461 70 275 9564 5 764 15 356 4 465 293 885 57 727 16 764 28 m 199i 219 737 103 110 18 712 6 369 27 241 5 419 371 588 70 987 200 25 893 51 442 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- r TOTAL GERAL 325 568 I 159 71 493 20 995 108 70S 59 796 351 539 339 224 252 298 434 093 397 986 520 110 FONTE: IifIFPC IMPORTÁCÁO (EH TONELADAS - i969~100) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------fiNOIHPRENSÁ IHPRIHIR ESCREVER EH8ilLA6EH FINS FINS SÁNITÁRIOS ESPECIÁIS CARTOES TOTAL PAPEL CELULOSE CELUL. PI DrSSOLUCAO P.A.R. APARAS TOTAl ~ERAl -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i98f} 19B1 1962 1983 i9Il4 1985 í986 19Bí i~88 1989 1990 i99i. 77 79 .... I.J 73 64 32 99 8:i 51 199 87 98 97 64 118 48 40 51 73 85 79 190 104 152 53 35 21 26 1 1 13 19 17 23 55 100 82 161 1 3 i09 5 499 6 066 90 92 47 77 93 83 89 136 i29 199 99 176 42 24 24 17 9 13 i8 27 28 109 49 48 89 73 79 64 56 38 87 83 59 109 91 115 88 23 29 12 29 52 52 59 75 109 85 105 77 53 45 55 66 34 44 59 72 190 162 259 21 e -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 93 73 8 109 84 151 75 59 63 51 48 37 81 78 58 100 91 120 1I1PORTÀCÁO ([11HlNElÁMS - PARTICIPÁCÀO PERCENTUAl) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ANO IHPRENSA Itff'RIHIR EI1BfiLAGEH FrflS FINS ESCREVER SÁNIlfiRlOS ESPECIAIS CARTOES TOTIlL PIlPEL CElULOSE . CELUL. P/ DISSOLUCAO P.A.R. APARAS TOTAL GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- i980 1981 í98e 19B3 H'84 1985 1986 1987 .í988 1989 1990 1991 ~1 67 59 72 ti6 211 17 29 15 2 2 4" ti\} 22 1 1 1 3 3 2 54 0 9 i3 14 17 -H 21 5& 47 41 16 18 29 , I} 4 0 e 9 4 6 3 5 7 8 4 6 7 4 4 5 1 1 1 1 8 1 1 1 3 1 1 79 92 93 94 87 76 89 79 76 74 74 71 i8 6 5 3 9 7 1 8 7 10 189 100 190 100 180 199 2 2 3 4 7 22 19 12 29 16 15 14 te0 100 199 199 19& 2 3 0 9 2 1 2 3 2 4 .. .J -------------------------------------------------------------------._------------------------------------------------------------------ li H!~ TIiBElfi i3-1i IhPORTIiCÁO(EM USf MIL! -------.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ÀNO IMPRENSIi ItiPRIHIR EMMLIiGEM FINS CIiRTOES FINS SftNITIiRIOSESPECIAIS ESCREVER TOTAL PAPEL i986 7i 6~5 1981 8& 811 i982 . 73 578 1983 56293 1984 49 911 1905 2535& 1986 75 993 1987 7í 667 1988 65 669 1989 117 659 1990 99 372 i99I 113 753 164 718 155 936 147 162 112 963 103 724 89 372 144 248 166 489 175 284 246 831 244 174 293 504 CELULOSE CELUL. PI APARAS DISSOLUCAO P.A.R. TOTAL GERAL ---._---------------------------------------------------------------------.----------------------------------------------------------46 446 39 598 47 368 21 231 17 ~64 22 984 33 803 41 455 45 m 6& 614 59 873 71 156 7558 6 382 3 982 4264 2 292 2 608 2 865 5030 7 488 19 170 11 926 15 392 4 2 2 3 3 8 253 17 856 21 356 27 332 39376 14449 25 813 39 807 34 134 26 633 35729 48 616 43 696 50 265 64 896 11 723 7 767 7 791 5.359 3 159 4 296 ~ 854 6 695 7793 14 448 5 782 7 941 35 181 9 557 6 913 3 886 7 433 14 659 16 974 22 784 38 813 54 478 42 183 38 998 3 197 4 ·762 3 392 2 948 3 175 3 896 1 782 2 286 3 575 5 661 9 099 14 714 18 515 536 3 2 528 2 021 728 3 488 3 181 3 799 294 661 168 885 157 015 129 824 115 589 195 816 166 039 194 789 219 686 313 896 394 252 354 833 -----------------------.----------------------------------------------------------------------------------------------------_.-------FONTE: ÁNFPC IHPORTIiCAO(EM US$ - i9B9=le9! ÁNO IMF"RENSIiIMPRIMIR EHBALAGEM FINS FINS CARTOES ESCREVER SIiNITIiRIOSESPECIAIS :í9B0 i98i i9B2 1983 1984 1985 :i 986 1987 1988 1989 1990 1991 61 69 63 48 42 22 64 66 ~6 10& 84 97 77 5& 78 35 29 38 56 68 75 199 99 11i 74 63 39 42 23 26 28 49 74 109 108 151 2 1 1 1 1 3 190 7 058 8 441 63 79 33 59 71 78 61 82 111 10e 115 148 81 54 54 37 22 39 41 46 54 109 48 49 TOTÁL PAPEL 67 63 69 46 42 36 58 67 71 199 99 119 CElULOSE P .Á.R. CELUL. PI APÁRAS DISSOLUCAO 52 37 32 35 43 29 25· 39 62 199 162 293 65 18 13 7 14 27 31 42 78 199 77 71 15 9 72 58 21 199 91 199 TOTAL GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 65 54 59 38 37 34 53 62 7e 190 97 113 IMPORTÁCHO(EH USl - PÀRTICIPIiCHOPERCENTUÀL! ilNOIMPRENSA IHPRHfIR EMBIiLAGEM FINS FINS CARTOES TOTAL CELULOSE P.A.R. CELUL. PI APARAS TOTAL ::::------~~~---------:-:~~~~~--~~~'il----------~--~"-"_::---------~---:-----~~~~~------:--..-l:: i982 1983 i984 1985 i986 1987 i988 i989 .i99!l 1991 17 47 43 24 45 49 39 37 33 32 39 18 1:; 22 2e 21 21 19 3 4 2 2 2 3 3 3 4 6 20 4 6 29 9 " 9 o 8 9 22 27 32 16 18 22 14 17 ta 5 4 3 4 4 3 4 5 2 2 94 94 ge 84 87 85 89 79 8e 83 4 3 6 14 19 12 17 17 14 11 9 0 2 3 3 2 1 2 3 3 5 5 - e e 2 1 e 1 1 1 18e 109 108 109 100 199 190 109 199 199 Til BELIi 1H VfiLOR UtHTÁRIO DÁS IMF'ORTÁCOES WS$/TONELfiDÁ) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ANO rHrRENSfi IMPRIMIR ESCREVER EIiBfiLAGEH FINS SfiNlTIíRIOS FINS ESf'ECIMS CARTOES TOTAL P(IPEl CELULOSE CELUL. rI DISSOLUCAO P.A.R. APARAS -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1989 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1999 1991 42S' 474 456 350 364 364 353 423 598 546 527 549 706 704 !i95 653 049 661 680 723 859 896 852 690 i 216 1 546 1 663 1 422 1 503 1 157 1 467 1 871 1 173 874 1 153 1123 4 000 2 000 2 000 3 000 3009 2 667 24Hl 3098 3 353 1 968 2 136 2008 2 178 2 144 2 674 1 935 1 697 2 615 2 825 3 273 2 379 2 48i 2 854 2 84g 2 849 3955 2 860 2 934 2 156 2 496 1 281. 