1199400292
""I" 1/1 li11" 111111111111 li1111111111
o
IMPACTO DA ABERTURA
COMERCIAL
SOBRE
O SETOR DE PAPEL E CELULOSE
FundaçãO Getulio Vilrg~5
Escola de Administraçao
.
de.Empresas
•
de SAo Paulo
BibliomC3
<::t
(J)
<,
N
(J)
N
Banca examinadora:
Prof. Orientador
Prof.
Prof.
Gesner Oliveira
scola de Administração tJIoe
Empresas da São Paulo
Da t a
{j\4
S P-OOO 06 625-0
.,.,
À Fernanda,
à minha mãe
e em memória
de meu pai.
FUNDAÇÃO
ESCOLA
GETÚLIO
DE ADMINISTRAÇÃO
LEONARDO
O IMPACTO
VARGAS
DE EMPRESAS
DE ALBUQUERQUE
DA ABERTURA
DE SÃO PAULO
LIMA
COMERCIAL
SOBRE
O SETOR DE PAPEL E CELULOSE
Dissertação
apresentada
de pós-Graduação
ao
da FGV/EAESP
requisito
para obtenção
de mestre
em Economia
Orientador:
SÃO PAULO
1993
Curso
de
como
título
de
Empresas
Prof. Gesner
Oliveira
íNDICE
INTRODUÇÃO
..•.......•.............•.........•....•...•
1. CARACTERIZAÇÃO
1.1. Definição
DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE
Estrutura
2
do setor
..•.........•...•...•....••
4
internacional
1.5. A competitividade
de papel e celulose
internacional
o
2. CARACTERIZAÇÃO
Apêndice
DO PROGRAMA
1 do Capítulo
Federal
ligadas
2 do Capítulo
•
•
•
DE ABERTURA
2 - Relação
à abertura
•..... 7
das empresas
brasileiras
Governo
2
do setor
1.4. O mercado
Apêndice
....•... 2
do setor
1.2. Classificação
1.3.
1
•
•
•
•
•
•
•
COMERCIAL
de medidas
comercial
2 - A questão
•
•
•
•
••
.• 12
do
•.......•
tributária
PROCESSO
16
no
comércio exterior
3. DESEMPENHO
9
20
DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE
DE ABERTURA
COMERCIAL
AO LONGO DO
.•.................•.•.
22
3.1. A exportação
de papel
e celulose
••••••••••.••...
22
3.2. A importação
de papel
e celulose
•.......•.......
24
3.3. A importação
de matérias-primas,
equipamentos
setor
pelo
3.4. Os indicadores
3.5.
máquinas
e
29
de desempenho
.•.••.••..•.•.•.•...
Investimentos
3.6. A abertura
4. ANÁLISE
35
comercial
SUBJETIVA
32
e a questão
tecnológica
DO IMPACTO DA ABERTURA
SOBRE O SETOR DE PAPEL E CELULOSE
.... 35
COMERCIAL
............•.....•.
40
4.1. Questionários
e entrevistas
com executivos
das
..... . .. ..... .. . .. . .... .... . . ... . . . . . . . .. ... . 40
.. .............. . ... . ... . .. ...... . . 40
Metodologia
. ............... . ................... 42
Resultados
empresas
4.1.1.
4.1.2.
4.2. Entrevistas
sindicais
celulose
CONCLUSÕES
com representantes
de trabalhadores
de entidades
das indústrias
de papel e
....... ... .. . . .. . ... . . ......... . . ............
85
. ... .. ..... . . . . .... .... ... . .. .. .. .. . . .. ....
88
. ... ..... ... .. ..... ... . .. . ... . ...... . . . . . ... .. .. 94
.... .. .................... ... ........... 152
BIBLIOGRAFIA
ANEXO
AGRADECIMENTOS
Ao
professor
Gesner
Oliveira, pela
importância da
Aperfeiçoamento
de
orientação recebida.
À
Nivel
Coordenadoria
de
Superior do Ministério
da Educação
Pessoal
de
(CAPES), pela
bolsa de estudos.
Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e
Celulose (ANFPC), principalmente ao Or. Marcello Pillar e
pelas
aos
senhores
Natal,
Francisco
e
Marlene,
À
informações recebidas sobre o setor estudado.
A
todas
celulose
que
as
pessoas
participaram
ligadas
da
ao
setor
pesquisa,
de
pelo
papel
e
interesse
mostrado.
Aos amigos e colegas da FGV, pelo ambiente acadêmico
propicio à realização deste estudo.
Aos
funcionários
e estagiários da FGV, pelo apoio
imprescindivel.
À
Fernanda,
à
minha
familia
e
a
incentivaram para a realização do mestrado.
todos
que
me
1
INTRODUçAO
o
programa de abertura comercial pode gerar mudanças
estruturais significativas na economia brasileira. Surge
daí a necessidade da realização de estudos de impactos
setoriais
para
avaliação
implementação desse programa.
e
acompanhamento
da
o
presente trabalho pretende contribuir para a
avaliação e o acompanhamento da implementação do programa
de abertura comercial ao investigar o seu impacto sobre
um setor que apresenta competitividade internacional e é
exportador, o setor de papel e celulose.
os
A pesquisa concentrou a atenção em dois aspectos: i)
efeitos sobre o setor das medidas de política
comercial
e
industrial
ligadas
abertura
à
comercial,
divulgadas a partir de março de 1990; ii) as expectativas
e o
comportamento
esperado das empresas quanto à
continuidade da implementação do programa.
Metodologicamente,
baseada
fontes
tanto
em
primárias,
dados
quanto
a
presente
objetivos,
em
dados
pesquisa
coletados de
subjetivos.
esteve
outras
Para
a
obtenção destes últimos foi realizada pesquisa subjetiva
através
de
questionários
enviados
para
as
empresas do
setor e de entrevistas com executivos e representantes
sindicais dos trabalhadores.
Esta dissertação está dividida em quatro capítulos.
No primeiro é caracterizado o setor de papel e celulose.
No segundo descreve-se o programa de abertura comercial.
No terceiro analisa-se o desempenho econômico do setor ao
longo do processo de abertura. No último
apresentados e analisados os resultados
subjetiva.
capítulo são
da pesquisa
2
1. CARACTERIZAÇÃO
1.1. Definição
DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE
do setor
A cadeia produtiva de papel e celulose, mostrada na
Figura 1, é constituída de atividades que vão desde a
plantação de uma floresta até a confecção de artefatos de
papel.
No presente trabalho I optou-se pela utilização da
definição do setor que considera como pertencentes a ele
apenas as empresas que produzam celulose, pasta de alto
rendimento e/ou papel, ficando excluídas da pesquisa as
empresas que tenham
conversão do papel.
Nos
Fluxogramas
somente
1
e
atividade
florestal ou
do
estão
2
Anexo
de
mostrados
esquemas bastante simplificados dos processos produtivos
da celulose e do papel.
1.2. Classificação
do setor
Embora a cadeia produtiva de papel e celulose seja
um complexo com articulações internas muito fortes e
poucas relações externas, como observado em UNICAMP
(1990),
as
diversas
etapas
produtivas
apresentam
características
suficientemente
distintas para
serem
diferentemente impactadas pela abertura comercial.
No
presente
trabalho
será
utilizada
uma
classificação
do
setor por
empresa,
escolhida por
representar diferentes características de fornecedores e
clientes dentro da cadeia produtiva de papel e celulose.
Ela divide as empresas do setor em 3 sub-setores:
1) PAPEL;
2) PASTAS
(celulose
3) INTEGRADAS
e pastas
de alto rendimento);
DE PAPEL E PASTAS.
FIGURA 1
CADEIA PRODUTIVA DE PAI'U E CELULOSE
FLORESTflS
PLANIflDflS
I
--
CARGAS
PROD. QUIHICOS
NilO-DF-OBRA
AGUA
ENERGI A
I
MADEIRA
rI
I
I
OUTRAS FIBRAS
L
'-----'-1
__
INSUMOS
-.oi
j~----------------~
------------I-----------------------------------í----,-------------------------------------------
I
l
____________
-----------------------------
p~n~L~fE ALTO
RENDIMENTO
1
,
TRANSFORHACAO
PRIMARIA
I
----------
_
PAPEL
TRANSFORHACAO
SECUNDARIA
CONVERSA0
USO JNIERHEDIARIO
TRANSFORHACAO
TERCIARIA
.---------1-----------------,-----------------1--------FIBRAS
RECICLADIlS
------
...
I,
I
I
-- -----------------j-----------------i
! --------CONSUMIDOR
FONTE: ADAPTADO DE IPT (1992)
PRODUTO
.FINAL
4
As
relações
cliente/fornecedor
existentes entre as
empresas dos sub-setores podem gerar divergências quanto
a aspectos relacionados com o comércio exterior, como já
ocorreu
em
congelamentos
fornecedoras
externo
do
de
que
celulose
as
de
preços,
preferiam
empresas
quando
atender
nacionais
empresas
o
mercado
fabricantes
de
papel.
A classificação das empresas segundo os 3 subsetores acima está mostrada na Tabela l-A no Anexo. A
Tabela 1 mostra o número de empresas que fazem parte de
cada sub-setor e os seus volumes de produção em 1991.
TABELA 1
COMPOSICAO DOS SUB-SETORES - 1991
DrsCRIMINACAO
NUMERO DE
EMPRESAS
PAPEL
PRODUCAO (t)
CELULOSE
P.A.R.
TOTAL
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
111
35
1 360 956
35 716
6 895
1 783 018
13 534
35 526
1 381 385
1 854 260
57
3 517 441
2 556 607
382 536
6 456 584
TOTAL
203
4 914 113
4 346 520
431 596
9 692 229
1.3. Estrutura
do setor
o setor de papel e celulose no Brasil, dentro de uma
caracteristica mundial, é bastante concentrado. Os quatro
maiores
grupos
produtores
de
celulose são responsáveis
por 55% da produção brasileira e os 8 maiores grupos por
aproximadamente
80%. Esses valores caem para 39% e 57%
quanto considerada a produção de papel (1).
Essa
caracteristica
mundial
de
concentração
é
causada por fatores tecnológicos que fazem com que a
escala eficiente seja alta e reforçada pela necessidade
1 - Tabelas 2-A e 3-A.
5
de volumosos investimentos
unidade produtiva.
Observando
para
a
instalação
de
uma
a
tendência
mundial
e
dentro
das
diretrizes governamentais da época de tornar o pais, além
de auto-suficiente, exportador de papel e celulose, o
BNDES,
que é a principal instituição financiadora dos
empreendimentos no setor, começou a exigir escala minima
de produção
para
a
concessão de
financiamentos para
a
implantação de novas unidades, a partir de 1968 (2). Essa
politica fez com que a auto-suficiência e a expansão das
exportações ocorressem com o aumento da concentração.
O setor é composto hoje, por um lado, por um grupo
de
unidades
ponta,
que
de
produção
com
são as maiores
tecnologia
industrial
de
responsáveis pelo volume
de
exportações de papel e celulose. Algumas dessas unidades,
inclusive, foram implantadas tendo como objetivo maior o
mercado externo. Por outro lado, existem empresas de
pequeno e médio porte que são voltadas principal ou
exclusivamente para o mercado interno, as quais estão
menos
atualizadas
do ponto
como um dos seus pontos
centros consumidores.
de vista
tecnológico e têm
fortes a proximidade dos
seus
A estrutura da capacidade de produção do setor, com
a distribuição das unidades produtivas entre classes de
capacidade em t/dia pode ser vista na tabela abaixo. Nela
podemos observar a grande diferença de escala existente
entre as empresas.
2 - BNDES (1991a).
6
TABELA
2
ESTRUTURA
DA CAPACIDADE
DE PRODUCAO
DE PAPEL E PASTAS
NO BRASIL
(1990)
-------------------------------------------------------------------
CAPACIDADE
(t/DIA)
FABRICAS DE
PAPEL
FABRICAS
PASTAS
DE
-------------------------------------------------------------------
o 50 100 200 300 400 500 MAIS DE
50
100
200
300
400
500
600
600
102
41
27
9
3
8
8
9
3
O
TOTAL
1
5
2
9
188
39
------------------------------------------------------------------FONTE:
JAAKKO
POYRY
ENGENHARIA
LTDA.
Quanto à origem do capital, as empresas do setor são
predominantemente do tipo privada de capital nacional,
que correspondia em 1991 a aproximadamente 82% do
capital. O capital estrangeiro correspondia a 15%, sendo
o restante de origem estatal (3).
A dimensão do mercado consumidor interno e o fato da
expansão da produção para exportação ser relativamente
recente tornam ainda modesta, embora já significativa, a
participação brasileira na produção mundial - o pais era
em 1992 o 110. produtor de papel e o 80. de celulose (4).
Do lado da demanda pelos produtos do setor, a
estrutura do consumo de papel no Brasil está mostrada na
tabela abaixo.
3 - Tabela 4-A.
4 - GAZETA MERCANTIL (1992).
7
TABELA 3
CONSUMO DE PAPEL
POR SETOR
------------------------------------------------------------
PARTICIPACAO
NO CONSUMO (%)
SETORES
-----------------------------------------------------------DE CAIXAS
FABRICANTES
EDITORAS DE JORNAL
DE SACOS
FABRICANTES
GRAFICAS
ARTEFATOS DE PAPEL
EMBALAGENS COMERCIAIS
CONSUMO DOMESTICO
DIVERSOS
DE PAPELAO
24
17
16
14
11
6
5
7
ONDULADO
E INDUSTRIAIS
100
TOTAL
-----------------------------------------------------------FONTE:
IPT
(1992)
1.4. O mercado
internacional
de papel e celulose
Com a abertura comercial, as empresas brasileiras do
setor estarão sujeitas a uma maior interação com o
mercado internacional, tanto devido ao aumento das suas
exportações quanto à possivel maior concorrência externa,
com as
importações
de papel
então,
conhecermos
a
oferta
e
e
celulose. É
a
demanda
importante,
no
mercado
internacional.
Do
lado da oferta de celulose de fibra longa, os
maiores exportadores mundiais são o Canadá, os Estados
Unidos e os paises escandinavos. Estados Unidos, Brasil,
Canadá
e
Portugal
são
os
principais
exportadores
de
celulose de fibra curta.
É importante observar que, no entanto, a maior parte
da produção de celulose dos paises da América do Norte é
destinada à própria América do Norte. Essa produção
corresponde a 50% da produção mundial. Segundo UNICAMP
(1990), liA América do Norte destina sua produção de
celulose para o mercado interno, aparecendo no mercado
8
mundial quando as condições de preços e principalmente as
relações cambiais são favoráveis".
Os
países
escandinavos
exportam
celulose
para
o
mercado
europeu e as exportações brasileiras desse
produto são voltadas principalmente para a América do
Norte, Europa Ocidental e Japão.
Do
lado
da
demanda
de
pastas,
os maiores
países
importadores são Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália,
Reino Unido
e França.
Com exceção dos Estados Unidos,
esses países têm um volume de produção de papel bem acima
do valor para o qual suas produções de celulose seriam
suficientes. O caso dos Estados Unidos configura exemplo
de significativo comércio intra-industrial.
Há
uma
tendência
especializarem mais na
dos
países
produção de
desenvolvidos
papel do que
se
de
pastas. Exemplo dessa tendência é o caso do Japão, que
tem uma participação importante no nicho mercadológico
dos papéis especiais e faz uso intensivo de reciclados
(5 ).
Na
oferta
mundial
de
papel,
os
principais
exportadores são os países escandinavos, o Canadá e os
Estados Unidos.
É
interessante
observar
que
a
despeito
disso,
os
Estados Unidos são o maior país importador líquido de
papel (6), devido ao intenso comércio intra-industrial
deste produto.
Na
demanda
internacional
de
papel,
os maiores
importadores, além dos Estados Unidos, são a Alemanha e o
Reino Unido.
Quanto ao grau de concentração da indústria, a
despeito de não dispormos de dados por empresas, é notado
que existem empresas que conseguem exercer poder de
5 - Ver UNICAMP (1990).
6 - Tabela 5-A.
9
mercado a nível mundial, vide as frequentes reclamações
de "dumping " nos diversos países.
Existe
eficientes
a
tendência
terem maior
das
empresas
volume
mais
modernas
de produção, de
e
forma a
ganhar economia de escala. Confirmando esta tendência,
observa-se que nos paises onde a indústria de papel e
celulose é mais desenvolvida existem unidades produtivas
com maior escala de produção (7). Nota-se, atualmente, a
nível global, a ocorrência de um processo de fusões e
aquisições de empresas, além do aumento da integração
vertical, resultados dessa tendência.
Quanto à formação do preço internacional, em uma das
entrevistas realizadas com executivos do setor, levantouse a
seguinte
constatação:
"A fixação dos preços
internacionais é feita a partir dos ofertantes canadenses
e escandinavos, que determinam o patamar para a celulose
de fibra longa. Esta, por sua vez, influencia diretamente
o
preço
da
celulose
de
fibra
curta,
normalmente
estabelecido em um nível mais baixo. A celulose, sendo o
componente mais significativo do custo de fabricação do
papel, é fator determinante
na fixação de preços desse
produto, os quais apresentam tendência cíclica, com
oscilações em função de variações na oferta e demanda."
1.5.
A
competitividade
internacional
das
empresas
brasileiras
Embora esteja
competição através
crescendo a tendência mundial
de diferenciação dos produtos
de
do
setor,
com
o
fator
qualidade
adquirindo
maior
importância, tanto o papel quanto a celulose podem ser
considerados como produtos do tipo "corrunodity".
7 - Tabela 5-A.
10
Segundo
1PT
(1992), "os fatores-chave para
a
competição são os custos de produção e o preço de venda,
em decorrência de:
· tecnologia básica madura;
· mercados consolidados com crescimento lento;
· baixa lealdade do consumidor para celulose;
· ciclos alternando capacidade ociosa e escassez de
oferta."
As
empresas
brasileiras
têm
competitividade
comparável aos países de ponta na produção do papel e da
celulose devido aos menores custos de produção da madeira
no país. É alta a taxa de crescimento de eucaliptos e de
outras árvores no país - devido à abundância de sol e ao
nível adequado de chuvas - e há uma relativa abundância
de terras para o plantio.
As
empresas
brasileiras
inovaram
com
o
desenvolvimento da tecnologia de produção da celulose de
fibra curta a partir do eucalipto, fator imprescindível
para o aumento das exportações, tanto desse tipo de
celulose, quanto de papel produzido a partir dele.
Ainda
segundo
1PT
(1992),
"apenas a título de
comparação, no Brasil o custo da madeira para se produzir
uma tonelada de celulose de fibra curta é de cerca de US$
50 a US$ 60, com o tempo de maturação das árvores
oscilando entre seis e sete anos. Este mesmo custo está
estimado em US$ 75 em Portugal (tempo de maturação de
doze anos), US$ 130 na França (tempo de maturação de
trinta a quarenta anos) e US$ 160 na Suécia (tempo de
maturação de sessenta anos)".
Além das vantagens comparativas do país, contribuiu
o
desenvolvimento
da
produção
nacional
a
convergência de outros dois fatores essenciais
os
para
incentivos fiscais para as atividades de reflorestamento
11
e o esquema de apoio financeiro do
aliados à competência empresarial (8).
o
Sistema
BNDES
Por ser competitivo internacionalmente e exportador,
setor
de
papel
e
celulose
já foi vitima
do
protecionismo do Governo brasileiro. Em 1988, devido ao
não reconhecimento de patentes farmacêuticas pelo Brasil,
as autoridades de comércio dos Estados unidos impuseram
sanções às importações de papel para imprimir e escrever
brasileiro, na forma de uma sobretaxa de 100%.
As represálias só foram eliminadas em junho de 1990,
num acerto diplomático entre os dois paises. Durante o
periodo em que ficou fora do mercado norte-americano, as
empresas brasileiras deixaram de vender, pelo menos, US$
190 milhões (9).
De acordo com UNICAMP (1990), os pontos criticos ou
ameaças ao setor no Brasil são: lia)o risco de perda da
vantagem de custo da madeira face a novos processos
desenvolvidos no Canadá, de alto rendimento em fibra; b)
a necessidade de minimizar a agressão ao meio ambiente em
todas as fases do processo produtivo; c) as restrições _
rapidamente
crescentes - ao conteúdo quimico dos papéis
comercializados nos paises mais desenvolvidos da Europa;
d)
os
preços
elevados
dos
equipamentos
fabricados
no
Brasil; e) a precariedade, a médio e longo prazos, das
disponibilidades de energia elétrica em diversas regiões
brasileiras
outros
e
paises
seu
alto
custo,
concorrentes
do
quando
Brasil;
comparado
ao
de
f) as precárias
condições
da
infra-estrutura
de
transporte
e
de
instalações
portuárias,
especialmente
no
tocante
à
qualidade dos serviços prestados e seus custos.
11
8 - BNDES (1991a).
9 - GAZETA MERCANTIL (1990), VEJA (1988a) e VEJA (1988b).
12
2. CARACTERIZAÇÃO
DO PROGRAMA
DE ABERTURA
COMERCIAL
Desde meados da década de setenta a economia
brasileira tem sido uma das mais fechadas do mundo. Ao
longo dos
anos oitenta
se fortaleceu a opinião de que
seria necessária uma maior abertura do pais ao comércio
internacional.
Em 1988, foi realizada uma reforma tarifária que
reduziu as tarifas nominais e que teve como consequência
a
eliminação
da
redundância
tarifária.
O
ponto
fundamental das restrições não-tarifárias, no entanto,
ficou intocado e a tarifa média ficou ainda elevada. Em
1989, houve outra redução geral de alíquotas, porém, no
seu
conjunto
não
se
liberalizante de impacto.
configurou
nenhuma
medida
administração que tomou posse em 1990 teve como
uma das suas prioridades a implementação de um programa
que
efetivamente
abrisse
a
economia brasileira.
O
A
programa de abertura comercial estava sendo implementado
através de medidas que mostravam a intenção de promover
mudanças
estruturais
na
economia,
tornando-a
mais
competitiva. Entre os objetivos daquele programa de
abertura estavam:
a)
modificar
a
alocação
de
recursos
direção daqueles bens comerciáveis
mostrasse mais eficiente;
b) aproximar o vetor de
internacionais,
reduzindo
oligopólios e monopólios;
preços
o
na
economia,
em
cuja
produção
se
internos
poder
de
dos
preços
mercado
de
c) modernização do parque industrial, mediante o acesso a
novas tecnologias e bens de capital importados;
d) incentivo ao investimento estrangeiro.
Esse programa
de
abertura
comercial teve
sua
divulgação inicial através da Medida Provisória 158, de
13
15/03/90, que estabelecia: a) a eliminação dos regimes
especiais de importação, apesar de terem sido mantidos os
contratos Befiex já existentes, alguns regimes especiais
de importação
(como os da área Suframa) e as reduções
tarifárias
bilaterais
ou
âmbito
Gatt
Aladi;
do
e
da
multilaterais
percentuais do Adicional
Marinha Mercante - AFRMM.
b) a
ao
dos
redução
Frete
para
acordos
em
50%
Renovação
no
dos
da
Um aprofundamento ocorreu com a introdução de novas
medidas em 26/06/90, com a divulgação do documento
oficial "Diretrizes Gerais para a Política Industrial e
de Comércio Exterior", sendo as principais a divulgação
das metas de continuidade da política de abertura
comercial, a redução do escopo de aplicabilidade da lei
do similar e a eliminação dos programas de importação por
empresa a partir de 01/07/90. (10)
Outras
início
medidas
de
acelerado
1991,
de
como
a
reduções
medidas
foram
medidas
relacionadas
desde março
capítulo.
acompanharam
de
o
Plano
divulgação
tarifárias
divulgadas
com
de
abertura
1990 está mostrado
2,
no
cronograma mais
(11).
isoladamente.
a
Collor
Ainda
O
outras
resumo
das
comercial
tomadas
no Apêndice
1 deste
As medidas tomadas reduziram as restrições nãotarifárias (burocráticas e quantitativas) às importações
e implicaram
em uma
redução progressiva
dos níveis de
proteção
prevista
tarifária,
com
continuidade
inicialmente
até
1994
(posteriormente foi antecipada a
conclusão do processo para 1993, para adequar os níveis
tarifários ao acordo do Mercosul).
O aumento da exposição da indústria brasileira à
competição
internacional
estava
ocorrendo
de
forma
gradual. A Tabela 4 mostra o cronograma de redução
tarifária.
10 - CEBRAP (1991).
11 - CEBRAP (1991).
14
TABELA 4
O CRONOGRAMA
TARIFÁRIO
BRASILEIRO
------------------------------------------------------------
ANO
1989
1990
1991
1992
1993(*)
40
32.2
19.6
20
25.3
17.4
20
21.2
14.2
20
17 .1
10.7
1994(*)
------------------------------------------------------------
MODA
MÉDIA
ERRO PADRÃO
40
35
20
20
14.2
7.9
-----------------------------------------------------------Fonte:
Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento
Valores
previstos
pelo
Programa
de
Abertura
antecipados para 01/10/92 e 01/07/93, respectivamente.
(*)
As
Comercial,
reduções de aliquotas previstas para o inicio de
1993 e 1994 foram respectivamente antecipadas
outubro de 1992 e julho de 1993 e confirmadas.
para
No programa estava planejada a manutenção de tarifas
de importação diferenciadas, porém agrupando os setores
de forma a permanecerem poucos níveis diferentes de
tarifas. As categorias de tarifas previstas eram:
TABELA
NÍVEIS
5
TARIFÁRIOS
PLANEJADOS
------------------------------------------------------------
TARIFA
TIPO DE BEM
------------------------------------------------------------
0%
Sem produção nacional
Nítida vantagem comparativa
"Commodities"
com pequeno valor
5%
Produtos
10-15%
Com insumos
20%
Manufaturados
30%
Química fina, trigo descascado,
biscoitos, bolachas, massas
alimentícias,
toca-discos,
vídeo-cassetes,
aparelhos de som
35%
Automóveis,
40%
Produtos
que jã estavam
com 5%
com tarifas
de 0%
em geral
caminhões,
motos
de informãtica
------------------------------------------------------------
Fonte:
Ministério
da Economia,
Fazenda
e Planejamento
Reforçando o programa de abertura, observou-se,
também, a tendência de reconstituição do sistema de
15
incentivos às exportações. Dentre as medidas tomadas em
fevereiro de
1992, destacaram-se o restabelecimento
parcial dos incentivos à exportação com a isenção do IPI
para matérias-primas
utilizadas em exportáveis e a
ampliação do Programa de Financiamento às Exportações
(PROEX ) (12).
As medidas de politica comercial visando a abertura
da economia seriam acompanhadas por medidas de politica
industrial, com os seguintes objetivos:
a) aumentar a competitividade da indústria nacional, para
fazer frente à maior concorrência externai
b) aumentar a importância dos setores nacionais
competitivos do ponto de vista internacional.
mais
Essas diretrizes seriam implementadas com o auxilio
de
mecanismos
como
o
Programa
de
Competitividade
Industrial (PCI), o Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade (PBQP) e o Programa de Apoio à Capacitação
Tecnológica da Indústria (PACTI), principalmente através
de
uma
politica
de
financiamento
dirigida
para
investimentos necessários à reestruturação da indústria e
à capacitação tecnológica das empresas.
das
Quanto ao setor de papel e celulose, como resultado
reduções
gerais
de
aliquotas
do
Imposto
de
Importação,
as
aliquotas
evolução mostrada
dos
na Tabela
seus
produtos
tiveram
a
6-A. É importante observar
que em outubro de 1992 as aliquotas já tinham alcançado
os valores finais previstos pelo programa, não estando
planejada nenhuma redução adicional para julho de 1993.
A Tabela 7-A apresenta a evolução das aliquotas de
algumas matérias-primas utilizadas pelo setor e a Tabela
8-A mostra a evolução para as máquinas e equipamentos.
12 - CEBRAP (1991).
16
Apêndice
Federal
1 do Capítulo
ligadas
2 - Relação
à abertura
de medidas
do Governo
comercial
Fontes: CEBRAP (1991) e jornais DCI, Folha de São Paulo,
Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo.
1990
Março
Revogação
das
isenções
e
reduções
de
Imposto de
Importação e IPI, de caráter geral ou especial, que
beneficiavam bens de procedência estrangeira, ressalvadas
algumas hipóteses de isenções e reduções.
Eliminação da proibição de importação de urna lista de
cerca de 1.200 produtos, através da revogação do Anexo
"C" dos comunicadores 204, 208 e 235 da CACEX.
Eliminação da exigência de anuência prévia do órgão da
Administração
Federal
para
importação
de
produtos
específicos, exceto para sangue humano, produtos que
causem dependência física, armas e munições, material
nuclear, herbicidas e pesticidas para desfolhagem e bens
para informática.
Criação do Departamento de Comércio Exterior (DECEX),
ligado à Secretaria Nacional de Economia do Ministério da
Economia, Fazenda e Planejamento, que assumiu as funções
da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil
(CACEX) e algumas das funções da Comissão de Política
Aduaneira e de outros órgãos relacionados com o comércio
exterior.
Fim da política das mini-desvalorizações cambiais. A taxa
de câmbio passa a ser flutuante, influenciada pelo Banco
Central.
Dilatação do prazo para a contratação de câmbio de
exportação: passa de 10 para 20 dias após o embarque da
mercadoria.
Aumento da alíquota sobre o lucro de exportação de 18%
para 30% (fim da tributação diferenciada do lucro) e
instituição dos 10% de Contribuição também para os
exportadores.
Redução em 50% e
Adicional de Frete
(AFRMM) .
prev1sao de extinção em
para Renovação da Marinha
Previsão de extinção
Portuária (ATP).
em
1991
do
Adicional
1991 do
Mercante
da
Tarifa
17
Junho
Divulgação
das
Diretrizes
Gerais
para
a
Politica
Industrial e de Comércio Exterior (PICE), onde são
esboçados o Programa de Competitividade Industrial (PCI)
e o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade
(PBQP) .
Divulgação das metas
abertura comercial.
de
continuidade
da
politica
de
Redução do escopo de aplicabilidade da lei do similar.
Eliminação dos programas
partir de 01/07/90.
Criação
(GEPS).
dos
Grupos
de
importação
Executivos
de
por
Politicas
empresa
a
Setoriais
Redução do indice minimo de nacionalização para obtenção
de crédito FINAME.
Redução
de
importações.
controles
administrativos
sobre
as
Setembro
Divulgação de medida provisória lançando o Programa de
Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (PACTI).
Novembro
Divulgação
do
Programa
Produtividade (PBQP).
Brasileiro
de
Qualidade
e
1991
Janeiro
Inicio de operação do FINAMEX, linha de financiamento
para o pré-embarque de mercadorias: financiamento da
produção que deve ser quitado quando a mercadoria ficar
pronta para o embarque.
Fevereiro
Aceleração moderada do cronograma de redução tarifária.
Redução das aliquotas do Imposto de Importação de vários
produtos, entre eles, papéis (Portaria 89 a 117
Ministério da Economia - 20 de fevereiro de 1991).
Divulgação
(PCI).
do
Programa
de
Competitividade
Industrial
Isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
de uma lista de 950 equipamentos e alteração do regime de
18
depreciação acelerada
1991).
(Lei 8.191, de 27 de fevereiro de
Extinção da exigência de prazo minimo para pagamento das
importações brasileiras.
Março
Eliminação do Imposto de Importação para as mercadorias
sem produção interna.
Fim da obrigatoriedade
externo para importação.
de
obtenção
de
financiamento
Abril
Inicio de operação do FINAMIN: linha de financiamento de
máquinas e equipamentos à importação.
Maio
Autorização para que qualquer banco que opere em câmbio
possa emitir guias de exportação (operação em caráter
experimental em três cidades: Belo Horizonte, Porto
Alegre e Salvador).
Junho
Autorização do pré-pagamento das exportações de qualquer
produto das empresas privadas, até um ano antes do
embarque, a taxas de juros livres.
1992
Fevereiro
Ampliação do Programa de Financiamento à Exportação
(PROEX):
a) Garantia de pagamento das equalizações das taxas de
juros;
b) Alteração dos prazos de financiamento;
c) Alteração das taxas de juros, que passam a ser regidas
pela LIBOR;
d) Ampliação das listas de produtos financiáveis.
Isenção de IPI para insumos nacionais (matérias-primas,
produtos
intermediários
e
materiais
de
embalagem)
destinados a compor os produtos manufaturados a serem
exportados ("draw-back" verde-amarelo).
Permissão de remessa de moeda estrangeira para pagamento
de despesas relacionadas com exportações.
Ampliação do Regime de Tributação
importações por via postal.
Simplificada
para
19
Antecipação
do cronograma de redução das allquotas
Imposto de Importação,
de 01/01/93 para 01/10/92 e
01/01/94 para 01/07/93.
Adoção de medidas contra
práticas
desleais
de comércio.
do
de
20
Apêndice
2
do
Capitulo
2
A
questão
tributária
no
comércio exterior
Segundo
carga
fiscal
efeitos
de
e
de
tarifa
Assim,
em
do
da
importações
tarifária,
ao
daquele
importação,
62%
ao
IPI e do
ICMS
reduz
os
manter
um
CIF,
e da
pela
que paga
pode-se
preço
elevada
definido
um bem de capital
IPI na
cascata
sobre
diverso
para
superior
em
lia manutenção
reforma
muito
e 8% de
final
cálculo
pela
proteção
reforma.
preço
(1992),
para-fiscal
visados
nivel
dita
FUNCEX
20%
estimar
um
função
do
incidência
de
em
taxas adicionais."
Ainda
segundo
vigoravam
citado
os
o mesmo
seguintes
trabalho,
cálculos
em fevereiro
na
de 1992
importação
bem
acima:
I
- Preço CIF
11
- Imposto de Importação
111
- IPI (8% x (I + 11»
IV
- ATP
V
- AFRMM
VI
- Outras
VII
- ICMS (18% x (I + 11 + ••. VI»
VIII
- Taxa de expediente
100
(20%)
20
9,6
(50% custo tarifa
portuária)
1,5
(25% do frete)
3,0
despesas
1,5
24,4
(1,8% FOB)(13)
1,6
Total
FUNCEX
carga
do
(1992)
tributária
competitividade
também
é
bastante
brasileira
A desoneração
observa
que
expressiva,
no mercado
aplica-se
preço
apenas:
FOB equivalente
exportação
a
dificultando
a
internacional.
- ao IPI;
13 - Supondo
na
a 90.
161,6
21
- ao ICMS que incide sobre produtos manufaturados,
limitada a isenção à capacidade de recuperação do tributo
que incidiu sobre os insumos utilizados na sua produção;
- ao Finsocial/PIS na exportação apenas dos produtos
manufaturados, e sem retroagir.
Saliente-se, neste ponto, que depois de entrar em
vigor a Constituição de 1988 e até o final de 1992 estava
incidindo ICMS sobre as exportações de celulose, em
vários Estados brasileiros, pois considerava-se que esse
produto era do tipo semi-manufaturado. Pareceres técnicos
de
entidades
de
pesquisa
nacionais
e
internacionais
mostraram que a celulose é produto manufaturado, por ser
resultado de transformações quimicas significativas
madeira, a sua principal matéria-prima.
da
22
3.
DESEMPENHO DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE AO LONGO DO
PROCESSO DE ABERTURA COMERCIAL
3.1. A exportação
de papel
e celulose
As exportações brasileiras de papel e celulose vem
apresentando tendência sistemática de crescimento desde o
inicio da década de 70, sendo que desde 1979 o Brasil é
exportador liquido de papel e celulose. Em 1991, as
exportações
dos
produtos
do
setor
foram
de
aproximadamente US$ 1.240 milhões e as importações de US$
350 milhões.
Anteriormente
ao programa de abertura comercial, a
última mudança de patamar das exportações brasileiras de
papel e celulose tinha ocorrido em 1988. Nesse ano, as
exportações em dólares cresceram 72% em relação ao ano
anterior, ficando bem acima da média histórica do setor
(14).
Em
1989,
exportações,
ocorreu
uma
pequena
diminuição
nas
gerada pelo crescimento da demanda interna
naquele ano, principalmente de papel para embalagem.
