Literatura
Capítulo 12
Aulas 15 a 17
Não. Embora tenham acontecido em momentos próximos e
concomitantes, os simbolistas não simpatizavam com as
ideias do Parnasianismo.
Camilo Pessanha
Relógio da antiguidade, feito de pedra ou cerâmica,
produzido pelos egípcios.
França, a partir de um grupo dissidente dos parnasianos.
Os Simbolistas buscavam romper com o racionalismo de
uma sociedade rígida e inflexível a partir de ocultismo,
religião (misticismo), discussões sobre alma/espírito, que
são contrários aos ideais deterministas dos parnasianos.
Paul VERLAINE, Arthur RIMBAUD e Stéphane
MALLARMÉ.
Le Figaro, em 18 de Setembro de 1886. Posteriormente,
houve publicações como Le symboliste (1886), La plume (1889),
Le Mercure de France (1890) e La révue blanche (1891).
Os Simbolistas costumavam usar muitos símbolos
mitológicos e referências históricas e artísticas para
estimular a imaginação e o sonho. É como na música
estrangeira que não conhecemos a língua mas nos deixamos
levar pelo ritmo, pela melodia, pelo arranjo etc.
Não. Sonoridade é muito explorada mas com pouca clareza.
A intenção do poeta é fazer com que o leitor demore para
compreender o sentido e aproveite melhor a sonoridade
(musicalidade) das palavras.
Brancura da areia da praia à noite com a luz da Lua.
Musicalidade a partir de aliterações e repetições, mesmo que
não haja sentido entre as palavras.
Terror, clima de medo, obscuridade, poderes ocultos, o
desconhecido. A palavra Noite está em maiúscula por
personificação (figura de linguagem).
Assonância: repetição de vogais em um curto espaço da
frase. Aliteração: repetição de consoantes.
Quando a aliteração e a assonância possuem valor de
imagem (sonora ou visual) relacionada a algum evento ou
espaço.
Os simbolistas costumam misturar sensações relacionadas à
percepção (visual, olfativa, tátil, auditiva e gustativa). Com
isso, é possível citar os exemplos: “luz macia”, “perfume
barulhento/silencioso”, “sabor áspero” etc.
Macau, China.
Modernismo, que influenciou a geração de poetas
portugueses, tal como Cesário Verde.
Camilo Pessanha era professor de Filosofia no Liceu de
Macau. Voltou poucas vezes a Portugal, quando recitava
seus poemas de cor. Seu livro foi publicado apenas em 1920
com o título de Clepsidra.
Solidão do som da flauta, melancolia do musicista solitário.
Cruz e Souza, grande poeta simbolista, foi alvo de
preconceito pelos parnasianos (pelo estilo de escrita que
buscava fugir do real) e por racismo.
Charles Baudelaire, conhecido principalmente pelo livro “As
Flores do Mal”, com clima macabro e sombrio.
Todas.
Uso de plural. Uso de nomes em maiúscula como
personificação. Uso de reticências para ampliar sentidos.
Aliteração de R, L (líquidas). Assonância (A) para
imensidão. Musicalidade. Clima de sonho. Sinestesia.
Afonso Henriques da Costa Guimarães ou Alphonsus de
Guimaraens
Cruz e Souza buscava descrever um paraíso, enquanto
Alphonsus de Guimaraens buscava ter um contato com a
divindade.
Sua noiva, falecida.
AeC
b. Cruz e Souza
Falso. Verlaine não era objetivo, ele preferia imprecisões e
abstrações na escrita de suas poesias
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Simbolismo Poesia no fim do século