1 295 1 299 639 664 581 545 573 739 515 621 917 767 831 799 588 608 513 494 536 415 481 565 747 804 731 548 259 535 595 616 628 559 573 512 501 584 760 889 878 715 76 129 80 81 261 102 111 74 TOTAL GERAL 629 659 578 543 554 663 472 574 871 723 766 6112 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - 1989=100) ViiLUI( UtHTARIO DAS ItfPORTflCOES WS./TONELAPll -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ANO IHPRENSIi IMrRIHIR ESCREVER EIiBillIiGEIi F'INS SÁlIITARIOS F'INS ESPECIAIS CARTlJES TOTAL rAPEl CELUlOSE r.fl.R. CELUl. PI DISSOLUCAO APARAS TOTAl GERAL -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i980 1911i i91l2 1983 :i 984 1985 :i 986 1987 1988 1989 :i 991} 1991 79 8~l 84 65 67 67 65 77 ii9 109 97 99 79 79 66 73 72 74 76 81 96 109 95 ,,~ /I 139 177 i99 163 166 83 83 125 .""7-"\ li C, 132 i68 214 134 109 132 94 125 111 li10 129 i39 79 76 71 77 76 95 69 60 93 HI0 116 84 194 223 222 222 239 223 229 168 195 190 101 10i 83 117 76 71 75 96 67 81 120 100 101l 103 IJ 68 76 64 61 67 52 60 70 93 100 91 68 70 71 64 65 51l 57 66 116 109 100 81 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 74 118 78 79 255 100 199 72 117 91 89 75 77 92 65 79 129 109 196 94 TilBELÁ l:l-Á PÁRTICIPÁCAO DÁS IHPORTACOES E EXPORTACOES DE PRODUTOS DO SETOR NO PIS (EM US$ MIlHOES) (Dl/(C) <M/(Cl EXF'ORTACOES II1PORTACOES PID (D) (C) (EM Xl (M (EtIXl --------------------------------------------------------------------------------------- ÁNO 1980 1981 1902 .í.983 1984 :í985 1986 â87 1998 i989 .i.99~ i991 204,661 i68,005 1:>7,015 120,024 115,J89 U5,816 166,039 i94,789 219,686 313,896 304,252 354,833 1 1 1 i 519,865 585,462 4:>8,622 519,6·16 743,937 544,919 677,;:;19 764, i-18 313,355 295;961 213,064 243,807 _______________________________________________ FONTES DOS DADOS PRIMÁRIOS: ÁUFPC E IBGE 236 262 276 197 200 223 269 294 330 450 479 407 M~ 207 350 919 052 050 753 089 645 398 020 737 434 _______________________________________ 0,087 &,064 0,05i 0,&61 0,058 0,047 0,062 0,066 0,066 0,070 0,063 0,087 0,220 0,223 0,166 0,263 0,372 0,244 0,252 0,259 0,398 0,288 0,253 0,305 TitBElfi 16-1i HíF'ORTÁCOES DE I1MUINÁS E EQUIPAflENTOS UTILIZAlJOS run SETOR DE PAPEL E CELULOSE CODIGO NBIi IHSCRII1INACAO 8~39 HMUINrIS E ÁP{IRELHOS f'AR(~ FflBRICACAO DE PASTA DE I1rUERIA5 FIliIWSi\S f:ELULOSICAS OU PARÁ FABRICÁCAO OU ACABAMENTO DE PAPEL OU CliRTÁO - Haquinas e ~p~relho5 p~ra fabricac~o de pasta de lJateria~ fibrosas celulosícas IH00 --- Haquin~s e ~parelh05 p~r~ tratamrnto preliminar das lJaielia~-primas destinadas a fabricacao da "ilSt~ 0200 --- Crivos e classifi(i:\dores-depul~dol€s de past~ 031t0 --- Refinadoras 9900 --- Outros - Haqllinas e aparelhos para hbricacao de 8439.20 "~"f:l ou cilíl~o 0100 --- Ilaquin~s continuas de Ilesa plana 990~ --- Outros - Ifaquinilse ~pare lhos p~ra ilc~billllenlo de 8439.30 papel ou cartao ~100 --- Bobilladoras-esticadoras 020~ --- Haquina~ para impregnar 0300 --- lIaquinilsde hbricar papel, cartolina e cartao ondulados 9900 --- Outros - Partes 8439.9 8,!3? 91 .0000 -- De flaquin~s ou iiPilrelhosIlara fdbricacao de pasta de materias fibrosas celulosici!s -- Outl ~s a~39.99.00~0 1989 1990 1991 8439.16 l1iiOUINAS E APliRELHOS PiIR(\ BROCIIURfl OU ENCMiERIHICflO, IfICLUIItfiS ÁS HfIOUItUIS DE COSTURf\R CADERNOS 8·!40.1.0 - Haquinils e ill1arelhos 11100 --- Haquinas de costurar cadernos 990~ --- Outrü~ 8-140.90.0000 - f'artes 8441 OUTRÁS I1AOUINIiS E ,\F'{lRElH05 PMM O TRAB{ILlIO [I{j F'Aml DE PAPEL, DO PAPEL OU CARTAO, INCLUIDitS AS CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS 4 001 355 1 790 481 2 133 649 193 137 64 917 4 918 460 i 321 634 623 932 2 468 181 87 394 8 799 585 10 104 154 708 593 496 355 1 789 084 6 300 984 714 1 604 707 130 677 606 797 3 377 11 339 759 l. ·175 292 784 040 2 513 434 3 020 049 13 378 574 2 151 532 6 349 542 1-1685 889 7 111 621 8H~ 610 335 í. 27t 837 3 447 260 4 387 704 3 540 901 350 182 352 789 510 185 544 635 TÀBELk 16-IÍ (Continua~ãvi HíPORTf1COES DE t1MUINÁS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELO SETOR DE PAPEL E CElULOSE EM US$ - VALORES FOa ------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO NBt1 DISCRH1H1IiCÁO 1989 1990 1991 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8~4i. 10.0909 8441.20.000e - Corlildeiras - Maquinas para Iabr ícacao de sacos de ~uai~quer dimensoes ou de envelopes 84011.39 - Haquinas para hbricacao de caixas, lubo~, taMbores ou de recipientes sellelhante.,;,por qualquer processu, t'xcelo loldagell ~100 --- Haquina~ de dobrdr e colar caixas 990(0 --- Outras 8141.·10.0000 - Haquinas de Iloldar drtigos de pasta de papel, papel ou de cartao 8~41.80 - Outrds Maquinas e dPdrelhos 0100 --- t1aquinilsespeciais de gra.pear caixas e artefatos semelhantes 0200 --- Haquinds de: perfurt<.r,picotar e serril~ar linhas de corte 9960 --- Oulros 8411.90.000e - Partes TOTiIL 8·~39 rnrM. 8449 TOTAL OHi 7 265 692 98 573 . 