Ao longo do atual processo de abertura comercial, a
partir de 1990, foram observadas duas ocorrências: a) o
crescimento das exportações das empresas com o objetivo
de manter a atividade econômica na situação recessiva que
o pais atravessava (15); b) a maturação de investimentos
em projetos que têm como principal alvo o mercado
externo, como a ampliação da Aracruz e a implantação da
Celpav
e
da
Bahia
Sul. Esses
dois
fatores
levaram ao
crescimento das exportações globais do setor em termos de
toneladas. No entanto, esse esforço foi anulado em termos
de dólares, devido à queda dos preços internacionais, a
qual já vinha ocorrendo desde 1990 e se acentuou em 1991.
14 - Tabelas 9-A e lO-A.
15 - IPT (1992).
23
A queda nos preços de exportação foi particularmente
importante no caso da celulose de fibra curta branqueada,
o maior produto de exportação do setor. Assim, mesmo com
um aumento de 37% no volume exportado de celulose entre
1989 e
(16) .
1991, houve queda de
15% em termos de dólares
interessante observar que mesmo sendo a recessão
mundial a principal causa da diminuição dos preços dos
É
produtos do setor, a própria expectativa da ampliação da
capacidade produtiva de celulose de fibra curta no Brasil
contribuiu para que a diminuição de preços se acentuasse
para esse produto (17).
As exportações de
que é o segundo maior
cresceram 10% em termos
em termos de dólares no
papéis para imprimir e escrever,
produto de exportação do setor,
de volume entre 1989 e 1991 e 2%
mesmo período.
As exportações de papel para embalagem, terceiro
maior produto de exportação, cresceram 32% em termos de
volume e 14% em termos de dólares no período.
Produtos cornopapéis sanitários e papelão, com baixa
relação valor agregado/volume ocupado, têm dificuldade
para participar do comércio internacional devido ao custo
do frete. A maior parte
produtos, senão quase a
mercado interno.
da produção nacional desses
totalidade, é destinada ao
Favorecendo o desempenho exportador do setor, salvo
em alguns casos isolados, os preços internos dos produtos
durante o período estudado se mantiveram abaixo dos
preços externos, confirmando a tendência de longo prazo,
o que está mostrado na tabela abaixo.
16 - Tabelas 9-A e lO-A.
17 - ANFPC (1992a).
24
TABELA
PRECOS
6
DE PAPEL
E CELULOSE
NOS MERCADOS
INTERNO
E EXTERNO,
BRASIL,
1989/92 (*)
(EM USS/t)
---------------------------------------------------------------------------------PRODUTO
1989 (Dez.)
1990 (Dez.)
1991 (Dez.)
Int./ Ext.
Int./ Ext.
Int./ Ext.
1992 (Jun.)
Int./ Ext.
---------------------------------------------------------------------------------CELULOSE
FIBRA CURTA
FIBRA LONGA
FIBRA LONGA
BRANQUEADA
BRANQUEADA
NAO-BRANQ.
PAPEL
DE IMPRIMIR E ESCREVER
CARTAO PARA EMBAL.DUPLEX
JORNAL
KRAFTLINER
(PAP.ONDULADO)
KRAFT (SACO DE PAPEL)
PAPEIS SANITARIOS
413/
479/
- /
780
810
660
600/
650/
- /
660
887
660
430/
415/
- /
550
600
600
477/
556/
940/1
770/
510/
425/
485/
1 000/1
050
800
547
520
530
100
1 000/1
810/
590/
520/
595/
1 000/1
100
810
630
560
565
000
800/
850
750/ 900
440/
340/
400/
1 200/1
520
460
480
300
400/
400/
200/
400/
80
350
110/
250/
140
420
80/
180/
150
450
RECICLAGEM
APARAS DE PAPo ONDULADO
APARAS BRANCAS
-
/
-
/
-
/
-
/
FONTE:
GAZETA
SAO FOB-FABRICA,
PARA PAGAMENTO
A VISTA
E SEM ICMS.
MERCANTIL
3.2. A importação
de papel e celulose
A redução das alíquotas do Imposto de Importação dos
produtos do setor, compreendidos nos capítulos 47 e 48 da
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias
(NBM), entre 1989
e 1991, alterou a moda dessas alíquotas de 30% para 20%
(18). No mesmo período as importações brasileiras de
papel e celulose cresceram 20% em volume e 13% em
dólares. No entanto, em 1990 ocorreu uma pequena queda,
motivada pela menor importação naquele ano de papel de
imprensa e celulose (19).
o
crescimento das importações de papel foi maior
para aqueles produtos do tipo "trans-commodity", onde a
18 - Tabela 6-A.
19 - Tabelas 12-A e 13-A.
440
450
1 200/1 400
60/
170/
---------------------------------------------------------------------------------(*) - OS PRECOS
600
580
140
400
25
diferenciação
qualidade
é
importante
fortalece-se
na
competição
e
o
fator
em
relação ao fator preço na
decisão
de
comprar.
Os
maiores
crescimentos
de
importações foram os de papéis para fins sanitários,
celulose para dissolução, papéis para embalagem e papéis
para fins especiais.
O produto mais importado do setor continua sendo o
papel de imprensa, aproximadamente 30% do total importado
em dólares.
Depois
da diminuição de
sua importação em
1990, o valor importado em 1991 voltou a ser praticamente
o mesmo
do
que
o de
líquido
de
papel
de
1989. O país
imprensa,
rígida e as variações na
variações nas importações.
a
demanda
ainda é importador
produção
são
nacional
atendidas
é
por
Em 1992, houve denúncia de "dumping" no país,
cometido
pelos
produtores
da América
do
Norte
e
Escandinávia, que estariam descarregando seus estoques
acumulados
devido
à
recessão
mundial
no
mercado
brasileiro. É importante lembrar que este tipo de papel
tem alíquota zero de Imposto de Importação devido
imunidade tributária definida em norma constitucional.
que
à
As importações de papéis para imprimir e escrever,
são o segundo maior produto importado do setor,
tiveram crescimento entre 1989 e 1991 de 52% em termos de
volume e 17% em dólares
(20). Também para este tipo de
produto, os que forem destinados à impressão de livros,
jornais e periódicos têm importação livre de tarifa por
norma constitucional.
A maior parte das importações de papéis para
imprimir e escrever é utilizada na impressão de revistas
que requerem um produto com acabamento superficial de
qualidade diferenciada.
Os papéis para fins especiais, terceiro tipo de
produto mais importado do setor, tiveram um crescimento
20 - Tabelas 12-A e 13-A.
26
nas importações de 76% em termos de volume e de 48% em
dólares durante o período
(21). Fazem parte desta
categoria
papéis
que
requerem
um
maior
conteúdo
tecnológico e que são muitas vezes feitos sob encomenda:
papéis
para
carbono,
papel
heliográfico,
para
impregnação, papéis abrasivos, filtros, papel térmico
para "fax", papel para cabos elétricos, cópias sem
carbono, etc. A evolução das alíquotas desses produtos
pode ser vista na Tabela 6-A no Anexo. Nota-se que todos
sofreram redução de alíquota no período.
A importação de celulose, refletindo a queda dos
preços internacionais, mesmo aumentando 5% em termos de
volume, diminuiu
29% em termos de dólares entre 1989 e
1991. O tipo de celulose mais
longa branqueada.
importado é o de
fibra
Os papéis para fins sanitários tiveram aumento de
importação de 5.966'8 em termos de volume e 8.341% em
dólares (22). Isso ocorreu por ser a importação desses
produtos até 1989 praticamente nula e a partir dai
crescerem
as
importações
de
produtos
como
lenços
absorventes. Nota-se, no entanto, que as importações de
papéis para fins sanitários são dificultadas pela baixa
relação
valor
agregado/volume
ocupado
desse
tipo
de
produto, o que também ocorre para papel para embalagem.
Por este motivo,
desses produtos.
são pequenas as quantidades importadas
As importações de celulose para dissolução cresceram
150% em volume e 103% em dólares e as de papel para
embalagem 61% em volume e 51% em dólares.
As importações de papel e celulose ficaram em 1991
acima da média histórica até então (23), sendo que isto
aconteceu
em
plena
importações tendem a
situação
diminuir.
21 - Tabelas 12-A e 13-A.
22 - Tabelas 12-A e 13-A.
23 - Tabelas 12-A e 13-A.
recessiva,
Também se
quando
as
tomarmos a
27
relação importações de papel e celulose sobre o PIB para
a década de 80, observamos que o valor para 1991 só é
comparável ao de 1980, um ano depois de o pais ter se
tornado exportador liquido dos produtos do setor (24).
Mesmo crescendo entre 1989 e 1991, a importação de
papel e celulose é pequena quando considerada sua
participação no consumo aparente brasileiro, a qual era
de 5% em volume em 1989 e 6% em 1991, segundo dados
primários da ANFPC (para papel, celulose, pastas de alto
rendimento, celulose para dissolução e aparas).
Neste
ponto
é
interessante
verificarmos
redução de aliquotas do Imposto de
afetando o nivel de proteção do setor.
como
Importação
a
está
Na falta de um estudo para o setor definido nesta
pesquisa, baseamo-nos
em HAHN
(1992). Naquele trabalho,
feito
setores
da
existe
para
o
de
diversos
papel
e
papelão,
economia
que
no
brasileira,
entanto
também
engloba os produtores de artefatos de papel, papelão e de
fibras não associados à produção destes. Não corresponde,
portanto,
exatamente ao setor objeto de estudo do
presente trabalho.
Naquela pesquisa foi observado que para todos os
anos do programa de abertura comercial entre 1990 e 1994,
a tarifa nominal do setor, ponderada pelo valor da
produção, somada aos custos de transporte e ao AFRMM
seria superior à
tarifa implicita, que é a tarifa que
iguala o preço da oferta internacional ao preço da oferta
interna para uma dada demanda. Os valores seriam os
seguintes:
24 - Tabela 15-A.
28
Tarifa
implícita
Tarifa
nominal
14,4
1990
23,13
1991
12,94
1992
10,14
1993
8,66
1994
8,51
Custos de transporte
6,7
AFRMM
3,4
Na mesma pesquisa,
foi
proteção
efetiva
ao longo
comercial.
calculada
a
do programa
evolução da
de abertura
A proteção
efetiva
é melhor indicador
do grau de
proteção
decorrente
de
urna
determinada
estrutura
tarifária
do que a proteção nominal, pois leva em conta
as alíquotas
dos insumos que entram na produção do bem.
Porém, a proteção
efetiva
não tem muito sentido
em termos
absolutos;
mais relevante
é a sua posição relativa
conjunto de níveis
de proteção
efetiva
associados
diferentes
setores
foram os seguintes:
da
economia.
Os valores
no
aos
encontrados
TABELA 7
PROTEÇÃO EFETIVA (MÉDIA PONDERADA PELO VALOR DA PRODUÇÃO)
-----------------------------------------------------------------------Setor
Papel e papelão
Média Simples
da Ind. de Transf.
Desvio padrão
42,2
45,1
52,5
104,6
104,5
104,6
104,6
46,7
38,8
31,0
24,6
33,2
29,6
25,6
20,9
-----------------------------------------------------------------------Implícita
Proteção efetiva
1991
1992
1993
1994
-----------------------------------------------------------------------A proteção
praticamente
não
efeti va do setor
papel
e papelão
se altera
ao longo do programa de
29
abertura
comercial,
ficando
sempre
acima
da
tarifa
implícita e da média da proteção efetiva dos setores da
indústria de transformação.
Foram também calculados os níveis de proteção
efetiva (média ponderada) para dois sub-setores de Papel
e papelão:
Sub-setor Celulose e pasta mecânica
Implícita
-33,3
Proteção efetiva
1990
3,6
1991
-2,1
1992
-2,4
1993
-2,2
1994
-2,0
Sub-setor Papel, papelão e artefatos de papel
Implícita
Proteção efetiva
65,9
1990
31,9
1991
18,3
1992
14,3
1993
12,3
1994
12,4
Dividindo-se em sub-setores, a proteção efetiva de
Celulose e pasta mecânica fica sempre acima da tarifa
implícita e a de Papel, papelão e artefatos de papel
sempre abaixo, mostrando
vulnerável às importações.
3.3.
A
importação
equipamentos
pelo
de
que
esse
sub-setor
matérias-primas,
é
máquinas
mais
e
setor
A importação de matérias-primas pelo
facilitada com a redução de alíquotas do
setor ficou
programa de
30
abertura comercial. Essa redução foi significativa para
alguns dos produtos, como pode ser visto na Tabela 7-A no
Anexo, que mostra a evolução das alíquotas para
principais matérias-primas, com exceção da madeira.
as
Observa-se, no entanto, que mesmo aumentando a
importação de matérias-primas pelo setor, o impacto da
redução
de
alíquotas
de
matérias-primas
deverá
ser
limitado. Para os produtores de celulose e pastas de alto
rendimento ou para as empresas integradas, a madeira
representa de longe o maior fator no custo de produção,
sendo outras matérias-primas secundárias e, para os
produtores
principal
demais.
de
de
papel,
as
matéria-prima,
pastas
sendo
ou
as
também
aparas
são
secundárias
a
as
Com o programa de abertura comercial, as alíquotas
importação das máquinas e equipamentos de base
mecânica utilizados exclusivamente pelo setor, código NBM
8439, incluindo as peças de reposição, passaram de 45% em
1989 para 30% em 1991 e 20% em outubro de 1992, sem nova
redução
até
o
final
do
programa.
Outras
máquinas
equipamentos
utilizados
pelo
setor
também
reduções de alíquotas significativas (25).
as
e
tiveram
Até 1991, embora tenham crescido em relação à 1989,
importações dessas máquinas e equipamentos de uso
exclusivo do setor ainda eram muito pequenas frente aos
volumes de investimento e de custo de manutenção. Elas
passaram de aproximadamente US$ 22,5 milhões em 1989 para
US$ 44,8 milhões em 1991, segundo estatísticas da Receita
Federal
conta
(26). Esses valores são pequenos se levarmos em
que:
a)
os
investimentos
realizados
no
período
1989/1991 foram de US$ 1,7 bilhão, segundo dados da
ANFPCi b) a estimativa de investimento necessários para a
implantação de urna fábrica de celulose de grande porte é
de
aproximadamente
25 - Tabela 8-A.
26 - Tabela 16-A.
US$
1
bilhão,
sendo
que
31
aproximadamente 40% deste total é gasto com equipamentos
e material (27).
É
importante
equipamentos
fazer
eletrônicos
a
ressalva
de
que,
controle
de
no
entanto,
processo
não
estão computados nas estatisticas de importação citadas
acima. Infelizmente, não dispomos de dados de importação
desses
produtos
para
as
empresas
do
setor.
Segundo
executivos, a importação desses equipamentos está sendo
importante.
Um
dos
equipamentos
motivos
das
importações
de base mecânica
de
máquinas
e
serem pequenas é que os
fornecedores são, para grande parte deles, os mesmos no
Brasil e no exterior. Porém, eles costumam ser mais caros
no pais do
máquinas
e
que
lá
fora.
Segundo
UNICAMP
(1990),
"as
equipamentos
fabricados
no
Brasil
são
equivalentes aos disponiveis no exterior, até porque os
fabricantes, cá e lá, são os mesmos. No entanto, por
alegada insuficiência de escala de produção, os preços
dos equipamentos fabricados no Brasil são 35% a 45%
superiores aos produzidos no exterior".
Mesmo
assim,
os fornecedores brasileiros ainda
conseguem exportar parte de sua produção. De acordo com
UNICAMP
(1990), a Voith,
importante fornecedora de
máquinas de papel e de outras máquinas para o setor, tem
exportado parcela
significativa de sua produção para o
Canadá, EUA, África do Sul, Áustria e diversos paises da
América Latina.
Outra explicação para as importações de máquinas e
equipamentos de base mecânica serem pequenas é o fato de
ser priorizada a compra de produtos nacionais para
obtenção de financiamentos mais acessiveis do BNDES.
Um terceiro motivo é a combinação dos custos de
transportes com a carga tributária na importação, que.
implica em custos adicionais em relação à compra de
27 - Tabela 17-A.
34
TABELA 8
DESEMPENHO
DO SETOR
DE PAPEL
Indicador
Cresc.
das vendas
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1,6
0,3
23,5
7,9
7,2
1,1
-2,3
0,6
-28,0
-21,6
-7,0
-7,0
6,3
14,4
10,7
8,5
9,6
6,0
15,4
9,7
2,6
5,1
-3,3
-2,0
6,5
5,0
8,3
2,7
7,6
1,7
6,7
2,3
3,2
0,8
-6,1
-1,0
1,16
1,26
1,09
1,12
1,12
1,16
0,89
1,09
0,74
1,00
0,64
0,98
21,2
46,3
25,2
40,6
28,8
45,1
30,4
43,1
36,4
46,5
28,1
37,1
1,11
1,62
1,35
1,92
1,32
2,23
1,43
2,42
1,15
2,41
0,72
1,62
(em %)
Papel e celulose
Mediana dos setores
Rentabilidade
patrimônio
E CELULOSE
do
(em %)
Papel e celulose
Mediana dos setores
Rentabilidade
das
vendas (em %)
Papel e celulose
Mediana dos setores
Liquidez
geral
Papel e celulose
Mediana dos setores
Endividamento
geral
Papel e celulose
Mediana dos setores
(em %)
produtiv~ade
Papel e celulose
Mediana dos setores
Fonte:
Exame
Melhores
e Maiores
1991 e 1992.
Obs. :
Crescimento
das vendas
= vendas
do último
exercício
sobre as do
anterior, jã descontada a inflação (em %)
Rentabilidade
do patrimônio
= lucro líquido depois do imposto de renda sobre o
patrimônio
líquido (em %)
Rentabilidade
das vendas = lucro líquido depois do imposto de renda sobre vendas
(em %)
Liquidez geral = ativo circulante mais o realizãvel a longo prazo sobre o total
do exigível
Endividamento
geral = total do exigível sobre o total do ativo (em %)
Produtividade
= receitas operacionais
sobre
o
total
do
ativo,
deduzidos
investimentos
em outras companhias
35
3.5. Investimentos
Nos
anos
diferenciou
devido
recentes,
de
outros
ao fato
foram
como
segundo
escrever
(US$ 434 milhões)
1992
para
de
US$
bilhões
4,6
o
investimentos
resultaram
da
em
Aracruz
projetos
a
e
em execução
de
para
celulose
em
US$ 1
imprimir
de fibra
de papel
3.6. A abertura
à
estavam
para
para
setores
e
curta
empresas
e o ano
em execução
bilhões,
curta
imprimir
os investimentos
recente
diminuição
economia
dos
brasileira
financiamentos
dessa
ao
setor.
BNDES (1991),
1990
foram
Segundo
Sistema
e
de imprensa.
os
pelo
em
sendo
fibra
para
para
da
1992
de
papel
papel
outros
em
de
celulose
Com a
aprovadas
aprovadas
das
de US$ 6,1
BNDES.
acessível
operações
não
de cerca
bilhões
demandam
mais
investimento
de financiamento
de
também
importante
produtiva.
no período
Eles
dezembro
ainda
bilhões
fonte
é
fonte,
ela
18%
BNDES em 1989 e 16%
destinadas
a
empresas
do
e celulose.
comercial
questão
desempenho
investido
capacidade
papel
de
referentes
e US$ 0,3
setor
A
são
US$ 0,4
A maior
setor
terem
em investimentos
entre
que
1992,
branqueada,
das
se
brasileira
realizados
e para
o período
dezembro
das
celulose
Sul e da Inpacel.
para
e estudos
em projetos
ficou
e
(US$ 238 milhões).
setor
que
da
bilhão.
implicavam
As intenções
do
empresas
a ANFPC, os
principalmente
escrever
de suas
da Bahia
bilhão,
2000,
economia
ampliação
de
do
da
a
dezembro
branqueada
setores
US$ 1,7
da Celpav,
Ainda
papel
investimentos
de
emprendimentos
implantação
setor
em ampliação
a ANFPC, os
1989/1991
de
de várias
significativamente
Segundo
o
externo
e a questão
tecnológica
tecnológica
está
do
de
papel
de
domínio
conhecermos
setor
o
grau
relacionada
e
com
celulose.
da
tecnologia
o
É
36
pelas empresas brasileiras - fator que influencia a poder
de resposta das empresas às mudanças de ambiente que está
ocorrendo
com
a
abertura
comercial
e
as
áreas
consideradas prioritárias em inovação tecnológica, para
conhecermos os desafios que se apresentam às empresas
brasileiras de ponta.
De forma geral, podemos iniciar dizendo que a
produção de papel e celulose utiliza tecnologia básica
madura, o que facilita a difusão da tecnologia.
o
grau de domínio da tecnologia pelas empresas
brasileiras· do setor varia de acordo com as etapas do
processo
produtivo.
florestal,
é
bastante
principalmente
reflorestamento
"no
Ele
campo
de
técnicas de
em
eucaliptos.
florestal,
o
alto
na
produção
biotecnologia
Segundo UNICAMP
Brasil
tem
a
de
(1990),
vanguarda
nas
seleção e de propagação das espécies e na
formação e exploração das florestas de eucaliptos".
Na
fabricação
da
celulose,
de
pastas
de
alto
rendimento e de papel, embora importante na tecnologia de
processos,
geradores
o
e
grau
de
domínio
detentores
de
é
menor.
tecnologia
Os
são
principais
as
empresas
fabricantes de equipamentos para o setor. Nesse caso, as
pesquisas
envolvendo
países de origem
filiais no Brasil.
Segundo
brasileiros
florestal
e
equipamentos
dessas
são
empresas
realizadas
nos
multinacionais
com
UNICAMP
(1990),
os
produtores
"
detêm boa posição no domínio da tecnologia
da
tecnologia
de
processos,
tanto
na
fabricação da celulose quanto na do papel, especialmente
utilizando fibra curta de eucalipto. Todavia, uma parcela
significativa
da
tecnologia
está
incorporada
nos
equipamentos produtivos e, neste caso, o seu domínio é
exercido
externamente,
por
alguns
poucos
grandes
fabricantes de equipamentos."
37
Como os mais importantes desses grandes fabricantes
de equipamentos
têm filiais no Brasil e incorporam nos
seus equipamentos o que existe de mais moderno possivel,
as
empresas
do
setor
conseguem manter
o
estágio
tecnológico da indústria no pais bastante parecido com o
do exterior, mesmo sem
desses equipamentos.
ter
de
recorrer
a
importações
Situação
diferente
ocorre
com
equipamentos
de
controle de processo. Esses equipamentos, que segundo
UNICAMP
(1990),
"são
tecnologias
desenvolvidas
no
exterior, frequentemente em um contexto mais amplo do que
o determinado pelo setor de celulose e papel, abrangendo,
de modo geral, as indústrias de processo", ainda não têm
produção adequada no pais, sendo mais importados.
Então, na produção florestal e na tecnologia de
processos, as empresas do setor conseguem adotar postura
ativa
no
desenvolvimento
tecnologia de processos,
tecnológico.
Com
exceção
da
na fabricação de celulose, de
pastas de alto rendimento e de papel, as empresas apenas
tem
a
opção
equipamentos
tecnologia.
de
se
novos
modernizar
das
através
empresas
que
da
compra
de
desenvolvem
a
Na
Tabela
25-A do Anexo
estão detalhados os
principais pólos geradores e detentores de tecnologia, as
formas de difusão e comércio de tecnologia e os indices
de nacionalização verificados por itens do processo
produtivo.
Mesmo
tecnológico
tendo
das
postura
ativa
no
desenvolvimento
etapas citadas, de acordo com UNICAMP
(1990), "as atividades de pesquisa e desenvolvimento
(P&D) são relativamente modestas entre os fabricantes de
papel e celulose".
A
despeito
da
tecnologia
básica
utilizada
na
produção do papel e da celulose ser madura, o segredo
industrial e a legislação de patentes dos diversos paises
38
têm criado nichos de desenvolvimento tecnológico de
produtos com maior grau de diferenciação, fazendo com que
empresas brasileiras adquiram tecnologia de produtos
especificos de empresas estrangeiras.
De
acordo
com
UNICAMP
(1990),
"para algumas
aplicações - por exemplo, papéis de segurança (moeda),
papéis quimicos
(autocopiativos) e papéis térmicos (fax)
, a tecnologia
é adquirida no exterior mediante
associação e/ou licenciamento do fabricante nacional.
Alguns fabricantes de papéis absorventes e higiênicos
também são
exterior" .
licenciados por detentores de tecnologia do
Relacionados
com a questão tecnológica, existem
fatores que estão influenciando a atuação das empresas do
setor.
o
primeiro é a questão da qualidade. Tanto para
manter o mercado interno como para ampliar a participação
no mercado
internacional,
as caracteristicas funcionais
como maior resistência e melhor estabilidade dimensional
devem
ser
incrementadas.
Segundo
IPT
(1992),
"As
indüstrias brasileiras, principalmente aquelas voltadas à
exportação,
requisitos,
estão
que
procurando
também
englobam
atender
estes
novos
a adoção de medidas
e
exigências normalizadas, conhecidas como normas ISO-9000
Sistemas de Qualidade.
iniciando sua implantação".
Várias
fábricas
já
estão
o
segundo é a questão ambiental. Segundo IPT (1992),
liA atenção com meio ambiente tem gerado barreiras à
entrada de celulose e de papéis brasileiros no mercado
internacional, devido à origem da matéria-prima usada
(madeira) necessitando-se provar que os produtos não se
originam de madeiras de matas nativas e quanto à presença
de compostos organo-clorados no produto final, já que a
maior parte das indüstrias brasileiras
cargas de cloro consideradas muito altas."
ainda
utiliza
39
Na
tabela
abaixo
consideradas prioritárias
estão
mostradas
as
áreas
em inovação tecnológica no
setor.
TABELA 9
ÁREAS CONSIDERADAS
PRIORITÁRIAS
EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
--------------------------------------------------------------------------------
ÁREAS
DESDOBRAMENTOS
--------------------------------------------------------------------------------
Garantia da Qualidade
custos compatíveis
a
Implantação da Série ISO-9000
Seleção, plantio e manejo adequado
Controle de processo
Desenvolvimento de especificações e normas técnicas
Otimização do processo
sulfato e processos
alternativos
Melhoria do índice de recuperação de produtos químicos
Melhoria na eficiência energética de equipamentos
Novos processos alternativos (organosolv,
deslignificação estendida etc.)
Aprimoramento e melhoria do desempenho de equipamentos
Novos equipamentos (ultra-lavagem, novos sistemas de
secagem e de evaporação de licor negro etc.)
Preparação
ambiente
Reflorestamento com preservação e aumento/manutenção
das áreas de matas nativas
Tratamento de efluentes apropriado à biodegradação de
organo-clorados
Biopolpação e biobranqueamento
Incremento no aproveitamento de papéis usados
Destinamento de papéis usados
Substituição crescente de cloro no branqueamento
do meio
Papel
Utilização de cargas alternativas e novos processos
de colagem
Aumento da retenção de finos
Novos processos na seção de secagem
Acabamento superficial
Polpação de alto
rendimento (PAR)
Melhoria da eficiência energética dos equipamentos
de refino
Utilização de PAR em formulação de papéis convencionais
e especiais
Recursos
Atualização continuada
Cursos de formação nas áreas de celulose, papel e
impressão
Acervo bibliográfico atualizado
Elaboração de livros técnicos, monografias
especializadas
humanos
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE:
IPT (1992)
40
4.
ANÁLISE
SUBJETIVA
DO
SOBRE O SETOR DE PAPEL
4.1. Questionários
empresas
IMPACTO
DA
ABERTURA
COMERCIAL
E CELULOSE
e
entrevistas
com
executivos
das
4.1.1. Metodologia
Foram
enviados
questionários
para
todas
as
203
empresas cadastradas na ANFPC que tinham participado do
levantamento anual do setor, feito por aquela entidade em
1991.
Os contatos nas empresas para a realização da
pesquisa foram indicados pela ANFPC, sendo os mesmos que
costumam
participar
de
questionários, na sua
diretores,
gerentes
estudos
feitos
por
ela.
Os
maioria, foram respondidos por
comerciais,
de
planejamento
econômico, de controladoria ou por assessores destes. Em
algumas empresas de menor porte, os questionários foram
respondidos por sócios dirigentes.
Em 5 das empresas, a resposta ao questionário foi
obtida juntamente com entrevistas com os executivos, que
fizeram comentários adicionais e detalharam as respostas.
As 19 perguntas do questionário foram elaboradas com
base
nos
questionários
utilizados
em
3 pesquisas
relacionadas com a abertura comercial brasileira, sendo
duas delas realizadas pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI) em 1991 e 1992 e· a outra pelo Centro
Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) (30).
Os questionários
foram respondidos
novembro de 1992 e 15 de fevereiro de 1993.
entre
A
representatividade
constatadas
nas
Tabelas
satisfatória para
pesquisa. Para o
5
de
das
respostas
pode
ser
10
e
11
abaixo,
sendo
todos os sub-setores estudados nesta
conjunto do setor, 25% das empresas
30 - Ver CNI (1991), CNI (1992) e CEBRAP (1991).
41
responderam
ao
questionário,
sendo
essas
empresas
responsáveis por 69% da produção total do setor em 1991.
TABELA 10
EMPRESAS QUE RESPONDERAM AO QUESTIONÁRIO
DISCRIMINACAO
NUMERO DE
EMPRESAS
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
25
TOTAL
PAPEL
PRODUCAO (t)
CELULOSE
P.A.R.
TOTAL
478 634
35 716
O
1 735 044
3 042
4
O
481 676
1 770 760
21
2 426 642
1 672 441
310 356
4 409 439
50
2 940 992
3 407 485
313 398
6 661 875
TABELA 11
EMPRESAS QUE RESPONDERAM AO QUESTIONARIO (EM %)
DISCRIMINACAO
NUMERO DE
EMPRESAS
PAPEL
PRODUCAO (t)
CELULOSE
P.A.R.
TOTAL
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
23
11
35
100
O
22
97
O
35
95
37
69
65
81
68
TOTAL
25
60
78
73
69
No sub-setor Pastas, as empresas que responderam ao
questionário são quatro grandes empresas que produzem
celulose,
não
ficando
representadas
na
pesquisa,
portanto, as empresas que produzem apenas pastas de alto
rendimento.
o
resultado
da pesquisa
subjetiva deve estar
influenciado pelo fato das últimas reduções de alíquotas
de Imposto de Importação previstas para os produtos do
setor de papel
e celulose terem ocorrido no início de
42
outubro
de
respondidos.
1992,
antes
dos
questionários
serem
4.1.2. Resultados
A seguir, serão mostradas as respostas das empresas
às questões, para o conjunto do setor e segundo
classificação com os 3 sub-setores.
As respostas foram tabuladas de duas formas, a
primeira considerando o número de empresas e a segunda
considerando a
responsáveis.
produção
pela
qual
as
empresas
são
Para
a
análise
das
respostas,
no
caso
de
divergências entre as duas formas de tabulação, deu-se
maior importância à
empresas.
que
leva em conta a produção
das
43
1)
Importou
em
1991
(pode
assinalar
mais
de
uma
alternativa):
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
INSUMO
24,0
100,0
52,4
42,0
EQUIPAMENTO
16,0
100,0
42,9
34,0
0,0
0,0
0,0
0,0
BEM FINAL
PARA REVENDA
EM % DA PRODUCAO
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
---------------------------------------------------------------------INSUMO
49,2
100,0
88,6
88,8
EQUIPAMENTO
42,7
100,0
62,5
71,0
0,0
0,0
0,0
0,0
BEM FINAL
o
o
PARA
REVENDA
setor importa insumos e equipamentos.
A resposta a essa questão mostra que é significativo
número de empresas do setor que importam insumos e
equipamentos e nulo o número de empresas que importam bem
final para revenda.
Nota-se a tendência das empresas maiores serem mais
do tipo que importa insumos e equipamentos do que as
empresas menores.
Dentro dos sub-setores, o que têm maior participação
de empresas que importam insumos e equipamentos é o de
pastas,
pastas.
seguido
pelo
sub-setor
Integradas
de
papel
e
44
Das entrevistas
questionário,
e de observações nas respostas ao
notou-se
que
nas
empresas
maiores
a
importação é feita diretamente, enquanto que nas menores
são importados insumos ou equipamentos por terceiros.
Também
foi observado
que
alguns equipamentos comprados
internamente continham partes importadas.
A quase totalidade das empresas que não importam é
constituída
pelas
justificativa
empresas
apresentada
é
pequenas
o
e
problema
volume
para
viabilizar
importações
necessidades dessas empresas.
de
está
médias.
A
escala.
acima
O
das
As principais matérias-primas importadas citadas nas
entrevistas
foram
insumos
químicos
em
geral
(principalmente cola e soda cáustica) e celulose.
Quanto
a
equipamentos
importados, é importante os
equipamentos para controle de processo, dada a tendência
mundial
de
automação
dos
processos
produtivos
e
as
características da oferta nacional desses equipamentos.
Outros itens importados citados foram telas, feltros
e peças de reposição em geral.
Em entrevista, foi notado que já estava fácil
importar equipamentos antes do programa de abertura
comercial estudado, mas com a redução de alíquotas,
baixaram os custos.
45
2) Relação
exportação/total
de vendas
em sua empresa:
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
76,0
12,0
0,0
0,0
0,0
12,0
76,0
8,0
0,0
4,0
0,0
12,0
64,0
20,0
0,0
4,0
0,0
12,0
60,0
24,0
0,0
4,0
0,0
12,0
56,0
28,0
0,0
4,0
0,0
12,0
PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
0,0
0,0
0,0
25,0
75,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
66,7
19,0
0,0
4,8
0,0
9,5
57,1
23,8
0,0
14,3
0,0
4,8
33,3
42,9
0,0
19,0
4,8
0,0
23,8
42,9
9,5
19,0
4,8
0,0
23,8
33,3
19,0
19,0
4,8
0,0
TOTAL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
66,0
14,0
0,0
4,0
6,0
10,0
62,0
14,0
0,0
8,0
8,0
8,0
46,0
28,0
0,0
10,0
10,0
6,0
40,0
30,0
4,0
10,0
10,0
6,0
38,0
28,0
8,0
10,0
10,0
6,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
46
EM % DA PRODUCAO
-------------------------------------------------------------------PAPEL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
53,4
42,3
0,0
0,0
0,0
4,2
53,4
27,4
0,0
15,0
0,0
4,2
42,4
28,9
0,0
15,0
0,0
13,7
38,2
33,1
0,0
15,0
0,0
13,7
36,4
34,9
0,0
15,0
0,0
13,7
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
0,0
0,0
0,0
17,4
82,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
100,0
0,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
46,4
38,4
0,0
14,4
0,0
0,8
16,7
56,7
0,0
26,4
0,0
0,2
6,2
66,6
0,0
27,0
0,2
0,0
9,2
43,3
20,2
27,0
0,2
0,0
9,2
42,5
21,1
27,0
0,2
0,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TOTAL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 10%
DE 11 A 25%
DE 26 A 40%
DE 41 A 60%
MAIS DE 60%
NAO RESPONDEU
34,6
28,5
0,0
14,1
22,0
0,8
14,9
39,5
0,0
18,6
26,6
0,4
7,1
46,2
0,0
19,0
26,7
1,0
8,9
31,1
13,4
19,0
26,7
1,0
8,7
30,6
13,9
19,0
26,7
1,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
A relação exportação/total de vendas nas empresas do
setor
aumentou
entre
1989
e
1991,
sendo
previsto
um
aumento ainda maior até 1995.
Tanto
já
têm
exportações
expressivas,
quanto as de porte médio,
têm pequeno volume, prevêem aumentar a participação
que
das
exportações
as
empresas
de
no seu faturamento.
grande
porte,
que
47
As empresas que prevêem um aumento maior na relação
exportação/total de vendas são as do sub-setor Integradas
de papel e pastas.
As respostas à essa questão para 1989 e 1991 foram
confirmadas,
mostrando
confiabilidade,
através
da
comparação
com
os
valores
da
relação
vendas
externas/vendas totais, empresa por empresa, calculados a
partir dos dados do Relatório Estatistico da ANFPC. Para
1989, apenas 5 das 50 respostas não foram confirmadas e
para 1991, apenas 4.
que
Em entrevista, observou-se que uma grande empresa
prefere atuar no mercado interno tem o seguinte
processo de decisão para a exportação: a empresa aloca a
produção no mercado interno, regula por preço e o resto
da produção exporta.
Observou-se,
também,
que
entre
1989 e
1991 foram
inauguradas empresas, como Celpav e Bahia Sul, que visam
principalmente o mercado externo.
48
3) Qual
o percentual
de matéria-prima
de insumos
importados
no custo total
em sua empresa?
EM % DAS EMPRESAS
--------------------------------------------------------------------
PAPEL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
64,0
8,0
0,0
0,0
0,0
28,0
64,0
8,0
0,0
0,0
0,0
28,0
64,0
8,0
0,0
0,0
0,0
28,0
60,0
12,0
0,0
0,0
0,0
28,0
60,0
12,0
0,0
0,0
0,0
28,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
75,0
25,0
0,0
0,0
0,0
0,0
75,0
25,0
0,0
0,0
0,0
0,0
50,0
50,0
0,0
0,0
0,0
0,0
25,0
75,0
0,0
0,0
0,0
0,0
25,0
75,0
0,0
0,0
0,0
0,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
76,2
4,8
0,0
4,8
0,0
14,3
81,0
4,8
0,0
4,8
0,0
9,5
76,2
14,3
0,0
4,8
0,0
4,8
76,2
9,5
4,8
4,8
0,0
4,8
76,2
14,3
4,8
0,0
0,0
4,8
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
TOTAL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
70,0
8,0
0,0
2,0
0,0
20,0
72,0
8,0
0,0
2,0
0,0
18,0
68,0
14,0
0,0
2,0
0,0
16,0
64,0
16,0
2,0
2,0
0,0
16,0
64,0
18,0
2,0
0,0
0,0
16,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
49
EM % DA PRODUCAO
-------------------------------------------------------------------PAPEL
1989
1991
1993
1994
1995
----------------T-------------------------- _________________________
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
72,3
3,8
0,0
0,0
0,0
23,9
72,3
3,8
0,0
0,0
0,0
23,9
72,3
3,8
0,0
0,0
0,0
23,9
69,0
7,2
0,0
0,0
0,0
23,9
69,0
7,2
0,0
0,0
0,0
23,9
--------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
53,9
46,1
0,0
0,0
0,0
0,0
53,9
46,1
0,0
0,0
0,0
0,0
38,6
61,4
0,0
0,0
0,0
0,0
17,4
82,6
0,0
0,0
0,0
0,0
17,4
82,6
0,0
0,0
0,0
0,0
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
66,0
26,4
0,0
6,5
0,0
1,1
66,7
26,4
0,0
6,5
0,0
0,5
66,0
27,2
0,0
6,5
0,0
0,3
66,0
26,6
0,6
6,5
0,0
0,3
66,0
33,1
0,6
0,0
0,0
0,3
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
TOTAL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
63,3
30,0
0,0
4,3
0,0
2,5
63,7
30,0
0,0
4,3
0,0
2,0
59,2
34,6
0,0
4,3
0,0
1,9
53,3
40,0
0,4
4,3
0,0
1,9
53,3
44,3
0,4
0,0
0,0
1,9
--------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------o
setor não aumentou e nem pretende aumentar
significativamente o percentual de insumos importados no
custo total de matéria-prima.
Exceção ocorre para o sub-setor Pastas, que embora
não tenha aumentado o percentual de insumos importados
entre 1989 e 1991, pretende fazê-lo. Para 1991, 53,9% da
produção da amostra indicavam percentuais de até 5%,
50
sendo que 46,1% indicavam percentuais entre 6 e 15%. Para
1994 e 1995, esses valores passam para 17,4% da produção
da amostra até 5% e 82,6% entre 6 e 15%.
Um importante fator de limitação do aumento desse
percentual para o setor é o aspecto secundário de outras
matérias-primas que não a madeira para os fabricantes de
pastas e que não as pastas e aparas para os fabricantes
de papel.
Reduzindo o percentual de insumos importados, existe
empresa de papel que pretende diminuir a participação de
celulose
de
substituindo-a
própria.
fibra
longa
importada
por
pasta
termo-mecânica
BIBLIOTECA
no
seu
produto,
de
produção
KARl A. BOEDECKER
51
4)
Qual
a
estimativa
da participação
de produtos
importados, iguais ou semelhantes ao seu, nos mercados
onde sua empresa atua (concorrência externa)?
EM % DAS EMPRESAS
-------------------------------------------------------------------PAPEL
1989
1991
1993
1994
1995
60,0
4,0
0,0
0,0
0,0
36,0
48,0
16,0
0,0
0,0
0,0
36,0
48,0
8,0
8,0
0,0
0,0
36,0
48,0
4,0
12,0
0,0
0,0
36,0
48,0
4,0
12,0
0,0
0,0
36,0
--------------------------------------------------------------------
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
--------------------------------------------------------~-----------
--------------------------------------------------------------------
PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
50,0
0,0
0,0
0,0
25,0
25,0
50,0
0,0
0,0
0,0
25,0
25,0
50,0
0,0
0,0
0,0
25,0
25,0
50,0
0,0
0,0
0,0
25,0
25,0
50,0
0,0
0,0
0,0
25,0
25,0
--------------------------------------------------------------------
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
61,9
14,3
4,8
4,8
9,5
4,8
61,9
9,5
4,8
9,5
9,5
4,8
57,1
14,3
4,8
9,5
9,5
4,8
57,1
14,3
4,8
4,8
14,3
4,8
57,1
14,3
4,8
4,8
14,3
4,8
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
TOTAL
1989
1991
1993
1994
1995
60,0
8,0
2,0
2,0
6,0
22,0
54,0
12,0
2,0
4,0
6,0
22,0
52,0
10,0
6,0
4,0
6,0
22,0
52,0
8,0
8,0
2,0
8,0
22,0
52,0
8,0
8,0
2,0
8,0
22,0
--------------------------------------------------------------------
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
--------------------------------------------------------------------
52
EM % DA PRODUCAO
PAPEL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
61,8
1,4
0,0
0,0
0,0
36,8
40,4
22,8
0,0
0,0
0,0
36,8
40,4
6,4
16,4
0,0
0,0
36,8
40,4
3,0
19,8
0,0
0,0
36,8
40,4
3,0
19,8
0,0
0,0
36,8
PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
63,5
0,0
0,0
0,0
15,2
21,2
63,5
0,0
0,0
0,0
15,2
21,2
63,5
0,0
0,0
0,0
15,2
21,2
63,5
0,0
0,0
0,0
15,2
21,2
63,5
0,0
0,0
0,0
15,2
21,2
INTEGRADAS DE
PAPEL E PASTAS
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
52,2
13,8
26,4
0,6
6,7
0,3
52,2
12,1
26,4
2,4
6,7
0,3
32,3
31,9
26,4
2,4
6,7
0,3
32,3
31,9
26,4
0,6
8,5
0,3
32,3
31,9
26,4
0,6
8,5
0,3
TOTAL
1989
1991
1993
1994
1995
ATE 5%
DE 6 A 15%
DE 16 A 25%
DE 26 A 40%
MAIS DE 40%
NAO RESPONDEU
55,9
9,3
17,4
0,4
8,5
8,5
54,4
9,6
17,4
1,6
8,5
8,5
41,2
21,6
18,6
1,6
8,5
8,5
41,2
21,4
18,9
0,4
9,7
8,5
41,2
21,4
18,9
0,4
9,7
8,5
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------A
externa
concorrência
significativamente
entre
moderadamente até
1993
1989 e
e
depois
1991;
aumentou
não
ela
deve
permanecer
aumentar
estável
até
1995.
o sub-setor que sentiu o aumento da concorrência
externa entre
1989 e 1991 foi o de Papel. Para o sub-
setor Pastas não houve alteração.
53
o impacto sobre o sub-setor Integradas de papel e
pastas está ocorrendo entre 1991 e 1993.
o resultado de que a concorrência externa do setor
não
aumentou
coerente
com
e
deverá
o
fato
aumentar
dos
apenas moderadamente
preços
internos dos
é
produtos
serem sistematicamente menores do que os preços externos,
salvo raras exceções, como mostrada na Tabela 6.
Esse resultado é confirmado também pela análise dos
dados históricos de importação. Esses dados mostram que
embora tenham crescido as importações totais entre 1989 e
1991,
principalmente
de
papéis
para
fins
sanitários,
celulose para dissolução, papéis para embalagem e papéis
para
fins especiais,
a participação
das importações no
consumo aparente brasileiro manteve-se pequena, atingindo
5%
em
volume
em
1989
e
6%
em
1991,
segundo
dados
primários da ANFPC (para papel, celulose, pastas de alto
rendimento, celulose para dissolução e aparas).
o produto para o qual a participação de importados é
mais significativa é o papel de imprensa. A indústria nos
principais paises produtores é fortissima. Ela tem como
ponto forte a escala de produção. Insumos como telas e
feltros encarecem o produto nacional. No entanto, foi
observado que é a oferta interna que determina as
importações, pois consegue inibi-las. A produção nacional
não é suficiente para atender toda a demanda.
Não há aumento da oferta interna pois no momento
ocorre super-oferta mundial. O preço está deprimido de
US$ 650,00/t para US$ 450,00 e falta capital (para a
construção de nova fábrica são precisos US$ 350 milhões).
Porém existem planos e os produtores
ideal para ampliação da capacidade.
aguardam momento
Para produtos como papel de imprensa e papel para
imprimir, com o intuito de evitar problemas gerados pela
proibição da instituição de Imposto de Importação devido
à norma constitucional que cria imunidade tributária para
54
papel
destinado
à
impressão
periódicos,
executivos
do setor
"dumping" é importante.
No caso
caracterizado
crime econômico.
de
livros,
jornais
acham que a
de
dumping
11
11 ,
e
lei antideve ser
55
5) Como a abertura comercial
sua empresa?
afeta
os
investimentos
de
EM , DAS EMPRESAS
PAPEL
INCENTIVA
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
56,0
100,0
76,2
68,0
8,0
0,0
0,0
4,0
24,0
0,0
19,0
20,0
NAO SABE
8,0
0,0
4,8
6,0
NAO RESPONDEU
4,0
0,0
0,0
2,0
DESINCENTIVA
NAO AFETA
EM , DA PRODUCAO
PAPEL
INCENTIVA
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
PASTAS
TOTAL
61,1
100,0
91,9
91,8
1,8
0,0
0,0
0,1
34,0
0,0
7,8
7,6
NAO SABE
2,0
0,0
0,4
0,4
NAO RESPONDEU
1,2
0,0
0,0
0,1
DESINCENTIVA
NAO AFETA
----------------------------------------------------------A abertura comercial
setor.
A resposta
dos
executivos
comercial.
à
os investimentos
do
essa questão indica o grau de adesão
do setor
ao programa de
abertura
Nas entrevistas
influenciados
incentiva
foi
pela abertura
observa.do que os investimentos
comercial são os direcionados
56
para
a
melhoria
da
qualidade
dos
racionalização do processo produtivo.
produtos
e
a
Já na decisão das empresas em investir em ampliação
da capacidade de produção e instalação de novas unidades
produtivas, fatores como expectativa de evolução dos
preços
dos
produtos
do
setor
nos
mercados
externo
e
interno, custo do capital e situação global do pais são
muito mais importantes do que a existência do programa de
abertura comercial.
Devido
ao
tempo
necessário
entre
a
decisão
de
aumentar a capacidade de produção ou instalar nova
unidade
produtiva
e
a
efetivação
do
projeto
ser
relativamente longo, os investimentos recentes desses
tipos são principalmente decorrentes de decisões tomadas
antes de 1990.
Os
sub-setores
cujos
investimentos
são
mais
incentivados pela abertura comercial são o de Pastas e o
de Integradas de papel e pastas. Esses sub-setores são os
maiores
interessados em promover as exportações, um dos
motivos da abertura comercial estar incentivando os seus
investimentos.
interessante observar que o sub-setor Pastas é
também
o
único
que
pretende
aumentar, mesmo
que
moderadamente, o percentual de insumos importados no
custo total de matéria-prima, como apontado na questão 3
desta pesquisa subjetiva.
É
Entre as empresas que não são afetadas predominam as
empresas menores que não exportam, não importam e não
estão preocupadas
com a
concorrência externa, por
produzirem produtos em que a proximidade do mercado
consumidor é fator importante.
57
6) A abertura
comercial
já influenciou
as decisões
da sua
empresa?
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
44,0
SIM
NAO
NAO RESPONDEU
100,0
0,0
0,0
56,0
0,0
TOTAL
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
PASTAS
66,7
33,3
42,0
58,0
0,0
0,0
EM % DA PRODUCAO
PAPEL
SIM
NAO
NAO RESPONDEU
A
abertura
45,2
54,8
100,0
0,0
0,0
0,0
comercial
setor, principalmente
TOTAL
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
PASTAS
81,0
19,0
77,2
22,8
0,0
0,0,
j á influenciou
nas grandes
as
decisões
do
empresas.
A resposta a essa questão mostra que o incentivo da
abertura comercial aos investimentos do setor já se
transformou em ações concretas.
No
entanto,
um
número
expressivo
de
empresas
de
pequeno e médio porte, principalmente do sub-setor Papel,
não tiveram ainda suas decisões influenciadas pela
abertura comercial.
58
7) Caso a resposta
Quais
à questão
as providências
abertura
comercial?
6 seja positiva:
adotadas
(assinale
em
função
da política
de
uma ou mais alternativas)
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
AQUISICAO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
NOVOS
RACIONALIZACAO
DA PRODUCAO
REDUCAO DO GRAU DE VERTICALIZACAO
AUMENTO DA IMPORTACAO DE MATERIA-PRIMA
SUBSTITUICAO
DE PRODUCAO PROPRIA POR
PRODUTOS IMPORTADOS
REDUCAO DO GRAU DE DIVERSIFICACAO
DA LINHA
DE PRODUTOS
ASSOCIACAO COM EMPRESAS MULTINACIONAIS
FUSOES E INCORPORACOES
AUMENTO DOS INVESTIMENTOS
EM TECNOLOGIA
AUMENTO DA COMPRA DE TECNOLOGIA NO EXTERIOR/
LICENCIAMENTO
DE PRODUTOS
AMPLIACAO DO TREINAMENTO
DE RECURSOS HUMANOS
CRIACAO E AMPLIACAO DE PROGRAMAS DE CONTROLE
DE QUALIDADE
RENEGOCIACAO
DE PRECOS COM FORNECEDORES
OUTRAS
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
28,0
36,0
0,0
0,0
75,0
50,0
0,0
50,0
57,1
38,1
9,5
9,5
44,0
38,0
4,0
8,0
0,0
25,0
0,0
2,0
0,0
0,0
8,0
24,0
0,0
0,0
0,0
75,0
4,8
0,0
9,5
42,9
2,0
0,0
8,0
36,0
4,0
32,0
0,0
50,0
4,8
52,4
4,0
42,0
32,0
28,0
0,0
75,0
25,0
0,0
47,6
38,1
4,8
42,0
32,0
2,0
59
EM % DA PRODUCAO
PAPEL
PASTAS
38,9
43,2
0,0
0,0
84,8
61,4
0,0
36,5
68,6
43,1
9,8
20,5
70,7
48,0
6,5
23,3
0,0
21,2
0,0
5,6
0,0
0,0
2,6
37,2
0,0
0,0
0,0
78,8
2,9
0,0
6,3
39,8
1,9
0,0
4,4
50,0
16,6
41,8
0,0
61,4
0,2
50,1
1,4
52,5
41,9
35,1
0,0
78,8
11,4
0,0
30,7
61,2
0,1
44,3
47,7
0,1
AQUISICAO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
NOVOS
RACIONALIZACAO
DA PRODUCAO
REDUCAO DO GRAU DE VERTICALIZACAO
AUMENTO DA IMPORTACAO DE MATERIA-PRIMA
SUBSTITUICAO
DE PRODUCAO PROPRIA POR
PRODUTOS IMPORTADOS
REDUCAO DO GRAU DE DIVERSIFICACAO
DA LINHA
DE PRODUTOS
ASSOCIACAO COM EMPRESAS MULTINACIONAIS
FUSOES E INCORPORACOES
AUMENTO DOS INVESTIMENTOS
EM TECNOLOGTA
AUMENTO DA COMPRA DE TECNOLOGIA NO EXTERIOR/
LICENCIAMENTO
DE PRODUTOS
AMPLIACAO DO TREINAMENTO
DE RECURSOS HUMANOS
CRIACAO E AMPLIACAO UE PROGRAMAS DE CONTROLE
DE QUALIDADE
RENEGOCIACAO
DE PRECOS COM FORNECEDORES
OUTRAS
Principais
equipamentos
humanos,
medidas:
novos,
aumento
racionalização
aquisição
ampliação
dos
e
de reeursos
em
tecnologia,
da produção.
Os itens que mostrariam
frente à abert ure come rc.La L
assinalados,
mãquínas
de
do treinamento
investimentos
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
como
substituição
a
fragilidade
do
setor
não foram praticamente
de produção própria por
produtos importados, redução do grau de diversifLcnção da
linha
de
produtos
multinacionais.
e
associação
com
empresas
Ao contrário, as providências adotadas em função da
política de abertura comercial confirmam o incentivo aos
investimentos do setor.
Algumas
empresas
esclareceram
tomadas, influenciadas pela abertura
tiveram como principal motivo.
que
as
medidas
comercial, não a
TOTAL
60
8) Caso a resposta
Por
que
decisões
a
à questão
abertura
6 seja negativa:
comercial
não
está
afetando
as
da sua empresa?
EM % DAS EMPRESAS
--------------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
--------------------------------------------------------------------------------32,0
0,0
16,0
12,0
OS EFEITOS DA ABERTURA COMERCIAL SAO PEQUENOS
A ABERTURA COMERCIAL NAO TERA CONTINUIDADE
DIFICULDADES
COM FINANCIAMENTO
(CUSTO DO DINHEIRO)
OUTROS
23,8
0,0
4,8
14,3
0,.0
0,0
0,0
0,0
26,0
0,0
10,0
12,0
--------------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
-----------------------------~------------------------PAPEL
---------------------------PASTAS INTEGRADAS TOTAL
DE PAPEL
E PASTAS
--------------------------------------------------------------------------------35,4
0,0
16,1
5,3
OS EFEITOS DA ABERTURA COMERCIAL SAO PEQUENOS
A ABERTURA COMERCIAL NAO TERA CONTINUIDADE
DIFICULDADES
COM FINANCIAMENTO
(CUSTO DO DINHEIRO)
OUTROS
0,0
0,0
0,0
0,0
21,9
0,0
0,3
1,3
--------------------------------------------------------------------------------As empresas
abertura
gerados
que não tomaram
comercial,
agiram
nenhuma
assim
decisão
devido
aos
devido
à
efeitos
por ela serem pequenos.
Deve
ser
salientado
que
um
número
expressivo
de
empresas correspondentes a 26% do total não tiveram suas
decisões afetadas pela abertura comercial devido aos
efeitos desta sobre as empresas serem pequenos.
Deve ser salientado também que para nenhuma empresa
a abertura comercial não está afetando as decisões devido
à sua não continuidade.
No
sub-setor
um
do
16%
com financiamento
correspondentes
dificuldades
Papel,
a
número
de
empresas
sub-setor
apontou
as
(custo do dinheiro) como
17,1
0,0
1,3
1,2
61
causa de não terem as decisões da empresa afetadas pela
abertura comercial.
Dentro do item outros, assinalado principalmente por
empresas de pequeno e médio porte, os motivos podem ser
agrupados em três classes:
a) empresas que não têm nenhum interesse em importar ou
exportar;
b ) empresas que acham o processo de abertura comercial
secundário
dentro
da
evolução
da
economia
brasileira.
Outras medidas do Governo e outros fatores seriam muito
mais importantes do que a abertura comercial;
c) empresas
que
não têm
preocupação
com o
aumento da
concorrência externa. Empresas cujos produtos, cornopapel
higiênico
e
papelão,
tenham
a
concorrência
externa
dificultada pelos custos de transporte e empresas cujos
produtos estejam com preços externos suficientemente mais
altos.
62
9) Acredita que a economia brasileira estará efetivamente
mais
aberta
(maiores
exportações
e
importações
como
proporção do PIS) para o mercado internacional em função
do programa de abertura comercial?
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
EM 1993:
SIM
NAO
NAO SABE
NAO RESPONDEU
80,0
16,0
4,0
0,0
75,0
25,0
0,0
0,0
61,9
23,8
14,3
0,0
72,0
20,0
8,0
0,0
92,0
0,0
8,0
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
76,2
0,0
23,8
0,0
86,0
0,0
14,0
0,0
EM 1994:
SIM
NAO
NAO SABE
NAO RESPONDEU
--------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
EM 1993:
SIM
NAO
NAO SABE
NAO RESPONDEU
70,5
29,0
0,5
0,0
82,6
17,4
0,0
0,0
57,1
39,1
3,8
0,0
64,9
32,6
2,5
0,0
98,4
0,0
1,6
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
95,6
0,0
4,4
0,0
96,9
0,0
3,1
0,0
EM 1994:
SIM
NAO
NAO SABE
NAO RESPONDEU
---------------------------------------------------------
63
A maior
parte
1993 a economia
a maior
das empresas
brasileira
abertura
torna-se
do setor
estará
mais
praticamente
acredita
aberta.
que
Para
em
1994,
consenso.
A importância das expectativas das empresas quanto à
continuidade do processo de abertura comercial para o
sucesso do programa
houver desconfiança
está mostrado
em CALVO
(1987). Se
dos agentes de que a suspenção dos
mecanismos
de
proteção
pertubação
na
trajetória
seja
temporária
ótima
de
ocorrem:
consumo,
com
a)
sua
elevação durante o período de liberalização; b) déficits
em conta corrente durante o período de liberalização.
Expectativas
desfavoráveis podem
levar ao fracasso
do programa, as quais não estão sendo verificadas para o
setor de papel e celulose quanto ao programa de abertura
comercial estudado.
64
10) Na sua opinião,
com a mudança de governo depois
"impeachment", a política
do
de abertura:
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
16,0
32,0
0,0
52,0
0,0
SERA ACELERADA
SERA DESACELERADA
SERA REVERTIDA
NAO SOFRERA ALTERACAO
NAO RESPONDEU
PASTAS
0,0
50,0
0,0
50,0
0,0
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
10,0
34,0
2,0
48,0
6,0
4,8
33,3
4,8
42,9
14,3
----------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
PAPEL
SERA ACELERADA
SERA DESACELERADA
SERA REVERTIDA
NAO SOFRERA ALTERACAO
NAO RESPONDEU
Com o
14,3
29,4
0,0
56,3
0,0
PASTAS
0,0
63,5
0,0
36,5
0,0
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
0,4
59,0
2,9
36,4
1,2
TOTAL
1,3
58,1
1,9
37,9
0,8
"impeachment", é esperado que a política
abertura será desacelerada
de
ou não sofrerá alteração.
interessante
observar que é quase inexistente
a
expectativa
de que a abertura
comercial será revertida
É
depois do "impeachment".
Esta questão
juntamente com a anterior,
que mostrou
a expectativa
quase consensual de maior abertura
da
economia brasileira
ao comércio internacional
em 1994,
mostram indicios
de que a abertura comercial não seria
facilmente
reversivel.
65
11) Dentre os itens abaixo, qual o principal fator que
permanece como obstáculo à intensificação das importações
de matérias-primas pela sua empresa? (assinale uma ou
mais alternativas)
EM % DAS EMPRESAS
--------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
--------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO
FINANCIAMENTO
DAS IMPORTACOES
SIMPLIFICACAO
BUROCRATICA
DISTANCIA DO FORNECEDOR EXTERNO DIFICULTA
NEGOCIACAO
RISCO DE INTERRUPCAO DO PROCESSO DE
ABERTURA COMERCIAL
OUTROS
16,0
20,0
40,0
50,0
25,0
0,0
19,0
19,0
23,8
20,0
20,0
30,0
28,0
25,0
9,5
20,0
4,0
40,0
0,0
25,0
9,5
28,6
6,0
34,0
--------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
--------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
--------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO
FINANCIAMENTO
DAS IMPORTACOES
SIMPLIFICACAO
BUROCRATICA
DISTANCIA DO FORNECEDOR EXTERNO DIFICULTA
NEGOCIACAO
RISCO DE INTERRUPCAO DO PROCESSO DE
ABERTURA COMERCIAL
OUTROS
17,2
20,9
37,7
67,3
17,4
0,0
38,6
36,8
30,0
44,7
30,5
22,6
11,6
21,2
4,7
9,6
1,4
40,5
0,0
21,2
16,2
24,3
10,8
24,7
--------------------------------------------------------------------------Empecilhos ao aumento da importação de matériasprimas: taxa de câmbio, financiamento das importações e
outros. Obs.: o risco de interrupção do processo
abertura comercial aparece como pouco importante.
o câmbio aparece corno obstáculo
à intensificação
de
das
importações das empresas devido ao seu nivel atual e à
sua volatilidade.
Para as empresas do sub-setor
Pastas
este foi de longe o obstáculo mais apontado.
66
A
burocracia
envolvida
na
importação
foi bastante
citada pelas empresas dos sub-setores Papel e Integradas
de papel e pastas, principalmente por aquelas de menor
porte e que ainda não importam.
Quanto ao item outros, os obstáculos apresentados
podem ser divididos em 4 categorias: custo do produto
importado,
adequação
da
oferta
dos produtos
dificuldades técnicas envolvidas com a
problemas de escala das empresas menores.
nacionais,
importação
e
Se a diferença de preço entre o produto nacional e o
importado
é
pequena
risco, já que
importação.
há
as
uma
empresas
maior
preferem
incerteza
não
correm
envolvida
na
Relacionado com o aspecto custo do produto importado
foi citado que: a) alguns produtos ainda têm al1quotas do
Imposto
de
Importação
muito
demais custos alfandegários;
portuárias e de frete.
altas
b)
são
e
são
elevados
altas
os
as despesas
As dificuldades técnicas envolvidas com a importação
estão relacionadas com a especificação da matéria-prima
e a manutenção do n1vel de qualidade.
Foi sugerido o incentivo ao
11
draw-back
11 ,
através de
simplificação
burocrática,
para
intensificação
importações de matérias-primas e equipamentos.
das
67
12) Origem de recursos para financiamento de importações
na sua empresa em 1992:
EM % DAS EMPRESAS
PAPEL
RECURSOS PROPRIOS
FINANCIAMENTO
DOMESTICO
FINANCIAMENTO
EXTERNO
FINANCIAMENTO
DO FORNECEDOR
OUTROS
24,0
20,0
8,0
24,0
0,0
PASTAS
100,0
0,0
50,0
25,0
0,0
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
42,0
22,0
14,0
28,0
0,0
52,4
28,6
14,3
33,3
0,0
EM % DA PRODUCAO
PAPEL
RECURSOS PROPRIOS
FINANCIAMENTO
DOMESTICO
FINANCIAMENTO
EXTERNO
FINANCIAMENTO
DO FORNECEDOR
OUTROS
22,3
18,1
17,0
46,7
0,0
PASTAS
100,0
0,0
61,4
15,2
0,0
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
59,2
35,7
12,7
37,2
0,0
TOTAL
67,4
24,9
25,9
32,1
0,0
Recursos próprios e financiamento do fornecedor são
as
empresas no
alternativas
mais
utilizadas pelas
financiamento de importações.
A principal instituição financiadora do setor, o
BNDES, oferece condições mais favoráveis quando o produto
a
ser
adquirido
é
nacional,
e
com
índice
de
nacionalização mínimo
de 60%. Mesmo assim, algumas
empresas apontaram o BNDES como principal fonte doméstica
de financiamento de importações.
68
13)
A
que
exportações
da década
se
deve
o
brasileiras
significativo
de papel
crescimento
e celulose
desde
das
meados
passada?
EM % DAS EMPRESAS
-------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
-------------------------------------------------------------------------ESTRANGULAMENTO
DO MERCADO INTERNO
CRESCIMENTO RELATIVO DA COMPETITIVIDADE
NACIONAL
INCENTIVO GOVERNAMENTAL
DESLOCAMENTO
GRADUAL DA PRODUCAO MUNDIAL
PARA O HEMISFERIO
SUL
OUTRO MOTIVO
52,0
50,0
52,4
52,0
52,0
16,0
100,0
25,0
57,1
14,3
58,0
16,0
16,0
16,0
50,0
0,0
14,3
38,1
18,0
24,0
-------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
-------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
-------------------------------------------------------------------------62,7
ESTRANGULAMENTO
DO MERCADO INTERNO
CRESCIMENTO
RELATIVO DA COMPETITIVIDADE
NACIONAL
INCENTIVO GOVERNAMENTAL
DESLOCAMENTO
GRADUAL DA PRODUCAO MUNDIAL
SUL
PARA O HEMISFERIO
OUTRO MOTIVO
63,5.
71,0
68,4
41,4
4,1
100,0
46,1
67,9
27,2
74,5
30,6
7,8
20,0
63,5
0,0
20,3
28,3
30,9
20,2
-------------------------------------------------------------------------aumentaram
Exportações
meados
da década
competitividade
mercado
de 80 devido
nacional
desde
significativamente
ao crescimento
aliado
ao
relativo
estrangulamento
do
interno.
Para o sub-setor
de Pastas o principal
motivo
crescimento das exportações é o crescimento relativo
competitividade
o estrangulamento
Um dos
aumento
da
do
nacional,
do
da
enquanto que para o de Papel é
do mercado interno.
fatores
do crescimento
consumo de
fibra
curta
das
à
exportações
nível
é o
mundial,
69
combinado
com
o
fato
de
que
empresas
do
setor
desenvolveram um produto inédito até então, na década de
50, que é a celulose de fibra curta a partir do
eucalipto, uma planta adaptada às condições climáticas do
pais e que apresenta crescimento acelerado, diminuindo
significativamente os custos com madeira.
As
empresas
brasileiras
se
especializaram
na
produção deste tipo de celulose e dos papéis feitos a
partir dele.
As empresas na Europa estão aumentando a utilização
da
celulose
de
fibra
curta.
Segundo
estimativa
de
executivo do setor, a participação deste tipo de celulose
no total
consumido passou
do patamar
histórico de
20%
para 50%, atualmente. Nos EUA ainda não foi verificada a
tendência
com
esta
intensidade.
Ainda
segundo
o
executivo, para os EUA, o forte das exportações é de
papel para a sua costa oeste.
Aprovei tando as vantagens comparativas que o setor
tem em relação ao mercado internacional de celulose de
fibra
curta
realizados
e
dos
papéis
investimentos
feitos
a partir
significativos
dela,
foram
objetivando
a
implantação de novas fábricas destinadas à exportação.
Grande parte desses projetos tiveram maturação no final
da década de 80 e inicio da de 90.
Só no biênio 91/92
foram concluidas ampliações como da Aracruz e inauguradas
novas plantas como Celpav e Bahia Sul.
Relacionada
com o
item
estrangulamento do mercado
interno, foi apontada a conjugação de fatores como a
recessão interna e o excessivo aumento de oferta a partir
de 1991.
Quanto ao item incentivo governamental foi apontado
que existe isenção de
IPI, ICMS, FINSOCIAL e PIS para
quem exporta. Foi apontado, também, que anteriormente
havia isenção de Imposto de Renda na exportação, o que
70
teria incentivado a implantação de unidades destinadas ao
comércio exterior.
Outros
exportações
motivos apontados para o crescimento
foram o baixo volume de investimento
das
dos
países do 1º mundo em empreendimentos de papel e celulose
(devido às preocupações com a poluição do meio ambiente)
e o domínio da tecnologia pelas empresas nacionais.
No
período
estudado,
internacionais encerraram
incompatíveis de produção.
Algumas
citados
na
empresas
formulação
também,
suas
atividades,
observaram
da
várias
questão
que
todos
empresas
por custos
os
contribuíram
crescimento das exportações no período.
fatores
para
o
71
14)
Dentre
permanece
os
itens
como
abaixo,
o principal
à intensificação
obstáculo
da sua empresa?
qual
(assinale
fator
que
das exportações
uma ou mais alternativas)
EM % DAS EMPRESAS
-----------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
-----------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO
DAS VENDAS EXTERNAS
FINANCIAMENTO
FINANCIAMENTO
DA PRODUCAO
SIMPLIFICACAO
BUROCRATICA
REDUCAO DE CUSTOS PORTUARIOS
REDUCAO DE CUSTOS DE TRANSPORTES
SEGURO DE CREDITO
(ISENCOES IPI, ICM,
INCENTIVOS ESPECIAIS
OUTROS
... )
19,0
38,1
19,0
28,6
71,4
38,1
9,5
9,5
38,1
25,0
25,0
0,0
0,0
50,0
25,0
0,0
25,0
50,0
16,0
12,0
32,0
44,0
44,0
40,0
8,0
24,0
28,0
18,0
24,0
24,0
34,0
56,0
38,0
8,0
18,0
34,0
-----------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
-----------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
-----------------------------------------------------------------------------TAXA DE CAMBIO
FINANCIAMENTO
DAS VENDAS EXTERNAS
FINANCIAMENTO
DA PRODUCAO
SIMPLIFICACAO
BUROCRATICA
REDUCAO DE CUSTOS PORTUARIOS
REDUCAO DE CUSTOS DE TRANSPORTES
SEGURO DE CREDITO
(ISENCOES IPI, ICM,
INCENTIVOS ESPECIAIS
OUTROS
21,6
22,1
40,5
31,5
62,3
44,7
4,4
29,5
16,1
... )
11,0
48,7
18,9
20,1
94,1
40,5
12,1
3,1
32,5
17,4
17,4
0,0
0,0
32,7
17,4
0,0
46,1
36,5
13,5
38,5
15,5
15,6
75,5
34,7
8,3
16,4
32,4
-----------------------------------------------------------------------------Obstáculos
portuários
(de longe
externas
e custos
No
sub-setor
custos
ao
de
aumento
das
o maior),
custos
exportações:
financiamento
das
vendas
de transportes.
a simplificação
Papel,
transportes
detrimento
crescem
em
externas
como entraves
e
o
do
burocrática,
financiamento
financiamento
ao crescimento
da
das
os
produção
vendas
das exportações.
72
No sub-setor Integradas de papel e pastas os altos
custos
portuários
são
praticamente
unanimidade
como
obstáculo.
A burocracia foi bastante apontada como obstáculo à
exportação
pelas
empresas
de
menor
porte,
notadamente
pelas que ainda não exportam. O sub-setor Papel foi o que
mais apresentou esse tipo de resposta.
Quanto
observado
ao
que
financiamento
este
se
das
confunde
vendas
com
externas
foi
financiamento
da
produção, o qual não é bem visto pelos concorrentes de
outros paises.
Foram
bastantes
expressivas
as
citações de outros
obstáculos além dos integrantes da formulação da questão,
feitas por
retração
do
34% das
mercado
empresas. A
externo,
principal
causada
delas
pela
foi a
recessão
mundial e que afeta o preço internacional dos produtos.
Empresas que produzem papelão e papel higiênico para
mercado regionais apontam com empecilho às exportações as
caracteristica de volume desses produtos e os altos
fretes cobrados.
As empresas de pequeno e médio porte apontam como
obstáculo a qualidade na produção e o problema de escala.
Foi também
observado
que para um volume maior
de
exportações seria preciso uma maior abertura nos mercados
dos outros paises.
Uma
sugestão
apresentada
para
o
incentivo às
exportações foi o fim da obrigatoridade de fechamento de
câmbio com o Banco Central.
73
15)
Dentre
influenciados
os
itens
abaixo,
pelo processo
quais
de abertura
estão
sendo
comercial?