24 869 463 3 466 488 149 119 282 569 357 879 1 324 511 857 854 18 999 34 251 28 658 89 633 73 979 42 152 183 363 1 957 140 4 814 993 5 633 141 1 831 348 2 639 857 22 517 729 4 342 077 10 402 967 38 269 184 5 350 828 41 965 680 44 761 302 5 323 923 25 232 057 12 584 544 5 971 413 i ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- FONTE: RECEITÁ FEDERAL 351 533 670 686 111 866 Tid3ELfi 17-fi E5THfÁTIVÁ DE mVESTI/fEIHOS NECESSARIOS PARA A IHPLANTACt'IO DE Ul1fi FÁBRICA DE CELULOSE eEH 11IUIOES DE US$) -------------------------------------------------------_._--------------------ITEI1 VALOR PART.m -----------------------------------------------------------------------------EQUIPAHENTO/HHTERIAL 414 44 OBRAS CIVIS 89 9 IiONTÁGEH 87 9 103 11 I HPOSTOS GERENCIAHENTOI AflH. ENG. I I~ST. PROVISORIÁ F'RE-PfIRTIfJA/SEGURO 39 SUB- TOTi~L - INVESTIHENTO flflHRO fJA CERCA 86ê 91 CAPITilL DE GIRO 13 1 JUROS DURANTE CONSTo 7ê 8 947 (Capital proprio = 408 Finane. 1êX a.d.~ 539) TOTAL ------------------------------------------------------------------------------ FONTE: JilliKKO POYRY EHGENHÁRIA UDA. (1990) 100 TIiBELfit8-H FÁTURAHEtHO DO SETOR (EH US$ MIU fiNO CELULOSE PàR PAPEL ARTEFATOS TOTAL ------------------------------------------------------------------------------lQ./..J "''' i9a~ 1986 1987 1988 .i 989 199~ i991 132 495 ~46 562 877 1 076 i 304 1 092 í. 068 630 521 ~69 509 690 597 278 4 102 6 155 10 288 18 ZH 16 29 17 18 895 227 754 368 836 389 .1815 2 240 2 818 3 768 4 761 3 651 3 244 641 958 ~16 030 881 788 386 174 025 319 428 ~63 527 1 016 710 617 302 599 816 963 776 136 716 1 147 011 2 687 3 242 ·1278 5 389 7 112 5 472 4 948 ------------------------------------------------------------------------------FONTE: liNFf'C 728 276 136 397 ~74 275 748 FfiTURAMENTO DO SETOR (EM US$, 1975=100> iiHO CELULOSE PAR PAPEL iiRTEFATOS TOTAL ------------------------------------------------------------------------------.l97~ í00 i00 100 1985 i986 1987 :i988 1989 1990 1991 413 150 251 445 110 713 '133 448 217 268 337 ·!51 569 437 388 i~25 662 812 985 825 806 100 100 183 234 283 373 470 620 477 431 Z~6 3~4 303 584 408 355 ------------------------------------------------------------------------------- FliTURi\tIEtITO DO SETOR (COHPOSICAO PERCEtHUliU fiNO P,iR CElULOSE PAPEL ARTEFATOS TOTAL ------------------------------------------------------------------------------1975 12 i985 1986 1987 1988 1989 199~ i991 0 73 15 100 20 e 17 0 21 2~ 18 20 22 0 0 68 69 66 70 67 67 66 12 13 13 10 í~ 13 100 190 100 100 100 100 i2 100 0 i " ------------------------------------------------------------------------------- TÃBELà i9-à f'ROIIUCÃOE ClESTINO Dà f'RODUCIiODE CELULOSE (EI!i000tl ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1980 1991 1982 1933 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 i32 610 i72 627 i88 703 195 742 203 855 208 912 H'3 971 191 1 051 203 1 023 217 958 225 988 i 632 422 197 2 992 713 383 216 3111 i 913 244 209 3 257 2 084 343 237 3 602 2 079 267 313 3 716 2 169 267 358 3914 2 201 299 390 4 055 2 246 304 398 4 191 2 370 349 426 4 370 2 378 363 436 4 351 2 795 339 432 4 778 67 583 67 589 66 675 69 731 69 838 68 894 67 945 68 1 023 72 997 66 917 62 955 484 219 153 1 507 509 217 169 1 549 540 197 167 1 644 632 294 190 1 916 713 210 261 2 091 782 210 303 2 257 793 242 321 2 369 892 246 332 2 560 917 292 352 2 630 915 318 367 2 583 969 307 371 2 664 41 30 44 24 70 36 87 29 84 11 86 13 91 13 76 25 75 29 60 27 70 39 79 30 487 496 48 36 649 ::iH 501 50 37 705 529 43 39 706 575 56 42 772 570 56 43 773 577 43 43 764 462 40 54 660 479 47 67 679 48B 24 57 677 545 18 47 719 14 26 58 1 50 1 44 90 0 83 3 53 3 52 i 37 1 44 i 666 133 2 916 695 54 5 781 903 79 898 12 7 964 831 2 7 896 799 2 10 866 909 19 7 987 899 982 12 7 1 091 1 264 12 9 1 368 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------F'RODUCÃü FIBRA LOt{GA BRÃNOUEilDà i07 t{AO-BRfiNQUEfiDà 649 FIBRÁ CUrmi BRMIQUEilDA i 678 tMO-BIMNQUEfiDIi 439 F'.Ã.R. 224 TOTÃL 3 096 i COt{SUMO F'ROPRIO FIBRà lONGà BRANQUEADA 65 t{AO-BRÀtIOUEADà 623 FIBRA CURTA BRANOUEÃOA 4BB t{t\O-BRliNQ/JEADÁ 249 P.A.R. 181 TOTAL 1 605 VENDÃS DOMESTICAS tIBRfiLONGA BRitNGUEliflli t{AO-BRitNQUEADÁ FIBRA CURTiI BRANOUEÁDA Nt\O-BRANQUEADA P.ÁK TOTAL '7Q I. 40 676 56 37 714 VENDAS F'ARA O E:HERIOR FIBRA LONGA BRliNt1UEiiflil 1 NfiO-BRiiNQUEADÁ i FIBRA CURTÁ llRliNOUEADiI 681 NIiO-BRfiNQUEIiDIi 12@ P.Ii.R. 2 TOTAL 805 3 1 024 3 850 C' .J 11 925 1 6 r: .J 955 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------~ fONTE: fiNFF'C e T,iBEL 20- F'RODUCHO E flESTINO ClÃPRODUCAO DE CELULOSE (EM t - 1980=100) ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i9B0 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1999 1991 100 100 124 94 161 97 176 108 183 114 190 132 194 141 181 150 179 162 190 158 203 143 210 152 100 109 100 100 97 96 88 97 102 114 56 93 105 124 87 97 100 73 106 116 124 61 140 120 129 61 160 126 131 68 175 131 134 69 17a 135 141 79 191 141 142 83 195 141 167 77 193 154 100 100 103 94 192 102 95 10a 106 117 196 135 105 144 104 152 104 164 110 160 102 147 95 153 :i00 100 :i00 100 g9 a5 94 i04 87 93 97 111 79 92 102 130 118 i05 119 146 84 144 130 160 84 i67 141 163 97 i77 148 183 99 183 159 la8 117 i94 164 iaa 128 202 161 199 124 204 166 108 81 172 121 216 96 208 37 212 42 225 42 186 84 186 96 148 88 173 127 194 98 ld2 61 92 96 1~5 71 94 105 103 64 94 104 109 117 71 109 114 118 54 108 113 95 51 135 98 98 60 169 100 100 30 104 118 72 105 114 100 112 23 119 106 1 090 175 2 080 189 2 925 116 3 496 349 4 197 416 4 98a 451 4 542 135 3 936 69 3 476 147 7 054 61 6 510 47 98 102 45 237 97 133 66 177 127 132 10 345 120 122 2 361 111 117 1 531 108 125 4 595 115 i33 16 391 123 132 5 263 119 144 186 ------------------------------------------------------------------------------------------.