EM % DAS EMPRESAS
----------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
----------------------------------------------------------------------------o
PODER DE NEGOCIACAO DOS COMPRADORES
PODER DE NEGOCIACAO DOS FORNECEDORES
RIVALIDADE ENTRE OS PRODUTORES DO SETOR
VELOCIDADE DE INTRODUCAO DE NOVOS PRODUTOS
POSSIBILIDADE
DE ENTRADA DE NOVOS
PRODUTORES CONCORRENTES
NENHUMA DAS ALTERNATIVAS
ACIMA
O
A
A
A
20,0
16,0
36,0
8,0
100,0
25,0
75,0
50,0
33,3
9,5
14,3
14,3
32,0
14,0
30,0
14,0
28,0
28,0
75,0
0,0
33,3
23,8
34,0
24,0
----------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
----------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
----------------------------------------------------------------------------O
O
A
A
A
PODER DE NEGOCIACAO DOS COMPRADORES
PODER DE NEGOCIACAO DOS FORNECEDORES
RIVALIDADE ENTRE OS PRODUTORES DO SETOR
VELOCIDADE
DE INTRODUCAO DE NOVOS PRODUTOS
POSSIBILIDADE
DE ENTRADA DE NOVOS
PRODUTORES CONCORRENTES
NENHUMA DAS ALTERNATIVAS
ACIMA
21,4
21,8
30,1
1,6
100,0
17,4
82,6
38,6
34,3
2,0
5,8
5,0
50,8
7,5
27,9
13,7
19,4
45,9
53,9
0,0
22,0
39,2
30,3
29,3
----------------------------------------------------------------------------Itens
influenciados
comercial:
poder
possibilidade
e nenhuma
de
de entrada
das alternativas
pelo
negociação
pode ser
dos
de novos produtores
acima
Esta questão é baseada
autor observa que a estrutura
ramo de negócio
processo
abertura
compradores,
concorrentes
(significativo).
em PORTER(1986), onde o
de concorrência
num dado
estudada
através
cinco forças atuantes sobre as empresas,
aos cinco itens citados na questão.
das
de
da análise
de
que correspondem
No sub-setor
Papel se destacaram os
alternativas
acima e rivalidade
entre
itens
nenhuma
os produtores
74
do
setor.
No de Pastas,
compradores,
produtores
foram
poder
citados
de negociação
poder
citado
em
de
das
produtos
do setor
os
pressionar
Parcela
setor
total
influenciado
o
pelo
poder
parte
processo
caso das máquinas
ao
fato
descrito
fornecedores
do
papel
acima
das
item
influenciado
de
e
e o
mais
pela
Importação
dos
de custo do produto
fortalecem
setor.
aumento
Em
e
conseguem
alguns
produtos
importações,
conforme
anterior.
das empresas
responsáveis
que
por
nenhum
abertura
29,3%
dos
dos
da
itens
produção
citados
fornecedores,
de setor,
a
do
foi
Capítulo
Isto
ocorreu,
de base mecânica,
3
de
que
os
das aliquotas
no
devido
principais
no pa5.s e no exterior.
6-A a evolução
segundo
não foi influenciado
comercial.
e equipamentos
no
correspondentes
comercial.
negociação
são os mesmos
31 - Ver na Tabela
produtos do setor.
foi
Imposto
se
das empresas
de
os
de novos
de
compradores,
(31). Com a redução
pela abertura
de
de entrada
das alternativas
dos
do
significativa
e
dos
rivi"Ilidade entre
Integradas
produção,
empresas
observaram
grande
de
no capítulo
do
nenhuma
clientes
as
de
negociação
efetivo
mostrado
No
alíquotas
importado,
ocorreu
a
de negociação
dos compradores.
termos
redução
24%
assinalados
concorrentes.
foram
o
do poder
do setor e a possibilidade
produtores
pastas,
além
dos
75
16) Qual o melhor sistema
de câmbio para sua empresa?
EM
PAPEL
4,0
44,0
0,0
44,0
8,0
FIXO, SOB A ADMINISTRACAO
DO BANCO CENTRAL
FLUTUANTE, ADOTADO ATUALMENTE
OUTRA VARIANTE DE UM DOS SISTEMAS ACIMA
NAO AFETA SUA EMPRESA
NAO RESPONDEU
PASTAS
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
DAS EMPRESAS
%
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
8,0
58,0
2,0
28,0
4,0
14,3
66,7
4,8
14,3
0,0
EM % DA PRODUCAO
PAPEL
1,4
65,1
0,0
32,0
1,5
FIXO, SOB A ADMINISTRACAO
DO BANCO CENTRAL
FLUTUANTE, ADOTADO ATUALMENTE
OUTRA VARIANTE DE UM DOS SISTEMAS ACIMA
NAO AFETA SUA EMPRESA
NAO RESPONDEU
o
melhor
atualmente,
de
unanimidade
querem inclusive
não afeta
sistema
câmbio é o
entre
uma maior
as pequenas
as
e médias
0,0
100,0
0,0
0,0
0,0
flutuante,
grandes
liberdade
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
1,1
82,4
14,4
2,2
0,0
adotado
empresas
cambial).
TOTAL
(que
O câmbio
empresas que não exportam
nem importam.
sistemas citados, foi
dos
a
variantes
sugerida a instituição de câmbio flutuante com mercado
livre. Também foi sugerido o câmbio fixo com Banco
Quanto
Central independente.
0,8
85,8
9,5
3,8
0,1
76
17)
Qual
a avaliação
relacionadas
de
sua
empresa
com o atual programa
acerca
de abertura
das
medidas
comercial?
EM % DAS EMPRESAS
--------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
--------------------------------------------------------------------CORRETAS E BEM CONDUZIDAS
CORRETAS E MAL CONDUZIDAS
INCORRETAS
NAO RESPONDEU
24,0
56,0
4,0
16,0
75,0
25,0
0,0
0,0
23,8
57,1
4,8
14,3
28,0
54,0
4,0
14,0
--------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
--------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
--------------------------------------------------------------------CORRETAS E BEM CONDUZIDAS
CORRETAS E MAL CONDUZIDAS
INCORRETAS
NAO RESPONDEU
18,0
76,8
1,8
3,4
53,9
46,1
0,0
0,0
8,3
64,2
0,3
27,2
21,1
60,3
0,3
18,3
--------------------------------------------------------------------As medidas
consideradas
relacionadas
corretas
com a abertura
comercial
são
e mal conduzidas.
Exceção ocorre para as empresas do sub-setor pastas
que na sua maioria consideram as medidas corretas e bem
conduzidas.
Deve-se observar que empresas responsáveis por 81,4%
da produção anual da amostra consideram as medidas
corretas e é praticamente inexistente a opinião de que as
medidas sejam incorretas.
As opiniões de que as medidas estão
conduzidas
podem
ser
divididas
em
duas
sendo mal
correntes
principais. A primeira acha que a abertura comercial está
ocorrendo de forma muito lenta e inclusive ainda não
ocorreu na prática. A segunda vê problemas não na
77
condução
do
na condução
a abertura
programa
de
da política
comercial.
abertura
comercial
econômica
geral,
em
si, porém
o que prejudica
78
18)
para
Dentre
a
(assinale
os
itens
execução
do
uma ou mais
abaixo,
qual
programa
o principal
de
abertura
obstáculo
comercial?
alternativas)
EM % DAS EMPRESAS
----------------------------------------------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
----------------------------------------------------------------------------FALTA DE CREDIBILIDADE
NO PROGRAMA
SITUACAO RECESSIVA
DEFICIENTE INFRA-ESTRUTURA
(PORTOS,
TRANSPORTES,
ENERGIA, ETC.) DO PAIS
CAMBIO APRECIADO
(POUCOS CR$ POR DOLAR)
FALTA DE COORDENACAO
COM A POLITICA INDUSTRIAL
EXECUCAO MUITO RAPIDA
EXECUCAO MUITO LENTA
ENTRAVES POLITICOS
(INTERESSES CONTRARIOS
A ABERTURA) PARA A IMPLEMENTACAO
FALTA DE FINANCIAMENTO
PARA IMPORTACOES
FALTA DE FINANCIAMENTO
PARA EXPORTACOES
EXCESSIVA BUROCRACIA
ATRASO TECNOLOGICO
OUTRO
12,0
68,0
50,0
100,0
19,0
76,2
18,0
74,0
56,0
12,0
40,0
12,0
4,0
100,0
0,0
50,0
0,0
25,0
76,2
4,8
42,9
4,8
23,8
68,0
8,0
42,0
8,0
14,0
36,0
16,0
28,0
48,0
32,0
12,0
100,0
75,0
25,0
75,0
100,0
0,0
61,9
19,0
28,6
38,1
42,9
0,0
52,0
22,0
28,0
46,0
42,0
6,0
----------------------------------------------------------------------------EM % DA PRODUCAO
---------------------------------------~------------------------------------PAPEL
PASTAS
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
TOTAL
----------------------------------------------------------------------------FALTA DE CREDIBILIDADE
NO PROGRAMA
SITUACAO RECESSIVA
DEFICIENTE
INFRA-ESTRUTURA
(PORTOS,
TRANSPORTES,
ENERGIA, ETC.) DO PAIS
CAMBIO APRECIADO
(POUCOS CR$ POR DOLAR)
FALTA DE COORDENACAO
COM A POLITICA INDUSTRIAL
EXECUCAO MUITO RAPIDA
EXECUCAO MUITO LENTA
ENTRAVES POLITICOS
(INTERESSES CONTRARIOS
A ABERTURA) PARA A IMPLEMENTACAO
FALTA DE FINANCIAMENTO
PARA IMPORTACOES
FALTA DE FINANCIAMENTO
PARA EXPORTACOES
EXCESSIVA BUROCRACIA
ATRASO TECNOLOGICO
OUTRO
6,5
66,8
63,5
100,0
27,6
85,6
35,6
88,1
63,5
8,0
45,4
22,9
2,5
100,0
0,0
63,5
0,0
46,1
78,7
0,1
37,8
26,4
57,0
83,2
0,7
45,2
19,1
50,2
21,6
32,3
55,3
36,5
25,2
6,7
100,0
78,8
46,1
78,8
100,0
0,0
86,3
27,3
29,0
15,8
10,2
0,0
85,3
41,3
35,5
34,0
35,1
0,5
-----------------------------------------------------------------------------
79
Principais
obstáculos
abertura
comercial:
políticos
e deficiente
CEBRAP
execução
categorias,
de
sistêmica
burocracia,
b ) crise
de
para
de
entraves
obstáculos
comercial
para
a
em
5
do problema:
(deficiente
atraso
estabilização
os
abertura
a natureza
excessiva
financiamento
recessiva,
classifica
segundo
do programa
infra-estrutura.
programa
a) competitividade
a execução
situação
(1991)
do
para
infra-estrutura,
tecnológico);
(situação
importações,
recessiva,
falta
de
falta
de
financiamento
para exportações);
c)
desenho
da
politica
programa,
câmbio
politica
industrial,
muito
(falta
de
falta
de
apreciado,
execução
credibilidade
coordenação
muito
rápida,
no
com
a
execução
lenta);
d) resistência
(entraves
politicos
para a implementação);
e) outros.
Na presente
o desenho
demais,
da politica
o
relacionadas
corretas
que
com
pelos
Quanto
Papel
aos
infra-estrutura
para
reforça
a abertura
a
para
.a
Pastas
apontou,
além
setor,
o item atraso
crise
de
as
aos
que
as
sejam
recessiva
medidas
cous Lder adas
dos
porte
e
a
sub-setor
deficiente
vindo
o fator
as
burocracia.
Já
tecnológico
principais
falta de
pequenas
o
em
e
sub-setor
para
todo
o
com
a
corno obstáculo.
apontados,
a
e
para
fatores
foi
do
obstáculos,
de maior
excessiva
estabilização
em relação
empresas
principais
obstáculos
com
do setor.
exportações
empresas
de
comercial
situação
como
relacionados
citados
idéia
sub-setores,
médias
Outros
pouco
a
as empresas
financiamento
os obstáculos
foram
executivos
indicaram
seguida
pesquisa,
relacionados
instabilidade
da
politica
80
macro-econômica
brasileira
a
e
falta
incentivo
de
governamental às empresas nacionais.
Quanto à velocidade da abertura comercial, o número
de empresas do setor que vê a execução muito lenta como
obstáculo é maior do que o de empresas para as quais a
execução mui to rápida é problema. Em termos de produção
esse resultado é bastante
significativo, com 50,2%
indicando a execução muito
lenta como obstáculo contra
19,1% apontando o contrário. Exceção ocorre para o subsetor
Papel,
onde
tanto
em
porcentagem
das
empresas
quanto em porcentagem da produção a execução muito rápida
é mais assinalada.
De acordo
com CEBRAP
ser excessivamente
industrial
rápido,
doméstico.
De
(1991), "o programa não pode
pois
comprometeria o parque
outra
parte,
tem
que
ser
suficientemente veloz para que a promessa de abertura se
torne criveI,
regime."
ou
pelo
menos
marque
uma
mudança
de
Quanto aos problemas de resistência, segundo CEBRAP
(1991),
"a
teoria
tradicional
ponderáveis
efeitos distributivos
programa de abertura comercial. Isto
sobre os preços relativos e das
do
comércio
prevê
decorrentes de um
advém de seu impacto
rigidezes quanto à
mobilidade e substituição de fatores. Ocorrem, em geral,
perdas
de
renda
no
curto prazo
e, possivelmente,
desemprego nos setores anteriormente mais protegidos. A
longo prazo surgem, no entanto, perspectivas de aumento
da
produção
e
do
emprego
nos
setores
em
que
o
pais
apresenta competitividade internacional".
CEBRAP (1991) ainda observa que"
os setores
interessados têm beneficios individualmente pequenos e de
dificil exclusão (com caracteristicas de bem público) e
custos de mobilização elevados" e que liaincapacidade de
diferentes
setores de antever oportunidades futuras
torna-os avessos a mudanças,
inclusive àquelas que
poderiam se mostrar vantajosas "ex post"". E conclui, "o
81
sucesso da reforma depende, portanto, da capacidade das
autoridades em formular políticas compensatórias para
eventuais setores afetados, bem como em emitir sinais
positivos
para
liberalização".
a
participação
no
processo
de
82
19)
Sugestões
quanto
aos
rumos
do
processo
de
abertura
comercial.
Utilizando a classificação dos obstáculos à abertura
comercial de CEBRAP (1991), as sugestões dadas pelos
executivos das empresas do setor quanto aos rumos do
processo de abertura comercial
agrupadas como mostrado abaixo.
Competitividade
adotar
ser
resumidas
e
sistêmica
soluções
custos portuários,
podem
que
impliquem
em
redução
dos
como possibilitar privatização, mudar
legislação de mão-de-obra e investir em equipamentos;
propiciar
exterior;
igualdade
tributária
com
empresas
do
- melhorar a legislação florestal;
diminuir burocracia
quantidades (amostras);
para
exportação de pequenas
acabar com a obrlgatoridade
câmbio com o Banco Central.
de
fechamento
de
- diminuir a burocracia em geral;
incentivar a normatização nas empresas, como no
caso da implantação da ISO 9000;
Crise de estabilização
- reverter a situação recessiva;
Governo deve adotar posição de manter
estáveis e interferir o minimo na economia;
- aumentar financiamento a exportações;
- aumentar financiamento à produção;
regras
83
Desenho
da política
- inserir o processo de abertura comercial dentro de
um plano de desenvolvimento global para a economia
brasileira;
- levar o programa até o fim, enfrentando as forças
politicas que não querem a sua continuidade e reforçando
a abertura comercial, já que para alguns executivos ela
ainda não ocorreu na prática;
tomar o cuidado necessário no que se refere à
condução da politica de abertura, que deve ser conduzida
entre
medidas
Governo
e
empresários,
consensuais,
levando
para
em
que
sejam
consideração
tomadas
o
melhor
para o pais, ao invés de ações unilaterais e miopes;
- estudar a velocidade da abertura entre os diversos
setores caso a caso;
adotar
politica
cambial
confiável,
realista, e tentar reduzir a volatilidade cambial;
fazer
com
que
a
abertura
comercial
modernização tecnológica, incentivando
bens de base, e não de artigos de luxo;
a
sempre
reforce
importação
a
de
adotar
politica
industrial
que
favoreça
o
desenvolvimento tecnológico. O PBQP e o PCI foram pouco
significativos para o setor;
- incentivar o
burocrática;
11
draw-back
11
através de simplificação
- fortalecer a implementação de programas do tipo do
BEFIEX;
.__
...~""""""'_,
.•h_._J ...•...•""w.:sz•••.••• _l""':e:ln ••••!l~_.
84
Resistência
_ investir na conscientização política da população;
As
podem
sugestões
ser
apontadas
finalmente
pelos
resumidas
executivos
em
três
do
setor
diretrizes
básicas: a) o Governo deve dar continuidade ao programa
de
abertura
comercial,
enfrentando
as forças políticas
contrárias, porém negociando os próximos passos ao invés
de adotar medidas unilaterais; b) propiciar igualdade de
concorrência
com
as
empresas
do
exterior
através
da
resolução de problemas de infra-estrutura (principalmente
relacionados com os portos) e tributários; c) o Governo
estáveis
e
regras
deve
adotar
posição
de manter
interferir o mínimo na economia.
85
4.2.
Entrevistas
sindicais
celulose
de
com
representantes
trabalhadores
das
de
indústrias
entidades
de
papel
e
A visão dos trabalhadores do setor sobre o processo
de abertura comercial pode ser deduzida das entrevistas
feitas com 3 dos seus representantes sindicais: 1) o
representante
do
setor
papeleiro
no
Conselho
da
Confederação
Nacional
(CNTI),
de
orientação
assessor
de
um
dos
Trabalhadores
sindical
representante
do
na
Indústria
independente;
setor
junto
2)
à
o
Força
Sindical; 3) um representante do setor junto à Central
Única dos Trabalhadores (CUT).
Os resultados das entrevistas estão sintetizados na
tabela abaixo.
T/\BElà 12
VISÃO DOS TR/\B/\LHÁDORESDO SETOR - COHPARÁÇ~O DÁS E~TREVISTAS COH SINDICALISTAS
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------ENTREVISTADO: REPRESENTANTE
DO SETOR JUNTO Á
CUT
fORÇA SHWICAl
CtHI
<INDEPENDENTE>
TEh/\ SOBRE /\llERTURÃ
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Net:es!iidade
ISi., lias é preciso cuidado
Ina i.ple.enta~ão
I
Credibi \idade
ISill,!liaSé preciso cuidado
Ina ilplementa,ão
,
ISill
I
lÁ condu~ão do programa pelo IE, termos, principalMente
'Collor foi irresponsável. COII Idepois do ··iIlPeachlllent"
lo "iIPeachllent", deve ser re- I
Iduzida a velocidade
,
'Processo é irreversível, las
Idepois do "iIllPeachment" vai
locorrer lIIaisdevagar
I
I
,
I
Velocidade
'Devia ser saís lenta
,
ÍIIPacto sobre
nprego
IDois fatofe!Ô causal deMissão:
la) novas tecnologias e b) eI quiparado à concorrência do
Imercado externo. Recessão não
'causou deseMPrego no setor
ISecundárioi recessão é lais
'preocupante. são contra a
lexportação de madeira bruta
Nova~ tecnologia~ 'Irreversível. ~ necessário o
lacompanhamento social das ea,presa~ e sindicatos. Remanejar
los trabalhadores para setores
Inovo!Ô
'Indispensável, tas trabalha'dores estão COI receio
I
I
,
'Devia ser mais lenta
I
I
I
I
EIPresas
IEIIalgun!Ô setores vão falir. OIVão fechar. Grandes grupos
ineficientes após Iprograma deve ser revisto. No lestão cOlprando as pequenas
abertura
Isetor de papel e celulose as !empresas
lempresas estão preparadas e I
Inão deverão {ai ir
I
,
IDevia ser mais lenta
I
'Secundário; só será sentido se
'illPorta~ões crescerei signi'ficativamente. Recessão é
Imais importante
,
I Indispensável
I
,,
I
I
'Deverão fechar
I
I
I
I
Tratallento ao
capital
estrangeiro
I~ bel-vindo, porém COIIIregras
Ide re.essa de lucros e letas
Ide reinvestillento ell tecnoloIgia,
pesquisa e
novas
/fábrica.,;
e.
e.
IHuItinacional é bem-vinda
I
I
,
favor de Modesta abertura ao
'capital estrangeiro, COI cotas
IA
I
I
I
I
Dificuldade!Ô para ICriar programas de recupera~ãolReduzir iMPostos para aUMentarlNecessidade de regras claras;
o sucesso do
Ido parque braSileiro e abrir olcompetitividade; incentivo
lilportância do papel do elpreprogramai
Ilercado apenas dos setofe!Ô
Ifiscal para novas unidades
Isário na concorrência
sugestões
laptos
I
I
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
87
De forma geral, podemos concluir que as respostas
são convergentes. Nota-se que mesmo com ressalvas todos
os sindicalistas vêem necessidade na abertura comercial e
não acreditam que o processo será revertido depois do
"impeachment". Acreditam,
no entanto, que ele será
desacelerado ou paralisado.
A preocupação dos sindicalistas com a abertura
comercial é a possibilidade de setores importantes da
economia brasileira
ficarem inviabilizados, causando
desemprego, mesmo
celulose.
Comparando
as
que não no próprio
respostas,
notamos
setor de papel e
que
o
principal
consenso entre os sindicalistas é o de que a abertura
devia ser conduzida de forma
efetivado pelo Governo Collor.
mais
lenta
A principal divergência é sobre o
abertura comercial sobre o emprego no setor.
representantes do setor na Força Sindical
acreditam que o impacto é secundário, sendo
do
que
o
impacto da
Enquanto os
e na CNTI
a situação
recessiva mais importante, o representante na CUT diz que
não houve até o momento demissão no setor devido à
recessão. Para ele, a necessidade das empresas de
enfrentar a concorrência externa leva à utilização de
novas
tecnologias
no
processo
produtivo,
sendo
a
automação maior e diminuindo a necessidade de mão-deobra, o que causa demissões.
É importante observar que a abertura comercial não é
tema que preocupe os trabalhadores do setor, sendo a sua
discussão geralmente restrita ao meio sindical.
88
CONCLUSÕES
Nesta
pesquisa
foi possivel
comercial
está
Lnpactando
apresenta
competitividade
observar
como a abertura
positivamente
um
internacional
e
é
setor
que
exportador,
como é o caso do setor de papel e celulose.
Resumidamente,
concorrência
aumento
externa
das
apurado
Esse
dos
pelos
dados
Notamos
que
crescido
como
papéis
dissolução,
especiais,
consumo
que,
as
do
anos,
fins
para
(para
papel,
~elulQse
o
sptor
celulose,
para dissulução
segundo
ser
exportador
competitividade
externo.
fator
A
para
abertura
a
dos preços
exceç~es,
também
de papel
e ~elulose.
t.otais ter
em
produtos
celulose
papéis
pequena
para
para
fins
participação
atingindo
5%
em
volume
com dôdos primários
de
são
confirmada
importações
pastas
a L to
no
em
d<:i ANFPC
rendimento,
e aparas).
para
e
é
embalagcill e
1989 e 6% em 1991, de nr;ordo
Conforme
externos.
sanitários,
brasileiro,
gerar
do setor,
principalmente
têm
a
signi:ficativamente
raras
1991
de
que
deverá
com a evolução
e
nivel
importações
aparente
suas
até 1995.
de importação
esses
o
apenas moderadamente
salvo
1989
é
setor.
do que os preços
para
papéis
nem
o
aumentou
é coerente
para
e
com executivos
estável
apesar
de
positivo
preocupe
permanecer
menores
entre
impacto
aumentar
históricos
favorece
a importação
deverá
opinião
setor,
gerando
não
produtos
sistematicamente
Essa
está
externa
resultado
illternos
o
subjetiva
1989 e 1991 e
o
não está gerando
e equipamentos.
que
na pesquisa
até 1993 e depois
preocupe
para
externa
concorrência
entre
fator
come rci.a.lnão
concorrência
comercial
e facilita
máquinas
primeiro
abertura
que
exportações
matérias-primas,
o
a abertura
o impacto
estar
positivo
pretendendo
aumentar
comercial
as
aproveitar
vendas
ajuda
o
deve--se ao
no
setor
sua
mercado
pois
o
89
tratamento
comercial dos outros paises e a economia de
escala no comércio internacional do pais fazem com que o
aumento
das
importações
favoreça
o
aumento
das
exportações.
o
protecionismo do Governo brasileiro já prejudicou
o desempenho
externo do setor. Em
1988, devido ao não
reconhecimento de patentes farmacêuticas pelo Brasil, as
autoridades
de
comércio
dos
Estados
Unidos
impuseram
sanções às importações de papel para imprimir e escrever
brasileiro, na forma de uma sobretaxa de 100%.
o terceiro fator para o impacto positivo é que a
abertura
comercial
primas,
máquinas
redução
de
produtos
facilita
e
importação
equipamentos
aliquotas
e à
a
do
Imposto
pelo
de
setor,
de
matériasdevido
à
Importação desses
simplificação burocrática
envolvida com a
importação.
A
presente
importação
de
pesquisa
equipamentos
setor,
constatou
a
utilizados
devido
importância
em
controle
de
mundial
de
processo
pelo
automação
dos processos produtivos e às caracteristicas
à
tendência
da
da oferta nacional desses equipamentos.
A
pesquisa
subjetiva constatou, no entanto, que o
aumentar
pretende
nem
e
aumentou
não
setor
significativamente o percentual de insumos importados no
custo total de matéria-prima, com exceção para o
setor Pastas, que embora não tenha aumentado
subesse
percentual entre 1989 e 1991, pretende fazê-lo.
desse
aumento
do
limitação
a
para
contribui
percentual a importância secundária das outras matériasprimas que não a madeira para os fabricantes de pastas e
que não as pastas e aparas para os fabricantes de papel.
Quanto
a máquinas
e equipamentos de base mecânica
utilizados pelo setor, embora as aliquotas do Imposto de
Importação tenham diminuido de 45% em 1989 para 20% em
90
julho de
1993 e tenham
aumentado
as suas importações,
esse volume é bastante reduzido dado os dispêndios com
investimento e manutenção do setor.
A restrição ao aumento da importação se deve ao fato
das principais
empresas
fornecedoras mundiais terem
filiais
no
Brasil,
produzindo
aqui
com tecnologia
bastante semelhante à utilizada no exterior.
Resultado da influência dos três fatores apontados
acima, o impacto positivo da abertura comercial é
confirmado com a observação de que empresas responsáveis
por
91,8%
da
produção
anual
da
amostra,
na
pesquisa
subjetiva, apontaram que a abertura comercial incentiva
os seus investimentos.
A abertura comercial já influenciou as decisões do
setor, principalmente
nas empresas de grande porte. As
empresas do setor apontaram na pesquisa subjetiva, como
principais
medidas,
a
aquisição
de
máquinas
e
equipamentos
recursos
novos,
humanos,
a
o
ampliação
aumento
dos
do
treinamento
de
investimentos
em
tecnologia e a racionalização da produção.
Observou-se que os investimentos influenciados pela
abertura comercial têm predominantemente como objetivo a
melhoria da qualidade dos produtos e a racionalização do
processo produtivo.
A abertura comercial desempenha papel secundário na
decisão envolvida com investimentos para a ampliação da
capacidade de produção ea
instalação de novas unidades
produtivas, quando predominam fatores como a expectativa
da evolução dos preços dos produtos do setor nos mercados
externo e interno, o custo do capital e a situação global
do país.
importante, também, esclarecer que em várias
empresas, embora influenciando a decisão de investir, a
É
abertura comercial não aparece como seu principal motivo.
91
Quanto às exportações do setor, a pesquisa subjetiva
apontou tendência de aumento na abertura das empresas ao
comércio exterior. A relação exportação/total de vendas
nas empresas aumentou entre 1989 e 1991,
um aumento ainda maior até 1995.
sendo previsto
o
aumento entre 1989 e 1991 e a confiabilidade das
respostas
à
essa
questão
são
confirmados
quando
comparados os resultados da pesquisa subjetiva com a
relação
vendas
externas/vendas
totais dIII
toneladas,
empresa por empresa, de acordo com os d.ados do Relatório
Estatístico da ANFPC. Para 1989,
apenas 5 das 50
respostas não foram confirmadas e para 1991, apenas 4.
o motivo
apontado na pesquisa subjetiva para o
significativo crescimento das exportações brasileiras de
papel e celulose desde meados da década de 80 foi o
crescimento
relativo da competitividade nacional a Ii.ado
ao estrangulamento do mercado interno.
Os
principais
obstáculos
apontados
na
pesquisa
subjetiva ao aumento da importação de matérias-primas
pelo setor foram a taxa de câmbio e o f í.nanc ement.o das
í
importações. Quanto à taxa de
devido BG seu nível atual e
interessante
processo
observar
de abertura
que
o
câmbio, ela foi citada
à
sua volatilidade. ~
risco
comercial é
de
POUC(_I
interrupção
do
importante como
obstáculo ao aumento da importação de matérias-primas.
O
p rLucí.pe I
exportações
do
obstáculo
setor
foram
citado
ao
aumento
das
os custos portuários, item
apontado por 75,5% da produção anual da amostra. A seguir
vieram os itens financiamento das vendas externas e
custos de transportes.
No presente
t.r abaLho
foi possível
também observar
indícios de que a abertura comercial é uma reforma que
está tendo sucesso e que não seria facilmente reversível.
92
Empresas responsáveis por 81,4% da produção anual da
amostra avaliam
as medidas
relacionadas com a abertura
comercial corno corretas, é praticamente nula a opinião de
que as medidas sejam incorretas e 60,3% da produção acham
que as medidas sejam corretas e mal conduzidas.
Pode-se dividir as opiniões daqueles que acham que o
programa de abertura está sendo mal conduzido em duas
correntes principais. Na primeira estão aqueles que acham
que a abertura comercial está se dando de forma lenta e
que ela ainda não ocorreu na pr ãt.í.ce,
Na sequnde estão
aqueles que vêem problemas não na condução do programa de
abertura em si, porém na condução da politica econômica
em geral, o que acaba prejudicando a abertura comercial.
Os principais obstáculos citados para a execução do
programa de abertura comercial são a situação recessiva,
os entraves politicos e a deficiente infra-estrutura do
pais. ~ interessante ressaltar que os itens relacionados
com o desenho do programa de abertura comercí.e l foram
pouco citados, o que reforça a opinião de que as medidas
estejam corretas.
As
abertura
sugestões
quanto
aos
comercial
apontadas
rumos
pelos
do
processo
executivos do
de
setor
podem ser resumidas em três diretrizes: a) o Governo deve
levar
adiante
o
processo
de
abertura
comercial,
enfrentando
as
forças
politicas
contrárias,
porém
negociando os próximos passos ao invés de tornar atitudes
unilaterais;
b)
propiciar
condições
de
igualdade
de
concorrência com as empresas do exterior, com a resolução
de
problemas
de
infra-estrutura
(principalmente
portuários) e tributários; c) o Governo deve adotar
posição de manter regras estáveis e interferir o m.inimo
na economia.
Das três entrevistas realizadas com representantes
de entidades sindicais de trabalhadores das indústrias de
papel e celulose foi passivel concluir que todos os
si nd.i calistas entrevistados vêem necessidade na abertura
93
comercial, achando, no entanto, que deveria ser tomado
mais cuidado na implementação, com velocidade mais lenta
do que a que vinha sendo adotada no Governo Collor. Os
sindicalistas não acreditam que o processo será revertido
depois
do
"impeachment" , mas
sim
desacelerado
ou
paralisado.
As
sugestões
apresentadas
pelos
representantes
sindicais apontrun para: a) criação de programas de
recuperação do parque brasileiro e abertura de mercado
apenas dos setores que estiverem aptos; b ) redução de
impostos para aumentar competitividade e incentivo fiscal
para novas unidades; c) necessidade de regras claras e
salientar
importância
do
papel
do
empresário
na
concorrência.
A pesquisa subjetiva com executivos observou que a
maior parte das empresas do setor acredita que em 1993 a
economia brasileira estará mais aberta e, para 1994, a
maior abertura torna-se praticamente consenso. Depois do
"impeachment", os executivos acreditam que a politica de
abertura será no máximo desacelerada ou então não sofrerá
quase
é
que
observar
interessante
É
alteração.
inexistente
a
será revertida.
expectativa
de
que
a
abertura
comercial
ANEXO
TABELi!,l-f!J
CLASSIFICAÇ~O
DAS EMPRESAS
-------------------------------------------------ADAMAS SA PAPS E PAPELOES ESPECIAIS
AGAPRINT INFORMATICA LTDA
AGUAS NEGRAS SA IND DE PAPEL
AI...CICl
St.
ALPHAPAPER MANUFATURADORA
DE PAPEL LTDA
ANAPEL IND COM PAPEIS ANAPOLIS LTDA
ASTORIA PAPEIS LTDA
BACRAFT SA IND DE PAPEL
CADORITI DE PAPEL E CELULOSE LTDA
CARIOCA ARTEFATOS DE PAPEL LTDA
CARNAFIBRA SA CELULOSE DA CARNAUBA
CARTONIFICIO VALINHOS SA
CBP CENTRAL BRAS COM E IND DE PAPEL LTDA
CIA CANOINHAS DE PAPEL
CIA eOTIA & KOCHI - IND DE PAPEIS
elA DE PAPEL DE ALAGOAS - CODEPAL
CIA FCA DE PAPEL ITAJAI
erA IHD DE PAPEIS ALCANTARA
CIA INDL DE CELULOSE E PAPEI...
GUAlBA
ClA INDL DE PAPEIS CANTAGALO SA
elA INDL DE PAPEL PIRAHY
CIA INDL JANUARlA DE FARIA
CIA INDL PAULISTA DE PAPS E PAPEL AO
CIA INDS LINHEIRAS SA
CIA ITAUNA DE PAPEL
elA SANTISTA DE PAPEL
elA SUL CEARENSE DE PAPEIS - SUI...CEPA
CIBRAPEL SA IHD DE PAPEL E EMBALAGEM
COMAPA - IND DE PAPEL LTDA
COPAPA - elA PADUANA DE PAPEIS
FCA CEL PAP DA AMAZONIA SA - FACEPA
FCA DE PAPEL ABREU LTDA
FCA DE PAPEL DA BAHIA SA - SAPELBA
FCA DE PAPEL DO IBURA LTDA
FCA DE PAPEL JUSTO SA
FCA DE PAPEL STA MARIA LTDA
FCA DE PAPEL STA THEREZINHA SA
FCA DE PAPEL TIJUCA SA
FCA DE PAPELAO BELVISI LTDA
FCA DE PAPEI...AO
CATAGUASES LTDA
--------------------------------------------------
TABELA l-A (Continua~io)
CLASSIFICAÇZO
DAS EMPRESAS
PAPEL.
FCA DE PAPELAO STA MARIA SA
FC(I DE P(IPEI...(lO
T(lrWI'if.1
I...n:rf.l
FCA PAPEL. E PAPEL.AO NS DA PENHA
FERNANDEZ SA IND DE PAPEL
FII...IPERSONPAPEIS ESPECIAIS LTDA
GASPAR & CIA LTDA
GRETISA SA FCA DE PAPEL
GUACU SA DE PAPEIS E EMBALAGENS
HOBRAS IND DE PAPEL LTDA
IMPORPEI...IND E COM DE PAPEIS LTDA
IHBRAPEL IHD BRAS DE PAPEIS LTDA
INCEPAL - IND CEL PAPEI...
E ARTEFATOS
IHCOPAST IND E COM DE PASTA MECANICA LTDA
IND AMERICANA DE PAPEL SA
IHD CEL. E ~AP DA PARAIBA - IPEI...SA
IND DE CEL E PAPEL BANDEIRANTES SA
IHD DE CELULOSE E PAPEL SA - INCELPA
IND DE PAPEIS ITUIUTABA LTDA
lHD DE PAPEIS PADUA SA
IND DE PAPEIS TO RaRO SA
IHD DE PAPEL E CELULOSE DE SAL.TO SA
IND DE PAPEL E PAPEI...AOS ROBERTO SA
IHD DE PAPEL ESPlRITO STO SA - IPESSA
IND DE PAPEI...