--------------------------------- F'ROnUCiiO FIBRfi LONGIi BRANQUEÁD NilO-BRANQUEfiDIi FIBR CURT BRÂNOUEÂ[Ià NfiO-BRilNOUEfiD P.Â.R. TOTAL CONSUltO f'ROf'RIO FIBR lONGii BRiiNQUEÂ[lA NfiO-BRÁNilUEfiDil FIliRfiCURTli BRfiNQUEilIlÀ NilO- BIMNOUEfiDii P.li.R .. TOTAL 88 VEtWAS flOHESTICÁS fIBRfi LONGIi BRfitWUEA[lA 100 NfiO-BRÁNOUEfiDIi 100 FIBRA wrnA BRHU~UEiÍ[IA 1~0 NAO-BRiiNQUEfiDfi 100 P.Ii.R. 1~0 TOTAL 100 ,,"e- .JJ O" ,/ 142 VENDAS F'ARIi O EXTERIOR FIBfiA LONGA BR,iNQUEADà H'0 NfiO-BRANOUEi\DIi 100 F'IllRi!CURTi! BIi'i!NQUEi!Dii i90 NAO-BRtiNQUEi\DIi 100 P.Â.R. i00 TOTi\L 100 lil Hl7 10i 10 19 391 136 456 170 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TABELA .:!l-A f'RODUCIIOE DESTINO DÁ PRODUCAO DE CELULOSE (EM t - PIIRTICIPACIIO PERCENTUAL> ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.í980 i981 1982 1983 4 20 6 6 22 1984 i985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 5 23 5 23 5 24 5 25 5 23 5 22 5 21 55 7 9 199 54 7 10 199 54 7 9 190 54 55 58 8 8 7 10 109 10 190 9 109 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------F'RODUCAO FIBRti lONGti fiRliNQUEADII NliO-BRANQUEADIi FIBRIi CURTÁ BRIINIiUEADIi NAO-JjRANQUEADA f'.À.R. TOTAL 3 21 54 14 100 ~5 14 I" 109 4 39 30 15 20 21 190 59 I" 6 109 199 56 I" 8 109 4 39 4 38 4 41 4 38 3 40 3 40 3 40 3 49 3 38 3 36 2 36 32 15 33 14 33 12 1'10 100 100 34 10 13 109 35 9 13 100 33 10 14 100 35 10 13 100 35 11 13 100 35 12 14 190 36 12 109 33 15 10 100 ti 7 4 10 12 4 lê 2 11 2 12 2 10 3 11 9 4 10 72 12 76 7Z 7 75 70 7 6 6 ti ti 74 7 76 6 100 5 100 5 100 5 100 6 100 71 7 5 100 75 8 100 6 100 8 100 70 7 10 199 72 4 8 100 7 55 12 .- .J 7 58 10 7 CONSUMO f'ROf'RIO fIBRIi LONGA BRliNQUEÀDÁ NAO-BRANQUEADA. fIBRA CURTA BRIiNQUEADÁ NAO-BRÀNQUEADIi P.À.R. TOTAL i! 10 11 10 14 100 VENDAS DOMESTICAS fIBRA LONGA BRANQUEADA NilO-BRANQUEADA FIBRA CURTÁ BRANQUEADA NAO-JjRANGUEADH P.Ii.R. TOTÀL 4 r:: .J 4 6 11 4· 76 3 7 190 VENDÀS PARA O EXTERIOR fIBRA LONGA BRANIiUEliDÁ 2 3 4 5 6 6 6 5 5 S NAO-BRÁNQUEÁDIi 0 0 0 0 0 0 0 0 FIBRA CURTIi BRANQUEHM 85 82 89 88 93 93 92 92 92 90 94 NfiQ-BRANQUEfiDfi 15 16 7 8 1 0 0 2 1 1 P.A.R. e 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 TOTAL 100 100 UI0 l00 100 190 100 100 100 100 100 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- " " " " " 6 0 92 1 1 100 TABEU, 22- PRODUCAO E DESTINO DR PRODUCAO DE PÀPEL (EI11000U ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1989 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 f',iPElf'fiRIiIMPRENSA 195 PIiPEL PARA 1I1PRESSliO 528 PÀF'EL F'AIUIESCREVER 343 PAPEL PARA EMBÂLAGEM i 600 PÀPEIS SliNITÂRIOS 232 CARTOES E CARTOLINAS 422 PAPEIS ESf'ECIAIS 132 TOTAL 3 362 105 541 335 1 416 228 360 117 3 103 107 627 286 1 555 245 377 132 3 329 106 630 325 1 607 257 368 124 3 417 109 691 376 1 770 274 396 126 3 742 208 761 385 1 807 288 458 115 4 021 218 932 374 2066 294 499 142 4 526 232 1 008 302 2 174 334 524 138 4 712 246 1 007 311 2 182 365 447 124 4 684 230 1 003 300 2 329 376 474 138 4 851 UI 25 14 601 3 11 606 0 0 6 626 12 1 706 0 1 13 734 14 753 1 1 12 782 7 7 644 0 2 13 674 198 606 254 1916 215 708 210 1 159 328 487 118 3 226 3 17 283 87 222 2 21 6 637 1990 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1991 PRODUCAO 35 2 184 404 470 122 4 716 253 996 379 2 239 419 510 i28 4 914 5 15 721 0 3 12 756 14 15 626 6 18 713 4 13 671 4 13 754 235 635 185 1 051 354 382 107 2 949 226 683 211 1 253 368 445 122 3 309 230 559 228 1 065 389 387 102 2 950 233 643 218 1 110 411 422 107 3 143 10 359 121 465 9 66 4 1 033 7 323 80 341 12 53 17 368 110 391 10 62 5 962 8 332 153 440 6 80 6 1 026 24i 93 GONSUIfO PROPRIO F',iF'EL F'AR IIfPRENSA PAPEL F'ARA IMPRESSAO PliF'ElPIiRA ESCREVER PAPEL PARA EMBALAGEM F'iIPEISSANITARiOS CÂRTOES E CARTOLINAS PÂPEIS ESPEClli1S TOTAL i6 7 571 0 4 3 600 8 508 0 2 3 540 20 9 521 0 4 3 557 19 17 525 1 0 3 564 3 7 650 PAPEL PARA IHPRENSA PAPEL PtiRfiIHPRESSAO 552 PAPEL PARÁ ESCREVER 257 PAPEL PAIM EMB,iLAGEH 1 068 f'APEIS'SANITÁRIOS 221 CARTOES E CARTOLINAS 391 PIiPEIS ESF'ECIAIS 126 2.615 TOTtiL 513 203 856 219 328 108 2 227 618 190 995 236 356 123 2.518 579 203 962 245 328 116 2 432 624 204 900 249 332 108 2 417 399 103 2 844 215 711 254 1 137 284 440 123 3 164 90 116 48 6 21 5 285 99 86 34 7 20 5 251 134 110 102 12 31 7 396 159 164 245 17 64 9 659 1 152 116 162 18 54 6 508 218 123 221 15 47 6 633 0 1 VENDIiS DOI1ESTICAS 26B V[t.WIiSPARA O EXTERIOR PAPEL F'IiRÂIMPRENSA f'fiPELPf\RtiIHPRESSAO PÁPEl P(IRA ESCREVER PAPEL PtiRA EHBfiLÀGEH P,iPEIS SAlHTARIOS CÂRTOES E CfiRTOLINA5 PfiF'EISESPEClliIS TOTAL 63 77 5 7 19 4 175 r: .J 821 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------OBS.: AS VENDtiS DOMESTICAS DE PAPEL PARA IMPRENSA DE 1980 A 1984 ESTAO INCLUIDAS NO ITEM PAPEL PARA IMPRESSAO, DEVIDO A ClliSSlFICIiCAOUTILIZADA NA EPOCA. FOtlTE: MIFPe TABELA i3-A F'RODUCitOE IrESTINO DÁ f'ROIrUCAOIrEPAPEl ([tI t - 1980=100) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 100 100 100 109 100 100 i00 100 100 102 98 39 98 85 88 92 102 119 83 97 106 89 100 99 102 119 95 100 111 87 94 102 104 131 110 198 144 ti2 113 124 109 87 120 208 177 109 129 127 118 107 135 221 191 88 136 144 124 194 140 235 191 91 136 157 106 94 139 220 190 88 146 162 112 104 144 235 177 104 136 174 111 92 149 242 189 110 139 181 121 96 146 109 i00 100 100 109 106 10~ 114 112 89 440 59 1'14 90 130 125 91 490 91 118 93 18 144 106 740 235 104 79 13 124 860 31 487 122 92 10 132 7 790 32 471 130 46 95 113 2 540 55 487 112 30 195 126 2 .