GORDINHO BRAUNE I...TDA
IHD DE PAPEL GUARA LTDA
IND DE PAPEL IRAPURU LTDA
lND DE PAPEL RIBEIRAO PRETO LTDA
IND DE PAPEI...AOHORLLE LTDA
IND DE PAPELAO RIBEIRO LTDA
IND DE PAPELAO RIO CLARO LTDA
IHD DE PAPS PIEMBS IRMAOS SIQUEIRA
IND E COM DE PAPEL FIBERPAP LTDA
IHDS BOhlET S{l
runs DE P•.
:·,PE
I~3 Ih!DEPENDENC 1(, S(I
IHDS DE PAPEL R RAMENZONI SA
INDS DE PAPEL S MARCOS LTDA
lHDS DE PAPEL ZEBU LTDA
INDS NOVACKI I...TDA
INDS THEOPHILO CUNHA SA
INPA - IND DE PAPEIS SANTANA SA
--------------------------------------------------
TABELA l-A (Continua~io)
CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS
-------------------------------------------------PAPEL
INPASA AGRO INDL SA
INPASA IND DE PAPEIS SA
IPAR IND DE PAPEL ARARENSE SA
IPASA IHD DE PAPEL APUCARANA SA
J BRESLER SA PAPEL, PAPELAO E EMS
K-C DO BRASIL LTDA
LIMEIRA SA IND DE PAPEL E CARTOLINA
MADEIREIRA MIGUEL FORTE SA
MAIRIPORA IND E COM DE PAP E PAPELAO
MANIKRAFT GUAIANAZES IND DE CEL PAP
MARTENKIL IND DE PAPELLTDA
MD NICOLAUS INDS DE PAPEIS LTDA
MILI DISTRIBUIDORA DE PAPEIS SA
MIMOPEL PAPEIS HIGIENICOS LTDA
MOREIROS IND E COM DE PAPEL AO LTDA
NITTOW PAPEL SA
ONDUNORTE - CIA PAP E PAP OND DO NORTE
PAPELAO OND DO NORDESTE SA - PONSA
PAPIRUS IND DE PAPEL SA
PARAIBUNA PAPEIS SA
RIOPEL SA IND PAPELAO E ARTEFATOS
S CARLOS SA IND DE PAPEL E EMBS
SAFELCA SA IHD DE PAPEL
SEFRAN IHD BRAS DE EMBALAGENS LTDA
SERRANA PAPEL E CELULOSE LTDA
SOLIPEL SOC INDL DE PAPEIS LTDA
STA MARIA - CIA DE PAPEL E CELULOSE
SULAMERICANA INDL LTDA
TANNURI & CIA
TRES PORTOS SA IND DE PAPEL
VETRAN SA
PASTAS
AGIBERT
ARACRUZ
BOESE &
BRASCEL
BRASMECA
MADEIRA E DERIVADOS SA
CELULOSE SA
CIA LTDA
IHD DE MADS LTDA
IND BRAS PASTA MEC LTDA
--------------------------------------------------
TABELA i-A (Continuaçio)
CLASSIFICAÇ~O
DAS EMPRESAS
BUTIA MADS E PASTA MECANICA LTDA
CELULOSE
CAMBARA SA
CELULOSE NIPO-BRASILEIRA
SA - CENIBRA
CIA FLORESTAL
MONTE DOURADO
DAL PAI SA IND E COM
DIOGO Dr·iSII...V(i
DOMINGOS LUIZ IND COM MADS LTDA
FACRISE - rCA DE PASTA E PAPEI...LTDA
FAPAR - POLPA DE MADS LTDA
GAVAZZONI
& CIA I...TDA
GRANDO, FILHOS & CIA I...TDA
HACHHANN SA IND E COMERCIO
IND DE PAPEL L DALL'ASTA
LTDA
IHD DE PASTA MECANICA
AI...IANCALTDA
IND DE PASTA PARANA LTDA
IND PARANAENSE
PASTA MECANICA LTDA
INDS REUNIDAS STO ANTONIO LTDA
IRMAOS BRANCHER & CIA I...TDA
IRMAOS FAERBER LTDA
I...WARCEI...
CELULOSE E PAPEI...LTDA
MADEIREIRA
CEREALISTA
SANTINI LTDA
MADEIREIRA
PRINCESA
DOS CAMPOS LTDA
Pi:iUIl'lGO/";:'i
SI~l....
1«{-IDSE (~Gli:
1CUl.TUIi:A
PAMESA - FCA PASTA MEC S CAETANO LTDA
PAPEL FRASCAL SUL LTDA
PAPEL FRASCAMAN
I...TDA
PARANA lND E COM DE PASTA MECANICA l.TDA
PASTA MECANICA HENSA LTDA
REAl. IND DE POLPA E EMBS LTDA
I;:
10CEI...I...
Sr-:i
INTEGRADAS
DE PAPEL
E PASTAS
AVEI...INOBRAGAGNOI...O SA IND E CUMERCIO
CELULOSE
IRANI SA
CEN I (:~ C I (.\ I... TIh:'l
CHAMPION PAPEL E CELULOSE LTDA
ClA DE PAP E PAPEI...AUPEDRAS BRANCAS
CIA DE ZORZI DE PAPEIS
TABELA i-A (Continua~~o)
CLASSIFICAÇ~O
DAS EMPRESAS
INTEGRADAS
DE P~PEL
E PASTAS
CIA INDS BRASILEIRAS PORTELA
CIA MELHORAMENTOS
S PAULO - INDS PAPEL
CIA SENGES DE PAPEL E CELULOSE
CIA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE
CIA VOTORANTIM DE CELULOSE E PAPEL - CELPAV
COCELPA - CIA DE CEL E PAPEL DO PARANA
CONPEL - CIA NORDESTINA DE PAPEL
EI...Ii·:15
~J CUI:;;I
Si'~1
ESTRELA IND DE PAPEL LTDA
FCA DE CELULOSE E PAPEI...
SA - FACELPA
FCA DE PAPEL NS APARECIDA SA
FCA DE PAPEL PRIMO TEDESCO SA
HEIDRICH INDL MERCANTIL E AGRIC SA
IBEMA-CIA BRASILEIRA DE PAPEI...
IGARAS PAPEIS E EMBALAGENS LTDA
IGUACU CELULOSE, PAPEI...
SA
IND COM E CULT DE MADS SGUARIO SA
IND DE CARTAO SBRAVATI I...TDA
IND DE PAPEIS STO AMARO SA
IND DE PAPEL E PAPELAO SIMONE LTDA
IHD E COM DALLEGRAVE SA MADS E PAPEL
IND PAPEL FRANCISCO CHEROBIM LTDA
INDL AGRIC RIO VERDE LTDA
INDS DE PAPEL SIMAO SA
J NDS 1"ji~lDE
I r;: I T S(\
INDS MATARAZZO DE EMBS SA
INDS MATARAZZO DE PAPEIS SA
INDS I1INEr;:Vi':1
S{l
INPACEL - IND DE PAPEL ARAPOTI SA
INPOPEL INDS PODOLAN DE PAPEI...
LTDA
INSAM - INDS MADS STA MARIA LTDA
ITAPAGE SA CEL, PAPEIS E ARTEFATOS
I<FPC
MAROMBAS IHD E COM DE MADS E PAPELAO
MILTON SGUARIO IND COM PAPELAO E PM LTDA
PAPEL E CELULOSE CATARINENSE
SA
Pi·:IPEI...(IC)
•...
tPUC {I r:;:{IN INH(·) LTD"'~o.. PAG{1
PAPELOK SA IND E COM
PASTAMEC IND DE PAPEI...AOE AGROPEC I...TDA
PINHO P(~ISTLTD(-t
TABELA i-A (Continuaç~o)
CLASSIFICAÇ~O DAS EMPRESAS
INTEGRADAS
DE PAPEL E PASTAS
PIQUIRI IND E COM DE PAPEIS LTDA
PIRASSUNUNGA SA IND COM PAP PAPELAO
PISA - PAPEL DE IMPRENSA SA
POLPA DE MADS LTDA
POPASA POTINGA PAPEIS SA
RAMADA IND PHPELAO E MADS LTDA
RIGESA CELULOSE, PAPEL E EMBS LTDA
RIPASA SA CELULOSE E PAPEL
SEPHC - SERRADOS PASTA DE CELULOSE LTDA
SOPASTA SA IND E COM
STA CLARA IND DE PASTA E PAPEL LTDA
Tl\BELÁ 2-1i
PliRTICIPliCÃO DfiS MMORES
EMPRESAS NH PRODUCAO NÁCIOUAL DE CELULOSE (19911
----------------------------------------------------------------------------------------------EfIF'RESA
PRODUCAO
PART.X
Ct)
PART.X
ACUMULADA
----------------------------------------------------------------------------------------------fI liRACRUZ CELULOSE SA
816 458
18,78
18,78
21 GRUPO KLÃBIN
KFPC - DIVISHO PARHNÁ
RIOCElL SIi
PAPEL E CELULOSE CHTÁRIIlENSE SA
793
399
272
i11
473
343
658
472
18,03
36,81
3) CIA.SUZÀNO DE PHPEL E CELULOSE
427 865
9,84
46,65
4) ÇELULOSE NIPO-BRÁSILEIRA
375 924
8,65
55,30
5) CHfiMPION PfiPEL E CELULOSE LTDÁ
291 211
6,70
62,00
6) Clà FLORESTÁL HONTE DOURHDO
270 004
6,21
. 69,21
7) RIPÀSÃ SÃ CELULOSE E PAPEL
261 296
6,01
74,22
8) IGHRÁS PHPEIS E EMBHLHGENS LTDH
230 392
5,30
79,52
9) INDS DE PliPEL SIMAO SÃ
182 023
4,19
83,71
f01 RIGESA CELULOSE, PÁPEL E EMBS LTDA
i37 264
3,16
86,87
3 775 919
86,87
DEMHIS
570 710
13,13
TOTfiL
4 346 529
109,00
SUBTOTliL
SA CENIBRH
100,90
-----------------------------------------------------------------------------------------------
FONTE: liNFPC
.,
. .. ': ..',
. :'.
.'
':'.'
';',
•
o,'
..•.
~;
.'
TABELA 3-A
PARTICIPACAO DAS MAIORES EMPRESAS NA PRODUCAO NACIONAL DE PAPEL (1991)
-----------------------------------------------------------------------------------------------
EMPRESA
PRODUCAO
PART.X
(t)
PART.X
ACUMULADA
----------------------------------------------------------------------------------------------849
531
941
918
716
584
994
246
16,95
16,95
2) GRUPO SUZANO
CIA SUZÁNO DE PÁPEL E CELULOSE
AGAPRINT INfORMATICA LTDA
BÁCRÀFT SÃ IND DE PliPEL
469 523
447881.
12 ui
9 530
9,55
25,61
3) CIIÁMPION PAPEL E CELULOSE UM
341 859
6,96
32,56
4) GRUPO RIPÁSÃ
RIPASA SA CELULOSE E PAPEL
CIÁ SÁNTISTA DE PÁPEL
LIMEIRA SÁ IND DE PAPEL
297
184
63
48
377
547
894
936
6,95
38,62
5) IGARiiSPÁPEIS E EMBI\LAGENS UM
246 039
5,91
43,62
i)
GRUPO KLilBH4
KFPC - DIVISA0 PÁRANÃ
KfPC - DIVISA0 FÁBRICADORA DE PAPEIS
PAPEL E CELULOSE CÁTÁRINENSE SA
RIOCELL SA
PÁPELÁO ONDULÁDO DO NORDESTE SÁ PONSA
KfPC - DIVISA0 PAPELAO ONDULADO
COPA - CIA DE PAPEIS
788
596
82
79
35
26
17
48
ti)
GRUPO SItfÁO
IHDS DE PAPEL SIMAO SÁ
IHD DE PAPEL E CELULOSE DE SALTO SA
230 048
217 196
12 852
4,68
' 48,30
í)
GRUPO TROHBINI
fCA DE CELULOSE
fCA DE CELULOSE
FCA"DE CELULOSE
rCA DE CELULOSE
204
81
38
58
25
065
891
495
009
670
4,15
52,46
198
151
S0
72
54
51
46
918
898
000
022
OO4
966
IH3
4,05
3,09
1,63
1,47
1,1O
1,O6
0,94
56,50
59,60
61,22
62,69
63,79
64,85
65,78
SUBTOTÁl
3 232 572
65,78
DEMAIS
1 681 541
34,22
TOTAL
4 914 113
199,09
E
E
E
E
PAPEL
PAPEL
PAPEL
PAPEL
SA
SÃ
SA
SA
-
fACELPA(PR)
FÃCELPA(RS)
tACElPA<SC)
FACELPA(f1Gi
S) RIGESÁ CELULOSE, PAPEL E EMOS LTDA
91 PISÃ - f'ÁPEL DE IMPRENSA SÁ
i6) fCA DE PÁPEl 5TÁ THEREZINHA SÁ
111 5ÁHTÁ MÁRIA - Clà DE PAPEL E CELULOSE
12) IGUACU CELULOSE E PAPEL SA
13) PliPIRUS IHD DE PAPEL SÁ
i~) CIÁ INDL DE PÁPEL PIRAHY
-----------------------------------------------------------------------------------------------
fOlUE: liHFPC
189,O9
TÁBElÁ 4-fi
COHPOSICAO DO CAF'ml SOWll DÁS EMPRESAS DO SETOR
PART. X
1991
NACIONAL PRIVADO
81,9
ESTRANGEIRO
14,6
t50X
13,9
0,6
-50X
ESTATAL
3,6
t50X
-~0X
0,2
3,3
FONTE: fiNFPC
T~BELii ~-A
ESTRUTURA MUNDIAL DA INDUSTRIli OE PIiF'ELE CELULOSE (1991)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
P,iIS
NUMERO DE
F~BRICI15
PASTAS
PHPEL E
PAPEl/lO
F'RODUCAO ANUAL
<1000 ti
F'(IPELE
PASTAS
PAPEUiO
PRODUCAO ANUAL tlEDIA
(1000t1FABRICA)
PAPEL E
PASTAS
PAPELAO
EXPORTACOES LIOUIDAS
<1000 ti
PAPEL E
PASTAS
PAPElAO
CONSUMO APARENTE
(1000 ti
PASTAS
PAPEl E
PAPELAO
--------------------------------------------------------------------------------------------------~._-----------------------EUROPEi
BElGICÁ
DINill1liRCA
FRANCA
f\LEHNIIIA(1)
GRECIA
IRl/iNDA
..
,
'01
6
158
241
25
3
2
21
42
2
i H!6
7
12
0
5
2
356
322
762
323
3:';
786
860
866
426
951
2
2
465
66
432
361
35
0
597
17:';
619
563
516
75
59
49
53
13
35
18
89
i0
22
53
155
33
116
56
2
1
8
15
i8
27
88
202
74
86
7
3
182
105
766
931
644
360
121
269
780
582
177
3
5
2
685
81
914
951
207
0
932
800
539
349
395
(1 056)
(749)
<1 444)
(3 169)
(321)
(325)
(1 335)
(409)
86
(1 156)
(4 226)
315
32
90
157
93
22
2
8
21
6
i 125
129
39 813
9 829
35
76
45
19
54
46
22
53
8 777
1 784
8 342
8 483
2 108
9 769
195
94
154
184
96
184
1 262
644
1 88?
7 240
1 587
7 114
7 515
1 140 .
6 460
PIilSES NORDICOS
ÃUSTRIA
SlIICH
118
31
29
121
11
6
18 903
3 090
1 2:)9
20 369
i 480
327
160
100
43
168
135
55
1 368
1 431
1 718
636
1 722
(172)
OUTROS PAISES
DH EUROPA OCID.
60
17
4 349
1 807
72
106
TOTfiL
EUROPA OCIDENTAL
i 303
267
63 965
31 996
48
120
4
6
ê
46
2ê
48
ê
60
32
152
25
6
230
244
7 682
159
6
180
97
7 589
109
9
3
3
245
270
7 692
170
190
147
7 420
110
(3)
(15)
(26)
(19)
(20)
IMIÃ
HOlilNDii
PORTUGAL
ESPANHii
REINO UNIDO
C.LE.
FINl.ÀN[Il{t
NORUEGA
SUECIA
AlDfiNIÂ
BOSIHlt-IIERZEG.
BULGfiRIÃ
CEI (2)
CROfiCIÂ
4
s
11
i61
4
::;9
4
3
4
1
1
38
4
9
1
2
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(220)
(15)
(f 482)
(3 590)
(172)
0
(2 335)
(1.25)
10,0
214
(18T'
1 243
521
2 655
(238)
(309)
0
(19)
(50)
160
(10)
TÀBElÀ 5-À (Con(inuaçãoi
ESTRUTURIi HUNDIÀL DfíItUtUSTRlfiDE f'ÁPElE CELULOSE (1991>
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PfiIS
NUMERO DE
FABRICAS
PliPElE PASTAS
PAPELÃO
f'RODUCAOANUAL
<1000 t)
P(lF'ElE PASTAS
PAPELAO
PRODUCAO AtWAL MEDIA
(1090t1FABRICAl
PAPEl E PASTAS
PAPElIlO
CONSUHO APARENTE
<1009 t)
PAPEL E PASTAS
PAPELAO
EXPORTACOES lIQUIDAS
<1009 tl
PAPEL E PASTAS
PAPElAO
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TCHECOSLOVHQUIIi
ESTOtUA
HUNGRIÁ
lETOtUA
LITUfiNIÁ
I1liCEDOtUÃ(3)
POlOHrÁ
ROI1ENIÁ
ESlOVENlli
IUGOSlÁVIfi
iIWVA)(4)
37
4
9
19
:i
1 045
~0
358
78
110
40
1 000
358
423
979
45
46
50
25
30
500
305
129
28
10
40
20
22
20
29
24
47
51
23
12
50
25
15
29
18
26
970
40
413
79
110
46
835
333
238
932
45
142
50
25
30
545
327
233
165
25
185
(104)
..
280
160
35
23
305
175
(25)
(15)
313
139
12 044
10 231
38
74
1 616
406
75 199
42 227
46
104
CÃNÃDÃ
EUIi
.a5
544
35
219
16 571
72 151
23 329
57 896
144
133
667
276
5 688
76 378
14 997
56 680
10 883 .
(4 227>
TOTÃl
ÃHERICÁ DO NORTE
659
245
88 722
81 225
135
332
9
3
250
1
7
133
28
100
29
~0 7~O
9
15
9
59
9
115
7
37
39
7
14
15
61
169
48
15 888
67
1 015
2 576
1 430
646
13
120
29
11 421
(36)
(20)
(1 160
(67)
(900)
(176)
270
{411l
0
TOTlil
EUROF'ÃORIENTHL
TOTÃL EUROPii
4
5
C
Z
4
1
2
35
15
9
17
8
I
17
75
0
(55)
0
0
(6)
146
0
(96)
0
0
0
(45)
(22)
ÀhERICÃ
DO NORTE
8 422
1 216
IiSlli
BfiNGLIiDESHBIRl1ilNIit
REP.POP.CHINA(5)
ClurRE
HONG KONG
INDIÃ
INDONESlli
IRIi
IRAOUE
i
327
46
6
2
2
176
0
í4 787
0
0
218
16
2
2
115
2 400
1 700
235
13
0
1 150
800
109
i
5
50
50
i
o
o
1 309
935
165
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(te)
·e
(67U
0
0
(150)
(135)
(65)
0
TABELA ~-A (Continud~~oj
ESTRUTURA MUNDIAL DA INDUSTRIA DE PAPEL E CELULOSE (1991)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRODUCAO ANUAL /fEDIA CONSUMO APARENTE EXPORTACOESlIQUI~
PAIS
NUIfERODE
PRODUCAO ANUAL
FABRICAS
PAPEL E PASTAS
f'APELAO
<19iJ9t)
PAPEL E PASTAS
PAPELAO
<1900t1fABRICAl
PAPEL E PASTAS
PAf'ElAO
<1909 t)
PAPEL E PASTAS
PAPElAO
(1090 tl
PAPEL E PASTAS
PAPElAO
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ISRAEL
JAPAO
JORDANIA
REP. por. COREA
REf'.COREA
KUWAIT
LIBANO
MÁlASIi\
HONGOLIA
NEPIiL
F'i\QUISTAO
fILIPINAS
SINGAf'URA
SRI lilNKA
SIRIA
TliIWtiN
TfiIlliNDIA
TURQUIA
VIETNA
TOTAL ASIA
ti
"
33
65
1
80
4 922
6
15
322
5
7
136
472
85
23
12
3 746
i 015
859
60
0
11 729
0
69
327
0
0
120
5
3
70
125
0
12
13
412
143
407
39
1 608
535
60 448
26386
38
49
109
1
141
10
22
25
0
38
11
7
1
963
2
.•888
485
559
18
118
9
68
29
10
2
35
49
25
18
27
444
3
6
139
1
3
15
1
2
34
32
2
3
i6
162
35
29
39
57
0
2
5
"
"11
2
1
4
"
2
16
3
3
14
198
29 068
15
206
5
13
35
6
5
21
r
01
4
4
15
43
8
1
23
29
29
2
30
65
129
5
2
79
31
6
1
137
48
29
39
-
523
29 106
67
80
4 877
16
25
1 972
20
21
310
574
565
23
16
3 593
1 373
1 148
66
58
14 648
9
65
1 597
3
2
150
5
3
110
185
10
16
1 022
365
529
40
(58)
(325)
(38). (2 919)
(9)
(52)
(5)
0
(1 270)
45
(3)
(10)
(2)
(10)
(30)
(750)
(15)
0
(14)
0
(40)
(174)
(60)
(192)
(19)
(480)
(4)
0
(1)
(4)
(610)
153
(358) ,
(222)
(122)
(298)
(6)
He)
1 117
22
.•182
479
650
162
193
65
327
67
633
2
3 560
448
326
9
66
1
22
3
(154)
(29)
706
6
(90
(144)
(75)
(56)
(259)
(38)
H
AtlERICAlIiTINA
ARGENTINA
aOUVIA
BRÁSIl
CHILE
COLOHBIA
COSTA RICÁ
CUBA
REf'.DOtlINIC.
EQUADOR
EL SALVADOR
1
i2
2
~
3
••
6
1
9
667
9
.•839
1 113
266
7
35
0
12
0
18
5
14
10
127
101
38
7
9
12
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
34
(2)
1 279
665
(61))
(2)
(25)
(1)
(10)
(3)
TÁBELÁ 5-Á (Con(inuaçãoi
ESTRUTURÁ MUNDIÁL fiÁI/@STRIÁ fiEPliF'ELE CELULOSE (1991)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PAIS
NUI1ERO[lE
Ff\BRICÁS
PAPEL E PASTAS
PAPEl/iO
PROrrUCAOANUAL
(1000 tl
F'f\PELE PASTAS
P{,IUtlO
EXPORTACOES LIQUIDAS
(1000 tl
PAPEL E PASTAS
PAPaAO
CONSUMO APARENTE
(1000 tl
PAPEL E PASTAS
rAPElAO
PRODUCAO ANUAL MEDIA
(1000t1FABRICAl
PAPEl E PASTAS
PAPELAO
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
GUATEHALÁ
J{d1AICA
HEXICO
F'ÁNÁHA
F'ARAGIJAI
PERU
URUGUiH
VENEZUELIi
111
5
2
Je,
'"
4
50
13
2 896
28
11
118
66
651
411
113
i6 972
7 838
27
69
itUSTRÁLIÁ
NOVÁ ZElilH[Il
Á
21
6
10
7
2 028
800
1 007
1 331
97
133
101
190
TOTAL OCEÁNIA
27
i7
Z 828
2 338
HI5
138
s
91
15
225
8
92
5
117
1
15
60
3
68
0
2
87
60
1 905
3
25
17
1 860
0
158
18
8
13
8
15
1
3
17
1
20
i00
2
25
TOM
IiI1ERICÁLÁTINA
4
68
3
4
i7
1
0
l:i
0
3
0
0
705
0
13
i3
43
9
0
3
80
26
88
7
13
54
27
13
22
88
47
3 240
li8
49
141
69
788
(61)
(75)
(344)
(99)
(38)
(23) ,
(3)
(137)
<I68)
1 142
692
(617)
240
(135)
639
67
(81)
(4)
(364)
(6)
(8)
(10)
(1)
(126)
(2)
(270)
348
(10)
21
(66)
12
1
1 025
1
0
95
33
256
(12)
(1)
(320)
(1)
0
(15)
(7)
OCEliHIÁ
Z 645
560
flFRICti
IiRGEUÃ
flNGOU,
EGITO
EHorrÃ
GUEI/IA
LISIÁ
I1ADftGIiSCAR
MARROCOS
tlOC/iI1BIQUE
HIGERIÁ
ÁFRIC,iDO SUL
SUDÁO
SUiiZIlÃflDlÃ
2
3
1
i8
1
2
1
10
0
2
ti
Z.,.
I
2
3
19
2
1
1
0
3
9
0
i
ti
O
15
30
3
68
1
87
6
207
158
172
19
589
14
100
16
6
243
1.3
330
1 557
13
4
15
130
5
69
3
4
45
0
26
1 375
"
3
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
"
(70)
(2)
(1)
(3)
(2)
42
0
(9)
485
0
155
íABELÃ !.i-A (tont illua\~o)
ESTRUTURA HUNDI/\L Dit lNDUSTRIA DE Pi\PEL E CELULOSE <199i)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRODUCAOANUAL HEDIA
<1000t1F ABRICAl
PAPEL E
Pi\STAS
PAPELAO
PRODUC/\O i\NUi\L
Wl00 tl
Pi\PEL E
Pi\STi\S
PAPELÃO
NUllERO DE
FA8RICAS
Pi\PEL E
f'I\STAS
F'AF'ElAO
PAIS
EXPORTACOES LIQUIDAS
<1000 tl
PAPEL E
PASTAS
PAPELAO
CONSUHOAPARENTE
<1000 tl
PAPEL E
PASTAS
PAPElAO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TliNZANIil
TUNISIÃ
UGAfWA
ZIiIRE
IÀHBlli
WiBABWE
TOTAL IiFRICA
TOTAL MUNDIAL
40
42
4
50
20
0
0
20
8
i3
20
3
1
0
0
0
2
91
31
2 732
2 383
30
77
4 412
1 347
240 811
162 397
55
121
3
3
e
3
3
4
4
87
42
29
21
29
97
50
8
29
0
11
14
97
1
64
1
11
(55)
(5)
(8)
(10)
(10)
---------------------------------------------------------------~.----------------------------------------------------------(li - OS DilOOS SE REFEREtI IIINTO it PARTE OCIDENTIll OUliNTO 11 PARTE ORIEtHi\l DO PAIS,
INPEPENDnmS,
COtlPOSTIl PELOS [STAIlOS DA ANTIGA URSS,
HENOS ESTONIA, LETONIÁ E lITUANIA,
(3) - A tlliCEDOtHA AINM NAO [ RECONHECIDA ItHERNACIONAlHENTE COHO PAIS, EU! E UMA
REGIliO DA ANTIGfi IUGOSLAVIA,
(4) - SERVIA E HONTENEGRO,
(!.i) - A REF', POF', M CHINÃ TEH jlPROXII1AMffEIHE 5,000 FABRICAS DE PAPEl E 9,900 FABRICAS DE F'A5TA5,
SOHENTE AS 250 ffAIORES ESTf\O INCLUIDIlS AQUI,
m - COHUNlDliDE DOS ESTAPOS
085,:
Nli TilBElA FORliff APRESENTADOS APENAS OS DADOS REFERENTES A F'Al5E5 QUE PRODUZEH PAPEL OU PftIlTAS,
FONTE: PULP & PAPER INTERNIlTIOtlfiL (1992)
0
(9)
0
(1)
(1)
(22)
TABELA 6-A
EVOlUCÁO MS ALIQUOTÁS DO II1POSTODE HfF'ORU,ÇXODOS PRODUTOS DO SETOR
,
!
f ---
EH I AD VM.llRfH
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODIGO HBM
DISCRII1IHACÁO
1989
(JUl)
1999
(SET)
1991
1992 OUT/92 JU /93
(ATE OUT)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
47eU0.e999
4792.99.9909
4703
4703. i
4793.11.9009
4793.19.000\1
4793.2
4793.21.0909
4703.29.0000
4704
·1794.1
4794.11.9009
4704.19.9090
4794.2
~704.21.0099
4704.29.9990
·\705.90.9099
4796
4706.10.0099
4706.9
4706.91
0109
9999
~706.92
0199
9900
·!706.93
0i00
9909
1797
470i .1&.9099
4797.29.0009
4707.30.11909
PÁSTÁS I1ECANICASDE MADEIRA
PASTAS QUIHICAS DE MADEIRA, PARA DISSOLUCAO
PÁSTAS QUII1ICASDE MADEIRA, A SODA OU AO SULFATO, EXCETO PÁSTAS PÁRA DISSOlUCAO
- Cruas
-- De coníferas
-- De nao coní+eras
- Selibtanqueadas ou branqueadas
-- De coníferas
-- De nao coni fera.,;
PÁSTÁS QUIMICAS DE MADEIRA, AO BISSULFITO, EXCETO PASTAS PARA DISSOLUCAO
- Cruas
-- De coníferas
-- De nao conifera~
- Seníbranqueadas ou branqueadas
-- De coniferas
-- De nao conifera.,;
PÁSTÁS SEHIQUIHICÁS DE MÁDEIRA
PÁST/\SDE OUTRAS HATERIAS FIBROSAS CELUlOSICAS
- Pastas de linteres de algodao
- Outras
-- Hecanicas
--- De sisal
--- Outras
-- Quiuicas
--- De sisa!
--- Outras
-- Seaiquilicas
--- De sisal
--- Outras
DESPERDICIOS E APARAS DE PAPEL OU DE CARTAO
- De papei.,;ou cartoe.,;,Kraft, cru.,;,ou de papeis ou cartoes
ondulados (canelados)
- De outros papeis ou cartoes, obtidos principalmente a partir
de pasta quillicabranqueada, nao corada na massa
- De papeis e cartoes, obtidos principal.ente a partir de pasta
mecanica (por exemplo: jornais, periodico~ e impressos seIIelhélntes)
29
5
5
C'
9
9
9
9
9
9
0
J
29
29
5
0
5
9
9
9
9
9
0
0
0
0
5
5
9
9
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9
9
9
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9
20
20
5
5
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0
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0
9
0
9
29
29
9
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0
e
9
0
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0
0
9
9
5
5
5
5
e
29
5
9
9
9
e
29
30
5
9
9
9
0
9
9
e
5
9
0
9
0
0
0
0
9
20
39
5
5
9
9
9
9
0
9
9
5
5
9
9
9
9
5
5
0
9
9
0
5
5
0
9
0
0
20
39
5
C'
J
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9
9
9
TABELÁ 6-Á (Continua~ão)
EVOLUCflO DÁS ÁLIQUOTflS DO IHf'OSTODE II1F'ORTAÇXODOS PRODUTOS DO SETOR
EI1X AD VALOREH
CODIGO NBI1
DISCRIlfWflCfIO
1989
4707.90.0000
- Outros, incluidos os desperdicios e aparas nao selecionados
4801.09
f'ÁPEL DE JORNAL. EM ROLOS OU EM FOLHAS
--- COR linha d'agua
--- Se~ linha d'agua
---- Pesando ate 54g por letra quadrado, para
ilpressao de jornai~
---- ~ualquer outro
PAPEL E CARTAO, NflOREVESTIDOS. DOS TIPOS UTILIZADOS
PARA ESCRITA, IHPRESSAO OU OUTROS FINS GRAFICOS, E
PAPEL E CARTAO PARA FABRICAR CARTOES OU TIRAS PERFURADOS. EH ROLOS OU EH FOLHAS. COH EXCLUSÁO DO
PAPEL DAS POSICOES 4801 E 4803; PAPEL E CARTAO
FEITOS A HAO (FOLHA A FOLHA)
- Papel e cartao feitos a lao (folha a lolha)
- Papel e cartao proprios para fabricacao de papeis ou
cartoes fotossensiveis. terlossensiveis ou eletrossensiveis
--- Papel ou cartao baritado, proprio para fabricacao de papel
sensibilizado para fotografia
--- Outros
- Papel proprio para fabricacao de papel-carbono (papel
quilico)
- Papel proprio para fabricacao de papeis de parede
- Outros papeis e cartoes, sei fibras obtidas por processo
lItec3nicoou e. que a percentagel destas fibras nao seja
superior a 10X. e. peso. do conteudo total de fibras
-- De peso por metro quadrado inferior a 40 gralas
--- Para illprillirou escrever
---- De peso por letro quadrado superior a 9 gralas. tas nao
superior a 14 gralas, de fibra longa, poroso, nao ilpregnado,
proprio para estencil de lileografo
---- COlOU sei linha d'agua, proprio para ilpressao de livros,
jornais, revistas e de~ais periodicos
---- Qualquer outro
--- Outros
-- De peso por letro quadrado igualou superior a 40 gralas,
liaSnao superior a 150 grallas
0100
02
0201
4892
~299
4892.10.0000
4802.20
010~
9900
4892.30.0009
4802.40.0000
4802.5
,t802.:;1
01
0i81
0i02
4892.:;2
0199
9990
1991
1990
(SEI>
(JUU
1992 OUT/92 JUL/93
(ATE OUI>
5
5
o
o
o
o
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
35
30
0
0
0
0
30
10
0
0
35
10
0
0
8
e
35
30
30
30
15
20
10
15
18
18.
10
30
20
10
10
10
10
(li)
10
8
8
(li)
0
0
0
8
e
(li)
(li)
25
39
20
28
15
15
10
10
18
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0
19
19
TliBElÁ ó-Á (Continuaçãoi
EVOlUCM MS IiLIQUOTAS DO I1fF'OSTODE IHf'ORTAÇXO fiOS PRODUTOS DO SETOR
EII X AD VAlORE/1
------------------------_._--------------------------------------------------------------------------------------------------CO[l1GO HBH
D IseR IIHHACAO
1989
1999
1991
1992 OUT/92 JUL/93
(JUU
(SET)
(ATE OUTl
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------~1
9101
0199
0299
'1802,53
9909
01
0191
0199
9200
9990
4802.69
~i
~lIH
1)199
0200
4803.90
9900
9100
0290
9990
--- Para il1priflirou escrever
---- COII ou seI linha d 'agua, proprio para il1pressao de livros,
jornais, revistas e del1laisperiodicos
---- Oualquer outro
--- Proprio para a labricacao de cartoes per/uraveis para
~aquinas estatísticas e sel1elhantes
--- Outros
-- De peso por !letro quadrado superior a 159 gramas
--- Para il1prillire escrever
---- Com ou seI! linha d'agua, proprio para íllpressao de livros,
jornais, revistas e demais periodicos
---- qualquer outro
--- Proprio para a fabricacao de cartoes perluraveis para
Maquinas estallsticas e se.elhantes
--- Outros
- Outros papeis e cartoes, el1lque mais de 1.0%, em peso, do
conteudo tolal de fibras sejam constituidos POI libras
obtidas por processo meeanieo
--- Para illprinir e escrever
---- Com ou sell linha d'agua, proprio para illpressao de livros,
jornab, revistas e demais periodieos
---- qualquer outro
--- Opticamente inerte, proprio para el1lbalagelll
de filmes ou de
chapas de raios X
--- Outros
PAPEL DOS TIPOS UTILIZI\DOS PARA FABRICACAO DE PAf'EIS HIGWIICOS E DE TOUCADOR, TO/lUlAS, GUliRMUAPOS E DE OUTROS ill\fIGOSSEI1ElHANTES PARA USOS
DOHESTICOS OU SANITfIRIOS, PASTA ("OUATE") DE CELULOSE E MANTAS DE FIBRflS DE CELULOSE, I1ESI10ENCRESF'IIDOS,PLISS(IDOS, GOfRADOS, ESTAMPADOS, PERFURADOS, COLORIDOS fi SUPERFICIE, DECORADOS A 5UPERFICIE
OU II1PRESSOS, EI1 RUlOS DE LARGURA SUPERIOR fi 36CI1
OU EI1 FOll/AS /lE FORHA QUADRflDA OU RETANGUlt~R
EM QUE PELO HtUOS UH lADO SEJA SUPERIOR A 36CI1,
OU/iNDO ~MO DOBRADO
--- Pasta de celulose
--- P;!reI KraH
--- Outros
0
e
9
0
9
(*)
25
19
20
9
15
9
19
9
10
(li)
39
20
15
10
10
0
9
9
9
9
25
19
15
0
19
(I)
9
19
0
19
0
(I)
30
20
15
19
19
<I)
0
0
0
0
9
(f)
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20
20
10
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10
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19
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(li)
30
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15
10
10
3e
25
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10
20
10
10
15
19
19
19
19
19
19
(I)
(f)
(I)
(li)
<li)
25
69
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9
TíiBElilti-Á (Conlinuaç~o)
EVOlUCilO DÁS ÁlIOUOTÁS DO IHf'OSTO DE mpORTAçXO
DOS PRODUTOS DO SETOR
EH X AD VAlOREH
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODI60 /lB"
DISCR III1NIiCAO
1989
(JUU
1990
(SEn
1991
1992 OUT/92
(ATE oun
JUl/93
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4804
PAPEL E CARTIiO KRAFT, flilOREVESTWOS, EM ROLOS OU
EH rOlf/AS, EXCETO OS DAS POSICOES 4802 E 4803
4804.1
- Papel e cartao para cobertura, denominados "tratt líner"
480·1.i1.000" -- Cru~
480U9.\J000
-- Outros
4804.2
- Parei Kraft para sacos de grande capacidade
480-1.21. 0000 -- Crus
4804.29.0000
-- Outros
- Outros papeis e cartoes Kraft de peso por metro quadrado
·~80·1.3
nao superior a 150 gramas
4804.3i
-- Crus
--- Papel dieletrico para condensadores
01
imi ---- De peso por metro quadrado nao superior a 20 gramas
0199 ---- ~ualquer outro
9900 --- Outros
4804.39
-- Outros
--- Papel dieletrico para condensadores
01
0101 ---- De peso por mEtro quadrado nao superior a 20 gralas
01Y9 ---- Oualquer outro
990" --- Outros
4804.4
- Outros papeis e cartoes KraH de peso por metro quadrado
superior a 150 grallas e inferior a 225 gramas
-- Cru~
4804.41.0000
.j8".j.~2.0"00 -- Branqueados uniforllellente na massa e ell que mais de
95X, ellpeso, do conteudo total de fibras sejall constituidos
por fibras de ladeira obtidas por processo qui.ico
4894.49.9900
-- Outro~
480Ci
- Outros papeis e cartoes Kraft de peso por letra quadrado
igualou superior a 225 gramas
·1804.~L0e00
-- Crus
-- Branqueados uniformellente na massa e em que mais de
4894.52.0"90
95X, el peso, do conteudo total de libras sejam constituidos
por fibras de aadeira obt idas por processo quillico
481}·1. 59 .d000 -- Outros
4805
OUTROS f'1\PEISE CI\RTOES, tMO REVESTIDOS, EM ROLOS
OU EM rOlf/AS
4805.10.0000
- Papel selliquilico para ondular (canelar)
4895.2
- Papeis e cartoes de camadas lIultirlas
4805.21. 0000 -- Cal todas as caladas branqueadas
25
25
20
20
10
10
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19
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te
30
30
30
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15
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19
25
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20
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10
10
10
10
III
10
25
20
10
te
10
10
25
25
20
20
19
10
10
10
19
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10
10
25
20
10
10
19
10
30
25
15
10
10
19
30
25
15
10
11l
10
10
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
te
-
TABELÁ 6-A (Continua~ão)
EVOlUCAO DAS ALIQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇXO DOS PRODUTOS DO SETOR
EH X AD VALORE/1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO NBM
1990
(SET)
1989
(JUU
DISCRIIHNACAO
1991
1992 OUT/92 JUl/93
(ATE oun
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-- COI apenas ulladas caladas exteriores branqueadal
-- Cal tres ou .ai~ camadas, das quais apenas as duas
exteriores se apresentei branque~das
4805.29
-- Outros
0109 --- Cartao especial para fia de estereotipia
9909 --- Outros
1S05.30.0000 - Papel sulfite para elbalagem
1805.4~.0000 - Papel-filtro e cartao-filtro
4S05.~9.0900 - Papel-feltro, cartao-feltro e papel e cartao lanosos
4805.6~
- Outros papeis e cartoes de peso por metro quadrado nao
superior a 150 gralas
0100 --- Papel .anilha
9900 --- Outros
- Outros papeis e cartoes de peso por letra quadrado superior
·1805.70
a 159 gramas e inferior a 225 gralas
0100 --- Papel para fabricacao de la.inados plasticos
9900 --- Outros
1805.S9
- Outros papeis e cartoes de peso por letro quadrado igualou
superior a 225 gramas
0190 --- Papel para labricacao de la.inados plasticos
9900 --- Outros
·l806
PAPEL-PERGAMINHO E CARTAO-PERGAMINHO (SULfURIZADOS), PAPEL IMPERMEAVEL A GORDURAS, PAPEL VEGETAL, PAPEL CRISTÁL E OUTROS PAPEIS CALANDRADOS
TRANSPARENTES OU TRANSLUCIDOS, EM ROLOS OU EM
fOLHAS
4S06.19.0000 - Papel-pergallinho e cartao-pergalinho (sullurizados)
4896.20.0090 - Pape I illper/leave
I a gorduras
- Papel vegetal
·1806.30
0180 --- Transparenle, proprio para desenho tecnico
9989 --- Outros
4806.40.8000 - Papel cristal e outros papeis calandrados transparentes ou
translucidos
4807
PAPEL E CARTAO OBTIDOS POR COLAGEM DE fOLHAS SOBREPOSTAS, NAO REVESTIDOS NA SUPERFICIE NEM IHPREGNÁDOS, MESMO REfORCADOS INTERIORMENTE, EM ROLOS
OU EM FOLHAS
4807. i0.0008 - Papel e cartao estratificados cou betuue, alcatrao ou
aslalto
~805.22.0000
1805.23.0000
30
30
25
25
15
15
10
10
10
10
30
35
15
39
30
10
20
15
39
30
0
10
10
29
20
0
10
18
15
15
0
0
19
19
19
10
10
19
19
10
30
35
38
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20
15
15
19
19
19
10
39
35
30
39
29
20
15
15
19
19
HI
30
35
39
38
29
28
15
15
19
10
19
19
30
38
30
39
20
20
15
15
10
18
19
30
39
30
10
18
39
10
10
29
18
10
15
18
10
10
10
1&
19
30
25
15
18
lO
19
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
.,'
.
..:'
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: ..
'
.
18
10
10
18
f,\BELA 6-,i (Continuaç:ãol
EVOLUCIlO MS ALIQUOTAS
no
IHPOSlO DE IHPORTAÇ~O DOS PROftUTOS DO SETOR
EM X AD VAlOREH
-------------------------------------------------------------------------------_._---------_._-_._-----------------------------COftIGO flBf1
DISCRllflflflCAO
1989
mo 1991 j~92 OlH/9? JlIl/93
(filE OUTl
(JUU
(SEr>
:'
--------------------------------_ .._------------------------------------------------------------------------------------------4807.9
- Outros
.,.,.
0
O
48~7.9i,0009 -- rapel-paJl,~
e cartao-palha,
I1CSftO recob€ltos
de outros
30
0
r.'
'1
papei~, exceto de papel-palha
10
10
10
30
25
15
4B07.99.0090
-- Outros
r,iPEL E C,iRTAO ONDULADOS (ClltlELÀDOS) (HESHO RE4308
C09ERTOS COH FOL/lfIS PLANAS, POR COLIlGEIf), ENCRESPADOS, PLISSAD05, GOFRMJOS, E!iIfiHPADOS OIJ
PERFURADOS, Hl ROLOS OU EI1 fOLHIlS, EXCETO 05 nAS
POSICOE5 4903 E 48tH
25
10
10
10
4B03 .10.9099
- Papel E' cartClo onóuli!dos
(caneladas),
lIeSlO rerfundos
30
1~
19
10
- Pape! l(raft par;! saC05 de grande capacidadE,
encrespado
ou
30
15
10
4803.20.0000
25
I'lissado,
1111:'51110 golrado,
estCllllpado ou pe:rfurado
- üutrns papei;; f(raH, encrespados
ou rlir;sad05,
mesmo
'!898. 30.0090
10
10
19
39
25
15
90/rad05,
est~~p~dos
ou perfurados
4B98.S'0.0000
- Outros
30
~5
15
Hl
10
10
4B0~\
PtiPEl.-C{,RBONO (PÀPEL OUIHICUI, Pi'lPfl AUHlCOPHill\10
E OUTROS PIlf'EIS f'llRIl COPIA OU IJUFUCACAO <INCLUIDOS OS PAPEIS REVESTIDOS OU IHrREGNi'lDOS, P,iRA ESTENCEIS OU PARh CHAPAS OEF-Sm,
HESitO IMPRESSOS,
EI1 ROLOS DE LflRGURA SUPERIOR A 36 CM OU EM rOLHAS
DE roRHtí aU(IDRAD(1Ou RElANGULAR EM OUE rEI.n
/1ENOS UH LADO SEJI\ SUPERIOR fi 36 Cll. OUNIDO I!fIO
nOllRf1[IO
4R09.a.0000
- f'arel-carbono
(papel quillico)
e sell€lh~ntes
20
19
10
45
30
15
- Papel autoconíat ívo
'!809 . 20 . 0009
10
30
30
20
20
10
,0
·WgV. S'0. 0090
- Outros
10
19
60
30
t0
4HlfJ
PAPEl E Cf!RlriO REVESHDOS DE CAULlH OU DE OUTRi\S
SUBSTflNCIA5 lNORG{INICIlS NUM UU !/{IS PUAS FACES,
COI1 OU SEI1 AGlUlINANTES, SEI1 QUALQUlR OUTRO REVESTlHGtitJ, I1ESHO COLORHiOS (j SUPERFlCIE, nECORADOS ti SUf'ERFICIE OU IMPRESSOS, EM ROLOS OU E/1
FOLHflS
4810.1
- Papel e cartao dor; tipos utili~ados
rara escrita,
ililrressao
O') mitras
finalidades
graficas,
selll [ibras obtidas por processo
l1€canico ou €@ que a percrntagem
destas libras nao seja
superior
a 10~, ell PESO, do conteudo das hhras
4Bi0. i1
-- ne peso por MEtro quadrado nao superior a 150 gralas
!(l
(Hll~ --- Colorido,
decorado ou impresso
10
49
20
15
02
--- Cuche
---------------------------------------------~
'*'
-------------------_ .._--------------------------------------------~------------
TABELA 6-Á (Continuação)
EVOLUCAO DÁS ALI~UOTAS DO IHPOSTO DE IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DO SETOR
EIfX AD VALOREH
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1989 1999 1991 1992 OUTl92 JUL/93
(ATE OUr>
(JUU
(SEr>
___________________________________________________________________________
1___
CODIGO HBII
e201
~299
9300
0~e0
'i810.12
9909
9190
02
0201
~299
9300
0400
9990
~810.2
4810.21
4810.29
0100
9900
0100
9Z
9201
m0.3
0299
93ge
0400
. 9999
4810.31.0090
4810.32.0000
DISCRIHHlACAO
---- COlOU SE' linhd d'agua, proprio para ilprEssao dE livros,
jornais, revistas e delliiÍsperiodico~
---- ~ualquer outro
--- Hehlizado
--- Pautado, riscado ou quadriculado
--- Outro~
-- De pe~o por .etro quadrado superior a 159 gralas
--- Colorido, decorado ou illpresso
--- PareI Cuche
---- COlOU SEm linha d'agua, proprio para i.pressao de livros,
jornab, revistas e demais periodico~
---- Qualquer outro
--- Hetalizado
--- Pautado, riscado ou quadriculado
--- Outro~
- Papel e cartao dos tipos utilizados para escrita, i.pressao
ou outras finalidade~ graficas, ellque lIaisde 19X, e. peso, do
contEudo total de fibras seja. constituidos por fibras obtidas
por processo mecanico
-- Papel cuche leve (UH. - "light weight coated")
--- COI1ou se. linha d 'agua, proprio para ilrpressaode livros,
jorndis, revistas e de.ais periodicos
--- Outros
-- Outros
--- Colorido, decorado ou i.presso
--- Cuche
---- COlOU se. linha d'agua, proprio para i.pressao dE livros,
jornais, revistas e demais periodicos
---- Qualquer outro
--- Hetalizado
--- Pautado, riscado ou quadriculado
--- Outros
- Papel e cartao Kraft, exceto dos tipos utilizados para
escrita, illPressaoou outras finalidades graficas
-- Branqueados uni/or.elente na massa e e. que .ais de
95X, ellpeso, do conteudo total de fibras sejallconstituidos por libras de madEira obtidas por prOCESSO quilico, de
peso por lIetro quadrado nao superior a 159 grallas
-- Branqueados unifor.e.ente na .assa e em que .ais de
(li )
9
0
0
0
0
(li )
(f)
30
30
39
49
29
29
29
29
15
15
15
15
19
19
10
19
10
19
18
19
(f)
40
20
15
10
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(11)
0
9
0
0
9
(11)
(11)
(11)
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9
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30
30
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10
(li)
(li)
(li)
(11)
(f)
W
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
'"
",
T~BELH 6-~ (Continuação)
EVOLUCIlO MS IlUGUOTAS DO I1\F'OSTODE IHPORTACM
DOS PRODUTOS DO SETOR
EK X AO VALOREtI
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODI60 UDH
DISCRIHI",CAO
,...
,...
'99'
"'2 OUT"2
(JUL)
(SET)
(ATE OUT)
"'1'"
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4810.39.0000
4810.9
481.0.91
0100
9900
,18 ie . 99
0100
9900
~811
4811.10
0196
9900
481i.ê
4811.21.0099
4811.29,0000
4811.3
>l8ti.31
0i00
99
9901
481i.39
9999
tH09
99
9901
95X, el peso, do conteudo total de fibras sejal constituidos por fibras de madeira obt idas por processo quimico, de
peso ror lIetro quadrado superior a 1S0 grallas
-- Outro.;
- Outros papeis e cartoes
-- De camadas multiplas
--- Cartao especial para lia de estereotipia
--- Outro~
-- Outros
--- f'areI e cart ao meta lizados
--- Outro~
f'~F'f1,CARTAO, f'IiST~("OU~TE") lJE CElULOSE E HANTAS DE FIBRAS DE CELULOSE, REVESTIDOS, IIiPREmlAnos, RECOBERTOS, COLORIDOS A SUPERFICIE, DECORADOS A SUF'ERFICIE OU IMPRESSOS, EM ROLOS OU EH FOLHAS, EXCETO OS F'ROOUTOS MS F'OSICOES 4803, 4899,
4810 OU 4818
- F'apel e cartao alcatroados, betullinados ou asfaltados
--- Papel Krafl betuminado
--- Outros
- Papel e cartao gondo~ ou adesivos
-- ~ltto-adesivos
-- Outro~
- Papel e cartao revestidos, ifipregnados ou recobertos de
plastico iexcelo os adesivos)
-- Branqueados, de peso por letro quadrado superior a 150
gramas
--- Papel e cartao recobertos de polietileno ou polipropileno.
€II ambas a~ face!:i,para a fabricacao de papel ou cartao sensibili~rldos para fotografia
--- Outros
---- Papel e cartao ilpregnados de resina artificial ou
sintética
---- Ilualquer outro
-- Outros
--- Papel e cartao recobertos de polietileno ou polipropileno,
eM ambas as faces, para a fabricacao de papel ou cartao sensibilizados para fotografia
--- Outros
---- Papel e cartao ilpregnados de resina artificial ou
sintética
---
.
60
40
20
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0
0
30
25
10
10
10
19
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TABELA 6-A (Continuaçãoi
EVOLUCÁO DÁS ÁLIOUOTÁS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇXO DOS PRODUTOS DO SETOR
EK X AD VALOREH
CODIGDHiH
DISCRIHlHACIiIl
1989
(JUU
199'
(SETl
1991
199Z
(ATE OUTl
OUTm
--------;;;;---====-~:~~~:~~-::;~:-------------------------------------------------~;------~;------~;------~;------~;---4811..10.909& - Papel e cartao revest idos, impregnados ou recobertos de
4811.9&
01
0101
0199
0290
0300
0409
9990
4812.90.0000
4813
4813.19.O090
4813.20.9009
4813.90.0000
4814
-1814.10.0009
4814.29.0099
4814.30.9990
4814.90.0000
4815.99.9000
4816
4816.19
cera, parafina, estearina, oleo ou de glicerina
- Outros papeis, cartoes, pasta ("ouate") de celulose e lIantas
de fibras de celulose
--- Papel e cartao coloridos, esta.pados, ou COII i.pressao de
marca comercial ou razao social
---- f'apel e cartao absorventes, coloridos ou decorados, e.
bobina ou rolo, de peso por metro quadrado entre 35 e 180
gramas
---- Qualquer outro
--- Papel e cartao aveludados
--- Parei e cartao netaJizados
--- Papel e cartao revestidos de tecido
--- Outros
BLOCOS E CHAF'AS, FILTRANTES, DE PASTA DE PAPEL
PAPEL f'fIRACIGÁRROS, /'IESMOCORTA nos HAS DII1EflSOES
PROPRIA5, EI1CADERNOS (LIVROS) OU EH TUBOS
- EI cadernos (livros) ou e. tubos
- EII rolos de largura nao superior a 5 (fi
- Outros
PAPEL DE PAREnE E REVESTIl1ENTOS DE PAREDE SEMELHANTES; PAPEL f'ÁRA VITRAIS
- Papel deno.inado "lngrain"
- Papel de parede e revestimentos de parede semelhantes,
constituídos por pdPel revestido ou recoberto, do lado direito,
por uma camada de plastico granida, gofrada, colorida, illpressa COR desenhos ou decorada de qualquer outra faria
- Papel de parede e revestillentos de parede semelhantes, constiluidos por papel recoberto, do lado direito, de laterias para
entrancar, mesmo tecidas ou paralelizadas
- Outros
REVESTII1ENTO PARA PAVIHENTOS COIlSUPORTE DE
PAPEL OU DE CARTAO, KESMO RECORTADOS
PAPEL-CARBONO (PAPEL QUII1ICOI, PAPEL AUTOCOPIATIVO
E OUTROS PÁf'EIS PARA COPIA OU DUf'UCACAO (EXCETO
OS DA POSICÃO 4809), ESTENCEIS COMPLETOS E CHAPAS
OFF-SET, DE PAPEL, HESKO ACONDICIONADOS EM CAIXAS
- Papel-carbono (papel quilRico) e semelhantes
•
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39
39
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60
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25
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19
19
19
19
19
19
TABELA 6-Ã (Continuação)
EVOLUCAO DAS ALIQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTACXO DOS PRODUTOS DO SETOR
EIiX AD VALORE/1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO HB/1
DISCRIMINACÁO
1989
(JUU
1990
(SETl
1991
1992 OUT/92 JUL/93
(ATE OUTl
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1)100
0200
9900
4816.20.0000
4816.30.0000
4816.90.0000
4817
--- Papel-carbono e indigo
--- Papel hectografico
--- Outros
- Papel autocopiativo
- Estenceis cOMPletos
- Outros
ENVELOF'ES, ÁEROGRAI1AS, BILHETES-POSTAIS NAO ILUSTRÃDOS, CARTOES PIWi\ CORRESPOIWENClli, DE PAPEL OU
CARTAO; CAIXiIS, SACOS E SEHEUIAtHES, DE PAPEL OU
CARTAO, CONTENDO UH SORTIDO DE ARTIGOS PARA CORRESF'ONDHlCIA
- Envelopes
4817.10
0100 --- COII dL!eres il1pressos
9900 --- Outros
- Áerogrdl1aS, bilhetes-postais nao ilustrados, cartoes para
4817.20
correspondencia
~100 --- Com di2eres iMPressos
9900 --- Outros
- Caixas, sacos e semelhantes, de papel ou cartao, contendo
4817.30
UII sortido de artigos para correspondencia
~100 --- COI di~eres impressos
990~ --- Outros
F'APEL HI6IENICO, LENCOS <INCLUIDOS OS DE HMUILA6EI1),
4818
TOilLlfl\SDE HAO, TOALHAS E GUARDANAPOS, DE MESA,
fRALDAS PARA BEBES, ABSORVENTES (PENSOS) E TAMPOES IHGIEtHCOS, LENCOIS E ARTIGOS SEMELHANTES, PARA
USOS DOMESTICOS, DE TOUCADOR, HIGIENICOS OU HOSPITliLARES, VESTUARIO E SEUS ACESSORIOS, DE PASTA
DE F'APEL, PAPEL PASTA ("OUME") DE CELULOSE OU DE
MANTAS DE rISIMS DE CELULOSE
481B.i0.\l000 - Papel higienico
4818.20.0000 - Lenco~ (incluídos os de maquilagem) e toalhas de mau
4818.30.0000 - Toalhas e guardanapos, de ilesa
- Absorventes (pensos) e t.:lmpoeshigienicos, fraldas para
4818.40
bebes e drtigos higienicos semelhantes
il100 --- Tampoes higíenicos
0200 --- Fraldas de papel
9900 --- Outros
4818.50.0000 - Vestuario e seus acessorios
45
45
45
45
45
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35
35
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15
15
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
15
15
15
TiiBELI~6-1\ (Cont inuacâo i
EVOLueM DÁS ALIQUOTAS DO IHF'OSTO DE 111f'ORTAC~O[lOSPRODUTOS DO SETOR
EtI X AD VALOREtI
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
COBIGO NBI1
DISCRI/11NACAO
1989
(JUU
1990
(SEr>
1991
1992 OUTl92 JUl/93
(ATE OUr>
----------------------------------------------------------------_._----------------------------------------------------------·í818.N. 0000
4819
4819.10.0000
4819.20
;1819.30
9i00
0200
01
0101
0199
99
9901
9902
9903
9999
4819 .'l~
01
0101
0199
0200
99
9991
9902
4819.50
9999
~i00
0200
- Outros
CAIXAS, SACOS, BOLSiiS, CARTUCHOS, OUTRÁS EHBALAGENS, [lEPAPEL, CARTfiO, PASTA ("OUATE") DE CELULOSE
OU DE MANTAS DE FIBRfiS DE CELULOSE; CARTOtlflGEtlS
PARA ESCRITORIOS, LOJAS E ESTiIBELECIHEtHOS SE/1ELHI\NTES
- Caixas de papel ou cartao, ondulados (caneladosi
- Caixas e cartonagens, dobraveis, de papel ou carlao, nao
ondulados (canelados)
--- Caixéts
--- Cartonagens
- Sacos cuja base tenha largura igualou superior a 40 CII
--- Sacos protetores, de papel, cartao ou pasta de celulose,
I'róprios para ellbalagens antichoque e antiterllica
---- Pronr íos para produtos al íeent ícíos
---- Qualquer outro
--- Outros
---- De papel, cartao ou pasta de celulose, proprios para
produtos al isent icios
---- Be papel, cartao ou pasta de celulose, exceto para
produtos al ínent ic íos
---- De Ilantas de fibras de celulose, prorrios para produtos
alísent ícíos
---- Qualquer outro
- Outros sacos; bolsas e cartUChOS
--- Sacos protetores de papel, cartao ou pasta de celulose,
próprios para embalagens antichoque e ant iteraíca
---- Proprios para produtos alimenticios
---- Qualquer outro
--- Cartuchos
--- Outros
---- [IepareI. cartao ou pasta de celulose, proprios para
produtos alimenticios
---- De papel, cartao ou pasta de celulose, exceto para
produtos alimenticIos
---- Qualquer outro
- Outras embalagens, incluidas as capas para discos
--- De mantas de libras de celulose
--- De papel, cartao ou pasta de celulose, proprias para
60
40
20
15
15
15
30
25
15
15
15
15
30
30
25
25
15
15
15
15
15
15
15
15
30
30
()
25
15
15
15
15
15
15
15
15
30
25
15
15
15
15
30
25
15
15
15
15
30
25
15
15
15
15
45
40
15
15
15
15
30
30
30
25
25
25
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
30
25
15
15
15
15
30
25
15
15
15
i5
45
40
15
15
15
15
45
30
40
25
15
15
15
15
15
15
15
15
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ilBEUi O-À (Continua~ãoj
VOLUCAO DAS IiLIGUOTÃS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DO SETOR
EM X AD VALOREH
.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:ODIGO HBM
DISCRIHINACAO
1989
(JUU
1990
(SEr)
1991
1992 OUT/92 JUL/93
(ATE OUI>
~---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------99
'9901
9999
1819.69.0000
1820
1820.18
i820.21l
1820.30
8108
02
0281
0299
~30e
990i
0i
0101
0199
9900
0100
~iodut05 alimenticios
--- Outra~
---- Recipiente COI corpo de papel ou cartao (ilperleabilizado
ou nao) e tampa e fundo de metal Uolha-de-llandres ou chapa de
dCO, revestidas ou nao), COI maior proporcao, el peso, de papel
ou cartao e capacidade lIaxillade 20 litros
---- Qualquer outra
- Cartonagens para escritorio, lojas e estabelecimentos
sellelhdntes
LIVROS DE REGISTRO E DE CONTABILIDADE, BLOCOS DE
NOTAS, DE ENCOMENDAS, DE RECIBOS, DE APONTAHEHTOS, DE PAPEL PARA CARTAS, AGENDAS E ARTIGOS SEHELHANTES, CADERNOS, PASTAS PARA DOCUMENTOS,
CLASSIFICADORES, CÁPAS PARÁ ENCARDENACAO (DE FOLHAS SOLTilS OU OUTRAS), CAPIiS DE PROCESSOS E ouTROS ARTIGOS ESCOLARES, DE ESCRITORIO OU DE PAPELARIA, INCLUI DOS OS FORHULARIOS EM BLOCOS TIPO
"MÁNIFOlD", I1ESI10COM FOLHAS INTERCALADAS DE
PIiPEL-CARBONO (PÃPEL OUIMICO;, DE PAPEL OU CARTÃO; ÁLBUNS PÁRA AI10STRAS OU PARA COLECOES E
CAPAS PARA LIVROS, DE PAPEL OU CARTAO
- livros de registro e de cont~bilidade, blocos de notas, de
encogenda~, de recibo~, de apontaientos, de papel para
cartas, ~gendas e artigos sellelhantes
--- livros de registro e de contabilidade
--- Blocos de papel para cartas
---- COI dizeres illPressos
---- üualquer outro
--- Indices telefonicos
--- Outros
- Cadernos
--- Cadernos escolares
---- Confeccionados cou papel de linha d'agua, COI teor de
pasta mecanica de madeira minimo de 50X, COI formato, numero de
folh~s e dizeres estabelecidos pelo Kinisterio da Educacao
---- Qualquer outro
--- Outros
- Classificadore~, capas para encardenacao e capas de processos
--- Cldssificadores de folhas soltas
30
25
15
15
15
15
30
30
25
25
15
15
15
15
15
15
15
15
40
30
20
15
15
15
38
30
40
40
25
25
35
40
15
15
20
20
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
40
40
30
30
20
20
15
15
15
15
15
15
40
30
20
15
15
15
~----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
IiBELIiti-li(Continua~ão)
VOLUCIiO DÁS liLIOUOTÁS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DOS f'RODUTOS DO SETOR
EIi X AD VALOREM
----~._---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------OIlIGO /-IBM
DISCRIMHIACAO
1989
(JUU
1990
(SEI)
1992 OUT/92 JUL/93
(ATE oun
1991
------------------------------------------------------------------------------------------------------~---------------------
--- Outros
-- Foraular íos em blocos tipo "aaní Iuld", meSMO COI8 folhas
intercal~das de papel-carbono (papel qui.ico)
01
--- f'roprios para sere/llutilizados ell illpressora de maquina de
~rocessa.ento de dados (formularios continuos), mesmo COi
dizeres de carater acessorio impresso!i
0101 ---- COII dizeres impressos
0199 ---- Qualquer outro
9900 --- Outros
S20.511.0000 - Albuns para amostras ou para colecoes
820.913.0000 - Outros
821
ETIQUETAS DE QUALQUER ESPECIE, DE PAPEL OU DE CARTAO,
IMPRESSAS OU HliO
82i.10.0600 - Impressas
821.9~.0000 - Outra!i
822
Cilli:RETEIS,BOBIHliS, CAHELliS E SUPORTES SEHELUAtITES, VÃ PH5Ti\ DE PAPEL, PAPEL OU CARTAO, I1ESHO
F'ERFURAflOSOU EHDURECIDOS
Bi2. 10.0000 - Dos tipos utilizados para enrolamento de fios teKteis
822.90.0000
- Outro!i
823
OUTROS f·Áf'US, CARTOES, f"ASTA ("OUATE") DE CELULOSE
E HÁIHfiS DE FIBRi\S DE CELULOSE, CORTADOS EIiFORMA
PROPRIAj OUTRAS OBRAS [lEPASTA DE f'ÁF"EL,PAPEL,
CARTAO, PHSTA ("OUATE") DE CELULOSE OU DE liANTAS DE
fiBRAS DE CELULOSE
923.1
- Papel gOlRado ou adesivo, em tiras ou em rolos
823. ii. 0009 -- Ãuto-adesivos
823.19.0000 -- Outro!j
B23.29.0000 - Papel-filtro e cartao-filtro
823.30.0000 - Cartoes nao perfurados, mesllloellltiras, para maquinas de
cartoes perfurados
a23.46
- Papeis-diagrama para aparelhos registradores, em bobinas,
em folhas ou el discos
0100 --- Para e Ietrocardiografo
9900 --- OutrO'::í
j23.~
- Outros papeis e cartoes dos tipos utilizados para escrita,
impressao ou outras hnalidades graficas
j23.!ii
-- IMpressos, estampados ou perfurados
0i00 --- Papel para ilprifiir e escrever
9906
30
30
20
15
15
15
40
40
40
30
40
35
35
35
30
30
20
20
20
20
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20
20
20
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
40
40
30
30
20
20
15
15
15
15
15
15
30
30
20
20
15
15
15
15
15
15
15
15
40
30
30
30
40
30
30
10
15
20
20
15
15
15
0
15
15
15
0
15
15
15
0
45
45
30
30
20
20
15
15
15
15
15
15
30
30
20
15
15
15
S20.40
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0
TABELA 6-A (Continuii~ão)
EVOLUCÁO DAS ilUQUOTflS DO IMPOSTO DE IMPORTAÇXo nos f'RODUTOS no SETOR
EI1 X AfI VALOREI1
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------COfIIGO NBM
DISCRII11NflCÁO
1989
(JUU
1990
(SETl
1991
1992 OUT/92 JUL/93
(ATE OU1>
-----------_._----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Papel de carta, em tolha solta
---- Co~ dizeres impressos
30
30
20
15
15
---- Qualquer outro
30
15
15
30
20
--- Oulros
60
·10
20
15
15
4823.59
-- Outro~
15 .
20
10
25
25
~100 --- Papel para i~priRir e escrever
9900 --- Outros
60
40
20
15
15
30
2S
20
15
1:>
'!823.60.00~0 - Bandejas, lravessas, pratos, xicaras ou chavenas, tacas, copos e artigos se~elhantes, de papel ou cartao
- Artigos moldados ou prensados, de pasta dE papel
4823.70
20
15
30
25
15
0100 --- Tubos encerado~, resinados ou de qualquer outro RIado preparados cal materia isolante, para usos eletricos
20
15
15
45
40
990~ --- Outros
oi823.90
- Outros
15
15
15
30
25
0100 --- Papel e cartao, corrugados ou ondulados, 51i1lplesou colados
20
0
0
30
0200 --- Papel proprio para confeccao de cartao perfuravel destinado
d maquina de contabilidade e semelhantes, de 0,15 1I a
0,19 I" de espessura e de peso por metro quadrado entre 140
e lS0 gral1as
0
10
30
0300 --- Papel proprio para ensaio qui,tco (papel reativo)
--- Papel dielelrico proprio para capacitores eletricos, com
04
~eso por letra quadrado nao superior a 35 gral1as
15
15
30
25
15
0401 ---- Co~ peso por metro quadrado de ate 20 gramas
15
tH99 ---- Qualquer outro
30
20
15
30
0500 --- Arruelas, gaxetas e juntas
20
15
15
30
15
0
0600 --- Cartoes para I1Ecanisilo"Jacquard", perfurados
30
10
0
0
0i00 --- Coadores de cafe
15
30
20
15
15
0800 --- Cartucho filtrante, de l1antas de fibras de celulose
15
15
20
15
30
0900 --- Moldes para roupas, mesmo impressos
10
10
30
10
10
1000 --- Holde de papelrto para fabricacao de calcados
30
10
10
10
10
lige --- Colmeias impregnadas com resina fenolica, para uso em
0
0
0
0
5
aeronautica
9900 --- Outros
60
40
20
15
15
-----------------------------------------------------------------_
.._------------------------------------~-------------------(~) - Dado não disponível, ror ser a classi'ica~ão adotada diferente da atual.
~2
+}201
02.99
9900
"
~ONTE: RECEITA FEDERÀL
15
15
15
10
15
15
15
15
15
0
0
15
15
15
0
15
15
10
10
0
15
TI\BELÁ7-Á
EVOLUCAO DAS ALIQUOTAS DO IMPOSTO DE IMPORTACXO DE HATERIAS-PRIMAS UTILIZADAS PELO SETOR
EIiX AD VALOREH
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
CODIGO N[lH
DISCRII1INACAO
1989
(JUU
1990
(SEn
1992 OUT/92 JUL/93
(ATE oun
1991
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
2807.00.0199
3905.20.0100
2841.10.0100
3505.10.9901
ê814.20.0000
2917.14.0e00
2921.41.0000
2707.10.0000
2832.10.e10~
2522.10.0000
2836.50.0000
2507.00.0100
2597.00.9900
2B2B.90.0~00
2801.10.0000
3912.31.0109
3505.20.0100
3503.00.0~01
350::ue.0100
2922. ~9.0201
2892.00.9100
2915.70.0302
3808.2~.0100
2828.10.0000
2828.99.0101
4002.11.0100
3895.29.000~
2847.00.0000
3809.92.0200
3809.92.9100
í!81:i.l1.0100
2833.22.0109
2833.11. 9100
2832.10.0300
2707.30.000~
Áeido suIfurico
Alcool polivinilico
I\lulinato de sodio
limido
lillonia
linidrido maleico
Anilina
Benzol
Bi~sulfito de sodio
Cal virgee
Carbonato de caleio
Cdulil ldvado ou beneficiado
Cauli. (outro~)
Clorito de sodio
Cloro
CMC - Cdrboxilmetil celulose
Cola de dextrina
Cold de origel dllinl
Dextrina
EDTA-lic.dialino etileno tetracet.