}50 60 470 126 100 l.90 100 93 79 80 99 84 86 85 112 74 93 106 91 98 96 94 92 93 113 79 84 113 85 86 92 110 99 95 121 102 82 109 129 99 106 128 113 98 121 128 82 108 148 125 94 123 115 72 98 160 98 85 113 1"''' .11 212 112 144 723 2 169 194 174 100 158 114 167 143 226 253 214 5 216 253 328 214 376 240 151 3 446 256 277 128 290 346 160 4 698 220 240 135 361 448 113 4 728 22 110 131 363 569 158 9 897 129 339 91 590 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRODUCitO F'itPELPitRA IMPRENSA PÁPEL PitRitIHPRESSAO F'itPELF'itRAESCREVER PAPEL PIiRIiEMBÁLAGEM f'itF'EISSIiIHTARIOS CARTOE5 E CitRTOLINAS PIiF'EISESPECIAIS TOTAL tu 118 94 95 IH CONSUMO PRDf'RIO PitPEl F'IiRAIMPRENSA f',\PELPARit IliPRESSAO F'ÁF'ElPARA ESCREVER PAPEL PARit EHBf\LfiGEH PAPEIS SANITARIOS CARTOES E CÁRTOlINÁS PHPEIS ESPECIIiIS TOTfiL 123 159 c,) 2"''' 183 92 105 8 840 1 iH! 78 5 99 282 94 108 7 -IJ 119 36 248 125 98 475 112 100 509 126 124 82 117 166 114 97 127 100 89 100 176 99 81 113 116 85 104 186 10a 85 120 512 104 7 256 171 274 112 469 583 144 8 318 147 316 121 549 526 199 9 360 88 412 149 585 VENDÁS DOHESTICAS f'ilPELPÁRA· IHf'RENSIi F'fiFH PfiRÁ IHPRESS,iO f'fiPE1f'itRiIESCREVER F'I\F'EL F'fiRÁEHBI\LI\GEI1 f'1iF'EISSANITiiRIOS CARTOES E CARTOLINIiS F'!Íf'EISESF'ECIHIS TOTitl Hl0 100 100 100 105 79 90 Ui VENMS PARA O EXTERIOR PilPEL f'HRitIMPRENSA PiiPEl PÁRÁ IMPRESSHO f'itF'ElP,iR{,ESCREVER f',WEl PARÁ EHMLAGEH F'iIF'EISSÁNITIiRlOS CI\RTOES E CI\RTOLINliS f'itPEISESF'ECIHIS TOTÁl 100 Hl0 100 i00 100 10.) 100 143 151 1 014 81 109 114 163 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ObS.: AS VENDfiS DOMESTICAS E PARA O EXTERIOR DE PAPEL PARA IMPRENSA A PARTIR DE 1985 NAO CONSTAM DESTA TABELA POIS fiPRESEtHÁViltIVALOR NULO EM 1980 (VIDE TABELA ANTERIOR). TEiBELÀ 2hl PRODUCAO E DESTINO DA PRODUCAO DE PAPEL (EM t - PARTICIPACAO PERCENTUAL) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------_. i989 1981 1982 1983 1984 i985 1986 1987 1988 1989 1999 3 16 19 48 7 13 4 100 3 3 13 9 47 3 13 10 47 7 11 3 100 5 19 19 45 7 11 ,J " 100 5 21 8 46 7 11 3 100 5 21 6 46 7 11 3 100 5 22 7 47 8 10 3 100 5 21 6 48 8 10 3' 100 5 109 3 19 9 47 7 11 4 100 3 3 4 0 2 2 0 96 0 0 2 100 2 0 96 9 1 2 100 1 2 95 0 0 2 100 ," 22 8 36 7 22 7 36 1991 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------_. PROflUCAO PÁPEL PARIi II1F'RENSIi PEiPEL PEiRIiIMPRESSÃO PliPEL f'ARiiESCREVER PAPEL F'EiRÀEMBALAGEM PliPEIS SANITARIOS CEiRTOES E CARTOLINEiS PÁPEIS E5PEC1iiIS TOTflL 17 11 46 7 12 4 8 11 4 100 2.0 C' J 20 8 45 9 10 3 8 46 9 10 3 109 100 2 2 93 1 2 94 1 2 100 1 2 100 8 19 8 36 13 13 3 7 20 7 35 13 13 CONSUMO PROPRIO PÁPEL PliRA IMPRENSA f'liPELeEiREiIMPRESSAO PAPEL PARA ESCREVER PEiPEL PEiRA EMMLilGEtl PÍlPEIS SAtHTARIOS CÀRTOES E CÀRTOLINAS PAPEIS ESPECIilIS TOTÀL I 1 95 0 i 0 2 94 9 0 , 1 4 2 93 0 i I 1 3 3 93 0 0 0 109 100 100 100 21 23 9 38 i0 15 25 8 40 24 !i 2 92 0 1 1 100 97 ., 0 100 0 1 96 0 9 2 100 VENDAS DOMESTICAS f'{lPELPARA II1f'RENSA PEiPEL PEiRÀ IMPRESSAO PÀPEL PÀRA ESCREVER PÀPEL PAREi EMMLÍlGEt-i PliPEIS SArHTARIOS CÀRTOE5 E CARTOLINAS PAPEIS ESPECIliIS TOTEiL i0 41 8 15 5 100 7 21 14 40 10 13 26 8 37 10 14 oi 5 4 4 100 100 9 .. 8 9 36 9 9 10 14 14 4 100 15 4 8 22 6 36 t2 13 4 100 7 21 6 38 11 13 4 100 3 lee 100 2 1 1 3 e 1 PÍlPEL PARA IMPRENSA 39 38 44 35 30 34 F'flPELF'EiRÀIMPRESSAO 34 32 40 24 36 11 14 12 10 23 19 f'i1F'ELPARA ESCREVER 41 28 25 44 34 41 45 42 35 35 PflPEL PAREi EMBALAGEM 14 26 37 32 3 17 1 0 1 2 1 3 3 3 3 PÁPEIS SÁIHTARIOS 2 4 6 6 3 6 10 7 CARTOES E tARTOLINI\S 7 8 8 11 11 0 1 1 1 1 1 2 1 PAPEIS ESPECIAIS 2 2 2 100 100 100 100 100 100 100 100 TOTAL 100 100 100 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 100 100 100 100 VENDAS PARA O EXTERIOR 32 15 43 1 8 1 100 TliBELli 25-A REFLORESTIiHENTO,CElULOSE E PAPEL - F'ANORAHAMUNDIALDA GERAÇÃOE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA IlHIS/ETAPliS DO PROCESSO PRODUTIVO I 1 1 PRIUCIPflIS PóLOS GERADORESE I DETENTORESDE TECNOLOGIA I I FORf1ASfiE DIFUSÃO - COMÉRCIODE TECNOLOGIA IitWICES DE INACIONALIZAÇ~O I --------------1--------------- ..·-·--------------1--------------------------------1---------------------- PRODUÇÃO FLORESTÀL 1 Brasil (fJíBRAPAiiiracru2iCVRDI 1 Transferência via assistêlicia I SUHi\Fi outros fabricantes de 1 técnica, publicações, encon1 de celulose e retlorestsdores) I tros técnicos, etc. 1 1 Ãssociaçõe~ via incorporação 1 de i1aci~os florestais constiI 1 tuÍdos ou e~ Lonstituição I Tecnologia 1 nacional 1 I totalaente 1 I --------------1-------------------------------1--------------------------------1---------------------- FI\BRICI\Ç30 DE 1 SuéLi<l. (Kalll~r do lira:iil iSunds I Incorporação PÃSTA E CELU- 1 Defibralor) 1 e i"stala~ões LOSE I EUIi e F'inlândia(Beloit-Rauma) 1 aos equipamentos industriais FI\BlUCI\Cí'lODO 1 HIelllanha (Voith) f',iPEL 1 [Uli e Finlândia(BeJoH-Rallma) aos equipamentos industriais 1 Equipamentos com terde BOI a 90X 1 1 ca --------·------1-------------------------------1--------------------···-----------1---------------------I Incorporação 1 e ínstalacões 1 Equipamentos com cer1 (a de 901 il 95X --------------1-------------------------------1--------------------------------1---------------------- EFICIltICIA I SuéCia {GotilverkenlCon (ab 1; HlERG~TICii I HIemanha (Voithi DOS EutllPlihElH Finlândia (Ahlstrom) TOS 1 EUIi (~ol1lbust ion Eng. ICBCI 1 Kilsubishii Babcock/Cobrasma) I Incorporação 1 e instala~ões aos equipamentos industr iais 1 n. d. 1 1 I I I I I I Confjgura~ão e ifilplantação dos I sistemas de controle e gerenI cíaaento I UUl tzacão de hardliare e desen-I I vclvíaento de sotteu e esped1 ficos t --------------1-------------------------------1--------------------------------1---------------·------- CONTROLEMS VARIÁVEIS DE PROCESSO E 6ERENCIMfEtno OPERI\CIONAl 1 Suécia (Asea-flFV) 1 1 EUA (Fisder-tlnicontroli I Honne~we II-Villares) I I Japão CYokoga~a-Ecil) 11 d. 1 I 1 I --------------I-------------------~-----------I--------------------------------1----------------------- PRESERVAÇÃO 1 Dra~iJ (área florestal) I Constituição dos maciços f10- 1 100 X DO 11(10IiHI 1 restais I BIEtlTE 1 Suécia(Kam~,l; A1efllanha(Voithll Incorporação aos equipamentos 1 Equip<ll1lentoscolI terI 1 e instalações industriais 1 ca dE 80X d 95X I EUà e finlândia(Beloit-Rauma) 1 I --------------1-------------------------------1--------------------------------1---------------------ESf'ECIFICllÇÃO I Brasil (Fabricantes de relu- I Ini:erdmbio de técnicosi sís- 1 100 X nacional DO F'RODUTO I lose de fibra curta e de Péi- I pósios e encontros 1 I rÉis elll geraI; I I 1 Frdn~ii <Papéis de segurdn~a) I ássocfacão com detentor da 1 Domínio do parceiro 1 I i:ecnologia 1 nacional 1 Jap~o (PapÉis térllico5 - fa:d I Contrato de transferência 1 Idem I EUli (f'apéh absorventes) 1 Contrato de licenciamento e usol n.d. I I de sarca 1 FlJnle: UNICAHP <l.996) ?LUXCGEUHA 1 NORCELL Fluxograma DIGESTAÕ CONTf;WA tJ PÁTIo DE MADEIRA s~~~cfc~sDE .l!I~~ r • PlCADORES De: "'ADEIRA :'f U . & de Processo :J10 ~·O·6·TI·~.~Jld;~><-.~~_A-..::-..::-.DEPORACÃO NA-O BRANOUEADA ..~~õ.~., .. A S.A. .•... ESUGNIFIÇ'AÇÃO COM OXIGENIO BRANOUEAMENTO .6 "'A·OUIHA DE SECAR ACiOA DE PROCESSO --c. O DEPOSITO DE ~ CELULOSE ESTOCAGEN DE ouíMICOS ..,o EXPEDIÇÃO I!:FLUENTE EFLUENTE ..._--- ..... --. TANQUE DE LICOR BRANCO EVAPORAÇÃO VAPOR ÓLEO CONauST(VEL - ~ '--_ •••.•.•••. ..VI...J CALDEIRA DE FORqA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO FILTRO DE DRESS _--- --------------._-- .•. =~==~m tr • PUlO DE CAVACOS ----.--- -.----- ----. __ r-!, A "'SERRAGEN -._-_. ENFARDAMENTO CELULOSE BRANOUEADA - ENERGIA ILÉTRICA 'o:> .... AOOITIVES mj ~ª :~:.:!;.:." .• ;~.~: : ( i~,,,,.,n 11 li :~. liDe. ~ ~ :'"··;·L~1 t"i c::= X ~ ..• . O dyesj C) ::o \VOOO >::;:: :::r", -I :l: DEB,).RKEO LOGS [TI ~ ~ "C [TI =. . ~ . 3 > ~ \VASTE PAPER - :z C) "'O STOCK ~ I~ ~==-~a:r~ SUPER CALENDER COATlNG MACHINE • PAPERMACHINE ~ O n ~ o: o: POPE REEL C,).LENOER ORYING slze PRESS ORYING W PRESSING \VIRE HEAOsaX o . . LOAOING ----------------_._. OISPATeH FINAL SCREENING MODELO DO QUESTION~RI0 QUESTIONÁRIO EMPRESA: i) Dados da empresa: ~) Faturamento da empresa b ) Importou alternativa~: em insumo equipamento bem final para 2) Rela~ão Em 1991 Em ~~U Valo1' aproximado 'QQ~. ]., ,,,:>. ~t~ l0X para ~~~ 11 a ~Jh de de 26 a 40X de 41 a 60% mais de 60U Valor em esta ( ( ( ( ( aproximado 1991 ate 10X de 11 a de 26 a de 41 a mais de ( ) ( ) ( ) ) _ de uma de vendas em sua empresa: : ~~~ ~Jh 40U 60% 60U ( ( ( ) ( ) ( ) _ participa~io: 1994: ) at~ 10% i de 11 a de 26 a de 41 a mais de em mais assinalar 1991 (X): Em ) ) ) ~ ( ( ) ) exporta~ão/total ~t~ 10X de 11 a ~Jh de 26 a 40U de 41 a 60X mais de 60% Em (pode revenda 1989: Previsio 1991 (em US$): em Em 25X 40X 60% 60X 1995 (X) : 1995: 10X a 25X de 26 a 40X de 41 a 60Y. mais de 60X ( ) ( ) ( ( ( at~ de _ 11 ( ( ( ( ) ) ) ) 3) Qual o percentual de insumos mat~ria-prima em sua empresa? Em :i.9B9: de cf e de mar 6 a 16 ,':I, :i.!:-i!< i:~~.:.'i:/~ ... Em ...•. ("\(", .1. , 7,.) (';\\: é- de ti a d'2 16 a d€·~ é:<!) a Valor ma ís de ( esta ;:It "'\1::' •. , 1.994 : ( d f:~ 6 a .I. ,..1,• 1'\,::' ~,' d ~~ 16 ':i. 1::.,,1/. de r.:~6 a 4<-):4 m,':\ i s d e 4(;)~~ 1::'0).'- ( ·..1/. : 1-;'(1.' ( ) ( ) 4~:'X ( ~proximado em a estimativa 1995 0::' V. d('2 a 0::'.,' , ·.J/. c/ (~~ 16 a i:.~!:iX d e 1';)... 6. ;3, 4!M. ma:i. ~;; c/ (~~ 4 ~;y. Previsio a lo \~. o. t.. .~ ( ) .; ) ( ) (X): é !5Y. ( ;. () () () () _ nos t::· •. · 1. !5 Y. d€~ à a "jl::"U d e .t6 a 1: ..·..1/. ...• ' de r..:Ó <TI "H) % mai'"; d (~ 4~~}; '::'.,/.' de produtos mercados importados, onde sua empresa ( \.1,. <'.) a 1::· .•.·· ./."lI. ( a 2 !:'iX ( I' ( d (.,~ j.6 ( de ( m a :i. S c:I f,~ para .•.1/+ é de ( esta :i. 99:~: Em at; de 6 a 15:4 de 1.ó a í::~!':=;Y. de E~6 a 40X 1TI,:\i~;; d e 4~)~~ ( da participação ,,\t ( j ;. Em j.991: •..I,4J ('j _ <":\ t: \:?' 40:< t::.~ll. ( (X) : ( l 'lO'? : e de () 4(;:'}~ iguais ou semelhantes ao seu, atua (concorrªncia externa)? Em total participa~~o: Em ." 0::' V. .I. \.1 ..• 4) Qual ( em 1991 : d(:2 6 a 15X d (~ 1 6 "I. í.:.~~5j; d e E~6 a ·h);{ de .; ( ( para r::··•... '..Il+ maís ( aproximado Previs~o no custo Em 1991: (,::6 ,:\ 4~):{ s de 4e·}~ Valor importados e« ;3, 4~H; 4~'X ( p<:\rticipa~~o: Em 1994 ;. até ( ) ele 6 a i5X d(·,! :i.(S a E:~::.'j}'; c:f(.:,! E~6 a 40Y. ( 1TI<:'.i s de 40X ( ( ( c::' +,' ,..1/. 