Enxofre
E~leardto decdlcio
Fungiddas
Hipoclorilo de calcio
HipoLlori~o de ~odio
Ldtex de estireno butadieno
Oleo de pinho
Peroxido de hidrogenio
Preparacao illperlleabilizanle
Prepardcoes a base de caseina
Soda cau~tica
Sulfdlo de dluBinio
Sulfa(o de sodio
Sulfito de sodio
Xilol
5
40
40
60
10
40
40
5
60
40
40
25
25
40
5
40
60
60
60
49
20
20
50
20
5
40
40
20
60
60
5
40
40
60
2e
e
0
20
30
40
0
20
30
5
8S
15
30
25
10
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0
40
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39
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20
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0
20
20
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5
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0
30
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85
5
30
30
10
30
30
0
15
15
60
0
"
0
20
30
0
20
20
0
60
10
15
25
5
15
I)
"
0
0
20
20
0
20
20
0
50
5
15
2e
0
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0
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20
20
0
20
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20
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0
15
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0
0
0
15
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40
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10
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10
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30
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0
15
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0
15
20
10
20
2e
0
f
10
10
4e
0
10
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
FONTE: RECEITA FEDERI\L
0
0
10
20
0
15
15
0
30
0
10
0
0
10
0
30
20
20
20
20
0
15
20
15
0
10
20
10
20
20
10
30
t
TilBEL Á 8-A
EVOlUCÁO MS ALIOUOTilS DO II1F'OSTODE 1I1rORTAç~0 DE MÁQUINAS E EOUIF'AI1EIITOSUTILIZADOS rElO SETOR
EI1 no VAlOREM
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1.989 1990
CODIGO NDH
DISCRIHIIMCflO
1991
1992 OUTl92 JU1I93
(JUU
(SfT)
(ATE OUl>
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8m
11MUINAS E jlPARElIIOSrAriA FliDRICAC~O DE
PASTA DE I1ÁTERIAS FIBROSAS CELULOSICAS OU
rARA FÁBRICÀCAO OU ÁCÁBAI1ENTO DE PAPEL
OU CARrÃO
8139 .16
- Haquinas e aparelhos pdra fabricar.ao de
pasea de laterias fibro5a~ celulosica~
m9
--- Haquinas e aparelhos r2r~ tratamenlo prelilinar
45
40
30
29
25
20
das lIaterias-prillas desUnadas a fabricacao da
I,~~tc:l
0290
9300
9900
--- Crivos e classificadores-depuradores de pasta
--- Refinadora';
--- Oulros
8439.26
- /1aquinas I!aparelhos para fabricacao dI!
""pelou culilo
~180 --- HaquindS conlinuas de Ilesa plana
9906 --- Oui:ros
8439.30
- Haquinli!>e ilParr.ll105pard ilcabal1enlode
pape! ou cartao
m9
--- Rnbihadora!>-€sticadoras
0299 --- Maquinas para irwpregnar
m0
--- Haquil1as dI? fabricar pdpel, cartolina I? cartao
ondulados
9998 .._- Oulros
8439.9
- Pari:es
8439.91.0000
-- DI! Maquind5 ou ilPdrelhos para fabricacao de
pas(<! de lIacerias fibrosas celulosícas
8439.~9.0090
-- Outras
8449
/1{tQUHIi\5E APÂRElIIOS rARA BROel/URfi
OU ENCIlOERHÁCt'IO,INCLUIDflS AS "MUIHAS
DE COSTURI\R CADERNOS
8449.10
- f1aQUind!.e aparelhos
1J1e0 --- "aqUindS de coslurilr cadernos
9900
--- Outros
8-140.90.0090 - Partes
8441
OUTRI\S l1i\QUINASE APAREUIOS PARA O
ml191iLHO DÁ rÁSTÁ DE PÁf"El, DO PAf'EL
OU CiIRTAO, INCLUIDAS AS CORTADEIRAS DE
roDOS OS TIrOS
45
45
45
40
49
49
30
30
39
25
25
25
20
20
20
20
20
29
45
45
40
40
38
39
25
25
20
29
20
20
45
45
45
49
49
40
39
39
30
25
25
25
29
29
2e
20
20
20
45
4e
30
25
29
20
45
49
39
25
29
20
45
49
30
25
20
20
-15
4S
4S
49
49
49
39
39
30
25
25
25
29
29
29
20
29
20
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
,
TliBELIi8-À (Continua,ãoi
EVOLUCAO DAS ALIQUOTÁS DO IMPOSTO DE IMPORTACXO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELO SETOR
EM X AD VALOREH
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO HBM
DISCRIHINACAO
1989
(JULl
1999
(SETl
1991
1992 OUTm JUL/93
(ATE OUTl
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8441.19.9009
8441. 29.9999
8441.39
m0
844U9.9m
9999
8441.89
9199
92e9
9999
8441.99.999"
ge21.89.9299
9927.89.9999
("Ex"901iW
11501.53. m9
8413.79.9999
8791.99.9490
8427.29.919&
- Cortisdeiras
- Haquinas para fabricacao de sacos de
quaisquer di,ensoes ou de envelopes
- Maquinas para fabricacao de caixas,
lubos, la.bores ou de recipientes
sellelhantes, por qualquer processo,
exceto .oldage.
--- HaquinisS de dobrar e colar caixas
--- Outras
- Haquinas dt .oldar artigos de pasta de
papel, papel ou de cartao
- Oulriss .aquinas e aparelhos
--- Haquinas especiais de gris.pear caixas e
artefatos sellelhantes
--- Maquiniss de perfurar, picotar e serrilhar
linhas de cori:e
--- Oulros
- Partes
Haquinas e isparelhos para ensaios de
pispeis, (isrlolinas e cartoes
Equipallenco integrante de siste.a
digitisl pisris.edida e controle
de processo de fabricacao de
pispel, to. sensor de gra.atura
e de ullidadi!,unidade de filtragell
e gabinete eletronico
Motores elei:ricos
Bo.bis5 cenlrifugas
Tratores florestais de 4 rodas
Sea si.il~r nacional
E.pilhadeira
45
45
49
49
39
39
25
25
29
29
29
29
45
45
45
49
49
49
39
30
39
25
25
25
Z9
20
29
29
29
29
45
49
39
25
29
29
45
49
39
25
29
29
45
45
49
49
39
39
25
25
29
29
29
29
45
49
35
39
25
29
49
45
45
65
49
49
49
49
25
39
39
49
29
25
25
39
29
29
29
29
29
29
29
29
55
49
39
25
29
29
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------(1) - A aljquo(a foi fixada te.poraria.ente e. ex ate ~3.19.92, de acordo co. a Port.KEFP ~89 - DOU ~3.1e.~1.
fONTE: RECEITÁ FEDERAL
filBElA9-il
EXPORTACilO (Ef1TONELilM5i
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.---------fiNO IfíPRHISfi 1I1PIUHIR EHilfiLflGEH FINS
FINS
CARTOES
CELUl. PI APARAS
TOTAL
CELULOSE
P.A.R.
ESCREVER
SfltHTÁRIOS [SrECIIiIS
PAPEL
DISSOLUCAO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i98~
1981
i982
1983
H84
1985
iY86
1987
1988
1989
1990
1991
12
15
11
8
20
11
530
487
i65
277
257
716
131 ~88
205 717
i80 696
268 200
355 95B
268 108
363 323
337 857
491 791
456 534
483 45e
504 173
17 310
74 824
43 831
119 523
265 155
191 728
243 347
228 300
507 913
334 971
366 328
442 575
13 323
13 023
le 712
14 908
17 541
18 704
19 42Z
1 569
1 864
13 104
u 600
10 352
9 313
10 327
2 35\J
3275
7 379
6 141
10 633
19 329
12 891
2i 380
21 977
31 097
19 114
190 648
25459
329 350
i7 503 255 092
34 699
449 605
57 507
m 640
58 717
543 382
42 883
692 138
15 799
609 341
78 035 1 103 599 1
64 616
898 882
53 698
957 229 1
77 433 1 077 346 1
887 850
947 997
872 946
981 563
969 858
925 288
873 259
806 985
054 804
996 904
m 576
365 117
2 845
3 190
5034
5062
9214
7 897
11 602
8 441
10 043
4 967
4630
9 968
6
24
264
3891
10 575
320
335
102
198 :
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
50
1 736
13
1 845
2 676
3 386
3 476
1 318
1 109
1 159
4295
9728
TOTAL
GERAL
1 081 393
1 282 273
1 f33 091
1429 m
1 684 644
1 483 844
1 591 041
1 426 405
2 169 899
1 902 014
1 996 721
2 461 367
FONTE: IiNFPC
EXrORTilCIiOiEH TONELliDAS- 1989:·1001
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------fiNOIHPRENSfi IHPRII1IR EHBALfiGEH FINS
P.A.R.
FINS
CARTOES
TOTAL
CElUl. PI APARAS
CELULOSE
ESCREVER
SfiNITHRIOS ESPECIAIS
PAPEL
DISSOLUCAO
-----------------------_ .. _-----------------------------------------------------------------------------------------------------------i980
l.02
29
5
44
30
21
89
57
4
198i
45
22
99
48
39
37
95
64
150
l.982
40
13
82
11
27
28
88
161
6
1
1983
59
36
114
15
54
49
98
102
24
159
1984
78
79
i34
?Jl
35
89
78
97
186
259
1985
59
57
143
29
91
66
93
159
3 815
292
,51
1986
89
73
148
50
66
77
88
234
19 368
390
1987
187
74
68
12
48
24
68
81
179
314
114
íY88
134
108
152
i4
69
121
123
106
202
328
96
1989
190
199
109
100
100
109
100
100
100
100
100
1990
:i~6
215
109
89
103
83
106
103
93
371
1991
142
110
132
79
145
120
120
137
183
106
839
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TOTAl
GERAL
57
67
69
75
89
78
84
75
114
100
105
129
ExrORTfiCfiO(EU TONELfiDAS - PfiRTICIP;\CfiO
PERCENTUfiU
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ilNO1I1rREtlS;\ IHPRIHIR EHMLAGEH
P.A.R.
FWS
FINS
CARTOES
CElUl. PI APARAS
TOTAL
CElULOSE
TOTAL
ESCREVER
SANITÁRIOS ESPECIAIS
PAPEL
DISSOLUCAO
GERAL
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i 980
12
2
1
I)
2
18
82
e
190
1981
16
6
1
1
2
26
74
0
100
l.6
H82
4
1
9
2
23
77
e
0
e
10e
1983
19
8
1
0
2
31
69
0
0
0
100
â84
21
i6
i
0
3
42
58
1
9
e
109
1985
18
13
1
4
37
62
1
9
0
100
ir,
1986
!.J
23
f
1
3
44
55
1
1
0
160
198i
24
16
0
1
i
43
57
1
0
0·
100
198B
23
23
li
4
51
49
0
108
1989
li
24
18
1
1
3
47
52
0
0
100
1990
24
18
1
1
3
48
52
190
199i
li
Uj
21i
0
1
3
44
55
0
0
100
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
"
"
"
"
""
"
"
~~.~~
j
EXF'ORfliCIiO (Etl US$ MIU
------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------IitlO IHrRHlSIi
IMPRIMIR
ESCREVER
EHBlili\GEI1
F'INS
SÁNITÁRIOS
FINS
ESPECIÁIS
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TOT,~L
PÁrEL
CELULOSE
PJt.R.
CELUL. PI
BISSOLUCAO
APARAS
.OTAl
GERAL
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------í98~
1981
1~0 238
13 838
13 948
10 785
16 732 155 541 363 709
607
8
139 290
34 354
12 452
12 865
20 668 219 629 364 875
m
229
â82
us 56:; 21 470
8 971
3 673
14 572 164 251
293 257
1 103
9
2
1983
131 453
49 722
9 877
4 192
22 190 298 434 310 183
885
32
112
1984
206 743
86 309
11 418
9044
32 046 345 560 396 415
1 628
177
157
1985
150 869
58 675
12 616
8 336
32290
262 786 278 942
1 418
1 521
243
1986 6 616 209 :;99 78 056
13 14J
14 686
21 711 346 811 324 549
1 880
4 e33
246
1987 8 122 230 626
95887
1 485
15 707
12 952 364 779 397 130
1 642
477
129
í988 li814
386 893 226 333
1 333
17 775
50 Y57 684 195 625 913
2708
480
149
1989 5 259 385 4B5
140541
13 159
27 250
37 045 608 739 685 587
1 334
113
188
H90
9049
395 086
132 065
13 238
29295
34 799 613 442 597 965
952
705
1991 6 971 393 171 169 153
11 344
3B 312
47 657 657 608 582 859
1 784
43
1 593
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
519 865
585 462
458 622
519 646
743 937
544 910
677 519
764 148
1 313 355
1 295 961
1 213 064
1 243 S87
FONTE: IiNFPC
EAf'ORTliCIiO (EM US' - 1989:·1001
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
IitlO IHF'RHlSIi
II1PRIMIR
ESCREVER
EI1Bi\LAGEM
FINS
SIiNITIiRIOS
FINS
ESPECIAIS
C,'RTOES
TOTAL
PAPEL
CELULOSE
CELUL. PI
DISSOLUCAO
P.A.R.
APARAS·
TOTAL
GERAL
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:i98~
1981
âB2
198;1
26
31i
30
34
54
â84
1985
â81i
1987
â88
1989
me
1991
39
126
154
m
109
m
i33
54
60
99
100
102
102
1~
24
!I!"
LJ
29
lil
42
56
68
llil
i00
94
114
101i
95
li8
75
87
96
100
11
19
100
101
81i
49
47
13
15
33
31
54
58
li5
100
107
141
45
56
39
60
B7
87
67
35
138
100
94
129
26
36
27
34
57
43
57
60
112
100
191
108
53
53
43
45
58
41
47
58
91
100
87
85
46
55
83
66
122
106
H1
123
203
109
71
134
8
28
157
1 346
3569
422
425
109
4
122
1
60
84
129
131
64
79
100
3-•...
847
IJ
38
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
40
45
35
49
57
42
52
59
101
100
94
96
EXPORTliCÃO (EM US. - PÃRTICIPÃCÃO PERCENTUAL)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------fiNO It1F'RENSIi
IHPRIMIR
ESCREVER
EIíBi\li\GEIi
FINS
SÁNITIlR lOS
FINS
ESPECIAIS
CARTOES
TOTAL
PAPEL
CELULOSE
CELUL. PI
DISSOlUCAO
P.A.R.
APARAS
TOTAL
GERAL
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1980
19
3
J
2
3
39
70
0
9
1981
24
6
2
2
4
38
62
9
9
e
í.982
25
2
li4
1
3
36
0
9
0
1983
25
8
2
1
4
40
69
0
0
0
H8·j
28
12
2
1
4
46
53
0
1985
28
11
2
2
6
48
51
9
0
í.2
1986
31
2
2
4
51
48
e
1
0
1987
li
39
13
2
2
48
52
9
0
9
i9BB
29
17
0
1
4
52
48
0
0
9
li
1989
30
11
1
2
3
47
53
0
0
9
1990
33
li
1
2
3
51
49
9
1991
32
13
1
3
4
53
47
9
9
0
J
"
"
"
"
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
109
100
100
100
109
100
100
109
109
190
100
100
TliBElfi H-li
VALOR U/HTliRIO DÁS EXPORTACOES <US$iTONELÁDIiI
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ÁNO ItIF'RENSÁ
IHPRIIHR
ESCREVER
EHBftLÁGEH
FINS
SAtHTliRIOS
FINS
ESrECIIlIS
CIiRIOES
TOIAL
PAPEL
CELULOSE
P.A.R.
CELUL. PI
DISSOLUCAO
APARAS
TOTAL
GERAL
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------:i 980
1981
i982
1983
i984
19B5
1986
1987
.í988
1989
1990
1991
528
524
614
633
447
.J
5Q• '"
762
677
610
490
~B2
563
577
683
775
844
817
780
799
459
490
341
326
306
32i
420
446
42e
361
362
1 047
956
837
663
651
675
677
946
715
1 004
1 141
1 096
1 158
1 246
1 563
1 280
1 2t6
1 357
1 381
1 521
1 379
1 275
1 329
1 232
B75
812
833
639
557
55~
576
820
653
573
649
615
816
667
644
473
492
484
501
599
620
677
641
610
m
213
229
219
175
177
180
162
195
270
269
206
197
3B5
336
316
409
301
372
492
593
688
580
427
160
132
154
61
59
72
71
91
134
162
164
164
1 500
1 333
670
391
381
1 491
1 433
1 108
398
481
457
405
364
442
367
426
536
605
681
608
505
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VÀLOR UNITÁRIO DÁS EXPORTÁCOES {US$ITONELADÁ - 1989=10&i
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ÀNO IHPRENSIi
IHPRIHIR
ESCREVER
EHBÀLliGEH
FINS
SÁtHTÁRIOS
FINS
ESr·ECIAIS
CARTOES
TOTAL
PAPEL
CELULOSE
CELUL. PI
DISSOLUCAO
P.A.R.
APARAS
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i980
1981
i982
191B
83
83
97
10~
99
8e
76
58
69
67
68
81
92
100
i990
70
97
1991
H
92
L984
i9B::i
1986
1987
1988
1989
191
109
W
81
78
73
76
109
i06
11)1;
86
8ei
104
95
83
66
65
67
67
94
71
10e
114
199
91
98
123
100
96
i07
1118
119
198
199
104
97
153
142
145
112
97
96
191
143
114
100
113
107
120
98
95
70
73
71
74
88
92
109
95
99
60
56
49
46
59
44
54
72
86
199
84
62
79
85
82
65
66
67
60
72
100
100
77
73
135
12e
61
35
34
135
129
109
36
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
99
81
95
37
36
44
44
56
83
100
101
191
TOTAL
GERAL
71
67
i 59
53
65
54
62
79
89
19i
89
74
TABELÁ t2-Á
IHPORTÁCÁO (EM TONELADAS)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
P.A.R.
fiNO IliPREHSÁ IHPRIfHR EHMLÁGEH
FINS
CELUl. PI APARAS
FINS
CARTOES
TOTAL
CElULOSE
ESCREVER
SÁNITARIOS ESPECIAIS
PAPEL
DISSOlUCAO
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i980 167 i00
6~ 828
6 216
13 88S
4 725 257 755
59 806
8 O07
i98i 179 400
43 454
4 129
i
i4 222
2721
234 927
15 728
5 504
.i982 i61 40\}
79 601
2 394
i
7 194
2 743 253 333
13 477
4 683
1983 156 200
32 509
2 999
1
li B!)3
1 BBi
207 443
7 B74
5678
i9B4 137 O00
27 045
1 525
14 370
1 031
lB0 971
13 B68
6 801
7 965
19B!) 69 609
34 78!)
2 254
12 765
IPI! 915
1 502
35 287
3 479
25
1986 2i2 ~~1
49 684
1 953
13 763
1 995
en 946 35 265
12
4 566
31 759
1987 183 771
57 395
2 689
1
21 059
3063
267 B88
49 204
6 126
25 096
1988 HI9 861
53W
6 384
3
18 588
3 122 191 165
50 899
7 450
2 793
1989 215 679
67 636
ti 638
105
15 479
11 283
321 802
67 783
10 337
34 171
1990 188 461
70 275
9564
5 764
15 356
4 465 293 885
57 727
16 764
28 m
199i 219 737
103 110
18 712
6 369
27 241
5 419
371 588
70 987
200
25 893
51 442
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
r
TOTAL
GERAL
325 568
I
159
71 493
20 995
108 70S
59 796
351 539
339 224
252 298
434 093
397 986
520 110
FONTE: IifIFPC
IMPORTÁCÁO (EH TONELADAS - i969~100)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------fiNOIHPRENSÁ
IHPRIHIR
ESCREVER
EH8ilLA6EH
FINS
FINS
SÁNITÁRIOS ESPECIÁIS
CARTOES
TOTAL
PAPEL
CELULOSE
CELUL. PI
DrSSOLUCAO
P.A.R.
APARAS
TOTAl
~ERAl
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i98f}
19B1
1962
1983
i9Il4
1985
í986
19Bí
i~88
1989
1990
i99i.
77
79
....
I.J
73
64
32
99
8:i
51
199
87
98
97
64
118
48
40
51
73
85
79
190
104
152
53
35
21
26
1
1
13
19
17
23
55
100
82
161
1
3
i09
5 499
6 066
90
92
47
77
93
83
89
136
i29
199
99
176
42
24
24
17
9
13
i8
27
28
109
49
48
89
73
79
64
56
38
87
83
59
109
91
115
88
23
29
12
29
52
52
59
75
109
85
105
77
53
45
55
66
34
44
59
72
190
162
259
21
e
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
93
73
8
109
84
151
75
59
63
51
48
37
81
78
58
100
91
120
1I1PORTÀCÁO ([11HlNElÁMS - PARTICIPÁCÀO PERCENTUAl)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ANO IHPRENSA
Itff'RIHIR EI1BfiLAGEH FrflS
FINS
ESCREVER
SÁNIlfiRlOS ESPECIAIS
CARTOES
TOTIlL
PIlPEL
CElULOSE
. CELUL. P/
DISSOLUCAO
P.A.R.
APARAS
TOTAL
GERAL
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i980
1981
í98e
19B3
H'84
1985
1986
1987
.í988
1989
1990
1991
~1
67
59
72
ti6
211
17
29
15
2
2
4"
ti\}
22
1
1
1
3
3
2
54
0
9
i3
14
17
-H
21
5&
47
41
16
18
29
,
I}
4
0
e
9
4
6
3
5
7
8
4
6
7
4
4
5
1
1
1
1
8
1
1
1
3
1
1
79
92
93
94
87
76
89
79
76
74
74
71
i8
6
5
3
9
7
1
8
7
10
189
100
190
100
180
199
2
2
3
4
7
22
19
12
29
16
15
14
te0
100
199
199
19&
2
3
0
9
2
1
2
3
2
4
..
.J
-------------------------------------------------------------------._------------------------------------------------------------------
li
H!~
TIiBElfi
i3-1i
IhPORTIiCÁO(EM USf MIL!
-------.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ÀNO IMPRENSIi ItiPRIHIR EMMLIiGEM FINS
CIiRTOES
FINS
SftNITIiRIOSESPECIAIS
ESCREVER
TOTAL
PAPEL
i986 7i 6~5
1981 8& 811
i982 . 73 578
1983 56293
1984 49 911
1905 2535&
1986 75 993
1987 7í 667
1988 65 669
1989 117 659
1990 99 372
i99I 113 753
164 718
155 936
147 162
112 963
103 724
89 372
144 248
166 489
175 284
246 831
244 174
293 504
CELULOSE
CELUL. PI APARAS
DISSOLUCAO
P.A.R.
TOTAL
GERAL
---._---------------------------------------------------------------------.----------------------------------------------------------46 446
39 598
47 368
21 231
17 ~64
22 984
33 803
41 455
45 m
6& 614
59 873
71 156
7558
6 382
3 982
4264
2 292
2 608
2 865
5030
7 488
19 170
11 926
15 392
4
2
2
3
3
8
253
17 856
21 356
27 332
39376
14449
25 813
39 807
34 134
26 633
35729
48 616
43 696
50 265
64 896
11 723
7 767
7 791
5.359
3 159
4 296
~ 854
6 695
7793
14 448
5 782
7 941
35 181
9 557
6 913
3 886
7 433
14 659
16 974
22 784
38 813
54 478
42 183
38 998
3
197
4 ·762
3 392
2 948
3 175
3 896
1 782
2 286
3 575
5 661
9 099
14 714
18 515
536
3
2 528
2 021
728
3 488
3 181
3 799
294 661
168 885
157 015
129 824
115 589
195 816
166 039
194 789
219 686
313 896
394 252
354 833
-----------------------.----------------------------------------------------------------------------------------------------_.-------FONTE: ÁNFPC
IHPORTIiCAO(EM US$ - i9B9=le9!
ÁNO IMF"RENSIiIMPRIMIR EHBALAGEM FINS
FINS
CARTOES
ESCREVER
SIiNITIiRIOSESPECIAIS
:í9B0
i98i
i9B2
1983
1984
1985
:i 986
1987
1988
1989
1990
1991
61
69
63
48
42
22
64
66
~6
10&
84
97
77
5&
78
35
29
38
56
68
75
199
99
11i
74
63
39
42
23
26
28
49
74
109
108
151
2
1
1
1
1
3
190
7 058
8 441
63
79
33
59
71
78
61
82
111
10e
115
148
81
54
54
37
22
39
41
46
54
109
48
49
TOTÁL
PAPEL
67
63
69
46
42
36
58
67
71
199
99
119
CElULOSE
P .Á.R.
CELUL. PI APÁRAS
DISSOLUCAO
52
37
32
35
43
29
25·
39
62
199
162
293
65
18
13
7
14
27
31
42
78
199
77
71
15
9
72
58
21
199
91
199
TOTAL
GERAL
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
65
54
59
38
37
34
53
62
7e
190
97
113
IMPORTÁCHO(EH USl - PÀRTICIPIiCHOPERCENTUÀL!
ilNOIMPRENSA IHPRHfIR EMBIiLAGEM FINS
FINS
CARTOES
TOTAL
CELULOSE
P.A.R.
CELUL. PI
APARAS
TOTAL
::::------~~~---------:-:~~~~~--~~~'il----------~--~"-"_::---------~---:-----~~~~~------:--..-l::
i982
1983
i984
1985
i986
1987
i988
i989
.i99!l
1991
17
47
43
24
45
49
39
37
33
32
39
18
1:;
22
2e
21
21
19
3
4
2
2
2
3
3
3
4
6
20
4
6
29
9
"
9
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8
9
22
27
32
16
18
22
14
17
ta
5
4
3
4
4
3
4
5
2
2
94
94
ge
84
87
85
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79
8e
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4
3
6
14
19
12
17
17
14
11
9
0
2
3
3
2
1
2
3
3
5
5
-
e
e
2
1
e
1
1
1
18e
109
108
109
100
199
190
109
199
199
Til BELIi 1H
VfiLOR UtHTÁRIO DÁS IMF'ORTÁCOES WS$/TONELfiDÁ)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ANO rHrRENSfi
IMPRIMIR
ESCREVER
EIiBfiLAGEH
FINS
SfiNlTIíRIOS
FINS
ESf'ECIMS
CARTOES
TOTAL
P(IPEl
CELULOSE
CELUL. rI
DISSOLUCAO
P.A.R.
APARAS
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1989
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1999
1991
42S'
474
456
350
364
364
353
423
598
546
527
549
706
704
!i95
653
049
661
680
723
859
896
852
690
i 216
1 546
1 663
1 422
1 503
1 157
1 467
1 871
1 173
874
1 153
1123
4 000
2 000
2 000
3 000
3009
2 667
24Hl
3098
3 353
1 968
2 136
2008
2 178
2 144
2 674
1 935
1 697
2 615
2 825
3 273
2 379
2 48i
2 854
2 84g
2 849
3955
2 860
2 934
2 156
2 496
1 281.
1 295
1 299
639
664
581
545
573
739
515
621
917
767
831
799
588
608
513
494
536
415
481
565
747
804
731
548
259
535
595
616
628
559
573
512
501
584
760
889
878
715
76
129
80
81
261
102
111
74
TOTAL
GERAL
629
659
578
543
554
663
472
574
871
723
766
6112
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
- 1989=100)
ViiLUI( UtHTARIO DAS ItfPORTflCOES WS./TONELAPll
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ANO IHPRENSIi
IMrRIHIR
ESCREVER
EIiBillIiGEIi
F'INS
SÁlIITARIOS
F'INS
ESPECIAIS
CARTlJES
TOTAL
rAPEl
CELUlOSE
r.fl.R.
CELUl. PI
DISSOLUCAO
APARAS
TOTAl
GERAL
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i980
1911i
i91l2
1983
:i 984
1985
:i 986
1987
1988
1989
:i 991}
1991
79
8~l
84
65
67
67
65
77
ii9
109
97
99
79
79
66
73
72
74
76
81
96
109
95
,,~
/I
139
177
i99
163
166
83
83
125
.""7-"\
li
C,
132
i68
214
134
109
132
94
125
111
li10
129
i39
79
76
71
77
76
95
69
60
93
HI0
116
84
194
223
222
222
239
223
229
168
195
190
101
10i
83
117
76
71
75
96
67
81
120
100
101l
103
IJ
68
76
64
61
67
52
60
70
93
100
91
68
70
71
64
65
51l
57
66
116
109
100
81
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
74
118
78
79
255
100
199
72
117
91
89
75
77
92
65
79
129
109
196
94
TilBELÁ l:l-Á
PÁRTICIPÁCAO DÁS IHPORTACOES E EXPORTACOES DE PRODUTOS DO SETOR NO PIS (EM US$ MIlHOES)
(Dl/(C)
<M/(Cl
EXF'ORTACOES
II1PORTACOES
PID
(D)
(C)
(EM Xl
(M
(EtIXl
---------------------------------------------------------------------------------------
ÁNO
1980
1981
1902
.í.983
1984
:í985
1986
â87
1998
i989
.i.99~
i991
204,661
i68,005
1:>7,015
120,024
115,J89
U5,816
166,039
i94,789
219,686
313,896
304,252
354,833
1
1
1
i
519,865
585,462
4:>8,622
519,6·16
743,937
544,919
677,;:;19
764, i-18
313,355
295;961
213,064
243,807
_______________________________________________
FONTES DOS DADOS PRIMÁRIOS: ÁUFPC E IBGE
236
262
276
197
200
223
269
294
330
450
479
407
M~
207
350
919
052
050
753
089
645
398
020
737
434
_______________________________________
0,087
&,064
0,05i
0,&61
0,058
0,047
0,062
0,066
0,066
0,070
0,063
0,087
0,220
0,223
0,166
0,263
0,372
0,244
0,252
0,259
0,398
0,288
0,253
0,305
TitBElfi 16-1i
HíF'ORTÁCOES DE I1MUINÁS E EQUIPAflENTOS UTILIZAlJOS
run SETOR DE PAPEL E CELULOSE
CODIGO NBIi
IHSCRII1INACAO
8~39
HMUINrIS E ÁP{IRELHOS f'AR(~ FflBRICACAO DE
PASTA DE I1rUERIA5 FIliIWSi\S f:ELULOSICAS OU
PARÁ FABRICÁCAO OU ACABAMENTO DE PAPEL
OU CliRTÁO
- Haquinas e ~p~relho5 p~ra fabricac~o de
pasta de lJateria~ fibrosas celulosícas
IH00 --- Haquin~s e ~parelh05 p~r~ tratamrnto preliminar
das lJaielia~-primas destinadas a fabricacao da
"ilSt~
0200 --- Crivos e classifi(i:\dores-depul~dol€s de past~
031t0 --- Refinadoras
9900 --- Outros
- Haqllinas e aparelhos para hbricacao de
8439.20
"~"f:l ou cilíl~o
0100 --- Ilaquin~s continuas de Ilesa plana
990~ --- Outros
- Ifaquinilse ~pare lhos p~ra ilc~billllenlo
de
8439.30
papel ou cartao
~100 --- Bobilladoras-esticadoras
020~ --- Haquina~ para impregnar
0300 --- lIaquinilsde hbricar papel, cartolina e cartao
ondulados
9900 --- Outros
- Partes
8439.9
8,!3? 91 .0000 -- De flaquin~s ou iiPilrelhosIlara fdbricacao de
pasta de materias fibrosas celulosici!s
-- Outl ~s
a~39.99.00~0
1989
1990
1991
8439.16
l1iiOUINAS E APliRELHOS PiIR(\ BROCIIURfl
OU ENCMiERIHICflO, IfICLUIItfiS ÁS HfIOUItUIS
DE COSTURf\R CADERNOS
8·!40.1.0
- Haquinils e ill1arelhos
11100 --- Haquinas de costurar cadernos
990~ --- Outrü~
8-140.90.0000 - f'artes
8441
OUTRÁS I1AOUINIiS E ,\F'{lRElH05 PMM O
TRAB{ILlIO [I{j F'Aml DE PAPEL, DO PAPEL
OU CARTAO, INCLUIDitS AS CORTADEIRAS DE
TODOS OS TIPOS
4 001 355
1
790 481
2 133 649
193 137
64 917
4 918 460
i 321 634
623 932
2 468 181
87 394
8 799 585
10 104 154
708 593
496 355
1 789 084
6 300
984 714
1 604 707
130 677
606 797
3 377
11 339 759
l. ·175 292
784 040
2 513 434
3 020 049
13 378 574
2 151 532
6 349 542
1-1685 889
7 111 621
8H~
610 335
í. 27t 837
3 447 260
4 387 704
3 540 901
350 182
352 789
510 185
544 635
TÀBELk 16-IÍ (Continua~ãvi
HíPORTf1COES DE t1MUINÁS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELO SETOR DE PAPEL E CElULOSE
EM US$ - VALORES FOa
------------------------------------------------------------------------------------------------------------CODIGO NBt1
DISCRH1H1IiCÁO
1989
1990
1991
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8~4i. 10.0909
8441.20.000e
- Corlildeiras
- Maquinas para Iabr ícacao de sacos de
~uai~quer dimensoes ou de envelopes
84011.39
- Haquinas para hbricacao de caixas,
lubo~, taMbores ou de recipientes
sellelhante.,;,por qualquer processu,
t'xcelo loldagell
~100 --- Haquina~ de dobrdr e colar caixas
990(0 --- Outras
8141.·10.0000 - Haquinas de Iloldar drtigos de pasta de
papel, papel ou de cartao
8~41.80
- Outrds Maquinas e dPdrelhos
0100 --- t1aquinilsespeciais de gra.pear caixas e
artefatos semelhantes
0200 --- Haquinds de: perfurt<.r,picotar e serril~ar
linhas de corte
9960 --- Oulros
8411.90.000e - Partes
TOTiIL 8·~39
rnrM. 8449
TOTAL OHi
7 265 692
98 573
. 24 869 463
3 466 488
149 119
282 569
357 879
1 324 511
857 854
18 999
34 251
28 658
89 633
73 979
42 152
183 363
1 957 140
4 814 993
5 633 141
1 831 348
2 639 857
22 517 729
4 342 077
10 402 967
38 269 184
5 350 828
41 965 680
44 761 302
5 323 923
25 232 057
12 584 544
5 971 413
i
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FONTE: RECEITÁ FEDERAL
351 533
670 686
111 866
Tid3ELfi 17-fi
E5THfÁTIVÁ DE mVESTI/fEIHOS NECESSARIOS PARA A IHPLANTACt'IO
DE Ul1fi FÁBRICA DE CELULOSE eEH 11IUIOES DE US$)
-------------------------------------------------------_._--------------------ITEI1
VALOR
PART.m
-----------------------------------------------------------------------------EQUIPAHENTO/HHTERIAL
414
44
OBRAS CIVIS
89
9
IiONTÁGEH
87
9
103
11
I HPOSTOS
GERENCIAHENTOI AflH. ENG.
I
I~ST. PROVISORIÁ
F'RE-PfIRTIfJA/SEGURO
39
SUB- TOTi~L - INVESTIHENTO
flflHRO fJA CERCA
86ê
91
CAPITilL DE GIRO
13
1
JUROS DURANTE CONSTo
7ê
8
947 (Capital proprio = 408
Finane. 1êX a.d.~ 539)
TOTAL
------------------------------------------------------------------------------
FONTE: JilliKKO POYRY EHGENHÁRIA UDA.
(1990)
100
TIiBELfit8-H
FÁTURAHEtHO DO SETOR (EH US$ MIU
fiNO
CELULOSE
PàR
PAPEL
ARTEFATOS
TOTAL
------------------------------------------------------------------------------lQ./..J
"'''
i9a~
1986
1987
1988
.i 989
199~
i991
132 495
~46
562
877
1 076
i 304
1 092
í. 068
630
521
~69
509
690
597
278
4 102
6 155
10 288
18 ZH
16
29
17
18
895
227
754
368
836 389
.1815
2 240
2 818
3 768
4 761
3 651
3 244
641
958
~16
030
881
788
386
174 025
319
428
~63
527
1 016
710
617
302
599
816
963
776
136
716
1 147 011
2 687
3 242
·1278
5 389
7 112
5 472
4 948
------------------------------------------------------------------------------FONTE: liNFf'C
728
276
136
397
~74
275
748
FfiTURAMENTO DO SETOR (EM US$, 1975=100>
iiHO
CELULOSE
PAR
PAPEL
iiRTEFATOS
TOTAL
------------------------------------------------------------------------------.l97~
í00
i00
100
1985
i986
1987
:i988
1989
1990
1991
413
150
251
445
110
713
'133
448
217
268
337
·!51
569
437
388
i~25
662
812
985
825
806
100
100
183
234
283
373
470
620
477
431
Z~6
3~4
303
584
408
355
-------------------------------------------------------------------------------
FliTURi\tIEtITO
DO SETOR (COHPOSICAO PERCEtHUliU
fiNO
P,iR
CElULOSE
PAPEL
ARTEFATOS
TOTAL
------------------------------------------------------------------------------1975
12
i985
1986
1987
1988
1989
199~
i991
0
73
15
100
20
e
17
0
21
2~
18
20
22
0
0
68
69
66
70
67
67
66
12
13
13
10
í~
13
100
190
100
100
100
100
i2
100
0
i
"
-------------------------------------------------------------------------------
TÃBELÃ i9-Ã
f'ROIIUCÃOE ClESTINO DÃ f'RODUCIiODE CELULOSE (EI!i000tl
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1980
1991
1982
1933
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
i32
610
i72
627
i88
703
195
742
203
855
208
912
H'3
971
191
1 051
203
1 023
217
958
225
988
i 632
422
197
2 992
713
383
216
3111
i 913
244
209
3 257
2 084
343
237
3 602
2 079
267
313
3 716
2 169
267
358
3914
2 201
299
390
4 055
2 246
304
398
4 191
2 370
349
426
4 370
2 378
363
436
4 351
2 795
339
432
4 778
67
583
67
589
66
675
69
731
69
838
68
894
67
945
68
1 023
72
997
66
917
62
955
484
219
153
1 507
509
217
169
1 549
540
197
167
1 644
632
294
190
1 916
713
210
261
2 091
782
210
303
2 257
793
242
321
2 369
892
246
332
2 560
917
292
352
2 630
915
318
367
2 583
969
307
371
2 664
41
30
44
24
70
36
87
29
84
11
86
13
91
13
76
25
75
29
60
27
70
39
79
30
487
496
48
36
649
::iH
501
50
37
705
529
43
39
706
575
56
42
772
570
56
43
773
577
43
43
764
462
40
54
660
479
47
67
679
48B
24
57
677
545
18
47
719
14
26
58
1
50
1
44
90
0
83
3
53
3
52
i
37
1
44
i
666
133
2
916
695
54
5
781
903
79
898
12
7
964
831
2
7
896
799
2
10
866
909
19
7
987
899
982
12
7
1 091
1 264
12
9
1 368
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------F'RODUCÃü
FIBRA LOt{GA
BRÃNOUEilDÃ
i07
t{AO-BRfiNQUEfiDÃ 649
FIBRÁ CUrmi
BRMIQUEilDA
i 678
tMO-BIMNQUEfiDIi 439
F'.Ã.R.
224
TOTÃL
3 096
i
COt{SUMO F'ROPRIO
FIBRÃ lONGÃ
BRANQUEADA
65
t{AO-BRÀtIOUEADÃ 623
FIBRA CURTA
BRANOUEÃOA
4BB
t{t\O-BRliNQ/JEADÁ 249
P.A.R.
181
TOTAL
1 605
VENDÃS DOMESTICAS
tIBRfiLONGA
BRitNGUEliflli
t{AO-BRitNQUEADÁ
FIBRA CURTiI
BRANOUEÁDA
Nt\O-BRANQUEADA
P.ÁK
TOTAL
'7Q
I.
40
676
56
37
714
VENDAS F'ARA
O E:HERIOR
FIBRA LONGA
BRliNt1UEiiflil
1
NfiO-BRiiNQUEADÁ
i
FIBRA CURTÁ
llRliNOUEADiI
681
NIiO-BRfiNQUEIiDIi 12@
P.Ii.R.
2
TOTAL
805
3
1 024
3
850
C'
.J
11
925
1
6
r:
.J
955
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------~
fONTE: fiNFF'C
e
T,iBELÂ 20-Â
F'RODUCHO E flESTINO ClÃPRODUCAO DE CELULOSE (EM t - 1980=100)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------i9B0
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1999
1991
100
100
124
94
161
97
176
108
183
114
190
132
194
141
181
150
179
162
190
158
203
143
210
152
100
109
100
100
97
96
88
97
102
114
56
93
105
124
87
97
100
73
106
116
124
61
140
120
129
61
160
126
131
68
175
131
134
69
17a
135
141
79
191
141
142
83
195
141
167
77
193
154
100
100
103
94
192
102
95
10a
106
117
196
135
105
144
104
152
104
164
110
160
102
147
95
153
:i00
100
:i00
100
g9
a5
94
i04
87
93
97
111
79
92
102
130
118
i05
119
146
84
144
130
160
84
i67
141
163
97
i77
148
183
99
183
159
la8
117
i94
164
iaa
128
202
161
199
124
204
166
108
81
172
121
216
96
208
37
212
42
225
42
186
84
186
96
148
88
173
127
194
98
ld2
61
92
96
1~5
71
94
105
103
64
94
104
109
117
71
109
114
118
54
108
113
95
51
135
98
98
60
169
100
100
30
104
118
72
105
114
100
112
23
119
106
1 090
175
2 080
189
2 925
116
3 496
349
4 197
416
4 98a
451
4 542
135
3 936
69
3 476
147
7 054
61
6 510
47
98
102
45
237
97
133
66
177
127
132
10
345
120
122
2
361
111
117
1
531
108
125
4
595
115
i33
16
391
123
132
5
263
119
144
186
------------------------------------------------------------------------------------------.---------------------------------
F'ROnUCiiO
FIBRfi LONGIi
BRANQUEÁDÂ
NilO-BRANQUEfiDIi
FIBRÂ CURTÂ
BRÂNOUEÂ[IÃ
NfiO-BRilNOUEfiDÂ
P.Â.R.
TOTAL
CONSUltO f'ROf'RIO
FIBRÂ lONGii
BRiiNQUEÂ[lA
NfiO-BRÁNilUEfiDil
FIliRfiCURTli
BRfiNQUEilIlÀ
NilO- BIMNOUEfiDii
P.li.R ..
TOTAL
88
VEtWAS flOHESTICÁS
fIBRfi LONGIi
BRfitWUEA[lA
100
NfiO-BRÁNOUEfiDIi 100
FIBRA wrnA
BRHU~UEiÍ[IA
1~0
NAO-BRiiNQUEfiDfi 100
P.Ii.R.
1~0
TOTAL
100
,,"e-
.JJ
O"
,/
142
VENDAS F'ARIi
O EXTERIOR
FIBfiA LONGA
BR,iNQUEADÃ
H'0
NfiO-BRANOUEi\DIi 100
F'IllRi!CURTi!
BIi'i!NQUEi!Dii
i90
NAO-BRtiNQUEi\DIi 100
P.Â.R.
i00
TOTi\L
100
lil
Hl7
10i
10
19
391
136
456
170
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TABELA .:!l-A
f'RODUCIIOE DESTINO DÁ PRODUCAO DE CELULOSE (EM t - PIIRTICIPACIIO PERCENTUAL>
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.í980
i981
1982
1983
4
20
6
6
22
1984
i985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
5
23
5
23
5
24
5
25
5
23
5
22
5
21
55
7
9
199
54
7
10
199
54
7
9
190
54
55
58
8
8
7
10
109
10
190
9
109
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------F'RODUCAO
FIBRti lONGti
fiRliNQUEADII
NliO-BRANQUEADIi
FIBRIi CURTÁ
BRIINIiUEADIi
NAO-JjRANQUEADA
f'.À.R.
TOTAL
3
21
54
14
100
~5
14
I"
109
4
39
30
15
20
21
190
59
I"
6
109
199
56
I"
8
109
4
39
4
38
4
41
4
38
3
40
3
40
3
40
3
49
3
38
3
36
2
36
32
15
33
14
33
12
1'10
100
100
34
10
13
109
35
9
13
100
33
10
14
100
35
10
13
100
35
11
13
100
35
12
14
190
36
12
109
33
15
10
100
ti
7
4
10
12
4
lê
2
11
2
12
2
10
3
11
9
4
10
72
12
76
7Z
7
75
70
7
6
6
ti
ti
74
7
76
6
100
5
100
5
100
5
100
6
100
71
7
5
100
75
8
100
6
100
8
100
70
7
10
199
72
4
8
100
7
55
12
.-
.J
7
58
10
7
CONSUMO f'ROf'RIO
fIBRIi LONGA
BRliNQUEÀDÁ
NAO-BRANQUEADA.
fIBRA CURTA
BRIiNQUEADÁ
NAO-BRÀNQUEADIi
P.À.R.
TOTAL
i!
10
11
10
14
100
VENDAS DOMESTICAS
fIBRA LONGA
BRANQUEADA
NilO-BRANQUEADA
FIBRA CURTÁ
BRANQUEADA
NAO-JjRANGUEADH
P.Ii.R.
TOTÀL
4
r::
.J
4
6
11
4·
76
3
7
190
VENDÀS PARA
O EXTERIOR
fIBRA LONGA
BRANIiUEliDÁ
2
3
4
5
6
6
6
5
5
S
NAO-BRÁNQUEÁDIi
0
0
0
0
0
0
0
0
FIBRA CURTIi
BRANQUEHM
85
82
89
88
93
93
92
92
92
90
94
NfiQ-BRANQUEfiDfi 15
16
7
8
1
0
0
2
1
1
P.A.R.
e
0
1
0
1
1
1
1
1
1
1
TOTAL
100
100
UI0
l00
100
190
100
100
100
100
100
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
"
"
"
"
"
6
0
92
1
1
100
TABEU, 22-Â
PRODUCAO E DESTINO DR PRODUCAO DE PÀPEL (EI11000U
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1989
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
f',iPElf'fiRIiIMPRENSA
195
PIiPEL PARA 1I1PRESSliO 528
PÀF'EL F'AIUIESCREVER
343
PAPEL PARA EMBÂLAGEM i 600
PÀPEIS SliNITÂRIOS
232
CARTOES E CARTOLINAS
422
PAPEIS ESf'ECIAIS
132
TOTAL
3 362
105
541
335
1 416
228
360
117
3 103
107
627
286
1 555
245
377
132
3 329
106
630
325
1 607
257
368
124
3 417
109
691
376
1 770
274
396
126
3 742
208
761
385
1 807
288
458
115
4 021
218
932
374
2066
294
499
142
4 526
232
1 008
302
2 174
334
524
138
4 712
246
1 007
311
2 182
365
447
124
4 684
230
1 003
300
2 329
376
474
138
4 851
UI
25
14
601
3
11
606
0
0
6
626
12
1
706
0
1
13
734
14
753
1
1
12
782
7
7
644
0
2
13
674
198
606
254
1916
215
708
210
1 159
328
487
118
3 226
3
17
283
87
222
2
21
6
637
1990
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1991
PRODUCAO
35
2 184
404
470
122
4 716
253
996
379
2 239
419
510
i28
4 914
5
15
721
0
3
12
756
14
15
626
6
18
713
4
13
671
4
13
754
235
635
185
1 051
354
382
107
2 949
226
683
211
1 253
368
445
122
3 309
230
559
228
1 065
389
387
102
2 950
233
643
218
1 110
411
422
107
3 143
10
359
121
465
9
66
4
1 033
7
323
80
341
12
53
17
368
110
391
10
62
5
962
8
332
153
440
6
80
6
1 026
24i
93
GONSUIfO PROPRIO
F',iF'EL
F'ARÂ IIfPRENSA
PAPEL F'ARA IMPRESSAO
PliF'ElPIiRA ESCREVER
PAPEL PARA EMBALAGEM
F'iIPEISSANITARiOS
CÂRTOES E CARTOLINAS
PÂPEIS ESPEClli1S
TOTAL
i6
7
571
0
4
3
600
8
508
0
2
3
540
20
9
521
0
4
3
557
19
17
525
1
0
3
564
3
7
650
PAPEL PARA IHPRENSA
PAPEL PtiRfiIHPRESSAO
552
PAPEL PARÁ ESCREVER
257
PAPEL PAIM EMB,iLAGEH 1 068
f'APEIS'SANITÁRIOS
221
CARTOES E CARTOLINAS
391
PIiPEIS ESF'ECIAIS
126
2.615
TOTtiL
513
203
856
219
328
108
2 227
618
190
995
236
356
123
2.518
579
203
962
245
328
116
2 432
624
204
900
249
332
108
2 417
399
103
2 844
215
711
254
1 137
284
440
123
3 164
90
116
48
6
21
5
285
99
86
34
7
20
5
251
134
110
102
12
31
7
396
159
164
245
17
64
9
659
1
152
116
162
18
54
6
508
218
123
221
15
47
6
633
0
1
VENDIiS DOI1ESTICAS
26B
V[t.WIiSPARA
O EXTERIOR
PAPEL F'IiRÂIMPRENSA
f'fiPELPf\RtiIHPRESSAO
PÁPEl P(IRA ESCREVER
PAPEL PtiRA EHBfiLÀGEH
P,iPEIS SAlHTARIOS
CÂRTOES E CfiRTOLINA5
PfiF'EISESPEClliIS
TOTAL
63
77
5
7
19
4
175
r:
.J
821
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------OBS.: AS VENDtiS DOMESTICAS DE PAPEL PARA IMPRENSA DE 1980 A 1984 ESTAO INCLUIDAS NO ITEM PAPEL PARA IMPRESSAO,
DEVIDO A ClliSSlFICIiCAOUTILIZADA NA EPOCA.
FOtlTE: MIFPe
TABELA i3-A
F'RODUCitOE IrESTINO DÁ f'ROIrUCAOIrEPAPEl ([tI t - 1980=100)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
100
100
100
109
100
100
i00
100
100
102
98
39
98
85
88
92
102
119
83
97
106
89
100
99
102
119
95
100
111
87
94
102
104
131
110
198
144
ti2
113
124
109
87
120
208
177
109
129
127
118
107
135
221
191
88
136
144
124
194
140
235
191
91
136
157
106
94
139
220
190
88
146
162
112
104
144
235
177
104
136
174
111
92
149
242
189
110
139
181
121
96
146
109
i00
100
100
109
106
10~
114
112
89
440
59
1'14
90
130
125
91
490
91
118
93
18
144
106
740
235
104
79
13
124
860
31
487
122
92
10
132
7 790
32
471
130
46
95
113
2 540
55
487
112
30
195
126
2 .}50
60
470
126
100
l.90
100
93
79
80
99
84
86
85
112
74
93
106
91
98
96
94
92
93
113
79
84
113
85
86
92
110
99
95
121
102
82
109
129
99
106
128
113
98
121
128
82
108
148
125
94
123
115
72
98
160
98
85
113
1"'''
.11
212
112
144
723
2 169
194
174
100
158
114
167
143
226
253
214
5 216
253
328
214
376
240
151
3 446
256
277
128
290
346
160
4 698
220
240
135
361
448
113
4 728
22
110
131
363
569
158
9 897
129
339
91
590
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRODUCitO
F'itPELPitRA IMPRENSA
PÁPEL PitRitIHPRESSAO
F'itPELF'itRAESCREVER
PAPEL PIiRIiEMBÁLAGEM
f'itF'EISSIiIHTARIOS
CARTOE5 E CitRTOLINAS
PIiF'EISESPECIAIS
TOTAL
tu
118
94
95
IH
CONSUMO PRDf'RIO
PitPEl F'IiRAIMPRENSA
f',\PELPARit IliPRESSAO
F'ÁF'ElPARA ESCREVER
PAPEL PARit EHBf\LfiGEH
PAPEIS SANITARIOS
CARTOES E CÁRTOlINÁS
PHPEIS ESPECIIiIS
TOTfiL
123
159
c,)
2"'''
183
92
105
8 840
1 iH!
78
5
99
282
94
108
7
-IJ
119
36
248
125
98
475
112
100
509
126
124
82
117
166
114
97
127
100
89
100
176
99
81
113
116
85
104
186
10a
85
120
512
104
7 256
171
274
112
469
583
144
8 318
147
316
121
549
526
199
9 360
88
412
149
585
VENDÁS DOHESTICAS
f'ilPELPÁRA· IHf'RENSIi
F'fiFH PfiRÁ IHPRESS,iO
f'fiPE1f'itRiIESCREVER
F'I\F'EL
F'fiRÁEHBI\LI\GEI1
f'1iF'EISSANITiiRIOS
CARTOES E CARTOLINIiS
F'!Íf'EISESF'ECIHIS
TOTitl
Hl0
100
100
100
105
79
90
Ui
VENMS PARA
O EXTERIOR
PilPEL f'HRitIMPRENSA
PiiPEl PÁRÁ IMPRESSHO
f'itF'ElP,iR{,ESCREVER
f',WEl PARÁ EHMLAGEH
F'iIF'EISSÁNITIiRlOS
CI\RTOES E CI\RTOLINliS
f'itPEISESF'ECIHIS
TOTÁl
100
Hl0
100
i00
100
10.)
100
143
151
1 014
81
109
114
163
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ObS.: AS VENDfiS DOMESTICAS E PARA O EXTERIOR DE PAPEL PARA IMPRENSA A PARTIR DE 1985 NAO CONSTAM DESTA TABELA POIS
fiPRESEtHÁViltIVALOR NULO EM 1980 (VIDE TABELA ANTERIOR).
TEiBELÀ 2hl
PRODUCAO E DESTINO DA PRODUCAO DE PAPEL (EM t - PARTICIPACAO PERCENTUAL)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------_.
i989
1981
1982
1983
1984
i985
1986
1987
1988
1989
1999
3
16
19
48
7
13
4
100
3
3
13
9
47
3
13
10
47
7
11
3
100
5
19
19
45
7
11
,J
"
100
5
21
8
46
7
11
3
100
5
21
6
46
7
11
3
100
5
22
7
47
8
10
3
100
5
21
6
48
8
10
3'
100
5
109
3
19
9
47
7
11
4
100
3
3
4
0
2
2
0
96
0
0
2
100
2
0
96
9
1
2
100
1
2
95
0
0
2
100
,"
22
8
36
7
22
7
36
1991
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------_.
PROflUCAO
PÁPEL PARIi II1F'RENSIi
PEiPEL PEiRIiIMPRESSÃO
PliPEL f'ARiiESCREVER
PAPEL F'EiRÀEMBALAGEM
PliPEIS SANITARIOS
CEiRTOES E CARTOLINEiS
PÁPEIS E5PEC1iiIS
TOTflL
17
11
46
7
12
4
8
11
4
100
2.0
C'
J
20
8
45
9
10
3
8
46
9
10
3
109
100
2
2
93
1
2
94
1
2
100
1
2
100
8
19
8
36
13
13
3
7
20
7
35
13
13
CONSUMO PROPRIO
PÁPEL PliRA IMPRENSA
f'liPELeEiREiIMPRESSAO
PAPEL PARA ESCREVER
PEiPEL PEiRA EMMLilGEtl
PÍlPEIS SAtHTARIOS
CÀRTOES E CÀRTOLINAS
PAPEIS ESPECIilIS
TOTÀL
I
1
95
0
i
0
2
94
9
0
,
1
4
2
93
0
i
I
1
3
3
93
0
0
0
109
100
100
100
21
23
9
38
i0
15
25
8
40
24
!i
2
92
0
1
1
100
97
.,
0
100
0
1
96
0
9
2
100
VENDAS DOMESTICAS
f'{lPELPARA II1f'RENSA
PEiPEL PEiRÀ IMPRESSAO
PÀPEL PÀRA ESCREVER
PÀPEL PAREi EMMLÍlGEt-i
PliPEIS SArHTARIOS
CÀRTOE5 E CARTOLINAS
PAPEIS ESPECIliIS
TOTEiL
i0
41
8
15
5
100
7
21
14
40
10
13
26
8
37
10
14
oi
5
4
4
100
100
9
..
8
9
36
9
9
10
14
14
4
100
15
4
8
22
6
36
t2
13
4
100
7
21
6
38
11
13
4
100
3
lee
100
2
1
1
3
e
1
PÍlPEL PARA IMPRENSA
39
38
44
35
30
34
F'flPELF'EiRÀIMPRESSAO
34
32
40
24
36
11
14
12
10
23
19
f'i1F'ELPARA ESCREVER
41
28
25
44
34
41
45
42
35
35
PflPEL PAREi EMBALAGEM
14
26
37
32
3
17
1
0
1
2
1
3
3
3
3
PÁPEIS SÁIHTARIOS
2
4
6
6
3
6
10
7
CARTOES E tARTOLINI\S
7
8
8
11
11
0
1
1
1
1
1
2
1
PAPEIS ESPECIAIS
2
2
2
100
100
100
100
100
100
100
100
TOTAL
100
100
100
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
100
100
100
100
VENDAS PARA
O EXTERIOR
32
15
43
1
8
1
100
TliBELli 25-A
REFLORESTIiHENTO,CElULOSE E PAPEL - F'ANORAHAMUNDIALDA GERAÇÃOE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA
IlHIS/ETAPliS
DO PROCESSO
PRODUTIVO
I
1
1
PRIUCIPflIS PóLOS GERADORESE I
DETENTORESDE TECNOLOGIA I
I
FORf1ASfiE DIFUSÃO
- COMÉRCIODE TECNOLOGIA
IitWICES
DE
INACIONALIZAÇ~O
I
--------------1--------------- ..·-·--------------1--------------------------------1----------------------
PRODUÇÃO
FLORESTÀL
1 Brasil (fJíBRAPAiiiracru2iCVRDI
1 Transferência
via assistêlicia
I SUHi\Fi outros fabricantes
de 1 técnica, publicações,
encon1 de celulose e retlorestsdores)
I tros técnicos,
etc.
1
1 Ãssociaçõe~ via
incorporação
1 de i1aci~os florestais
constiI
1 tuÍdos ou e~ Lonstituição
I Tecnologia
1 nacional
1
I
totalaente
1
I
--------------1-------------------------------1--------------------------------1----------------------
FI\BRICI\Ç30 DE 1 SuéLi<l. (Kalll~r do lira:iil iSunds I Incorporação
PÃSTA E CELU- 1 Defibralor)
1 e i"stala~ões
LOSE
I EUIi e F'inlândia(Beloit-Rauma)
1
aos equipamentos
industriais
FI\BlUCI\Cí'lODO 1 HIelllanha (Voith)
f',iPEL
1 [Uli e Finlândia(BeJoH-Rallma)
aos equipamentos
industriais
1 Equipamentos com terde BOI a 90X
1
1 ca
--------·------1-------------------------------1--------------------···-----------1---------------------I Incorporação
1 e ínstalacões
1 Equipamentos com cer1 (a de 901 il 95X
--------------1-------------------------------1--------------------------------1----------------------
EFICIltICIA
I SuéCia
{GotilverkenlCon (ab 1;
HlERG~TICii
I HIemanha (Voithi
DOS EutllPlihElH Finlândia (Ahlstrom)
TOS
1 EUIi (~ol1lbust ion Eng. ICBCI
1 Kilsubishii
Babcock/Cobrasma)
I Incorporação
1 e instala~ões
aos
equipamentos
industr iais
1 n. d.
1
1
I
I
I
I
I
I Confjgura~ão e ifilplantação dos
I sistemas de controle e gerenI cíaaento
I UUl tzacão de hardliare e desen-I
I vclvíaento
de sotteu e esped1 ficos
t
--------------1-------------------------------1--------------------------------1---------------·-------
CONTROLEMS
VARIÁVEIS DE
PROCESSO E
6ERENCIMfEtno
OPERI\CIONAl
1 Suécia (Asea-flFV)
1
1 EUA (Fisder-tlnicontroli
I Honne~we II-Villares)
I
I Japão CYokoga~a-Ecil)
11
d.
1
I
1
I
--------------I-------------------~-----------I--------------------------------1-----------------------
PRESERVAÇÃO 1 Dra~iJ (área florestal)
I Constituição
dos maciços f10- 1 100 X
DO 11(10IiHI
1 restais
I
BIEtlTE
1 Suécia(Kam~,l;
A1efllanha(Voithll
Incorporação aos equipamentos 1 Equip<ll1lentoscolI terI
1 e instalações
industriais
1 ca dE 80X d 95X
I EUÃ e finlândia(Beloit-Rauma)
1
I
--------------1-------------------------------1--------------------------------1---------------------ESf'ECIFICllÇÃO I Brasil (Fabricantes
de relu- I Ini:erdmbio de técnicosi
sís- 1 100 X nacional
DO F'RODUTO I lose de fibra curta e de Péi- I pósios e encontros
1
I rÉis elll geraI;
I
I
1 Frdn~ii <Papéis de segurdn~a)
I ássocfacão com detentor
da 1 Domínio do parceiro
1
I i:ecnologia
1 nacional
1 Jap~o (PapÉis térllico5 - fa:d I Contrato de transferência
1 Idem
I EUli (f'apéh absorventes)
1 Contrato de licenciamento
e usol n.d.
I
I de sarca
1
FlJnle: UNICAHP <l.996)
?LUXCGEUHA
1
NORCELL
Fluxograma
DIGESTAÕ
CONTf;WA
tJ
PÁTIo DE
MADEIRA
s~~~cfc~sDE
.l!I~~
r
•
PlCADORES
De: "'ADEIRA
:'f
U .
&
de Processo
:J10 ~·O·6·TI·~.~Jld;~><-.~~_A-..::-..::-.DEPORACÃO
NA-O BRANOUEADA
..~~õ.~.,
..
A
S.A.
.•...
ESUGNIFIÇ'AÇÃO
COM OXIGENIO
BRANOUEAMENTO
.6
"'A·OUIHA DE
SECAR
ACiOA DE
PROCESSO
--c.
O
DEPOSITO DE ~
CELULOSE
ESTOCAGEN
DE ouíMICOS
..,o
EXPEDIÇÃO
I!:FLUENTE
EFLUENTE
..._--- ..... --.
TANQUE DE
LICOR BRANCO
EVAPORAÇÃO
VAPOR
ÓLEO
CONauST(VEL
-
~ '--_
•••.•.•••.
..VI...J
CALDEIRA
DE FORqA
CALDEIRA DE
RECUPERAÇÃO
FILTRO
DE DRESS
_--- --------------._--
.•.
=~==~m
tr
•
PUlO DE
CAVACOS
----.--- -.----- ----.
__
r-!,
A
"'SERRAGEN
-._-_.
ENFARDAMENTO
CELULOSE
BRANOUEADA
-
ENERGIA
ILÉTRICA
'o:>
....
AOOITIVES
mj
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\VASTE PAPER
-
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STOCK
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SUPER CALENDER
COATlNG MACHINE
•
PAPERMACHINE
~
O
n
~
o:
o:
POPE
REEL
C,).LENOER
ORYING
slze
PRESS
ORYING
W
PRESSING
\VIRE
HEAOsaX
o
.
.
LOAOING
----------------_._.
OISPATeH
FINAL
SCREENING
MODELO DO QUESTION~RI0
QUESTIONÁRIO
EMPRESA:
i) Dados da empresa:
~) Faturamento
da empresa
b )
Importou
alternativa~:
em
insumo
equipamento
bem final para
2) Rela~ão
Em
1991
Em
~~U
Valo1' aproximado
'QQ~.
].,
,,,:>.
~t~
l0X
para
~~~
11 a ~Jh
de
de 26 a 40X
de 41 a 60%
mais de 60U
Valor
em
esta
(
(
(
(
(
aproximado
1991
ate 10X
de 11 a
de 26 a
de 41 a
mais de
( )
( )
( )
)
_
de
uma
de vendas em sua empresa:
:
~~~
~Jh
40U
60%
60U
(
(
( )
( )
( )
_
participa~io:
1994:
)
at~
10%
i
de 11 a
de 26 a
de 41 a
mais de
em
mais
assinalar
1991 (X):
Em
)
)
)
~
(
( )
)
exporta~ão/total
~t~ 10X
de 11 a ~Jh
de 26 a 40U
de 41 a 60X
mais de 60%
Em
(pode
revenda
1989:
Previsio
1991 (em US$):
em
Em
25X
40X
60%
60X
1995 (X) :
1995:
10X
a 25X
de 26 a 40X
de 41 a 60Y.
mais de 60X
( )
( )
(
(
(
at~
de
_
11
(
(
(
(
)
)
)
)
3) Qual o percentual
de insumos
mat~ria-prima em sua empresa?
Em :i.9B9:
de
cf e
de
mar
6 a
16
,':I,
:i.!:-i!<
i:~~.:.'i:/~
...
Em
...•.
("\(",
.1. , 7,.)
(';\\: é-
de ti a
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Valor
ma ís de
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1.994 :
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1'\,::' ~,'
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de r.:~6 a 4<-):4
m,':\ i s d e 4(;)~~
1::'0).'-
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(
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(
)
4~:'X
(
~proximado
em
a estimativa
1995
0::' V.
d('2
a
0::'.,'
, ·.J/.
c/ (~~ 16 a i:.~!:iX
d e 1';)... 6. ;3, 4!M.
ma:i. ~;; c/ (~~ 4 ~;y.
Previsio
a lo \~.
o.
t..
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(X):
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(
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d e .t6 a 1:
..·..1/.
...• '
de r..:Ó <TI "H) %
mai'"; d (~ 4~~};
'::'.,/.'
de produtos
mercados
importados,
onde
sua
empresa
(
\.1,.
<'.)
a
1::· .•.··
./."lI.
(
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I'
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<":\ t: \:?'
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t::.~ll.
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iguais ou semelhantes
ao seu,
atua (concorrªncia
externa)?
Em
total
participa~~o:
Em
." 0::' V.
.I. \.1 ..•
4) Qual
(
em 1991
:
d(:2
6 a 15X
d (~ 1 6 "I. í.:.~~5j;
d e E~6 a ·h);{
de
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(
para
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(
aproximado
Previs~o
no custo
Em 1991:
(,::6 ,:\ 4~):{
s de 4e·}~
Valor
importados
e«
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4~H;
4~'X
(
p<:\rticipa~~o:
Em 1994
;.
até
(
)
ele 6 a i5X
d(·,! :i.(S a E:~::.'j}';
c:f(.:,! E~6 a 40Y.
(
1TI<:'.i
s de 40X
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de
")
l
cll:~ 1:..(,) a ,(H'}~
ma s d ~:: 4e·~~
í
(
)
(
)
(
j
(
)
(
5) Como a abertura
empr-esa?
Lnc en t
í
va
comercial
afeta
os investimentos
de sua
(
dc~:;:i.nceni:
t va
n l'á o (:\f (.::
I:: "I.
n ão s ab e
<:
(
6) (~ abert ur a comer c a l já
empresa?
da
sua
Quais as pl-ovidencias adotadas
em função da política
abertura comercial? (assinale uma ou mais alternativas)
de
í
sim
não
influenciou
as decisões
(
)
7) Caso a resposta
à questio 6 seja positiva:
aquisi~io
de miquinas
c equipamentos
novos
racionali~a~~o
da produ~io
redu~~o
do grau de verticali2a~~o
~umento
da importa~io
de mat~ria-prima
substitui~io
de produ~io
prdpria
por
produtos
importados
redu~io
do grau de diversifica~io
da linha
de produtos
associa~io
com empresas
mullinacionais
fus5es e incorporações
aumento
dos investimentos
em tecnologia
aumento
da compra de tecnologia
no exteriorl
licenciamento
de produtos
ampliaçio
do treinamento
de recursos
humanos
cria~io
e ampliaçio
de programas
de controle
df:': qu a 1:i.dad(~
r en e s oc ac ão d e
outras
Quais7
í
(
(
( }
)
(
( )
( )
( )
( )
()
(
PI'E~(;:O~;
8) Caso a resposta
Por que a abertura
da sua empl-esa?
com
+o rn ec e d o re s
(
_
à questio 6 seja negativa:
comercial
nlo está
afetando
os efeitos
da abertura
comercial
sio pequenos
a abertura
comercial
nio teri continuidade
dificuldades
com financiamento
(custo do dinheiro)
ou t 1-0~';
Quals?
_
as decisões
(
(
;.
(
( )
9) HCH~d it a que a economia brasi Iei l-a est ará e-fetivaraente
mais
abel-ta (maiOl-es eXPOl-tações
e
importações
como
proporção do PIB) para o mercado internacional em função do
programa de abertura comercial?
Em
:i. 99~3:
~:;
im
(
n ;0;\0
n ão s ab e
( )
10) Na sua
impeachment,
~:;er .:\ ac
ser~
o::; (o:~
sim
;.
n ão
n ão
(
(
s ab e
opinião,
com a mudança
a política de abertura:
1 e r ad ,0:\
desacelerada
(
(o~
sofrerá
governo
depois
do
)
(
r ,0:\ r 02 v (o~ 1- t: :io d ,O:lo
nio
de
)
altera~io
11) Dentre os itens abaixo,
qual o principal
-fator que
permanece como obstáculo ~ intensificação das importações de
mat~rias-primas
pela sua empresa?
(assinale uma ou mais
a Lt er na t Lva s )
té\H"\
( )
df.°~ c âmb ío
financiamento
simplifica~io
distancia
do
das importa~5es
burocrática
fornecedor
externo
sua empresa
)
( )
dificulta
(
n e s oc i a ••:~{o
ris~o de interrupçio
~bertura
comercial
ou t r o~,;
Quais?
12) Ol-igem de
(
do processo
de
(
_
,-ecursos p/
financiamento
em 1992:
recursos
prdrrios
financiamento
dom~stico
financiamento
externo
financiamento
do fornecedor
outros
Quais1
_
)
(
( )
()
( )
!
o
de
importações
na
t3)
Ã
que
SE:
deve
exportaç5es brasileiras
década passada?
o
sign ificat ivo
crescimento
das
de papel e celulose desde meados da
estrangulamento
do mercado
interno
crescimento
relativo
da comretitividade
nacional
incentivo
governamental
deslocamento
gradual
da produ~âo
mundial
para o
hemisf~rio
sul
outro motivo
Qual?
_
(
(
(
( )
14) Dentre os itens abaixo,
qual o principal
fator que
permanece como obst~culo l intensifica~io das exportaç5es da
sua empresa? (assinale uma ou mais alternativas)
t axa d (~ c :i:\mb o
financiamento
das vendas externas
financiamento
da produ~âo
simplifica~âo
burocr~tica
redu~âo
de custos portu~rios
redu~âo de custos de transportes
seguro de cr~dito
incentivos
especiais
(:i.~;€,'nç:i:퀷:s IPI,
(
í
ou t ro s
Quais7
( )
()
( )
I C 1'1,
...
o
o
a
~
a
poder de negocia~5o
dos compradores
poder de negocia~âo
dos fornecedores
rivalidade
entre os produtores
do setor
velocidade
de introdu~âo
de novos produtos
possibilidade
de entrada
de novos produtores
c on cor' r en t I:::S
nenhuma
das alternativas
acima
Qua 1 a
relacionadas
corretas
corretas
)
influenciados
)
)
)
()
(
(
)
Qua 1'1'
__._._
...
_
( )
avaliação
de sua emp,-esa acerca das med idas
com o atual programa de abertura comercial?
e bem condu2idas
e mal conduzidas
:i. fi c o r' r' e t :::\
':~
;.
de cimbio para sua empresa?
fixo, sob a administra~âo
do Banco Central
flutuante,
adotado
atualmente
outra variante
de um dos sistemas
acima
n50 afeta sua empresa
1.7)
(
(
15) Dentre os itens abaixo, quais estio sendo
pelo processo de abertura comercial?
sistema
)
)
( )
)
_
16) Qual o melhor
(
(
(
(
(
;.
ia> Dentre os itens abaixo. qual o principal obst~culo para
a execuç~o do programa de abertura comercial? (assinale uma
ou mais alternativas>
falta de credibilidade no programa
situaçio I'ecessiva
deficiente infra-estrutura
(portos,
transportes, energia, etc.) do país
câmbio apreciado (poucos Cr$ por dólar)
falta de coordenaçio com a política industrial
execuç50 muito r~pida
execuçio muito lenta
entraves políticos (interesses contr~rios
~ abertura) para a implementaçio
falta de financiamento para importaç5es
falta de financiamento para exporta~5e5
excessiva burocracia
atraso tecnológico
outro
Qual?
_
19)
Sugestões
c ome r c
ã
a L.
(Preenchimento
quanto
aos
rumos
do
/
_
_
/92
_
_
opcional)
PESSOA RESPONS&VEL:
POS ICÃO NA EI"1PRESA:
QUESTION&RIO RESPONDIDO
TELEFONE PARA CONTATO:
FAX:
EM
processo
( )
(
( )
( )
(
)
( )
(
)
(
( )
( )
(
)
(
;.
( )
de
abertura
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