1("("1::' Em : ( ) ;. ( ) ( ) ( ;. . ",.1 t ' a:e : 1::'41 ...Jl+ eI E~ 6 a rsx ,., f::-"" ).6 a C..... l/+ de ") l cll:~ 1:..(,) a ,(H'}~ ma s d ~:: 4e·~~ í ( ) ( ) ( j ( ) ( 5) Como a abertura empr-esa? Lnc en t í va comercial afeta os investimentos de sua ( dc~:;:i.nceni: t va n l'á o (:\f (.:: I:: "I. n ão s ab e <: ( 6) (~ abert ur a comer c a l já empresa? da sua Quais as pl-ovidencias adotadas em função da política abertura comercial? (assinale uma ou mais alternativas) de í sim não influenciou as decisões ( ) 7) Caso a resposta à questio 6 seja positiva: aquisi~io de miquinas c equipamentos novos racionali~a~~o da produ~io redu~~o do grau de verticali2a~~o ~umento da importa~io de mat~ria-prima substitui~io de produ~io prdpria por produtos importados redu~io do grau de diversifica~io da linha de produtos associa~io com empresas mullinacionais fus5es e incorporações aumento dos investimentos em tecnologia aumento da compra de tecnologia no exteriorl licenciamento de produtos ampliaçio do treinamento de recursos humanos cria~io e ampliaçio de programas de controle df:': qu a 1:i.dad(~ r en e s oc ac ão d e outras Quais7 í ( ( ( } ) ( ( ) ( ) ( ) ( ) () ( PI'E~(;:O~; 8) Caso a resposta Por que a abertura da sua empl-esa? com +o rn ec e d o re s ( _ à questio 6 seja negativa: comercial nlo está afetando os efeitos da abertura comercial sio pequenos a abertura comercial nio teri continuidade dificuldades com financiamento (custo do dinheiro) ou t 1-0~'; Quals? _ as decisões ( ( ;. ( ( ) 9) HCH~d it a que a economia brasi Iei l-a est ará e-fetivaraente mais abel-ta (maiOl-es eXPOl-tações e importações como proporção do PIB) para o mercado internacional em função do programa de abertura comercial? Em :i. 99~3: ~:; im ( n ;0;\0 n ão s ab e ( ) 10) Na sua impeachment, ~:;er .:\ ac ser~ o::; (o:~ sim ;. n ão n ão ( ( s ab e opinião, com a mudança a política de abertura: 1 e r ad ,0:\ desacelerada ( (o~ sofrerá governo depois do ) ( r ,0:\ r 02 v (o~ 1- t: :io d ,O:lo nio de ) altera~io 11) Dentre os itens abaixo, qual o principal -fator que permanece como obstáculo ~ intensificação das importações de mat~rias-primas pela sua empresa? (assinale uma ou mais a Lt er na t Lva s ) té\H"\ ( ) df.°~ c âmb ío financiamento simplifica~io distancia do das importa~5es burocrática fornecedor externo sua empresa ) ( ) dificulta ( n e s oc i a ••:~{o ris~o de interrupçio ~bertura comercial ou t r o~,; Quais? 12) Ol-igem de ( do processo de ( _ ,-ecursos p/ financiamento em 1992: recursos prdrrios financiamento dom~stico financiamento externo financiamento do fornecedor outros Quais1 _ ) ( ( ) () ( ) ! o de importações na t3) à que SE: deve exportaç5es brasileiras década passada? o sign ificat ivo crescimento das de papel e celulose desde meados da estrangulamento do mercado interno crescimento relativo da comretitividade nacional incentivo governamental deslocamento gradual da produ~âo mundial para o hemisf~rio sul outro motivo Qual? _ ( ( ( ( ) 14) Dentre os itens abaixo, qual o principal fator que permanece como obst~culo l intensifica~io das exportaç5es da sua empresa? (assinale uma ou mais alternativas) t axa d (~ c :i:\mb o financiamento das vendas externas financiamento da produ~âo simplifica~âo burocr~tica redu~âo de custos portu~rios redu~âo de custos de transportes seguro de cr~dito incentivos especiais (:i.~;€,'nç:i:퀷:s IPI, ( í ou t ro s Quais7 ( ) () ( ) I C 1'1, ... o o a ~ a poder de negocia~5o dos compradores poder de negocia~âo dos fornecedores rivalidade entre os produtores do setor velocidade de introdu~âo de novos produtos possibilidade de entrada de novos produtores c on cor' r en t I:::S nenhuma das alternativas acima Qua 1 a relacionadas corretas corretas ) influenciados ) ) ) () ( ( ) Qua 1'1' __._._ ... _ ( ) avaliação de sua emp,-esa acerca das med idas com o atual programa de abertura comercial? e bem condu2idas e mal conduzidas :i. fi c o r' r' e t :::\ ':~ ;. de cimbio para sua empresa? fixo, sob a administra~âo do Banco Central flutuante, adotado atualmente outra variante de um dos sistemas acima n50 afeta sua empresa 1.7) ( ( 15) Dentre os itens abaixo, quais estio sendo pelo processo de abertura comercial? sistema ) ) ( ) ) _ 16) Qual o melhor ( ( ( ( ( ;. ia> Dentre os itens abaixo. qual o principal obst~culo para a execuç~o do programa de abertura comercial? (assinale uma ou mais alternativas> falta de credibilidade no programa situaçio I'ecessiva deficiente infra-estrutura (portos, transportes, energia, etc.) do país câmbio apreciado (poucos Cr$ por dólar) falta de coordenaçio com a política industrial execuç50 muito r~pida execuçio muito lenta entraves políticos (interesses contr~rios ~ abertura) para a implementaçio falta de financiamento para importaç5es falta de financiamento para exporta~5e5 excessiva burocracia atraso tecnológico outro Qual? _ 19) Sugestões c ome r c ã a L. (Preenchimento quanto aos rumos do / _ _ /92 _ _ opcional) PESSOA RESPONS&VEL: POS ICÃO NA EI"1PRESA: QUESTION&RIO RESPONDIDO TELEFONE PARA CONTATO: FAX: EM processo ( ) ( ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ( ) ( ) ( ) ( ;. ( ) de abertura 152 BIBLIOGRAFIA ABECEL (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EXPORTADORES CELULOSE) - Relatório estatístico 1991. DE ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPEL E CELULOSE) - Relatório estatístico 1989, 1990, 1991. ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPEL E CELULOSE) - Avaliação do setor de papel e celulose em 1991 e perspectivas, dez.1991a. ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPEL CELULOSE) - Conjuntura Setorial, vários nümeros. E ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPEL E CELULOSE) Conjuntura Setorial 1990. Encarte da Revista Celulose & Papel, nº 32, mar./abr.1991b. ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPET, E CELULOSE) - Repz-ee en+ant.e s facilitam a absorção de tecnologia. Revista Celulose & Papel, nº 32, pp. 1618, mar./abr.1991c. ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAIJ DOS FABRICANTES DE PAPEL E CELULOSE) - A competição aumenta. Revista Celulose & Papel, nº 37, pp. 18-24, jan./fev.1992a. ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPEL E CELULOSE) Carga tributária (muito alta) inibe investimentos. Revista Celulose & papel, nº 37, pp , 27-28, jan./fev.1992b. ANFPC (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE PAPEL E CELULOSE) Qualidade: Pontos de vista sobre os avanços nas empresas. Revista Celulose & Papel, nQ 38, pp. 7-10, jul.1992c. BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL) - A participação do Sistema BNDES na evolução do setor de papel e celulose no Brasil. Rio de Janeiro, 1991a. BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL) - Relatório de atividades Sistema BNDES 1990, 1991b. BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL) - Sümulas prospectivas: Papel e celulose. Rio de Janeiro, out.1986. BRAGA, H.C.; SANTIAGO, G.M.C. e FERRO, L.C.M. - Estrutura da proteção efetiva no Brasil: 1985. Pesquisa e Planejamento Econômico, 18(3), pp. 663-684, dez.1988. 153 CALVO, G. - On the costs of temporary policy. Journal of Developrnent Economics, North Holland, oct. 1987. CEBRAP (CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO) Condicionantes e diretrizes de politica para a abertura comercial brasileira. Relatórios de pesquisa, 1991. CNI (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA) Abertura comercial e estratégia 1:ecnológica: a visão de lideres industriais brasileiros. Rio de Janeiro, 1991. CNI (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA) Abertura comercial e estratégia tecnológica a visão de lideres industriais de brasileiros em 92. Rio Janeiro, 1992. DCI (DIÁRIO COMÉRCIO E INDUSTRIA), várias edições. EXAME Melhores e Maiores 1989, 1990, 1991, 1992. FOLHA DE SÃO PAULO, várias edições. FUNCEX (FUNDAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS, DO COMÉRCIO EXTERIOR) Urna politica de comérClO exterior para a estabilização e a retornada do crescimento. Revista Brasileira de Comércio Exterior, Edição Especial, fev.1992. GAZETA MERCANTIL, Balanço Anual, 1990. GAZETA MERCANTIL, 03/07/1992. Papel e celulose, encarte de GAZETA MERCANTIL, várias edições. HAGUENAUER, Lia Competitividade: urna resenha da bibliografia recente com ênfase no caso brasileiro. Pensamiento Iberoamericano, nº 17, 1990. HAHN, Leda M.D. - A reforma tarifária de 1990: proteção nominal, proteção efetiva e impactos fiscais. Revista Brasileira de Comércio Exterior, nº 30, pp.35-41, jan./mar.1992. IPT (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO) Programa de Atualização Tecnológica Industrial: Papel e celulose fase florestal e industrial. São Paulo, mar.1992. JAAKKO POYRY ENGENHARIA LTDA. - Competitividade na década 90. Trabalho apresentado na VII Reunião dos Fabricantes de Papel e Celulose. São Paulo, out.1990. JAAKKO POYRY ENGENHARIA LTDA. ICMS Impacto na competitividade para exportação Indústria brasileira de celulose. São Paulo, mar.1992. 154 KRUGMAN, P. (ed.) - Strategic trade policy and the new international economics. The MIT Press, Massachussets, 1986. KRUGMAN, P. - La nueva teoria deI comercio internacional y los paises menos desarrollados. El Trimestre Económico, vol. LV(l), nº 217, FCE/México, 1988. MARIOTTO, F.L. empresa: uma Administração abr. /jun . 1991. o conceito de competitividade da análise critica. Revista de de Empresas, 31(2), pp.37-52, MENDONÇA DE BARROS, J. R. e OLIVEIRA, G. - Condicionantes e obstáculos à abertura brasileira: evidências a partir de uma amostra de empresas. Texto de Discussão Interna, CEBRAP, 1992. O ESTADO DE SÃO PAULO, várias edições. OLIVEIRA, G. e ALLAIN, M. - Abertura comercial brasileira em perspectiva: continuidade e ruptura, Texto de Discussão Interna, CEBRAP, 1992. PORTER, M.E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1986. PORTER, M.E. - The competitive advantage of nations. The Free Press, New York, 1990. PORTER, M.E. - Vantagem competitiva. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1989. PULP & PAPER INTERNATIONAL, Bruxelas, vários números. UNICAMP (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS) Desenvolvimento tecnológico da indústria e a constituição de um sistema nacional de inovação no Brasil: o setor celulose-papel. Campinas, 1990. VEJA, O império contra-ataca, pp. 114-115, 26/10/1988a. VEJA, Remédio amargo, p.107, 27/07/1988b. ZINI JR., A.A. - Funções de exportação e de importação para o Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, 18(3), pp. 615-662, dez.1988a. ZINI JR., A.A. Politica cambial e liberalização do comércio. Texto para discussão interna nQ 27/88, IPEUSP, mimeo, São Paulo, 1988b.